Você está na página 1de 17

CRE

CHE
Crianç
as de
0 a 3
anos

Formadora: Joana Pereira

Componente do grupo
Adília
Alda Luísa
Ana Maria Rodrigues
Isabel Cristina
Fernanda Silva
Raquel Tomás
Rosa Oliveira
Vitor
Creche: O que é
Uma creche é um estabelecimento educativo que proporciona apoio  pedagógico e cuidados
às crianças com idade dos Zero até aos três. Conforme o país e o seu sistema educativo, a creche
pode integrar-se na educação pré-escolar ou na educação infantil. As creches podem funcionar como
estabelecimentos autónomos, podem ser integradas em outros estabelecimentos educativos mais
abrangentes ou funcionar junto de empresas ou serviços para usufruto dos filhos dos seus
funcionários.

Uma creche, em Portugal, consiste num espaço destinado ao apoio pedagógico e cuidado de
crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos. Dos três meses à aquisição
da marcha, as crianças encontram-se em berçários, transitando para as salas seguintes até aos três
anos em que passam para a valência de jardim de infância.

Ambos estes espaços (creche e jardim de infância) encontram-se


em infantários, colégios e externatos.

A Segurança Social é a entidade reguladora e fiscalizadora das actividades relacionadas com


as crianças dos três meses aos três anos.
Qual é o Objectivo da creche

É necessário que os pais têm em conta que a creche não serve para aprender a ler e contar.
Ela é útil para aprender a descobrir os sentimentos, aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender
com o corpo, com a música e com a pintura.
A Creche não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais
não se esquecerem que se pode criar o conhecimento, aprender a conviver e socializar-se e brincar ao
mesmo tempo, sem no entanto negligenciar o conhecimento.
Acredita-se que a creche tem uma dimensão lúdica da aprendizagem.

Por isso os objetivos de uma creche passa por:

 - Promover o desenvolvimento integral da criança, acionando capacidades afetivas e cognitivas


 - Desenvolver a capacidade de aprender exercitando a memória, a atenção e o pensamento
 - Promover a representação individual e coletiva, da realidade através de produtos artísticos;
 - Promover a reflexão sobre os valores expressos nas histórias;
 - Proporcionar situações pedagógicas que despertem na criança o interesse pelo desconhecido,
desenvolvendo assim o espírito crítico e criativo, e simultaneamente as capacidades de cooperação,
autonomia e responsabilidade.

Pretendendo-se que a criança seja capaz de:

 - Reconhecer as regras de convivência da comunidade a que pertence;


 - Reconhecer em si e nos outros, atitudes corretas/incorretas, segundo critérios de justiça,
responsabilidade e solidariedade;
 - Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns, sendo crianças ativas, criticas e responsáveis
pelas atitudes tomadas;
 - Expressar oralmente o que vê, ouve ou sente, quer individualmente, quer em grupo
 - Registar graficamente as experiência que realizou;
 - Familiarizar-se com o código escrito e com as fontes de informação disponíveis;
 - Desenvolver a sua capacidade de observação e concentração
 - Progredir na aquisição de hábitos e atitudes relacionadas com o bem-estar, a segurança e a saúde.

Carácter educativo da creche: Cuidar e educar na educação Infantil

Quando se propõe a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como princípio,
conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber verdadeiramente quem são saber um
pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de
desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola. Só
assim pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para
elas, a fase inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.

Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão


integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o
momento e a realidade, peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente
estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas
por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova tanto a ação
quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos
saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada.

A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano
permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o
espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como
forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.

Portanto, é necessário faz-se uma reflexão baseada na observação sobre o que consiste o
cuidar e o educar, bem como, discute-se as bases do significado de cuidar e educar, ressaltando seu
caráter de unicidade, ao invés de dupla tarefa, para o melhor desempenho desta função.
O Perfil dos profissionais de Educação Infantil

As pessoas, que têm a responsabilidade de cuidar/ educar crianças nesta faixa etária,
desempenham um papel fundamental no processo de desenvolvimento infantil, pois servem de
intérpretes entre elas e o mundo que as cerca. Ao nomearem objetos, organizarem situações,
expressarem sentimentos, os adultos estão cooperando para que as crianças compreendam o meio
em que vivem e as normas da cultura na qual estão inseridas. Portanto, os diferentes profissionais
envolvidos na Educação Infantil têm uma importante tarefa a cumprir, na tentativa de contribuir para
um desenvolvimento agradável e sadio. São, portanto, mediadores entre a criança e o meio.

Educador de Infância

A formação inicial do professor deve ser complementada pela formação continuada em serviço,
que atenda a real necessidade desses profissionais, possibilitando que estes ampliem seus
conhecimentos, reflitam sobre suas ações e, consequentemente, redimensionem sua prática para que
o trabalho se efetive, garantindo assim a qualidade do atendimento, do aprendizado e do
desenvolvimento das crianças de zero a cinco anos.
O educador desempenha o papel de mediador entre o conhecimento científico e conhecimento
trazido pela criança, em todos os níveis e modalidades de ensino. O educador de infância é um dos
profissionais responsáveis por proporcionar a conquista da autonomia e da construção de identidades
das crianças pequenas do nosso país.
O Educador de Infância tem como função fomentar o desenvolvimento e físico e intelectual das
crianças estimulando-as a descobrir a sua individualidade, ao mesmo tempo que lhe desperta o
interesse para o contacto com os outros. Para o efeito, desenvolve actividades de aprendizagem e
diversos tipos de jogos lúdicos. Este educador devera gostar de estar com crianças, ter muita
responsabilidade, uma imaginação extraordinária e uma disponibilidade constante. O educador de
infância deve ter a capacidade de estimular as crianças e desperta-lhes interesse para o contacto com
os outros. Deve estar actualizado e atento as novidades referentes a sua profissão, dominara assuntos
de interesse, ser especialista em pedagogia e estar preparado para saber responder a curiosidade
natural das crianças.
O educador de infância exerce suas funções em creches e jardins de infâncias particulares ou
do estado.
Auxiliar de Ação Educativa

Os Auxiliares Ação Educativa hoje em dia são os membros da comunidade educativa que
menos habilitações possuem, salvo raras exceções, desde sempre, o elo mais fraco na cadeia da
organização educativa, a falta de formação e a confusão gerada em torno das competências que são
necessárias para o desempenho da sua função. São diversas as origens dos auxiliares de ação
educativa e apenas um reduzido número tem formação específica no acompanhamento de crianças,
na sua grande maioria vêm de profissões que em nada têm a ver com o contexto educacional, muitos
deles sentem a dificuldade de terem de se reconfigurar para conseguirem desempenhar as funções
próprias ao seu cargo, já que vêm de origens distintas, e o mais preocupante é que essa reconversão
é feita, ainda hoje, em muitas instituições, de forma totalmente autónoma, sem qualquer tipo de apoio
nem formação, para muitas instituições, basta que a pessoa que é contratada cumpra os mínimos
daquilo que é exigível, não se pede que cumpra as suas funções de forma completamente informada e
formada.
Tal como, a falta de formação específica neste contexto constitui-se como a principal causa da
falta de relevância dos AAE, e sendo assim assume-se também como o ponto de onde pode partir a
mudança, formando especificamente os auxiliares, de acordo com um perfil de competências
específico, que responda às necessidades da organização em que trabalham, as necessidades podem
variar de organização para organização, o tipo de auxiliar que determinada organização precisa pode
não ser necessariamente aquilo que outra necessita, tudo decorre da sua finalidade educativa, da sua
visão estratégica a curto, médio e longo prazo.
Atualmente, é que as formações ministradas são demasiado gerais e não têm também em
conta as especificidades de cada valência, cada instituição pode necessitar de um auxiliar com um
perfil de competências específico, se conseguirmos definir corretamente quais as competências que
darão resposta aos problemas da instituição conseguiremos otimizar a formação a ser dada aos
auxiliares educativos que lá trabalham ou irão trabalhar.
Existe a necessidade de pensar na formação de auxiliares como algo muito mais abrangente,
que trará benefício pessoal aos auxiliares mas que num panorama final trará uma melhoria na
qualidade educacional de cada uma das instituições mas essa formação só será positiva se as
pessoas estiverem predispostas para a mudança, já que sabemos também, que muitas delas colocam
diversos obstáculos na hora de mudar, de sair da sua zona de conforto, a ideia de terem de voltar à
escola, de serem novamente alunos, de aprender coisas novas, é uma barreira que muitos não
conseguem transpor.
A Relação Escola-Família na Educação Pré- Escolar

Nos dias de hoje, a educação pré-escolar é cada vez mais importante para o desenvolvimento
da educação do ser humano, ou seja, mais determinado na medida em que deve promover a criança:
o desenvolvimento pessoal e social numa perspectiva de educação para a cidadania; o
desenvolvimento global individualizado; a socialização e a aprendizagem de atitudes através da
relação e compreensão do mundo. Desta forma, ambiciona-se que a educação pré-escolar ofereça às
crianças espaços educativos para poderem alcançar experiências-
Ao longo dos tempos, a educação pré-escolar começou a ser vista como um apoio e um
seguimento da educação oferecida pela família, tendo também como finalidade a igualdade de
oportunidades no que diz respeito à entrada para o jardim de infância, devendo ser um local de bem-
estar e segurança para as crianças, a primeira etapa da educação básica no processo e educação ao
longo da vida estabelecendo que as instituições de educação pré-escolar proporcionam actividades
educativas e de apoio à família”. O educador deve criar uma boa comunicação com os pais através de
conversas informais e/ou formais; os pais devem participar em atividades educativas e/ou lúdicas
delineadas pelo educador para o grupo ou então, atividades sugeridas por eles; o educador deve dar
valor aos saberes dos pais e às experiências que possibilitam desenvolver o trabalho dos pais com as
crianças; o educador deve ter em atenção que, muitas das vezes, os pais não se valorizam a eles
próprios, ou seja, acham que o seu contributo pouco ou nada servirá para o enriquecimento das
crianças e, nesta altura, o educador deverá incentivar os pais a participar, valorizando ele mesmo, as
intervenções dos pais. Um problema ainda existente nalguns jardins de infância é a negação da
participação dos pais na construção do projeto educativo do jardim de infância, bem como no projeto
pedagógico que o educador constrói para o seu grupo de crianças.
Esta estratégia é pelo facto de a família, ter a função da primeira educação da criança, ou seja,
a família é vista como o principal espaço educativo, existe uma representação relativamente à relação
dos pais que impedem o envolvimento e ajudam ao afastamento da relação com o jardim de infância.
A família é um dos grupos primários e naturais da nossa sociedade, nos quais o ser humano
vive e consegue se desenvolver. Na interação familiar, que é prévia e social, configura-se bem
precocemente a personalidade, determinando-se aí as características sociais, éticas, morais e cívicas
dos integrantes da comunidade adulta, é no seio da família que a criança tem possibilidade de se
desenvolver nos primeiros anos de vida pois, é através das interações sociais com adultos
significativos, com os seus pares e em grupo que a criança vai construindo o seu próprio
desenvolvimento e aprendizagem, a família é considerada como os primeiros educadores, tendo como
dever acompanhar as crianças no seu desenvolvimento.
Atualmente, as crianças permanecem muito tempo no jardim de infância, devido, muitas das
vezes, às condições de trabalho a que os pais estão sujeitos. Esta longa permanência no espaço
educativo, deve ser acompanhada de uma maior relação entre o jardim de infância e a família de modo
a fortalecer a educação das crianças.
Para que a família coopere com o jardim de infância é necessário que haja uma boa relação
entre os dois. Neste caso, a instituição tem um papel fundamental no que respeita à ligação com a
família e com a comunidade, pois havendo uma boa relação entre a instituição educativa e a família,
mais fácil se torna a colaboração e a participação, em atividades, no jardim de infância. A escola sem a
família não funciona. Se este princípio constitui um dado adquirido, inquestionável, o inverso não é
menos verdadeiro. A família necessita da escola, precisa de a conhecer, e de colaborar com ela para
educar convenientemente os seus filhos. É numa interação criativa, na procura de renovadas
respostas a esta necessidade de colaboração, que se encontra, em grande parte, o sucesso educativo.
Qual o padrão de relacionamento da criança com os adultos em idades
dos 0 aos 3 anos

O relacionamento afectivo entre a instituição/famnilia/crianças, é um tema de debate entre


muitos teóricos educacionais, psicólogos, pedopsiquiatra profissionais da educação em geral. As
relações afetivas não podem ser ignoradas, pois estão presentes no desenvolvimento, fazem parte da
natureza humana e podem interferir de forma positiva nos processos cognitivos.
A escola e a família muitas vezes ignoram a importância do relacionamento afetivo na
educação infantil. E é na Educação Infantil que a criança adquire suas primeiras experiências de vida
escolar e serão essas experiências que levarão as crianças a sentirem-se bem ou mal de estar na
escola. São muitas as contribuições da relação afetiva para o processo de aprendizagem,
compreendendo assim como acontece o favorecimento das relações sócio-afetivas no processo de
desenvolvimento da criança.
O ambiente escolar será o primeiro elo de sociabilização fora do círculo familiar da criança, e
deve oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Cuidar e
Educar são atos de amor, de dedicação, que requerem tempo e disponibilidade. Assim, para que a
criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado em sua vida social, intelectual e escolar é
necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas entre a família e a escola,
sem essa parceria, dificilmente haverá um resultado positivo. É importante que todos falem a mesma
língua, para que, aquilo que os pais ensinam em casa, não seja diferente do que a criança aprende na
escola.
Sendo assim, a família e o professor, como educadores que são, devem compreender que
possuem uma missão, que é construir um ser humano, e isso somente acontecerá pela obra do amor e
da afetividade, que será responsável por fazer nascer um verdadeiro ser humano, em um mundo, onde
a agressividade é absolutamente assustadora e a solução está somente no afeto.
Portanto, o amor e o afeto tornam-se a solução para uma boa educação, pois acreditamos em
uma educação mais humana, que adote uma pedagogia do amor, que tenha a capacidade de
influenciar em nossas próprias vidas, em nossa família, nas creches, nos jardins de infância, nas
escolas e, principalmente nas salas de aula, favorecendo novos conhecimentos, novos desafios e
conquistas, que se darão através de um trabalho realizado por meio de uma parceria séria entre a
família e a escola, votado para a promoção do afeto, que objetivará no desenvolvimento integral da
criança a partir do trabalho voltado na afectividade.
Planificação de actividades dos 0 aos 12 meses

Data Actividades Recursos Recursos


Humanos Materiais
07:30h – 9h Acolhimento Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
(brincadeiras livre, troca de Educativa
informação com os pais, Crianças
conversa com as crianças. Pais / encarregado
de educação
Condutores dos
transportes escolar
9h-9h:15 Chegada das Auxiliar de Acção Berçário
crianças/acolhimento – Educativa
Aceitação da separação. Crianças
- Identificação das pessoas e
da organização da sala.
9h:15-9:45h Higiene: mudas de fraldas, Auxiliar de Acção Berçário
Educativa
Crianças

9:45h – 11h Atividade orientadas livre: Auxiliar de Acção Berçário/lavabos


História, canções, mobile, Educativa
bonecos adequados a idade Crianças

11h-11:30h Higiene: mudas de fraldas, Auxiliar de Acção Berçário


Preparação para o almoço Educativa
Crianças
11:30h-13h Almoço Auxiliar de Acção Berçário
Educativa
Crianças
Cozinheira
Auxiliar de cozinha
13h-15:30h Adormecer as crianças Auxiliar de Acção Berçário - berços
Repouso Educativa
Acalmar as crianças caso Crianças
necessário
Mudar Fraldas caso for necessário.
15:30h-16h Lanche Auxiliar de Acção Berçário
mudas de fraldas, Educativa
Crianças

16h-17h Atividade orientadas livre: Auxiliar de Acção Berçário


História, canções, mobile, Educativa
bonecos adequados a idade Crianças
17h-18:30h Entrega das crianças troca de Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
informações com os pais, aquando Educativa
a entrega. Crianças
Pais / encarregado
de educação
Condutores dos
transportes escolar
Exemplos de atividades para crianças de 0 aos 12 meses

Atividades 1 - Os nomes

Idade: a partir de 4 meses.


Objetivos: reconhecer o próprio nome

Desenvolvimento da atividade

1. Cante músicas na qual possa colocar os nomes das crianças, como: “Meu pintinho amarelinho”, “A
senhora aranha”

Meu pintinho amarelinho, cabe aqui na minha mão, quando quer comer bichinho com seu pezinho ele xiscar no chão. Ele bate as asas
ele faz piu piu , mas tem muito medo do gavião.

A senhora aranha subiu pela parede, veio a chuva forte que a derrubou, a chuvas já foi embora p sol já vem surgindo e a dona aranha
pela parede vai subindo.

2. Procure chegar perto da criança cujo nome está sendo cantado; 3. Bata palmas e faça gestos enquanto
canta.

Bom dia (nome da criança) como vai, a sua amizade tanto bem nos faz, bom dia amiguinho, bom dia amigo como vai

Atividade 2 - Na trilha sonora

Idade: a partir de 5 meses


Material: aparelho de som e cds com músicas variadas
Objetivo: Estimular a audição musical

1. Coloque músicas variadas: infantil do panda, Xana Toc Toc


2. Em cada música faça um movimento para crianças, batendo palmas, levantando os braços, mexendo a
cabeça, cantando.

Atividade 3 - Caixas sortidas

Idade: a partir de 6 meses


Objetivos: desenvolver os sentidos e noção de tamanho e peso.
Materiais: papelão, caixa de leite, tesoura, fita adesiva e papéis coloridos . As caixas poderão ser montadas
de papelão, ou com caixas de leite com fita crepes nas laterais e encapadas com papéis coloridos.

Desenvolvimento:

1. A criança deverá colocar uma caixa dentro da outra, e enquanto levanta uma caixa, ou carrega as caixas,
terá noção de peso e de tamanho. 2 a 4 anos de idade A criança de 2 a 4 anos de idade mesmo não
conseguindo efetuar operações, já usa a inteligência e o pensamento. Ela é capaz de representar as suas
vivências e a sua realidade, através de diferentes significantes: o jogo, o desenho, a linguagem, imagem e
pensamento.
Planificação de atividades dos 12 aos 24 meses

Data Actividades Recursos Humanos Recursos Materiais


07 :30h – 9h Acolhimento Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
(brincadeiras livre, troca de informação com os Educativa
pais, conversa com as crianças. Crianças
Pais / encarregado de
educação
Condutores dos
transportes escolar
9h-9h:15 Marcação de presenças Auxiliar de Acção Sala da transição
(vestir as batas, acalmar as crianças se Educativa
necessário dar colo) Crianças
9h:15-9:45h Lanche: Auxiliar de Acção Sala da transição
Pão com queijo e maçã Educativa
Leite com bolacha e banana Crianças
Pão de cereais com manteiga e leite e peira
Pão com fiambre e leite –Kiwi
9:45h – 11h Inicio das actividades Auxiliar de Acção Sala da transição
Brincar com brinquedos adequados a sua idade Educativa Bonecas, Puzzles, Legos
Crianças Carrinhhos, Bonecos de
peluche
11h-11:30h Preparação para o almoço Auxiliar de Acção Lavabos
Lavar as mãos e colocar a babete Educativa
Crianças
11:30h-13h Almoço Auxiliar de Acção Refeitório
Educativa
Crianças
Cozinheira
Auxiliar de cozinha
13h-15:30h Adormecer as crianças: Auxiliar de Acção Sala da transição
Repouso Educativa Colchões e mantas
Acalmar as crianças caso necessário Crianças
Acompanhar a criança a casa de banho caso for
necessário.
15:30h-16h Levantar Auxiliar de Acção Lavabos
(à media em que as crianças vão acordando, calçar as Educativa
crianças, trocar as fraldas, ir ao bacio e a sanita). Crianças
Acalmar as crianças se for necessário.
16h-17h Lanche: Auxiliar de Acção Sala da transição
Pão com queijo e maçã Educativa
Leite com bolacha e banana Crianças
Pão de cereais com manteiga e leite e pêra
Pão com fiambre e leite –Kiwi
17h-18:30h Atividades livre Auxiliar de Acção Sala da transição
Educativa Lápis de cor, Giz de cera
Crianças Papel A4, Livros
TV e filmes
CD e Leitor de CD
18:30h-19h Entrega das crianças Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
troca de informações com os pais, aquando a entrega. Educativa
Crianças
Pais / encarregado de
educação
Condutores dos
transportes escolar
Exemplos de actividades para crianças de 12 aos 24 meses

Atividade 1- Barbante do barulho

Idade: a partir de 1 ano


Objetivo: desenvolver a coordenação e a audição Material: pote de plástico com tampa, barbante,
sementes (arroz, feijão), fita adesiva

Como fazer o brinquedo:


1. coloque sementes no pote de plástico e cole a tampa e passe fita adesiva para reforçar;
2. Amarre um barbante no pote, deixando um cordão de uns 60 cm.

Desenvolvimento da atividade
1. A criança deverá enrolar o barbante no pote plástico, conforme enrola escutará o barulho das sementes.

Observação: para a essa atividade indicamos a música Enrola Bola de Rubinho do Vale

Atividade 2 - Meu caminho colorido

Idade: a partir de 1 ano


Objetivos: explorar sensações e materiais; registro gráfico
Material: papel pardo e aquarela

Pinte com aquarela os pés das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. As crianças irão imprimir
os pés enquanto caminham sobre o papel.
Planificação de actividades dos 2 aos 3 anos

Data Actividades Recursos Humanos Recursos Materiais


07:30h – 9h Acolhimento Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
(brincadeiras livre, troca de informação com os Educativa
pais, conversa com as crianças, vestir as batas, Crianças
acalmar as crianças se necessário dar colo) Pais / encarregado de
educação
Condutores dos
transportes escolar
9h-10:30h Higinene das crianças: ida a casa de banho e Auxiliar Acção Educativa Produtos de higiene
aos bacios, retirar algumas fraldas, lavar as mãos. Crianças
Lanche da manhã: Comer uma bolacha, fruta ou
biberão.
10:30h – 11.30H Reunião na área das actividades receptivas: Educadora de infância Voz
Canção dos bons dias, canções lúdicas, caixa de Crianças CD/aparelho de som
brinquedos, histórias, conversa dirigidas pelo Auxiliar de Acção Legos
educador, jogos. educativa Livros
Gis de cera
Papel A4 (com ou sem
Realização das actividades planeadas: desenho)
Atividades de expressão plásticas, jogos de
movimento/calma, atividade de carater individual
ou dirigidas ao grande/pequeno grupo ( as
actividades poderão ser realizadas na sala ou no
exterior)
11:30H - 12:00H Higiene (preparação para o almoço com ida a sanita, Educadora de infância Produtos de higiene
lavara as mãos e colocar as babetes). Crianças Babetes
Auxiliar de Acção
educativa
12:00h - 13:30h Almoço Educadora de infância Cama ou colchão
Higiene (muda de fraldas, ida ao bacio e a sanita, lavar Crianças
as mãos e caras. Auxiliar de Acção
No regresso à sala, cada criança dirige-se à sua cama, educativa
descalça-se (caso já o consiga fazer – prepara-se para
fazer a cesta).

13:30h – 15h Adormecer as crianças Educadora de infância -


Repouso Crianças
Acalmar as crianças caso necessário Auxiliar de Acção
Acompanhar a criança a casa de banho caso for educativa
necessário.
15h – 15:30h Levantar (à media em que as crianças vão acordando, Educadora de infância Produto de higiene
calçar as crianças, trocar as fraldas, ir ao bacio e a Crianças Voz
sanita). Auxiliar de Acção Tapete ou almofadas
Acalmar as crianças se for necessário. educativa
Desenvolver actividades livres, brincadeiras e
canções com gestos.
Após estarem todos organizados, reunirem-se na área
do tapete e almofadas, onde se retoma a calma com
jogos de descontracção.
15.30h – 15.45h Preparar o lanche (pequeno momento na área de Educadora de infância Lanche
actividade receptiva, almofadas calma/concentração das Crianças Babete
crianças) Auxiliar de Acção
Colocação dos babetes educativa
15.45h – 16.30h Lanche Educadora de infância -
Crianças
Auxiliar de Acção
educativa
16:30h -. 18:00h Higiene: ir a casa de banho, trocas de fraldas, lavar as Educadora de infância Produtos de higiene
mãos e caras. Crianças Brincadeira livre: bolo,
Brincadeiras livres no parte ou na sala de actividades. Auxiliar de Acção boneca, legos, carrinhos,
educativa blocos de construção,
casinhas com brinquedos.
18:00h - saída Entrega das crianças troca de informações com os Auxiliar de Acção Sala de acolhimento
pais, aquando a entrega. Educativa
Crianças
Pais / encarregado de
educação
Condutores dos
transportes escolar
Exemplos de actividades para crianças de 2 a 3 anos

Atividades 1 - Eu na história

Idade: a partir de 2 anos


Objetivo: identificação da imagem do eu e das expressões faciais, despertar para o prazer em ouvir
histórias, desenvolver a linguagem oral, a imaginação e a criatividade.
Materiais: EVAs coloridos, tesoura, cola, papel laminado em forma de círculos, caneta, retroprojetor.

Preparando a atividade: Faça um livro de EVA com animais e uma criança, será um passeio no zoológico,
em cada página terá um animal e uma criança, no rosto da figura da criança será colado o papel laminado,
representando um espelho.

Desenvolvimento da atividade

1. A professora contará uma história, o passeio no Zoológico. E a criança olhará para a figura da criança
que tem no livro, e essa figura tem um espelho de papel laminado, assim verá a própria imagem.

Poderá cantar: a canção do tio Manuel mas com a referencia do Zoológico ......foi passear no zoológico
iaiaô, e lá viu ........ iaiaiô. O/A fez..............iaiaiô.

2. Conforme conta a história a professora dirá que a criança da história ficou feliz com o passeio, assustada
quando viu o leão, espantada quando viu o pato. Dessa forma, a criança deverá fazer as caretas no
espelho.

3. A professora também perguntará o que a criança disse quando viu o animal, ou que barulho o animal fez
para ela, assim trabalhará a linguagem e os sons.

Atividade 2 - Dirigindo

Idade: a partir de 3 anos


Objetivos: desenvolver a criatividade, esquema de comunicação verbal e não verbal, exercitar movimentos
finos e comuns para expressar uma ideia, trabalhar meios de transporte.

Material: figuras de meio de transporte, fita adesiva. A professora colocará com fita adesiva figuras uma
figura de um meio de transporte em cada criança;
1. As crianças deverão fazer que estão dirigindo o meio de transporte que recebeu, fazendo também o som.

2. A professora tirará as figuras das crianças e fará uma grande roda da conversa;

3. Na grande roda a professora perguntará : “Que meios de transporte foram imitados? “Quem lembra o
meio de transporte do............ (indica uma criança)?”

4. Com crianças acima de 4 anos de idade, peça para formarem grupos: - mesmo meio de transporte; - um
grupo que tenha todos os meios de transporte.

Atividade 3 - Controlando o grupo

Idade: a partir de 2 anos.


Objetivos: desenvolver a coordenação e interação com a turma
Material: aparelho de som e CD de música.

Desenvolvimento:

1. Formar duplas, trios;


2. Coloque uma música, como fundo musical.
3. As crianças andaram segurando no ombro do amigo, como num trenzinho
4. A primeira criança deverá conduzir os colegas, andando em círculos, de ré, em ziguezague.
5. As crianças trocaram de lugar e de grupo.

Atividade 4 - Seguindo a trilha

Idade: a partir de 2 anos


Objetivos: desenvolver a atenção e o controle motor
Material: folhas de jornal Prepare o material Faça na folhas de jornal círculos e triângulos grandes.

Desenvolvimento da atividade:

1. Coloque os círculos e triângulos no chão, como caminhos


2. Faça uma fila indiana única com as crianças;
3. As crianças deverão andar primeiro só pisando nos círculos, depois só pisando nos triângulos.

Atividade 5 - O corpo humano

Idade: a partir de 3 anos


Objetivos: conhecer o corpo humano
Material: giz

Prepare a atividade - Faça o desenho do corpo de cada criança no chão com giz;

Desenvolvimento:

1. Cada criança ficará dentro do seu desenho;


2. A professora dará as ordens: - Cabeça; - perna; - braço; - barriga; - joelho 3

E a criança ficará em cima da parte pedida.

Observação: Outra forma de trabalhar essa atividade é utilizar a música Cabeça, ombro, joelho e pé do
Panda.
Conclusão

A creche é um local quem cuida de crianças de 0 a 5 anos, ela ajuda a família nos
cuidados com seu filho. Existem creches municipais e privadas, a forma de cuidados e valores de
mensalidades e gastos são iguais. É um espaço assistido, para o cuidado de bebês e crianças até
3 anos, que ainda não tem idade para frequentar a escola.
Os responsáveis administram a rotina da criança promovendo o desenvolvimento
cognitivo e motor, com os devidos cuidados necessários de higiene e bem estar para cada criança
acompanhando a idade.
Muitos pais utilizam os serviços da creche quando não tem o tempo integral disponível
para os cuidados dos bebés, muitas vezes por motivo de trabalho, deixando-os durante o dia e
retornando a tarde para buscá-los.
É na creche que o bebé terá as refeições, a rotina de sono, banho e brincadeiras,
assistidas por mais de uma funcionária treinada para o serviço. Muitos pais preferem deixar seus
filhos na creche que sob cuidados de uma babá por entender que a criança se socializa melhor
convivendo com outras crianças e por não assumir o risco de deixá-los sob cuidado de uma só
pessoa. Outros entendem que uma só pessoa dedicada a criança cuidará melhor.
A creche, pode ser particular ou do governo, com o mesmo objetivo. Ambas diferenciam-se
por serviços complementares, como mais profissionais por grupos de crianças, refeições ou outros
idiomas além do português. Por este motivo, algumas creches particulares chegam a custar
anualmente aos pais, mais do que uma universidade.
Entende-se a creche, como um sistema permanente de relações educativas de
comunicação, socialização e individualização com a responsabilidade de protecção da saúde
física e mental das crianças. Um ambiente criado para dar continuidade de cuidados prestados
pela família à criança, favorecendo, entre outras, a satisfação das necessidades emocionais
básicas de intimidade, de atenção, de aceitação, de desenvolvimento da auto-estima, de
descoberta e formação do eu em relação com o outro.

Você também pode gostar