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Quelimane
2022
ÍNDICE
1.1. Introdução.................................................................................................................................3
1.3. Justificativa...............................................................................................................................4
1.5. Objectivos..........................................................................................................................6
1.5.1. Geral...............................................................................................................................6
1.5.2. Específicos......................................................................................................................6
3.0. Metodologia............................................................................................................................11
3.4.2. Amostra................................................................................................................................14
Referências....................................................................................................................................17
CAPITULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
1.1. Introdução
Habert (1996) afirma que a educação contínua e a distância, associada com o ensino
presencial faz-se presente cada vez mais nas Instituições de Ensino Superior. Acrescenta o
autor que esse sistema de ensino também acaba formando docentes melhor preparados,
centrados na produção de materiais didáticos, como: livros, fitas, vídeos, software, programas
de televisão, radio, internet, multimídias, que nada mais sao que componentes dos
instrumentos utilizados na auto – aprendizagem.
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O presente trabalho de pesquisa esta estruturado de forma simples e sintética, sendo que o
mesmo aborda cinco (5) capítulos I é designado Introdução, o capitulo II corresponde a Revisão
Bibliográfica, o capitulo III corresponde a Metodologia, o capitulo IV reserva-se a presentação,
analise e discussão dos resultados, e o capítulo V são apresentadas as conclusões e sugestões,
posteriormente apresenta-se o apêndice.
1.2. Problematização
Referido anteriormente, existe um estímulo por parte das entidades governamentais para que se
fomente a modalidade da Educação a distância no país, desde o nível primário ao superior, como
forma de resolver o problema de incapacidade de cobertura do ensino convencional às zonas
mais recônditas do País.
Por estes pontos chegamos a seguinte questão: ate que ponto ensino online é importante na
promoção aa educação em Moçambique?
1.3. Justificativa
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1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
1.5.2. Específicos
Amostra pequena e não abrangente para se ter a real dimensão das dificuldades existente
tanto para os professores como estudante neste tipo de ensino (ensino a distancia), amostra
reduzida pois foi direcionada somente a escolas Quelimane.
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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
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Ainda segundo o Portal do Governo de Moçambique (2007), muitos são os desafios que os
pais tem diante da implementação deste tipo de ensino, nomeadamente:
Carbone et al. (2011) indicam em suas pesquisas que o ambiente virtual como um todo
também e uma dificuldade para o aluno a distancia, que tende a achar o ambiente confuso. Na
medida em que as semanas vão passando eles se ambientam e as dificuldades diminuem.
Mesmo assim, a qualidade que se espera deste aluno será sempre focada na autonomia, uma
vez que um sujeito tem mais autonomia quanto mais ele possui capacidade de reconhecer
suas necessidades de estudo, selecionando conteúdos, buscando e utilizando os materiais
necessários, bem como organizando e avaliando o próprio processo de aprendizagem.
(MENEGOTTO, 2006, p. 22).
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As dificuldades encontradas no nosso pai por alunos em ambientes on-line de
aprendizagem podem ser divididas em três aspetos: afetivo, pedagógico e tecnológico:
2.4.1. Afectivo
Ao valorizar uma formação mais inclusiva, ou seja não cingido apenas aos aspetos cognitivos,
a educação passa, a cada dia a contemplar as dimensões sociais e afetivas. Piaget (1945; 2005)
e Vygotski (2004) observam que, desenvolvimento intelectual bem estruturado tem como
pressuposto a devida atenção a afetividade. Poderemos afirmar segundo os dois autores que os
processos cognitivos são assumidos como profundamente interligados a dimensão afetiva.
Interação entre alunos quando o aluno sente falta de compartilhar ideias com outros alunos
(falta de conexão a internet), ele sente-se só durante o curso a distância.
Feedback do professor, quando o aluno não obtém uma resposta do professor acerca de seu
desempenho.
Falta de disciplina, sem a presença cara a cara. Muitas vezes os alunos não realizam as
atividades propostas e acabam ficando atrasados quanto aos conteúdos diários do curso e
dificilmente conseguem o sincronismo com o calendário elaborado pelo professor.
Pelo difícil acesso aos meios informáticos e tecnológicos e porque não dizer, pela falta de
conhecimento verificado no uso das TICs no nosso pais, a maioria dos candidatos
aos cursos a distância não compreendem o objetivo do mesmo ou não fazem parte do
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público-alvo. Isto gera dificuldades no ensino de aprendizagem uma vez que os
docentes devem para além de lecionar a matéria que cabe ao módulo dele, deve
também fazer certas induções das TICs;
2.4.3. Tecnológico
Falta de recursos/recursos mal utilizados, a falta de uso ou o uso inadequado das TICs
atrapalha o bom desempenho do aluno. O projeto pedagógico precisa delimitar o uso e
justificar a estratégica pedagógica para cada ferramenta, caso contrário, o aluno sente-se
perdido;
Familiarização com a internet, não estar familiarizado com os recursos da web pode fazer
com que o aluno se sinta deslocado, tanto na utilização das TICs como na compreensão
da linguagem utilizada virtualmente.
Segundo Brito (2010, p.98) a expansão do sistema educativo moçambicano é resultado de uma
evolução caracterizada por quatro grandes épocas. A primeira, que corresponde ao período
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colonial até 1975, e caracterizada por um sistema de educação restrito a uma camada muito
reduzida, definida em termos raciais e culturais. Esta etapa continuou a influenciar os parâmetros
centrais do sistema nas épocas posteriores.
Brito (2010, p.46) salienta que o sector do Ensino Superior em Moçambique cresceu
consideravelmente nos últimos anos, o que denota uma expectativa e perceção do cidadão
moçambicano na busca pelo conhecimento, não só presencial como também à distância. A
garantia da qualidade no ensino superior em Moçambique e um objeto central do governo e uma
questão premente para estudantes, empregadores e sociedade em geral. A seguir são
apresentados dados estatísticos que dão conta do crescimento da IES dos anos 2014 para
2015.
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globalização, competitividade, mudanças tecnológicas e conhecimento, como principal fonte de
desenvolvimento. Brito (2010, p105).
Este Departamento produziu um documento (Ministério de Educação e Cultura 1980) que foi
uma tentativa de estudo de viabilidade. O documento ampliou o conceito de ensino por
correspondência e introduziu no país o termo "Ensino à Distância". O estudo recomendou que os
professores primários fossem considerados o primeiro grupo alvo do ensino à distância.
Neeleman & Nhavoto (2003, p3) Como primeira medida a ser implementada, estes autores
sustentam que o DED selecionou vinte pessoas para constituírem o primeiro núcleo de
especialistas em ensino à distância no país, pois segundo ele, este grupo começou a ser formado
a partir de 1983. Já em 1984 teve lugar no país um curso de formação com a duração de cerca de
seis meses, dado peloInstituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), com financiamento
do Governo do Brasil e da UNESCO. Os participantes no curso foram treinados em três áreas:
elaboração de material radiofónico, elaboração de material escrito e planificação e avaliação.
Os relatos de Neeleman & Nhavoto (2003, p.3) dão conta de uma falha sistémica no processo ora
implantado pois que, segundo estes autores “ o curso iniciou enquanto a formação dos
especialistas responsáveis pelo mesmo ainda estava a decorrer, o que resultou em frequentes
atrasos na expedição dos materiais e na emissão dos programas radiofónicos. A isto acresce que
ainda com este curso a decorrer em fase experimental, o Ministério de Educação decidiu
introduzir o novo Sistema Nacional de Educação (SNE), alterando os programas e obrigando o
curso a reescrever os materiais que acabavam de ser elaborados”.
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Com as comunicações cortadas, com as escolas funcionando com dificuldades cada vez maiores
e com muitos professores, principalmente nas zonas rurais, enfrentando perigo de vida, a
formação de professores à distância teve que ser interrompida.
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CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
3.0. Metodologia
Nesta parte da pesquisa, abordaremos sobre a questão das metodologias, o tipo de pesquisa, as
técnicas e instrumentos de colecta de dados usadas na materialização do trabalho. Que na visão
de (Marconi & Lakatos, 2003), falar de “methodos significa organização, e logos, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica” (p. 201).
Segundo (Freitas & Predanov, 2013) por método podemos entender o caminho, a forma, o modo
de pensamento. É a forma de abordagem em nível de abstracção dos fenómenos. É o conjunto de
processos ou operações mentais empregados na pesquisa, (p. 26).
Para a pesquisa em epígrafe será usada o método indutivo. Pois é um método responsável pela
generalização, isto é, partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral,
segundo (Freitas & Predanov, 2013).
Realizaremos uma pesquisa qualitativa, que segundo (Freitas & Predanov, 2013) considera que
há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A
interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Esta não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte
directa para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Tal pesquisa é descritiva.
Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são
os focos principais de abordagem.
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3.1.2. Quanto a natureza
Será realizada a pesquisa aplicada, que segundo (Freitas & Predanov, 2013) objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve
verdades e interesses locais, (p. 51).
Será usada a pesquisa é explicativa, pois o objectivo é exigir ao investigador uma série de
informações sobre o que se deseja pesquisar. Segundo (Freitas & Predanov, 2013), o pesquisador
apenas registará e descrevera os fatos observados sem interferir neles. Visa a descrever as
características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de colecta de dados: questionário e observação
sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento.
A pesquisa será de experimental, segundo (Freitas & Predanov, 2013) consiste em determinar
um objecto de estudo, seleccionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as
formas de controlo e de observação dos efeitos que a variável produz no objecto.
O instrumento de recolha de dados que utilizaremos nesta pesquisa é o questionário, que segundo
(Marconi & Lakatos, 2003) é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma serie
ordenada de perguntas, que podem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador,
sendo este um instrumento de avaliação da satisfação dos utentes, que permite comparações da
satisfação com a qualidade dos software. O questionário será desenvolvido por Mercito
Francisco Armando Ordem, com o objectivo de aferir o nível de satisfação entre o software e o
pessoal que fazer o uso do mesmo.
Após a colecta dos dados, realizada de acordo com os procedimentos indicados anteriormente,
eles são elaborados e classificados de forma sistemática. Antes da análise e interpretação, os
dados devem seguir os seguintes passos: selecção e codificação.
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Segundo (Marconi & Lakatos, 2003), a análise de dados é uma actividade de transformar um
conjunto de dados com objectivo de poder verifica-los melhor, dando-lhes ao mesmo tempo uma
razão de ser uma análise racional.
De acordo com Gil (2008), a validação dos dados é a interpretação de dados que visa procurar o
sentido mais amplo das respostas, que é feito mediante sua ligação com os conhecimentos
obtidos.
Na referente análise e validação de dados será utilizada a técnica de triangulação de dados, que
consiste na combinação de diferentes fontes e métodos de colecta de dados, sendo: Entrevista,
Análise Bibliográfica e Análise Documental.
a) Que será feita com base na explicitação sobre até que ponto as relações entre as variáveis
independente e dependente, são válidas (como, onde e quando).
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3.4. População e amostra
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3.3. Cronograma de actividades
Elaboração e finalização do
Autor
protocolo e a revisão da literatura
Directora do
Autorização das autoridades Locais
ISCED
Compilação dos dados do registos
Autor
das entrevistas
Análise dos registos e selecção de
Autor
estudos
Entrevista aos Estudantes e
Autor
Docentes
Análise preliminar dos dados Autor
Retro-Informação a ISCED Autor
Análise dos dados e elaboração do
Autor
relatório final
Terminar o Relatório Autor
Discussão dos resultados com a
Autor
autoridades da Faculdade
Monitória do Projecto/ Estudo Autor
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3.4. Orçamento do Projecto
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Referências
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CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall,
2002. 242 p.
Freitas, E. C., & Predanov, C. C. (2013). Metodologia do Trabalho Cientifico: Métodos e
Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico (2ª ed.). Rio Grande do Sul, Brasil: Novo
Hamburgo: Feevale.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica (5ª ed.).
São Paulo, Brasil: Atlas S.A.
Brito, C. E. (2010). Educação a Distância (EAD) no ensino superior de Moçambique: UAM
(Tese de Doutoramento, Universidade Federal de Santa Catarina);
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