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01) “Um quadro não é pensado ou fixado de antemão.

Enquanto o produzimos ele segue a modalidade do


pensamento. Depois de terminado ele continua a mudar, conforme o estado daquele que contempla. Um
quadro segue sua vida como um ser vivo, sofre as mudanças que a vida cotidiana nos impõe. Isto é natural,
já que um quadro só vive graças àquele que o contempla.”   Pablo Picasso. Este fragmento do pensamento
de Pablo Picasso significa:

a) O quadro é um ser vivo e é independente do artista, assume forma independente e é altamente abstrato
em relação à realidade sensível.
b) O quadro é apenas o resultado do pensamento do artista que expressa a sua imaginação em um pedaço
qualquer de superfície que permita a expressão máxima do artista.
c) Um quadro, por mais que tenha a intencionalidade de um artista por de trás de sua criação, sempre se
manterá vivo mesmo que um artista já o tenha terminado. Isso só é possível porque quem o contempla terá
sempre a chance de fazer uma nova interpretação daquilo que ele observa.
d) Um quadro não é de antemão algo solto, mas fruto de uma incessante inter-relação do artista com o
mundo sensível.
e) Um quadro, uma vez terminado, é um quadro vivo apenas para o artista uma vez que ele é o criador e ao
mesmo tempo o ser que admira a sua própria obra.

03) A Estética, como área de investigação autônoma da Filosofia, distingue-se como tal pelos seus objetos
de pesquisa, suas perguntas, problemáticas e métodos específicos. A esse respeito, marque a alternativa
que NÃO corresponda a uma caracterização da estética filosófica.
a) "Existe uma estética não-filosófica, que se diferencia da filosófica menos por seus objetos e mais por seus
métodos".
b) "Os objetos da estética filosófica podem ser não apenas coisas, mas também acontecimentos, situações,
qualidades, sentimentos, dentre outros".
c) "A estética filosófica é a teoria da Arte, do Belo e do conhecimento sensitivo".
d) "A estética filosófica não é uma teoria do Belo e da Arte porque objetos que não são artísticos e nem belos
podem proporcionar uma experiência estética, ou seja, ser possuidores de qualidades estéticas".
e) "Caracterizar a estética como teoria do conhecimento sensitivo é, por um lado, ampliar demais o seu
escopo, vez que o conhecimento sensitivo abrange áreas que não pertencem à estética; por outro lado, é
uma caracterização estreita, porque a estética filosófica abrange objetos que não pertencem à percepção
sensitiva".

04) Quando alguém capta ou percebe uma qualidade estética em um objeto, ele(a) tem uma experiência
estética. Mas o que são, afinal, tais qualidades estéticas? Essa é uma das questões que são objetos de
investigação da estética filosófica e que enceta uma disputa entre realistas e antirrealistas estéticos. Sobre
essa questão, podemos dizer que:

I. "A distinção nítida entre o âmbito das qualidades estéticas e o das qualidades não-estéticas é problemática
em termos filosóficos porque há uma relação das qualidades estéticas com qualidades não-estéticas, isto é,
qualidades estéticas não são independentes de qualidades não-estéticas".
II. "O antirrealismo estético se caracteriza pela afirmação de que as coisas não são belas ou feias, excitantes
ou entediantes, mas somos nós que as percebemos assim, isto é, as qualidades estéticas que atribuímos aos
objetos não existem na realidade. O que existem somos nós e algumas qualidades comuns (tal como as
qualidades das cores e das formas) às quais reagimos ocasionalmente atribuindo-lhes qualidades estéticas".
III. "O realismo estético afirma que as qualidades estéticas não são meras reações privadas aos objetos do
mundo, elas existem como qualidades estéticas, ainda que como qualidades especiais, ou seja, as
qualidades estéticas existem efetivamente, mas dependem de certas qualidades não estéticas. Quando um
objeto possui determinadas qualidades não-estéticas, então possui necessariamente também determinadas
qualidades estéticas, em uma relação de superveniência entre elas".
IV. "A relação de dependência entre qualidades estéticas e qualidades não-estéticas - a superveniência
pretendida pelos realistas estéticos - não é uma relação biunívoca, mas unilateral que funciona em uma única
direção, na medida em que uma mesma qualidade estética pode estar fundada em muitas qualidades não-
estéticas diferentes - a harmonia, enquanto qualidade estética, de diferentes peças musicais pode estar
ancorada em estruturas sonoras totalmente distintas".
V. "Um argumento a favor do antirrealismo estético é a falta de consenso intersubjetivo no âmbito dos juízos
estéticos: frequentemente duas pessoas concordam totalmente em relação às qualidades não-estéticas de
um objeto, mas discordam em relação às qualidades estéticas desse mesmo objeto".
Marque a alternativa CORRETA, que corresponde a uma caracterização adequada de alguns termos do
debate entre realismo e antirrealismo estéticos.

a) Todas as afirmações são verdadeiras.


b) São verdadeiras as afirmações I, II, III e IV.
c) Todas as afirmações são falsas.
d) São falsas as afirmações II, III e V.
e) São falsas as afirmações I e II.
05) A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, concebia as artes como
belas-artes e pressupunha que:

1. A arte é uma atividade humana dependente da política, visto que a sua finalidade é servir os grupos
economicamente dominantes e dirigentes, isto é, aqueles que podem pagar pelas obras de arte
2. A arte é produto da experiência sensorial ou perceptiva (sensibilidade), da imaginação e da inspiração do
artista como criador autônomo ou livre
3. A finalidade da arte é desinteressada (não utilitária) ou contemplativa. Em outras palavras, a obra de arte
não está a serviço do culto, nem da prática moral das virtudes, assim como não está destinada a produzir
objetos de uso e de consumo, e sim a propiciar a contemplação da beleza
4. O belo é diferente do bom e do verdadeiro. O bem é objeto da ética; a verdade, objeto da ciência e da
metafísica; e a beleza, o objeto próprio da estética
Estão corretas apenas as afirmativas:

a) 1, 3 e 4.    
b) 1, 2 e 3.    
c) 2, 3 e 4.    
d) 3 e 4 .   
e) 2 e 4

06) Através da cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta o destrói,
fragmenta-o em sua subjetividade para dar lugar à razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida à
instrumentalidade. A partir dessa análise, Theodor Adorno e Max Horkheimer utilizaram pela primeira vez o
termo "indústria cultural". Relaciona-se à ideia de indústria cultural:

I. Cultura de massa e cultura popular.


II. A criticidade e aceitação dos valores emancipatórios divulgados pelos meios de comunicação de massa.
III. Cultura humana colocada a serviço da manipulação das consciências.
IV. Manipulação ideológica com o objetivo de seduzir os espectadores em vários níveis psicológicos.

Com relação à ideia de indústria cultural a partir de Adorno e Horkheimer, pode-se afirmar que está(ão)
incorreta(s):

a) as assertivas II e IV.
b) as assertivas I e III.
c) apenas a assertiva II.
d) apenas a assertiva I.
e) Todas alternativas estão corretas.

07) Ao falarmos sobre estética mencionamos sobre o feio. Marque a opção que o conceitua.

a) Não existe o feio na arte, pois o feio é a obra mal feita, ou seja, que não correspondeu plenamente a sua
proposta e sendo assim não é arte.
b) O feio existe sim na arte de forma subjetiva.
c) Existem muitas obras de arte feias.
d) Todas as alternativas correspondem ao conceito de feio na estética.
e) Nenhuma das alternativas acima está correta.

08) Complete as lacunas com as opções abaixo:

___________________ é individual, válido para cada sujeito; baseado em valores, preferências, limites e
possibilidades individuais.____________________ o que tem validade para todos os indivíduos, não
somente para este ou aquele; diz-se do conhecimento que é fundado sobre a observação do objeto.

a) belo, feio;
b) estética, arte;
c) subjetivo, objetivo;
d) beleza, atitude;
e) atitude, beleza;

09) Complete as lacunas de acordo com as opções abaixo:

A experiência estética é a experiência da presença tanto do ______________ estético como do sujeito que o
percebe. Nenhum argumento racional ou conjunto de regras poderá nos convencer de que um objeto é belo
se não pudermos percebê-lo por nós____________, se não estivermos frente a frente com______________.
a) Objeto, mesmos, ele;
b) Gosto, mesmos, ele;
c) Belo, a sós, objeto;
d) Escuro, e os outros, ele;
e) Medo, mesmos, sono.

10) Segundo Susanne Langer podemos definir a arte como:

a) A prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano.


b) Um produto do fazer humano (a união de habilidade e criatividade).
c) São formas capazes de serem percebidas pela nossa mente.
d) Manifestação dos sentimentos humanos que é impossível atingir pelo pensamento discursivo.

e) Todas as alternativas acima estão corretas


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

01. Para a corrente existencialista, oposta à positivista, que acreditava que todas as coisas poderiam ser
apreendidas pelas experiências, o homem não é um ser determinado por nada. REDIJA um texto explicando
a contraposição entre positivismo e existencialismo a partir da frase anterior.

02. O projeto fenomenológico se define como uma “volta às coisas mesmas’’, isto é, aos fenômenos, aquilo
que aparece à consciência que se dá como seu objeto intencional. Fenomenologia.

Com base na citação anterior, REDIJA um texto explicando as bases do método fenomenológico.

03. O nada, impensado para Parmênides, encontrou em Sartre valor ontológico, pois é o ponto de partida da
existência humana, uma vez que não há coisa alguma anterior à existência. Essa tese foi amplamente
defendida por esse filósofo, principalmente em sua obra O ser e o nada. REDIJA um texto explicando, de
acordo com a filosofia existencialista, o título da obra de Sartre.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Buscando responder o que é o homem, o sentido do ser que procura respostas sobre o mundo,
Heidegger afirma que o homem é um dasein, um ser-aí. De acordo com o trecho anterior e com outros
conhecimentos sobre o pensamento de Heidegger, REDIJA um texto explicando o sentido do termo dasein.

02. A pre-sença é sempre sua possibilidade. Ela não tem a possibilidade apenas como uma propriedade
simplesmente dada. E é porque a pre-sença é sempre essencialmente sua possibilidade que ela pode, em
seu ser, isto é, sendo, escolher-se, ganhar-se ou perder-se ou ainda nunca ganhar-se ou só ganhar-se
aparentemente. HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo.

Para Heidegger, a pre-sença ou o ser-aí é sempre possibilidade, o que significa que o homem tem liberdade,
a qual se manifesta em suas decisões, podendo levá-lo a uma vida autêntica ou a uma vida inautêntica.
REDIJA um texto explicando a diferença entre autenticidade e inautenticidade para Heidegger.

03. O ser em relação aos outros não é apenas uma relação de ser autônomo e irredutível: enquanto ‘ser-
com’ ele é uma relação que, como o ser do ser-aí, já está aí. É indiscutível que um intenso conhecimento
pessoal mútuo, fundado no ser-com, depende freqüentemente de até onde cada ser-aí conhece-se a si
mesmo na ocasião; mas isto quer dizer que esse conhecimento depende apenas de até onde o essencial ser-
com-os-outros de alguém o tem tornado transparente e não o tem disfarçado. Isso é possível somente se o
ser-aí, enquanto sendo-no-mundo, já é com os outros. A ”empatia” não é o constitutivo primeiro do ser-
com; unicamente enquanto fundada no ser-com a empatia pode tornar-se possível. Ela recebe sua
motivação da insociabilidade dos modos dominantes de ser-com. HEIDEGGER, Martin.

A partir das informações do trecho anterior e de outros conhecimentos sobre o assunto, REDIJA um texto
explicando por que só é possível ao homem encontrar-se existencialmente se ele se tornar ser-com-os-
outros.

04. O homem é antes de mais nada um projeto que vive subjetivamente, em vez de ser um creme, qualquer
coisa podre ou uma couve-flor. Nada existe anteriormente a esse projeto; nada há no céu inteligível, e o
homem, diz Sartre, será antes de mais nada o que tiver projetado ser. Se no homem a existência precede a
essência, ele será aquilo que fizer de sua vida, não havendo nada, além dele mesmo, de sua vontade, que
determine o seu destino. PENHA, J. O que é existencialismo.

REDIJA um texto explicando por que, para o existencialismo, não basta ao homem simplesmente ser.

05. A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. SARTRE, Jean-Paul. O
existencialismo é um humanismo.

A imaginação: Questão de método.


Tendo como base a citação anterior, REDIJA um texto explicando a seguinte frase: “Somente a liberdade é
determinante”.

06. [...] não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não
teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e
nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está
condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que
foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um
humanismo.

REDIJA um texto posicionando-se contra ou a favor da seguinte afirmação: “Estamos sós, sem desculpas.”

07. A má-fé é evidentemente uma mentira, pois dissimula a total liberdade do engajamento. SARTRE, Jean-
Paul. O existencialismo é um humanismo. A imaginação: Questão de método.

De acordo com a citação anterior, EXPLIQUE o conceito de má-fé na filosofia sartreana.

08. Com efeito, tudo é permitido se Deus não existe; fica o homem, por conseguinte, abandonado, já que
não encontra em si, nem fora de si, uma possibilidade a que se apegue. Antes de mais nada, não há
desculpas para ele.

Se, com efeito, a existência precede a essência, não será nunca possível referir uma explicação a uma
natureza humana dada e imutável; por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é
liberdade. Se, por outro lado, Deus não existe, não encontramos diante de nós valores ou imposições que
nos legitimem o comportamento. Assim, não temos nem atrás de nós, nem diante de nós, no domínio
luminoso dos valores, justificações ou desculpas. Estamos sós e sem desculpas.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo.

De acordo com o trecho e com outros conhecimentos, REDIJA um texto explicando por que o homem está
abandonado no mundo.

SEÇÃO ENEM

01. Leia com atenção a citação do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre: [...] o existencialismo afirma é que
o covarde se faz covarde, que o herói se faz herói; existe sempre, para o covarde, uma possibilidade de não
mais ser covarde, e para o herói, de deixar de o ser.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo.

De acordo com o texto anterior, o homem é

A) fruto da sociedade e não pode fugir das limitações naturais dadas por ela, uma vez que é político por
natureza.

B) livre de qualquer determinação, seja de ordem natural ou cultural, pois, apesar de existirem forças
contrárias, o homem é capaz de superar tais limites em um movimento de autoconstrução.

C) relativamente livre, uma vez que existem determinações de ordem natural que impedem que o homem
faça o que quiser de si.

D) absolutamente livre, uma vez que ele é o único responsável pelo que faz de si mesmo, tendo em mente
que sua vida é resultado de fatores externos e internos.

E) totalmente livre na medida em que segue seus instintos, sendo que liberdade é possibilidade de escolha
de acordo com a natureza própria e anterior que constitui o que o sujeito é.
Exercícios de Teorias do Conhecimento
1. No período moderno, emergiu uma escola filosófica que pôs em questão as concepções
inatistas e metafísicas de conhecimento. Para os filósofos partidários dessa escola, o
conhecimento é sempre decorrente da experiência, jamais podendo existir ideias inatas.
O nome dessa corrente filosófica, bem como o nome de um de seus filósofos
representativos são,
respectivamente:
a) Inatismo; Descartes.
b) Idealismo; Kant.
c) Escolástica; Santo Agostinho.
d) Empirismo; Locke.
e) Metafísica; Platão.
2. A modernidade desenvolve, desde o seu início, dois paradigmas de ciência: empirismo e
racionalismo.
Sobre eles é incorreto afirmar que:
a) O racionalismo propõe um método que parte de hipóteses racionais para a verificação
empírica.
b) O empirismo parte da experiência para a construção de teses gerais sobre a realidade.
c) O racionalismo está associado à indução, enquanto o empirismo à dedução.
d) No fim da modernidade aparecem perspectivas metodológicas conciliatórias, como o
método fenomenológico.
e) O empirismo influenciou as ciências experimentais, enquanto o racionalismo as ciências
lógicas ou matemáticas.
3. O Racionalismo e o Empirismo, correntes filosóficas do denominado pensamento
moderno,
tiveram em comum:
a) A preocupação com o problema do conhecimento acerca da realidade, embora por
métodos distintos.
b) O interesse especulativo com vistas à elaboração da teologia católica.
c) A compreensão da Filosofia como uma disciplina exata e resultante da experiência.
d) A sua filiação aos pressupostos fundamentais do pensamento grego original.
e) A vinculação aos princípios da filosofia crítica do Iluminismo.
4. Entre os problemas principais da Filosofia, destaca-se a teoria do conhecimento, que
tem por
objetivo investigar as fontes do conhecimento, as formas de juízos verdadeiros e as regras
para a
obtenção do conhecimento seguro.
Sobre a teoria do conhecimento, assinale o que for incorreto.
a) O problema do conhecimento, em suas diferentes formas de fundamentação, seja
racional
(através da razão) ou empírica (através da experiência), não diz respeito ao nascimento da
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Filosofia, na Grécia antiga, nem à filosofia da Idade Média. Ele se deve apenas à filosofia
moderna.
b) O sofista Protágoras, com a afirmação de que “o homem é a medida de todas as
coisas”,
pode ser considerado um precursor do relativismo contemporâneo, do ponto de vista da
teoria do conhecimento.
c) O que diferencia, segundo Platão, opinião e conhecimento, é que a opinião fornece
apenas
um quadro provisório do mundo, ao passo que o conhecimento é o estudo do imutável e
permanente.
d) Para René Descartes, o desejo de verdade não é suficiente para fundar o
conhecimento,
mas, sim, regras para a direção do espírito, estabelecidas pelo rigor de um método lógico e
metafísico.
5. “Dogmatikós, em grego, significa „o que se funda em princípios‟, ou aquilo que é
„relativo a uma
doutrina‟. Dogmatismo é a doutrina segundo a qual é possível atingir a certeza.”
ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São
Paulo:
Moderna, 2003, p. 54.
Sobre as diferentes formas de manifestação do dogmatismo, assinale o que for correto.
a) A metafísica tradicional, por acreditar que poderia progredir sem uma crítica da razão,
foi
considerada, por Immanuel Kant, dogmática.
b) Uma ciência opõe-se ao dogmatismo, quando ela se declara neutra e legitima suas
descobertas, acreditando na infalibilidade de seu método.
c) As proposições do cálculo e da geometria são, para Kant, dogmáticas, pois são
princípios
reflexivos que unem a sensibilidade e o entendimento no juízo de gosto.
d) A escola jônica, ao procurar a arché na physis, produz uma nova forma de pensamento
dogmático, pois todos os seus pensadores concordam que o universo tem a mesma
origem.
6. Estabeleça a associação entre as possibilidades do conhecimento (coluna I) e a(s)
sua(s)
característica(s) (coluna II).
Coluna I
(1) Dogmatismo
(2) Ceticismo
(3) Criticismo
(4) Pragmatismo
Coluna II
( ) Caracteriza-se pela atitude de conhecimento que consiste em acreditar estar de posse
da
certeza ou da verdade antes de fazer a crítica da faculdade de conhecer.
( ) Posição epistemológica segundo a qual o espírito humano nada pode conhecer com
certeza;
conclui pela suspensão do juízo e pela incerteza permanente.
( ) Caracteriza-se por afirmar que não é possível conhecer as coisas tais como são em si,
apenas
podemos conhecer os fenômenos, aquilo que aparece.
( ) Posição epistemológica que afirma que o intelecto é dado ao homem não para
investigar e
conhecer a verdade, mas sim para orientar-se na realidade.
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Marque a opção que contempla a sequência correta das associações de cima para baixo.
a) 2, 3, 4, 1
b) 1, 2, 3, 4
c) 4, 1, 2, 3
d) 1, 3, 2, 4
e) 3, 4, 1, 2
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Gabarito
1. D
2. C
3. A
4. A
5. A
6. B

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