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Sumário
Dedicação 4
Apresentação ................................................. 5
Estamos em Reclusão. E agora? .....................6
O Papel da família no tempo de reclusão ...... 7
A Relevância de brincar em família............... 9
O AEIOU das brincadeiras em família...........10
30 Sugestões de brincadeiras para família... 11
Bônus 1 -Diário da Reclusão.......................... 29
Bibliografia ................................................... 75
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Dedicação
4
Apresentação
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Estamos em Reclusão. E agora?
O ano mal começou, e fomos surpreendidos
com a pandemia. Isso acarretou uma sucessão de
acontecimentos nos obrigando a refazer todo
planejamento anual, inclusive a readaptação para
home office e homeschool.
A cada dia tem sido um desafio para
professores, que teve que se readaptar com a nova
modalidade de ensino híbrido, e principalmente
para os pais, que estão 24 horas com seus filhos em
um período de reclusão que não sabemos quando
acabará.
O que temos que fazer é respirar fundo,
replanejar, administrar nosso tempo e readaptar á
nova rotina, que é desafio á ser vencido e será
vencido através da união da família e escola.
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O Papel da Família no Tempo da
Reclusão
7
em que a criança se sente à vontade em um
ambiente de aconchego, perfeito para proporcionar
aprendizagens significativas. Entretanto, muitos
desafios aparecem, pois não é fácil prender a
atenção dos pequeninos e ao mesmo tempo dar
conta de todos os afazeres. Portanto também é
papel da família estabelecer uma rotina, para que
assim as crianças possam desenvolver a organização
na vida diária e também ajuda a evitar momentos
de correria ou estresse infantil. Porém é importante
lembrar que eles não podem se sentir
sobrecarregados e precisam de tempo para brincar
livremente.
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A relevância de brincar em
família
O ato de brincar é extremamente importante,
pois através das brincadeiras que a criança
consegue estabelecer conexão entre o mundo real
e o imaginário. Possibilita também a interação com
o próximo. Promove A vivência familiar ao
indivíduo, a criação de repertórios de
comportamentos, ações e resoluções de problemas
com significados universais (cuidados com a
infância) e particulares (percepção da escola para
uma determinada família). Essas experiências
unificam o conhecimento coletivo e individual que
organiza, interfere e a torna uma unidade dinâmica,
estruturando as formas de subjetivação e interação
social.
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O AEIOU das brincadeiras em
família
I
ncentive a família a sempre e se divertir.
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30 Sugestões de Brincadeiras
- Uma para cada dia -
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Separe alguns acessórios coloridos, fantasias e looks
chamativos. Coloque um lençol ou qualquer tecido
de cenário e diga xis! Os pequenos podem fingir
que são personagens de desenhos animados,
cantores, jogadores de futebol e deixar a
imaginação livre para criar o que quiserem!
4. Teatro de fantoches
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customizadas. Os adultos podem começar a contar
a história. Depois, as posições se invertem e os
filhos inventam seus próprios enredos.
5. Desenho maluco
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6. Revirando o baú
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8. Batata quente diferente
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ou não. Cada um tem uma chance de tentar
adivinhar.
10. Stop!
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Mas o desafio se dá ao passo de que ele não pode
falar ou emitir sons, apenas gesticular. A mímica vai
entrar em ação! Quem se sairá melhor?
12.Alerta cor
13. Piquenique
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14. Memória dos objetos
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em uma delas deve deixar o anel. Quando acabar,
ele pergunta a outro jogador com quem ficou o
objeto. Se a pessoa acertar, os papéis são
invertidos. Se não, tudo continua igual.
17. Circuito
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Imagina alguns obstáculos simples em sua sala,
como passa por debaixo das cadeias, pisar nas
almofadas ou apertar um interruptor. Tudo
cronometrado, e o ganhador terão direito de
escolher o sabor da pizza (que será o prêmio).
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19. Caixa surpresa
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21.Desafios para mamãe
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21. Acampadentro
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pratinhos de papel como peças. Divertido, né? Pode
ser menor, para jogar com pedrinhas, ou até bem
maior! A única regra é reinventar!
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objetos variados (panelas, pratos, copos, roupas,
canetas, etc.), uma luminária (ou lanterna, mas.
nesse caso você precisará de uma forma de mantê-
la fixa), cartolina e caneta.
Primeiro você empilha os objetos criando uma
forma engraçada. Depois, você direciona a luz da
luminária a fim de formar a sombra dos objetos
empilhados no chão. A partir desse momento, não
movimente mais a luz. Coloque onde se formou a
sombra uma cartolina e deixe-a bem fixa no chão,
use uma fita adesiva para isso. Depois da sombra
projetada na cartolina, contorne-a com a caneta.
Então, desmonte os objetos para desfazer a sombra
ficando só com seu contorno e chame os pequenos.
A brincadeira é descobrir como você empilhou os
objetos para fazer o desenho na cartolina, ou seja,
reproduzir a mesma sombra. Apenas fique atento
para criar sombras que sejam difíceis, mas não
impossíveis para seu.
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Escolha quatro ou cinco texturas diferentes, como
liso, áspero, aveludado, macio, rígido, e peça ao
pequeno que corra pela casa e encontre objetos
com aquelas texturas. Para os pequenos um pouco
mais velhos, um cronômetro pode deixar a
brincadeira mais emocionante.
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29. Pintura sem sujeira
Isso parece impossível, mas não é. Compre um
saquinho que possa ser lacrado (como ziploc, por
exemplo). Depois, encha-o com tintas até ⅓ mais ou
menos. Lacre e prenda suas laterais com fita
adesiva (aconselho passar duas vezes a fita) em
uma cartolina ou no chão mesmo. Assim, ao passar
os dedinhos pelo lado de fora do saquinho com
tinta, seu pequeno faz desenhos incríveis sem
bagunça.
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Deverá preencher, contendo atividades sobre a
história ou versículo da Bíblia que foi lido, receitas,
filme que assistiu com quem ficou etc.
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Bônus 1 - Diário da Reclusão
Bônus 2 – Artigo
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Bônus 2 - Artigo
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colegas e professores, obtendo um melhor
desenvolvimento social e cognitivo. Relacionando
ainda à pauta as mudanças ocorridas na família ao
longo do tempo e sua consequência na atualidade.
Essa relação social que o aluno trás de casa é a sua
primeira aprendizagem, pois a criança é um ser em
formação, e cabe à escola observar e intervir
positivamente no seu desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
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famílias. Esse brincar é fundamental para a vida da
criança, pois estabelece uma conexão entre o
mundo imaginário e o mundo real. É um processo
indispensável, para que a criança aprenda a ter
domínio das situações presentes em sua rotina,
aprimorando as relações intra e interpessoal. É
necessário reconhecer e utilizar esse instrumento
lúdico também dentro de casa, onde tudo começa.
O papel da brincadeira em família, o papel dos pais
na formação da criança, as principais mudanças que
aconteceram nas famílias ao longo do tempo e
principalmente a relação do brincar no
desenvolvimento das práticas educativas estão
presentes nesse artigo.
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relação interpessoal e de construção individual e
coletiva. A vivência familiar possibilita ao indivíduo
a criação de repertórios de comportamentos, ações
e resoluções de problemas com significados
universais (cuidados com a infância) e particulares
(percepção da escola para uma determinada
família). Essas experiências unificam o
conhecimento coletivo e individual que organiza,
interfere e a torna uma unidade dinâmica,
estruturando as formas de subjetivação e interação
social.
45
nosso cotidiano. Atualmente diferentes setores
voltam seu olhar às questões familiares associando
isso a ideal de modernidade. Como exemplos estão
às empresas, igrejas e principalmente a escola. O
interesse das empresas em relação à família na
maioria das vezes é puramente econômico, a Igreja
é criticada pelo seu conservadorismo e o interesse
da escola é sem dúvida para tentar apaziguar os
problemas enfrentados principalmente em relação
à aprendizagem e às relações interpessoais.
Independente do motivo pode-se concluir que a
família é à base das relações sociais em geral, e
muitos problemas sociais estão intimamente
ligados a essa concepção. Pensando nisso é
importante salientar algumas transformações
ocorridas principalmente no Século XX que
interferem na família atual, é importante conhecer
algumas transformações. 2.1 UM POUCO DE
HISTÓRIA
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de fáceis determinações. Em algumas épocas, havia
indícios de sociedades poligâmicas (união de um
homem para várias mulheres) o que hoje ainda
acontece em algumas culturas e poliândricas (uma
mulher unia-se com vários cônjuges) em épocas
remotas, destacando o que alguns filósofos diziam
que a família iria ser abolida ao longo do tempo.
Contudo a característica nuclear sempre
prevaleceu: mãe ou pai como centro da família.
Apenas mais tarde com a ascensão da economia
agrícola que a figura do pai começa a ser mais
importante, até chegar à formatação que nuclear
que conhecemos hoje. Em relação à figura da
criança e sua importância dentro da família também
tem muitas modificações ao longo do tempo.
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décadas, isso aconteceu devido a influencias dos
fatores econômicos, culturais, sociais, políticos,
tecnológicos, emocionais e /ou psíquicos.
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surgimento das máquinas e começou a exploração
infantil e a inserção da mulher no mercado de
trabalho. A socialização da criança era oferecida
com interesse meramente econômico e no Brasil o
cenário não era diferente. Esse cenário começa a
mudar entre o final do século XIX e inicio do século
XX, quando a criança passa a ser amparada e
valorizada como ser social. O movimento começou
na Europa e se expandiu pelo mundo ocidental.
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socialização das crianças. Nesse período surge a
chamada família moderna, onde o casal busca a
satisfação amorosa, sem a interferência dos pais em
suas escolhas, a autoridade paterna começa a
perder sua força, o pai deve aceitar a interferência
da esposa e ser mais amoroso e tolerante com os
filhos. Esse período se estendeu até meados do
século XX. Na sociedade brasileira ocorreram
significativas transformações. Sua modificação de
sociedade rural, para uma sociedade de bases
industriais com as suas implicações sociais,
geográficas e culturais acarretou transformações
igualmente marcantes na estrutura do modelo
tradicional de família.
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discussões teóricas e estudos em torno do tema,
demonstra a dificuldade em se determinar
exatamente o que é família, pois o conceito de
família vem sendo modificado ao longo do tempo.
51
mães solteiras ou já separadas compartilham a
criação de seus filhos. Chegamos ao século XXI com
a família pós-moderna ou pluralista, como tem sido
apontada, devido aos tipos alternativos de
convivência que ela apresenta. A sociedade pós-
moderna diminuiu as tradições familiares. Até
mesmo gestos menores como a refeição em família
ou almoço de domingo, o aumento da
individualidade dos componentes da família,
dificuldade na definição dos papeis familiares. A
educação dos filhos assume um caráter de maior
permissividade junto aos pais, com as mudanças
ocorridas na estrutura familiar, permitindo maior
liberdade aos filhos, esquecendo que eles
necessitam de apoio e educação. Nesta dinâmica
familiar, temos visto a crescente "crise de
gerações", a dificuldade no relacionamento
pais/filhos, no estabelecimento de laços familiares.
(PRESTES, 2005. p.35). A mulher no mercado de
trabalho, por razões econômicas e culturais,
proporciona menos importância aos trabalhos do
lar, e muitas vezes a criação dos filhos também é
afetada e refletida na sociedade em geral. Contudo
o que deve sempre existir dentro de uma família,
52
independente de sua estrutura é o amor o
companheirismo entre seus pares, os valores
deverão sempre existir, porém o que se vê na
sociedade são famílias desestruturadas de valores,
e isso reflete diretamente na escola e
consequentemente na aprendizagem dos alunos.
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jogos, brinquedo e brincadeira, principalmente, pois
sua utilização pode variar dependendo do idioma,
para melhor compreensão, serão discutidos aqui
conceitos relacionados à língua portuguesa. A
brincadeira é caracterizada por uma ação natural
sem regras, enquanto o jogo é passível de regras, o
brinquedo é o objeto concreto, seria como um
suporte do jogo ou brincadeira. Através do
brinquedo a criança constrói suas semelhanças com
o objeto, relações que estabelecem esquemas que
ela reportará com outros objetos na sua vida futura.
Toda relação com o brinquedo implica uma relação
com ele e com as figuras incluídas na ação. "É no
brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera
cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa,
dependendo das motivações e tendências internas,
e não dos incentivos fornecidos pelos objetos."
(VYGOTSKY, 1991, p. 109-110)
54
fornecer um estágio de transição entre pensamento
e objeto real, possibilitar maior autocontrole da
criança, uma vez que lida com conflitos
relacionados às regras sociais e aos seus próprios
impulsos. Nos relatos sobre a brincadeira infantil
Vygotsky (1991) afirma que esta é "uma situação
fantasiosa criada pela criança e onde ela pode, no
mundo imaginário, satisfazer desejos até então
impossíveis para a sua realidade". Portanto, brincar
é concretizar a imaginação, adquirir experiências
que não podem ser vivenciadas fora do ato de
brincar. Como 'Prazer funcional', o brinquedo faz do
ato de brincar um ensejo de enriquecimento e
propriedade, que o homem vai necessitar quando
adulto. No ponto de vista cognitivo, o brinquedo e o
ato de brincar, constituem-se conexões importantes
na edificação do conhecimento, pois a criança
internaliza sua realidade através da simbolização.
55
cria as zonas de desenvolvimento proximal e que
estas proporcionam saltos qualitativos no
desenvolvimento e na aprendizagem infantil." A
característica social, de acordo com a perspectiva
sociocultural, é vista como a mola propulsora para o
desenvolvimento infantil. As crianças também
conseguem, através da brincadeira, avaliar suas
habilidades e compará-las com as das outras
crianças. A brincadeira também permite à criança a
se apropriar de códigos culturais e de papéis sociais.
56
direito que a criança tem para se relacionar com o
mundo. A criança experimenta em suas brincadeiras
condutas e circunstâncias reais e imaginárias ao
brincar, e isto faz com que ela possa se preparar, no
futuro, ao assumir os papéis e valores sociais que
serão indispensáveis à sua vida e também adquirir a
motivação, atitudes e capacidades sociais.
4 O BRINCAR EM FAMÍLIA COMO PRÁTICA
PEDAGÓGICA
57
a interação com o meio, apesar de pouco utilizado
devido à rotina atribulada da família
contemporânea, o brincar estreita as ligações, como
já mencionado. A falta de uma estrutura familiar
ocasiona carência ou ausência definitiva das
funções e papéis dos indivíduos na sociedade. É
importante não confundir estrutura com formação
familiar, a estrutura aqui citada está relacionada
com a qualidade da interação e preocupação entre
seus membros. "É a brincadeira que é universal e
que é própria da saúde: o brincar facilita o
crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz
aos relacionamentos grupais." (WINNICOTT, 1975,
p.63)
58
aprender bem mais se os pais estivessem
interagindo com eles. Se der um brinquedo, brinque
com ele, comprou um jogo novo para o videogame,
então jogue um pouco. Esse pouco tempo para a
criança já uma grande conquista, e para os pais
também, pois é através dessa interação que ele
conhecerá melhor seu filho.
59
na educação da criança.
60
parte dos estudos coloca a família em segundo
plano, ou considera-se pouco o contexto e as
relações familiares com o lúdico.
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têm prazer em todas as experiências de
brincadeiras físicas e emocionais. Além disso,
brincam também para dominar angústias e
controlar ideias ou impulsos que conduzem à
angústia. No espaço do brincar a criança comunica
sentimentos, ideias, fantasias, intercambiando o
real e o imaginário.
4.1 COMO BRINCAR COM OS FILHOS E
DESENVOLVER A APRENDIZAGEM
62
pode ser para desenvolver a imaginação, memória,
obediência. Além desses benefícios a família
passará por momentos de diversão:
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com o cuidar dos filhos, e na escola tratará melhor
o coleguinha ou a professora;
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- Brincar com jogos educativos: Principalmente
quebra-cabeças, jogo da memória. Você estará
estimulando o raciocínio do seu filho, para a escola
e para a vida, estimulando o pensar nas ações e
relacioná-la aos resultados;
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5 FAMÍLIA E ESCOLA: ALICERCE NA FORMAÇÃO DA
CRIANÇA
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imprescindível que a aproximação dessas duas
instituições possibilite uma gama de possibilidades
de desenvolvimento da criança, e um crescente
avanço social. É importante que cada setor conheça
a sua função, para não haver uma inversão de
valores. Para Zamberlan e Biasoli-Alves (1997): O
papel dos pais, além de ser o de prover bens,
sustento dos filhos, Educação informal e preparo à
educação formal, consiste em transmitir valores
culturais de diversas naturezas (religiosos, morais,
tradicionais, acadêmicos). Os pais têm a missão de
dividir afazeres e controlar rotinas, as quais são
assimiladas pela prole no desenvolvimento de sua
personalidade. Outra importante ação que faz parte
do papel da família é o de inserir seus filhos no
mundo social. As crianças desde cedo são
encaminhadas às creches e escolas para que as
mães possam ir para o trabalho e isso acaba por
tirar da família o seu papel socializador. Há, na
realidade, uma rede de apoio às famílias na tarefa
de educar e socializar os filhos, como a igreja de
que fazem parte, o sistema educativo formal e a
vizinhança.
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A escola é na maioria das vezes responsável pela
formação integral da criança, algo errôneo que
muitas famílias cometem. A escola tem que ter o
papel de oferecer uma educação escolar de
qualidade, mas a criança ainda necessita da atenção
e afeto que vem da família para ter um bom
desempenho. A escola não substitui a família,
mesmo que muitos educadores ainda tentem dar
uma atenção especial para alunos com problemas
familiares, a demanda é muito grande e as
dificuldades são vigentes. A utilização do lúdico
dentro da escola é uma ótima ferramenta,
principalmente quando crianças não trazem da
família essa bagagem cognitiva e tem certas
dificuldades de aprendizagem. O professor irá notar
essas dificuldades quando perceber um déficit ao
comparar o rendimento escolar com sua idade
cronológica. Esse é o papel da escola: intervir
positivamente, e resolver questões que poderiam
não existir se a família soubesse um pouco mais
sobre a importância, principalmente da brincadeira
e oferecesse aos filhos um ambiente estimulador e
interativo desde o nascimento.
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De acordo com Prestes (2005, p.37): A família e a
escola, por serem as primeiras unidades de contato
contínuo, são também os primeiros contextos nos
quais se desenvolvem padrões de socialização e
problemas sociais. É fácil perceber que o cabo entre
estes dois alicerces interfere diretamente na
estrutura pessoal de um individuo, principalmente
quando esse está formação. Mesmo que a escola
seja um importante instrumento na formação
infantil, a família ainda é inegavelmente o melhor
lugar para desenvolvimento de um indivíduo.
Porém algo de maior valor, muitas vezes ainda não
está inserida no meio familiar, que é o "ato de
brincar". Muitas vezes por falta de tempo, por falta
de paciência ou até mesmo por desconhecer os
benefícios que uma simples brincadeira exerce no
desenvolvimento amplo da criança. Se o lúdico não
está presente dentro do ambiente familiar às outras
relações sofrerão alguma interferência certamente,
problemas na escola, na vizinhança, na comunidade
religiosa, mais tarde no trabalho, nas relações
amorosas, e tudo isso, pois o ato de brincar não foi
levado a sério.
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Demagogia ou não muitos teóricos relacionam essa
falha na infância como percussores de diversos
problemas na vida adulta. Não podemos descartar a
importância desses estudos para o
desenvolvimento desta área de interesse científico.
Contudo verifica-se a necessidade de uma
visualização e exploração maior nos contextos onde
se desenrolam as relações humanas, quer na
família, na escola ou em outros ambientes, para
que se compreenda melhor a complexa dinâmica de
se educar crianças. A inclusão da criança na
sociedade acontece por meio de trocas
intersubjetivas, e o modo de ensinar a criança a
existir como um ser social pode ser considerado
como práticas educativas.
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aula. Como afirma Szymanski (2001): As crianças
que não dispõem desse atendimento em casa
ficam, porém, prejudicadas. Isso significa que elas
chegam a casa sem o processo de aprendizagem
completo, mas, nem a escola nem a família,
assumem isso e, na avaliação final, é julgada por
incompetência, primeiramente, a criança e, depois,
a família- que, no caso, assume a culpa, já que tem
responsabilidade pela criança. A família pode e
deve contribuir para a mudança deste quadro, pois,
a brincadeira não é intrínseca nas crianças, ou seja,
elas não nascem sabendo brincar. O papel da
família é essencial na construção desse hábito tão
saudável e cada vez menos frequente na infância.
"Aspectos da dinâmica familiar podem ser muito
poderosos na vida da criança, visto ser no lar que,
em geral, ela desenvolve quase todos os repertórios
básicos de seu comportamento, bem como já os
tem como funcionais na ocasião em que tem acesso
à escola." (ZAMBERLAN & BIASOLI-ALVES, 1997, p.
41)
71
requer compreensão e flexibilidade do adulto, e
respeito à individualidade da criança. Através do
brincar o adulto percebe algumas características da
personalidade da criança, desenvolve a afetividade.
Consequentemente, a criança aprende a confiar em
seus sentimentos, regular as próprias emoções e
resolver problemas; apresenta autoestima elevada,
facilidade de aprender e de se relacionar com as
pessoas. Independente da classe social ou formação
da família, o brincar pode ser realizada de diversas
formas, com diversificados recursos, o que
salientamos aqui foi à importância dessa relação
íntima com a criança, desenvolvendo o afeto e
consequentemente as relações sociais e a
aprendizagem na escola.
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O lúdico como forma de estimular o saber nos
pequenos, vem sendo estudados já há muitos anos,
e seus benefícios são confirmados na rotina da
escola. Nesse pressuposto muitas instituições de
ensino estão utilizando os mais diversos tipos de
brincadeiras com o intuito de aprendizagem dos
alunos. E se o lúdico é usado na escola e se está
funcionando, poderemos também utilizá-lo dentro
de nossa família e antecipar esses estímulos na vida
dos pequenos. A família pode incluir essas
atividades naturalmente no cotidiano, e a falta de
tempo nunca deve ser desculpa.
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benefícios de uma brincadeira, para saber os
aspectos de seu filho que poderão ser trabalhados.
Através do ato de brincar os pais conhecerão
melhor os seus filhos, suas dificuldades, seus
medos, seus desejos, os pontos fortes de sua
personalidade.
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Bibliografia
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