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Provas de Auditoria
Universidade púnguè
Extensão de Tete
2020
6º Grupo
Provas de Auditoria
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2020
Índice
Introdução.................................................................................................................................3
1. Prova em auditoria...............................................................................................................4
1.1 Conceitos..........................................................................................................................4
1.2 Asserções das demonstrações financeiras..................................................................5
1.2.1 Asserções relacionadas com transacções................................................................7
Provas mais credível:..............................................................................................................10
Provas menos credível:...........................................................................................................10
1.3 Tipos de prova de auditoria.............................................................................................10
1.4. Procedimentos de auditoria............................................................................................12
1.4.1 Procedimentos analíticos e potenciais erros:...........................................................13
1.5. Papéis de trabalho............................................................................................................13
1.5.1. Os principais objectivos dos papéis de trabalho são:.............................................14
1.6. Tipos de papéis de trabalho.....................................................................................14
2. Conclusão.............................................................................................................................16
3. Referencia Bibliografia.......................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho, visa abordar sobre Prova em Auditoria. Prova ou Evidência em auditoria,
é entendida como um conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e pertinentes,
que serve como base para a sustentar um dado facto e opinião.
O trabalho tem como objectivo geral: Explanar acerca da Prova em Auditoria. Para que este
objectivo seja alcançado, o trabalho traz consigo os seguintes objectivos específicos:
Conceituar a Prova em Auditoria; Indicar os Tipos de Provas; e Abordar acerca dos papeis de
trabalho.
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi à de consulta bibliográfica, que
constitui na leitura, críticas e analises das informações das informações de várias obras que
estão devidamente citados dentro do trabalho e na bibliografia.
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1. Prova em auditoria
1.1 Conceitos
Para MAUTZ (1985), prova é a forma do auditor obter informações suficientes a fim de dar
uma opinião independente.
A DRA 510 – define prova de auditoria como todas as informações utilizadas pelo auditor que
lhe possibilitam chegar às conclusões sobre as quais baseia a sua opinião. Segundo a mesma
directriz, o auditor deve obter prova quer em quantidade, quer em qualidade, mas que na sua
obtenção deverá ponderar a relação custo/benefício.
Diante dos conceitos acima arrolados pode se perceber que prova em auditoria é um
documento que o auditor usa/ no qual se baseia para sustentar a sua opinião independente.
Na sua abordagem a obtenção de prova o auditor necessita de ter em atenção factores que
podem afectar a credibilidade dessa prova, coma e o caso da integridade do órgão de gestão,
do risco económico do cliente, da qualidade do sistema de informação do cliente, da
envolvente e do sistema de controlo interno implementado.
O auditor deve obter prova em quantidade apropriada que lhe permita avaliar se as
demonstrações financeiras apresentam, ou não, uma imagem verdadeira e apropriada da
empresa. Estas provas são obtidas através do conhecimento do negócio, da empresa e da sua
envolvente, da realização de procedimentos analíticos, da realização de testes aos controlos e
da realização de testes substantivos - as transacções e aos saldos. Assim, a quantidade de
prova necessária e afectada pelo risco de distorções (quanta maior e o risco, maior e a
necessidade de prova) e pela qualidade da mesma (prova de menos qualidade, requer mais
quantidade (ALMEIDA,2014:182).
O auditor deve obter prova suficiente para manter o risco de auditoria num nível baixo, pelo
que quando o risco de auditoria aumenta, o auditor aumenta a extensão da prova, ou seja,
recolhe mais prova, para assim reduzir esse risco. No entanto para evitar a recolha de uma
elevada quantidade de prova, o auditor, sempre que possível, opta pela realização de
procedimentos de auditoria mais eficazes. Por exemplo, o auditor pode recorrer a prova
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gerada externa mente em detrimento da prova gerada internamente, ou a prova pode ser
recolhida realizando mais procedimentos perto ou depois do fim do exercício, em detrimento
de Procedimentos ao longo do ano.
Por cada uma das principais componentes das demonstrações financeiras: (1) classes de
transacções, (2) saldos e (3) apresentação e divulgação - o órgão de gestão e vista com
estando, implicitamente ou explicitamente, fazendo afirmações relacionadas com a
propriedade, com a valorização, com o reconhecimento, com a apresentação e divulgação, etc.
que se tomam por verdadeiras. As asserções subjacentes as demonstrações financeiras, de
acordo com a·ISA 315, são as seguintes (ALMEIDA,2014:183):
Nem todas as asserções se aplicam a todos os itens das demonstrações financeiras. O auditor
deve ter em atenção as asserções relevantes, ou seja, aquelas que podem ter uma influencia
significativa ou na classe de transacções, ou nos saldos finais ou na apresentação e
divulgação.
O objectivo da recolha de prova e ode testar as asserções acima descritas, de modo a valida-
las. Por exemplo, o inventario, a 31 de Dezembro, e o culminar de uma série de transacções
que ocorreram durante o ano, reflectindo as suas varias componentes (matérias-primas,
matérias subsidiarias, mercadorias), bem como a sua respectiva valorização (custo de
aquisição ou valor realizável liquido, dos dois o mais baixo). Assim, existe o risco das
quantidades que suportam o inventário não estarem correctas, bem como o risco deste não
estar correctamente valorizado.
Corte: O corte e uma afirmação que atesta que as transacções e acontecimentos foram
contabilizados no exercício correcto. Os procedimentos do auditor devem assegurar que as
transacções ocorridas antes e após o final do exercício foram contabilizadas no respectivo
período contabilístico. Por exemplo, ao efectuar o teste de corte as vendas a data de 31 de
Dezembro de 2013, o auditor Pode examinar uma amostra de guias de remessa e de facturas
emitidas antes do final do ano e após o início do ano seguinte, para assim verificar se as
vendas foram registadas no período seguinte (ALMEIDA,2014:186):
desempenho da empresa
4. Avaliar se a prova • Necessidade de • Realizar procedimentos
recolhida e adequada e emitir ajustamentos analíticos finais e
o relatório de auditoria • A eficiência dos sistemas procedimentos adicionais se
necessário
• Decidir qual o tipo de
relatório a emitir tendo por
base a prova recolhida
Grande parte do trabalho, do auditor consiste na recolha e avaliação de provas que atestem as
asserções do órgão de gestão. A necessidade de recolha de prova esta relacionada com a
diminuição do risco de auditoria, ou seja, o risco do auditor expressar uma opinião
inadequada sobre as demonstrações financeiras.
A prova deve ser suficiente e apropriada. A suficiência esta relacionada com a quantidade de
prova que deve ser obtida, dependendo esta do julgamento do auditor (neste campo o auditor
pode utilizar ferramentas estatísticas que o ajudem a determinar a quantidade necessária).
O facto de a prova ser apropriada esta relacionada com a qualidade da mesma, ou seja, se a
prova recolhida é relevante e fiável. A relevância está relacionada com a asserção que se
pretende testar {ex. a resposta a um pedido de confirmação de um saldo de um fornecedor,
fornece-nos prova sobre a asserção da existência, mas não nos fornece prova sobre a asserção
da plenitude). A fiabilidade da prova depende das circunstancias em que e obtida.
Segundo ALMEIDA (2014: 190) Os tipos de prova mais relevantes podem ser sumariados
como se segue:
Os documentos gerados externamente são considerados mais fiáveis uma vez que tem origem
em terceiros independentes. Dentro dos documentos gerados externamente deveremos
efectuar a seguinte divisão em matéria de fiabilidade:
O quadro seguinte mostra os itens das demonstrações financeiras que são alvo de pedido de
confirmações:
Como vemos pelo quadro acima os pedidos de confirmação são utilizados para testar os
saldos de uma variedade de rubricas. No entanto, as confirmações não constituem prova para
todas as asserções, regra geral são mais eficientes não obtenções de prova para testar a
asserção da existência, não sendo tão eficientes para testar as asserções da plenitude e da
valorização, Por exemplo: a resposta a um pedido de confirmação de saldos de clientes
fornece prova em relação a existência dessa divida, mas não prova se o cliente tem capacidade
para a saldar, ou seja, não prova que se deveria ter registado uma perda por imparidade. Os
pedidos de confirmação devem ser enviados pelo auditor e as respostas devem-lhe ser
directamente remetidas, evitando que sejam interceptada e adulteradas pela empresa.
O auditor executa procedimentos de auditoria de modo a obter prova que lhe permita, com
uma certeza aceitável, pronunciar-se sabre se as demonstrações financeiras estão apresentadas
de uma forma verdadeira e apropriada em tendo atenção os princípios contabilísticos
geralmente aceites. Concretamente, o auditor pode efectuar três tipos de procedimentos
(ALMEIDA,2014:196).
Os testes de detalhe aos saldos são orientados para verificar se os saldos finais possuem ou
não distorções materialmente relevantes; os testes de detalhe as transacções destinam-se a
verificar se as transacções ocorridas ao longo do ano foram adequadamente contabilizadas;
par último, os testes de detalhe a apresentação e divulgação destinam-se a verificar são as
demonstrações financeiras estão correctamente apresentadas, bem coma verificar se todas as
divulgações estão espelhadas de forma apropriada.
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Os procedimentos substantivos podem ser realizados ao longo do ano (interinos) após a data
das demonstrações financeiras. A realização de Procedimentos substantivos internos aumenta
o risco de auditoria, uma vez que distorções materialmente relevantes podem ocorrer entre a
data do trabalho interino e o final do ano.
De acordo com a ISA 230, papéis de trabalho devidamente preparados demonstram que a
auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria, quem foi adequadamente
planeada e executada, que teve uma adequada supervisão, que o trabalho foi revisto e que as
provas recolhidas são suficientes e suportam a opinião do auditor (ALMEIDA,2014:208).
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Os papéis de trabalho não são mais do que a história da auditoria, permitindo ao leitor a
compreensível rápida das questões e dos riscos, das asserções testadas, dos procedimentos de
auditoria empreendidos com vista obtenção de prova e das conclusões alcançadas pelo
auditor. No decorrer de uma auditoria e importante o auditor documentar as suas descobertas
ou acontecimentos com impacto nas demonstrações bem como as acções empreendidas para
os abordar.
Uma vez que os papéis de trabalho documentam uma grande variedade de informações,
existem varia categorias. No entanto, podemos referir que, regra geral, estes podem ser
agrupados nas seguintes (ALMEIDA,2014:211).
espinha dorsal de todos os papéis de trabalho, uma vez que concentra todos os
ajustamentos e reclassificações que foram detectados pelo auditor.
d) Papéis de trabalho de testes e análises: Estes papéis de trabalho contem as provas que
suportam os ajustamentos e reclassificações que estão patentes nas demonstrações
financeiras ajustadas/reclassificadas e estão normalmente organizados por rubricas do
balanço, com uma última secção relacionada com os rendimentos e os gastos.
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2. Conclusão
Após uma abordagem sobre a prova em auditoria, compreendemos que ela é dividia em três
tipos: a de sistema de informação contabilístico que pode ser entendida como física que
consiste em avaliar os métodos usados para os registos das operações contabilísticas.
Documental: É aquela obtida dos exames de ofícios, contratos, documentos comprobatórios
(notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas, etc.) e informações prestadas por pessoas de dentro
e de fora da entidade auditada, sendo que a evidência obtida de fontes externas adequadas é
mais fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria. E confirmações externas, ou
seja a testemunhal É aquela decorrente da aplicação de entrevistas e questionários.
3. Referencia Bibliografia
ALMEIDA, B. J.). Manual de Auditoria Financeira – uma Análise integrada baseada no risco.
Editora Escolar, (2014.