APREENDER E PROCESSOS
DE ENSINAGEM
Grupo:
Léa das Graças Camargos Anastasiou Daniel Lyra
Maíra Menezes
Nathalia Andrade
Passos de ensino:
3 - memorização prova.
Johann Friedrich Herbart (1820): passos didáticos
Apreender Aprender
Verbo que exige ação Verbo derivado
Segurar, prender, tomar conhecimento,
entender, compreender, reter mediante estudo,
agarrar… receber...
nte
Con
apreender exige um clima de trabalho tal que se
scie
trat
possa saborear o conhecimento em questão.”
Con
o
“Além do o quê e o do como pela ensinagem Aç ção
ões tru
deve-se possibilitar o pensar, situação onde ns
Co
cada aluno possa re-elaborar as relações dos
conteúdos [...]”
(ANASTASIOU, 2003, p. 4)
Processo de ensinagem: aluno e objeto de estudo
Dialética processual: contraponto e outras ideias
Frente a frente
Processo de ensinagem: o papel do professor
Planeja.
(ANASTASIOU, 2003, p. 7)
Ensinagem e o método dialético
“A lógica tem por objeto o estudo dos princípios e regras que o pensamento deve seguir na
pesquisa da verdade. Esses princípios e regras não derivam da fantasia. Originam-se do
contrato permanente do homem “lógico”, que lhe ensinou que não pode fazer o que bem
entenda. (POLITZER, G., 1970, p. 35).”
Lógica formal
Os modelos formais se revelaram insuficientes, não só apenas pelo avanço da filosofia mas
também pelo próprio desenvolvimento da ciência que, incluindo conceitos de transformação, de
organização crescente e a ideia de tempo, exigiu a construção de novos conceitos que
extrapolaram a área da lógica tradicional.
Com isso surge a lógica dialética: indispensável, para a compreensão dos acontecimentos em que
o homem é simultaneamente investigador e um dos elementos do problema investigado.
Com isso, para organizar e registrar a síntese para fins de explicitação, utilizam-se as regras
da lógica formal.
Isso porque: o que tem que ser dialeticamente percebido deve ser formalmente explicitado.
O que fundamenta a lógica formal
O ensino a partir da lógica formal é baseado nos princípios de: identidade e negação.
Os conceitos ensinados são conteúdos mentais que devem ser assimilados pelos alunos.
Como conseguir um conceito? A pessoa deve ser capaz de atribuir-lhe um signo e de dar-lhe um sentido.
Por isso os elementos da lógica formal devem ser superados pelas contribuições da lógica
dialética, por incorporação e não por rejeição.
Como implementar a lógica dialética
A ação docente deve ser o ponto de partida para a construção dessa didática. Tanto as ações
docentes quanto as dos alunos deverão ser planejadas e propostas pelos professores.
Conforme Chauí:
“A dialética é a única maneira pela qual podemos alcançar a realidade e a verdade como movimento
interno da contradição (...) A contradição dialética nos revela um sujeito que surge, se manifesta e se
transforma graças à contradição de seus predicados, tornando-se outro do que ele era, pela negação
interna de seus predicados. Em lugar de a contradição ser o que destrói o sujeito (como julgavam todos os
filósofos), ela é o que movimenta e transforma o sujeito, fazendo síntese ativa de todos os predicados
postos e negados por ele.”
Desenvolvimento do método dialético
Nessa lógica o pensamento passa por algumas etapas: uma afirmação ou tese inicial, a construção
de sua contradição, ou antítese da mesma, para se chegar a uma síntese.
Assim que o conteúdo é apresentado o que se espera do aluno é uma visão inicial.
A partir da análise do objeto de estudo a visão inicial é superada por uma nova visão, a síntese. A
síntese, embora seja superior à visão sincrética inicial, é sempre provisória, pois o pensamento
está em constante movimento e alteração.
Enquanto na lógica formal o objetivo era chegar no símbolo através da memorização, através de
aulas expositivas e exercícios de repetição. No método dialético o objetivo não é chegar no
símbolo, mas ir além dele.
Operações de pensamento
O trabalho dialético com o conhecimento coloca em ação operações de pensamento
encadeadas em complexidade crescente.
As resistências não estão presentes apenas nas instituições, na organização curricular e nos
docentes. Os alunos também podem ter resistência à mudança no modelo de aprendizagem.
A escolha de diferentes estratégias pode e deve ser objeto de reflexão com os alunos na
discussão do contrato de trabalho no começo do semestre ou ano letivo.
Vasconcelos (1994):