CHE
Crianç
as de
0 a 3
anos
Componente do grupo
Adília
Alda Luísa
Ana Maria Rodrigues
Isabel Cristina
Fernanda Silva
Raquel Tomás
Rosa Oliveira
Vitor
Creche: O que é
Uma creche é um estabelecimento educativo que proporciona apoio pedagógico e cuidados
às crianças com idade dos Zero até aos três. Conforme o país e o seu sistema educativo, a creche
pode integrar-se na educação pré-escolar ou na educação infantil. As creches podem funcionar como
estabelecimentos autónomos, podem ser integradas em outros estabelecimentos educativos mais
abrangentes ou funcionar junto de empresas ou serviços para usufruto dos filhos dos seus
funcionários.
Uma creche, em Portugal, consiste num espaço destinado ao apoio pedagógico e cuidado de
crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos. Dos três meses à aquisição
da marcha, as crianças encontram-se em berçários, transitando para as salas seguintes até aos três
anos em que passam para a valência de jardim de infância.
É necessário que os pais têm em conta que a creche não serve para aprender a ler e contar.
Ela é útil para aprender a descobrir os sentimentos, aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender
com o corpo, com a música e com a pintura.
A Creche não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais
não se esquecerem que se pode criar o conhecimento, aprender a conviver e socializar-se e brincar ao
mesmo tempo, sem no entanto negligenciar o conhecimento.
Acredita-se que a creche tem uma dimensão lúdica da aprendizagem.
Quando se propõe a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como princípio,
conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber verdadeiramente quem são saber um
pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de
desenvolvimento em que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola. Só
assim pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para
elas, a fase inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente familiar.
A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano
permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o
espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como
forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
Portanto, é necessário faz-se uma reflexão baseada na observação sobre o que consiste o
cuidar e o educar, bem como, discute-se as bases do significado de cuidar e educar, ressaltando seu
caráter de unicidade, ao invés de dupla tarefa, para o melhor desempenho desta função.
O Perfil dos profissionais de Educação Infantil
As pessoas, que têm a responsabilidade de cuidar/ educar crianças nesta faixa etária,
desempenham um papel fundamental no processo de desenvolvimento infantil, pois servem de
intérpretes entre elas e o mundo que as cerca. Ao nomearem objetos, organizarem situações,
expressarem sentimentos, os adultos estão cooperando para que as crianças compreendam o meio
em que vivem e as normas da cultura na qual estão inseridas. Portanto, os diferentes profissionais
envolvidos na Educação Infantil têm uma importante tarefa a cumprir, na tentativa de contribuir para
um desenvolvimento agradável e sadio. São, portanto, mediadores entre a criança e o meio.
Educador de Infância
A formação inicial do professor deve ser complementada pela formação continuada em serviço,
que atenda a real necessidade desses profissionais, possibilitando que estes ampliem seus
conhecimentos, reflitam sobre suas ações e, consequentemente, redimensionem sua prática para que
o trabalho se efetive, garantindo assim a qualidade do atendimento, do aprendizado e do
desenvolvimento das crianças de zero a cinco anos.
O educador desempenha o papel de mediador entre o conhecimento científico e conhecimento
trazido pela criança, em todos os níveis e modalidades de ensino. O educador de infância é um dos
profissionais responsáveis por proporcionar a conquista da autonomia e da construção de identidades
das crianças pequenas do nosso país.
O Educador de Infância tem como função fomentar o desenvolvimento e físico e intelectual das
crianças estimulando-as a descobrir a sua individualidade, ao mesmo tempo que lhe desperta o
interesse para o contacto com os outros. Para o efeito, desenvolve actividades de aprendizagem e
diversos tipos de jogos lúdicos. Este educador devera gostar de estar com crianças, ter muita
responsabilidade, uma imaginação extraordinária e uma disponibilidade constante. O educador de
infância deve ter a capacidade de estimular as crianças e desperta-lhes interesse para o contacto com
os outros. Deve estar actualizado e atento as novidades referentes a sua profissão, dominara assuntos
de interesse, ser especialista em pedagogia e estar preparado para saber responder a curiosidade
natural das crianças.
O educador de infância exerce suas funções em creches e jardins de infâncias particulares ou
do estado.
Auxiliar de Ação Educativa
Os Auxiliares Ação Educativa hoje em dia são os membros da comunidade educativa que
menos habilitações possuem, salvo raras exceções, desde sempre, o elo mais fraco na cadeia da
organização educativa, a falta de formação e a confusão gerada em torno das competências que são
necessárias para o desempenho da sua função. São diversas as origens dos auxiliares de ação
educativa e apenas um reduzido número tem formação específica no acompanhamento de crianças,
na sua grande maioria vêm de profissões que em nada têm a ver com o contexto educacional, muitos
deles sentem a dificuldade de terem de se reconfigurar para conseguirem desempenhar as funções
próprias ao seu cargo, já que vêm de origens distintas, e o mais preocupante é que essa reconversão
é feita, ainda hoje, em muitas instituições, de forma totalmente autónoma, sem qualquer tipo de apoio
nem formação, para muitas instituições, basta que a pessoa que é contratada cumpra os mínimos
daquilo que é exigível, não se pede que cumpra as suas funções de forma completamente informada e
formada.
Tal como, a falta de formação específica neste contexto constitui-se como a principal causa da
falta de relevância dos AAE, e sendo assim assume-se também como o ponto de onde pode partir a
mudança, formando especificamente os auxiliares, de acordo com um perfil de competências
específico, que responda às necessidades da organização em que trabalham, as necessidades podem
variar de organização para organização, o tipo de auxiliar que determinada organização precisa pode
não ser necessariamente aquilo que outra necessita, tudo decorre da sua finalidade educativa, da sua
visão estratégica a curto, médio e longo prazo.
Atualmente, é que as formações ministradas são demasiado gerais e não têm também em
conta as especificidades de cada valência, cada instituição pode necessitar de um auxiliar com um
perfil de competências específico, se conseguirmos definir corretamente quais as competências que
darão resposta aos problemas da instituição conseguiremos otimizar a formação a ser dada aos
auxiliares educativos que lá trabalham ou irão trabalhar.
Existe a necessidade de pensar na formação de auxiliares como algo muito mais abrangente,
que trará benefício pessoal aos auxiliares mas que num panorama final trará uma melhoria na
qualidade educacional de cada uma das instituições mas essa formação só será positiva se as
pessoas estiverem predispostas para a mudança, já que sabemos também, que muitas delas colocam
diversos obstáculos na hora de mudar, de sair da sua zona de conforto, a ideia de terem de voltar à
escola, de serem novamente alunos, de aprender coisas novas, é uma barreira que muitos não
conseguem transpor.
A Relação Escola-Família na Educação Pré- Escolar
Nos dias de hoje, a educação pré-escolar é cada vez mais importante para o desenvolvimento
da educação do ser humano, ou seja, mais determinado na medida em que deve promover a criança:
o desenvolvimento pessoal e social numa perspectiva de educação para a cidadania; o
desenvolvimento global individualizado; a socialização e a aprendizagem de atitudes através da
relação e compreensão do mundo. Desta forma, ambiciona-se que a educação pré-escolar ofereça às
crianças espaços educativos para poderem alcançar experiências-
Ao longo dos tempos, a educação pré-escolar começou a ser vista como um apoio e um
seguimento da educação oferecida pela família, tendo também como finalidade a igualdade de
oportunidades no que diz respeito à entrada para o jardim de infância, devendo ser um local de bem-
estar e segurança para as crianças, a primeira etapa da educação básica no processo e educação ao
longo da vida estabelecendo que as instituições de educação pré-escolar proporcionam actividades
educativas e de apoio à família”. O educador deve criar uma boa comunicação com os pais através de
conversas informais e/ou formais; os pais devem participar em atividades educativas e/ou lúdicas
delineadas pelo educador para o grupo ou então, atividades sugeridas por eles; o educador deve dar
valor aos saberes dos pais e às experiências que possibilitam desenvolver o trabalho dos pais com as
crianças; o educador deve ter em atenção que, muitas das vezes, os pais não se valorizam a eles
próprios, ou seja, acham que o seu contributo pouco ou nada servirá para o enriquecimento das
crianças e, nesta altura, o educador deverá incentivar os pais a participar, valorizando ele mesmo, as
intervenções dos pais. Um problema ainda existente nalguns jardins de infância é a negação da
participação dos pais na construção do projeto educativo do jardim de infância, bem como no projeto
pedagógico que o educador constrói para o seu grupo de crianças.
Esta estratégia é pelo facto de a família, ter a função da primeira educação da criança, ou seja,
a família é vista como o principal espaço educativo, existe uma representação relativamente à relação
dos pais que impedem o envolvimento e ajudam ao afastamento da relação com o jardim de infância.
A família é um dos grupos primários e naturais da nossa sociedade, nos quais o ser humano
vive e consegue se desenvolver. Na interação familiar, que é prévia e social, configura-se bem
precocemente a personalidade, determinando-se aí as características sociais, éticas, morais e cívicas
dos integrantes da comunidade adulta, é no seio da família que a criança tem possibilidade de se
desenvolver nos primeiros anos de vida pois, é através das interações sociais com adultos
significativos, com os seus pares e em grupo que a criança vai construindo o seu próprio
desenvolvimento e aprendizagem, a família é considerada como os primeiros educadores, tendo como
dever acompanhar as crianças no seu desenvolvimento.
Atualmente, as crianças permanecem muito tempo no jardim de infância, devido, muitas das
vezes, às condições de trabalho a que os pais estão sujeitos. Esta longa permanência no espaço
educativo, deve ser acompanhada de uma maior relação entre o jardim de infância e a família de modo
a fortalecer a educação das crianças.
Para que a família coopere com o jardim de infância é necessário que haja uma boa relação
entre os dois. Neste caso, a instituição tem um papel fundamental no que respeita à ligação com a
família e com a comunidade, pois havendo uma boa relação entre a instituição educativa e a família,
mais fácil se torna a colaboração e a participação, em atividades, no jardim de infância. A escola sem a
família não funciona. Se este princípio constitui um dado adquirido, inquestionável, o inverso não é
menos verdadeiro. A família necessita da escola, precisa de a conhecer, e de colaborar com ela para
educar convenientemente os seus filhos. É numa interação criativa, na procura de renovadas
respostas a esta necessidade de colaboração, que se encontra, em grande parte, o sucesso educativo.
Qual o padrão de relacionamento da criança com os adultos em idades
dos 0 aos 3 anos
Atividades 1 - Os nomes
Desenvolvimento da atividade
1. Cante músicas na qual possa colocar os nomes das crianças, como: “Meu pintinho amarelinho”, “A
senhora aranha”
Meu pintinho amarelinho, cabe aqui na minha mão, quando quer comer bichinho com seu pezinho ele xiscar no chão. Ele bate as asas
ele faz piu piu , mas tem muito medo do gavião.
A senhora aranha subiu pela parede, veio a chuva forte que a derrubou, a chuvas já foi embora p sol já vem surgindo e a dona aranha
pela parede vai subindo.
2. Procure chegar perto da criança cujo nome está sendo cantado; 3. Bata palmas e faça gestos enquanto
canta.
Bom dia (nome da criança) como vai, a sua amizade tanto bem nos faz, bom dia amiguinho, bom dia amigo como vai
Desenvolvimento:
1. A criança deverá colocar uma caixa dentro da outra, e enquanto levanta uma caixa, ou carrega as caixas,
terá noção de peso e de tamanho. 2 a 4 anos de idade A criança de 2 a 4 anos de idade mesmo não
conseguindo efetuar operações, já usa a inteligência e o pensamento. Ela é capaz de representar as suas
vivências e a sua realidade, através de diferentes significantes: o jogo, o desenho, a linguagem, imagem e
pensamento.
Planificação de atividades dos 12 aos 24 meses
Desenvolvimento da atividade
1. A criança deverá enrolar o barbante no pote plástico, conforme enrola escutará o barulho das sementes.
Pinte com aquarela os pés das crianças para que elas a imprimam sobre o papel. As crianças irão imprimir
os pés enquanto caminham sobre o papel.
Planificação de actividades dos 2 aos 3 anos
Atividades 1 - Eu na história
Preparando a atividade: Faça um livro de EVA com animais e uma criança, será um passeio no zoológico,
em cada página terá um animal e uma criança, no rosto da figura da criança será colado o papel laminado,
representando um espelho.
Desenvolvimento da atividade
1. A professora contará uma história, o passeio no Zoológico. E a criança olhará para a figura da criança
que tem no livro, e essa figura tem um espelho de papel laminado, assim verá a própria imagem.
Poderá cantar: a canção do tio Manuel mas com a referencia do Zoológico ......foi passear no zoológico
iaiaô, e lá viu ........ iaiaiô. O/A fez..............iaiaiô.
2. Conforme conta a história a professora dirá que a criança da história ficou feliz com o passeio, assustada
quando viu o leão, espantada quando viu o pato. Dessa forma, a criança deverá fazer as caretas no
espelho.
3. A professora também perguntará o que a criança disse quando viu o animal, ou que barulho o animal fez
para ela, assim trabalhará a linguagem e os sons.
Atividade 2 - Dirigindo
Material: figuras de meio de transporte, fita adesiva. A professora colocará com fita adesiva figuras uma
figura de um meio de transporte em cada criança;
1. As crianças deverão fazer que estão dirigindo o meio de transporte que recebeu, fazendo também o som.
2. A professora tirará as figuras das crianças e fará uma grande roda da conversa;
3. Na grande roda a professora perguntará : “Que meios de transporte foram imitados? “Quem lembra o
meio de transporte do............ (indica uma criança)?”
4. Com crianças acima de 4 anos de idade, peça para formarem grupos: - mesmo meio de transporte; - um
grupo que tenha todos os meios de transporte.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento da atividade:
Prepare a atividade - Faça o desenho do corpo de cada criança no chão com giz;
Desenvolvimento:
Observação: Outra forma de trabalhar essa atividade é utilizar a música Cabeça, ombro, joelho e pé do
Panda.
Conclusão
A creche é um local quem cuida de crianças de 0 a 5 anos, ela ajuda a família nos
cuidados com seu filho. Existem creches municipais e privadas, a forma de cuidados e valores de
mensalidades e gastos são iguais. É um espaço assistido, para o cuidado de bebês e crianças até
3 anos, que ainda não tem idade para frequentar a escola.
Os responsáveis administram a rotina da criança promovendo o desenvolvimento
cognitivo e motor, com os devidos cuidados necessários de higiene e bem estar para cada criança
acompanhando a idade.
Muitos pais utilizam os serviços da creche quando não tem o tempo integral disponível
para os cuidados dos bebés, muitas vezes por motivo de trabalho, deixando-os durante o dia e
retornando a tarde para buscá-los.
É na creche que o bebé terá as refeições, a rotina de sono, banho e brincadeiras,
assistidas por mais de uma funcionária treinada para o serviço. Muitos pais preferem deixar seus
filhos na creche que sob cuidados de uma babá por entender que a criança se socializa melhor
convivendo com outras crianças e por não assumir o risco de deixá-los sob cuidado de uma só
pessoa. Outros entendem que uma só pessoa dedicada a criança cuidará melhor.
A creche, pode ser particular ou do governo, com o mesmo objetivo. Ambas diferenciam-se
por serviços complementares, como mais profissionais por grupos de crianças, refeições ou outros
idiomas além do português. Por este motivo, algumas creches particulares chegam a custar
anualmente aos pais, mais do que uma universidade.
Entende-se a creche, como um sistema permanente de relações educativas de
comunicação, socialização e individualização com a responsabilidade de protecção da saúde
física e mental das crianças. Um ambiente criado para dar continuidade de cuidados prestados
pela família à criança, favorecendo, entre outras, a satisfação das necessidades emocionais
básicas de intimidade, de atenção, de aceitação, de desenvolvimento da auto-estima, de
descoberta e formação do eu em relação com o outro.