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PU ee ee oe eet ni'| TAR aT ee DR eC acs ee ete keenly Cee tee) Controléde Motores CC Le a el Mo a eee ee) 4 "te Pel Cel eer) p AY a Inclinagao se Rte eRe else een ed = et Lt te i —4 ra a c = i UJ et = Cee Ree Rll i ee Ct Sinalizador de FM ACC RTCA Tehy DR ee er Ree CO eee tle Sy ORC Ue aed CT Uy Design Gritico ‘CarosC. Taragon! Publidade Cara de Cater Asis, Rardo Nunes Souza Sensor de Inclinacgao e CColaboradores Jef Ears Neweon C.Brgs Veja como monitor a pasigdo de veiculos ou ae pecas mecanicas na vertical ‘Arg Ecitora Saber Sy. @ E-specificardes, taste uso dos transtormadores, ASSINATURAS Hare Caan etter eee Pernt Eat Ci le de Mi cc e ‘Com uma simples configuragao, veja como controlar motores de corrente continua Relé Eletrénico Multi-uso ‘Montagam e utllzagao de um méduilo que ‘emprega relé comum @ circuit eletrénico ® Sinalizador de FM e Transmissor emissor ideal para localizacao montoragao do objeto Efeitos especiais com Leds g FFaca um montagem com eds que piscam Aleatoramente ag! Confira como inplemertareeromagnetimo om suas aulas através de uma montagem simples Aplicagées ba TRIAC: ‘Neste artigo mostramos aplicagdes basicas, Incluindo a rele de estado s6ido 8 ® noticias yO. Aeronaves Disputam EGemiacao em Sao JoOsemdos Campos Competicéo de engenharia conta com 77 equipes inscri- tas, entre mexicanos, brasi- Em sua décima edigao, 0 desatio SAE AeroDesign sera realizado entre 08 dias 17 e 19 de outubro no Gentro Técnico Aeroespacial, em Sao José dos Campos (SP). No total, a compe- tigao conta com 77 equipes inscritas - 67 brasileiras, oito venezuelanas e duas mexicanas - que representam 57 instituigdes de ensino superior. Entre 0s participantes est a equine do Estado do Para, conhecida ‘como Uirapura. O projeto pesa 3,4 kg e tem capacidade de transportar 3,5 kg de carga. “Desenvolvemos um avidio basico para participar de todas as etapas da competicéo e, assim, ver 0 projeto ganhar éxito”, explica a capita da equipe, Ariely Pereira. Os integrantes da Uirapura iniciaram seus testes no més de agosto e iréo competi na classificagao Regular. evento, organizado pela SAE BRASIL, conta com as categorias “Classe Regular’ "Classe Aberta’ ‘Na primeira, os avides so monomo- tores com cilindrada padronizada em 10 cc. O regulamento impoe restri- es geomeétricas que estabelecem as dimensdes maximas das aeronaves, que devem ser capazes de decolar em uma distancia maxima delimitada, @- de 30,5 ou 61 m. Jé a Classe Aberta nao impde tantas restrigdes, desde que a soma das cilindradas nao ultra- passe 14,9 co. Nesta categoria, a dis- tancia maxima de decolagem é de 61 m sendo que os estudantes de pés- (graduagao também podem competir. Ao final da SAE AeroDesign, as melhores pontuages ganharéo leiros e venezuelanos. direito @ representar 0 Brasil na SAE Aerodesign East Competition 2009, ‘nos Estados Unidos, informacdes 7 SAE Brasil | www.saebrasilorg.br Mecotrénico Fécll 0241 noticias Brasileiro é segundo colocado no desafio RoboChamps Préxima etapa da competicao de robética simulada serd a eliminacao por sumo professor do Departamento de Sistemas e Controle do Instituto Tec- nolégico de Aerondutica - ITA, Jack- son Matsuura, conquistou 0 segundo lugar no primeiro desafio da liga de Robitica Simulada Internacional Ro- boChamps, promovido pela Microsoft. A eliminatoria aconteceu entre 0s dias, 21 de abril e 24 de junho, na area de simulagdo da ferramenta. Para os in- teressados, 0 RoboChamps & aberto a todos amantes da robstica e basei se no Microsoft Robotics Developer Studio (MSRDS). Na primeira jomada langada, os participantes tiveram que navegar ‘98 robés em um labirinto cheio de armadithas. De acordo com os orga- nizadores do evento, cerca de 6,5 mil pessoas de 77 paises chegaram a fazer 0 download da piataforma para Participar, mas apenas o brasileiro & © americano Dave Sprague, primeiro colocado, foram capazes de navegar satisfatoriamente 0 robo para fora do labirinto, Dave Sprague recebeu como prémio um modelo GoreWare Corobot, no valor aproximado de US 3,2 mil, e Jackson Matsuura um Boe- Bot Kit, que custa cerca de US 210. A proxima etapa do RoboChamps sera @ eliminago por sumé. Para Participar, basta baixar 0 Microsoft Robotics Developer Studio. Entre as outras eliminatérias estdo previstas a exploragao do planeta Marte com um rover, programar um carro que naveg- ue automaticamante em uma cidade composta por seméforos € trdfego, além de realizar uma missao de sal- vamento em um ambiente urbano apés um terremoto. A final desta competi¢ao acon- tecerd em Los Angeles, entre os dias 27 @ 30 de outubro, durante a Micro- soft's Professional Developers Con- ference (PDC) FEI langa curso de Engenha- ria de Automacao e Controle Inscrigées para o préximo ano podem ser feitas até 4 de novembro (O Centro Universitario da FEI (Fun- ‘dagio Educacional Inaciana) langa 0 ‘curso de graduagao Engenharia de Automagaio. e Controle. A inscrigao, para 0 total de 72 vagas, pode ser feita pela a internet, com uma taxa de S50, ounas secretarias dos campus. ‘Sa Bernardo do Campo e Liberdade, por RS 60, Asaulas contarao.com laboratérios de mecénica, producao, computacao e eletronica, dotados de equipamen- tos, como rob6s industriais, para aun liar no desenvolvimento de pesquisas € projetos. Mecatrénica Fécl A FEI, que ja detém cursos de Engenharia. Mecanica, Engenharia Eletrénica, Ciéncia da Computagao e Engenharia de Producdo, aposta em mais uma necessidade do mercado de trabalho. "O aluno ficaré mais tempo ‘com projets do que em sala de aula @ isso contribuira para um profissional auténomo”, afirma 0 coordenador do curso de Engenharia de Automacao & Controle da FEI, Renato Giacomini. © mercado de trabalho para o setor de Automagéo e Controle & vasto © conta com 0 setor automobi- listico, TI - Tecnologia da informagao, ‘embalagens, industria petroquimica quimica. O engenhelto do ramo & ‘capacitado a projetar e operar equipa- mentos para processos de indstrias. Os profissionais desta area sao responséveis pela programacao de maquinas, adaptagao de softwares aos processos industriais, aplicagao de sistemas mecatronicos, automo- tivos e também desenvolvimento de robs para aplicagdes domésticas & industrias. yO. noticias Siemens e Senai ministram Curso de Automacao Parceria acontece em Joinville, Blumenau, Chapecé e Cacador © Servigo Nacional de Aprendi- zagem Industrial de Santa Catarina - SENAI - ¢ a empresa Siemens pro- mover curso de “Sistemas de Auto- ‘magao de pequeno porte - Simatic S7 = 200". O curso acontece entre 9 de selembroe 4 de dezembro e percorre as cidades de Joinville, Blumenau, Chapecs e Cacador, Aos participantes 6 uma oportu- nidade de atualizar conhecimentos fem sistemas de automacao indus- trial adotados pela indistria, além de atualizagao tecnolégica e curricu- lar. A carga horaria é de 24 horas & conta em seu contetido programético com os conceitos basicos de CLP, Overview do CLP SIMATIC S7-200, Software de programagao STEP 7 = Micto/WIN, como editar elementos de um programa, sistemas numéricos € tipos de dados , subrotinas, fungéo Data Log e muito mais. curso serd aberto a todos inte- ressados, tendo como pré-requisito conhecimentos bésicos de eletrici- dade @ légica de comando elétrico; sendo voltado aos usuarios que atuam em projetos e services de equi- pamentos. is informacées | SENAISC Estao abertas as etapas da competicao internacional de Robotica “Elevation” Alunos do Eniac seguem para 0 Rio Grande do Sul para participar da competi¢ao regional A equipe Eniac Challengers, do colégio Eniac de Guaruthos, compete entre 0s dias 30 © 31 de outubro a fase reginal da competigao de robé- tica VEX Robotics Competition: Ele- vation, em Novo Hamburgo, RS. grupo ja ¢ vice-campedo mun- dial © pretende estar entre 0 seis representates do Brasil para a final, que acontecem nos Estados Unidos. Eniae Challengers € formado por 17 estudantes do Ensino Médio. Os integrantes da equipe desenvolveram (© rob6 a partir do kit basico entregue na insorigao do campeonato e preten- dem fazer uma montagem diferente o- do r0b6 Porco Espinho, com 0 qual disputaram na final da Vex Robotics World Championship, na Universi- dade Estadual da Califomia, nos Estados Unidos ‘Ocampeonato mundial de robstica Elevation é promovido pela organiza- 0 VEX e, no Brasil, pela empresa Index, © objetivo é qualificar os estu- dantes a trabalharem com o sistema de robstica VEX e promover 0 apren- dizado em areas como ciéncias, tec- nologia, engenharia e matemética. JA © desafio é fazer os robés, prepara- dos pelos proprios alunos, encaixa- rem bdias em hastes verticais em um suporte metalico, chamado rack ‘As provas finais acontecem nos dias 30 de abril a 02 de maio de 2009, no Dallas Convention Center, no Texas. Esse evento contaré com cerca de 100 equipes participantes, selecionadas ao longo das competi- ‘ges ‘VEX Robotics’ que acontecerao em diversas cidades durante outubro de 2008 a abril de 2009. Ga informacées 1 VEX Robotics | wwwvexrobotics.com Mecotrénico Fécll 0241 National Instruments e LEGO Education anunciam nova plataforma de robotica LEGO Education WeDo’ utiliza software de projeto grafico NI LabVIEW e estaré disponivel no inicio de 2009 A National instruments ¢ a LEGO Education anunciam parceria na area de robética educacional com 0 desen- volvimento do LEGO Education WeDo. Aplatatorma de robstica utiliza tecno- logia de software de projeto gratico NI LabVIEW, da National Instruments, sendo um ambiente de desenvolvi mento baseado em icones que utiliza © método ‘Arrastar e Soltar’. Com 0 WeDo, os estudantes aprendem habilidades basicas de programacao e projetam aplicagdes em robética. "Combinando a interface intultiva e interativa do software WeDo da LEGO com a experiéncia fisica de Mecotrénico Féctl 0&4 construir modelos a partir dos blocos, podemos fazer uma ponte entre os ‘mundos fisico e virtual para oferecer a experiéncia prética mais recente, Uunida & experiéncia de aprendizagem e exercicio mental” afirma o presi- dente da LEGO Education no Brasil, Marcos Wesley. A plataforma encoraja os protes- sores a utilizar programas de ensino baseados em desafios que os estu- dantes devem resolver. Os alunos de paises em desenvolvimento também Poderao operar 0 software em com- putadores pessoais de baixo custo, tais como “One Laptop per Child XO", executando 0 Linux®0S, e “Intel Clas- ‘smate PC”, com o Windows XP. Além disso, 0 WeDo funciona em qualquer PC que trabalne com Windows XP ‘ou Windows Vista (32 bits) e Apple Macintosh 10.5, ac | National Instruments | www.ni.comiwedo. portante ?ara 0s interessodos o LEGO Education WeDo estara disponivel em Janeiro de 2009. ©. lH). noticias Robonews Rob6é Redondo © rob normal, pode andar a esmo até care entao alguém o levantar. Mas, sendo redondo sem nenhum lugar externo para pegar, 0 Groundbot (TM) da Rotun- dus | (www.rotundus.se) est sempre de cabega para cima. Ele também pode se mover na neve ou na areia sem ter problemas e sendo hermeticamente fechado, é a prova, do tempo. Ele pode sobreviver a quedas de até 3 m. Originalmente projetado para explorar a superficie de Mercurio, © Groundbot foi modificado para tarefas terrestres como a patrulha de areas extensas, monitoramento de gases explosives, ¢ inspecio remota. Ele pode ser equipado com Rob6 toca Flauta quatro cémeras (até 360° de campo de vis8o), diversos sensores, siste- mas de viséo noturna, microfones & alto-talantes. Provavelmente o princi- pal destaque ¢ o mecanismo de movi- mento, que se baseia na gravidade. Um péndulo controlado é levado para perto do chao quando robo esta parado. Levantando-se 0 péndulo, ele pode se movimentar em qualquer diregao. 1580 produz velocidades de até 10 km/s e a habllidade de entren- tar inclinagdes de até 20°. Caso vocé esteja interessado em detalhes, 0 Groundbot tem 0,6 m de diametro, pesa 25 kg e normalmente roda de seis a oito horas sem recarga Sua faixa de temperaturas de opera- (40 6 de ~30" a +40°C. Para provar que nenhuma idéia € idiota quando se trata de obter fundos do govemo, o Robé Flautista Antro- pomorfo, criado por Atsuo Takani- shi na Universidade Waseda (www. waseda.jp), esta agora na sua quarta encamacao completando 18 anos de existéncia, © Modelo WF-4RIV (Waseda Flautista No 4 - Refined IV) tem 41 graus de liberdade e pos- sui a “performance melhorada com mais notas naturais ¢ transigdes mais. suaves entre as notas’ Especificamente, os mecanismos de labios e lingua foram redesenha- dos para se assemelharem mais aos 6rgaes_humanos correspondentes. E 6 claro, ele tem racionalizacoes académicas. “Clarificando 0 controle motor humano enquanto toca flauta (© Robe Fiaucista Waseda, No 4 vs Geet Eckert 1 i / TS ose rd Grntox ar re {fas seguras. Cortesia Rowundus Pa ‘de um ponto de vista da engenharia. Possibilitando a comunicagao com humanos num nivel emocional de percepgao... Propondo novas aplica- ‘ges para robés humandides” © as- sim por diante. Mas imagine gastar 18 anos de sua vida nesta coisa... Para obter uma demonstragao, acesse 0 Youtube em: www.youtube.com/ watch?v=IYDW2A5-Cbw. Também foi informado que esta sendo jiniciado 0 trabalho numa verso que toca saxofone, mas talvez somente para 2026 Takanishi vai aparecer com algo tao divertido, ‘como por exemplo 0 Welte Orches- trion, originalmente apresentado em 1862, pesando 1500 libras, operando com rolos de misica e alimentando perto de 60 tubos, baixos, tambores € triéngulo. Para ouvir um, visite: www. asapackermansion.com/orches- trion.html Em julho, a Universidade Delt de ‘Tecnologia (www.tudelft.n!) apresen- tou a terceira verséio do sua mosca ‘dragao (dragonfly) artificial, a DelFly Micro, um veiculo aéreo miniaturizado (MAY). Pesando apenas 8 g © com uma envergadura de 10 om, ele voa batendo asas como um inseto. © dispositivo controlado remota- mente 6 indicado para ser usado em véos de observacdo em Areas peri- gosas ou dificeis de acessar, poden- do também ser equipado com uma camera miniatura de apenas 0,5 9 que transmite imagens com qualidade de TV para uma estagao terrestre. Considerando que ele pode voar por aproximadamente 3 m (a 5 m/s), (© Defy Micro MAV, Cortesia da Delfe U obviamente ainda nao esté pronto para a producao comercial. Mas o Mi- cro 6 apenas um passo para o plane- jado DelFly Nano de 5 cm e pesando 1g, que podera se mover de forma Salvo pelo Urso Na outra extremidade do espectro de utiidades esta 0 Robo Assistente Extrago de Campo de Batalha (BEAR) desenvolvido pela Vecna Technologies (www.veena.com), uma empresa criada em 1998 @ operada pelos alunos do MIT, Harvard, Stanford, Yale, Princenton, Berkeley, CMU e outras instituigSes. Ainda no estagio de protétipo, ele & descrito ‘como 0 casamento de trés elementos: um corpo superior hidréulico potente, uma plataforma agil de movimento ‘com diferentes conjuntos de pernas @ percepeao dinamica de equilibrio (088). DDB 6 como o robé equilibra-se nas bolas de suas ancas. De fato, 0 modelo é capaz de se manter de pé, balangando suas ancas ¢ joolhos. Foi ‘demonstrada ainda a sua habilidade ara pegar um modelo humano e car- regé-lo durante 50 minutos sem parar. Mecatrénica Fécil 4] - Novembro 2008 De acordo com a Veona, a finalidade da cabega de urso é confortar os soldados que podem de desligar da aparéncia grotesca de uma maquina. independente utlizando software de reconhecimento de imagem, explo- rando como um beija-flor, ou mesmo voando para tras. noticias Os Veiculos Elétricos estao chegando cota do pasta, ab possos oto pensando cada vez mais em alterna- tivas, entre elas os veiculos elétricos. Apesar doles nao poderem competir ainda com os veiculos de combusto intera em termos de poténcia, con- forto autonomia, alguns estao se tomando interessantes para o trans- porte local No nivel de duas rodas esté a bicicleta californiana Jackal, dis- Ponivel diversos fomecedores, inciu- indo a www.thunderstruck-ec.com. Ela olerece uma performance muito melhor do que voo8 pode esperaria Propulsionada por um motor de 15 HP Briggs & Straton E-Tek, ela tem uma velocidade maxima de’ 72 km/h ‘© uma autonomia de 32a 40 km numa carga Infelizmente, ela custa US$ 3400 para 0 modelo standard US$ 3700 para a versao de alta performance. Se ‘yoo’ acha muito, deve comparar com (0s US$ 12500 do Xebra Truck da ZAP (para poluigdo zero). Este veiculo de {rs rodas alcanca 65 kmv/h e percorre 25 milhas com uma carga. Ele car- rega duas pessoas ¢ carga até 450 kg, @ tem ainda como acessério um painel solar para carga da bateria. ‘Mais velculos elétricos, de biciclews @ ‘aminhées esto entrando ne mercado OSes. eee ier a ae eeey eee ae sean de umsesor dene” * Massa 1. deslocada Para controlar efetivamente 0 movimento de um robé em terrenos. acidentados, um sensor de inclinagéo € de vital importancia. Este sensor Pode monitorar a posigéio do veiculo ‘ou de uma pega mecénica em relagao € vertical do local, conforme mostra a figura 1. ‘A partir do sinal obtido deste sensor é possivel realimentar um cir- cuito para modificar o torque de um motor (caso 0 robé deva subir uma ladeira) ou corrigir seu ponto de equi- Mecatrénica Fécll n°] dispositivos Sensor de Inclinagao Nos projetos de robética pode ser necessdrio monitorar a incli- nag&o de um robé ou mesmo a posicéo de um braco mecanico em relacao a vertical do local. Para esta finalidade deve ser utilizado um sensor de inclinacao. Existem diversas possibilidades para a implementacao deste dispositivo, mas a que apresentamos neste artigo talvez seja uma das mais simples, podendo ser aprovei- tada inclusive com finalidades didaticas. Deslocando-se o centro de sgravidade de forma apropriada ‘com uma massa,a partir das indicagSes de um sensor & possivel evitar que um robé tombe By Incinagae Vertical \\ecnato Li | Iiorio, através do deslocamento do centro de gravidade por uma massa, de modo que ele nao venha a tombar, veja a figura 2. Neste caso, a partir do sinal do sensor, a massa que influi na posigéo do centro de gravidade é movimen- tada de modo a eliminar 0 perigo de um tombamento, A solugao que apresentamos para © sensoriamento do centro de gravi- dade faz uso de um potenciémetro comum. Prendendo no seu eixo um Gewton C. Braga 17 i Sensor de inclinagio simples feito a {partir de um potenciémetro rotativo "| 1
t | We | 200m Suporta 1 oumais_ {| | > om cP lca | 100.9 que exista espago para a movimenta- (G40 do péndulo. © potenciémetro deve ser de tipo com um deslizamento bem suave. Caso ele seja “duro”, poder ser aberto com cuidado e 0 cursor, que consiste num anel condutor, poderd ter sua presséo aliviada, conforme mostra a figura 6. E claro que a redugéo da pressao nao pode afetar 0 contato do cursor com a trilha de grafite, Assim, 0 ponto ideal deve ser obtido experimental- mente, e eventuaimente pode-se ‘aumentar 0 peso do péndulo, se bem que isso seja critico pois implicard também em um aumento do peso do r0bé. Lembramos que este sensor fun- ciona como uma alavanca e que, por- tanto, quanto maior for 0 comprimento do péndulo, maior seré sua sensibili- dade. A faixa de resisténcia varrida, dependera da amplitude maior do movimento do péndulo, observe a figura 7. ‘Assim, no caso de um potenciéme- tro comum, em que a faixa de giros é de 270 graus, uma faixa de sensoria- mento de 180 graus, conforme indica a figura 8, ird significar uma variagaio de resisténcia menor. Num potencié- metro de 100 k ohms, por exemplo, a faixa serd de 66 k ohms (2/3 de 100 k). Deve ser lembrado ainda o posi- cionamento do potenciémetro, de modo a termos uma resisténcia no centro da faixa quando 0 sensor esti- ver na posi¢ao vertical, horizontal ou que seja tomada como referéncia. ‘Alviando a presslo do cursor do _ ‘potencidmerro para obter maior sensibildade do sensor Alviar a pressio { or A Eletrénica do Sensor Diante de um sensor resistive como 0 indicado, temos diversas possibilidades para trabalhar o sinal obtido. Partimos entao dos sinais na forma analégica. Para esta finalidade, Co circuito mais simples é 0 que faz uso de um indicador analégioo (bobina mével), que pode ser um multimetro ‘comum, e que sera ligado da forma apresentada na figura 9. Acortente indicada no instrumento estar. em corespondéncia direta com a posieao do sensor. Este instru- mento podera ter uma escala direta- mente graduada em termos de graus de inclinacao, ou pode ser elaborada uma tabela de conversdo corrente x inclinacao. Outra possibilidade interessante 6 a vista na figura 10 em que se coloca © sensor numa configuragéo em. ponte de Wheatstone, caso em que podemos zerar a posicao de eq brio (inclinacao nula). Nesta situagao, a escala do instrumento (com zero no centro) poder ser feita em termos de ‘graus positives e graus negativos. A utlizagao dos sinais dos sen- sores deste tipo, entretanto, pode justamente levar em conta 0 acio- namento de sistemas de seguranca (contra queda), booster do motor (aumentando sua forga numa subida) ‘ou ainda desiocando um centro de massa, Para fazer isso podemos contar com circuitos.relativamente simples. mais simples deles 6 0 mostrado na figura 11, no qual temos © acionamento de um relé quando a inclinagao atinge um certo ponto. simples que converte os angulos de inclinagio em uma inensidade de correne indicada pelo instrument fox bse 7 O1ma ff i 0 ka (°) Conforme fundo de escala de My Circuito de acioramento de dispositive extemo que detect osigao ajustada e aciona um relé quando ela é atingida ‘ 2| 0+6a12V 1Na148' ~ +6a12v ko ‘Circuito de acionamento com a transiglo nega necoaae aii J mak 3s ations va OR | ko ecsss Beveivo sofistcado que detects duas posigdes pré-ajustadas, determinando: assim uma faxa de incinagdes em que o sistema se mantém inativo +e12V +enev 1 ol) | p>» #3 | Sensor = ts i Saida { = i | sta | dispositivos Cou EEE. Gos pent nage eas Pecans aoe neem 10Ka. , ot al @l Usamos neste circuito um com- parador de tensao, que pode ser um LM339 ou um amplificador operacio- ‘al simples como 0 741, onde 0 ponto de comutacao ¢ ajustado por um potenciometro. A saida tanto pode ser uma tenséo como também pode ativar diretamente um relé. Veja que podemos modificar 0 circuito para que 0 relé seja acionado na transigao negativa do sistema, conforme ilustra a figura 12. Uma op¢ao. muito interessante para um controle mais oritico é a que faz uso de um comparador de janela, desenhado de forma completa na figura 13. Neste circuito, determina-se uma janela de posigdes em que o circuito permanece inativo, ou seja, nada acontece. No entanto, se 0 sensor se inclinar num sentido ou em outro (incli- nagao positiva ou negativa) ajustam- se em dois potenciémetros os pontos: ‘em que 0 circuito dispara, acionando um relé. Contudo, os sinais analégicos nao podem ser transmitidos faciimente para uma central de controle a ndo ser por fios, Para a transi¢ao dos sinais, para uma central remota ou ainda para que a informacao obtida seja processada por um microcontrolador, DSP ou microprocessador, os sinais obtidos devem ser convertidos para a forma digital. A maneira mais simples a que utiliza as entradas analégicas ‘que muitos microcontroladores pos- ‘suem ou ainda por um conversor A/D, conforme exibe a figura 14. Mas, se o leitor deseja uma solu- ¢a0 mais simples, poderé usar um conversor —_resisténcia/frequéncia, baseado num oscilador controlado Bor tenszo, vja na figura 18. © ® © Uslizando a entrada analégiea de um microcontrolador para detectar a posigio do sensor Neste circuito, a freqdéncia de saida do oscilador est diretamente ligada inclinaco do sensor. Com ‘o-emprego de um freqiencimetro no receptor pode-se ter uma indicagao remota da posigao de um sensor de inclinagao, Evidentemente, a pré-cali- bracao para se obter uma tabela deve ser feta, Em uma aplicagao mais sofisti cada pode-se utilizar um microcon- trolador ja programado para converter uma entrada de freqliéncia direta- mente em inclinagao 8, mais que isso, pode-se multiplexar o sinal para que 0 sensoriamento de diversos sensores soja feito ao mesmo tempo. Os sinais processados também podem ser uti lizados para a realizacdo de agdes que corrijam a inclinagao, aumentem @ poténcia de um motor, acionem um sistema de feios e muito mais. Conclusao Observe que 0 uso de solugdes simples pode incrementar bastante Bo sin deste oscindor pode modular um ransisor asim ser rans para ri ise cod aera Ooo um projeto de mecatrénica. Tudo de- pende da maneira como essa solucao 6 implementada e dos circuitos que processam 8 seus sinais. O que vimos neste artigo foram algumas solugdes para os que gostam de fazer suas montagens mecatronicas e nem ‘sempre podem contar com sensores sofisticados ou configurages. mais complexas. Vocé ja pensou sobre a importancia do aterramento da sua maquina? Assuntos como este vocé encontra na revista: Matty] ee tener c) Mensalmente nas bancas Ce ease [Tr yor- Talo loM og ae} Para seu aperfeigoamento Fee) PAV cole leM tle ele Encontre-as na revista: AuromacAo Industaial de Processos © Manulat Bimestralmente nas bancas Me ase Mecotrénica Facil 9°41 Gewton C. Braga | iS Os transformadores Os transformadores s80 compo- nentes formados por dois ou mais enrolamentos que possuem um rnicleo em comum de modo que a cor- rente que circula por um deles possa induzir uma corrente no outro. Nessa indugao a corrente tem suas caracte- risticas alteradas, Assim, se tivermos um transforma- dor com um enrolamento denominado primario, com 1000 espiras de fio, € aplicarmos 100 Volts, se 0 secunda- rio tiver 100 espiras, obteremos 10 Ve, se tiver 10 000 espiras, obtere- mos 1000 V. A figura 1 mostra o que corre. (s transformadores sao utilizados para alterar as correntes @ tensdes fem um circuito, Observe entretanto que eles nao podem criar energia. Dessa maneira, 0 que ganhamos fem volts (V), perdemos em amperes (A), pois 0 produto 6 a poténcia (W) que nao pode ser alterada, Um transformador nunca pode ser usado para aumentar ao mesmo tempo a corrente e a tensao! Os transformadores 56 podem operar com sinais altemados, que tanto podem ser de baixa frequéncia {como a tens&o da rede de energia), como de altas frequéncias (como por Mecatrénica Fécll n°] dispositivos Conhega os tra nsformadores, relés e solenoides Neste artigo abordaremos 0 modo de funcionamento, especificagées, teste e uso dos transformadores, relés e solendides. Nos projetos de mecatrénica esses componentes ocupam lugar de destaque, o que leva a necessidade de conhecé-los de forma mais profunda. alteragao da rensio. 110 Vac © i sc ers erin 1 220 Vac ‘exemplo em fontes especiais chave- adas que operam entre 50 kHz e 500 kHz) ou ainda sinais de RF acima de 100 kHz em circuitos de diversos tipos. Veja na figura 2 0 principio de funcionamento do transformador. ‘As bobinas que formam um trans- formador podem ser enroladas em diversos tipos de nucleos, depen- dendo da aplicagao. Os niicleos de laminas de ferro serve apenas para (eee Nucleo de ferro Nucleo de ferrite ro transformadores de baixas trequén- cias. Ja 08 tipos de ferrite e po de ferro servem para altas frequéncias, © em alguns casos pode-se possuir até transformadores sem nucleo (ntioleo de ar). Simbolos e tipos (Os tragos entre as bobinas indicam © tipo de niicieo utiizado. Na figura 3 ilustramos os simbolos adotados para representar os transformador ‘Sem nicleo (ar) oP. dispositivos Especificagdes AAs especificagdes dos transforma- dores dependem da sua aplicagao, ou seja, do tipo de sinal com que traba- ‘ham. Podemos fazer a seguinte divi 840: a) Transformadores usados em fontes: Transformadores de ali- mentagéo. Recebem a energia da rede e a alteram para alimen- tar 0s circuitos eletrénicos. AS principais caracteristicas sao: + Tenséo do primario - 6 a tenséo que deve ser aplicada na entrada ou enrolamento primério para ter 0 funciona- mento normal do transforma- dor. + Tenséo do secundario - é a tenso que obtemios no enro- lamento secundario quando aplica-se no primatio a tenséio de primério. + Corrente maxima de secun- dario - 6 a corrente maxima que podemos obter no secun- dio do transformador. Mul tiplicando-se a corrente de secundario pela tenséo de secundario obtemos a potén- cia do transformador. * Tipo de nticleo que pode ser de ferro laminado ou toroidal b) Transformadores de RF: Sao aplicados em circuitos de altas frequéncias. As principais espe- cificagdes sao: * Numero de voltas dos enrola- ‘mentos e tipo de fio utiizado + Di&metro da forma * Tipo de nicleo a ser utilizado e suas dimensdes Onde sao usados Os transformadores (de forca ou alimentagao) so encontrados na entrada de equipamentos eletrénicos que funcionam com a energia da rede local e que precisam de tensao mais baixa para funcionar. Como exemplo, citamos os eliminadores de pilhas, fontes, @ muitos eletroeletrénicos de uso comum. Os transformadores de baixa tre- quéncia também podem ser encon- trados dentro dos circuitos como @- amplificadores para _modificar as caracteristicas de sinais, além de outras fungdes. Jé os de alta frequén- cia podem ser encontrados dentro de ‘equipamentos como computadores, eletrodomésticos, monitores de video para transformar tenses e sinais. Como testar CO teste mais simples de um trans- formador consiste em verificar se suas, bobinas apresentam continuidade. Elas deve mostrar uma resisténcia baixa, que pode variar entre poucos ‘ohms ano maximo algumas centenas de ohms. Se tiverem resisténcias muito altas pode significar que estdo interrompi- das. Este teste nao revela se elas possuem espiras em curto. Na figura 4 mostramos como fazer o teste de continuidade das bobinas. © outro teste consiste em saber se 08 dois enrolamentos de um trans- formador esto isolados. Entre eles deve haver uma resisténcia muito alta, cima de 100 000 ohms, exceto para 08 tipos denominados: ‘autotrans- formadores’ que possuem ligago comum entre primério e secundatio. Na figura 5 mostramos como isso deve ser feito, Os relés Qs relés séo chaves eletromag- néticas. Eles S40 formados por uma bobina e um conjunto de contatos que pode ser acionados pela ago do campo magnético criado por esta bobina, Aplicando-se uma tensdo na bobina ola atraira a armadura, que 6 uma pega ferrosa presa aos conta- tos de modo que eles se movimen- tam, comutando assim a corrente de tum circuito extemo. Veja na figura 6 aestrutura simplificada de um relé ‘comum. 7 bE ‘SPST SPOT © ici ts cna NA oN de um b) Desliga ao energizar (Os relés so usados para controlar ircuitos a partir de correntes fracas ou de forma isolada. Podemos apli- car uma baixa tenséo a uma bobina de relé para controlar um circuito de alta corrente que seja ligados aos seus contatos. A principal vantagem do seu uso estd no fato de que o cir- ‘cuito controlado fica completamente isolado do circuito que 0 controla Eles podem ser encontrados em uma infinidade de tipos e tamanhos, conforme as caracteristicas de suas bobinas, quantidade de contatos & intensidade da corrente que podem controlar. Nos tipos comuns, para se obter grande sensibilidade, as bobinas s40 formadas por milhares de espiras de fios muito finos. dispositivos Simbolos e Aspectos Na figura 7 mostramos os simbo- los adotados para representar diver- 508 tipos de relés, assim como os aspectos mais comuns destes com- ponentes. Observe na ilustragao que 08 con- tatos podem possuir as mesmas fun- Ges das chaves. Podemos ter relés ‘com contatos simples, reversiveis € reversiveis duplos. Existem relés que apresentam até 4 0u 6 conjuntos de contatos, depen- dendo da aplicagao. Um ponto importante a ser obser- vado quanto aouso dos relés é que nos. tipos de contatos reversiveis temos {as fungdes NA (Normalmente Aberto) NF (Normalmente Fechado). Quando ligamos alguma coisa entre os contatos NA @ C (comum) 0 dispositive controlado é alimentado quando a bobina do relé ¢ energi- zada. Por outro lado, quando ligamos alguma coisa (carga) entre NF eC, a carga externa é desligada quando 0 relé é energizado. Confira na figura 8 ‘©.uso do relé de acordo com os con- tatos que sao ligados. Na figura 9 temos outro tipo importante do relé que é 0 reed-relé. Este componente 6 formado por um interruptor de laminas (reed switch) fem tomo do qual é enrolada uma bobina. Quando a bobina é energi- zada 0 campo magnético criado atua sobre 0 interruptor fazendo-o fechar seus contatos, Especificacdes Ao trabalnar com relés devemos atentar a trés principais especifica- bobina pode ser espe- cificada pela tensao e corrente de. operagao ou ainda pela tensao @ pela resisténcia. Conhecendo duas dessas grandezas a tercelra, podera ser calculada facilmente pela lei de ohm. Por exemplo, um relé de 12 V x 50 mA tem uma resisténcia de bobina de 240 ohms. BEY ee © dispositivos b) Especificagses dos contatos: Precisamos saber qual é a cor- rente maxima que os contatos poder controlar. Uma corrente excessiva pode causar sou des- gaste prematuro ou ainda sua queima. ©) Configuragées dos contatos: Contorme observamos, os conta- tos dos relés podem ser simples mas também podem ser reversi- veis duplos, triplos etc. Esta espe- cificagdo € importante para o uso do relé, principalmente quando todos os elementos dos contatos 880 utilizados, Onde so encontrados (Os relés so encontrados em uma infinidade de aplicagdes ligadas & rede de energia e sistemas de con- trole. Em geral so usados por circui tos que controlam cargas de poténcia a partir de sinais, Por exemplo, timers acionam relés que ligam @ desligam os aparelhos controlados. Controles remotos de robds e outros dispositivos fazem uso de relés que sao acionados pelos cir- cuitos eletrénicos para ativar e desa- tivar 0s motores. Pequenos relés podem ainda ser encontrados dentro de equipamentos para controlar cir- cuitos que devem ser mantidos isola- dos uns dos outros. Como Testar Para saber se um relé esta em boas condigdes ¢ preciso fazer dois testes: a) Teste da bobina: Para testar as bobinas basta verificar sua continuidade, 0 que pode ser conseguido por um muttimetro na escala apropriada de resis téncias. Relés comuns tém resis- téncias que variam entre alguns ‘ohms a mais de 5 000 ohms con- forme a tensdo, sensibilidade tipo. O teste de continuidade nao revela se a bobina tem espiras ‘em curto. Veja na figura 10 como fazer este teste. b) Teste dos contatos: Basta medir as resisténcias dos conta- @- tos quando 0 relé esta ativado © quando nao esta levar em conta ‘a fungao (NA © NF). Um relé em bom estado deve possuir resis- téncia nula entre os contatos quando estao fechados e infinita quando estao abertos. Os solendides Os solendides so formados por uma bobina dentro da qual pode deslizar um ndcleo de material fer- roso. Quando uma corrente percorre a bobina 0 campo magnético criado uxa o nticieo para dentro com forca. Esta forga pode ser usada para acionar os mais diversos dispositivos, ‘como por exemplo abrir e fechar uma valvula, mudar um rob6 de diregao , acionar uma alavanea, abrir a fecha- dura de um portao ou ainda acionar uma armaditha, Os solenides podem ser encon- trados em diversos formatos e tama- nhos dependendo da forca que devem exeroer, tensao de alimentagao fungao na qual serao utilizados, Dsante ie ~ ‘Simbolos e aspectos dos solenéides pce Existem solencides que podem Possuir sistemas de retorno com molas ou ainda recursos que per- mitem obter movimentos rotatérios, ‘como os mostrados na figura 11 Simbolo e aspectos Confira na figura 12 0 simbolo adotado para representar 0 solendide @ os aspectos mais comuns para esse ‘componente. Os pequenos solendides encon- trados nos equipamentos eletronicos ‘80 formados por mithares de espiras de fios esmaltados muito finos. Um sistema de molas permite que 0 niicieo volte a posigao original quando a bobina deixa de ser ener- gizada. Especificaces A principal especiticagaio de um solendide é a tensdo que deve ser aplicada nos seus terminais para que ele seja acionado. Em funcao dessa tensdo temos a corrente drenada, a CouEEEEEES qual depende da resistencia apresen- tada e forea que deve exercer. Os solendides encontrados nos equipamentos eletrénicos podem ser tanto acionados pela tenstio AC da rede de energia como tenses DC na faixa de 3 a 48 V . As correntes podem variar entre alguns miliampe- res até diversos ampares. Uma outra especiticaco importante em algumas aplicagdes ¢ a forga que ele exerce quando energizado. Onde sao encontrados © leitor vai encontrar uma infin dade de solendides nao s6 em eq pamentos eletrénicos mas em muitos equipamentos elétricos como maqui- nas de lavar e portdes elétricos. Nos equipamentos _eletronicos pequenos solendides sao utlizados para movimentar partes moveis de equipamentos como VCRs, DVDs, toca-ftas etc. Os solendides encon- trados nos equipamentos eletrénicos 20 pequenos e delicados sendo ali meniados por circuitos eletronicos com transistores @ circuitos integra- dos. Como testar O teste elétrico basico de um sole- iéide consiste em verificar a cont nuidade de sua bobina utlizando 0 muttimetro, Este teste, entretanto, como em qualquer bobina, ndo revela se ela possui espiras em curto O methor teste é 0 de acionamento energizando o componente para veri ficar se é acionado, A rresisténcia tipica das bobinas dos solendides varia entre alguns ohms @ alguns mithares de ohms, dependendo da sua tensdo e forga. Mecatronica Fécil 0°41 Bird limeiiekee: elise mas gastando pouco! a4 rr Lely a atta) oo INTEGRADOR Ma oy 8 8 g : £ 8 3 g § g : 8 i = Mitos e verdades sobre o aterramento elstrico, como fazer e medir corretamente - Equipamentos ideais para protegao elétrica - Montagem passo a passo de uma bancada de baixo custo protegida contra ESD - PCs confidveis, o que vocé precisa saber para ter uma montagem a prova de falhas ~ Execugao de testes de estresse e burn-in - Restauragao automatizada do sistema: entregue mais valor para seus clientes - Medico de temperatura - Check-List para montagem e testes de micro Veja mais detalhes em www.editorasaber.com.br/livros dispositivos oP. Controle de Motores CC Motores de corrente continua sao utilizados numa infi- nidade de aplicagées mecatrénicas tais como robés, bracos mecanicos, automatismos, sistemas de abertura e fechamento de portas etc. Ao lado da variedade de tipos de motores com que é possivel contar para estas aplicacées, igualmente ampla é a gama de circuitos que podem ser empregados para seu controle. Neste artigo abordamos algumas configuragées simples, que podem ser utilizadas no controle de motores de cor-~. rente continua de baixa tensao. EE pamealen gone O controle de motores de corrente continua nao é tao simples, pois as caracteristicas elétricas destes dis- positivos nao so lineares, apresen- tando alguns pontos que podem fazer ‘com que 0s cirouitos utiizados nao funcionem apropriadamente. Por exempio, além de fortemente indutivos @ apresentando sistemas de comutagao que geram pulsos de transientes de alta tensdo, a corrente drenada por um motor varia com a carga, ou seja, com a forga que eles estéio exercendo em um determinado momento, conforme mostra 0 grafico da figura 1 Desta forma, quando usamos dis- positivos semicondutores no controle de motores de corrente continua, nao devemos apenas observar se eles © Ogee ajacenucla Diodo © A= so capazes de suportar as correntes exigidas pelo motor, mas também as tensdes inversas geradas na comu- taco, agregando eventualmente um elemento de protegao. A protepao mais comum 6 a que faz uso de um diodo ligado em paralelo, embora possamos empregar um capacitor de valor apropriado,veja a figura 2. A finalidade do circuit comutador {ou de controle) é normaimente ligar & desligar 0 motor a partir de sinais de equena intensidade, provenientes tanto de um microcontrolador, micro- processador, configuragao légica, comutador ou sensor, conforme ilus- traa figura 3. Quanto maior for a corrente dre- nada pelo motor e menor a inten- sidade do sinal de controle, maior Joe convole devera ser 0 ganho do circuito usado ‘no controle. A amplificagao do circuito normalmente 6 expressa pelo ganho de corrente. Assim, um circuito que tenha ganho 1 000 podera controlar um motor de 1 A com uma corrente de 1 mA. O ganho exigido, evidente- mente, ira depender da aplicagao. Mecotrénico Fécll P41 Camera. cr Ne +6015V 'O circuito também pode ser empregado ‘como um controle linear de velocidade + Vee + Vee S Pp t S ark Te 4710] (80135) Devemos também levar em conta que um motor de 1 A, no momento da partida, para que sejatirado da imobi- lidade exigira uma corrente maior, por exemplo, até 3 A. Por este motivo, a0, escolher um circuito de controle deve- mos dar uma margem de seguranga. Para controlar um motor de 1 A, uti lizamos um circuito que, com seu ganho, possa fornecer pelo menos 2 A a0 motor, Circuito Simples com 4 Tran- sistor NPN Na figura 4 temos um circuito sim- ples que pode controlar um motor até 500 mA se utilizar 0 BD135, e até 1 A se for usado 0 TIPS1. Transistores de maior corrente podem ser empre- gados. Como 0 ganho tipico destes Volocidade (Circuito com transistor PNP.O ati. __ inamento ocorre no nivel lbgie baixo aoa *8a18V (1a) PL H me rips2 d1361 rz ow 14002 Contorme 0 motor transistores é da ordem de 100 vezes, a corrente minima de controle ¢ da fordem de 10 mA. Neste circuito, quando aplicamos uma tensa positiva a entrada, 0 ‘motor liga. Isso significa que ele opera com © nivel légico alto de entrada. Na mesma figura mostramos como 6 possivel fazer seu acionamento com um sensor do tipo reed. Nesta confi- guragao, o transistor deve ser dotado de um radiador de calor. Circuito Simples com 1 Tran- sistor PNP Para acionar 0 motor com 0 nivel baixo, ou seja, com um sinal negativo, podemos utilizar um transistor PNP, conforme sugere a figura 5. Pata o transistor BD a corrente maxima do motor é de 500 mA ,e para OTIP é de 1 A. A sensibilidade € da ‘ordem de 10 mA, o que permite a uti- lizagao de sensores como reed-swi- tches e em alguns casos até mesmo LORs, Circuito Darlington NPN Podemos obter muito maior sen- siblidade com a utlizagéo de tran- sistores Darlington, culos ganhos so tipicamente de 1000 vezes, como o tipo NPN indicado na figura 6. Com este circuito conseguimos dispositivos < i i controlar um motor de 1A com uma corrente de apenas 1 mA na entrada. © acionamento ocorre no nivel alto € © transistor deve ser dotado de um radiador de calor. Sensores de baixa corrente como LDRs ou mesmo NTC3 podem ser usados neste circuito. Veja, entretanto, que, como se trata de um amplificador linear a sua curva, de resposta possiilita sua utilizagao ‘como um controle analégico de velo- cidade. Na figura 7 mostramos a curva aproximada de controle se empregar- mos na entrada um potenciémetro de 47 k ohms. Circuito Darlington PNP Podemos ter 0 acionamento no nivel baixo, ou com tensGes negati- vas, utilizando um transistor Darling- ton NPN, observe a figura 8, As caracteristicas S40 as mesmas do cirouito anterior, devendo o tran- sistor ser dotado de um radiador de calor. Transistores Darlington de maior corrente também podem ser empre- gados sempre levando-se em conta © ganho, para se obter a corrente minima necesséria ao acionamento. Uma possibilidade interessante ¢ a de se usar dois transistores discre- tos ligados como Darlington, veja a figura 9. o © oP. dispositivos Nesta etapa, 0 ganho obtido serd © produto dos ganhos dos transisto- res associados. Por exemplo, se 0 ganho de um for 20 e do outro for 50, ‘© ganho total do circuito sera de 1000 vezes. Para 0 BC548 com ganho 200 0 BD135 com ganho 100, temos um sganho de 20 000 vezes. Uma corrente de 100 pA pode acionar um motor de 2A Circuito Complementar Um circuito simples, porém muito sensivel 6 0 que faz uso de transisto- es complementares, ligados da forma indica na figura 10 Neste circuito 0s ganhos dos tran- sistores praticamente se muttiplicam fe obtém-se uma sensibilidade muito grande com o acionamento a partir de correntes muito fracas. Neste caso, © circuito é acionado com um sinal positivo e sua sensibilidade possibilita ‘seu acionamento a partir de sensores como LDRs ou NTCs. 0 transistor de poténcia devera ser dotado de um radiador de calor. Podemos inverter 0 acionamento com 0 circuito da figura 11. Nele, o sinal de acionamento é negativo, isto 6, coma base do transistor de entrada colocada no nivel baixo. Circuito com MOSFET de Poténcia Os transistores de efeito de campo de poténcia (MOSFETs de Poténcia) Cconsistem numa excelente alternativa para o controle de motores CC dada sua baixa resisténcia de conducao e impedéncia de entrada extremamente elevada. No entanto, eles precisam de uma tenso maior para acionamento, ‘© que os toma mais apropriados para aplicages em que a tensao de ali ‘mentagdo seja superior de 6 V. O circuito exibido na figura 12, por exemplo, aciona com a entrada no nivel alto e a corrente exigida é prati- camente nula, pois estes dispositivos 80 tipicos amplificadores de tensao. A grande vantagem na utlizacao deste tipo de circuito esté na sua capacidade de controlar correntes: de varios ampéres com facilidade, dependendo apenas do transistor ‘empregado. No entanto, os transisto- res, dependendo da corrente, também devem ser montados em dissipadores, de calor. @- Comm eee crete con Moser de pita +8 av IAS. + wa 4002 40 Je Circuito com SCR Um circuito com trava pode ser elaborado com base em um diodo controlado de silicio ou SCR. Neste Circuito temos 0 disparo com um pulso positive de curta duragao. Sua amplitude deve ser da ordem de 1 Ve a corrente para 0 TIC106 6 de apenas 200 HA, Quandoo SCR dispara, ele conduz a corrente, alimentando © motor. No entanto, o SCR permanece disparado, mesmo depois do desaparecimento do puiso. Isso significa que, para des- ligar 0 circuito, devemos interromper a alimentagdo por um momento, ou curto-circuitar 0 SCR de modo que a tensdo entre anodo e catodo caia a zero, Na figura 13 temos este cir- cuito. Para 0 circuito indicado a corrente maxima do motor é de 3 A. Como ha uma queda de tensao da ordem de 2 \Vno SCR em condugao, para maxima poténcia, a alimentagao devera estar 2 V acima da tensao nominal do motor. ‘Circuito complementar com acionae ‘mento no nivel logice baixo Conclusso s circuito que vimos neste artigo 6 apenas uma pequena amostra do que se pode fazer para controlar um motor de corrente continua numa aplicagdo mecatrénica. Com estas configuragdes, motores podem ser acionados diretamente a partir de sensores, cifcuitos l6gicos e micro- controladores, Cada um dos circuitos apresentados deve ser otimizado, com a escolha experimental dos valo- res dos componentes, de acordo com as caracteristicas do motor e do sinal a ser usado no controle. ces ara mais informagSes sobre este tipo de circuitos e controles de motores de todos 05 tipos, sugerimos a leitura do montagem Relé Eletr6nico Multi-uso Qewron C. Braga Os relés comuns possuem sen- sibilidades que variam entre 10 & 4100 mA, dependendo da tensdo de acionamento. Essa corrente, relati- vamente elevada para sua operacdo, faz com que eles nao possam ser ut- lizados diretamente em sensores © outros dispositivos de disparo menos sensiveis. Normaimente, 0 que se faz é utlizar nesses casos uma etapa de amplificagdo, cuja configuragaio & mostrada na figura 1 Esta configuracéo tem um ganho de corrente da ordem de 100 (depende do transistor) e serve para a maioria dos projetos que temos publi- ‘cado nessa revista, onde as saidas de Circuitos integrados nao sao suficien- temente potentes para excitar direta- ‘mente um relé. No entanto, em muitos projetos experimentais precisa-se usar relés, e quando isso corre, fica- mos na dependéncia de um circuito excitador de bom ganho. Por que nao dispor jé desse Circuito montado na forma de um médulo, pronto para uso, com ali mentacao prépria, ou eventualmente preparada para ser tirada do circuito que vai funcionar? Na verdade, este Mecatrénica Fécl! nt] Montagem de um médulo que emprega relé comum e circuito eletrénico, que auménta a sensibilidade de tal forma sendo capaz de operar com correntes até 1 000 vezes mais fracas que a nominal. Pode ser utilizado como um relé eletténico em projetos e montagens que usem sensores sensiveis. O circuito funciona tanto com relés de 6 quanto de 12 V. mesmo médulo pode ser usado para acionar diversos tipos de dispositivos ‘em alarmes, automatismos, sistemas de seguranga e controle dos mais diversos tipos. Caracteristica: ‘+ Tensio de alimentagao: 6 ou 42 V (contorme relé) + Relé usado: 6 ou 12 V alé 100 mA + Consumo acionado: 102 100 mA (conforme relé) + Consumo em repouso: 1 mA (tip) + Sensibilidade de entrada: 10 50 yA + Ganho: 1 000 (min) Como Funciona Dois transistores complementares (NPN e PNP) sao usados como ampli- ficadores numa configuragao em aco- plamento direto, A carga do segundo transistor (Q,) 6 0 rel6, @ a entrada 6 feita na base do primeiro transistor (Q). Temos duas maneiras de fazer © acionamento do circuito, as quais, dependem das ligagdes € dos ter Cc ©zaeeamae pans montagem rminais utilizados na entrada. Vamos Supor, inicialmente, que usaremos um sensor resistivo, um LDR, por exem- plo. Se ligarmos este sensor (LDR) entre os terminais A e B e interligar 08 terminais C e D, conforme ilustra a figura 2, teremos o acionamento do telé quando a resistencia do sensor diminuir A sensibilidade podera ser ajus- tada em P,. Para um LDR isso signi- fica que teremos o acionamento do telé quando 0 LDR receber luz, ou quando a quantidade de luz incidente aumentar, ultrapassando 0 limiar ajustado. Se ligarmos o sensor entre C e D @ interiigar com um fio os pontos A e B, observe a figura 3, teremos 0 acio- namento do relé quando a resisténcia do sensor aumentar. Para um LDR isso significa que © relé fechara seus contatos quando a luz que incidir na superficie sensi- vel diminuir ou ainda for cortada. A ago do circuito 6 répida, mas pode- mos evitar que ocorra uma resposta muito rapida a variagdes bruscas do sinal de entrada, utiizando para isso ‘um capacitor (C,). Quanto maior for 0 valor desse capacitor, mais lento se tornara 0 circuito na sua aga. Para um LDR, por exemplo, se usarmos um capacitor de 10 a 47 HF como C,, teremos um compor- tamento que fara com que 0 circuit ‘no responda a um flash (relampago) ou ainda & passagem répida de um objeto na sua frente de modo a inter- romper o feixe de luz. Se utiizarmos 0 tel como um interruptor crepuscular essa agdo lenta ¢ interessante para evitar 0 seu disparo pela passagem de passaros na sua frente, ou ainda com os relampagos de uma tempes- tade. @- ()Vertexto Sensores como NTCs, sensores de pressao e outros resistivos também podem ser usados, mas dependendo de seu valor pode ser necessério fazer a troca de P,, Para um NTC de 10 k ohms, por exemplo, 0 potenciometro deve ser reduzido para 10 k ohms. Montagem Na figura 4 temos 0 diagrama completo do médulo de acionamento para um relé Sugerimos a utiizagao de uma pequena placa de circuito impresso de circuit impress para o rele Mls: a universal com a disposigaio de com- ponentes mostrada na figura 5. E recomendado um relé da série MCH em invélucro DIL para a versao em placa, da Metaltex (www.metal- tex.com), mas outros tipos de relés podem ser colocados com as devidas alteragdes no modo de conexao para que possam se adaptar placa ou ainda pode ser feita uma placa espe- cial para eles. Para fonte de alimentagao existem diversas opcdes como pilhas, uma fonte prépria com um Cl regulador de tensio 7806 ou 7812 ou ainda usar 0 proprio aparelno com o qual o médulo vai funcionar, como fonte de energia. diodo e os transistors admitem equivalentes e os capacitores eletro- liticos dever ter uma tensao minima de trabalho de 12 V. Seus valores nao sao criticos. Prova e Uso A prova de funcionamento é sim- ples @ imediata: basta igar 0 médulo © tocar simultaneamente com os dedos nos terminais Ae B. O relé deve fechar seus contatos, independentemente da posigao de P,. Isso podera ser per- ‘cebido pelo estalo audivel do relé. Se interligarmos agora Ce D com um fio € tocarmos entre A e B, deveremos ajustar P, até obter um determinado ponto em que, com o toque, o relé dispara. Comprovado 0 funcionamento 6 86 usar © médulo, lembrando que sensores resistivos devem ser ligados entre A e B para acionamento com a diminuigao da resistencia e entre C D para acionamento com 0 aumento da resisténcia. Saber Eletrénica Online Pata aplicagao de sinais externos, faga-o entre B ¢ D, interligando Ce D, veja a figura 6. Aluste a sensibilidade ao sinal extern em P,. Nessa configuragao, a impedancia de entrada do circuito é da ordem de 1 M ohms. i ele ele montagem ista de materiais ‘Semicondutores: = BC548 ou equivalente —transis- | 2ehewdeuss eal | Q,=BC558 ou equivalence ~ transis | tot PNP de uso eral | D, = IN4148 — diodo de uso geral | | Resistores: R, 47k x BW —amarelo, oe = 1 MQ ~ potenciémesro Capacitores: , ~ver texto ~ | 2 100 pF ~ eetro- Ico €,~ 100 uF x 12V— eletroliico K, ~ MCH2RC1(6V) ov MCH2RC2 (12) = rele = ver texto SS, =Interruptor simples — Pilhas, bateria ou fonte ~ 6 ou 12 V—ver texto Placa de cireulto impresso universal ou ponte de terminais, caixa para monta- _gem (opcional), terminals de parafusos ‘ou bornes, fio, solda, ete. www.sabereletronica.com.br O maior portal de eletrénica do Brasil em um tnico clique! "inca Leia noticia: eportagens, colunas, artigos praticos exclusivos e ainda 0 Ultimo ano das revistas Saber Eletrénica e Eletronica Total em um s6 lugar. A qualidade que vocé ja conhece, por um preco bem menor e agora na Internet! ‘A partir de 30 de janeiro no art Cadastre-se e tenha 15 dias de acesso ilimitado! Mecatrénica Fécl! nt] montagem oF utilizado na sinalizagao de robés, objetos, brinquedos, arvores de natal e painéis de propaganda. | Alimentado por pilhas ou por uma fonte a versao basica possui .._ 4 LEDS e baixo consumo. iN % LEDs coloridos piscantes podem ser usados em uma infinidade de apli cagées, destacando-se as decorati vas. Quanto maior for a quantidade de LEDs, melhor seré 0 efeito. Para conseguir 0 efeito de maneira alea- toria existem muitos circuitos. Alguns até embutidos em tipos especiais de LEDs, mas 0 que escolhemos para descrever aqui 6 0 tipo mais simples, que utiliza componentes comuns. Usando apenas um circuito inte- grado de baixo custo. Este sistema fem versao basica alimenta 4 LEDs, no entanto, com o acréscimo de 4 transistores de uso geral, pode-se aumentar para até 20 LEDs, ou até ‘mesmo utilizar pequenas lampadas. Apenas no caso de maior quan- tidade de LEDs, em lugar das pilhas deve-se utilizar fonte ou aproveitar a alimentagdo de uma bateria de maior capacidade. Os quatro osciladores independentes desse circuito fazem com que os LEDs pisquem de maneira aleatoria, determinada apenas pelos componentes usados. Com diferen- tes cores pode-se obter efeitos ainda melhores, @- GueyeersEE ‘ndimera de LEDs ou cargas de maior poténcla Caracteristicas: + Tenso de alimentacdo: 5 a 12V * Corrente consumida: 15 mA (tip) para cada LED = Numero de LEDs: 4a 20 *Circuitos integrados: 1 Como Funciona A base do projeto é um circuito integrado 4093 que consta de 4 portas NAND disparadoras de duas entra- das, podendo ser utiizadas como 2202(8 V) J470.2(12V) 2202(6V) 470.212 V) 22026) le0.0 (12) osciladores de maneira simples. ‘Com apenas dois componentes Por porta, um capacitor @ um resis- tor, podemos elaborar um oscilador retangular com ciclo ativo de 50%. Isso significa que em cada ciclo, 0 LED permanece 50% do tempo aceso €.50% apagado. A baixa corrente desse oscilador ‘excita apenas um LED, mas podemos expandir essa capacidade com um transistor em cada saida, conforme mostra a figura 1 Mecotrénico Fécll 241 Desta forma, podemos ligar de 2 €@.eeee ser montadas diversas _ ‘nda para um el snd mai mpl, com 8 ou mais LED a5 LEDs em cada transistor, aumen- tando assim a possibilidade de uso para efeito. Em cada oscilador, tanto 6 resistor como 0 capacitor determi- nam a freqdéncia das piscadas dos LEDs correspondentes. O resistor pode possuir valores na faixa de 100 k ohms a 2,2 Mohms, enquanto que 0 ‘capacitor pode ter valores na faixa de 1 pF a 100 pF. Se 6 leitor preferir alterar os valo- res originais do projeto, de modo a obter outras freqiéncias de operagao, podera tazé-lo desde que dentro das faixas de valores indicadas. Maiores valores, tanto para os resistores como para os capacitores, implicam em menor freqiéncia para as piscadas. O citcuito integrado poder ser alimentado com tenses de 5a 12 V Eos resistores, junto aos. LEDs, deve ser de 330 ohms para alimentacao de 5 V, 470 ohms para 6 Vet k ohms para 12 V. Montagem Na figura 2 temos o diagrama completo da verséo com 4 LEDs. Veja na figura 3 a disposigao dos componentes em uma placa’ de cir- cuito impresso. Os leitores também poderao fazer a montagem em uma placa universal com 0 padréo de matriz. de contatos ou de outro tipo. Para 0 circuito integrado 0 leitor podera utiizar um soquete DIL de 14 pinos, que tanto facilitaré a mon- tagem como a troca do componente, em caso de necessidade. (Os LEDs podem ser vermethos ou de outras cores comuns. Os resisto- res so de 1/8 W e os capacitores ele- troliticos devem possuir tensdes de trabalho maiores do que a tensao ul lizadas na alimentagao. Por exemplo, para 6 V de alimentagao use capaci tores para 12 V ou mais Para a alimentagéo podem ser usadas pilhas de qualquer tamanho no caso de 4 LEDs. E no caso de maior ‘quantidade é interessante usar uma fonte de alimentagao apropriada. Prova e Uso Para provar o aparelho basta ligar ‘sua alimentagao. Os LEDs devem comecar a piscar imediatamente. Se montagem algum LED nao acender verifique sua polaridade, invertendo se necessério. (Os LEDs podem ser ligados ao circuito através de fios até 2 metros de com- primento, desde que seja observada a polaridade desses componentes & ade materiais__ ‘Semicondutores Cl — 4093 ~ circuito integrado CMOS LEDI a LED4—LEDs comuns de qualquer cor Resistares Rta R4~470 ohms x /BW ~ amarlo, Mile, marr BRS — 100 Kos x NEW marron, {pets anarals | R6~ 120k ohms x BW marron, vermaho amarlo | I=220 ons BW —verme Disposigio dos componentes numa placa de _ ‘ircuito impress ena LeDia4 © Ieitor poder montar diversos desses circuitos ligando-os a uma fonte de alimentagao unica, podendo obter efeitos mais interessantes. vermetho, amarelo RB — 330 k ohms x 1/8W —laranja, laranja,amarelo ‘Capacitores Cla. C4~ | pF ou 22 uF —ver texto ~ capacitores eletroliticos Diversos: Placa de circuito impresso, soquete para © circuito integrado, suporte de pilhas ou fonte de alimentagso, ios, solda. ete. montagem Sinalizador de FM Pequeno transmissor emissor de bips cujos sinais podem ser capta- dos por qualquer receptor de FM em uma freqiiéncia livre. Trata-se de um aparelho de grande tilidade ite de pequenos robés, veiculos e sondas. Outra funcao 6a vigilan- cia e espionagem de objetos, j4 que é capaz de localizé-los através de um sinal emitido. © transmissor sinalizador 6 bas- tante compacto e pode ser facilmente escondido em objetos de pequeno @ médio porte, como em pequenos robs, sondas, malas e pacotes. Alimentado por pilhas, ele possui boa autonomia. Como se trata de Circuito de curto alcance (100 a 200 metros), € um dispositivo ideal para localizagao ou monitoragéo de obje- tos em prédios ¢ casas. Como transmissor escondido, pode-se localizar um objeto roubado. dentro de uma fabrica, antes que seja levado do local. Também podemos utilizar 0 cir- cuito como um alarme remoto subs- tituindo o interruptor geral S, por um sensor que dispara, emitindo um sinal de alerta para um receptor de FM. (Os componentes usados na mon- tagem séo comuns endo temos ele- ‘mentos criticos que possam dificultar sua realizagao. Tudo que o leitor precisa saber ¢ fazer placas de cir- Cuito impresso segundo o padréo que damos neste artigo. @- to, Caracteristicas: * Tensao de alimentagao: 6 ou 9 Volts * Alcance: 100 a 200 metros + Freqiiéncia de emissao: 88 a 108 MHz Como Funciona Para gerar os bips em intervalos regulares utilizamos dois osciladores com base em duas portas NAND do Circuito integrado disparador 4093. A primeira porta gera 0 tom de audio cuja treqiiénoia 6 determinada basi- camente por R, € C,. O leitor poderd alterar_ estes " componentes numa ampla faixa de valores de modo a escolher 0 tom que seja mais agrada- vel. Valores menores de C, produzem sons mais agudos. A segunda porta gera os intervalos entre os bips que 840 determinados pelo resistor R, © pelo capacitor C,,. Valores maiores de C, fazem com que tenha-se bips mais longos, Os sinais dos dois oscitadores sao combinados nas outras duas portas do circuito integrado que funcionam ‘como amplificadoras. Obtemos. na saida pulsos ou bips que servem para modular a etapa transmissora. A etapa transmissora consiste basicamente em um transistor que {gera um sinalcuja frequencia depende de L, e CV. Ajustamos CV para que 0 circulto opere em uma frequéncia livre da faixa de FM. Nada impede, entre- tanto, que alterando a bobina possa se operar na faixa de VHF. Evidente- mente, o leitor deve possui um recep- tor capaz de sintonizar esses sinais. A vantagem do uso da faixa de VHF esté na dificuldade para o intruso localizar um sinal, e também na faci- lidade de encontrar uma freqdencia livre para operagao. A realimentacao ‘que mantém o citcuito em oscilacdo & obtida pelo capacitor de 4,7 pF. Esse capacitor deve ser obrigatoriamente ceramico de boa qualidade. Para a faixa de V HF reduza esse compo- nente para 2,2 pF ou mesmo 1 pF. Mecotrénico Fécll 241 Os sinais gerados pela etapa trans- missora sao irradiados pela antena e © comprimento desta antena depende do alcance do transmissor. Podemos usar pedagos de fio de 10 cm a 40 cm ou entéo uma antena telescd- pica. Nao sera conveniente usar uma antena maior para nao instabilizar 0 circuito. Na figura 1 apresentamos 0 dia- grama completo do transmissor sina- lizador. A disposigéo dos componentes em uma placa de circuito impresso 6 mostrada na figura 2 Os resistores sao todos de 1/8W € 08 capacitores devem ser cerami- 08, salvo indicagdes que permitam também 0 uso de tipos de poliéster. ‘A bobina é formada por 4 espiras de fio 22 ou mesmo mais grosso com diametro de 1 om sem niicleo. Para transmitir na faixa de VHF, entre 108 140 MHz use uma bobina de 2 ou 3 espiras do mesmo fio em forma de 1 ‘om. Reduza capacitor entre o emis sor @ 0 coletor do transistor para 2,2 PF ou 1 pF. Para a alimentagao pode-se usar pilhas médias ou grandes em suporte apropriado. As pilhas grandes propor- cionam uma autonomia maior. Nao serd conveniente usar bateria de 9V, ois 0 consumo do aparelho faria com que se esgotasse rapidamente. O transistor BF494 pode ser substituldo por equivalentes como o 2N2222 @ até de maior poténcia como o BD135, ‘aso em que 0 circuito pode ser ali- mentado com tenso de até 12 V. Neste caso, alcance pode superar a 1 km, utlizando-se uma antena apro- priada e receptor bem sensivel. Ajuste e Uso Para ajustar o aparelho basta ligar nas proximidades um receptor de FM sintonizado em uma frequéncia livre. Recomendamos sempre a utilizacdo de receptores com sintonia analé- gica, visto que é mais facil localizar manter © sinal. Depois, cuidado- samente, ajustamos CV para que o sinal mais forte do transmissor seja captado. Deve-se ter cuidado nesta operagdo para n8o contundir sinais ‘Diagrama completo do transmissor sinalador de FM = F- Disposigio dos componentes numa pequena placa de circuita impresso a espirios ou harménicas, que séo mais fracos, com o sinal fundamental que € mais forte, O sinal espirio some logo quando nos afastamos com o receptor. Se © Ieitor nao gostar da tonalidade dos bips produzidos pode alterar os Componentes associados conforme explicamos. Também é importante procurar freqdéncias que nao sofram muitas interferéncias. Observamos que locais em que existam lampadas fluorescentes ou muitas estagdes de FM podem causar alguma diffculdade de operagao para 0 circulto, limitando seu aleance. montagem ‘nth Uma vez comprovado o funciona- mento 0 aparelho pode ser fechado ‘em uma caixa de plastico ou madeira para 0 uso. Outra possibilidade, sao aplicagées de vigilancia, que con- siste em instalar 0 aparelho no objeto vigiado, por exemplo, no fundo de uma caixa, embalagem ou mala. A antena, deve ficar de preferén- cia na vertical, longe de qualquer parte metélica que possa causar ins- tabilidades de funcionamento, Nao se recomenda instalar 0 apareiho dentro de objetos de metal. Para localizar 0 objeto siga 0 sinal baseado no aumento de sua inten- -@. °o montagem sidade. Uma possibilidade para ter maior preciso na localizacao, con- siste na utilizagao de uma antena direcional, como mostra a figura 3. Uma antena desse tipo, além de permitir que a direcdo exata seja determinada, também dota o receptor de maior sensibilidade, possibilitando a localizacao do transmissor sinaliza- dor a uma distancia maior. F © Loja Virtual @| | Newsletter worw sabermarkefing.com.br Saber Ocaminho para Eletrénica ser um profissional jz melhor comega aqui! Online Uxitzagio de uma antena direcional para _. facltar a localzagio do transmissor f * NI MULTisim ndutores 4093B - circuito integrado ‘Mos Q, - BF494 ou equivalente -tran- sistor de RF — ver texto ——_ = = ” por Newton C8705 Resistores (1/8W, 5%) R, - 39k ohms - laranja, branco ‘ONIMultisim é indispensével a0 laranja desenvolvedor de circuitos ele- R, -2.2M ohms - vermetho, ver= tronicos. Este livro passa pelos melho, verde primeiros passos para quem B10 hms arom pret precisa se familiarizar como PO ccinsszah eaten Software. € um programa tanto adem sealer ee para os iniciantes e estudantes, ae “ omo para os profssionals que Toda semana desejam dominar um software em seu e-mail Capacitores de grande potencial para a criagao de projetos em sua com os destaques empresa; é 0 primeiro simulador escolhidos por vocé! de circuitos interativo do mundo. Nao é preciso ser um especialista em SPICE para poder ,-47 nF -certmico )- 22 uF/16V- eletroltico C)- 10 nF -cerdmico C)-22 nF -certmico C{-47 pF certmico C_- 100 nF - cerémico CV erimmer - ver texto Chega de receber intimeros e-mails sem conteddo que Ihe interessa! Ao fazer seu cadastro, agora vocé pode personalizar as novidades promogdo por que chegam até vocé! tempo limitado Pedidos: (11)2005-s330 | MeL) www.sabermarketing.com.br www.sabereletronica.com.br Diversos: L, - Bobina - ver texto §) Incerruptor simples B, -6V-4 pihas pequenas ou médias A sneena ver texto Placa de circuito impresso, soquete para o circuto integrado, suporte para pithas, caixa para montagem Mecotrénico Fé ata] Eletromagnética Nas escolas de nivel fundamental, a busca por experiments tecnolégicos exige cuidados espe- ciais. Além da facilidade de montagem, os principios ensinados devem ser importantes, e mais do que isso: devem despertar o interesse dos alunos por algum aspecto diferenciado. No nosso caso, optamos pelo aspecto hidico, com a programagao de uma competicao. Veja neste artigo como implementar uma aula de eletromagnetismo com uma interessante com- peticao entre os alunos. A simples montagem de um ele- troima alimentado por pilhas é ad tada em muitas escolas como opcao de aula pratica envolvendo tecnolo- gia. No entanto, a grande falha desta abordagem est no pouco interesse que 0 projeto desperta nos alunos. Mecatrénica Fécil 4] - Novembro 2004 Assim, no Colégio Mater Amabilis de Guarulhos — SP, onde sao leciona- das Mecatrénica e Tecnologia para 0 niveis fundamental ¢ médio, eriamos uma variante desse experimento que levou os pequenos a uma atividade muito mais atraente. Giivio Bernardini Gewton C. Braga A idéia basica consiste na_mon- tagem de uma ‘vara de pescar” com um eletroima na ponta para pescar peixes magnéticos, ou seja, peque- nos peixes de papel ou papeléo com clipes (ou pregos) que possibiliter sua aracdo. Simples de montar, uma Ey escola (come uma corrente que percorre um condutor recline Campo magnenco Conduior | vez que sao alimentados por uma tinica pilha, pode-se associar 0 seu funcionamento ao eletromagnetismo ‘com exemplos de aplicagées praticas importantes, e de muito baixo custo, Visto que o material € muito facil de ‘obter e de manusear. 0 Principio A aula tedrica que precede as aulas praticas aborda 0 principio de funcionamento do eletroima. O nivel esta de acordo com a série. Assim, no texto a seguir, descrevernos o assunto de forma a poder ser adotado para alunos da quinta @ nona série do Fundamental. (O projeto pode ser implementado em uma ou duas aulas, ea competicao numa aula seguinte). Quando uma corrente elétrica passa por um fio, em suavolta aparece uma perturbago que denominamos ‘campo magnético. Essa perturbagao ‘ria forgas que atuam sobre os obje- tos de metal, exatamente como no caso dos mas. Conforme mostra a figura 1, 0 campo magnético envolve 108 fios e é muito fraco para podermos usé-lo para atrair coisas de metal. Entretanto, podemos reforgar esse ‘campo (ou perturbagao) se enrolar- mos 0 fio de modo a formarmos uma bobina, veja a figura 2. © campo concentra-se no interior da bobina e se nela colocarmos um ‘objeto de metal apropriado, ele se magnetizara comportando-se exata- mente como um ima. Esse principio usado em muitos dispositivos eletromagnéticos que usamos no dia-a-dia. As fechadu- ras elétricas de prédios e casas, por exemplo, possuem um dispositive desse tipo. Quando estabelecemos a corrente, 0 forte campo que aparece na bobina atrai um pedaco de ferro @- Cas ‘de um solendide. ‘A intensidade ¢ maior ne seu interior @ seu movimento abre a porta, con- forme ilustra a figura 3. Eletroimas — muito poderosos 40 utllzados para levantar sucata © chapas de ferro nas indistrias, observe na figura 4 Oeletroima que montaremos é dos Pequenos, pois atrai apenas peque- ‘nos objetos como clipes, preguinhos, alfinetes, etc, mas serve para mostrar ‘como funciona. A corrente elétrica que 0 alimenta sera obtida de uma pilha pequena. Montagem Na figura 5 temos 0 aspecto da montagem da “varinha de pescar ele~ tromagnética’ e do peixinho de papel ou papelao. Dever ser montados pelo menos uns 20 peixinhos para a realizagao da competicao. Em um prego de 2 a 3 om de com- primento enrolamos de 40 a 100 voltas de fio esmaltado fino. Esse fio podera ser comprado por peso em casas especializadas, 0 que seria interes- sante para 0 caso de um escola onde ‘muitos alunos irdo fazer a montagem. 200 gramas de fio 30 a 32 servem para mais de 50 alunos. Usamos aproximadamente 5 a 6 metros de fio para cada eletroima, conforme mostra a figura 6. Uma outra possibilidade de se obter esse fio seria desmontando um transformador velho e retirando O fio. Veja que 0 fio nao deverd estar queimado (escuro), @ sim com a cor marrom clara, que indicando que seu isolamento de esmalte ainda esta per- feito Lembre que um pedaco de pelo menos 80 om desse flo deve ser dei- xado para ligagao pilha. A conexao a pilha deve ser feita pelo professor, uma vez que exige a soldagem. De Ooze lindas ‘correntecria um campo na bebina que ara 6 émbolo liberando a fechadura _guindaste que levanta chapas de metal Blevoima Sutata do matal tipo de vareta.O peixinho é feito de ‘artolina ou papelio leve Balinha Piha Encostar ge solda ‘AA. para igar valias do fo) esmattado » Dern da construgfo delet. Use de 52 6 mde fine rape as, poras para sldar Proguinho sae { Deixar 59 a 80 em livres (Obs: 5 a 6 mde fo po oletroima © os. sctaars ovo tine "de preparara ponta do fio com uma. bolinha de solda para melhor contato {ROK acordo com a figura 7, colocamos uma pequena pelota de solda em uma das extremidades do fio e na outra soldamos a pitha. Para fazer essa soldagem, a ponta do fio esmaltado deve ser ras- ada pois, do contrério, a solda nao Apilha sera presa a uma varinha de madeira (que pode ser um palito do tipo usado para fazer churrasco), utiizando-se fita adesiva. Quando a pelotinha de solda da ponta livre do fio é encostada no pélo positive da pilha, a corrente circula @ 0 eletroima atrai objetos de metal nas suas proxi- midades. Lembre-se de que 0 consumo de energia do eletroima é elevado. Assim, voc8 s6 deverd ligé-lo no momento em que for usé-lo pois, do contrério, a pilha se esgotara rapida- mente. Faca os testes! A Competicao A idéia 6 verificar quem “pesca” mais peixinhos de um recipiente em que exista uma certa quantidade deles @ os leva até um outro recipiente num tempo determinado pelo professor. Qutra possibilidade consiste em simplesmente colocar-se alunos em grupos junto a um recipiente com diversos peixinhos e, num intervalo de tempo pré-determinado, veriticar quem pesca mais. Pode-se também colocar peixi- nhos de cartolina de diversas cores, atribuindo-se pontos conforme as cores e, dar como vencedor aquele que pescar peixinhos com o maior nuimero de pontos somados. sta de materiais 1-5. 6 metros de flo esmaleado fino 0 ou 32AWG) = | plha pequena = Solda Vara de madeira de 30 a 50 cm ~ Fica adesiva = Cartalina para os petxinhos + Clipes ou preguinhos para os peixinhos is informagées. a 'No portal da Mecatrénica Atual (www. mecatronicaatual.com.br), of leito- res podem ter acesso a-mais fotos da competisio entre of alunos do Colégio Mater Amabils de Guarulhos. eletrénica Aplicacg6es basicas para TRIACs Os TRIACs, com sua capacidade de controlar corren- tes alternadas de alta intensidade, sao cada vez mais usados no controle de equipamentos que tenham motores ou cargas alimentadas pela rede de energia. Eles podem, em muitos casos, substituir os relés com vantagens, mas é preciso saber como fazer isso. Neste artigo mostramos algumas aplicacées basi- cas dos TRIACS, incluindo a de relé de estado sélido, muito empregada nas aplicacées industriais. Os TRIACs sao dispositivos semi condutores da familia dos Tiristores, sendo capazes de conduzir a corrente nos dois sentidos. Com um TRIAG € possivel con- trolar correntes alternadas intensas a partir de sinais externos relativamente fracos que podem ser gerados por sensores, circuitos de todos 0s tipos ou chaves de baixa capacidade de corrente. No entanto, como todo 0 semi- condutor de ado répida existem algumas caracteristicas que devem ser consideradas quando se usa um TRIAC numa aplicagdo e que podem implicar em diferengas quando com- paramos este tipo de dispositive a. um telé comum de contatos mecénicos ‘ou mesmo a uma chave comutadora manual. Neste artigo vamos discutir algu- mas das aplicagdes do TRIAC © @- também analisar estas caracteristicas de comutagao que o tornam um dis- positive que necesita de cuidados especiais nas aplicagoes. O TRIAC © TRIAC € um dispositive semi: condutor de quatro camiadas da far lia dos tirstores, tendo a estrutura baisica mostrada na figura 1. Se bem que possamos compard- lo a dois SCRs ligados em paralelo e contrafase com um gate comum, na Poe Oe ed oneK eat) Newton C. Braga ag¢ \ Simbolo pratica seu comportamento nao equi- vale a esta configuracdo. Cree nce (modo) Mecotronico Fécll 241 Um TRIAC apresenta a curva ‘caracteristica mostrada na figura 2. Para disparar 0 TRIAC existem 4 possibilidade ou 4 modos que depen- dem do quadrante em que ele vai fun- cionar, conforme mostra a tabela: As sensibilidades nos diferentes modos de operacao variam, sendo 03 modos I+ e Il aqueles em que se obtém mais sensibilidade. Nos casos tipicos, a corrente tipica necessaria ao disparo nestes quadrantes pode ser de 4 a 5 vezes menor do que aquela exigida para o disparo nos outros quadrantes. Por este motivo, na maioria das aplicagdes praticas, 0 TRIACS sao usados com circuitos de disparo estes quadrantes. Vantagens e Desvantagens Quando usados como relés, ‘0s empregados apresentam tanto desvantagens como —_vantagens em relagao aos relés de contatos mecénicos, As vantagens: Fepique: quando os contatos de um relé abrem ou fecham, eles levam uma fragéo de segundo para completar esta operacao, e durante este inter- valo fortes variages da corrente podem ser geradas, Em cargas fortemente indutivas, estes repi- ques podem causar a geragdo de pulsos de alta tenso, e em muitos cirouitos também sao geradas interferéncias eletromag- néticas (EMI), conforme exem- plifica a figura 3. Num TRIAC 0 estabelecimento da corrente ou ‘sua interrupedo ocorrem de forma constante, b) Nao ha formagdo de arco: nos relés de contatos mecanicos que controlem cargas _fortemente indutivas a abertura do circuito pode fazer com que tensdes muito altas sejam geradas provo- cando 0 aparecimento de faiscas ou arcos. Estas faiscas ou arcos reduzem a vida itil dos contatos causando posteriormente falhas de funcionamento. Nos citcuitos ‘com Triac isso nao acontece. c) Nao existem partes méveis: os relés possuem parte méveis que 2) 4) e) a) b) c) qd) e) estado sujeitas a falhas de funcio- namento, 0 que nao sucede no caso dos TRIACS. Maior velocidade: os contatos ‘mecanicos precisam de um tempo ‘muito maior para abrir ou fechar 0 Circuito do que os TRIAC. A velo- cidade de operacao destes Triacs € muito maior. Maior rendimento: os relés fexigem mais poténcia aplicada a bobina do que 0 TRIAC & com- porta para comutar uma carga de determinada poténcia. Isso ocorre porque nos relés é preciso haver uma forca mecanica minima apli- ‘cada aos contatos para manté-los firmes, fechados, a qual deter- mina a corrente de disparo. No TRIAC a poténcia necessaria a0 disparo é menor. Desvantagen: Maior sensibilidade a sobre- carga: os TRIACS sao mais sen- siveis a uma sobrecarga do que 08 relés. Eles podem queimar-se ‘com muito mais facilidade, Sensivel a curto-circuito: os TRIACS sao danificados com muito mais facilidade do que os relés se ovorrer um curto-circuito no circuito da carga que esté sendo controlada Disparo por transientes: os TRIACs s&0 muito mais sensi: veis a transientes no circuito de disparo que pode levar a um falso disparo. Os relés, por exigirem mais poténcia e por serem forte- ‘mente indutivos S80 menos sen- siveis a estes transientes. Queda de tenséo maior: nos relés a queda de tensao nos con- tatos ¢ praticamente nula e por- tanto quase nenhuma poténcia € dissipada. Nos TRIACS existe uma queda de tensao da ordem de 2 V no disparo que faz com que tanto poténcia seja dissipada nna forma de calor que também uma certa perda seja introduzida no circuito. Falha de comutago: os TRIACS podem falhar ao ligar ou desligar sob determinadas condicbes 0 que 6 mais dificil de acontecer ‘com os relés, Necessidade de dissipador de ‘calor: pela queda de tensdo que eletrénica OSTRIACs sio dispositivos semicon- dutores de poténcia que controlam a corrente nos dois sentidos. Num ‘riac temos 3 terminals denomina- dos MTI, MT2 © G (terminal prin- cipal |, terminal principal 2 e gate), conforme mostra figura A. (O terminal MT2 normalmente éliga- doa carga,o MT! A terra e 0 sinal de controle a comporta.Tipos com correntes de alguns amperes a mais de 100 amperes so comuns. Uma das séries mais usadas em aplicagBes gerais € a TIC, que comega com 0 TIC206 para 2 amperes ¢ val até o T1263 para 25 ampéres. css ‘ocorre na condugao, os TRIACS precisam ser montados em dis sipadores de calor cujas dimen- ‘ses dependem da poténcia da ‘carga controlada. Co eletrénica Sinai 60 disparo| N Cargo 9) Isolamento: nao ha isolamento elétrico entre o circuito de disparo © 0 circuito controlado. Para que este isolamento seja obtido, € preciso usar circuitos adicionais fais como transformadores de disparo, opto-acopladores, etc. Aplicagées Na aplicagao, tipica 0 TRIAC tem a carga ligada em série com 0 termi- nal MT, enquanto que o sinal de dis- paro 6 aplicado entre a comporta e 0 terminal MT, que esta aterrado, veja O ssinal para 0 disparo pode ser retirado antes ou depois da carga, conforme mostra a figura 5, Com este procedimento temos a operagao nos quadrantes I+ ou Ill+ em que se obtém maior sensibilidade. a) Interruptor de Poténcia Uma primeira aplicagéio pratica para um TRIAC como os da série TIC 6 apresentada na figura 6, Neste circuito a corrente de dis- paro ¢ limitada pelo interruptor (S,) ficando em algumas dezenas de miliamperes. Podemos colocar em lugar do interruptor um reed-switch, um reed- relay ou outro sensor mecanico de baixa corrente. © TRIAC deve ser dotado de radiador de calor compativel com a poténcia da carga que deve ser con- trolada, b) Interruptor de meia onda Na figura 7 temos uma aplicago interessante em que 0 pulso de dis- © TP Chave remota isolada ~ paro 6 aplicado em somente metade dos semiciclos da tenséio altemada da rede de energia Com isso, temos a aplicacéo de metade da poténcia na carga a ser controlada, Podemos usar esta con- figuragao para ter duas poténcia num chuveiro, num elemento de aqueci- mento ou numa lampada incandes- cente, Outra aplicagao & como controle de duas velocidades para um motor universal, ¢) Chave remota isolada Uma aplicagéo muito interessante para TRIACs € com utlidade na indtistria é 0 interruptor remoto seguro usando um TRIAC, que é mostrado na figura 8. Neste circuito, ajusta-se o trimpot para que a tensao aplicada a com- porta do TRIAC fique no limiar do di paro quando o interruptor remoto esta aberto. ‘Quando 0 interruptor é fechado ele 1p6e em curto 0 enrolamento de baixa tenséo do transformador levando-o a se refletir no enrolamento primario ‘como uma queda de impedancia. Isso faz com que a tensdo na comporta do TRIAC suba e ele dispare alimen- tando a carga. Vantagens importantes podem ser citadas para este circuito: + Accorrente no interruptor de con- {role & muito baixa assim como a tenso + 0 circuito do interruptor € total- mente isolado do circuito de carga pelo transtormador. + 0 iinteruptor pode ser colocado ‘em lugar remoto conectado por fics comuns de baixa corrente. N Wea potoncia Poin ital pa] d) Usando Optoacoplador Os acopladores épticos oferecem uma op¢ao importante para os pro- jetos que envolvem 0 uso de triacs ‘como relés de estado sélido. Com 0 emprego destes acoplado- res adicionamos o isolamento entre 0 Circuito de controle e 0 circuito con- trolado que 6 uma das desvantagens do uso do TRIAC sozinho, em rela- ‘go aos relés comuns, conforme ja viros. Para este tipo de aplicacao exis- tem acopladores dpticos que ultlizam ‘como elementos sensiveis opto- diacs, ou seja, diacs sensiveis a luz, ‘como no caso do MOC3010 (110 V) MOC3020 (220 V). Conforme revela a figura 9, estes ispositivos, tém caracteristicas de disparo que os tomam ideals para levar os TRIACS & condugiio rapida- mente, aumentando assim sua efici éncia. Para as aplicagées praticas, exis- tem duas familias de optodiacs da Motorola que sao extremamente importantes para os projetistas. A primeira é a do MOC3010 para a rede de 110 V a qual pode controlar diretamente TRIACS da série TIC de até 32 ampéres ou mesmo mais, con- forme mostra a figura 10 Para a rede de 220 V, controlando ‘0s mesmos TRIACs mas com tensdes maiores, temios a série MOC3020 que exibida na figura 11. © disparo é obtido quando uma ‘corrente de 8 mA no MOC3010 (ou 15 mA no MOC3020) circula pelo diodo emissor de infravermelho (LED) do acoplador. Nas mesmas familias lé acoplado- res mais sensiveis como 0 MOC3012 aaa dispar de TRIAC para 110 V que precisa de apenas 3 MAno LED e oMOC3028 que precisa de 5 mA nos circuitos de 220 V. Estas caracteristicas permitem que estes acopladores sejam dispara- dos diretamente pela saida de circu tos l6gicos digitais das familias TTL e CMOS sem a necessidade de etapas de amplificagao de corrente. EMI ‘A comutagao répida dos TRIACS passando da condugao para a néo condugao em tempos exiremamente curtos’ faz com que interferéncia eletromagnética (EMI) seja_gerada podendo afetar equipamentos de tele- comunicagdes, radios, televisores, etc nas proximidades. Normalmente, os sinais gerados pelos circuitos com TRIACs possuem. um espectro de interferéncia que tem as caracteristicas mostradasna figura 12, com a intensidade irradiada dimi- nuindo muito acima dos 30 MHz. Para amortecer os pulsos de altas frequéncias que séo gerados pelos TRIACs existem diversas téc- nnicas que podem ser adotadas para se evitar problemas com este tipo de componente. i) Dc HOC 300 prs rede de 0 | wocw10 00 4 |) ave [ood i x a7 0 J I 2 a eletrénica ra forma de letras indicam a tensio de pico de trabalho conforme indica a ‘seguinte tabela: rs Trabalho Deopetec HO wp rte 20” eletrénica { 100n6 L 00 nF | oh | Rede rono | i amen Na figura 13 temos um primeiro Circuito de filtro bastante comum em eletrodomésticos que evita que a interferéncia gerada se propague pela linha de alimentagéio chegando a outros equipamentos ligados a mesma rede ou mesmo evitando que esta linha funcione como antena irra- diando os sinais, {As bobinas normalmente sao for- ‘madas por algumas espiras de fio de espessura compativel com a corrente do equipamento num niicleo de ferrite que pode ser (ou nao) toroidal. Os niicleos toroidais, em especial, so muito mais eficientes neste tipo de aplicacéo, Os capacitores usados séo de polister, com tenso de trabalho de pelo menos 200 V na rede de 110 Ve pelo menos 400 V na rede de 220 V. A ligagao a terra para oferecer um percurso aos sinais de alta frequiéncia € muito importante para aumentar a eficiéneia do filtro Veja que sem o terra, os capacito- res poem em curto os sinais enquanto que com 0 terra o sinal é desviado @- Oresncwmcrauacesre | TRIAC para a terra, conforme ilustra a figura 14, Um outto tipo de fitro é visto na figura 15 que é formado por uma rede LC em série-paralelo com o TRIAG. Este circuito amortace os pulsos gerados na comutacao do Triac evi- tando que eles gerem sinais irradia- dos ou que se propaguem pela rede de alimentagao até outros equipa- mentos. A bobina é formada por 70 espiras de fio esmaltado num bastéio de fer- tite, O fio usado deve estar de acordo, com a intensidade de corrente no cit- cuito. Este tipo de filtro € recomendado para cargas inferiores a 1 kW. Conclusao Ouso de TRIACs oferece solugdes: importantes para projetos de eletro- domésticos e aplicagées industriais. Porém, devemos estar atentos para as deformagdes que a presenca de um dispositivo deste tipo pode causar na forma de onda da energia fomne- TRIAC - SCR cida a outros equipamentos de uma instalagao e que podem trazer proble- mas como os que abordamos quando tratamos disso no artigo “True RMS". Isso significa que todos os proje- tistas que pretendam usar TRIACS no controle de poténcias elevadas devem estar atentos aos picos e tran- sientes que eles podem gerar e toriar as devidas precaugdes para que nao venham a influenciar no funciona- mento de outros equipamentos. © proprio emprego do TRIAC também implica em se obervar até que ponto a maneira como ele con- ‘rola uma carga ¢ eficiente, ‘Com as indicages que demos neste artigo o leitor ja tem uma idéia do que deve observar e, se for neces- ‘rio, proourar literatura adicional.

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