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QUESTÃO 01

D1 Localizar informação explícita.


Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes – presas
fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos falsos é mais cruel do que as
quadrilhas de narcotraficantes.
Quando alguém decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência do que coloca corpo adentro. Às vítimas
dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha.
Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de
piorar ou até morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O paraíso dos remédios falsificados. Veja, nº 27. SP: abril, 8 jul. 1998. p. 40-41.
Segundo a autora, “um dos piores crimes que se pode cometer” é
A) a venda de narcóticos.
B) a falsificação dos remédios.
C) a receita de remédios falsos.
D) a venda abusiva de remédios nas farmácias.

QUESTÃO 02
D2 Inferir informação em texto verbal.
O CONSELHO DOS RATOS
Esopo
Os ratos resolveram organizar um conselho para decidir qual seria a melhor alternativa para que eles
pudessem saber, com antecedência, quando o inimigo deles, o gato, estava por perto. Dentre as muitas ideias
apresentadas, uma delas, que logo foi aprovada por todos, considerava que um sino deveria ser pendurado no pescoço
do gato. Assim, ao escutarem o tilintar do mesmo, todos poderiam correr a tempo para seus buracos. Além de
gostarem do plano, todos ficaram extasiados com tão criativa solução.  E um velho rato então questionou: “Meus
amigos, percebo que o plano é realmente muito bom. Mas, quem dentre nós prenderá o sino no pescoço do gato?” E
nenhum voluntário se fez presente.
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/conselho_dos_ratos.htm
Vocabulário: extasiados: forte sentimento de alegria.
O impedimento para que o plano dos ratos fosse realizado foi
A) a falta de planejamento para pôr em prática a ideia.
B) não ter tido uma reunião do conselho para decisão.
C) falta de tempo para executar o plano.
D) faltar alguém para executar o plano.

QUESTÃO 03
D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão.

No último quadrinho, a expressão “arrastando uma asinha” sugere que o anjinho


A) arrasta as asas no chão.
B) bate suas asas no ar.
C) está apaixonado pela menina.
D) está com a asinha quebrada.
QUESTÃO 04
D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.

O menino queria o boné emprestado, porque


A) achava bonito o boné do seu amigo.
B) estava com medo e queria tapar os olhos.
C) queria proteger os cabelos do vento.
D) tinha esquecido seu boné em casa.

QUESTÃO 05
D5 Identificar o tema ou assunto de um texto.
Chapeuzinho Amarelo
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia contos de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
O texto trata de uma menina que:
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha medo de tudo.

QUESTÃO 06
D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
Leia o poema.
Tem gente que não tem casa
Mora ao léu debaixo da ponte
No céu, a lua espia
Esse monte de gente na rua
Como se fosse papel.
Gente tem que ter onde morar
Um canto, um quarto, uma cama
Para no fim do dia
Guardar o seu corpo cansado
Com carinho, com cuidado
Que o corpo é a casa dos pensamentos.
(Roseana Murray)
O poema denuncia um fato que é um grave problema social. Que fato é esse?
A) Pessoas que não cuidam direito do corpo.
B) Tem gente que não descansa à noite.
C) Muita gente passa à noite espiando a lua e não
dormem direito.
D) A falta de moradia digna para muita gente.

QUESTÃO 07
D7 Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto.
Perigo nem sempre à vista
Quando se pensa em perigos no mar, imediatamente fala-se em tubarões. Estes, embora sejam os mais temidos porque
atacam sem disfarces, não são os únicos animais marinhos perigosos.
Peixes, corais, anêmonas, esponjas e águas-vivas integram a lista da fauna marinha traiçoeira.
Uns mordem; outros envenenam, machucam ou dão choque, porém, banhistas, mergulhadores, surfistas ou pescadores
só são atacados quando invadem o território dessas criaturas.
Fonte de pesquisa: http://galileu.globo.com/edic/114/rep_bichos.htm. Acesso em: 01 agosto de 2013.
Com base no texto, o animal marinho mais temido é
(A) a anêmona.
(B) o tubarão.
(C) a esponja.
(D) o coral.
QUESTÃO 08
D9 Reconhecer gênero discursivo.
Esse texto é um
A) anúncio.
B) cartaz.
C) convite.
D) ingresso.

QUESTÃO 09
D10 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
Sorvete de casca de manga

Ingredientes
• 3 xícaras de casca de manga picada;
• 1 xícara de água;
• 2 xícaras de açúcar;
• 3 gemas;
• 2 xícaras de leite;
• 1 lata de creme de leite;
• baunilha a gosto.
Modo de preparar
Cozinhe as cascas na água com açúcar. Depois de cozidas, junte os demais ingredientes, menos o creme de leite. Bata
tudo no liquidificador e leve ao fogo para cozinhar. Retire do fogo, acrescente o creme de leite, deixe esfriar e leve ao
freezer por quatro horas. Prove!
Ciência Hoje das Crianças, ano 23, n. 207.

Esse texto serve para


A) apresentar um produto.
B) ensinar uma receita.
C) fazer uma propaganda.
D) listar alguns produtos.
QUESTÃO 10
D11Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
O segredo do farol
Tio Damião é faroleiro numa ilha. À noite, ele acende o farol para os navios não se chocarem com os recifes do mar.
Cícero e Dedé foram visitar Tio Damião e viram que ele estava apavorado.
– Coisas estranhas estão acontecendo. Todas as noites, um vulto gigante assusta a mim e o meu cachorro Sagu – disse
Tio Damião. Cícero e Dedé adoram aventuras. À noite, subiram as escadas do farol, acompanhados de Sagu, e foram
investigar o mistério.
Lá em cima não viram nada. Resolveram dormir ali para ver o que aconteceria. Já era bem tarde, quando acordaram
com um barulho estranho numa das janelas do farol. Logo depois houve silêncio. Os meninos criaram coragem e
foram ver o que era.
– Oh! Então é isso que apavora o Tio Damião?! – exclamaram.
Era um pequeno pelicano que, depois das pescarias noturnas, vinha secar-se à luz do farol.
Sua sombra se projetava, aumentada sobre uma pedra em frente, e dava a impressão de ser um monstro.
Tio Damião riu muito, quando as crianças lhe contaram a descoberta.
– Vejam só! Eu, um velho lobo do mar, com medo de um pelicano!
Agora, Tio Damião tem outro amigo na ilha. Só que de vez em quando precisa tirar o dorminhoco da
frente da luz do farol.
Disponível em: <http://www.contandohistoria.com/farol.htm>. Acesso em:21 ago. 2012.
O fato que deu início à história contada nesse texto foi
A) a coragem dos meninos.
B) a visita feita por Cícero e Dedé.
C) o amigo do Tio Damião.
D) o vulto que assustava Tio Damião.

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