Você está na página 1de 8

Apresentação do Livro:

EDUCAÇÃO
O Motor do desenvolvimento
Fundamentos e Administração
Possíveis lições para Cabo Verde
Autor: Professor Doutor Arnaldo Jorge Brito

I. Cumprimentos iniciais:
Boa tarde a todas as entidades oficiais presentes na sala!
Boa tarde ao autor e família!
Boa tarde aos colegas professores e dirigentes do MED!
Boa tarde ao pessoal da Biblioteca Nacional!
De um modo geral, Boa tarde a todos os presentes!

II. Peço autorização ao autor da obra para dizer que Congratulo-me imensamente
com a diversidade e pluralidade da plateia aqui presente. Na verdade, estamos
perante a demostração do poder convocatório da educação que, mormente para
o nosso país, afigura-se cada vez mais como matéria cuja construção de consensos
na diversidade, torna-se inadiável.

III. Sabemos todos que a publicação de uma obra é um momento especial. Especial
para o autor, para a sua família, amigos e todos nós interessados no assunto da
obra. Portanto, parabenizo o autor por mais um trabalho posto a circular. Isto é,
pelo esforço, espírito de entrega, ousadia e sentimento de compromisso público ao
colocar as suas ideias e conjeturas a circular entre nós. Por se tratar de um assunto
estratégico para o nosso país (e para o mundo, em geral), a publicação merece ainda
maior destaque pois, o autor não se coíbe de dar a sua contribuição para o debate
da questão educativa, num momento de profundas, rápidas e incertas mudanças
que estamos enfrentando.

IV. Para quem, eventualmente, não conhece o autor, sublinha-se que o Arnaldo conta
com mais de 30 anos de experiência profissional na área da educação, com destaque
para a gestão e administração educativas. De igual modo, o autor tem apostado
continuamente na procura de respostas científicas às problemáticas da educação.

V. Em termos de metodologia a utilizar na minha intervenção, vou tentar dialogar com


os vários tópicos (ou grandes tópicos) que o livro encerra. Tentarei justificar, a partir
das visões do autor, o nível de acutilância das temáticas tratadas no livro não só na
perspetiva de vos “persuadir” ou sensibilizar-vos a adquiri-lo, mas sobretudo
porque pretendo aproveitar a oportunidade para falarmos um pouco sobre esta
questão de importância motriz para a sociedade, como o Arnaldo faz questão de
sublinhar: educação é o motor ( Acrescento: e é um motor que nesta viragem do
século deve funcionar essencialmente com soluções verde e azul, para poder se
transformar num fator de sustentabilidade – como de resto o nosso país vem
assumindo)

1
VI. Apresentação externa do livro. Apresentação dos tópicos dos livros ( em breves
palavras)

VII. Análise Interna do livro:

1. Fundamentos e Propósitos Educacionais (nunca é demais refletirmos sobre isso)

✓ O autor traça o percurso histórico da valorização da educação enquanto


ferramenta fundamental para o desenvolvimento:

o Na Pós- II Guerra Mundial a UNESCO aposta na Educação como ferramenta


de promoção da convivência e da solidariedade -com vista a promoção da
dignidade humana)

o Portanto, a educação passou a ser vista como âncora para a conquista da


paz e da liberdade

o Na sequência desses compromissos e visando igualmente debilitar as


dificuldades económicas, à educação foi-lhe atribuída a responsabilidade
do desenvolvimento económico. Portanto, educação como prioridade
estratégica dos Estados

o Perspetivando esclarecer os desafios que se colocavam à educação no


contexto histórico em questão, em 1971 a UNESCO recomendou a
elaboração de um estudo internacional sobre a educação. O resultado de
Estudo foi o Relatório Faure (1972)- era necessário encontrar novos
caminhos para a educação tendo em conta os desafios que o mundo
enfrentara e os avanços a nível das tecnologia de ensino e a própria
situação do ser humano enquanto ser inacabado, sujeito a aprendizagem
constante

o O relatório Faure estabeleceu um conjunto de linhas orientadoras para as


políticas educacionais que persistem ainda hoje (pag. 14 )

o 20 anos mais tarde, perante os desafios da globalização, a UNESCO criou


uma Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI e foi
dado à estampa, o Relatório “A Educação um tesouro a descobrir” -
propõe o desenvolvimento da educação em 4 pilares: Aprender a
Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser. O
autor foi muito feliz em recuperar as propostas deste relatório, aliás tenho
visto que é uma tendência mundial, nos últimos anos.

✓ Assume-se que a provisão da educação é fundamental pata tudo: promoção de


uma comunidade civilizada, o desenvolvimento económico, a construção de
famílias de sucesso, entre outros. Destaca-se também, a docência como trabalho
heroico para conseguir tais objetivos.

✓ A educação é a chave do desenvolvimento


✓ A educação produz inúmeras externalidades

2
✓ O nível de educação formal de um país esta ligado ao seu nível de
desenvolvimento económico, social e cultural
✓ Muitas vezes, líderes políticos não estão cientes deste fato
✓ Os investimentos (com qualidade) na educação constituiu o fator do
desenvolvimento sustentável
Atenção ao conceito de ✓ A educação de qualidade deve começar o mais cedo possível/ A
qualidade, mormente quando
ele é aplicado à educação
qualidade deve ser o foco dos investimentos em educação/ o
desenvolvimento de um sistema educativo de qualidade não é algo
É um termo emblemático,
elástico, polivalente, requer
que se consegue num ápice, num curto período de tempo, e com
debate social, ponderada amadorismos.
reflexão educativa, perspetivas ✓ A qualidade educativa depende de fatores como: (i) o nível de
certeiras, é preciso “desocultar“
as medidas autoproclamadas de educação geral dos seus professores e o (ii) tipo de formação inicial e
qualidade contínua de que são beneficiados, (iii) da liderança da escola, (iv) da
É preciso também construir autonomia que goza ou não a escola, (v) da participação de todos os
novas métricas que medem a atores direta ou indiretamente envolvidos – são fatores não
educação de qualidade. As
construíveis, como assume o autor, num curto período de tempo
métricas tradicionais já não
servem
✓ A consecução desta educação de qualidade requer mudanças
substanciais no modelo de escola e na forma como todo o processo de
ensino aprendizagem se processa – escola para a vida ( congrega
aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de competências,
habilidades e atitudes relevantes para a vida)
✓ Em conclusão: uma forte aposta numa educação de qualidade, na
perspetiva do desenvolvimento, é a maior aposta que um Estado pode
fazer… (pg. 24)

2. Da escola: As bases conceituais e o seu lugar no contexto das políticas educativas:

✓ A escola encontra-se no cruzamento de muitos fenómenos divergentes, por


isso ela deve ser continuamente pensada e repensada…
✓ A escola constitui um empreendimento humano, uma organização histórica,
política e culturalmente marcada
✓ A escola pode ser considerada como uma das instituições mais importantes de
qualquer sociedade
✓ Tendo em conta os desafios que enfrentamos, o autor propõe uma rutura
completa com o tipo de representação e a imagem que, normalmente se tem
da escola e perscruta os desafios da configuração da escola atual: a escola não
é o espaço físico. É acima de tudo o modo de ser e de ver – são pessoas, os
seus valores e as interações sociais / a escola como um projeto político-
pedagógico – congregação do pensamento e dos desejos dos seus atores.
Portanto, a escola é uma organização complexa, resultante da forte interação
dos seus atores

✓ O que se precisa na escola, segundo o autor, é a liderança, não a engenharia


para montar as peças remotamente fabricadas. A liderança permite (primeiro)
que a escola se institucionalize; (segundo) que se construa como identidade
própria; (terceiro) que defina os seus propósitos, através de um projeto
educativo; (quarto) que se posicione como um organismo com
responsabilidade

3
✓ O autor vai mais longe e sublinha a necessidade de transformar a escola, por
meio de liderança, (passo a citar) “numa instituição com carácter de
comunidade moral, que se organiza e funciona na base de valores próprios, e
não em regras, e normas pré-estabelecidas , muitas vezes rígidas, e definidas
à distância” (fim de citação) (p. 34) . Este é o modelo seguido em muitos países
com sistema educativo considerados de sucesso.

✓ As perspetivas do autor em relação à escola, em conclusão, vão ao encontro da


Escola como Comunidades de Aprendizagem Profissional: trabalho
interdependente entre os educadores, guiados por 3 ideias fundamentais
(passo a citar: garantir que todos os alunos aprendam, construir uma cultura
de colaboração, focar nos resultados dos alunos); guiados ainda por 4
perguntas-chaves (passo a citar: o que queremos que os nossos alunos
aprendam? Como sabemos que eles estão a aprendê-los? O que faremos se eles
não estão a aprendê-los; o que faremos se eles já os souberem?) e por fim
guiados por 5 dimensões (passo a citar: liderança compartilhada e de apoio,
valores e visão compartilhados, aprendizagem e aplicação coletiva, prática
pessoal e compartilhada, condições de suporte)

3. O professor e a qualidade da educação:

✓ A qualidade dos professores é o fator-chave de ancoragem para o sucesso do


desempenho educacional
✓ Assim, precauções importantes devem ser tomadas em relação:
o Processo de seleção de candidatos à formação docente
o Formação inicial
o Recrutamento pós-formação
o Integração profissional
o Desenvolvimento da carreira docente (não confundir apenas com
direitos salariais)

✓ A necessidade da definição da política nacional para a docência – deve haver


adequada articulação entre a política para a educação e a política para a
docência. Pois:
o “ um corpo docente altamente qualificado, bem apoiado, remunerado
e altamente motivado, que trabalha num ambiente estimulante de
ensino e aprendizagem, é o elemento mais importante para qualquer
sistema educacional” (OIT, citado pelo autor, p. 59)

4. Da teoria geral da Administração à Teoria da Administração escolar: Não aprofundar


✓ Especifica as escolas do pensamento sobre a teoria de administração
✓ Debate a questão da organização e Administração Democrática da
Escola: o projeto educativo próprio como produto de reflexões e
trabalho dos seus autores/
✓ Destaca a importância da participação de todos os atores na vida da
escola – a cultura participativa

✓ Aponta os princípios e estratégias da Administração participativa na escola:


FOCAR AQUI
uma liderança empreendedora, o conhecimento do contexto em que se aplica
a administração participativa, a administração participativa não se
compadece com atitudes autoritárias.
4
5. Participação dos diferentes Atores na Organização e Administração da Escola ( tópico
que foi desenvolvido de uma forma mais extensa)
✓ A participação dos diferentes atores na organização e administração
de uma escola é considerada hoje um fator muito importante para a
qualidade do processo educativo, sublinha o autor (pag. 72)
✓ É preciso ultrapassar a lógica comum fragmentária : escolas de um
lado e a comunidade ou os pais do outro – devemos investir na lógica
integrativa
✓ Participação de professores: é possível num ambiente de colaboração
e não de isolamento, de autonomia e não de autoridade de cima para
baixo, de responsabilidade profissional, ao invés de responsabilidade
burocrática.
✓ Participação dos alunos
✓ Participação dos funcionários
✓ Participação dos pais ou da família: melhora as aprendizagens, pais
são os primeiros educadores os seus filhos.

✓ Participação das Autarquias e das Organizações Locais: Diz o autor


(passo a citar) “ se a grande preocupação das autarquias é o
desenvolvimento local, então, uma das primeiras preocupações deve
ser a educação, pela sua importância no desenvolvimento humano
local.” (fim de citação, pg. 83). Assim, desafia-se as autarquias a
refletir sobre: o projeto educativo local ( acho isso uma ótima
sugestão para as autarquias)

6. A Autonomia como exercício da Democracia na Organização e Administração da


Escola
✓ A autonomia como construção, com participação de diferentes
atores, não apenas com a disponibilização de recursos (financeiros,
organizacionais, estruturais, humanas)
✓ O ideal é optar por uma autonomia construída, não decretada
✓ Escolas com mais autonomia tendem a apresentar desempenho
melhor do que as com menos autonomia, segundo evidências
internacionais
✓ As escolas como centros de liderança educacional

A concretização da autonomia requer um conjunto de procedimentos


Neste quadro, o diretor da escola desempenha um papel chave:

✓ É preciso encarrar a função (do diretor) como serviço público, com


propósito moral, mas um propósito moral que transcende o indivíduo
para se tornar numa qualidade das escolas e do próprio sistema
educativo no seu todo.

✓ Os grandes líderes escolares melhoram o ensino e a aprendizagem/ o


desenvolvimento das lideranças eficazes nas escolas significa:
obter professores certos para se tornarem diretores, apostar
fortemente no desenvolvimento de capacidades e habilidades de
lideranças fortes nas escolas, focalizar a atenção de cada diretor na
5
liderança do processo ensino-aprendizagem, na educação dos seus
alunos/ os líderes escolares são aqueles que moldam a cultura escolar.
A liderança deve estar focada na influência, não na autoridade, tem que
ser um processo intelectual, deve apostar na liderança distribuída.
Acrescento, “Não à liderança por Cargo. Sim a uma liderança por
habilidade”. O diretor não deve preocupar-se em criar seguidores mas
sim criar mais líderes dentro do centro educativo” (como aconselha
Tom Peters)

7. O projeto educativo: a expressão da Autonomia e da participação na Organização e


Administração da Escola:
Elemento de afirmação da autonomia da escola
Ocasião importante de renovação da vida escolar
Comunhão de pensamentos, de estratégias e de ação na escola – visa
proporcionar aos alunos uma educação de qualidade
Elemento indiciador da cultura democrática da escola/ é um exercício de
cidadania
OBS: reina alguma confusão neste quesito. A construção do projeto educativo
requer muito tempo, participação alargada e especialistas da área da
educação. Não deve ser visto como instrumento de mediatização e
concorrência entre as escolas…

8. POSSIVEIS LIÇÔES PARA CABO VERDE:

Uma nova conceção da educação e da administração educacional para Cabo verde

✓ Todos os instrumentos nacionais de política de desenvolvimento, sublinham a


necessidade de uma melhor educação para Cabo Verde/ Importantes
relatórios de parceiros internacionais vão na mesma direção

✓ Não obstante os esforços, os investimentos, e as conquistas, não se tem


evidência que caminhamos nesta direção.

✓ Falta qualidade ao nosso sistema educativo. Uma qualidade efetiva e


percetível. Mensuráveis com novas métricas
✓ O autor propõe uma nova Conceção da Educação e da Administração
Educacional para Cabo Verde:
i. Mais determinação política para fazer da educação a espinha dorsal de
todas as políticas públicas
ii. Conhecimentos técnico-conceituais mais aprofundados sobre a
educação e a sua complexidade, enquanto área científica. Evitar o
amadorismo…o circunstancial…
iii. Mais profissionalismo e responsabilização (accountability) no
tratamento de questões educacionais
iv. Aprender com os outros países, cujo sistemas educativos são
considerados de elevado padrão
v. Refletir sobre as despesas que se faz na educação (Para quê?)
vi. A questão da seleção de candidatos a formação de professor e a
professor efetivo (quem pode ser professor?)
vii. O desenvolvimento de uma Política Nacional para a Docência “ o
professor não pode ser considerado como uma profissão ao alcance
6
de qualquer um e muito menos uma tarefa em que todos podem
executar”

✓ Proposta da Organização e Administração Educacional:


i. Escola deve ser colocada no centro de todas as atenções educacionais
– é nela que a educação se realiza
ii. Novo olhar, novos papeis, novas responsabilidades, novos estímulos e
status social, novas formas de responsabilização dos professores,
dirigentes e dos funcionários – profissionalização da organização e
funcionamento das escolas num quadro de maior autonomia
iii. O Estado deverá criar medidas incentivadoras dos que se esforçam
iv. Experiências internacionais demonstram que as escolas devem ser
concebidas como: comunidades de aprendizagem, espaços
privilegiados de formação de professores, organismos de interajuda
para a melhoria da qualidade de educação
v. Administrar a escola é liderar a realização da educação numa
determinada localidade, comunidade, região ou país, as
preocupações dos dirigentes e professores devem se estender a toda
comunidade, com participação dos diversos stakeholders. Liderar a
educação é liderar o progresso, o progresso social, económico e
cultural numa determinada comunidade
vi. Segundo Arnaldo, O diretor da escola, como líder da educação, não
pode ser qualquer pessoa , tem que ser (passo a citar) “ um alto
profissional, com grandes capacidades e habilidades para conceber,
projetar e liderar a educação na sua escola, arrastando consigo todos
os professores, alunos e funcionários e toda a comunidade” (fim de
citação, pg. 138)
vii. O quadro geral de organização e administração educacional que temos
é pouco propício ao desenvolvimento das escolas e à melhoria da
educação, devido à excessiva centralização, limitando as escolas nas
suas iniciativas de inovação pedagógica. A lei de agrupamentos, pode
ser uma saída… porém é preciso ser bem instituída …
9. Notas finais

Não posso finalizar a minha intervenção sem tecer alguns considerandos sobre o autor

Para tal, inspiro-me não só no Prefácio – da autoria do Professor José Pacheco (que
aliás é uma autêntica aula sobre os desafios da configuração da escola atual, a
formação de professores, a participação, a liderança) mas também inspiro-me nas
relações de amizade, cumplicidade académica e profissional que tenho com o autor da
obra.

O autor esta preocupado com a educação

O autor quer contribuir para esclarecemos alguns (para não dizer muitos) equívocos à
volta do nosso sistema educativo.

7
O autor tem autoridade científica e profissional para tal. Ele não quer ficar calado, não
obstante os obstáculos existentes quando se envereda pela investigação em Cabo
Verde.

A obra é a demonstração de força de vontade, é um grito de resiliência – palavra da


moda em Cabo Verde; de comprometimento com a educação nacional.

Portanto, Caro Amigo, faço votos que este grau de comprometimento com a educação
continue e que os seus alunos, colegas, amigos e as instituições por onde passas,
estejam em condições de criar contextos de debates e reflexão sobre a matéria a
educação.

Da minha parte pessoal, muito obrigado pelo convite.

Aos presentes, desejo que o livro vos seja útil, e que consigam “desconstruí-lo”
rapidamente pois só assim estaremos progredindo em direção à fronteira movediça
que é a qualidade e a excelência educativas.

Como disse-me um dos presentes na apresentação do livro em Santa Catarina, no


Polo III da Universidade de Cabo Verde, casa profissional do Arnaldo,, nossa casa, “ É
preciso criar espaços para disseminar os assuntos tratados na obra”.

Finalmente, como reitera o autor do prefácio, o Arnaldo pretende desvendar


realidades com olhar de quem vê para alem do que existe. Cultivemos todos nós este
princípio. É uma exigência fulcral da educação, mormente no nosso país.

Muito Obrigado pela vossa atenção!

Você também pode gostar