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FICHA 01

Grupo 1

1.1. O gráfico do documento 1 demonstra que a evolução da população dos países


europeus é de um crescimento constante e sustentado a partir do século XVII.
Embora haja uma pequena baixa a partir do ano de 1640, consequência de toda
uma crise do mesmo século, no final deste e em todo o século XVIII há uma
tendência clara de subida e de crescimento.

1.2. Entre 1693 e 1695, nestes dois anos e em Amiens, a crise demográfica instala-
se de uma forma avassaladora, sendo os óbitos três vezes mais que os
nascimentos. O preço do trigo acompanha claramente o movimento dos óbitos.

1.3. O preço do trigo acompanha o movimento de óbitos em Amiens, devido à falta


de mão de obra nos campos e na grande procura que ultrapassa a oferta. O
preço do trigo sofre o encarecimento normal em casos de crise desta natureza.

1.4. A crise alimentar representada no documento 2, quer em Amiens quer em


Corbeil, tem como causas próximas os maus anos agrícolas, as epidemias, as
pestes e as doenças que martirizaram, em todo o século XVII, a população
europeia.

1.5. Como se pode observar no documento 3, a população europeia assistiu a uma


verdadeira explosão no século XVIII fruto de melhores anos agrícolas, que
aumentou os índices de produção, ao recuo das doenças e das pestes, ao
avanço da medicina e da higiene individual e coletiva e à vacinação. O recuo da
mortalidade infantil foi igualmente um fator importante de crescimento da
população mundial.

1.6. O documento refere claramente o recuo das doenças em França «Antigamente,


as doenças eram mais numerosas», assim como refere que a «arte de as curar»
também melhorou, ou seja, a medicina. Afirma igualmente que nas cidades as
mortes são mais sentidas devido ao movimento de migrações das cidades para
o campo e que nos campos se vê que há mais nascimentos que mortes.
Podemos apontar as causas deste fenómeno como um aumento da
prosperidade dos habitantes de França, assim como o recuo das doenças e
avanços da medicina.

Grupo 2
2. O século XVII, tal como é referido no documento, é um «século de ferro, com a
sua maciça e incumbente presença da morte» devido às fomes, às pestes, aos
maus anos agrícolas, às constantes epidemias, às guerras que assolavam a
Europa e à grande mortalidade infantil.

3. «’’Explosão demográfica’’ e ‘’revolução demográfica’’ são expressões que


ocorrem debaixo da caneta de quem observa o salto da população no século
XVIII» significa que este movimento de crescimento populacional europeu não
vai parar nunca mais até aos dias de hoje. De facto, é a partir deste século que
os novos avanços da medicina e da vacinação, junto com os avanços mais
gerais da ciência e da prosperidade geral, os bons anos agrícolas, o recuo das
pestes e da epidemias, da higiene e dos têxteis são as causas próximas do
avanço sustentado da população mundial.

4. O quadro de Michel Serre representa uma cena de peste no início do século


XVIII, mas que ainda é a permanência do comportamento habitual do século
XVII, visto que esta peste, talvez a última da Europa, em Marselha, foi uma
constante deste século em que existe uma estagnação demográfica e, em certas
regiões europeias, houve mesmo um recuo. A economia praticada no século
XVII era essencialmente uma economia de subsistência muito marcada pela
influência do clima e dos maus anos agrícolas, assim como por uma baixa
produtividade da terra que não era suficiente para alimentar toda a população, o
que originava crises de fome. No século XVIII, embora continue a economia de
subsistência e a fraca produtividade da agricultura, sucedem-se bons anos
agrícolas e criam-se novas técnicas e inovações nesta área. Também existem
fenómenos de migrações internas e um êxodo rural para as cidades onde se
vive, mesmo assim, melhor que no campo. A revolução industrial e agrícola dão
os primeiros passos e as consequências na prosperidade e na melhoria das
condições de vida vão ter consequências assinaláveis na população europeia.
Os progressos científicos são grandes na área da medicina: vacinação anti
varíola, melhoria nas fibras têxteis, utilização do sabão, generalização do uso de
esgotos urbanos; para além destes avanços temos, paralelamente, uma
melhoria das condições de vida nas cidades, o recuo do pousio nos campos e a
utilização da adubagem e da maquinaria agrícola que fazem aumentar a
produção.

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