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Número 129
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
e) Revogação dos actos de natureza administrativa ilegais; dos seus autores e conexões nacionais e internacionais assim
f) Aprovação do Regulamento Interno do SERNIC; o determinam, por despacho fundamentado do Ministério Público.
g) Homologação do plano de actividades anual; 3. Todas as outras entidades e órgãos policiais são obrigados
h) Nomear directores de nível central; a comunicar ao SERNIC os factos de que tenham conhecimento
i) Nomear chefes de departamento de nível central; relativo a preparação e execução dos crimes referidos nos números
j) Nomear directores provinciais. anteriores e a tomar, até a sua intervenção, todas as providências
que interessem à prevenção e investigação criminal.
Artigo 4
Artigo 7
(Princípios fundamentais)
1. O SERNIC, no seu funcionamento e actuação, observa (Funções no domínio da prevenção criminal)
os princípios da Constituição, leis e demais normas vigentes No domínio da prevenção da criminalidade são funções
na República de Moçambique. do SERNIC:
2. No exercício das suas funções, o SERNIC pauta-se pelo a) Propor ao Ministério Público a aplicação de medidas
rigor no respeito pela legalidade, imparcialidade, apartidarismo, de segurança, sua modificação ou substituição aos
isenção, objectividade, igualdade de tratamento, respeito pelos indivíduos a elas sujeitos, nos termos da lei;
direitos humanos, justiça, integridade e honestidade. b) Vigiar os indivíduos suspeitos ou perigosos, assim como
as actividades e locais, favoráveis a preparação ou
Artigo 5
execução dos crimes, a utilização dos seus resultados
(Funções gerais) ou à ocultação de criminosos;
São funções gerais do SERNIC: c) Vigiar e fiscalizar os estabelecimentos em que se
proceda a exposição, guarda, fabrico, transformação,
a) Realizar diligências requisitadas pelas autoridades
restauração e comercialização de objectos de
judiciárias e pelo Ministério Público;
antiguidade, livros e mobiliário usado, ferro-velho,
b) Prevenir e investigar actos de natureza criminal;
sucata, veículos e acessórios, artigos penhorados
c) Realizar actividades atinentes à instrução preparatória
de joalharia, ourivesaria, eléctricos, electrónicos e
dos processos-crime, nos termos da lei;
quaisquer outros que possam ocultar actividades
d) Exercer a vigilância e fiscalização de locais suspeitos
de receptação ou comercialização ilícita de bens;
ou propensos à preparação ou execução de crime,
d) Vigiar e fiscalizar hotéis, casas de pernoita, restaurantes,
bem como a utilização dos resultados dessa vigilância
cafés, bares e outros locais sempre que exista fundada
e fiscalização;
suspeita da prática de tráfico de pessoas, jogo
e) Promover e realizar acções destinadas a incentivar
clandestino, tráfico de armas, munições e explosivos,
a prevenção geral, motivando os cidadãos a adoptar
tráfico de estupefacientes e fabrico ou passagem
medidas de precaução, redução de actos ou situações
de moeda falsa;
que possam facilitar a ocorrência de condutas
e) Vigiar e fiscalizar locais de embarque e de desembarque
criminosas;
de pessoas ou de mercadorias, fronteiras, meios de
f) Centralizar o tratamento, análise e difusão a nível nacional
transporte, locais públicos onde se efectue operação
da informação relativa à criminalidade e perícia técnica
comerciais, de bolsa ou bancárias, estabelecimentos de
e científica, necessárias para as suas actividades e que
venda de valores selados, casas ou recintos de reunião,
apoiem a acção dos demais órgãos;
de espectáculos ou de diversões, casinos e salas de
g) Ligar os órgãos nacionais de investigação criminal
jogo, parques de campismo e quaisquer locais que
à organização internacional da polícia criminal
possam favorecer a delinquência;
INTERPOL e outras organizações da mesma natureza.
f) Vigiar e fiscalizar estabelecimentos de venda ao público de
Artigo 6 aparelhos electrónicos e informáticos, sempre que pela
sua natureza, através de utilização ilícita, permitam
(Funções específicas)
a prática de crimes de contrafacção de moeda,
1. É competência especifica do SERNIC, a investigação de: falsificação de documentos ou crimes cibernéticos;
a) Crimes contra as pessoas; g) Realizar acções destinadas a limitar o número de vítimas
b) Crimes contra o património; de crimes, motivando os cidadãos a adoptarem
c) Crimes informáticos; precauções ou evitarem actos e situações que facilitem
d) Crimes de perigo comum; ou precipitem a ocorrência de condutas criminosas.
e) Crimes contra o Estado; Artigo 8
f) Crimes contra a ordem e tranquilidade pública;
g) Crimes cometidos no exercício de funções; (Coadjuvação)
h) Falsidades; O SERNIC coadjuva as autoridades judiciárias nos processos
i) Tráfico de pessoas, órgãos e partes do corpo humano; relativos a crimes cuja investigação lhes incumbe realizar ou
j) Tráfico e consumo de estupefacientes, substâncias quando lhe seja requerida a prática de actos que requerem
psicotrópicas, precursores, preparados, outras conhecimentos ou meios técnicos especiais.
substâncias de efeitos similares e outras actividades
Artigo 9
ilícitas previstas na lei penal;
k) Branqueamento de capitais; (Direcção da instrução preparatória)
l) Financiamento ao terrorismo. Na instrução preparatória dos processos-crime, o SERNIC
2. São ainda da exclusiva competência do SERNIC a investigação actua sob a direcção do Ministério Público e na sua dependência
criminal dos crimes que pela sua complexidade, perigosidade funcional.
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Nível Central
Artigo 21
Artigo 23
(Competências processuais das autoridades de serviço
de investigação criminal) (Direcção)
Em relação aos crimes cuja investigação cabe ao SERNIC 1. O SERNIC é dirigido por um Director-Geral, coadjuvado
e no âmbito da delegação genérica de competências, compete por um Director-Geral Adjunto nomeados em comissão de
às autoridades de Serviço de Investigação Criminal relativamente serviço, por um mandato de cinco anos renováveis, pelo Primeiro-
a instrução preparatória, as seguintes atribuições: -Ministro, sob proposta do Ministro que superintende a área de
ordem, segurança e tranquilidade públicas, ouvido o Procurador-
a) Proceder à intercepção e gravação devidamente autorizada
-Geral da República.
pela entidade judicial competente, da conversação
2. O Director-Geral do SERNIC tem a categoria orgânica
e imagem ou qualquer outro tipo de comunicação
de Inspector de Investigação e Instrução Criminal Coordenador.
no âmbito da investigação criminal;
3. O Director-Geral Adjunto do SERNIC tem a categoria
b) Requisitar esclarecimentos, documentos ou diligências
orgânica de Inspector de Investigação e Instrução Criminal
indispensáveis para qualquer processo;
Superior.
c) Realizar e solicitar perícias a efectuar pelos laboratórios
4. O Director-Geral e o Director-Geral Adjunto são nomeados
e organismos oficiais;
de entre os quadros que reúnem os requisitos fixados no
d) Efectuar revistas, quando houver fortes indícios de que
qualificador profissional do SERNIC.
alguém que se encontra em lugar aberto ao público
5. A qualquer momento, a comissão referida no presente artigo
ou sujeito a vigilância policial, oculta na sua pessoa
pode ser dada por finda, por despacho do Primeiro-Ministro,
quaisquer objectos relacionados com o crime ou pos-
ouvido o Ministro que superintende a área da ordem e segurança
sam servir de prova;
públicas, e o Procurador-Geral da República, ou por iniciativa ou
e) Realizar buscas, com excepção das domiciliárias bem
requerimento do interessado.
como em escritório ou domicílio de advogado,
consultório de outros profissionais vinculados legal Artigo 24
ou estatutariamente a segredo profissional;
f) Realizar buscas, com excepção das domiciliárias bem (Competências do Director-Geral)
como em escritório de advogado, consultório de outros Compete ao Director-Geral:
profissionais, nos termos referidos na alínea anterior; a) Dirigir, orientar e coordenar, superiormente todos os serviços
g) Nomear intérprete, quando necessário. de investigação criminal;
b) Representar o SERNIC;
CAPÍTULO III c) Convocar e presidir os colectivos do SERNIC;
Sistema Orgânico d) Emitir e expedir directivas, ordens e instruções de serviço
para o correcto funcionamento da instituição;
SECÇÃO I
e) Participar na definição de estratégias de prevenção e com-
Organização e estrutura bate à criminalidade juntamente com as demais instituições de
Artigo 22 manutenção da lei, ordem, segurança e tranquilidade públicas;
f) Definir os procedimentos a observar no emprego das forças
(Estrutura) e meios do SERNIC em matéria de prevenção, investigação
1. O SERNIC organiza-se a nível central e local. e combate ao crime;
2. A nível central, o SERNIC tem a seguinte estrutura: g) Analisar a eficácia de actuação do SERNIC no âmbito
a) Inspecção do SERNIC; da prevenção e investigação criminal;
b) Direcção de Investigação e Instrução Criminal; h) Ordenar e coordenar a acção de inspecção à actividade
c) Direcção de Investigação Operativa; do SERNIC;
d) Direcção de Técnica Criminalística; i) Orientar e coordenar as acções de investigação que pela
e) Direcção de Identificação e Registo Policial; sua complexidade e conexão envolvam mais de uma Direcção
f) Gabinete Nacional da INTERPOL; Provincial;
g) Departamento de Administração, Logística e Finanças; j) Garantir a elaboração e execução dos planos de actividades
h) Departamento de Pessoal e Formação; e orçamento do SERNIC;
i) Departamento Jurídico; k) Providenciar assistência jurídica e patrocínio judiciário ao
j) Departamento de Estudos, Planificação, Análise pessoal do SERNIC, em processos-crime em que sejam arguidos
e Estatística; ou ofendidos, na sua honra e dignidade, em virtude de factos
k) Departamento de Relações Públicas, Comunicação relacionados com os serviços;
e Imagem; l) Propor ao Ministro que superintende a área da ordem e
l) Departamento de Cooperação Internacional; segurança públicas, a nomeação para as funções de direcção,
m) Departamento de Tecnologias de Informação chefia e confiança de nível central e provincial;
e Comunicação; m) Nomear e mandar cessar os Directores Distritais,
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Artigo 48 Artigo 51
(Direcção) (Delegação de Competências)
1. A Direcção Provincial do SERNIC é dirigida por um Director O Director Provincial pode delegar as suas competências ao seu
Provincial. substituto, exceptuando a referida na alínea e) do artigo anterior
2. O Director Provincial é um Inspector de 1.ª ou correspondente, do presente Estatuto.
nomeado pelo Ministro que superintende a área da ordem, Artigo 52
segurança e tranquilidade públicas, sob proposta do Director-
-Geral do SERNIC, observados os requisitos fixados no respectivo (Inspecção)
qualificador profissional do SERNIC. 1. São funções da Inspecção:
3. O Director Provincial é substituído nas suas ausências a) Garantir a realização de inspecções, inquéritos,
e impedimentos pelo Chefe de Departamento de Investigação sindicâncias às unidades orgânicas provinciais
e Instrução Criminal a nível da Província. do SERNIC;
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b) Zelar pelo cumprimento das normas de funcionamento, b) Executar as actividades relativas à pesquisa, revelação,
ética e disciplina do pessoal afecto à Direcção recolha, transporte, registo e tratamento de vestígios
Provincial do SERNIC; encontrados no local do facto no âmbito do processo-
c) Assegurar a recolha de informação sobre o serviço crime;
e mérito dos membros do SERNIC; c) Garantir o aprovisionamento de equipamentos, reagentes
d) Garantir a execução de medidas que contribuem para e outro material para o funcionamento dos laboratórios
a melhoria da integridade e desempenho do serviço; de criminalística;
e) Garantir o cumprimento das disposições legais, dos d) Pesquisar, coligir e difundir a nível institucional as
regulamentos em vigor e das instruções de serviço metodologias científicas, perícias e estudos no domínio
relativas a actividade do SERNIC. da técnica criminalística;
2. A Inspecção é dirigida pelo Inspector, nomeado e) Emitir pareceres e prestar assessoria técnico-científica
pelo Director-Geral do SERNIC. no domínio das suas competências.
3. O Inspector é um Inspector de 2.ª ou correspondente 2. O Departamento da Técnica Criminalística é dirigido por um
e que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo Director-Geral
do SERNIC. do SERNIC, sob proposta do Director Provincial.
3. O Chefe de Departamento Provincial da Técnica
Artigo 53 Criminalística é um Especialista de 2.ª ou correspondente
(Departamento de Investigação e Instrução Criminal) e que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional
1. São funções do Departamento de Investigação e Instrução do SERNIC.
Criminal: Artigo 56
a) Garantir a realizacao dos actos necessários à investigação
e instrução preparatória dos processos-crime, nos (Departamento de Identificação e Registo Policial)
termos da lei; 1. São funções do Departamento de Identificação e Registo
b) Coligir, analisar e tratar a informação de natureza criminal Policial:
para efeitos de prevenção e combate a criminalidade; a) Recolher, processar e conservar os dados individualizadores
c) Assegurar, em especial, a prevenção, investigação e das pessoas suspeitas ou condenadas da prática
repressão aos crimes praticados contra a mulher, do crime, nos termos da lei;
criança e pessoa idosa. b) Emitir certidão de registo policial, ao requerimento
2. O Departamento de Investigação e Instrução Criminal dos interessados;
é dirigido por um Chefe de Departamento Provincial, nomeado c) Organizar e gerir o banco de dados de identificação
pelo Director-Geral do SERNIC, sob proposta do Director e registo policial;
Provincial. d) Organizar e gerir a base de dados, o livro de denúncias,
3. O Chefe do Departamento Provincial de Investigação o catálogo dos crimes, o registo de todos os sujeitos
e Instrução Criminal é um Inspector de 2.ª ou correspondente à vigilância, o catálogo dos locais e estabelecimentos
e que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional suspeitos, o registo de pessoas desaparecidas, os
do SERNIC. catálogos de viaturas, armas de fogo e outros objectos
Artigo 54 furtados ou perdidos cuja importância mereça a
(Departamento de Investigação Operativa) anotação e quaisquer outros elementos e informações
1. São funções do Departamento de Investigação Operativa: úteis a acção policial;
a) Realizar, de forma sistemática, a recolha, investigação, e) Proceder á averbamentos de cadastros policial;
averiguação e processamento da informação operativa f) Difundir informação que contribua para a identificação
de natureza criminal; de pessoas procuradas, nos termos da lei.
b) Coligir, analisar e tratar a informação de natureza criminal 2. O Departamento de Identificação e Registo Policial
para efeitos de prevenção e repressão à criminalidade; é dirigido por um Chefe de Departamento Provincial nomeado
c) Realizar a vigilância sobre os indivíduos e locais pelo Director-Geral do SERNIC, sob proposta do Director
suspeitos, nos termos da lei; Provincial.
d) Coordenar com demais sectores que concorrem para 3. O Chefe de Departamento Provincial de Identificação
a prevenção e combate à criminalidade a acção e Registo Policial é um Especialista 2.ª ou correspondente
operativa de busca de informação de natureza criminal. e que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional
2. O Departamento de Investigação Operativa é dirigido por um do SERNIC.
Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo Director-Geral
do SERNIC, sob proposta do Director Provincial. Artigo 57
3. O Chefe do Departamento Provincial de Investigação (Repartição de Logística e Finanças)
Operativa é um Inspector de 2.ª ou correspondente e que preenche
1. São funções da Repartição de Logística e Finanças:
os requisitos fixados no qualificador profissional do SERNIC.
a) Executar o orçamento do SERNIC;
Artigo 55 b) Aplicar as normas sobre a execução do orçamento
de funcionamento e do investimento do SERNIC;
(Departamento da Técnica Criminalística)
c) Realizar o aprovisionamento e distribuição de materiais
1. São funções do Departamento da Técnica Criminalística: logísticos, meios e equipamentos de serviço, bem
a) Realizar a coordenação, supervisão e execução como de apoio à actividade de investigação criminal;
de perícias criminalística nos diversos domínios para d) Elaborar relatórios de prestação de contas e execução
a prevenção e repressão da criminalidade; dos planos financeiros do SERNIC;
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e) Garantir a correcta administração, utilização e manu- 2. A Repartição de Relações Públicas Comunicação e Imagem
tenção dos equipamentos, meios móveis e imóveis é dirigida por um Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo
do SERNIC; Director-Geral do SERNIC, sob proposta do Director Provincial.
f) Observar os procedimentos relativos à aquisição de bens 3. O Chefe de Repartição Provincial de Relações Públicas
e serviços; Comunicação e Imagem é Inspector de 3.ª ou correspondente e
g) Produzir relatórios e estatísticas de acordo com que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional
subsistema de informação em vigor. do SERNIC.
2. A Repartição de Logística e Finanças é dirigida por um Artigo 60
Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral
(Repartição de Tecnologias de Informação e Comunicação)
do SERNIC, sob proposta do Director Provincial.
3. O Chefe de Repartição Provincial de Logística e Finanças 1. São funções da Repartição de Tecnologias de Informação
é Inspector de 3.ª ou correspondente e que preenche os requisitos e Comunicação:
fixados no qualificador profissional do SERNIC. a) Garantir a instalação, exploração, manutenção e segu-
rança criptográfica dos sistemas de comunicações;
Artigo 58 b) Gerir o funcionamento, manutenção, actualização
(Repartição de Pessoal e Formação) e segurança dos equipamentos informáticos
e de comunicações;
1. São funções da Repartição de Pessoal e Formação: c) Assegurar a transmissão, rádio e comutação telefónica;
a) Gerir e administrar os recursos humanos afectos d) Apoiar tecnicamente as actividades de prevenção
à Direcção Provincial do SERNIC; e investigação criminal;
b) Organizar e actualizar os processos individuais e base e) Conceber a arquitectura dos equipamentos e das redes
de dados do pessoal; de comunicação;
c) Acompanhar a instrução de processos disciplinares f) Emitir pareceres para a selecção de equipamentos,
e proceder ao registo em processos individuais sistemas de comunicações, transmissão, rádio
de medidas disciplinares e as respectivas sanções; e comutação telefónica.
d) Organizar processos de avaliação do desempenho 2. A Repartição de Tecnologias de Informação e Comunicação
do pessoal; é dirigida por um Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo
e) Realizar o controlo da efectividade e assiduidade Director-Geral do SERNIC, sob proposta do Director Provincial.
do pessoal; 3. O Chefe de Repartição Provincial de Tecnologias
f) Organizar e controlar processo de assistência médica de Informação e Comunicação é Inspector de 3.ª ou correspondente
e medicamentosa do pessoal; e que preenche os requisitos fixados no qualificador profissional
g) Garantir a aplicação dos programas de assistência social do SERNIC.
do pessoal;
h) Garantir a formação e o desenvolvimento do pessoal Artigo 61
do SERNIC.
(Repartição de Armamento e Segurança)
2. A Repartição de Pessoal e Formação é dirigida por um
1. São funções da Repartição de Armamento e Segurança:
Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral
do SERNIC, sob proposta do Director Provincial. a) Realizar estudos com vista à aquisição de armamento
3. O Chefe de Repartição Provincial de Pessoal e Formação e respectivas munições;
é Inspector de 3.ª ou correspondente e que preenche os requisitos b) Guardar, conservar e distribuir o armamento e respectivas
fixados no qualificador profissional do SERNIC. munições;
c) Programar e ministrar a instrução do tiro;
Artigo 59 d) Garantir a segurança do pessoal e das instalações
(Repartição de Relações Públicas, Comunicação e Imagem)
do SERNIC.
1. São funções da Repartição de Relações Públicas, 2. A Repartição de Armamento e Segurança é dirigida por um
Comunicação e Imagem: Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral
do SERNIC, sob prposta do Director Provincial.
a) Informar ao público sobre a criminalidade e as acções 3. O Chefe da Repartição Provincial de Armamento
desenvolvidas no âmbito da investigação e instrução e Segurança é um Inspector de 3.ª ou correspondente que preenche
dos processos-crime; os demais requisitos estabelecidos no qualificador.
b) Estabelecer uma estreita ligação com os meios
de comunicação social, no quadro da realização Artigo 62
da missão do SERNIC;
(Repartição de Aquisições)
c) Divulgar as actividades do SERNIC pelos órgãos de
comunicação social e outras plataformas de difusão 1. A Repartição de Aquisições tem as seguintes funções:
de informação; a) Garantir o cumprimento da planificação sectorial anual
d) Promover a participação organizada das populações das contratações;
na prevenção e combate à criminalidade; b) Observar os procedimentos de contratação previstos
e) Receber, analisar e encaminhar para os órgãos na lei relativos ao concurso público;
competentes do SERNIC as reclamações internas; c) Receber e processar as reclamações e os recursos
f) Programar e assegurar os serviços de apoio e protocolo interpostos e zelar pelo cumprimento dos procedimentos
às entidades do SERNIC; pertinentes;
g) Organizar os actos cerimoniais do SERNIC; d) Apoiar e orientar as demais áreas da entidade contratante
h) Divulgar o boletim informativo do SERNIC. na elaboração do catálogo contendo as especificações
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técnicas e de outros documentos pertinentes a con- b) Analisar, apreciar e pronunciar-se sobre questões
tratação; fundamentais da actividade e gestão do SERNIC;
e) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal c) Analisar os relatórios periódicos apresentados pelas
Administrativo, prestar assistência ao júri e zelar pelo Direcções Distritais e unidades orgânicas do SERNIC;
cumprimento de todos os procedimentos pertinentes; d) Analisar e dar parecer sobre as actividades de preparação,
f) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo execução e controlo do programa de actividades
interno e externo, na realização de inspecções do SERNIC;
e auditorias; e) Estudar as decisões superiormente emanadas e garantir
g) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento a sua implementação;
de todos os procedimentos incluindo os inerentes f) Analisar as propostas do plano operativo e de actividade
à recepção de objecto contratual; da Direcção Provincial, bem como o grau da sua
h) Zelar pela adequada guarda dos documentos de cada
execução;
contratação.
g) Emitir pareceres sobre a organização do SERNIC
2. A Repartição de Aquisições é dirigida por um Chefe e do seu pessoal visando melhorar a eficácia
de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral e eficiência dos serviços;
do SERNIC, sob proposta do Director Provincial. h) Avaliar o grau de funcionamento do sistema de inves-
3. O Chefe de Repartição de Aquisições é Inspector de 3.ª tigação e instrução criminal;
ou correspondente e que preenche os requisitos fixados no quali- i) Pronunciar-se sobre as normas de execução permanentes
ficador profissional do SERNIC. (NEPs) para a actividade de investigação e instrução
Artigo 63 criminal;
j) Pronunciar-se sobre as propostas de Regulamento Interno
(Gabinete do Director Provincial) do SERNIC.
1. São funções do Gabinete do Director Provincial do SERNIC: 2. O Colectivo de Direcção integra na sua composição:
a) Organizar o programa de trabalho do Director Provincial; a) O Director Provincial;
b) Elaborar as convocatórias e garantir a disponibilização da b) Os Chefes de Departamento Provincial;
documentação necessária para as reuniões do Colectivo c) Os Chefe de Repartição Provincial;
de Direcção; d) O Chefe de Gabinete do Director Provincial.
c) Secretariar, apoiar e assistir técnica e administrativamente
o Director Provincial; 3. O Director Provincial, considerando a matéria em apreciação,
d) Organizar a tramitação de despachos e arquivo de docu- pode convidar para participar nas reuniões do Colectivo de
mentos; Direcção outros quadros e técnicos que se reputem conveniente.
e) Proceder a transmissão e controlo da execução 4. O Colectivo de Direcção reúne-se semanalmente e,
das decisões e instruções do Director Provincial. extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Director
2. O Gabinete do Director Provincial é dirigido por um Provincial.
Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral Artigo 66
do SERNIC, sob proposta do Director Provincial.
3. O Chefe de Gabinete do Director Provincial é Inspector (Estrutura dos órgãos da Direcção Provincial)
de 3.ª ou correspondente que preenche os demais requisitos A estrutura e funcionamento dos órgãos que compõem
fixados no qualificador profissional do SERNIC. a Direcção Provincial constam de Regulamento Interno
do SERNIC.
Artigo 64
Subsecção II
(Piquete Operativo)
Direcção Distrital do SERNIC
1. Na dependência do Director Provincial, funciona um
sistema organizado de meios humanos e materiais que assegura Artigo 67
permanentemente, por vinte e quatro horas, o funcionamento do (Função da Direcção Distrital do SERNIC)
serviço de investigação criminal designado Piquete Operativo. A Direcção Distrital tem a função de prevenir, investigar
2. O Piquete Operativo é dirigido por um Chefe de Repartição e combater a criminalidade na respectiva área territorial
Provincial, nomeado pelo Director-Geral do SERNIC, sob executando as diligências que se destinam a averiguar a existência
proposta do Director Provincial. de crime, determinar os seus agentes e a sua responsabilidade,
3. O Chefe do Piquete Operativo é Inspector de 3.ª descobrir e recolher as provas, no âmbito do processo.
ou correspondente que preenche os demais requisitos fixados
no qualificador profissional do SERNIC. Artigo 68
4. As normas que definem a composição, organização, escalas (Direcção)
de serviço do Piquete Operativo são definidas pelo Director-Geral
1. A Direcção Distrital do SERNIC é dirigida por um Director
do SERNIC.
Distrital.
Artigo 65 2. O Director Distrital é um Inspector de 3.ª ou correspondente,
nomeado pelo Director-Geral do SERNIC, observados
(Colectivo de Direcção)
os requisitos fixados no respectivo qualificador profissional
1. O Colectivo de Direcção é um órgão dirigido pelo Director do SERNIC.
Provincial e tem as seguintes funções: 3. O Director Distrital é substituído nas suas ausências
a) Analisar a situação da investigação e instrução criminal e impedimentos pelo Chefe de Secção de Investigação e Instrução
e do movimento processual; Criminal a nível do Distrito.
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