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Plano de Negócio
2° Ano
Universidade Púngué
Tete
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2021
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Plano de Negócio
Universidade Púngué
Tete
2021
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Índice
1.1.1. Geral..................................................................................................................................4
1.3. Metodologia.........................................................................................................................4
III. Conclusão............................................................................................................................14
I. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.3. Metodologia
De acordo com Gil (2002), metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica. Segundo o autor, pode-se dizer que, a metodologia é o caminho
traçado para atingir os objectivos.
Também existe bastante coerência entre os autores quanto à função de um Plano de Negócio.
Ser uma ferramenta de planeamento: gerar ideias a respeito de como o negócio deve ser
desenvolvido, delinear estratégias e identificar oportunidades que possam ser transformadas
em diferencial competitivo.
No entanto, muitos planos de negócio que previam resultados positivos vêm a fracassar e
contrariar todas as expectativas, apesar de terem sido elaborados com cuidado e
profissionalismo.
Hoje, encontramos casos que chamam a atenção por seus fracassos ou sucessos.
chegar, como fazer para ir até lá, quais os recursos necessários e qual estrutura
utilizar na organização.
Além disso, os valores que vão unir todos os seus integrantes em um esforço direccionado. Ao
definir a missão e os valores, o empreendedor estará definindo o quadro ético que presidirá
todas as acções da empresa (DOLABELA, 2006, p. 14).
O plano de negócios é fundamental para a criação de qualquer empresa, mas ainda não é
obrigatório, o que influencia no índice de mortalidade das organizações, tornando um número
relevante para as médias e as pequenas empresas.
Segundo Baron e Shane (2013, p. 185), fazer um plano de negócio é uma actividade muita
cansativa e trabalhosa, já que “são necessárias muitas horas de pensamento cuidadoso,
seguidas por números igual ou maior de horas para conversão desses pensamentos em um
documento escrito.”
Reis e Armond (2012, p. 107) acreditam que com o plano de negócio é possível identificar os
riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evita-los; identificar seus pontos fortes
e fracos em relação à concorrência e o ambiente de negócio em que atua; conhecer seu
mercado e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; analisar o
desempenho financeiro de seu negócio, avaliar investimentos, retorno sobre o capital
investido; enfim, o empreendedor terá um poderoso guia que norteará todas as acções de sua
empresa.
Destarte, faz que o plano de negócio seja utilizado como ferramenta estratégica, pois não
possui um modelo único, como receita de sucesso, então cada profissional desenvolve sua
melhor habilidade, transformando seus pontos fortes em vantagens competitivas no mercado.
Sendo assim, o uso da ferramenta se torna importante para as organizações e para a economia
mundial, como poderá ser visto nas discussões dos dados a seguir.
Existem muitas definições de plano de negócio: pode ser visto por muitos empreendedores
como uma mera formalidade, entretanto, os mais visionários o vêem como uma ferramenta
8
Nestas definições, vemos que o Plano de Negócios é aclamado pelos autores como
instrumento indispensável para o empreendedor; um documento que define um negócio, que
sintetiza e explora suas potencialidades e riscos, mapeando o curso de uma empresa ao longo
de um certo período de tempo.
1. Sumário executivo.
2. A empresa.
3. Plano de marketing.
4. Plano financeiro.
Neste modelo os autores acreditam que os tópicos devem ser completos, e em linguagem
bastante simples.
1. Capa: apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do plano de negócios. É a
primeira parte a ser visualizada por quem lê o plano. Deve ser feita de maneira limpa e com
informações necessárias e pertinentes.
2. Sumário: contém o título de cada seção do plano de negócios e a respectiva página onde se
encontra. Mostra, também, as subdivisões das seções com os assuntos relacionados. Facilita
ao leitor encontrar o que interessa.
7. Marketing e vendas: deve mostrar como a empresa pretende vender seu produto ou
serviço, qual a política para conquistar seus clientes, e qual a estratégia para manter o
interesse dos clientes e aumentar a demanda.
8. Análise estratégica: define os rumos da empresa, sua visão e missão futura, sua situação
actual, as potencialidades e ameaças externas, suas forças e fraquezas, seus objectivos e metas
de negócio. Serve como base para o desenvolvimento e implantação das demais acções
descritas no plano.
10. Anexos: devem conter informações adicionais julgadas relevantes para melhor
entendimento do plano de negócios. Não se pode esquecer de incluir os currículos dos sócios
e dirigentes da empresa. Podem-se anexar, também, fotos de produtos, plantas de localização,
roteiros e resultados de pesquisas realizadas, material de divulgação do negócio, planilhas
financeiras, contrato social da empresa etc.
Um plano de negócios vai permitir que você tenha noção de tudo o que envolve seu
empreendimento.
É muito comum que as pessoas pensem que uma boa ideia de produto seja suficiente para que
um negócio prospere, mas as coisas não são bem assim.
Apesar de ser uma parte indispensável de qualquer empresa, ter um bom produto não é tudo.
Pense no seu negócio como um castelo de cartas, em que tirar uma das peças pode arruinar
toda a estrutura:
Um plano de negócios é um plano base, essencial para a estruturação e defesa de uma nova
ideia de negócios. Deve evidenciar as linhas essenciais do projecto, que defina a alocação dos
diversos recursos e que esteja concebido para concretizar a ideia que se pretende implementar,
mostrando o processo de criação de valor inerente ao negócio.
Sumário executivo
Mulheres
30.000 Meticais
BAU-Tete
Pessoas físicas
Diariamente
No salão
1ª Qualidade
Cabelo 15.000 meticais, unhas 500 meticais, pedicure 400 meticais e manicure 300 meticais
Elegante
12
30 Molhos de cabelo
15 Dias
É um produto da 1ª qualidade
Em primeiro lugar
Sector privado
Satisfatório
Via terrestre
30 Dias
5 Funcionários todas do sexo feminino e com nível académico 12ª classe. Uma gerente
Cadeiras, duas mesas para o kit completo do salão, três secadores, duas Tv’s Plasmas, dois ar-
condicionado
Imediata
13
Análise de fornecedores
Mais cliente, coordenar com outros --------------- --------------- ---------------
salões de beleza
Plano de marketing
Cabelos pretos e loiros
É um produto da 1ª qualidade --------------- --------------- ---------------
Em primeiro lugar --------------- --------------- ---------------
Sector privado --------------- --------------- ---------------
Satisfatório --------------- --------------- ---------------
Via terrestre
Loja física e online. Fazemos a --------------- --------------- ---------------
entrega dos produtos.
Visitem o site
www.salaodebelezaflora.ac.mz.co
m --------------- --------------- ---------------
Plano operacional
30 Dias --------------- --------------- ---------------
Funcionários do sexo feminino e
com nível académico 12ª classe 5 8.000 Mtcs 10.000 Mtcs
Gerente 1 12.000 Mtcs 14.000 Mtcs
III. Conclusão
De feito, referir que o Plano de Negócio é uma ferramenta importante para as organizações, é
um projecto que trata de todos os aspectos da empresa, como financeiro, económico,
operacional, marketing, análise de mercado, mapeamento para decisões, entre outros. No
entanto, para alguns empreendedores nascentes, essa não é uma ferramenta de fácil acesso ou
relevante, e isso se torna um factor que influencia no sucesso dessas organizações.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luiza. 30. Ed. São Paulo: Cultura, 2006.
REIS, Evandro Paes dos.; ARMOND, Álvaro Cardoso. Empreendedorismo. Curitiba: IESDE
Brasil, 2012.