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INTEGRACAO
Ó

www.integracao.com.br

CURSOS DE PROGRAMAS SEMINÁRIOS MBA lN COMPANY E-LEARNING CONSULTORIA


ATUALIZAÇÃO DE NOTÁVEIS EXECUTIVO
FORMAÇÃO PENSADORES
RECURSOS HUMANOS

Formação de
Multiplicadores de T&D

Newton Ferreira
Iiiiii_
o!#TLEÇER£6cóte

"0 processo de mudança tem sido a caracten'stica mais estável ao longo dos tempos.

0 homem tem modificado o ambiente em que vive e recebe o refluxo de sua ação como um
problema de adaptação contínua às mudanças ambientais e de ajustamento às outras pessoas,
grupos e sociedades em geral. 0 problema se agrava com o n.tmo exponencial de descobertas e
inovações tecnológicas sem respostas educacionais e sociais imediatas e adequadas.
A defasagem entre progresso tecnológico e progresso humano é amplamente reconhecida nos
sentimentos de perplexi.dade, inadequação, alienação e despersonalização do homem
contemporâneo.
Viver é hoje um desafio intelectual e emocional constante para todos, dentro da ambigüidade e
incerteza das mudanças velozes e contínuas. Como acompanhar as mudanças aprendendo
novos conhecímentos, incessantemente? Como estar preparado para mudanças inesperadas e
súbitas? Como antecipar mudanças?"

Felo Moscovici
Autora do livro "Desenvolvimento lnterpessoal"

As variadas ações dos programas de treinamento e desenvolvimento


nas empresas são tentativas de resposta ao referido problema de
ajustamento à mudança. E para que esse processo seja
adequadamente cumprido, em conformidade com o sistema e com
os parâmetros de qualidade vigentes, a função do MULTIPLICADOR
torna-se especialmente importante.

0 objetivo principal desse curso, portanto, é possibilitar aos


participantes qualificação para atuar com adequação e
competência no papel de MULTIPLICADOR, através dos
conhecimentos e das habilidades para "saber fazer" e das atitudes
para ``querer fazer" a diferença nessa atividade.

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lNDICE

Multiplicador: competências 03

Competência: somatória de conhecimentos, habilidades e atitudes 04

Comunicar-se em público com competência: talento ou habilidade? 05

Comunicação: conceito, importância e ciclo 06

Medo da exposição pública: como atuar com desinibição 07

Comunicação não-verbal: técnicas para o aprimoramento 09

Comunicação verbal: técnicas para o aprimoramento 70

Autoconhecimento para perceber pontos fortes e fracos 7ô

Feedback: conceito e exercício para melhorar continuamente 78

Organização eficaz do conteúdo 20

Fala com roteiro preparado 22

Andragogia: aprendizagem de adultos 23

Treinamento: necessidades, programação, execução e avaliação 25

Métodos de condução 28

Público: tipos, caracteristicas e abordagens eficazes 30

Plano de aula 32

Recursos audiovisuais: como criar e como utilizar 34

Atitudes positivas para gerar apresentações bem sucedidas 36

Anexos
/ Relação de não-confomidades
/ Bibliografia consultada / Livros recomendados
/ Apresentação ("slides" exibidos)

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MULTIPLICADOR: COMPETÊNCIAS

Abaixo, você encontra uma relação com algumas competências importantes para exercer
a função de Multiplicador. Essas competências foram selecionadas através de pesquisa
entre nossos treinandos, e representam uma expressiva margem de opiniões
apresentadas.

> Comunicação
Habilidade para comunicar-se utilizando conteúdo e forma adequados. Pressupõe
disposição para penceber e o ouvT.r o grupo.
> Relacionamento
Habilidade para relacionar-se com pessoas de forma produtiva, incentivando a
participação e o envorvimento nos programas em questão. Pressupõe disposição
para neceber, modefflr, ag/çgar e concí./i.ar a partir das contribuições do grupo.
> Motivação
Atitude para manter-se motívado e incentivar a motivação (motivos para a ação) das
pessoas, visando o sucesso dos programas em questão.
`1

> Coordenação
Habilidade para coordenar a programação (datas, horários, convocações, etc.), os
recursos (sala, materiais, etc.) e a objetividade do programa, visando uma atuação
pnodutiva do grupo.
> Dedicação
Atitude para dedicar tempo e esforços para o sucesso dos programas em questão.
Pressupõe determinação e dinamismo.
> Credibilidade
Habilidade para atuar administrando a confiabilidade perante os colaboradores e a
direção da empresa, através de um constante exercício de integração dos interesses
visando o bem comum.
> Criatividade
Habilidade para atuar criativamente como facilitador da aprendizagem e da
participação das pessoas, utilizando diferentes métodos / técnicas que possam
propiciar resuMados produtivos.

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OÊ *EGÓ¢105

COIVIPETÊNCIA: SOMATÓRIA DE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES

Segundo Claude Lévy-Leboyer, competência é "um conjunto de conheci.memtcB.


habilidades e atitudes que algumas pessoas, grupos ou organizações dominam melhor
do que outras, o que as faz se destacar em determinados contextos."

Conhecimento (SABER)
Cada função ou papel que desempenhamos exige conhecimentos gerais e específicos.
Quanto mais conhecimentos adquin.mos, mais nos tornamos fortes e nos permftimcx5 ser
flexíveis para desempenhar competentemente funções como a de Multiplicador, por
exemplo.

Habilidades (FAZER)
Usar o conhecimento de foma adequada é o que chamamos de habilidade. Algumas
pessoas, acumulam um baú de infomações teóricas e têm dificuldade de abri-lo para
uso. Com o tempo, o baú é esquecido e ninguém se beneficiou de seu conteúdo.
As habilidades precisam ser demonstradas na prática. 0 Multiplicador, além de ser bom,
precisa demonstrar que é bom através de ações. De nada adianta colecionar cursos,
leituras e informações em geral, se estas não são úteis e trazem alguT benefício para a
coletividade na qual está inserido.

Atitudes (QUERER)
Um dos ihdicadores de impacto e que dá distinção ao Multiplicador é o conjunto de E
atitudes agregadas à sua ação cotidiana. Tais atitudes determinam o nível de confiança, [
o clima de trabalho, o grau de comprometimento e, conseqüentemente, resultados
£
maximizados. Assim como na árvore, as atitudes são fruto da sua estória: se for bem
cuidada e cultivada em sua trajetória de vida, terá raízes fortes que sustentarão o tronco, [
favorecerão a formação de copas e a coleta de bons frutos. Vejamos algumas atitudes,
t
reflexos de nossos valores e crenças, que fazem a diferença na atuação do Multiplicador:
E
} Sensibiiidade interpessoai (quaiidade nos contatos com as pessoas em gerà.i);
> Disponibilidade para receber feedback (de pares, Iiderados e líderes);

> lnteresse e curiosidade;


> Flexibilidade, adaptabilidade, atitude aberia e receptiva a inovações;
> Postura positiva que demonstre dinamismo;

> Busca pemanente de desenvolvimento.

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COMUNICAR€E EM PÚBLICO COM COMPETÉNCIA: TALENTO OU HABILIDADE?

Comunicar-se bem seria um privilégio de alguns predestinados, que parecem ter nascido
com o dom da palavra e com um carisma suficiente para mobilizar multidões? Ou seria
uma possibilidade para todas as pessoas suficientemente determinadas para essa
conquista?

E importante frisar que a comunicação eficiente não é somente um dom inato. Nascemos
com capacidade para utilizá-la e somos os responsáveis pelo seu desenvolvimento.

Para tanto, precisamos trabalhar para obter êxfto nas


apresentações públicas, promovendo as ações
necessárias ao adequado gerenciamento das
Estratégia (do
seguintes estratégias: gnego strateg ía/..
> Assumir a responsabilidade pela comunicação;
Arte de aplicar
> Controlar o medo da exposição pública;
os meios
disponíveis com
> Aprimorar a comunicação não-verbal;
vista à
> Aprimorar a comunicação verbal;
consecução de
> Desenvolver e aplicar conhecimentos;
objetivos
> Opganizar eficazmente a apresentação; específicos.
> Realizar.apresentações bem sucedidas.

Os aspirantes ao domínio da arte de


Competência (do latim falar em público estão pleiteando o
desenvolvimento de uma competência
compstenti\a).-Qualidade
plenamente viável. Suas expectativas
de quem é capaz de estão condizentes com uma
apreciar e resolver certo possibilidade de conquista real,
assunto, fazer desafiadora e gratificante.

determinada coisa;
capacidade, habilidade,
aptidão, idoneidade.

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COMUNICAÇÃO: CONCEITO, IMPORTÂNCIA E CICLO

Comunicação é o ato ou efeito de comunicar, ou seja, fazer saber, tomar comum.


participar.

lnfluenciamos e somos influenciados pela comunicação, que viabiliza a possibilk]ade da


compreensão mútua, e permite ao homem afirmar-se nos diversos segmentos de sua
vida.

A linguagem articulada, resultado da evolução do processo da fala para a espécie


humana, constitui-se num importante diferencial simbólico entre os homens e os animais.
Principalmente através dela, a comunicação flui com impressionantes possibilidades
entre emissor e receptor.

Quando o apresentador emite uma mensagem e obtém Íeedback do público na forma de


entendimento, processa-se o cÍ.c/o da comuní.cação.

©5-1`/,
FORMA E CONTEÚDO

Emissor
Receptor FEEDBACK

ComuiJ\'¢âR

A comunicação deve ser o principal objetivo do apresentador. Sua qualidade vai


depender, evidentemente, do conteúdo da mensagem, mas também da forma com que
se transmite tal conteúdo.

Enquanto conoeúdo significa o discupso ou a fala do apresentador, forrna significa a


maneira com que o apresentador expressa seu conteúdo perante o público.

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DE NÉGÓCIÓS

MEDO DA EXPOSIÇÃO PÚBLICA: COMO ATUAR COM DESINIBIÇÃO

Diversos estudos já concluíram que um dos maiores medos do homem é o de falar em


público. Não obstante, cada vez mais precisamos através de nossas apresentações,
demonstrar competência para comunicar claramente nossas idéias, pensamentos e
planos para os demais.
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Diante deste paradoxo, surgem algumas


indagações. Por que surge o medo de falar em
público? É possível contnolá-lo? Uma pessoa
tímida pode ser bem sucedida na comunicação
com grupos? 0 que é preciso fazer para atuar com
desinibição?

0 medo é um mecanismo de defesa que surge em situações ameaçadoras, que concreta


ou imaginariamente podem nos fazer mal. 0 organismo humano reage liberando
adrenalina, um homônio produzido pelas glândulas supra-renais, fato que explica
algumas sensações eventuais diante do público, tais como taquicardia, tremores nas
pemas e mãos, "frio" na barriga, etc.

Desejamos ser bem sucedidos em nossas apresentações, e cientes de que podemos ser
de alguma fóma prejudicados por causa de uma performance deficiente, naturalmente
surge o medo. Numa análise mais específica, o medo surge principalmente pelas
seguintes causas:
> desconhecimento de como o medo surge e atua;
> acreditar que a timidez seja uma barreira intransponível para falar em público;
> problemas de auto-imagem e de auto-estima;
> perfeccionismo ou padrões de desempenho excessivamente elevados;
> desconhecimento (ou conhecimento superficial) do assunto;
> despreparo do apresentador, por falta de suficiente investimento;
> despreparo do apresentador, por não saber como se preparar;
> falta de prática ou experiência;
> ausência de autoconhecimento.

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Acreditamos, com base em conhecimento e


experiência, que o medo para falar em público
pode vir a ser, senão totalmente superado, pelo
menos controlado, a partir da plena
compreensão acerca de como atua e de intenso
trabalho para minimizar os efeitos de suas
causas principais.

Controlar o medo implica em agir confome as


seguintes orientações:
> constatar que a maioria das pessoas tem medo para falar em público;
> aceitar o medo como um aliado nas apresentações;
> compreender que a timidez não impossibilita o sucesso para falar em público;
> entender o significado e as causas da inibição;
> fortalecer a auto-imagem e a auto-estima;
> utilizar positivamente o perfeccionismo;
> conhecer profundamente o assunto que será abordado;
> investir tempo e motivação para se preparar adequadamente;
> conhecer e utilizar as técnicas para uma boa preparação; `\

> obter prática e experiência ousando e se dispondo a falar em público;


> promover o autoconhecimento.

0 medo para atuar em público, desde que compreendido e aceito em bases mais
racionais, pode ser perfeitamente controlado através da adoção de estratégias eficientes.

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COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL: TÉCNICAS PARA 0 APRIMORAMENTO

A comunicação não-verbal manifesta-se principalmente através da postura, dos gestos e


do olhar.

Postura

Á][Â1 E o modo de manter o corpo ou de compor


movimentos de maneira harmônica.
Procure manter uma postura equilibrada, na qual se sinta bem, com a coluna ereta. De
acordo com sua estrutura física, busque a abertura média das pernas, nunca totalmente
fechadas e, nem tampouco, muito abertas. Posicione os pés paralelamente, voltados
para frente. A postura feminina permite maior flexibilidade, como por exemplo um ligeiro
deslocamento do peso do corpo para cada uma das pernas, alternadamente.

Gestos
São os movimentos dos braços e das mãos, usados para exprimir idéias ou sentimentos,
realçar expressões, mímica, etc. Mantenha as mãos unidas, de forma que
uma envolva a outra, na altura do umbigo, ou ainda mantenha os braços estendidos ao
longo do corpo. Estas posições possibilitam uma postura equilibrada e harmônica, e
favorecem a execução dos gestos para "transponar" sua mensagem até o público. Existe
uma tendência natural para que os gestos fluam naturalmente, à medida que o
apresentador se sentir mais seguro e autoconfiante.

Olhar
E a capacidade de prender a atenção de toda a platéia,

EVI gerando envolvimento com o olhar, controlando todo o


ambiente e administrando eventuais focos de dispersão.
É fundamental que você olhe para todos que estão
lhe ouvindo, inclusive para que possa acompanhar as reações dos ouvintes. Quando
estiver falando para um grupo maior, divida imaginariamente o auditório em quatpo ou
seis partes e olhe, alternadamente, para cada um desses quadrantes.

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COMUNICAÇÂO VERBAL: TÉCNICAS PAFU 0 APRIMORAMENTO

A boa comunicação verbal do apresentador ocorre principalmente quando os ouvintes


julgam que:
> a voz é adequadamente utilizada, com volume e fluência apropriados;
> a mensagem é claramente entendida graças à correta pronúncia das palavras;
> o conteúdo do discurso é enriquecido graças ao eficiente vocabulário.

A comunicação verbal, portanto, manifesta-se principalmente através da voz, da dicção e


do vocabulário.

Voz
A voz é produzida através do aparelho fonador. Devemos, porém, entender que a rigor
não existe um verdadeiro aparelho fonador, uma vez que tanto a produção vocal
quanto a articulação das palavras se dão às custas de elementos anatômicos que
pertencem a outros aparelhos do organismo. Tal produção ocorre através do apatie/ho
c/i.gesí/.vo (boca, Iábios, língua, palato duro, palato mole e bochechas) e do apare/ho
nesp/.rafón.o (nariz e cavidade nasal, faringe, Iaringe, traquéia, pulmões e diafragma).

0 funcionamento do aparelho fonador ocorre nas seguintes etapas:


1. inicialmente, o ar expirado dos pulmões passa
pela traquéia até chegar à laringe;
2. na laringe, o som é produzido pelas condas vocais
(quatro, no total);
3. o som produzido ressoa pela faringe, cavidade
bucal e fossas nasaís;
4. finalmente, o som é articulado para a fomação
das palavras, através dos palatos, da língua, dos
dentes, dos lábios e das mandíbulas.

Para que a voz seja considerada adequada é neoessário que:


> seja agradável aos ouvidos;
> não cause esforço excessivo nos órgãos vocais;
> seja suficiente para o bom desempenho na produção vocal.

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Algumas características da voz são anatomicamente deteminadas e portanto, não


devemos procurar modificá-las, salvo a ocomência de problemas que deverão ser
solucionados com a orientação de um profissional da saúde qualificado para tanto. São
elas:

i Tom fundamental
É a tonalidade natural, na qual nos sentimos melhor e realizamos o menor esforço, e
na qual devemos apoiar nossa produção vocal, evitando imitações, artificialismo,
desconforto ou cansaço vocal. Em função das dimensões da laringe, a voz assumirá
as características de ba/.xo, bari'fono ou Íenor no homem adulto, e de conína/fo, mei.o
soprano ou sopnano na mulher adulta.
Timbre
É o aspecto vocal (a personalidade da voz) de cada indivíduo, determinado pelo
resultado final do som produzido de acordo com características anatômicas
individuais dos órgãos produtores da voz.

A natureza determina a voz que caracteriza cada pessoa. Resta-nos a alternativa de


utilizarmos plenamente o potencial que a mesma possui em sua condição natural. Quanto
melhor conhecermos e exercitarmos nossa voz, melhores resultados estaremos
conseguindo na comunicação verbal.

Além da importância da adequada utilização, devemos considerar que a voz pode ser
melhorada, através de alguns recursos:
> Respiração
É um fator básico e s/.ne qua non para a produção da voz, que possibilita inclusive o
controle da i.nfens/.dade. Respirar corretamente para falar requer a utilização da região
abdominal, nas fases de inspiração e expiração.
• lntensidade
É a qualidade vocal que nos permite falar com maior ou menor volume de som, sem
afterar o Íom Íundamenía/, pn.ncipalmente se a nespi+ação e os recursos de
ressonância (bucal, nasal e oral-nasal) forem adequadamente utilizados.
Ritmo
0 ftmo da fàla varia de pessoa para pessoa, dependendo da respiração, da
articulação e do estado emocional. A intenção da mensagem também atua como
determinante do ritmo. Uma mensagem com característica de rapidez, dinamismo e
entusiasmo deve ser transmitida com maior velocidade para favorecer a
compreensão. `

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ç:¥ILEç€R.?6CÓA9
Já uma mensagem que visa expressar lentidão, calmaria e serenidade
deve ser transmitida com menor velocidade. 0 ritmo da fala influencia o interesse e a
atenção dos ouvintes.

Se o apresentador falar muito rapidamente, a


comunicação pode ser prejudicada pelo fato do
público não entender adequadamente as palavras
pronunciadas. Se o apresentador falar muito
lentamente, o ritmo monótono despertará
cansaço nos ouvintes. Algumas providências para
adequar o ritmo:
a) procure conhecer seu ritmo natural e como este influencia o público;
b) varie a velocidade e inclusive o volume, para que a fala se torne mais colorida,
agradável e envolvente;
c) melhore a articulação e crie o hábito de repetir as infomações, caso fale muito
rapidamente;
d) aumente a velocidade, caso fale de foma monótona e cansativa.
• Califasia
Utilize o recurso da califasia, enfatizando a pronúncia das palavras``mais valorosas do
discurso, visando melhor compreensão. Assim como ocome com o ritmo, a califasia
também varia de acordo com a intenção da mensagem. Analise, no exemplo a seguir,
como`a califasia pode variar numa mesma frase, dependendo da intenção do
apresentador:
a) Eu fui a Buenos Aires.
b) Eu fui a Buenos Aires.
c) Eu fui a Buenos Aires.
Pausa
Utilize o recurso da pausa, ao final de um raciocínio, para valorizar as informações
apresentadas e criar expectativa para as próximas.

Dicção
Falar com articulação e modulação apropriadas é uma importante habilidade, a qual
denominamos dioção.

A maioria das pessoas que apresentam problemas de dicção, geralmente o fazem por
negligência. Como conseguem ser compreendidos pelas pessoas do seu círculo de
relacionamentos, tendem a se acomodar com pronúncias incorretas.

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A cometa pronúncia dos diversos


fonemas, que unidos formam as palavras, Falar com
em muito favorecem a eficiência da
comunicação. Os fonemas podem
articulação e
apresentar variações dentro de uma modulação
mesma palavra (exemp/o: a variação dos apropriadas é
"a" na palavra "banana") ou de um
uma importante
indivíduo para o outro, considerando
habilidade ...
principalmente as influências regionais.

A boa pronúncia depende da cometa articulação, que pode ser freqüentemente


melhorada, através de uma efetiva disposição para pronunciar com qualidade:
> imprima, a cada vogal, o colorido e as características que lhes são próprias, através
dos movimentos dos lábios e dos fomatos da boca necessários. Por exemplo:
a) pronuncie o "a" com a boca aberta e os lábios superiores erguidos;
b) pronuncie o "u" com os lábios fomando uma espécie de tromba, etc.
> destaque as consoantes com bastante firmeza, a fim de ressaltar o colorido e o brilho
que lhes são peculiares: se são sibilantes devem sibilar e se são expi`Ósivas devem
explodir; enquanto as vogais dão cor ao som, as consoantes dão vigor.
> pronuncie correta e completamente as palavras, evitando:
a) omissão dos "r" finais (exemp/o: "pegá" no lugar de "pegar");
b) omissão dos "i" intermedián.os (exemp/o: "jardinero" no lugar de "jardineiro");
c) supressão do "r" (exemp/o: "poblema" no lugar de "problema");
d) transposição de sons (exemp/o: "cardeneta" no lugar de "cademeta"), etc.

0 sotaque, que ffiracteriza uma forma regionalizada de falar, geralmente não deve ser
motivo de preocupação, a não ser nos casos em que interfira na compreensão dos
ouvintes ou na credibilidade do apresentador. Via de regra, o apresentador deve atuar
com a máxima naturalidade pemitida.

Adguns exercícios, simples e eficazes, também podem favorecer o desenvolvimento da


boa dicção:
> exercite a leitura de textos (anexos), escandindo os fonemas para destacar suas
características (exemp/o: "0 mo-vi-men-to a-bcLli-cio-nis-ta não e-man-ci-pou só os
nos-sos es-cra-vos") ;

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o!r!TLEÇÊRNf.=çj?3

> realize exercícios de leitura


utilizando bloqueadores (exemp/o:
caneta presa entre os dentes);
A boa pronúncia depende
> pratique pronúncias mais
da correta articulação, que
exigentes, utilizando exercícios do pode ser freqüentemente
tipo "trava e destrava línguas" melhorada ...
(anexos).

Vocabulário
Um vocabulário rico e variado, que possibilite ao apresentador expressar a palavra ®rta
no momento certo, representa um importante diferencial na arte de falar em público.
Quanto melhor o vocabulário, mais segura, desenvolta e eficiente será a comunicação.
Tão importante como investir no aprendizado de novas palavras e de seus significados, é
exercitar utilizando-as nas apresentações, para que se incorporem ao repertório verbal.

0 desenvolvimento do vocabulário
Quanto melhor o requer interesse e disciplina, e leva
vocabulário, mais tempo para que suriam resultados
segura, desenvolta e notáveis. Porém, os ésforços cotidianos
no estudo de novas palavras são
eficiente será a
plenamente compensados pela melhor
comunicação. segurança e desenvoltura do
apresentador.

Para utilizar adequadamente e aprimorar o vocabulário, pratique as seguintes ações:


> dedique tempo para boas leituras, e habitue-se a anotar palavras desconhecidas para
pesquisar posteriormente seus significados;
> tenha sempre a mão um dicionário, e habitue-se a consultá-lo sempre que necessário;
> aprenda ouvindo atentamente pessoas ou personalidades de bom nível cultural;
> inclua novas palavras e expressões na sua fala, evitando repeti-Ias demasiadamente a
ponto de chamar atenção das pessoas;
> evite utilizar vocabulário pebuscado e repleto de temos
desconhecidos, empregando sinônimos para as palavras
de difícil compreensão ou pronúncia;
> fale, via de regra, sem utilizar palavrões ou gírias nas t
suas apresentações;

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> esclareça devidamente os temos técnicos, caso seja


imprescindível utilizá-los;

> evite empregar chavões ou expressões vulgares, como por exemplo:


a) "Deus ajuda quem cedo madruga";
b) "Prá frente é que se anda";
c) "A família é a célula da sociedade";
d) "Meu nome é trabaiho";
e) "Qualquer paixão me diverte", etc;
> identifique e corrija eventuais maneirismos (exemp/os: "né", "tá", "ããã", "êêê", "huum",
etc.), que representam maus hábitos de comunicação, surgindo por causa da
insegurança, da necessidade de reforço ou da dificuldade para lidar com o silêncio.

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AUTOCONHECIMENTO PARA PERCEBER PONTOS FORTES E FFUCOS

Conhecimento é essencial para que o multiplicador obtenha êxito, e súnífica meio


caminho andado para um bom desempenho. A falta de conhecimento, em especial do
assunto de sua fala, representa um dos mais graves equívocos do comunicador. Já
sabemos, então, que devemos nos dedicar para conhecer aquilo que pretendemos falar.

Autoconhecimento significa o exercício de conhecer a si mesmo. Trata-se de um


exercício essencial para a aquisição da competência nas apresentações públicas, pois
somente através do autoconhecimento estaremos percebendo realisticamente ¢ pontos
fortes e fracos dos nossos desempenhos. A ausência de conhecimento de si mesmo ou
ainda sua deficiência em graus variados gera uma série de comportamentos e sensações
inconvenientes:
> Não avaliamos realisticamente nossas atuações;
> Não dimensionamos adequadamente o nível de satisfação dos nossos ouvintes;
> Não conseguimos especificar em que precisamos melhorar, e portanto cultivamos
uma sensação generalizada de mau desempenho;
> Não obtemos satisfação por superar os desafios das apresentações, encarando a
atividade como uma tortura.

Para exercitarmos adequadamente o autoconhecimento, dependeremos da nossa


percepçãõ. Ao avaliarmos nossos desempenhos, a percepção que fomamos sobre nós
mesmos, mas também a percepção que os outros formam a esse respeito, serão
informações importantes para que possamos nos conhecer melhor. A integração dessas
diferentes percepções (eu e outros) possibilita uma participação construtiva das outras
pessoas no nosso processo de desenvolvimento para a obtenção de apresentações
eficazes.

0 autoconhecimento relativo ao exercício de falar em público pode ser obtido através de


algumas ações:
> Auto-avaliação
Avalie criticamente seu próprio desempenho, ao final de cada atuação, com o objetivo
de identíficar pontos a serem melhorados nas próximas. Procure realizar
sistematicamente essa ação, e faça isso com a máxima neutralidade possível,
evitando ser excessivamente autocritico, ou pior ainda, ser excessivamente
complacente. Bons comunicadores geralmente tem aguçado senso crítico e buscam
no seu próprio desempenho os motivos do fracasso ou do sucesso nas
apresentações.

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• Busca defeedback
Solicite que as pessoas em geral (colegas de trabalho, amigos, familiares,
professores, etc.) comentem suas apresentações, destacando pontos fortes e
principalmente pontos a serem melhorados. Mostre-se verdadeiramente interessado
em ouvir, evitando apresentar contra-argumentos ou justificativas. Também não é
necessán-o que você responda ou assuma compromissos; simplesmente agradeça e
adote as sugestões que julgar adequadas para um melhor desenvolvimento.
• Análise de gravações em videotape
Analise suas apresentações através de filmagens, que podem ser feitas com
qualquer filmadora amadora. sem nenhum requinte tecnológico. Trata-se de um
proveitoso exercício, que lhe permite ver e ouvir sua apresentação, como se você
fizesse parte do grupo de ouvintes. Se realmente "uma imagem vale mais do que mil
palavras", imagine inúmeras imagens sonorizadas. A constatação dos pontos a serem
melhorados é evidente através dessa ação.

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fiEEDBACK: CONCEITO E EXERCICIO PAfu MELHORAR CONTINUAMENTE

No ciclo da comunicação, o temo feedback basicamente significa neíomo (ou


retroalimentação).

Nas relações interpessoais, significa um "processo de ajuda para mudanças de


comportamento, através do fomecimento de infomações sobre como uma determinada
atuação está afetando outras pessoas".

Visa, principalmente, favorecer o desenvolvimento da competência interpessoal.

0 exercício do reedback, uma prática aparentemente fácil e admissível, pode sofrer (e


geralmente sofre) influência das mais imaturas manifestações emocionais e curturais,
responsáveis pelo surgimento de dificuldades tanto para dar como para receber.

As principais dificuldades para receber Íeedback são:


> não-aceitação de nossas ineficiências;
> desconfiança nas outras pessoas;
> resistência às mudanças;
> comportamentos defensivos.

As principais dificuldades para dar Íeeclbac* são:


> resistência de ordem culturai;
> postura parcial e avaliativa;
> intenção de desabafo ou agressividade;
> despreparo do reeptor.

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Para que o reedbac* cumpra a finalidade de ser útil, são necessárias algumas
precauções. 0 mesmo deve ser:
> Descritivo ao invés de avaliativo
Ass;um!o.. Pessoa que utilizou palavras de dffícil compreensão num discurso
rGF

Errado: "Você tem man/.a de falar usando palavras difíceis!"


Q
Certo: "Você utilizou palavras de difícil compreensão, que dificultaram a comunicação com
& o público presente.-

> Específico ao invés de geral


AissuTno.. Pessoa que deixou de preparar adequadamente uma apresentação
GF

Errado: "Você nunca prepara suas apresentações!"


Certo: "Você demonstrou não estar adequadamente preparado para esta apresentação, e
& isso prejudicou sua performance." `

> Dirigido para algo que possa ser modificado


AissuT\hcr. Pessoa que fala mufto alto (excessivo volume de voz)
CF

Errado: "Não gosto do seu modo de falar!"


Q
Certo: "Geralmente, vcN=ê fala muito alto, quase gritando, e isso incomoda seus
& interiocutores."

> Compatível com as necessidades de ambos (emissor e receptor);


> Esclarecido para assegurar comunicação precisa;
> Solicitado ao invés de imposto;

> Expresso numa ocasião opoTtuna.

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ORGANIZAÇÃO EFICAZ DO CONTEÚDO

INTRODUÇÃO
0 início de uma apresentação geralmente é um momento crítico, pois se por um lado
implica num risco, por outro implica numa oportunidade que não deve ser despeTdiçada.
Quando não iniciamos bem uma apresentação, corremos o risco de não oonquistar a
atenção dos ouvintes para a mesma, além de acentuar resistências e de criar
indisposições. E isso normalmente é tudo o que não queremos nesse momento.

0 objetivo da introdução, ponanto, é criar um ambiente propício para que possamos


apresentar nossas proposições, através de abordagens para conquistar a atertção,
amenizar eventuais resistências e cativar a disposição favorável.

Visando a conquista desse objetivo, precisamos


identificar quais as abordagens que podem
favorecer a eficácia na introdução. A introdução
pode ser (e geralmente é) iniciada com os
cumprimentos de praxe e uma demonstração de
simpatia e respeito em relação ao público e à
ocasião. Em algumas cerimônias oficiais e ocasiões
formais, torna-se necessário o uso do vocativo.

Dentre inúmeras abordagens favoráveis, apresentamos algumas sugestões:


> Frase ou pensamento alusivos ao assunto;
> Narrativa interessante e alusiva ao assunto;

> Levantamento de uma reflexão através de perguntas.

DESENVOLVIMENTO
0 desenvolvimento é a parte principal de uma apresentação, e é nesse momento que o
apresentador terá a oportunidade de justificar a relevância do seu encontro com os
ouvintes. Aliás, esse encontro só se justifica porque o apresentador deve ter alguma
proposição a fazer, ou seja, alguma idéia ou ação que pretende propor para que seja
apreciada pelo público, durante essa etapa do desenvolvimento.

0 objetivo do desenvolvimento, portanto, é apresentar nossas proposições, através de


abordagens que facilitem a conquista dos objetivos que elegemos para cada
apresentação.

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r.......Ê

Visando a conquista desse objetivo, precisamos identificar


quais as abordagens que podem favorecer a eficácia no
desenvolvimento. 0 desenvolvimento deve ser
apresentado sempre de forma c/ana, visando possibilitar o
peífeito entendimento do público; de forma cn.aíf.va,
descobrindo os melhores meios para comunicar o assunto;
e de foma i./usírada, com situações práticas e estórias
alusivas.

0 desenvolvimento deverá utilizar abordagens apropriadas para a conquista dos


diferentes objetivos pelos quais atuamos em público. Dentre algumas abordagens
favoráveis, apresentamos as sugestões abaixo:
> Para informar.. Proponha idéias ou ações para os ouvintes e valorize a didática para
possibilitar o completo entendimento da proposição apresentada.
> Para motivar.. Proponha idéias ou ações para os ouvintes e destaque os benefícios de
agirem confome a proposição apresentada.
> Para convencer.. Proponha idéias ou ações para os ouvintes e utilize argumentos que
possam dar suficiente credibilidade para a proposição apresentada. ``

CONCLUSÃO
0 encerramento de uma apresentação, tal como ocome com o início, também solicita
atenção espécial. Dependendo do conteúdo e da foma como a conclusão é (ou não)
realizada, pode influenciar negativamente mesmo os bons resultados obtidos ao longo da
fala, ou coroar com grande êxito uma apresentação.

0 objetivo da conclusão, portanto, é encerrar despertando percepções positivas em


relação às proposições que apresentamos, através de abordagens para resumir,
recapitular, reapresentar e reafirmar, além de impressionar os ouvintes.

Visando a conquista desse objetivo, precisamos identíficar quais as abordagens que


podem favonecer a eficácia na conclusão. A conclusão também solicita abordagens
apropriadas para a conquista dos difepentes objetivos pelos quais falamos em público.
Dentre algumas abordagens favoráveis, apresentamos as sugestões abaixo:
> Resumo do conteúdo;
> Reafirmação da proposição apresentada.

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r,,....i

FALA COM ROTEIRO PREPAFUDO

Falar através de um roteiro preparado pode ser uma boa


alternativa para que o apresentador também consiga
organizar o conteúdo da sua fala, tendo a garantia de estar
enfocando os pontos essenciais.

0 roteiro preparado, além de propiciar maior segurança,


possibilita apresentações mais espontâneas, por causa da
necessidade de elaboração momentânea do conteúdo, a
partir de seus pontos essenciais. Dicas importantes:
1. Desenvolva os tópicos com datas, inícios de frases, citações, etc., utilizando frases
curtas, além de letras e espaçamentos grandes para favorecer a leitura;
2. Utilize folhas ou fichas discretas, preferencialmente de cor branca;
3. Evite escrever demais, pois o excesso de infomação poderá atrapalhar;
4. Escreva e familiarize-se muito bem com as frases iniciais e finais do discurso;
5. Apóie o roteiro, preferencialmente em alguma tribuna, para favorecer a gesticulação.
Exemplo:

19:30 Estória: Alfaiate


Gerar reflexão através de perguntas relativas ao tema
19:45 Cumprimentar e agradecer presença
Apresentar empresa e equipe de trabalho presente
Destacar objetivo do evento
Enfatizar participação do público
Renov?r agradecimentos e enfatizar satisfação pelo trabalho
19:50 Discorrer sobre a importância de se falar bem (antiga e atualmente)
Citar exemplo de Demóstenes
Discorrer sobre ocasiões para se falar em público (projetar transparência)
20:05 Aplicar teste (de comunicação):
• Ler texto e solicitar respostas ao questjonário
• Verificar n° de respostas verdadeiras (anotar contribuições)
• Exibir texto (projetar transparência)
• Solicitar conferênciai das respostas
Perguntar: 0 que é que faltou para que nos entendêssemos melhor ?
Perguntar: Faltou comunicação porque vocês não entenderam, certo ?

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r . '-'.'Íi

ANDFUGOGIA: APRENDIZAGEM DE ADULTOS

Enquanto a pedagogia baseia-se em certos pressupostos e utiliza certas práticas


razoavelmente pertinentes a criança ou o adolescente, a andragogia tem outras
premissas e orientações que não podem ser ignoradas ao se pretender a educação ou o
ensino de adultos. M. Kr7ow/es indica que, em situações de aprendizagem, os adultos
diferenciam-se de crianças e jovens, em relação aos seguintes aspectos:
Pressupostos
Pedagogia Andragogia
Autoconceito Dependência Autodireção crescente
Experiênciai "Aprendizes" como fonte de
De pouco valor
aprendizagem
Prontidão Pressão social de Tarefas de desenvolvimento de
desenvolvimento biológico papéis sociais
Perspectiva temporal Aplicação adiada Aplicação imediata
Orientação de aprendizagem Centrada na matéria Centrada no(s) problema(s)

Elementos da prática

Pedagogia Andragogia
Clima • Orientado para autoridade • Mutualidade / respeito
Fomal lnfomal
• Competitivo • Colaborativo
Plançjamento Pelo professor Compartilhado
"agnóstico de necessidades Pelo professor Autodiagnóstico m útuo
Fomtilação d® objetivos Pelo pnofessor Negociação mútua
Aüvidades Técnicas de transmissão Técnicas de experiência
(vivência / indagação)
Avaliação Pelo professor • Rediagnóstico conjunto de
necessidades
• Mensuração conjunta do
programa

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r,,....ÊI

lmplicações para a educação de adultos


A partir dos pressupostos citados, a prática de andragogia deve orientar-se para
capitalizar todos os aspectos relevantes e atender às necessidades e féições
diferenciadas do adulto como aprendiz. A situação de aprendizagem deve caracteTizar-se
por uma "atmosfera adulta", e não por uma réplica da sala de aula infantojuvenil. lsto
requer relações horizontais, paritárias, entre coordenador/facilitador e aprendizes como
sócios, colaboradores de um empreendimento conjunto, em que os esforços de tdcxs são
somados ao invés de relações verticais tipo "superior-inferior' entre professor e alunos no
ambiente usual de ensino.

Especial atenção precisa ser dada às atividades introdutórias de um programa de


educação de adultos. Recomenda-se um tempo inicial prolongado para estabelecer um
clima propício de abertura e confiança entre os participantes e diminuição de resistências
à mudança das expectativas e hábitos fixos de programas de treinamento, nos moldes
pedagógicos usuais, de estrutura vertical instrutor-alunos, em que um transmite e os
outros recebem as informações. Essa atividade preparatória sócio-emocional é
absolutamente necessária para o sucesso do programa.

Se este inicio é bem realizado, os adultos confiarão no programa, p.oderão envolver-se


nas atividades e delas obter benefícios. Caso contrário, mais um seminário superficial
terá acontecido, com conseqüências variáveis para cada participante, em termos de
conhecim.entos, habilidades, crenças, motivação e valores que repercutirão nos eventos
subseqüentes de trabalho ou de treinamento/desenvolvimento.

Vale lembrar que a aprendizagem é um processo complexo que envolve a pessoa toda,
não só seu intelecto. Toda aprendizagem é finalmente auto-aprendizagem, para a qual o
facilitador contribui através de estimulação (insumos), recursos e estruturação ambiental
(settin9n.

A prática andragógica orienta-se pelos pressupostos sobre a capacidade dos adultos e


suas necessidades específicas, e por uma filosofia de ação social em que valores
humanistas de respeito à pessoas humana e de participação plena no processo decisório
e na implementação de ações são considerados os mais elevados.

"0 homem deve ser sujeito de sua própria educação. Não pode ser o objeto dela." (Paulo
Freire, Educação e Mudança). Como sujeito do processo educativo, o homem busca
ativamente respostas para seus problemas, de forma consciente, crítica e criativa,
rejeitando a mera repetição do que está escrito ou foi dito por outros.

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'..-...._._Ê

TREINAMENTO: NECESSIDADES, PROGRAMAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO

Treinamento é um processo educacional de curto prazo aplicado de maneira sistemática


e organizada com a finalidade de que as pessoas desenvolvam conhecimentos, atitudes
-_- -2--
e habilidades em função de objetivos definidos.

Os principais objetivos do treinamento geralmente são p±pÊrar]g±essoa±p±±ia execução


ilg±§dÉala±§=±j±±e±a§±e[ÊÉS PÊLCuliares ±organigeg=ã_o, proporcionar oportunidades para
contínuo desenvolvimento pessoal nos cargos atuais e futuros ou mudar as atitudes das
J-- _ no
pessoas com várias finalidades (melhoria - clima,
--_-. _ deCJ-
aumento -_etc.).
motivação,

7E Visando a eficácia, um programa de treinamento deve ser organizado em quatro etapas:

> Levantamento de necessidades


> Programação

> Execução

> Avaliação dos resultados

Levantamento de necessidades
Tal diagnóstico de necessidades consiste basicamente na aferição da realidade
organizacional, visando determinar as formas de treinamento que podem interagir com
essa realidade, bem como indicar à direção da empresa as situações de ineficácia do
sistema organizacional. Conceitualmente, baseia-se nas seguintes análises:

t > Análise de contexto: estudo geral da empresa para levantar as políticas e diretrizes
básicas para a manutenção e desenvolvimento dos recursos humanos;

ü > Análise operacional: estudo do trabalho, dando especial ênfase ao posto de trabalho
e às tarefas do cargo;

á > Análise individual: identificação dos conhecimentos, habilidades e atitudes


indispensáveis à aquisição de competência mínima, que leve o individuo a
desempenhar adequadamente suas atribuições atuais e/ou futuras.

Na prática, os principais meios utilizados para o levantamento de necessidades de


treinamento são as e±±=!ͱç§ÊS_jç solicitações dos gestores, observação:
questionários, análises de cargos, modificação do trabalho, relatórios periódicos, reuniões
departamentais, etc. Além desses meios relacionados, existem alguns indicadores de
necessidades de treinamento. Esses indicadores servem para apontar eventos que
provocarão fatalmente futuras necessidades de treinamento (indicadores a priori, tais

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r.,-..,.Ê

como expansão da empresa ou modernização de equipamentos) ou problemas


decorrentes de necessidades de já existentes (indicadores a posteriori, tais como
problemas de qualidade ou desmotivação).

Programação
0 levantamento de necessidades de treinamento deve fornecer as seguintes infomações
para que se possa traçar a programação de treinamento. Nessa etapa, são questões
freq üe ntes : 9±:jg±Ê±±Ê±Ê±±±Êͱe±g? Q±±Ê±±Ê±±Ê±Ê£Ê±Ê±±±±eÉʱʣe±±±ÊÍpe±=P!9?
Quando deve ser treinado? Como se deve treinar? Onde deve ser treinado?

# A programação requer um planejamento que envolva principalmente os seguintes itens:


> Definição clara do objetivo do treinamento;

> Determinação do conteúdo do treinamento, em módulos, pacotes ou ciclos;


> Escolha dos métodos de treinamento;

> Definição dos recursos;

> Definição do público-alvo (quantidade, características diversas, localização, etc.);

> Local onde será efetuado o treinamento; `

> Época ou periodicidade do treinamento;

> Cálculo da relação custofl)enefício do programa;

> Controle e avaliação dos resultados.

Execução
Baseada nas necessidades diagnosticadas e na programação elaborada, a execução
propõe a realização propriamente dita do treinamento. A eficácia do treinamento a ser
executado dependerá principalmente dos seguintes fatores:

Jr > Adequação do programa de treinamento às necessidades da organização;


> Qualidade do material de treinamento;

• Cooperação dos dirigentes da empresa;


• Qualidade e preparo dos instrutones;
> Qualidade dos treinandos.

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r . '.'.`Ê-

Avaliação dos resultados


Após a execução, faz-se necessária a avaliação de seus resultados. Um programa será
considerado bem sucedido na medida em que £!imp±[ ÊÊLuS o"oS g,
contribuir
-_-- -- - de melhores resultados no trabalho. Baseados no modelo de
__com a obtenção
Daniel Kirkpatrick, identificamos três etàõã5Hê=ãõãfiãiíã-o viáveis para a maioria dos
programas de treinamento:
ia etapa: Reação
A reação pode ser definida cx)mo sendo quanto os treinandos gostaram de um programa.
A avaliação em termos de reação equivale a "medir" sentimentos dos participantes sem
incluir qualquer medida da aprendizagem que tenha ocorrido.

2a etapa: Aprendizagem
Aprendizagem é definida como sendo os princípios, fatos e técnicas que são entendidos
e absorvidos pelos participantes. Não inclui a utilização ou aplicação desses princípios,
fatos e técnicas ao trabalho em si.
3a etapa: Compor€amento
Consiste na avaliação da mudança de comportamento no trabalho, ocorrida com o
treinando após a conclusão do treinamento. Há uma grande diferença` entre conhecer
princípios e técnicas, e efetivamente usá-las no trabalho. ``

Essas três etapas poderiam ser sintetizadas através dos seguintes questionamentos:

Reação Em que medida cxs participantes gostaram do pnograma?

Aprendizagem Que princípios, fatos e técnicas foram aprendidos?

Comportamento Que mudanças de comportamento no trabalho resultou do programa?

Em cada uma dessas etapas podem ser (e geralmente são...) utilizados instrumentos de
avaliação especialmente elaborados, que deverão ser preenchidos antes, durante e após
o treinamento.

- A avaliação de resultados nos possibilitará saber em que medida o treinamento cumpre o


seu objetivo ou deve ser aprimorado para melhor atender seus clientes internos.

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r .' .,''`Ê-

MÉTODOS DE CONDUÇÃO

Geralmente, acreditamos que nas variadas apresentações ou treinamentcB que


conduzimos precisamos recorrer à exposição oral, através da qual um fala e cxs oLibos
ouvem. Seja por comodismo, falta de preparação das atividades ou meTa reprodução de
paradigmas organizacionais, nos limitamos a transmitir mensagens partindo do
equivocado princípio de que os outros devem entender ou se esforçar para tanto.

Com base nos pressupostos e na prática da andragogia (aprendizagem de aduftos),


outros métodos de condução podem e devem ser utilizados visando a obtenção de
melhores e efetivos resultados nos trabalhos educacionais com adultos. Confomie
veremos a seguir, além de características básicas, tais métodos de condução tem
vantagens e desvantagens:

EXPOSIÇÃO
Características básicas..
> Uma pessoa fala, enquanto os participantes ouvem;
> Perguntas e respostas podem fazer parte do processo;
> Diversos recursos audiovisuais podem ser utilizados.
Vantagens..
> Preparação do assunto em conformidade com o nível dos ouvintes; J
> Pode ser preparada rapidamente ou até improvisada. J
Desvantagens.. J
> Grande esforço do apresentador;
J
> Participantes tem papel passivo e pouco participativo;
J
> Parte do grupo pode estar interessada em outros aspectos não enfatizados;
> A assimilação das informações, dependendo do apresentador, pode ser pequena. J

J
ESTUDO DE CASO
4
Caracten'sd.ca bás;ca.. Um grupo de pessoas discute aspectos gerais ou específicos de
um caso escrito, analisando-o e fazendo proposição a respefto. 1

Vantagens: 1

> 0 grupo trabalha baseado num caso concreto, e busca soluções viáveis; 1

> Os participantes podem ser melhor conhecidos e auxiliados pelo grupo, com base na
1

participação;

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'..'....Í

> As participações são mais autênticas e espontâneas.


Desvantagens:
> Maior trabalho para a preparação de bons casos;
> Necessidade de maior carga horária;
> 0 coordenador precisa estar bem preparado, inclusive para lidar com as
manifestações emocionais do grupo.

REUNIÃO DE DISCUSSÃO
Cafiacfe»'sf7.ca bás/.ca.. A partir da proposição de um determinado problema, é solicitado
que os participantes discutam o mesmo, proponham soluções e busquem o consenso.
Vantagens:
> Estimula observação, disciplina e adequação às regras do grupo;
> Promove exercício de análise e busca de consenso;
> Desenvolve a comunicação em público.
Desvantagens..
> Exige maior capacidade de comunicação dos parlicipantes;
> 0 coordenador pre€isa estar bem preparado, inclusive para`. lidar com as
manifestações emocionais do grupo.

ATIVIDADE LUDICA E VIVENCIAL


Caracfe»'sf7.ca bási.ca.. A partir da realização de uma deteminada atividade
(questionário, exercício prático, jogo, desenho, simulação, etc.) proposta, analisa-se as
percepções individuais e coletivas, e faz-se uma proposição a respeito.
Vantagens..
> Maior envolvimento dos participantes, em função da realização da atividade proposta;
> Maior possibilidade de assimilação de informações, a partir de experiências
vivenciadas;
> As participações são mais autênticas e espontâneas.
Desvanü.gens..
> Exige maior disposição dos panicipantes para exposição em grupo;
> 0 coordenador precisa estar bem preparado, inclusive para lidar com as
manifestações emocionais do grupo.

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r,,.,.,Ê

PUBLICO: TIPOS, CARACTERISTICAS E ABORDAGENS EFICAZES

Não devemos rotular um determinado público, com esse ou aquele adjetivo,


generalizando assim todos os integrantes. Na realidade, um público é formado por seres
humanos, que se diferenciam pelas diversas nuances que formam suas personamades.

Visando a comunicação eficaz, no entanto, devemos procurar reconhecer caracten'sticas


marcantes para adotar abordagens eficazes, especialmente quando temos
responsabilidades didáticas, como num programa de treinamento. Apenas com o objetivo
de favorecer esse trabalho, adotaremos uma classificação composta por quatro tipos
comuns de público, denominados Amigável, Desmotivado, Descrente e Participativo.

Características (Como é)
> Demonstra disposição para a comunicação amistosa (ouve, elogia, sorri, etc.).
JI.IJãS2 > Emite constante feedback não-verbal e verbal, excessivamente benevolentes.
> Responde com simpatia e entusiasmo aos estímulos oferecidos.
=< > Age de modo "politicamente correto", quanto ao assunto e ao objetivo.
> Apóia e incentiva calorosamente, às vezes até bajula, todos oà demais.
> Demonstra disposição para a comunicação à medida que se sente motivado.
0
a= > E.niite Íeedback não-verbal (desmotivado) negativo, e verbal quando solicitado.
L-0 > Responde com desânimo aos estímulos oferecidos.
=®LLl
> Age, inicialmente, com desinteresse quanto ao assunto e ao objetivo.
0 > Apóia e incentiva os demais à medida que se sente motivado.
> Demonstra disposição para a comunicação à medida que se sente convencido.
l.LJL-=
> Emite Íeedback não-verbal (descrente) negativo, e verbal quando solicitado.
LIJd®
> Responde com ceticismo aos estímulos oferecidos.
®LJJa
> Age, inicialmente, com descrença quanto ao assunto e ao objetivo.
> Apóia e incentiva os demais à medida que se sente convencido.

0±= > Demonstra disposição para a comunicação produtiva (ouve, opina, critica, etc.).
> Emite constante Íeedback não-verbal, e verbal quando solicitado.
L-0- > Responde com ânimo aos estímulos oferecidos.
=< > Age de modo analítico, às vezes até intuitivo, quanto ao assunto e ao objetivo.
ÉL
> Apóia e incentiva produtivamente o facilitador e os demais participantes.

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n . ,.'..Ê`

Abordagens eficazes

Características (Como é) Abordagens (0 que fazer)


> Demonstra disposição para aicomunicaçãoamistosa(ouve, elogia,sorri,etc.). > Cultive um ambiente que, além de amigável, seja
propício à comunicação produtiva.
> Emite constante /eedback nãcHetbail > Solicite franqueza e valorize as críticas
Jl.lJ e verbal, excessivamentebenevolentes.>Respondecomsimpatiae
construtivas.
j= > Ofereça estímulos adequados à obtenção de
0=< entusiasmo aos estimulos oférecib. resultados.
> Age de modo "polfticamente corm.,quantoaoassuntoeaoopieti`o.>Apóiaeincentivaülorosamefb,àsvezesatébajula,todososdmais. > Estimule o senso critico e o posicionamento
analítico construtivos.
> Mantenha o apoio e o incentivo manifestos, e
releve bajulações .
> Demonstra disposição para acx}municaçãoàmedidaquese senemotivado. > Empreenda esforços para motivar, destacando
benefícios.
0a } Emite éedbac* não-verbal > Evfte se deixar abater pelo íeedback (desmotivado)
< (desmotivado) negativo, e \eíbal
-5
> quando solicitado.>Respondecomdesânimo ac
negativo.
> Seja entusiasta e estratégico ao estimular o grupo.
=® estimulos oferecidos.
> lnvista esforços para, inicialmente, despertar a
I.lJa > Age, inicialmente, com desinteressequantoaoassuntoeaootjetiw.>ApóiaeincentivaosdemaisàmetHa atenção e o interesse.
> Seja hábil para incentivar e "vender"`..motivos para a
que se sente motivado. ação.
> Demonstra disposição para a®municaçãoàmedidaquese seneconvencido. > Empreenda esforços para convencer, utilizando
argumentos.
LLl > Emite ftedback nãawerbal > Evfte se deixar abater pelo Íeedbac* (descrente)
LZLLl (descrente) negativo, e verbal quandosolicitado. negativo.>Sejacauteloso e estratégico ao estimular o grupo.
d0 > Responde com c£ticismo aos
0)LJJ estímulos oferecidos.
> lnvista esforços para criar uma disposição inicial
É) > Age, inicialmente, oom desaençaquantoaoassuntoeaoopietivo.>Apóiaeincentivaosdema.rsàmedidaquesesenteconvencido. favorável.
> Cultive expectativas realistas, evitando o anseio por
aprovação.
> Demonstra disposição pam acomunicaçãoprodutiva(ouve, opina,critica,etc.). > Mantenha um ambiente propício à comunicação
produtiva.
9- > Em.ne constante éedbaak nãoJ\erbal,everbalquandosolicftado.>Respondecomânimoaosestimulos > Utilize proveitosamente o reedback emitido.

0-!-
> Ofereça estímulos adequados à manutenção do
ofén"os. ânimo.
= > Age de modo analitico, às vezes até > Aproveite o "produto" das análises e das intuições.
= intuitivo, quanto ao assunto e aoObjetivo.>Apóiaeincentivaprodutivamente ofacilüdoreosdemaisparticipantes.
> Reforce e mantenha o apoio e o incentivo
manifestos.

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r,_,.,.Ê_

PLANO DE AULA

Mesmo para um Multiplicador experiente, não é recomendável iniciar um dabaho em


grupo sem antes planejar o treinamento ou apresentação. É por isso qLJe c pTofissionais
que entendem bastante de didática insistem na idéia de planejamento como a|go que
requer horário, discussão, esquematização e certa formalidade. Agindo assh. tem€e
uma garantia de que as intervenções vão ganhar qualidade e eficiência.

Tecnicamente, plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma ou de


várias intervenções que compõem uma unidade de estudo. Ele trata também de assurbs
aparentemente miúdos, como a apresentação da tarefa e o material que precisa estar à
mão.

0 plano de aula se articula com um desejável planejamento, que define o que \ai ser
ensinado num determinado período, de que modo isso ocorrerá e como será a avaEação.
Com uma idéia do todo, fica mais fácil preparar o plano conforme o tempo disponí`e!l.
Não há modelos cenos ou errados. Os planos de aula variam segundo as priodades do
planejamento, os objetivos do Multiplicador e a resposta dos treinandos.

Conforme exemplo a seguir, sugerimos que o plano de aula seja minimamente


organizado com as atividades, bem como seus horários e duração, além dos métodos
utilizados e recursos necessários. Pode prever também, numa concepção mais
detalhada; os objetivos de cada atividade e as possíveis intervenções do Muftiplicador
(como perguntas a fazer). Não é desejável prever cada minuto de atividade, pois ¢
planos vão se construindo a cada etapa, dependendo do que foi percebido na etapa
anterior.

Os treinandos ou ouvintes não são os únicos modificados pelo aprendizado. Reservando


um tempo depois das intervenções para refletir sobre o que foi feito, você tem
oportunidade de rever sua prática andragógica e melhorar continuamente.

Portanto, o plano de aula é uma bússola para que você conduza da melhor foma seu
trabalho como Multiplicador.

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'........,..-

Plano de aula (exemplo)

PRIMEIRO DIA

Atividades Métodos Recursos


08:00 05' > Abertura do evento (realizada por um representante da Exposição oral
direção da empresa).
08:05 30, > Breve apresentação dos paricipantes e de suas expectativas. Exercicio prático Video tape
08:35 10. > Identificando motivos e explorando oportunidades para falar Exposição oral Projetor
em público. multimidia

08:45 15, > Avaliação de desempenho teórico (pré teste), baseada numa Prova escrita
prova de múltipla escolha.
09:00 45, > Entendendo e conúolando o medo de falar em público. Exposição dialogada Projetor
murtimídia
> Propondo metas compoTtamentais para gerar o
desenvolvimento.
09:45 15, > Teste de comunicação. Prova escritaJogo Projetormultimidia

10:00 15, > lntervalo (cafié)

10:15 30' > Obtendo comunicação: signfficado, ciclo e a impor(ância do Exposição dialogada Pnojetor
entendimento. multimídia
> Assumindo a responsabilidade para a promoção da
comunicaçao.
10:45 15, > Conhecendo as estratégias para falar em público com Exposição oral Projetor
competência. ..t multimidia

1 1 :00 60, > Apresentação de um discurso escrito (conteúdo fomecido). Reunião dediscussãoExercicioprático Video tape
> Análise do exercicio anterior.
> Conceituando Íeedback e propondo sua prática no curso.
12:00 75, > lntervalo (almoço)
13:15 105, > Avaliação de desempenho prático (pré teste), baseada em Exercicio prático Vídeo tape
apresentações individuais (tema proposto pelo instrutor).
15:00 15, > lntervalo (café)

15:15 30' > Conhecendo e utilizando a comunicação nãcpverbal. Exposição dialogada Projetormultimídia
• Conquistando espaços através da postura.
> Ampliando signifiüdos através dos gestos.
> Promovendo atenção através da visualização.
15:45 45, > Exercicio de Íeedback (baseado no exercício prático anterior) Reunião de Video tape
cx)m apoio de video tape. discussão
16:30 60, > Conheendo e utilizando a comunicação verbal. Exposição dialogada Pnojetor
mummidiaApostila,1
+ Utilizando adequadamente a voz nas apresentações. Exencido pnático
> Aniculando claramente as palawas através da dioção.
> Enriquecendo conteúdos através do vocabuiário.
17:30 00, > Encenamento

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8!#LEÇÊr£6qâg
RECURSOS AUDIOVISUAIS: COIVIO CRIAR E COMO UTILIZAR

Uma apresentação bem sucedida também implica, em algumas ocasiões, na esoon`a e


na correta utilização de recursos audiovisuais.

A expressão aud/.o refere-se aos recursos geradores de sons, que estimulam o públioo
através do sentido da audição. É especialmente importante que o apresentador conheça
os diferentes tipos de microfones, bem como saiba utilizá-los corretamente.

A expressão vt.sua/ refere-se aos recursos geradores


de imagens, que estimulam o público através do
sentido da visão. Dentre as opções mais disponíveis
para utilização, destacamos:
Ô quadros (negro e magnético);
Ô Ni.p chari (folhas de papel);
Ô transparências (através de retroprojetor);
Ô s/i.des (através de projetor);
Ô filmes.

Será que os recursos audiovisuais realmehte são úteis


numa apresentação?

São bastante úteis, desde que adequadamente


criados e utilizados!

Por que utilizar recursos audiovisuais?


Porque favorecem a comunicação com os ouvihtes:
> Esquematizando melhor a seqüência da apresentação para os ouvintes e para o
apresentador;
> Facilitando comparações numéricas;
> Favorecendo comparações gráficas;
> Possibilftando a visualização de objetos e imagens;
> Destacando as infomações mais relevantes;
> Auxiliando na retenção da informação por mais tempo.

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r ..--. ' .. Ê-

Como criar apresentações audiovisuais:


> Utilizar cores adequadamente combinadas, visíveis e limitadas a três ou quatro
Opções;

> Apresentar a infomação com um título esclarecedor e frases cuTtas organizadas


em tópicos;
> Utilizar letras num tamanho visível para todos e espaçamentos que facilitem o
entendimento;
> Recorrer a recursos visuais e sonoros que favoreçam a manutenção da atenção no
assunto tratado;
> Utilizar imagens alusivas ao assunto, que favoreçam a comunicação com os
ouvintes.

Como utilizar apresentações audiovisuais:


> Chegue com bastante tempo de antecedência para testar os equipamentos e
organizar adequadamente a sala;
> Movimente-se para tomar a projeção visível para todos, sem porém invadir o foco
da luz projetada; ``

> Projetar gradativamente a informação, revelando um tópico de cada vez, para evitar
dispersão;
> Utilizar recursos para indicar conteúdos ou suspender a projeção, visando maior
interação com os ouvintes;
> Assumir a responsabilidade pela comunicação, utilizando os recursos audiovisuais
como apoio.

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r-....,.Ê

ATITUDES PoslTivAs pAm GERAR APRESENTAÇÕEs BEM sUCEDIDAS

Algumas atitudes, tais como segurança, entusiasmo e naturalidade, são necessárias para
o sucesso na realização das apresentações.

Segurança
Significa autoconfiança, convicção, estar seguro do que está
comunicando. Boa parte da segurança advém do conhecimento do
assunto. Praticar para falar em público também é importante para
que o apresentador desenvolva segurança.

Ent= Poder de se dedicar vivamente a transmitir a mensagem ou k]éia:


poder de exaltação e arrebatamento; vontade de se comunicar e ser
compreendido. 0 entusiasmo, homenageado como divindade
interior pelos gregos, tem sido o responsável por inúmeros sucessos
na arte de falar bem.

Naturalidade
Espontaneidade e originalidade são a marca registrada do ato
de ser natüral. 0 apresentador, antes de mais nada, precisa
ser ele mesmo. Comportamentos estereotipados perante o
público não são dignos de apreço e confiança. Conservando
suas características naturais, o comunicador mostra-se
verdadeiro e sua mensagem ganha crédito e reconhecimento.

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r . ..` ....-

anexos
/ Exercícios práticos
/ Livros recomendados
/ Relação de não-conformidades ``
/ Apresentação ("slides" exibidos)

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rj!¥TLEÇÊR*?Ccó£g
TESTE DE COMUNICAÇÃO

Com base no que você ouviu, responda às afirmações abaixo, com:


• V (verdadeiro) caso a afirmação esteja na estória, ou
• F (falso) caso a afirmação não esteja na estória.

1. Acriançadirigiaocarro. (U )

2. Acriançaeradosexofeminino. (F )

3. Acriançafoiestuprada. (f= )

4. Opaichamouapolícia. (`£ )

5. Apolíciachegouemumcarroazul. (í€ )

6. Oestudantegritou: "Estupro!". (Í: )

7. Opaigritou:"Precisodeajuda!". (=F )

8. Otiochegouemumcarroazul. (f )
9. Aambulância chegouemcinco minútos. ('u7 ) J

10. Paiemãeestavamemcasa. ( f= ) J

_J

(Sj _1

TÓDo€ £3SS ÍÁÇÂ9 .1

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r.'....Ê_

EXERCÍCIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÃO VERBAL (VOZ)

Na comunicação verbal, a voz pode ser melhorada quando for utilizada na companhia de
alguns recursos, tài+s oomo respiração, intensidade, ritmo, califasia e pausa.

Através da adequada utilização desses recursos, a voz torna-se volumosa, colorida e


envolvente, facilitando a obtenção da máxima atenção dos ouvintes.

Exercicio prático: Procure se imaginar agora num estádio de fiutebol, repleto de


pessoas que aguardam com grande expectativa sua mensagem, que deverá expressar
força declamatória, além de transmitir e inspirar grandes sentimentos. A motivação
daquelas pessoas depende em grande parie do seu importante pronunciamento, e você
está disposto a não decepcioná-Ias.

Ó Sol dourado, | ó Sol bendito, |


•,

ó Sol ardente | do B+asil tropical; |


Grão vizir do infinito, | senhor do mundo, |
autor da vida que é latente; |
Tu, | meu pai, | tu, | Ó Sol; |
Se és Deus, | ouve o meu grito ! |
"0 Hino ao Sol"

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r . '`'...Ê.

EXERCÍCIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÃO VERBAL (DICÇÃO)

Na comunicação verbal, a boa dí.cção depende da correta ari/.cu/ação, que pode ser
melhorada praticando-se exercícios com o objetivo de escandir as silabas das pala\ms.
Pratique, lendo um trecho de um texto de Rui Barbosa, abaixo reproduzido, `risando
escandir as sílabas para dar o colorido que as caracteriza.

"0 movimento abolicionista não emancipou só os nossos escravos. 0 longo e vkJenb


conflito que ele abriu entre os sentimentos do povo e os interesses poderosos cb
escravidão, começou a infundir à nação a consciência de uma vontade independente do
trono e capaz de subjugá-lo.
Antes desse abalo, que veio dar a prime.ira têmpera ao caráter nacional, viveu serrpre o
país como perieita ariima v.itiis nas mãos da monarquia; podendo se afirmar que, no Brasil.
o govemo, isto é, a coroa, só não fez o bem e o mal que não quis.
Grande fortuna, quando, entre o muito dano que se perpetrou e o muito beneficb que se
impediu, encontra o observador uma clareira limpa, iluminada de sol vivo, com uma nesga
de azul imaculado, convidando-nos a agradecer e abençoar. São exceções suaMes+ para
nos mostrar que ainda na opressão há acidentes ditosos, mas que, Ion`ge de absoM5-Ja
apenas serve para medir a extensão do seu poder ."

Exemplo:
0 | mo | ví | men | to | a | bo | li | cio | nis | ta | não | e | man | ci | pou | só | os | nos | sc |

es | cra | vos. |

0 | lon | go | e | vi | o | len | to | con | fli | to | que | e | le | a | briu | en | tre | os | sen | ti |

men | tos | do | po | vo | e | os | in | te | res | ses | po | de | ro | sos | da | es | cra | vi | dão. |

co | me | çou | a | in | fun | dir | à | na | ção | a | cons | ci | ên | cia | de | u | ma | von | ta | de

| in | de | pen | den | te | do | tro | no | e | ca | paz | de | sub | ju | gá- | 1o. |


An | tes | des | se | a | ba | 1o, | que | ve | io | dar | a | pri | mei | ra | têm | pe | ra | ao | ca |

rá | ter | na | cio | nal, | vi | veu | sem | pre | o | país | co | mo | per | fei | ta | a | ní. | ma | v7- |

//.s | nas | mãos | da | mo | nar | quia; | po | den | do | se | a | fir | mar | que, | no | Bra | sil, |

o | go | ver | no, | is | to | é, | a | co | roa, | só | não | fez | o | bem | e | o | mal | que | não |

quis.l

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r.,.-...Ê-

EXERCÍCIO PRÁTICO DE COMUNICAÇÃO VERBAL (DICÇÃO)

Na comunicação verbal, a d/.cção pode ser melhorada praticando-se exercícios com


pronúncias mais exigentes, do tipo "trava e destrava línguas". Pratique:

Trava e destrava linguas


1. Como pouco coco, pouco coco como, compro pouco coco, pouco coco compro.
2. Porco crespo, toco preto, porco crespo, toco preto podre.
3. Bagre branco, branco bagre, bagre branco, branco bagre.
4. Um tigre, dois tigres, três tigres, quatro tigres, entre o trapezista e o trapézio.
5. A pata saudou a pátria postada num prato de prata próximo do prego pintado.
6. A blusa e o blusão blasfemaram contra o b/ue/.eans num longo blecaute.
7. O padrão do patrão é não comer no pratão.
8. O tigre de pedro come trigo na pedra.
9. 0 turco tatuado, troncudo e tagarela, troca tudo pelo triciclo trepidante.
10. Sou um original que não se desoriginalisará senão quando os on.ginaihs estiverem
desoriginalisados.

11. Pinga a pipa, pia o pinto, o pinto pia, a pipa pinga.

12. Sucessos sucessivos sucederam em SussuÍ à soluçante Suzana.


13. Sou rouco e mouco, um pouco louco.

14. Três traças tristes traçam trilhas triturando o trigo.


15. 0 grugru dos murucutus, tuputus, mutuns e urumutuns.

16. 0 delinqüente aguentará dois qüinqüênios subseqüentes.


17. Na fornalha flamejante fulge o fogo com furor febril.

18. Dançam depressa e disciplinados os dez dedos da datilógrafa dinâmica que decifram
os documentos do déspota draconiano para o diário do deputado demagogo.
19. 0 problema precedeu a platéia que propunha ao plantonista planejar um placebo.
20. Eis um ninho de magafagafos com sete magafagafinhos; quem os desmagafagafizar,
bom desmagafagafizador será.

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r..,.,,.._

Tema escolhido

Tópico 1

Sub 1.1

Sub 1 .2

Sub 1.3

Tópico 2

Sub 2. 1

Sub 2.2

Sub 2.3

Tópico 3

Sub 3.1

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r..,......

Sub 3.2

Sub 3.3

TÓpico 4

Sub 4.1

Sub 4.2

Sub 4.3

CONCLUSÃO (2/10) > Resuma o conteúdo exposto;


Objetivo: Encerrar despertando perc£pções positi`ras em > Reafime a proposição apresentada.
relação às proposições apresentadas.

Resumo do conteúdo exposto

Reafimação da proposição apiesentada

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fJ!¥JLEÇE¥®CÓA9
EXERcicIO PRÁTICO: EXEMPLO DE "ROTEIRO PREPARADO"

Tema escx}lhido

A INOVAÇÃO COMO DIFERENCIAL PARA 0 SUCESSO, EM QUATRO LIÇÔES.

lNTRODUÇÃO (1/10) ( ) Frase ou pensamento alusi`os ao aE=]m.


Objetivo: Criar um ambiente propício para apresentar as proposições. ( X ) Narratíva intenessante e alusiva ao asam.
( X ) Levantamento de uma reflexão aba`és de peD-

> Narrar resumidamente a "estória do faEendeiro e da vaquinha", evidenciando inovação.


> Apresentar pergtJntas para gerar reflexão:
» Quais os beneficios que a inovação pode trazer para mim ou para o meu negócio ?
» Quais as oportunidades para inovar no dia a dia de uma empresa ?
» Como é que a inovação pode facilitar meu destaque frente à concomência ?
> Cumprimentar o público, anunciar o tema e destacar a satisfáção pela oportunidade. .

DESENVOLVIMENTO (7/10)
Objetivo: Apíesentaí as pioposições.

1. Fugir dos padrões convencionais


1.1. Líderes e empresán.os tendem a seguir os concomentes;
1.2. Tendemos a seguir regras e padrões na vida profissional (mas também na pessoal...);
1.3. Para fazer diferente é poeciso pensar diferente!
2. Estabelecer parcerias
2.1. Mais do que nunca, precisamos de aliados;
2.2. Parcerias comercias podem (e devem...) ser estabelecjdas com fornecedores e clientes;
2.3. Estabelecr parceria é unir forças!
3. Acreditare agir
3.1. Pnecisamos acDeditar que tudo pode ser melhorado;
3.2. Pnecisamos fazer melhor o que já fazemos bem;
3.3. Precisamos acredftar, mas fazer dar certo!
4. Atuar com velocidade nas ações
4.1. Omundo atualéveloz;
4.2. Fazer cada vez mais em menos tempo, em menos etapas e com mais simplicidade;
4.3. É mais provável que, andando na mesma velocidade, você seja ultrapassado!

CONCLUSÃO (2/10) > Resuma o conteúdo exposto;


Objetivo: Encerrar despeítando percepções positi`ras em .elação à apesentaçâo. > Reafime a proposição apTesentada.

Resumo do ®nteúdo exposto


1. Fugir dos padrões convencionais;
2. Estabelecer pancerias;
3. Acreditar e agir,
4. Atuar com velocidade nas ações.
Reafimação da proposição apresentada
Vamos investir em inovação, pois esse significativo diferencial para o sucesso propiciará inúmeros
benefícios nas nossas vidas pessoal e profissional.

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r-.,.,_..Ê

RELAÇÃO DE NÃO-CONFORMIDADES FREQÜENTEMENTE OBSERVADAS

POSTURA
81 Movimentação excessivamente ansiosa
82 Movimentação repetitiva e previsível
83 Pernas excessivamente abenas
84 Pés excessivamente posicionados em diagonal
85 Peso do corpo deslocado afternadamente entre as pernas
86 Peso do corpo deslocado exclusivamente para uma das pemas (direita)
87 Peso do corpo deslocado exclusivamente para uma das pemas (esquerda)
88 Posição inclinada do corpo em relação ao público (direita)
89 Posição inclinada do corpo em relação ao públim (esquerda)

GESTOS
C1 Ausência de gestos `-\
C2 Braços cruzados
C3 Gestos inibidos e limitados
C4 Manipulação de objeto (anel, aliança, laserpointer, etc.)
C5 Mão(s) portando objeto desnec£ssário (caneta, roteiro, etc.)
C6 Mãos unidas abaixo da cintura
C7 Posicionamento inadequado das mãos (bolsos, costas, etc.)

OLHAR
D1 oihar pouco abrangente, restrito aos ouvintes mais próximos `L
D2 Olhar pouco abrangente, Iimitado aos ouvintes da ala central
D3 Olhar excessivamente direcionado para um(uns) ouvinte(s)
D4 Olhar excessivamente direcionado para o instrutor do treinamento
D5 Olhar circunstancialmente fixo no chão ou no teto
D6 Olhar excessivamente fixo no roteiro. texto ou slides(powerpoint)
D7 Olhar circunstancialmente fixo numa ala (direita)
D8 Olhar cincunstancialmente fixo numa ala (esquerda)
D9 Olhar vago ou disperso

VOZ
F1 Tom ftindamental alterado ou artificial
F2 lntensidade excessivamente baixa
F3 l ntensidade excessivamente elevada
F4 Ritmo excessivamente lento
F5 Ritmo excessivamente acelerado
F6 Monotonia ou ausência de van.ação em intensidade e ritmo
F7 Ausência de califasia (ênfase) nas palavras mais relevantes
F8 Ausência de pausas adequadas

DICÇÃO
G1 Falta de disposição para pronunciar corretamente as palavras
G2 Movimentação limitada dos lábios, ocasionando pronúncias inadequadas
G3 Omissão de l(is) intemediários nas pronúncias
G4 Omissão de R(erres) e S(esses) finais nas pronúncias
G5 Palavra(s) equivocadamente(s) pronunciada(s)

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r . !...'Ê-

VOCABULÁRIO
H1 Palavra(s) equivocadamente empregada(s) ou repetida(s)
H2 Repetição excessiva de determinada(s) palavra(s)
H3 Equivoco(s) de concordância verbal
H4 Repetição excessiva de vicio(s) de linguagem (né, tá, etc.)
H5 Utilização inadequada de giria(s)
H6 Termo(s) técnico(s) empregado(s) sem o devido esclarecimento
H7 Palavras(s) de outro idioma empregada(s) desnecessariamente ou sem o devido esclarecimento
H8 Vocabulário excessivamente limitado
H9 Vocabulário excessivamente complexo

lNTRODUÇÃO
J1 Auto-apresentação desnecessária
J2 Equívocos no(s) cumpnmento(s) ou vocativo(s)
J3 lntrodução trivial e pouco estimulante, com anúncio sobre o que vai ser falado
J4 lntrodução inadequada (piada inconveniente, desculpas desnecessárias, críticas e queixas, etc.)
J5 lntrodução nula ou pouco evidente, com inicio pelo "desenvolvimento"
J6 Introdução excessivamente breve e pouco evidente

DESENVOLVIMENTO
K1 Conhecimento limitado ou desorganizado do assunto abordado
K2 Falta de clareza na proposta ou afirmação
K3 Abordagem limitada para cumprir o objetivo de "informar (falta de didática)
K4 Abordagem limitada para cumprir o objetivo de "motivar (falta de beneficios)
K5 Abordagem limitada para cumprir o objetivo de "convencer (falta de argumentos) ``
K6 Falta de objetividade ou excesso de prolixidade no desenvolvimento do assunto
K7 Falta de aproftindamento ou excesso de brevidade no desenvolvimento do assunto

CONCLUSÃO
M1 Comentários vagos (é isso!) ou autodepreciativos (é só isso o que eu queria falar...)
M2 Conclusão nula ou pouco evidente, com encerramento pelo "desenvolvimento"
M3 Falta de disposição para encerrar impressionando positivamente os ouvintes
M4 Falta de objetividade ou excesso de prolixidade para concluir o assunto
M5 Excessiva brevidade para concluir o assunto
M6 Falta de resumo do assunto desenvolvido
M7 Falta de reafimação da proposta

ATITUDE
P1 Ausência ou escassez de entusiasmo
P2 Disposição (querer) Iimitada para gerar apresentações eficazes
P3 Falta de naturalidade (ou espontaneidade)
P4 lnsegurança excessiva diante do público

RECURSOS AUDIOVISUAIS (APRESENTAÇÕES: POWERPOINT)


R1 Afterar a exi.bição automática dos tópicx}s dos slides pela manual, para evitar falta de sincronia.
R2 Amplie o tamanho das letras dos slides para facilitar o acompanhamento dos ouvintes.
R3 Evite olhar exessivamente para os slides ou para roteiro, familiarizando-se melhor com o conteúdo.
R4 Evite sons que estimulam a dispersão dos ouvintes.
R5 Procure revelar o conteúdo projetado aos poucos, tópico por tópico, para evitar dispersão.

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Ê NEG CIÓ

BIBLIOGIUFIA CONSULTADA / LIVROS RECOMENDADOS

Desenvolvimento interpessoal (4a etiição|


Editora José olympio Autora: Fela Moscovici

Manual de Treinamento e Desenvolvimento


Editora MCGraw Hill Coordenador: Gustavo Boog

Como falar cometamente e sem inibições (45a etiiçàob


Editora saraiva Autor: Reinaldo polito

Vença o medo de falar em público (Ta ediiçàob


Editora saraiva Autor: Reinaldo polito

Falar em público: prazer ou ameaça?


Editora Qualitymark Autora: Eunice Mendes

Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos negócios (12a etiiçâo`
Editora Record Autor: Dale camegie ``

Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa (2a etiição)


Editora Nova Fronteira Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

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r .... ` .` Ê-

ACOMPANHAMENTO

DA

APRESENTAÇÃO
r .... ` .` Ê=

FORMAÇÃO DE
MULTIPLICADORES
ConsLiltor: Newton Femeira

II-ÁNCLA 0 W~Wi:iro É.=+JÁ ém `'LJ6ffcf].É

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u,

PROCESSO DE MUDANç^
CARACTERisTICA MAIS ESTÁ`/EL AO LO.ICO DOS ANOS
T`_t+UGrEr ,`. _

-
PROCRAMAS DE TÜ
TENTA"AS DE RESPOSTA PAfu ALJUSTANENTO ÀS NUOANÇAS

MULTIPLICADOR

APRENDIZAGEN c,',.F

--
"o rloMEH oEVE SER suuEITo DE suA pRÓpRl^ EDucAÇÃo.
NÃO PODE SER 0 OELIETO DELA"
PAULO FREIRE, EOUCAÇAo E Anl"MÇA

APRENmzACEN É uN pRoCESSo CoNPLExo ouE El\MOLVE A


pESSOA TODA, NÃO SÓ SEu mTELECTo.

AUTO-APRENDIZAGEM

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D;kito;AutoraisdeNewton.É'erreim | McuNosHUMANos 4"JnL¥l`|A'`'i-


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€ TbRcu-CoiD L„y` a,COEif,,i 0 €Ífl çE`Bor
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ç 4cQB_"lA üry) ¢ ücy)ÇE` esT.A
Éft,,d# cr} ct=--`/
(iàí-avT€rKL- iB

pESQuisA -DO QUE É QUE AS PESSoAs sEi\rTEM iviEDor

Psicólogos ingles®s pesquisaram 3 núl pessoas, ® concltiiram:

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|FAÉAAER.PÚBL/CO..43%

MEl)O DA EXPoslçÁO PÚBLICA


- "r® EÊ` €ac\® £`,L

> CONTROLE 0 IVIEDO

> ENFRENTE OS DESAFIOS

> APROVEITE AS OPORTUNIDADES


-=# T)\.éffrffi,, 5AQ\-\i T»
mrffirmt' Se, Í t``pvffiR

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r .... ` .` Ê[

VOZ: REctlRSOS P^FtA I-ELJJOI UTILIZAÇÀO

> RESPI"çÃO
F`®spin. correbment® para a plena iJtiliz.çào tb ii±al `ocaL
incltislv® para varig ai iribmidade.
> INTENSIDADE
Alt®me fleqüenôemem® ® volum. dai voz pr. íiiiE==F . âÊÊítção.
Fmo
A4t.m® flreqü®nt®ment® a v®locidaid. d. fl. pm grr
"olyimnb.
> CAUFASLA
Enfatiz® a pmnóiicia das pala`m d. `* p-- ée5Ê=== ii)éi-L
TAl>um tt¥ LÍAbíi
PAuSA
tJtiliz® o "sllehcio" para valorizar ai inbrmação aprts€ii=É= .
criar ®xp®cffira para a prórim.

V~ULÁJuo
Flep®riório rico ® variado, qti® facilita a ®pr"áo daB palanrraB
¢eitis no mom®nb c®h.
CONO NELlloRAR 0 VOCABULÁRIO?
Oldiqll. bnp® P-. t,Op t.it-,;
• C®i`aib.mpr. tm dclmád®;
> Apr®itd. o`nhdo pe=on cdú.;
• lncltia novaB palan/ras na stia fala;
> Esclar®ça bmos desconhecidos;
> Carrija vfclos d® Iinguagem

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r.'....Ê[

DICçAO

Disposição para pronunciar as palar`/ras de forma bem articulada.


clara ® correta, visando o adequaido efilendimemo.

COMO MELHORAR A DICçÃO?

> Evite a acomodação;


r Pronunci® os fonemas e,
conseqü®ntemont®, as pala`rras
d® foma clara e correta;
> Realiz® exercicios apropriados.

FALJ` COM ROTEIRO PFtEPARAOO

> Apresentar conteúdos com


potico Oempo para ai
preparação;
> Proferirfalas com maior
espontaneidade e
infomalidade.

FALA CON ROTEIRO PREPARADO

> Desenvolv®r as anotações


através de tópicos com itens,
datas, etc;
> U6Iizar frases ctirtas, ailém de
letras e espaçamentos grartdes;
> Evitar escrever demais;
> Escrever e familiarizar-se com
as frases iniciais e finais;
> Apoiaro roteiro em algLima
tribuna ou mesa.

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r .... ` .` Ê=

"mcom
t& àsiâíI T}=Í:ú:£LEi-A €brp` CL< .rr\,S:`€udüc,¥
t;Ét5é
> A andragogia baseia- \

se em presstipostos e |rr\u` £dt`t'¢ c"|D 0 C=,,., `úC ` | r€``kfrç`


elementos da prática
que não podem ser
ignoradas ao se
precnder a educação
ou o ensino de
adultos.

Al`lo RACOCIJL: PRESSU POSTOS

> Autoconceito: Autodireção constane;

ti `shF=lt`piÁ \ps
aF;,[;nn;ii:àae:mA;prendkes comofonte de +
> Prontidão: Tarefas de desenvolvimento de papéis
sociais;
> Perspectiva t®mporal: Aplicação imediata; +
> Orientação de aprendizagem: Centrada nos +
p'Oblema®.

Ar\iDftACociJp =±=¥=mos OA .RÁ"CA

+ Clima: Respeito, informalidad® ® colaboração;

> Planejamento: Compaftilhado;


> Diagnóstico de necessidadeO: Autodiagnós6co
múmo;
• Fomulação de objetivos: Negociação mútiia;
> Atividades: Experiência, vivência e indagação;
> Avaliação: Rediagnóstico e mensiiração conjuntas.

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€ _ €ScjftrecS f to PQG`dÊíJT+
C. - tx` X4 4T€L> clAizq
r......ÊI

APFtENOIZÂCEM DE ADULTOS
APRENDIZACEM DE ADULTOS

"0 lloMEN DEVE SER SUJEITO DE SUA PRÓPFÜA EDUCAÇÃO.


NÃO PODE SER 0 OBJETO DELA"
PAULO FREIRE. Eot/CAÇÁO E «t/Z}AJVÇA

L_±
TODA APRENDZACEM É AUTO-APRENDIZACEM.

E_JE
CABE AO FACILJTADOR(lNSTRUTOR) CONTRIBUIR ATFtAVÉS DE
ESTIMULAÇÃO, F`ECURSOS E ESTRUTUFUçÂO
AMBIENTAL(SETTINC).

TREINAlllENTO

0 QUE É TREINAMENTO?

iqrv`eD:Krf` -,,,, JJ

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r .... ` .` Ê=

LEVANTANENTO DE NECESSID^DES E t±W tc¥Í CphriEv,rJp €-.SL±±±4±..ÍL€t'`'Ptk» e


Tal dLagnóstico d® necessidades coiisiste basiciiiiiÊii= na afierição
daro®lidadoorgarizacional.visaindodeteminara3íTw-riiiisd®
Cüuh:C;ÍD`> <à+t) € €C€hJ4>rl`¢+} eQn, E60.P AICD]
treinamemo quo podom interagir com essai realidadq bem como
indicar à tireção da empresa as simações de ineficácia do sistema ciSã:± `,``,irif L
organizacional.
Conc®it`ialmeno. bas®iae® nas segtiimes análise:
t ANÁLtsE DE Col\lTEXTO '-
r ANÁllsE OPEFUCIONAL +EEL,

• Al.ÁLISE INOMDUAL

"-çio
0 levantaimento d® necessidades deve fom«- a® irbrmções
paira qu® s® possa traçar a programação de treiniiiiÊj=iL
A programação requer um planejament® cpi® emol`o
principalm®nb os s®g`iint®s ` itens:

> Driniçao clara do objetivo do tmir.antento;


> B®Iomiiiaçao do coTrteúdo do tpinarTEnt®. em iT.ótLloi
pacotes ou ciclos;
> Egcolha dos métodos d® treinameft®;
> Ddii`ição dos recuisos;

•R®GRA"ÃO

> Dtiniçã® d® póblic®al`/o (quanüdad4 caract®ris6cas di`/®rsas,


localização, eb.|;
> Local ond® s®rá dbdiado o binamento;
> Época o`i pedoócldad. do "namnb;
> CálctAo da r®Iaçõo aistaA)mdcio do pícgiaíiia;
> Controt® ® awaliação dos restiltadoL

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r , _.._.Í

EXECUÇÁO

Baseada nas necessidades diagnosücadaB ® na programação


elaborada, a ®xecução propõ® ai realização propriamenb ditai do
bünaLm®nto.

A eficácia do treinamento a ser ®xectitado dependerá


principalmenQ® dos seguintes fatores:
> Adequação do prograrna do treinamnto às necessidades da
oqanização;
> Qtialidade do rnaterial d® treinaimento;
> Copp®ração dos dirigenbs da emprGa;
• Qualidade ® preparo dos insdmores;
> Qualidade db treinaindos.

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

Após a execução. faz-s® necessária a awaliação de seus


restiltados. Um prograrm seú considorado bem sucdldo na
medida ®m qti® cümprir seu3 obje6`ros ® portanto. contribtiir coin
a obt®nção d® m®lhores resultados no trabalho.
A avaliaçao d® restiltados poderá ser realizada em três etapais:
> AVALIAÇÁO DE REAÇÃO

• AVALIAÇÁO DE APRENm±AGEM

> AVALIAÇÃobE CONPORTAHENTO

AVJUIAÇÀO OE FtESULTAOOS fiia=3-i+`ILttiɱj

AVAmçÃo DE REAÇÃo
A r®aç3o pod® s®r ddnlda eomo s®ndo qpamo os treinandos Ê= 5^Afi# aEà ®a {a3ET)., éíc~f ` .-` rrô.çS
gosúram d® um pr®9ramaL A avaliação em temos de reação
oqri`ral® a "medr s®nüm®nto. dos paiticlparises s®m inc4uir
qialqur m.dd. d. aiiõaiÉgm oi. bh. o¢oridaL
AVALIAÇÃO DE APRENDZACEN
Aprer.dkag®m é dmda ccm sendo os prli.cipio3, ftos ®
técnicais qti® são ®mendidos ® absorido. p®Ios participafteaL Não
lnclul a titilização ou aplicação d®sses princfplos, fatos ® Iécnicas
ao d"h® em si.

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r .-.. ` .` Ê=

.#.

AVALIAÇÁO OE RESULTADOS

AVALIAÇÃO DE COMPORTANENTO
Consist® ria avaliação da mtidançai de compoitamento no trabailho,
ocom.dai com o treinando apó3 a conclLisão do trtinamento. Há
uma gra.id® difereriça entp coiihecer princípios e técnicas, ®
*6vamerde usáJas no trabalho.

EXPoslçÀO
CAFtACTERisTICAS BÁS€AS:
>
>
Uma pessoa fala, ®nqüamo os pairticipanl® ou`rem;
Perguma® ® respostas podem fazeJ part® do process®;
É=::,,o±`uÍ:ELU,m
> "`-r.o. i.c`ii.o. aiidioobuÉ. pcéeíii..r titi!Ez±t!ee.

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r......Ê:

EKPOSIÇÁO

VANTACENS:

> Proparação do asstinto em conformidado com o ni`/el do®


OlJvint®S;

> Pod® ser pmparada rapida.itente oü até improvisada.

DESVANTACENS:

> Grando esforço do apresentador;


> participant® tem pap®i passiyo e poilco palticipativo;
> Part® do grupo pod® estar interessada ®m oLitros aspec.os não
®nfatizados;
> A assimilaçao das informações, depondendo do apresentador,
pd " peqüena.

ESTUOO DE CASO

CAfucTERÍSTICAS BÁSICAS:

> Um grupo d® pessoas disciite aspec.os genris ou especificos


de um ca§g proposto. analisando® ® fazendo proposição a
mspoi,O.

ESTUO® OE CASO

VANTAGENS:

> O grtipo tnbalha baseado num caso concnm, ® biisca


soluções viáveB;
> Os pa"clpanbs pod®m s®r m®lhor conhe€idos ® auillado.
p®lo g"po, com baB. na partlcf paçao.

DESVAllTACENS:
> Maiortrabalho para a prepgaçao d® bom casos;
> Necessidade d® maicp carga horária;
> O coodenado. precisa estar beiri preparado, inclusiv® para lidar
com ais manif®süções emocionaD.s do grupo.

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r .... ` .` Ê=

REUNIÁO OE OISCUSSÁO

CARACTERis"CAS BÁSICAS:
> A partir dai proposição do `im dolorinado prot)lemL é
solici€ado qtie os participant®s disciJtam o rrnmo, proponham
soltiçõos ® busquem o conseris®.

ftEUNIÁO l)E DISCUSSÁO 1 1 . . ` à

VANTAGENS:

> Es6mLila obsen/ação, disciplina e adeç=±açâe às regrai. do


grtJPO; . .-

> Pnomove ®x®rcício do anális® e btiséa d® c®itsenso;


> Desewo4v® a comunicação em públ-ic®.

DESVANTACENS:

> Exig® maior capacidado d® cominicação dos participahtes;


> O coordenador precisa estar bem preparadb. incl`isi`o p.ra lidar
com as manibstições omocfor.ais do gnipo.

ATIVIOADE LÚDICA E `/l`/ENCLAL

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

} A parür da realização d® tima d®Oeminada atiridaid.


(qiesGonário, exercicio prátic®. jogp, desmho, si-milação, etc.)
proposGL analisaa® éB pereepçô®s indhódt.ais ® cole6`ras. ®
faz®® tima ppposiçáo a resp®ib

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ATIV.tlAOE LÚDICA E `/I`/ENCIAL

VANTAGENS:

> Maior envolvimento dos participan.es, em função da realizaçao


da ativi-dade proposta;
> Maior possibilidad® d® assimilação de inforTnações, a paifir d®
®xpen-ênciasvivenciadas;
> As participações são majs auünticas ® espontâneas.

DESVANTACENS:

> E)(ige maior disposição dos participantes para exposiçao em


grup®;
> O coodenador precisa estar bem prepamdo, incltisive paira lidar
com as manifesúções ®mocionais do grupo.

CAJtACTERíSTICAS (CONO É)

AMüVEL
> D®monstra disposição para a coinunicaça® amistosa (ow®.
elogia. sori, ®8c.);
> EJnit® conssant® f®edback não.v®rbal ® verbal, exc®ssivamem®
b-ntp;
> Respond. c®m simpati. ® enbBlasmo ao..3tfi"il®.
denNHdos;
} A9® d® modo -politicament® correb-, quanto ao asstinto e ao
Obj"O;
> Apóia o incentiva calorosament®. às vezes até bajulai bdos os
denús.

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ABOROAGENS (0 OUE FAZER)

AMIGÁVEL
> Culti`/® um ambient® qii®, além de amigá`r®l, s®ja propíci.o à
coinunicação prodtitiva;
> Solicito flanqueza ® valoriz® ag cri.tica3 construti`/ais;
> abreça estii"los adequados à oblenção de resultados;
> Estimtil® o s®nso critico ® o posicionamento analitioo
CcmmvaB;
> Maimi.Itai o apoio e ® incenth/o maiiifestos, ® relew
hjulaçõffi

i:=Ê:tf+Í_=
CARACTEftísTICAS (CONO É)

DESNOTIVAED
> Demonstra tisposição pam a comunicaçã® à medida qii® s®
sento mo6vado;
• Emite féedback naolverbal (desmotivado) r.egati`/o, ® vedbal
quando solici"®;
> R®sponde com desâniino ao. estírmilos obrecidos;
> Age, inicialm®nt® corri desint®r®ss® quanto aio assunt® ® ao
Objetivo;
> Apóia ® inc®nti`m os domais à medidai qu® s® serite motivado.

AfloROAeEl.S (0 QUE FAZER}

DESNO"ADO
> Empr®®nda ®3Íorço. pam m6var, de3tacando b®neffcfos;
> Evit® se deixau' at" p®Io b®dback (desmoü`/ado) ri®gativ®:
> S®ja ®ndisiaista ® e3q"oico ao ®sti"dar ® 9rup®:
> Imhsb e3fbppo. parL iriclalm®mL d.spdr. abnçlo. ®
lme-;
> SQia hábil para iiie®Mvar. |ender moü`oo. p-r) a açào.

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CARACTERíST.CAS (COMO É) '-,€.r:T`)t- T€`t-


DESCRENTE
> Demonstra disposição para a corminicação à modida que se
sent® convencido:
> E.rite feedback nã®verbal (descrente) negativo, e verbal
quando solicitado;
> Resporide com ceticismo aos estim`ilos oferecidos;
> A9®, inicialmem®, com descrença quamo ao asstinto ® ao
Objetivo;
> Apóia e incontiva os d®mais à imdida qu® se sent®
convencido.

ABOROACENS (0 QUE FAZER)

DESCRENTE
> Empreonda estorços para convenc«, tJtilizando airgtirri®ntos;
> Evit® s® deixar abater polo féedback (doscrei.to) negativo;
> S®ja catft®Ioso ® estratégico a® esümilar o gnipo;
> lnvisb esforços para criam uim disposição inicial favorá`/el;
> Cultiv® e](pecta6vas r®alisús, e`ritando ® anseio por
aprovação.

CARACTERÍSTICAS (CONO É)

PARTICIPAT"O
> Demonstra disposlçào para a corminicaç3o i)rodutiva (ou`Í®,
opirta, cri6ca, stc.);
> Erriit® constanb b®dback r.ão+/®rbal. ® v®rbal qiiando
r"rm[
• Respond. com árilmo aio..3dmlos derecldo®;
> A9. d® mooo amlí6eo. à. wz®. aü lnhiitho, qüaTrt® ao
assunlo e ao dBie6v®;
> Apóla ® im®nG`m prodiitlvaim®nt® o facilitador o os demais
Paricipante3.

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ABORDAGENS (0 OUE FAZER)

PARTmlpA"VO
> Mantenha um ambi®n.® propi'cio à coi".nicação produtiva;
> Utilize proveftosarrmt® o feodback emitido;
> C»ereça es6mtilos adequados à r"inutençao b ànim;
> Aproveite o "prod`ib" das análises e db intuiçó-;
> R®brc® o mantenha o apoio e o incen6vo manfftstta

RECURSOS ^UDHO`/lsuAIS

SEFtÁ QUE OS RECURSOS AUDIOVISUAIS REALNENTE


SÃO ÚTEIS NUMA APRESENTAÇÃO?

SÃ0 3ASTANTE ÚTEIS, DESDE QUE ADEQUADAMENTE

CRIADOS
E

UTILIZADOS!

RECURSOS AUDIOVISUAIS

POR QUE UTILIZAR RECURSOS AUDIOVISUAIS?


Porque fàvorecem a ®municação oom os ouvintes:
> Esquematizando melhor a seqüência da apresentação
para as ouvintes e para o apoesentadm,
> Facititando comparações numéricas;
• Favoiecendo comparações gráficas;
> Possibilitando a visualização de objetcxs e imagens;
> Destacando as infbmações mais relevantes;
> Auxiliando na netenção da infomação por mais tempo.

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COIVIO CfüAR APRESENTAçÕES

0 QUE NÃO DEVE SER FEITO


Ç' Não titilizar cores extravagantes, descombinadas,
visualmente deficientes ou em excesso;
Ç' Não poluir visualmente os slides com excx=sso de
infbmação;
ç> Não utilizar sons inconvenientes. desooncentradores ou
em excesso;
ç' Não apresentar planilhas extensas com excesso de
infbmação numérica;
9 Não recofTer a recursos do powe/poi.ní em excesso.

CONO UTILIZAR APRESENTAçÕES

0 QUE NÃO DEVE SER FEITO


ç] Não iniciar iima apresentação sem dominar as fiinções
básicas dos equipamentos que serão utilizados;
9 Não posicionar-se entre o públicx} e a projeção,
dificuftando a leitura do conteúdo apresentado;
Ç] Não apoesentar informação em excesso, para evftar a
atenção por tempo prolongado na projeção;
9 Não manter. a projeção exposta quando quiser recuperar
integralmente a atenção dos owintes;
Ç] Não pemitir que os secürsos audiovisuais -mubem cena'
e coloquem o apresentador em segundo plano.

CONIO CRIAR üRESENTAÇÕES

0 OUE DE`/E SER FEITO


Ô Utilizar cores adequadamente combinadas. visíveis e
limitadas a três ou quatro opções;
ÔApresentarainfbmaçãocomiimtituk}esclart#eoore
flases aihs organizadas em tópioos;
óUtitizarletTasnumtamanho`risí\elparatodose
espaçamentos que fàcilitem o entendimento;
ÓRecomerarecwsosvisuaisesonorosquefàvoreçama
manutenção da atenção no assunto tratado;
ÓUtilizarimagensalusivasaoassunto,quefàvoreçama
comunicação com os ouvintes.

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COMO UTILIZAR APRESEl.TAçÕES

0 QUE DEVE SER FEITO


Ô Chegue com bastante tempo de antecedência para testar
os equipamentos e organizar adequadamente a sala;
Ó Movimente-se para tomar a projeção visível para todos,
sem porém invadir o fooo da luz projetada;
Ó Poojetar gradativamente a infomação, revelando um
tópico de cada vez. para evitar dispersão;
ó Utilizar recursos para indicar conteúdos ou suspender a
projeção, visando maior interação com os ouvintes;
Ô Assumir a respof`sabilidade pela comunicação, utilizando
os recursos audiovisuais como apoio.

PLANO OE AULA

> Planejamemo possibilita


imervenções com maior
qualidade e eficiência.
> Planejamento requer
horán.o, discussão,
esquematização e certa
fomalidade.
> Plano de aula é.a previsão das atividades, dos
métodos e dos recursos de tJma oÜ de várias
intervenções que compõem uma unidade de estudo.

PLANO t)E AULA

> Organize as atividades do


tminamento, prevendo horirios,
duração, métodos e rectirsos;
> Prweia, s® necessário, deblhes
impohntes como as possíveb
inbnrenções do Mumbilicador
(peqtirttas a fazer, por exefliplo);
> RevQia e aprimore o ptano de
aula ao término do Bcurso piloto"
e dos treinamentos
multiplicados.

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São Paulo SP
R Manuel Guedes 504 CEP 04536-070

Porto Alegre RS
Av Carlos Gomes 1340 Cj 904 CEP 90480-001

TELEFONES

Sãopaulo 551130467878
0utras Localidades 080016 2468
www.integracao.com.br

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