Discentes:
Docente
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1.1. Objectivos............................................................................................................................3
2.1.1. Definição..........................................................................................................................4
5. CONCLUSÃO...................................................................................................................10
6. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................11
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho debruça aspectos relacionados com a aplicação da lei no tempo e no espaço.
Para que o direito seja realmente eficaz, tem de manter-se num espaço constante de
modernização, para conseguir acompanhar as mudanças dos tempos, assim, a medida que a
sociedade evolui, o direito tem de evoluir com ele, as leis transformam-se, renovam-se, adaptam-
se e evoluem ao longo do tempo; daí pode afirmar-se que as leis se sucedem no tempo e no
espaço.
1.1. Objectivos
Para o efeito da elaboração do trabalho aptou-se pelo uso dos senguites metodos: descritivo,
explicativo, comparativo e analítico.
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2. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO E NO ESPAÇO
2.1.1. Definição
LEI: é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser
seguidas, é um ordenamento. Do latim ‘’ lex” que significa “lei” uma obrigação imposta.
No âmbito do Direito, a lei é uma regra tornada obrigatória pela força coercitiva do poder
legislativo ou de autoridade legitima que constitui os direitos e deveres numa comunadade.
Aplicaçaõ da lei: é uma situação da facto concreta é uma matéria complexa, cujo pleno
entendimento supõe tratadas algumas questões fundamentais.
As normas de direito aplicacam-se as condutas humanas e as relações sociais que tem lugar em
determinados contextos temporais e espaciais.
Início da sua vigência: A lei só se torna obrigatório depois de publicada no jornal oficial.
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Significa que a lei só ganha eficácia com a sua publicação no boletim da república.
Entre a publicação e a vigencia da lei decorrerá o tempo que a propria lei fixar ou, na falta de
fixação, o que for determinado em legislação especial.
A sua Sucessão: a lei nova faz cessar a anterior e passa a dispor para o futuro.
A posição da retroactivadade absoluta, que defende que a norma jurídica nova é mais justa
e, por isso, deve reger não só para actos posteriores mas também para factos oi actos
anteriores á sua aprovação e publicação;
A posição de irretroactivadade absoluta, que defende a lei não pode reger para actos
anteriores, visto que a carrectaria em segurança, incerteza, instabilidade e caos na vida social;
A posição ecléctica, que considera que normalmente a lei deve aplicar-se a factos futuros
mas, em determinadas circunstâncias e sob certas condições, ou regir não só os actos
posteriores como também factos ou situações anteriores a sua aprovação o aplicação. É esta
posição que encontramos refletida no ordenamento jurídico Cabo-verdiano, maximena
constituição da replública (n°2 art. 31 °, n°6 do art. 93°) no código civil (art. 12°) as leis
penais e as leis fiscais só podem ter efeitos retroactivos se forem mais favoráveis aos
interessados; As leis, quando rectroactivas, não põem em causa os efeitos já produzidos pelos
os factos que se destinam a regular.
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Em termos doutrinais, as leis processuais seguem o princípio geral da irretroactividade,
devendo, porém, destinguir-se os casos de:
Processos pendentes- em que se aplica a lei antiga aos actos processuais já realizados (que
continuam válidos) e a lei nova aos actos processuais já realizados (que continuam válidos)
e lei nova aos actos a serem praticados.
Como é evidente, estas regras doutrinas podem sofrer variações de acordo com as opções
consagradas no ordenamento jurídico dos países.
Retroactivas
Saber se a lei se situa num domínio no qual seja proibida a sua aplicação a factos do passado;
saber, no fundo, se se trata de um domínio em que seja interdita a sua natureza retroactiva.
Supondo que a lei se insere em domínio em que a retroactividade é permitida, importa
interpretar a aludida lei, verificando se ela pretende aplicar-se a factos do passado. A que
atender ás chamadas “disposições transitórias” ou, na falta destas, indagar-se, com
fundamento no sentido real da lei, é possível atribuir-lhe eficancia retroactiva.
Se a lei nada diz quanto a sua aplicação, cumpre, ainda assim, determinar se não há um
critério próprio do domínio ou ramo do Direito em que a lei se integra que aponte para a sua
retroactividade. No fundo, fenômeno oposto ao descrito no primeiro momento.
Se a lei não visa aplicação retroactiva e nada no domínio em se integra aponta para tal
aplicação, então, ela só dispõe para o futuro. Mas, ainda aqui, cumpre investigar o que é que
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essa aplicação pode querer dizer, isto é, quais as situações de facto que são por ela reguladas
e quais as que fogem a sua previsão.
Não retroactivas
Estados pessoais- aplica-se a lei do momento da sua constituição quanto a esta e a lei do
momento da aplicação quanto ao conteúdo dos estados.
Nogócios jurídicos- aplica-se a lei do momento da celebração.
Obrigações- aplica-se a lei do momento da constituição quanto a essa constituição e quanto
àquela parte do seu conteúdo que a ela esteja ligado; aplica-se a lei do momento da aplicação
quanto a parte do conteúdo que esta lei autonomize da sua gênese obrigacional.
Direitos sobre as coisas, ou Direitos reais- aplica-se a lei do momento da constituição no
que se refere à existência, validade e objecto dos Direitos e a lei do momento da aplicação no
que se refere ao seu conteúdo.
Estados de família- aplica-se a lei do momento da constituição quanto à sua existência,
validade, objecto e parte do conteúdo ligado a constituição e aplica-se a lei do momento da
aplicação quanto ao seu conteúdo autonomizado da existência dos estados.
Sucessão por morte- aplica-se a lei do momento da morte, que corresponde ao da abertura
da sucessão, e quanto à forma do testamento, a investir, aplica-se a lei do momento da
respectiva elaboração.
As leis so se aplica no espaço territorial ou estado dimanam ou a certos espaços territorias nesse
estado compreendido.
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sujeitos, localização do objetivo e lugar da pratica de acto com mais do que um ordenamento
jurídico estatal e cumpre a esta função de determinar a norma jurídica aplicável para um
determinado caso e emerge as seguintes regras:
A lei estrangeira deve ser interpreitada dentro do sistema a que pertece e segundo as normas
interpretativas ai fixadas (nr. 1 artigo 23 cc).
Se os actos ocorrerem abordo de navio ou aeronaves, fora dos portos e aerodromos, aplica-se
a lei do lugar da respectiva matricula (nr. 1 artigo 24 cc)
Revogação expressa: quando um preceito da nova lei designa uma lei anterior e a declara
revogada;
Revogação tácita: quando, sem haver revogação expressa, as normas da lei posterior são
incompatíveis com as da lei interior.
Revogação do sitema: verifica-se quando, embora não haja revogação expressa nem tácita
no entanto, a intensão do regislador é que certo diploma passe a ser o único e texto
completo de regulamentação de certa matéria.
Em razão do conceito jurídico de soberania Estatal, a norma deve ser aplicada dentro dos limites
de territoriais do estado que a criou. Essa é a ideia do princípio de territorialidade.
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Na república de Moçambique, “o território é uno, indivisível e inalienável, abrangendo todas a
superfície terrestre, a zona marítima e o espaço aéreo delimitados pelas fronteiras nacionais. A
extensão, o limite e o regime das águas territoriais são fixados por lei.
Os factos podem ter diferentes tipos de conexão com a ordem jurídica, designadamente:
Uma vez que num Estado existem diversos ordenamentos jurídicos, a relação da aplicação das
leis no espaço são reguladas nos termos das normas do Direito Internacional privado dos artigos
14° a 65° do código civil.
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5. CONCLUSÃO
Após um estudo sintetizado em relação a aplicação da lei no tempo e no espaço, podemos
concluir que as leis são feitas para regular a conduta humana na sociedade em geral e uma vez
que a sociedade está em constante evolução, as leis também tende a evoluir sucedendo-se assim
no tempo e no espaço para melhorar efiçacia do direito.
O princípio geral da aplicação da lei no tempo é o da não retroactividade, segundo o qual, as leis
apenas regulam factos novos, ou seja, factos que emergirem a partir da data de publicação em
vigor dessa lei, assim, os efeitos já produzidos pelas leis anteriores. O princípio da não
retroactividade, apresenta excepções, podendo assim a lei retroagir em certas circunstâncias,
sendo, quando definidas por própria lei e ou quando beneficie os visados. As leis so se aplica no
espaço territorial ou estado dimanam ou a certos espaços territorias nesse estado compreendido.
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6. BIBLIOGRAFIA
JUSTOS, A. Santos. Introdução ao Estudos do Direito. 4ª Edição.Coimbra Editora.2009
ROCHA, Isabel, BATALHÃO, Carlos José, ARAGÃO, Luís. Introdução ao direito. 12ª ano.
Porto Editora
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