FLEXÃO
7.1. INTRODUÇÃO
A flexão é caracterizada pela ação de momento fletor sobre a peça. A existência de outros
esforços solicitantes subdivide o estudo da flexão conforme o esquema apresentado a seguir.
Reta
Flexão simples Oblíqua
Flexão
Flexo-tração
Flexão composta Flexo-compressão
A flexão simples se caracteriza pela não existência de força normal, em contraponto com a
flexão composta que a apresenta. Na flexão simples reta a flexão ocorre em torno de um dos
eixos principais de inércia, enquanto que na oblíqua a flexão se dá em torno de um eixo
qualquer, sendo usualmente decomposta nos dois eixos principais de inércia. Na flexo-tração a
flexão é acompanhada por esforços normais de tração, enquanto que na flexo-compressão por
esforços normais de compressão.
A flexão simples reta se caracteriza pela ação de momento fletor em torno de apenas um dos
eixos principais de inércia, sem a presença de esforço normal. De maneira geral, nos casos de
flexão simples reta, o momento fletor é acompanhado de esforço cortante.
Nas peças de madeira solicitadas à flexão, em geral, podem ser encontradas tensões devidas à:
compressão paralela às fibras; tração paralela às fibras; cisalhamento paralelo às fibras; e, na
região dos apoios, compressão normal às fibras. Além disso, a peça sofre deformação e apresenta
deslocamento de seus pontos.
FIG. 38 – Flexão na madeira. Fonte: RITTER (1990) apud CALIL JÚNIOR & BARALDI
(1998)
68
7.2.1. ESTADOS LIMITES A CONSIDERAR
O início da ruptura por flexão simples reta em peças de madeira, em geral, se dá com a formação
de minúsculas falhas de compressão paralela às fibras, que evoluem para enrugamentos
macroscópicos de compressão, típicos da plastificação do material. Com a plastificação de parte
da região comprimida, as tensões de tração se elevam e a ruptura ocorre por tração paralela às
fibras.
Em vigas de elevados esforços cortantes pode ocorrer a ruptura por cisalhamento. Em vigas de
grande capacidade de carga, sobre apoios de pequenas dimensões, pode ocorre o esmagamento
por compressão normal na região dos apoios. Vigas não contraventadas, cuja seção transversal
apresente altura muito superior a largura, podem perder estabilidade lateral.
Dessa forma, em um problema de flexão simples reta devem ser verificados os seguintes estados
limites últimos:
Dos estados limites últimos listados acima, a verificação de segurança para os três primeiros é
objeto de estudo deste capítulo. A verificação do esmagamento por compressão normal foi
apresentada anteriormente no item 4.3. Já a perda de estabilidade lateral será estudada
oportunamente.
Além destes estados limites últimos, deve-se considerar ainda o estado limite de utilização
caracterizado pela deformação excessiva da peça. A verificação de segurança deste estado limite
também é objeto de estudo deste capítulo.
7.2.2. VÃO
Para as peças de madeira fletidas, segundo a ABNT (1997), considera-se como vão teórico (l) o
menor dos seguintes valores (NBR 7190/1997):
• O vão livre (l0) acrescido da altura da seção transversal da peça (h) no meio do vão
(l2 = l0 + h), não se considerando acréscimo maior que 10 cm (l3 = l0 + 10 cm).
69
FIG. 39 – Vão teórico de vigas fletidas (l)
A segurança ao momento fletor, segundo a ABNT (1997), fica garantida pela verificação
simultânea das tensões normais nas bordas comprimida e tracionada, como se apresenta a seguir.
a) Borda comprimida
Md
σ c1, d = . y c1 ≤ f c 0, d
I
Onde:
70
Md = momento fletor de cálculo;
I = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
perpendicular ao plano de ação do momento fletor (ver figura 40);
yc1 = distância da borda comprimida ao eixo central de inércia perpendicular ao plano de ação
do momento fletor (ver figura 40);
f c 0,d = resistência de cálculo à compressão paralela às fibras.
a) Borda tracionada
Md
σ t 2,d = . y t 2 ≤ f t 0,d
I
Onde:
OBS.: Para vigas de seção retangular basta verificar uma das bordas, pois σ c1, d = σ t 2 , d e
f c 0,d ≅ f t 0,d .
Em seções distantes do eixo dos apoios, assim entendidas se distarem, deste eixo, mais de duas
vezes a altura da viga ( a > 2.h ), a verificação de segurança ao cisalhamento é feita por (NBR
7190/1997, item 7.4):
V d .S
τd = ≤ f v 0,d
b.I
Onde:
71
τd = máxima tensão de cisalhamento, de cálculo, atuando no ponto mais solicitado da peça;
Vd = força cortante de cálculo na seção onde ocorre τ d ;
S = momento estático, de meia seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
perpendicular ao plano de ação do momento fletor (ver figura 40);
I = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
perpendicular ao plano de ação do momento fletor (ver figura 40);
b = largura da seção resistente, na posição do eixo central de inércia perpendicular ao plano
de ação do momento fletor (ver figura 40), e
f v 0,d = resistência de cálculo ao cisalhamento paralelo às fibras.
Para vigas de seção retangular a expressão acima pode ser expressa como segue:
b.h 2
Vd .
Vd .S 8 ≤ f 3 Vd
τd = ≤ f v 0,d ⇒τd = v 0 , d ⇒ τ d = ≤ f v 0, d
b.I b.h 3 2 b.h
b.
12
Onde:
Seções próximas aos apoios, assim entendidas se distarem, do apoio, no máximo o dobro da
altura da viga ( a ≤ 2.h ), podem ser verificadas para uma força cortante reduzida dada por (NBR
7190/1997, item 7.4.2):
a
Vred = Vd .
2.h
Onde:
72
Dessa forma a verificação da segurança ao cisalhamento, nas seções próximas aos apoios, pode
ser escrita como segue:
Vred .S V .S a
τd = ≤ f v 0,d ⇒ τ d = d . ≤ f v 0,d
b.I b.I 2.h
Onde:
Para vigas de seção retangular a expressão acima pode ser expressa como segue:
b.h 2
Vd .
Vd .S a 8 a 3 Vd .a
τd = . ≤ f v 0,d ⇒τd = . ≤ f v 0 , d ⇒ τ d = ≤ f v 0,d
b.I 2.h b.h 3 2.h 4 b.h 2
b.
12
Onde:
c) Na prática
A maioria dos problemas de flexão simples reta atinge um estado limite antes das tensões de
cisalhamento tornarem-se importantes. Por isso, na prática, é usual se verificar a tensão de
cisalhamento sem a redução da força cortante, superestimando τ d nas regiões próximas dos
apoios. E apenas quando a limitação do problema for a tensão de cisalhamento, o cálculo é
73
refeito, considerando a redução da força cortante, na esperança de algum ganho nas dimensões
finais da viga.
No caso de variações bruscas da seção transversal ocasionada por entalhes, em vigas de seção
retangular, a ABNT (1997) recomenda um aumento na tensão de cisalhamento atuante, na seção
mais fraca, dado por (NBR 7190/1997, item 7.4.3):
• Se h1 > 0,75.h
3 Vd h
τd = . .
2 b.h1 h1
Onde:
• Se 0,5.h ≤ h1 ≤ 0,75.h
74
Quando 0,5.h ≤ h1 ≤ 0,75.h a ABNT (1997) recomenda o emprego de parafuso, dimensionado à
tração axial para a totalidade do esforço cortante a ser transmitido, ou o emprego de variações de
seção com mísulas de comprimento não menor que três vezes a altura do entalhe (ver figura 42).
• Se h1 > 0,5.h
Entalhes drásticos como estes não são aceitáveis, segundo a ABNT (1997), e devem ser evitados.
O estado limite de utilização, caracterizado pela deformação excessiva, é verificado, nas vigas
fletidas, através do deslocamento vertical máximo (flecha). A flecha máxima de cálculo, ou
efetiva (uef = ud,uti), obtida pela combinação de ações como apresentado anteriormente no item
2.2.3, não deve ultrapassar um valor limite (ulim) definido pela Norma Brasileira.
u ef = u d ,uti ≤ u lim
No cálculo das flechas características, segundo a ABNT (1997), deve-se utilizar o módulo de
elasticidade efetivo, obtido na compressão paralela às fibras, Ec0,ef .
a) Construções correntes
• Nas construções corrente, pode-se aplicar uma contra-flecha (uo), entretanto não se
pode compensar mais do que 2/3 da flecha devida às cargas permanentes (uG) no
cálculo da flecha efetiva (uef). Na figura 43 procura-se exemplificar.
75
m n
u ef = u d ,uti = ∑ u gi ,k + ψ 1u Q1,k + ∑ψ 2 j u Qj ,k (combinação de ações de média duração)
i =1 j =2
m n
u ef = u d ,uti = ∑ u gi ,k + u Q1,k + ∑ψ 1 j u Qj ,k (combinação de ações de curta duração)
i =1 j =2
• A flecha efetiva total, incluindo o efeito da fluência, não deve superar u lim = 1 do
350
vão, ou u lim = 1 do comprimento do balanço correspondente.
175
• As flechas devidas apenas as ações variáveis da combinação, não devem superar
u lim = 1 do vão, ou u lim = 1 do comprimento do balanço correspondente.
300 150
c) Construções especiais
Em construções especiais, tais como formas para concreto estrutural, cimbramentos, torres e etc.,
segundo a ABNT (1997), as deformações limites devem ser estabelecidas pelo proprietário da
construção, ou por normas especiais referentes às mesmas.
Para as situações correntes de utilização na região de Cuiabá, estes valores são fornecidos
diretamente nas tabelas 22 e 23.
3 – Obter os esforços de cálculo (Vd e Md) e a flecha efetiva (uef = ud,uti), da maneira descrita no
capítulo 2. Para isto, obter inicialmente os esforços e flechas característicos de cada
carregamento, aplicando, em seguida, as combinações de ações definidas no capítulo 2.
Para as situações correntes, os esforços de cálculo (Vd e Md) são obtidos por combinações
últimas normais, e portanto por:
m n
Fd = ∑ γ gi Fgi ,k + γ Q FQ1,k + ∑ψ 0 j FQj ,k
i =1 j =2
76
OBS.: Para considerar a maior resistência da madeira às cargas de curta duração
as ações variáveis FQ1,k e/ou FQj,k deverão ser reduzidas pelos fatores
apresentados na tabela 06. O coeficiente γg é apresentado nas tabelas 07 e
08, o coeficiente γQ é apresentado na tabela 09 e o coeficiente ψ0 é
apresentado na tabela 10.
Para as situações correntes, a flecha efetiva (uef = ud,uti) é obtida por uma combinações de
longa duração, e portanto por:
m n
u ef = u d ,uti = ∑ u gi ,k + ∑ψ 2 j u Qj ,k
i =1 j =1
a) Borda comprimida
Md
σ c1, d = . y c1 ≤ f c 0, d
I
a) Borda tracionada
Md
σ t 2,d = . y t 2 ≤ f t 0,d
I
OBS.: Para vigas de seção retangular basta verificar uma das bordas, pois σ c1, d = σ t 2 , d e
f c 0, d ≅ f t 0,d . Para as peças de seção composta simples, esquematizadas nas tabelas
01 e 02 e na figura 09, deve-se utilizar, nas expressões acima, o momento de inércia
efetivo ( I ef = α r .I th ).
V d .S
τd = ≤ f v 0,d
b.I
77
6 – Verificação da flecha
u ef = u d ,uti ≤ u lim
Onde:
l = vão da viga, e
l1 = comprimento do balanço correspondente
7 – Conclusão
a) Se σ c1, d < f c 0 , d , σ t 2 , d < f t 0 ,d , τ d < f v 0 ,d e u ef < u lim e pelo menos uma delas muito
próxima do valor da resistência de cálculo ou do deslocamento limite, então tem-se a
SEÇÃO IDEAL.
b) Se σ c1,d << f c 0,d , σ t 2,d << f t 0, d , τ d << f v 0, d e u ef << u lim , a seção está
superdimensionada, e portanto DEVE-SE DIMINUIR A SEÇÃO.
A flexão simples oblíqua é caracterizada pela ação de momento fletor em torno de um eixo
qualquer, sem a presença de esforço normal. Nestes casos é usual decompor o carregamento nos
dois eixos principais de inércia (ver figura 44).
78
FIG. 44 – Decomposição do carregamento que produz flexão simples oblíqua
A segurança ao momento fletor, segundo a ABNT (1997), fica garantida pela verificação
simultânea das tensões normais nas bordas comprimida e tracionada, como se apresenta a seguir.
a) Borda comprimida
Deve ser satisfeita a mais rigorosa das condições (NBR 7190/1997, item 7.3.4):
σ Mx , d
σ My , d
σ Mx , d
σ My , d
+k M ≤1 e kM + ≤1
f f c 0,d f c 0,d f c 0,d
c 0,d
Nas quais,
M x ,d M y ,d
σ Mx ,d = . y c1 e σ My ,d = .x c1
I x− x I y− y
Onde:
79
• seção retangular: kM = 0,5
• outras seções transversais: kM = 1,0
Mx,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo x-x;
My,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo y-y;
Ix-x = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
x-x;
yc1 = distância da borda comprimida ao eixo central de inércia x-x;
Iy-y = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
y-y, e
xc1 = distância da borda comprimida ao eixo central de inércia y-y;
a) Borda tracionada
σ Mx , d
σ My , d
σ Mx , d
σ My , d
+k M ≤1 e kM + ≤1
f f t 0, d f t 0,d f t 0, d
t 0,d
Nas quais,
M x ,d M y ,d
σ Mx ,d = . yt 2 e σ My , d = .x t 2
I x− x I y− y
Onde:
OBS.: Para vigas de seção retangular basta verificar uma das bordas.
80
7.3.2. VERIFICAÇÃO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO
Nos casos de flexão oblíqua a verificação da flecha pode ser feita isoladamente para cada um dos
planos de flexão (NBR 7190/1997, item 9.2.1).
7.4. FLEXO-TRAÇÃO
σ Nt , d σ
+
Mx , d
+k M
σ My , d
≤1 e
σ Nt , d
+k M
σ Mx , d
+
σ My , d
≤1
f to , d f to , d f to , d f to , d f to , d f to , d
Nas quais;
Nd M x ,d M y ,d
σ Nt ,d = , σ Mx ,d = . yt 2 e σ My , d = .x t 2
Aef I x− x I y− y
Onde:
σ Nt ,d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda tracionada, devida a ação da força normal
de tração;
σ Mx, d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda tracionada, devida a componente do
momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo x-x;
σ My,d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda tracionada, devida a componente do
momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo y-y;
f t 0,d = resistência de cálculo à tração paralela às fibras;
kM = coeficiente de correção, para o qual podem ser tomados os valores:
• seção retangular: kM = 0,5
• outras seções transversais: kM = 1,0
Nd = força normal de cálculo (tração);
Aef = área efetiva da seção transversal (descontados os enfraquecimentos da seção);
Mx,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo x-x;
81
My,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo y-y;
Ix-x = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
x-x;
yt2 = distância da borda tracionada ao eixo central de inércia x-x;
Iy-y = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
y-y, e
yt2 = distância da borda tracionada ao eixo central de inércia y-y;
A verificação da flecha pode ser feita isoladamente para cada um dos planos de flexão, nos casos
de flexo-tração oblíqua. No caso de flexo-tração reta, o procedimento é o mesmo da flexão
simples reta.
7.5. FLEXO-COMPRESSÃO
Nas quais:
Nd M x ,d M y ,d
σ Nc , d = , σ Mx ,d = . y c1 e σ My ,d = .x c1
A I x− x I y− y
Onde:
σ Nc,d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda comprimida, devida a ação da força
normal de compressão;
σ Mx, d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda comprimida, devida a componente do
momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo x-x;
82
σ My,d = tensão normal atuante, de cálculo, na borda comprimida, devida a componente do
momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo y-y;
f c 0,d = resistência de cálculo à compressão paralela às fibras;
kM = coeficiente de correção, para o qual podem ser tomados os valores:
• seção retangular: kM = 0,5
• outras seções transversais: kM = 1,0
Nd = força normal de cálculo (compressão);
A = área da seção transversal da barra;
Mx,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo x-x;
My,d = componente do momento fletor atuante, de cálculo, em torno do eixo y-y;
Ix-x = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
x-x;
yc1 = distância da borda comprimida ao eixo central de inércia x-x;
Iy-y = momento de inércia, da seção resistente, em relação ao eixo central de inércia
y-y, e
xc1 = distância da borda comprimida ao eixo central de inércia y-y;
A verificação da flecha pode ser feita isoladamente para cada um dos planos de flexão, nos casos
de flexo-compressão oblíqua. No caso de flexo-compressão reta, o procedimento é o mesmo da
flexão simples reta.
7.6.1. Calcular a carga nominal permanente máxima (pg,k), uniformemente distribuída, que
poderá ser aplicada a uma viga caixão, simplesmente apoiada, com 4,00 m de vão. Sabe-
se que não existe carga variável e que a seção da viga é a esquematizada na figura 45.
Considere: carregamento de longa duração; cargas permanentes de grande variabilidade;
que a madeira é uma dicotiledônea usual, da classe de resistência C-40 e classe de
umidade 2.
83
7.6.2. Se a viga, do exercício proposto 7.6.2, tiver uma carga permanente de 3 N/mm,
uniformemente distribuída, qual a máxima carga variável, oriunda de uma talha,
concentrada e aplicada no meio do vão, que pode ocorrer?
7.6.3. Qual a seção necessária a uma viga de madeira falquejada, com 10 cm de largura, para
resistir ao carregamento indicado na figura 46? Considere: carregamento de longa
duração; cargas permanentes de grande variabilidade; que a madeira é uma dicotiledônea
usual, da classe de resistência C-60 e classe de umidade 2.
7.6.4. Verificar se uma viga, simplesmente apoiada, de seção 6 cm x 16 cm, e 4,00 m de vão, é
suficiente para resistir a um carregamento permanente, uniformemente distribuído em toda
a extensão da viga, de 450 N/m e um carregamento acidental móvel (variável),
concentrado, de 1000 N (homem caminhando). Considere: carregamento de longa
duração; cargas permanentes de grande variabilidade; que a madeira é uma dicotiledônea
usual, da classe de resistência C-40 e classe de umidade 2.
7.6.5. Qual a melhor seção, retangular, comercial, de largura 6 cm, para solução do exercício
anterior?
7.6.6. Em uma viga simplesmente apoiada, de seção 6 cm x 16 cm, com 2,00 m de vão, é
aplicado um carregamento uniformemente distribuído, vertical, de 5000 N/m e uma carga
concentrada axial, de compressão, no apoio móvel, passando pelo centro de gravidade da
viga, de 10000 N. Sabendo-se que o carregamento é considerado permanente (não existe
carga variável), pergunta-se: A viga suporta o carregamento?. Considere: carregamento de
longa duração; cargas permanentes de grande variabilidade; que a madeira é uma
dicotiledônea usual, da classe de resistência C-60 e classe de umidade 2.
7.6.7. Uma viga simplesmente apoiada, de seção 6 cm x 16 cm e 1,50 m de vão, tem dois furos
na seção central, com 1,50 cm de diâmetro cada. Se esta viga for submetida a um
carregamento composto por uma carga concentrada, vertical, aplicada no centro do vão, de
1500 N e uma carga concentrada, axial, de tração, aplicada no apoio móvel e passando
pelo centro de gravidade da seção, de 35000 N. Sabendo-se que o carregamento é
considerado permanente (não existe carga variável), pergunta-se: A viga suportará o
carregamento?. Considere: carregamento de longa duração; cargas permanentes de grande
variabilidade; que a madeira é uma dicotiledônea usual, da classe de resistência C-60 e
classe de umidade 2.
84