Você está na página 1de 41

ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Processo de Trefilação dos


Metais

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 1


CURSO EM ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação
• A trefilação é um dos processos mais antigos e
importantes na fabricação de produtos metálicos
contínuos de diversas geometrias possíveis.

• É utilizada para fabricação de


Arames, barras cilíndricas e tubulares.
Por usa vez utilizadas em carros,
máquinas, ferramentas,
equipamentos...etc

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 2


CURSO EM ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Exemplo de Aplicação de Produtos Trefilados

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 3


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação
Barras Ø > 25 mm

Grossos 25 > Ø > 5 mm

Comuns médios 5 > Ø > 1,6 mm


Arames Comuns

Finos 1,6 > Ø > 0,7 mm


Especiais Ø < 0,02 mm Especiais Ø < 0,02 mm

Tubos Trefilados de diferentes formas

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 4


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação
• É definido como um processo de fabricação por
deformação plástica na qual o fio-máquina ou matéria
prima é tracionado através da ferramenta (fieira)
ocasionando uma redução de área da seção
transversal e um aumento do seu comprimento.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 5


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação

• É um processo de conformação indireta, onde as


forças primárias aplicadas são trativas, mas as forças
compressivas indiretas, desenvolvidas pela reação do
material com a fieira, atingem valores elevados,
permitindo o escoamento do material. (DIETER, 1981).

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 6


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação

• As características principais da trefilação são o


aumento da resistência à tração e tensão de
escoamento do material que ocorre devido ao
encruamento que o material sofre durante o processo
de fabricação a frio.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 7


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

O Processo de Trefilação

• A analise do processo de trefilação envolve a


consideração de uma série de fatores que influenciam
no processo, tais como: esforço necessário para a
realização da operação, lubrificação da interface
fieira/metal, acabamento e propriedades mecânicas
finais do produto entre outras.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 8


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

• Ferramenta: (FIEIRA)
A fieira é a ferramenta ou matriz da trefilação, pode ser
confeccionada com diversos perfis e geometrias dependendo
da aplicação do produto. O produto tem como matéria prima o
fio-máquina, que passa pela fieira para sofrer redução e obter o
diâmetro referente ao produto final, o arame ou barra.
Exemplos de perfis trefilados: (a) a partir de perfis circulares
ou quadrados e (b) a partir de pré-formas laminadas.

(a) (b)

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 9


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
• Ferramenta: (FIEIRA)

A fieira apresenta quatro


regiões de grande
importância:

1- A região de entrada,
que promove o guiamento
da barra (matéria-prima), e
permite a entrada do
lubrificante.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 10


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
• Ferramenta:

A fieira apresenta quatro


regiões de grande
importância:

2- A região de trabalho, em
que ocorre a deformação
plástica do material. Está
região esta relacionada
com a distribuição de
tensões , velocidade das
partículas e pressão global
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 11
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

• Ferramenta:

A fieira apresenta quatro


regiões de grande
importância:

3- A região de calibração,
representada pela altura de
calibração Hc, responsável
pela definição da geometria
e das dimensões do
produto trefilado;

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 12


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

• Ferramenta:

A fieira apresenta quatro


regiões de grande
importância:

4- A região de saída, na
qual o produto sofre a
recuperação elástica
devida ao término dos
esforços compressivos.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 13


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Fieira ( Material da Ferramenta)


Os materiais que normalmente
são empregados para as fieiras são:
• o diamante, para fios com
diâmetro menor ou igual a 2 mm

• metal duro (≅ 95% de carboneto


de tungstênio e 5% de cobalto)
para fios com diâmetro superior
a 2 mm.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 14


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Fieira (Ferramenta)
As fieiras de metal duro são constituídas de um
núcleo de metal duro e um suporte de aço. Além de
fornecer rigidez, esse suporte de aço facilita a
dissipação de calor da ferramenta.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 15


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
• Equipamentos: Podem ser classificados em 2 grupos
1º- Trefiladora de bancada – utilizadas para
produção de componentes não bobináveis, como
barras e tubos.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 16


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 17


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

2º- Trefiladora de tambor -produção de componentes


bobináveis, ou seja, arames.
A trefiladora de tambor
pode ser classificadas
em três grandes
grupos: simples (1 só
tambor) - para arames
grossos;
duplas - para arames
médios; e
múltiplas (contínuas) -
para arames médios a
finos.
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 18
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Principais características da Trefilação

A trefilação é precedida por várias etapas para


eliminar todas as impurezas superficiais, por meios
físicos e químicos.

1º - Matéria-prima: fio-máquina (vergalhão laminado a


quente);

2º - Descarepação mecânica
(descascamento: dobramento e escovamento)
e química (decapagem: com HCl ou H2S04 diluídos);
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 19
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Principais características da Trefilação dos


arames de aço
A trefilação é precedida por várias etapas para
eliminar todas as impurezas superficiais, por meios
físicos e químicos.

3º - Lavagem: em água corrente;

4º - Recobrimento: comumente por imersão em leite


de cal Ca(OH)2 a 100°C a fim de neutralizar resíduos
de ácido, proteger a superfície do arame, e servir de
suporte para o lubrificante de trefilação;
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 20
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Principais características da Trefilação dos


arames de aço
A trefilação é precedida por várias etapas para
eliminar todas as impurezas superficiais, por meios
físicos e químicos.

5º - Secagem (em estufa), que também remove H2


dissolvido na superfície do material;

6º - Trefilação. Os primeiros passes são a seco.


Eventualmente há recobrimento com Cu ou Sn.
Posteriormente trefilação a úmido (com lubrificante).
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 21
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Tratamento Térmico dos Arames:

Depois da trefilação os arames são submetidos a


tratamentos térmicos para alívio de tensões e/ou
obtenção de propriedades mecânicas desejadas.
Dois principais tratamentos podem ser utilizados
• Recozimento
• Patenteamento

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 22


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Tratamento Recozimento Patenteamento

Principalmente para Aços de médio a alto


Indicação arames de baixo carbono (C > 0,25%).
Carbono
Aquecimento acima da
Subcrítico, entre temperatura crítica
Tipo 550° e 650° C. seguido de resfriamento
controlado, ao ar ou em
banho de chumbo mantido
entre 450 e 550°C.

Remover efeitos do Obter uma melhor combinação de


Objetivo encruamento. resistência e ductilidade que a
estrutura resultante
(perlita fina ou bainita)

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 23


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
Atrito e Lubrificação na trefilação
• Na trefilação o material a conformar é deformado por
meio de contato com as ferramentas; matriz e/ou
madril/plugue.
• A pressão necessária para deformação gera uma
tensão normal à superfície das ferramentas, e o
movimento relativo do material a conformar com a
superfície da ferramenta gera uma tensão tangencial
na interface.
• Assim, uma clássica situação tribológica surge com
atrito na interface ferramenta-material a conformar e
com potencial de desgaste de ambas.

• Para se evitar estes efeitos utiliza-se lubrificantes.


Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 24
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Lubrificação na trefilação

• Um dos lubrificante utilizado no processo de trefilação de


tubos é a fosfatização de zinco seguida de saponificação.

• A fosfatização aplicada para a finalidade de pré-


tratamento para a conformação aumenta a ancoragem
dos lubrificantes entre duas superfícies sobre pressão
(superfície da peça que está sendo deformada e a
superfície da ferramenta de deformação).

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 25


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Escoamento do Material Trefilado

• Como se trata de um processo de conformação plástica,


o volume permanece constante durante todo o processo,
de modo que nesse exemplo pode-se estabelecer a
seguinte relação entre os comprimentos da matéria
prima(Li) e do produto trefilado (Lf)

𝑨𝒊
Lf= 𝑳𝒊
𝑨𝒇

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 26


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Escoamento do Material Trefilado


O processo de trefilação pode ser conduzido em um ou vários
passes sucessivos, dependendo das dimensões finais
desejadas. Tratamentos térmicos podem ser realizados entre
os passes de forma a eliminar ou minimizar os possíveis
efeitos do encruamento, reduzindo a tensão de escoamento e
aumentando a ductilidade

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 27


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Escoamento do Material Trefilado

• O limite de conformação possível no processo é definido


pela maior deformação suportada pelo material antes que
seja necessária uma etapa intermediária de recozimento
para recuperar suas propriedades iniciais e permitir novas
etapas de trefilação a frio.

• O aumento da resistência mecânica à deformação


plástica pode ser determinado com o uso de curvas de
escoamento obtidas experimentalmente. Essas curvas
apresentam um comportamento potencial.

𝜎𝑣 = 𝑘 (𝑣 )𝑛
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 28
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Variação das propriedades mecânicas com a deformação a frio.

Quanto maior o grau de deformação


provocada maior são as tensões
limites, porém, esse aumento não
se dá do mesmo modo para as duas
propriedades pois a tensão limite de
escoamento apresenta um aumento
maior do que a tensão limite de
resistência, o que faz com que próximo do ponto A esses
dois valores de tensão estejam muito próximos, ou seja,
qualquer nova tentativa de deformação a frio poderá causar
a ruptura devida ao material ter atingido seu limite de
resistência.
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 29
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Variação das propriedades mecânicas com a deformação a frio.

O ponto A representa o limite de conformação possível no


processo e define a maior deformação suportada pelo material
antes que seja necessária uma etapa intermediária de
recozimento para recuperar suas propriedades iniciais e
permitir novas etapas de trefilação a frio.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 30


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Escoamento do Material Trefilado


• Na trefilação, a redução pode ser entendida como a
redução de área (RA) ou a redução em diâmetro (RD).

𝐴0− 𝐴𝑓
𝑅𝐴 =
𝐴0
• A redução de área máxima possível depende do atrito e do
ângulo da matriz, bem como do comportamento mecânico
do material.
• Quando a tensão máxima de trefilação é igual à tensão de
escoamento do material ( barra,tubo) no momento em que
deixa a matriz, atinge-se o limite de redução possível.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 31


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Deformação Plástica no Processo de Trefilação


• A deformação plástica na trefilação é o resultado da
combinação de esforços de tração, de origem externa, e
de compressão, exercidos pelas paredes da matriz e ou
do mandril/plugue sobre o material.
• A deformação responsável pelo estiramento é denominada
deformação homogênea.
• enquanto a deformação que
causa o cisalhamento é denominada
de redundante.
• O cisalhamento em nada
contribui para as mudanças
dimensionais, apenas
distorcendo o elemento
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 32
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Deformação Plástica no Processo de Trefilação

• Verifica-se também a influência do semi-ângulo da matriz


e da redução de área nos resultados considerados como
os parâmetros principais no estudo da deformação na
trefilação.

• A importância da análise da deformação na trefilação, sua


relação com os parâmetros do processo e com as
características do metal utilizado, está associada à
influência da deformação nas propriedades finais do
produto e na possibilidade de maior compreensão e
otimização da própria operação de fabricação

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 33


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Fenómenos Associados ao Semiângulo da Fieira

O modelo de fluxo
normal permite fazer
estimativas da
tensão de trefilação
e do ângulo ótimo,
em razoável acordo
com os métodos
experimentais

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 34


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
Fenômenos Associados ao Semiângulo da Fieira

A zona morta ocorre


quando o material é
trefilado através de
ângulos grandes,
circunstância na
qual o material sofre
um processo interno
de cisalhamento,
separando-se uma
zona de metal que
Adere à matriz e que não continua com o fluxo normal do
metal. Forma se uma falsa matriz através da qual continua o
processo de trefilação.
Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 35
ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS
Fenômenos Associados ao Semiângulo da Fieira

O descascamento se
produz quando em
consequência do
grande ângulo. Ocorre
a operação de corte do
metal no qual o núcleo
não se deforma,
movendo se através da
matriz com velocidade
de entrada igual a de
3 𝑅𝑖 3 𝑅𝑖 saída.
α𝑜𝑝𝑡 = . µ. ln( ) α𝑐𝑅1 = ln( )
2 𝑅𝑓 2 𝑅𝑓

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 36


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Método da deformação homogênea


O método de deformação homogênea parte do princípio de que
as deformações ocorridas no processo de conformação são
todas homogêneas, ou seja que não existam deformações por
atrito ou redundantes presentes.

Def. homogênea Def. homogênea Def. homogênea


Mais atrito Mais atrito, mais
redundante.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 37


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Método da deformação homogênea


A energia consumida por unidade de volume Uo,
pode ser determinada por intermédio da área sobre
a curva tensão versus deformação, ou seja, pela
integração da tensão infinitesimal.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 38


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Método da deformação homogênea


Na conformação a frio é considerado que o material apresenta uma tensão
de escoamento média.
Esta tensão provocará o mesmo consumo de energia que a tensão de
escoamento variável em função da deformação) no intervalo de
deformações estudado ( de 0 a 𝒇 )

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 39


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Método da deformação homogênea


A força necessária para produzir a conformação pode ser
obtida considerando-se que o trabalho realizado pela força é
igual a energia gasta para a deformação homogênea do
material.
𝑓 𝑓 𝑙𝑓 𝐴0
𝑈0 = න . 𝑑 = 𝑌 න 𝑑 = 𝑌 . 𝑓 = 𝑌 . 𝑙𝑛 = 𝑌 . 𝑙𝑛
ത ഥ ത ത
0 0 𝑙0 𝐴𝑓

ത 𝐴𝑓 𝑣
𝐹𝑡 = 𝑌.

Que é o resultado da força de trefilação considerando somente a energia


de deformação homogênea.

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 40


ENGENHARIA MECÂNICA – PUCMINAS

Exercícios

Prof. Gilmar Cordeiro da Silva – gilmarcord@gmail.com – PUC- MINAS 41

Você também pode gostar