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Processo nº 0101010-50.2020.5.02.0200
CONTESTAÇÃO
II – DA PRELIMINAR DE DEFESA
a) DO RECOLHIMENTO DO INSS
A Reclamante alegou na sua inicial que a empresa não efetuou o
reconhecimento do INSS nos anos de 2018 e 2019, fazendo comprovação disso
por meio do seu Cadastro Nacional de Informações Sociais. Em razão disso,
requereu que a Reclamada fosse condenada a regularizar a situação.
Porém, a Justiça do Trabalho não tem competência material pra conhecer tal
pedido, visto que, sua competência limita-se quanto à execução das
contribuições previdenciárias no tocante às sentenças condenatórias em
pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem
o salário de contribuição, nos termos da Súmula 368, inciso I, do TST, Súmula
Vinculante 53, do STF,
Diante do exposto requer que seja acolhida a preliminar pra reconhecer a
incompetência absoluta da justiça do trabalho para apreciar a matéria, com a
extinção sem resolução do mérito do pedido. Conforme artigo 485, IV, do CPC.
b) DA INÉPCIA DA INICIAL
O Reclamante faz pedido de equiparação salarial, mas não indica o paradigma,
ou seja, não há causa de pedir completa quanto ao tema.
Assim, verifica-se a inépcia da petição inicial, nos termos do Art. 330, §1º, inciso
I, do CPC, pois encontra-se ausente a causa de pedir, requerendo assim, a
extinção do pedido sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, IV, do CPC.
III – DO MÉRITO
a) DAS HORAS EXTRAS
A Reclamante postulou o pagamento de horas extras, alegando que trabalhava
de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h, com intervalo de 1h para refeição,
sendo que não marcava folha de ponto. Ocorre que, é sabido que a autora
exercia cargo de gestão, com salário diferenciado, recebendo gratificação de
função superior a 40%, não se enquadrando no termos do Art. 62, II e parágrafo
único, da CLT, por exercer cargo de confiança, sendo assim, improcedente o
pedido de horas extras.
d) DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
e) DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Ainda, a reclamante alega que suas atividades eram desenvolvidas em prédio
da sociedade empresarial localizado ao lado de uma comunidade violenta, tendo
a empregada ouvido diversas vezes disparo de arma de fogo e assistido a várias
operações policiais de combate ao tráfico de drogas do local, razão pela qual
requereu o pagamento da adicional de periculosidade. Porém, a situação
retratada na petição inicial não se enquadra nos termos descritos no Art. 193 da
CLT, onde expõe as funções exercidas cabíveis de adicional de periculosidade.
Requer assim que seja julgado improcedente o pedido da reclamante.
(Local..., Data...)
Advogado(a) OAB/UF
nº...