Você está na página 1de 2

FICHAMENTO CONFRONT IMAGES DIDI HUBERMAN

Often, when we pose our gaze to an art image,* we have a forthright sensation of P. 1 PDF PG
paradox. What reaches us immediately and straightaway is marked with trouble, 28
like a self-evidence that is somehow obscure. Whereas what initially seemed clear
and distinct is, we soon realize,the result of a long detour—a mediation, a usage
of words. Perfectly banal, in the end, this paradox. We can embrace it, let
ourselves be carried away by it; we can even experience a kind of jouissance
upon feeling ourselves alternately enslaved and liberated by this braid of
knowledge and not-knowledge, of universality and singularity, of things that elicit
naming and things that leave us gaping. . . . All this on one and the same surface
of a picture or sculpture, where nothing has been hidden, where everything before
us has been, simply, presented.

---

Muitas vezes, quando colocamos nosso olhar em uma imagem de arte, temos uma
sensação direta de paradoxo. O que nos atinge imediatamente e imediatamente é
marcado por problemas, como uma evidência que é de alguma forma obscura.
Enquanto o que inicialmente parecia claro e distinto é, logo percebemos, o
resultado de um longo desvio - uma mediação, um uso de palavras. Perfeitamente
banal, no final, esse paradoxo. Podemos abraçá-lo, deixar-se levar por ele;
podemos até experimentar uma espécie de gozo ao nos sentirmos escravizados
alternadamente e liberados por essa trança de conhecimento e não-conhecimento,
de universalidade e singularidade, de coisas que provocam nomes e coisas que
nos deixam boquiabertos. . . . Tudo isso em uma mesma superfície de uma
imagem ou escultura, onde nada foi escondido, onde tudo diante de nós foi,
simplesmente, apresentado.

Você também pode gostar