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RUTE - GRAÇA FIDELIDADE E AMOR

A DEFINIÇÃO DOS NOMES: Fator importante no decorrer do relato.


1. Elimeleque - Meu Deus é Rei.
2. Noemi - Agradável
3. Malom - enfermermidade
4. Quiliom - definhamento
5. Rute - amiga
6. Orfa - costas, nuca.
7. Belém - Casa do Pão
8. Judá - louvor
9. Boaz - Nele há força.

1 - UM CENÁRIO CAÓTICO (1:1).


Há fome na terra de Judá (1:1-2). Uma família de quatro pessoas deixa Belém para
morar em Moabe. Elimeleque não podia mais confiar em Deus na crise. Perceba que:
            1) Moabe , país localizado a oeste do Mar Morto. Estes eram:
               a) Descendentes de Ló - Gn. 19: 36-37
               b) Às vezes inimigos, amigos, de Israel - Jz. 3: 12-30; 1Sm. 22: 3-4

2 - A ESCOLHA DE ELIMELEQUE
A) - O nome Elimeleque significa “meu Deus é Rei”. Belo nome!
B) - Na prova Elimeleque se esquece do significado do seu nome, partindo para
Moabe. Fugiu da “Casa do Pão”.
C) - Elimeleque não examinou a causa da fome.
D) - Provas de que algo estava faltando na sua vida espiritual - o nome dos seus
filhos:
1. Malom - enfermidade e Quiliom - definhamento.
Estando em Moabe, Elimeleque morre (1:3). O que isso nos ensina? A confissão de fé
“Meu Deus é Rei” deixou de existir.

3 - A REALIDADE E A DOR CAUSADAS PELOS FUNERAIS - (1:3-5).


A) - Após a morte de Elimeleque, seus filhos se casam com moabitas. Malom se casa
com Rute e Quiliom com Orfa.
B) - A Lei não permitia casamentos assim (conf. Ed. 9:1-2; Ne. 13:23-25).
C) - A Lei também proibia que os Moabitas fossem recebidos na Assembléia do
Senhor até a décima geração (conf. Dt. 23:3).
D) - No caso de Rute, a GRAÇA superou todas as limitações.
E) - Dez anos depois, Malom e Quiliom também morreram. Agora, não mais uma
pobre viúva, mas três.

4 - AS DESPEDIDAS E OS DESTINOS OPOSTOS - (1:6-15).


A) - A decisão de Noemi - (1:6-7). A notícia de que Deus havia visitado seu povo de
alguma forma chegou aos seus ouvidos.
B) - Sua duas noras partiram com ela.
C) - Noemi insiste para que elas retornem cada uma à casa de sua mãe - (1:8-9).
D) - Orfa, após refletir, decidiu voltar a Moabe e a seus deuses.
5 - RELACIONAMENTO FAMILIAR: ALIANÇA E NÃO CONTRATO (1:16-18).
Pela atitude de Rute percebemos que ela possuía um relacionamento familiar
firmado numa aliança com Malom e consequentemente com Noemi.
Vivemos em tempos em que os relacionamentos são descartáveis.
A) - CONTRATO - Responsabilidade limitada.
B) - ALIANÇA - Responsabilidade ilimitada.

6 - A NOBRE DECISÃO DE RUTE - (1:16-17).


A) - Um atitude corajosa - “Não insistas comigo que te deixe”.
B) - Uma nova direção - “... onde ficares ficarei”.
C) - Uma nova nação - “o teu povo será o meu povo”.
D) - Abandonar o falso e servir ao Verdadeiro - “o teu Deus será o meu Deus”.
E) - Um compromisso para vida inteira - “onde morreres morrerei”.
F) - Uma nova sepultura - “onde fores sepultada, ali serei sepultada”.

7 - A FRUSTRAÇÃO E AMARGURA DE NOEMI - (1:18-22).


A) - Pela providência divina elas chegam a Belém no princípio da colheita da cevada.
B) - Toda a cidade ficou comovida com a situação de Noemi.
C) - Noemi (agradável) havia perdido a alegria e agora prefere ser chamada Mara
(amarga).
D) - Ela havia partido “cheia” e agora retornava “vazia”.
E) - Mesmo a amargura gerada pela disciplina de Deus é preciso continuar.

8 - A INICIATIVA DILIGENTE DE RUTE E A PROVIDÊNCIA DE DEUS - (2:1-23).


A) - A missão de Rute - (2:1-2). Ela se oferece para colher as sobras das espigas para
terem o que comer.
B) - A Lei estabelecia que os fazendeiros não deveriam limpar todo o campo, mas
deixarem as espigas caídas que serviam como alimento dos pobres (conf. Lv. 19:9;
23:22; Dt. 24:19).
C) - Se valendo dessa lei Rute pela providência divina vai ao campo de Boaz.
D) - Boaz procurou saber quem era aquela moça (2:4-12).

9 - A FIDELIDADE DE RUTE ABRIU AS PORTAS PARA O SUPRIMENTO DE SUAS


NECESSIDADES - (2:11-17).
A) - Boaz foi um homem muito gentil. Fica claro que ele foi influenciado por aquilo
que as pessoas falavam de Rute (2:11).
B) - Boaz usa de generosidade - (2:8-9).
C) - Rute reconhece o favorecimento amoroso - (2:10).
D) - Boaz abençoa Rute: O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno
galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
(2:12)

10 - QUEM ERA BOAZ?


Boaz pode ser visto como um tipo de Cristo:
A) - Ele era o senhor da seara (2:2).
B) - Ele era o provedor de pão (3:15).
C) - Ele era o parente remidor (2:20).
D) - Ele era aquele que ofereceu descanso (3:1).
E) - Ele era o homem de riquezas (2:1).

11 - O DESCANSO E AS BÊNÇÃOS DE RUTE - (3:1-18).


A) - O plano - (3:1-5). Desejando prover um lar para Rute, Noemi dá a Rute
instruções para se apresentar diante de Boaz.
B) - O propósito - (3:6-9). No meio da noite Boaz assustado acorda e encontra Rute.
Rute pede que ele “estenda” sua capa como remidor da família.
C) - Um problema - (3:10-13). Boaz explica que há um parente remidor antes dele.
D) - A precaução - (3:14). Boaz pede que Rute fique até o amanhecer e saia
discretamente para preservar sua reputação.
E) - A provisão - (3:15-17). Boaz envia Rute para casa com seis medidas de cevada.
F) - A persistência - (3:18). Noemi garante a Rute que Boaz não descansará enquanto
não resolver aquela questão.

12 - BOAZ - O RESGATADOR - (4:1-12).


A) - Pela manhá Boaz subiu à porta da cidade; ali encontra membros da família e dez
líderes da cidade.
B) - Boaz lembra ao outro parente seu direito legal (4:1-5).
C) - O outro parente se recusa a comprar as terras (4:6).
D) - O outro parente validando a transação tirando seu calçado (4:7-12).

13 - AS ATITUDES DE RUTE FIZERAM DELA UM EXEMPLO PARA TODAS AS FAMÍLIAS


EM TODOS OS TEMPOS - (4:15).
A) - Rute se torna esposa de Boaz dando-lhe um filho (4:13-17).
B) - A fidelidade de Deus é lembrada - (4:14-17).
C) - De viúva moabita, tornou-se esposa de Boaz, mãe de Obede, avó de Jessé, bisavó
de Davi e teve seu nome na genealogia de Jesus.

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