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volume 1 - teoria
SUMÁRIO
MECÂNICA 2
...................................................... Teoria cinética dos gases perfeitos 86 ...............
Cinemática . . . . . . .. .. .. 2
............... ....... ..................... Equação de Clapeyron 87 ..................................
Cinemática escalar . . . .. . . . .. .. . . .2
. ... . . .. . . . . . . . .. .. . . ... .. . Transformações gasosas 89 ..............................
Vetores 16
.......................................................... Carga elétrica .. .. .. .. . .. . . . .. .
. . . . . .97
. . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . ...
Cinemática vetorial 18
........................................ Lei de Coulomb 100
....... ...................... . . . . . . . . . . . . . . .
Movimento circular . .. .
........ . . . . . . 20 .. . ....... ............. Campo elétrico 102
. . . . . ............... .........................
Máquina de Atwood . 32
...... ...... ...................... Associação de resistores .. ... .. ...... ... .. .. 114 . . . . . . . . .
Força de atrito 34
............................................ Ponte de Wheatstone e ponte de fio . . . 119 .. ..... .
Potência . . .. . .. . .. . .. .
..... ... . . .. 42 . .... . .. . . . . ............... Capacitares 125
..................................................
Energia mecânica . .. .... .. . ... . .. .. .. .44 . . . . . . . . . . . . . . . . . Eletromagnetismo . . .... 130 .... . . . . . . . . . . . . . . . . ..............
MECÂNICA .. . . .. .. .. .. . . . . . . . . .49
.. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ímãs . .
... .. 130
. . . . . . . . . . ............................ . . . . . ...... . . . . .
Gravitação . . . .. .. . . .. . . . . . .
..... . . . . . . . .55
. . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . Fluxo magnético 141
............................. . . . . . . . . . . . . .
Leis de Kepler . . . .. 55
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . . . ..... .. . . . . . . Experiência de Faraday . ..142 ................ . . . . ..... ...
Estática 59
........ .................................................. Noções básicas .. . . ....... ... . . . ....
. . . . 146 . . . . . . . .. . . . . . . . . .
Teorema de Stévin . .. . . . 66
. . . . . . . ... ...... . . ..... ....... .... Reflexão da luz . . . . .. . ... .... . ..
. . . . . 150 . . . . ... . .. . . . . . . . . . . ..
Princípio de Pascal .. .. ... . . 68 . .. . . . . . . . . . . ......... . . . . ..... Espelho plano .. .. ... . . .. ... ... . ... . .. .. .151
. . .. . . . . . . . . . . . . . . .
TERMOLOGIA ... 71
. ....... ................ ....... . ... ..... . . . . Lentes esféricas . . 167
................................... ... ...
Termometria .
................... . .. 71 .......... . . . . . .... . . . . . . . Instrumentos da óptica da visão . . . 174 ...... ..... . . . .
Dilatação térmica . . . 74
. . . . ................. .. ....... . . . . . . . . .. ONDULATÓRIA 179
......................... . . . . ......... . . . . .
Calorimetria 78
.................. . . . . ............................ Ondas .. 179
............ ...................................... .. . . . .
Calor 78
.................... . . . . ............................. . . . . . . . .. Ondas unidimensionais 182 ...............................
Propagação de calor . .. . .. . . . . . 83
.. . . . . . . . . . . . . .. . .... .. . .. . Ondas bi e tridimensionais 185 ..........................
Gases perfeitos . . .. . .. . .. .. . .. ..
. . . . . 86 . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . Ondas sonoras . . . . . . . .. . . . . . 187 ... . ... . . ....... ..............
,
FISICA
Armando T. Tashibana, Gil M. Ferreira, Miguel Arruda
Como seria este nosso mundo sem os computadores? A resposta a esta pergunta talvez exija alguma refl exão.
Mas se a questão fosse: como seria este mundo sem a luz elétrica? Provavelmente ocorreria a você uma respos
ta bem mais rápida, que poderia expressar-se das mais diferentes maneiras.
Ninguém hesita diante da afirmação de que a energia elétrica faz parte da própria essência da civilização
moderna. É menos evidente, no entanto, para muitos, que a ciência responsável pelos conceitos e princípios
que tornaram possívei s invenções e descobertas, tais como o aproveitamento da energia elétrica ou a constru
ção de computadores, é a Física. O objetivo do estudo dos fenômenos físicos- por meio de observação, me
dição, experimentação - é permitir aos cientistas identificar os princípios e leis que regem estes fenômenos
e fazer as generalizações que são a base para invenções capazes de mudar o percurso da história da humanidade.
A Física se preocupa com fenômenos tais como a organização da matéria, movimentos, propagação de on
das, efeitos provocados pela corrente elétrica e outros. Nesta coleção os diferentes assuntos da Física serão
apresentados em quatro livros.
MECÂNICA
Cinemática: estudo dos movimentos; explo ração de conceitos básicos como posição, velocidade e acelera
ção; relações entre os diversos tipos de movimento.
Dinâmica: análise do conceito de força e sua relação com o movimento; estudo de algumas forças peculia
res, até chegar ao conceito de trabalho e ene rgia .
MECÂNICA E TERMOLOGIA
Dinâmica: conceitos de impulso e de quantidade de movimento e suas aplicações n o estudo dos choques
mecânicos.
Gravitação universal: introdução ao estudo do movimento dos chamados corpos celestes a partir das leis
de Kepler e de Newton.
Estática: análise de situações de equilíbrio estático de pontos materiais e corpos extensos.
Hidrostática: discussão de fenômenos que envolvem fluidos em equilíbrio, a partir de conceitos como den
sidade e pressão, até chegar ao princípio de Arquimedes aplicado na análise de situações que envolvem corpos
imersos em fluidos.
Termologia: estudo da temperatura, trocas de calor entre corpos, mudanças de estado e estudo dos gases.
ELETRICIDADE
Eletrostática: estudo d e cargas elétricas em repouso e suas interações.
Eletrodinâmica: análise do funcionamento de circuitos elétricos e seus componentes básicos: resistores, ge
radores e receptores.
Eletromagnetismo: análise dos efeitos magnéticos produzidos por cargas elétricas em movimento e estudo
do movimento e cargas elétricas em presença de campos magnéticos.
ÓPTICA E ONDULATÓRIA
Óptica: estudo das leis que regem os fenômenos ópticos , tais como a reflexão e a refração da luz, e de como,
a partir destas leis, podemos analisar o comportamento de alguns sistemas ópticos como espelhos (planos e
esféricos), prismas e lentes, além dos instrumentos ópticos; estudo da visão humana.
•
Ondulatória: apresentação do conceito de onda e estudo de fenômenos ondulatórios como reflexão, refra
ção, difração, interferência; acústica, particularização do estudo das ondas, análise das ondas sonoras. 1
,
CINEMATICA
<3
i=
·<C
Referencial
:2:
UJ
z Referencial é o lugar onde está localizado de fato ou hi Tanto o passageiro como o vagão se encontram em mo
u poteticamente um observador em relação ao qual um da . vimento em relação ao poste, pois suas posições em rela
2
- ção ao poste se alteram no decorrer do tempo.
do fenômeno (como um corpo em movimento) está sendo
analisado. Da mesma forma, podemos afirmar que o poste está em
movimento em relação ao passageiro, pois sua posição em Um observador situado no avião veria P descrever uma
relação ao passageiro se altera de instante para instante. trajetória circular.
Já o passageiro está em repouso em relação ao vagão, Um observador situado na
assim como o vagão está em repouso em relação ao passa Terra veria P descrever uma movimento do avião
Traj etória
referencial. A forma assumida pela trajetória depende do Exemplo 2 Um vagão de trem tem velocidade constan
referencial adotado. te e se desloca em trajetória retilínea em relação ao solo.
Exemplo 1 Consideremos o movimento executado por Do teto desse vagão pende um fio a cujo extremo prendeu
um ponto P situado no extremo da hélice de um avião que se uma pedra. Num certo momento, esse fio é cortado e
se desloca em trajetória retilínea e com velocidade cons vai se observar a queda da pedra a partir de dois referen
tante em relação ao solo. Vejamos nas duas figuras seguin ciais distintos: o próprio vagão e o solo.
tes quais seriam as formas da trajetória descrita por esse Um observador O situado no interior do vagão veria a pe
ponto P em relação ao avião e em relação a um referencial dra cair verticalmente.
à
ligado Terra.
(Tj
M
�
•
<(
w
t o o
=
z
�
LL
Tempo
85 :_,5
Quando o móvel passa por A, observamos o cronômetro. (f)
<
à
A noção de tempo é intuitiva, relacionada nossa ne N
w
�-----A���-
cessidade cotidiana de nos referirmos aos fatos ordenando o
z
os através de termos como "antes", "depois", "anterior <
mente" etc., para estabelecermos uma seqüência na nar t, 15 s 0::::
30
=
c.:;
ração dos fatos que se sucedem.
Essa necessidade aparecerá também no estudo da Cine Diremos então que o móvel passou por A no instante 0::::
_J
<
mática, sempre que a pergunta feita puder ser colocada t1= 15 S.
Imaginemos ainda que esse móvel, prosseguindo no seu <
na forma "quand'o?" ou, ainda, sempre que quisermos nos
B�e5� 15
u
à
referir, por exemplo, localização de um móvel: o carro movimento, venha a passar por outra localidade B. (f)
w
passou pela localidade A. Mas a informação ''passou'' não <(
é completa; deveríamos ainda dizer "quando" se deu tal A u
evento, em que "momento" ele ocorreu. ,.----- . :;;:
t, 15 s t, 45 s
30
Para tanto, será necessário, em primeiro lugar, que fi �
= �
w
xemos uma origem dos tempos, arbitrariamente escolhi z
à
da, qual faremos corresponder o instante t = O. Vemos, de acordo com nosso cronômetro, que esse even u
to se dá no instante t2 = 45 s. -
Exemplo Acompanhemos o deslocamento de um móvel
ao longo da sua trajetória com o auxílio de um cronôme- Entre as passagens por A e B foi gasto um certo tempo. 3
Definimos, então, intervalo de tempo da forma que se Para exemplificarmos, consideremos as localidades A,
segue:
IAt= tl B, C, D e E sobre a trajetória orientada de um ponto ma
terial, como no esquema abaixo.
A
·�
torista, num dado momento, se depara com uma placa na qual Se o sentido do movimento coincide com a
a única inscrição é km 88.
Ele saberá que nesse ins- � orientação da trajetória teremos LI s > O, caso
contrário teremos LI s < O.
tante se encontra a 88 quilô-
,..l
··
0:: SA=-30m
c) s= 2 e 3'
•
(S.I.)
<!> s8 = -10m
se= +20m
0:: Esse tipo de relação tem por finalidade fornecer a loca
s0 = +40 m
<( lização do móvel em sua trajetória em cada instante t.
....J sE =+50 m +30 +40
<('
u
(f) Consideremos um ponto material deslocando-se ao lon Tomemos a função s=2 + 3 t (S.I.); determinemos
•
w
go de uma trajetória previamente orientada, de tal forma a sua posição nos instantes t= 2s e t= 3s.
<(
u que num dado instante t1 ocupe o espaço s1 e, num ins·
1- tante posterior t2, seu espaço seja s2• S1 = 2 + 3 • (2) => S1 = 2 + 6 => S1 = 8m
·<(
� Chamaremos de variação de espaço do ponto material s2 ;:;; 2 + 3 • (3) = s2 2 + 9 => s2 = 11m
w
z no intervalo t1 � t2 e representaremos por L1 s à
I L1 s = s2- s1 I
u g randeza definida como sendo: A variação de espaço LI s, no intervalo de tempo consi
=
- derado, seria:
4 L1 s = s2-s1 => LI s 1 1- 8 =>LI s = 3m
Velocidade escalar média v m vm entre t3 = 4 s e t4 6s:
Façamos agora o cálculo de =
[ vm = - 3,5m/s i
reu, num certo trecho, a distância de 500km em 1O ho
ras, quase que de imediato nos vem à mente o resultado
50kmlh como sendo o valor que expressa o que chama
mos de velocidade média do movimento,que obtivemos 2. O movimento de um ponto material é regido pela equa
ção horária:
dividindo a "distância pelo tempo".
Na cinemática definiremos velocidade escalar média vm 5+ 3 s=
(S.I.) • t
de forma análoga: Determine a sua velocidade escalar média entre os instan
t1 t2
�
tes :;;;: 2s e :;;;: 6s.
� Solução
:;;;:
A partir da função horária,obtemos:
t
Notemos que, sendo L1 uma grandeza essencialmente S1 5 + 3 (2) => S1 :;;;: 5+ S1 1 1m
6 => :;;;:
s2 = s2 = s2 = 23m
•
positiva, vm
terá sempre o mesmo sinal de L1 s. 5+ 3 • (6) => 5+ 1 8 =>
A partir da definição de vm,
poderemos estabelecer suas Da definição de velocidade escalar média,resulta:
unidades de medida:
23-11 12
Vm = � => V m = __!�
t2 - t1
=>
6 -2
=> --
S.I. C.G.S. L1 t 4
� -
m --
em [vm = fiD/S]
[ L1 t] s s
1 �I
Ou ainda:
�
1 = 3,6
x3,6
Esta expressão deve ser lida desta forma: a velocidade (f)
escalar instantânea é dada pelo limite do quociente entre
-:- 3,6
a variação do espaço L1 s e o intervalo de tempo L1 quan t, i:!
t z
Q)
do L1 tende a zero. w
�
Embora a expressão não seja simples para o aluno
EXERCÍCIOS <!
o
de nível colegial, deve ser entendida como uma forma pe
z
la qual podemos chegar ao valor da velocidade no instante ::::>
LI..
1. Consideremos um móvel
que se desloque de acordo
t(s) s(m ) considerado; em termos práticos,a velocidade escalar ins
tantânea nos é dada,por exemplo,pela indicação do velo
(f)
<!
N
com a tabela dada ao lado: o 4,0 címetro de um automóvel. w
Q
Determinar a sua velocida 1 6,0 z
de escalar média entre os ins 2 11,0 <!
tantes t1 =
1s e 4s; e t2 = 3 16,0
Aceleração escalar média y m 0::
(.!)
entre os instantes 4s e t3 = 4 21,0
t4 = 6s. 5 18,0
Considerando um ponto material em movimento de tal
forma que,num intervalo de tempo L1 sua velocidade t,
0::
<!
_J
6 14,0 tenha sofrido uma variação L1 v. <!
u
t1 :;;;: ls
Definiremos aceleração escalar média no intervalo de (f)
w
Solução
:;;;:
tempo considerado como:
()
j �J
Com o auxilio da tabela,façamos o cálculo entre �----�
e t2 4s:
rm = I
·<!
Vm= Lls
Llt 'Vm= --
=>
21- 6 15 �
w
z
4-1 3
t
Sendo L1 uma grandeza essencialmente positiva, r m u
terá sempre o mesmo sinal de L1 v. -
[ L1 t] sz s2 = 2 s e t 5 s para o movi
= 2,0
mento no qual a velocidade 1 4,0
varia no decorrer do tempo 2 7,0
de acordo com a tabela ao 3 9,0
lado: 4 12,0
Aceleração escalar instantânea y
5 16, 0
Solução
A aceleração escalar instantânea é definida como: D a definição de aceleração escalar média, temos:
Ym = � => Y m = V2-V1 =}
16- 7
=> Y m = _!_
I = lim L1 t t2- 11 5 -2
y 3
Ir = I
Llt -+o
m + 3,o cm/s 2
Solução
Como vimos, v :r:i tgB; assim teremos:
s(m)
30
ANÁLISE DE GRÁFICOS 20
I
I
I
I
:t(s)
Gráfico espaço X tempo 10 30
Solução
BC_ = s2- s1 => Sendo o gráfico s = f(t) uma reta, o valor da velocidade
tgB=
AC t2-t1 será constante e será dado por v � tg 8 .
=>tgB =
L1s
--
Neste caso, o ângulo B é
L1 t
obtuso; para obtermos o va
ou seja: tgB = Vm lor da velocidade recorre (f)
t, t,
mos a uma "ajuda" da tri o
u
gonometria: LL
·<(
Como neste caso a velocidade é constante (o que será a:
= \ =
(.9
demonstrado no capítulo referente a movimento unifor
I
w
me), o valor da velocidade escalar média é igual ao valor Se 8 + fl
&
180 ° => tg 8 - tg fl o
da velocidade escalar instantânea, o que nos leva a con w
Isto significa que o valor da tg será negativo, o que im (f)
cluir que no gráfico espaço x tempo:
jv�tg&j
::J
plica no fato da velocidade neste caso ser também negativa. ·<(
z
Teremos então: tg fl = _1Q_=> tg fl = 4
<(
=>I v = - 4 m/s I
mericamente igual ao valor da tangente do ângulo deter
<(
minado pela reta com o eixo dos tempos. tg B =- 4 u
(f)
w
EXERCÍCIOS <(
A partir dos exemplos destes dois exercícios podemos ti u
s(m) 1. Considere o gráfico ao rar duas importantes conclusões: 1-
·<(
30 la,do e obtenha a partir de • se o gráfico s = f (t) é crescente =>v > O �
le o valor da velocidade es • se o gráfico s = f (t) é decrescente => v< O w
z
calar deste movimento. Estas conclusões podem ser generalizadas para situações u
7
t(s) -
nas quais o gráfico espaço x tempo não é linear, como no
10 30 exemplo que se segue:
s A O ponto A assinalado no grá nc Jv
tgB = ---=- :=} tgB => tgB =
fico ao lado, corresponde ao
AC Jt
que chamamos de um "pon
to de máximo"; ele possui a
seguinte propriedade: no ins tgB::: y m
tante correspondente a ele no Como neste caso o valor da aceleração escalar é constante
gráfico a velocidade do móvel (conforme veremos no capítulo referente a movimento uni
crescente decrescente · dade con-
e• nu1a. Esta propne
v> o v< 0 formemente variado), o valor da aceleração escalar média
tinua álida se o ponto A for um "ponto de mínimo", co é igual ao valor da aceleração escalar instantânea, o que
mo mostra a figura abaixo. nos leva a concluir que no gráfico velocidade x tempo é
s válida a propriedade:
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
s Baseado no gráfico que se segue, determine o valor da ace
Classifique· o movimento leração do móvel em t = 2 s.
de um ponto material, cu
v(m/s)
jo diagrama horário é da
do ao lado. O que pode
mos afirmar a respeito
desse movimento em t =
2 s e t = 4 s?
t(s)
(
t(sl
Solução
Solução Sendo a função linear, concluímos que a aceleração esca
O ::;; t < 2 s � função crescente � v > O � movimento lar instantânea é constante. Seu valor será dado por:
progressivo
2 < t < 4 s :=} função decrescente :=} v < O � movimento I y �tgB I
retrógrado
Nesse caso, para obtermos tgB, vamos recorrer ao ân
t > 4 s � função crescente :=} v > O => movimento
gulo a assinalado, onde:
progressivo
em t = 2 s => ponto de máximo :=} v = O
em t = 4 s :=} ponto de mínimo :=} v = O I
B + a =18 0° => tg B =- tg a I (Guarde essa idéia!)
=>I 21
(f)
o
u tg a = � =4; logo tgB =- 4 y =- 4 m/s
u._ 4
·<(
ex:
Gráfico velocidade X tempo Da mesma forma como procedemos no gráfico do espa
(!J ço x tempo, podemos generalizar esta propriedade do grá
w Consideremos o gráfico seguinte, que nos mostra como va
o ria a velocidade de uma partícula no decorrer do tempo. fico velocidade x tempo da maneira como se segue:
w v • gráfico velocidade x tempo crescente => y > O
(f)
.....J • gráfico velocidade x tempo decrescente => y < O
•<(
z v
Assim teremos o gráfi
�
<(
co ao lado, mesmo que o
ex: gráfico velocidade x tem
.....J
<(
po não seja linear.
I
'<( I
' )
A seguir, vamos obter o valor da tangente do ângulo de Vale ainda lembrar que:
(j, decrescente i crescente
w
terminado pela reta com o eixo dos tempos. -y<O � -y> O
• ponto de máximo => y =0
t) v
B
• ponto de mínimo => y =0
1- v,
·<(
�
Ul EXERCÍCIO
z
u A velocidade de um móvel varia, no decorrer do tempo,
- conforme mostra o gráfico seguinte. Classifique esse mo
8
t, t,
vimento.
v(m/s)
+30 20
+10
t(s)
Solução
O valor da velocidade média é dado por:
-30
vm = ..1 s r:: A1
[
� , onde + Az
Solução
..1t
v > O� progressivo
t função crescente � y >O� acelerado (v e
2 A2=40
A = 4• 0
O < < t1
2 �2 2 �
y mesmo sinal) b h
áreaA2= .
� I Vm=Bm/s I
..1s � Vm = --
v = f(t) Vm = --
movimento no qual o valor da velocidade permanece cons Bo
tante no decorrer do tempo. Nesse caso, o gráfico L1 t 10
seria:
Calculando o valor da área
v A do retângulo hachurado
2. A velocidade de um móvel varia no decorrer do tem
po, de acordo com o gráfico que se segue:
teremos:
v��------�-
� = ..1t • v(m/s)
• v�A=..1t • ..1s
A=base • altura A
..1t
t,
t = O t = 10
mericamente igual ao valor da variação do espaço do mó Determine o valor da variação do espaço deste móvel en
vel no intervalo de tempo considerado. tre e s.
Através de elementos de v
(.f)
matemática, podemos ge Solução:
neralizar esta propriedade O valor de L1 s é obtido no gráico f ( pela área deli v = t) o
u
LI..
para um movimento no mitada pela curva com o eixo dos tempos. No caso teremos: ·<(
s]010 = L1 s ]0
0:
4
s ] �0
qual o valor da velocida
(.!)
2 • 20
de não permanece cons L1 + L1 �A1 + A2 UJ
]� •h =
tante. o
2 2
B + b 4 + UJ
Continua então válida a L1 s N AI = (.f)
..1s A,
60 m ( L1 s > O, pois a área
propriedade: � área :::i
4 ·<(
f ..1 s > O
com a seguinte observação: L1 s lo + z
<(
: quando a áreaA está acima do eixo t
6 • 10
A1 está acima do eixo t)
l..1 s O quando a área A está abaixo do eixo
2 2
< :
L1 s ]1o �A
4 - 2=
b • h
lO
L1 s
14 = - 30m (/H < O, pois área A2
EXERCÍCIOS
está abaixo do eixo dos tempos)
I
1.'
I
0
2 3 4 5 t (s)
I
I Solução
I
O valor da variação da velocidade entre t ::::: O e t = 5 s
tt t2
é obtido como se segue:
Calculando o valor da área A do retângulo hachura
do do gráfico acima, teremos: L1 v]�� áreaA:::::
B+b
• h �A= � . 4
2 2
áre a A = base altura � A= Li t y
A= 14 � L1 v]� = + 14 m/s (área A acima .eixo t)
• •
Li v
A= -.4-+- . , ou seja:
-A+ Mas L1 v]� = V5 - V0, donde:
área A �Liv
2 . Com base no gráfico do exercício anterior, determine
o valor da aceleração média no intervalo t O s a t = 4 s. =
y(m/s')
No gráfico da aceleração x tempo o valor da área delimi
tada pela curva com o eixo dos tempos ê numericamente
igual ao valor da variação da velocidade no intervalo de
tempo considerado.
Podemos generalizar esta propriedade para situações nas
quais o valor da aceleração não permanece constante, co
mo se ilustra no gráfico a seguir:
Solução
LI v
O valor da aceleração média ê r m
Lit
B+b 4+1
mas Á v] � � áreaA = • h = . 4
2 2
(f)
o
=> L1 v] � = 10 m/s
u áreaA = 10
LI...
-<(
a:
(!)
Assim o resultado pedido será:
w
I
o
w Continua válido então que: L1v
-- �
(f) _ áreaA� Av rm = Ym
-I '--------------' L1t
-<(
z
<( Observe ainda que: OBSERVAÇAO:
-
a:
-I
<( [ área acima do eixo t � L1v > O
área abaixo do eixo c-� L1 v < O
gráfico tg é) áreaA
<:( v -
u s = f(t)
fB v = f(t) r As
-
r = f (t) L1v
C)
I EXERCÍCIOS
[
-<( Sinais:
�
w 1. Um ponto material desloca-se de tal forma que em t função crescente => tg > O
tg ()
[
z função decrescente � tg < O
u O tínhamos V0= 2 m/s. Conhecendo-se graficamente a
acima eixo t �A > O
=
Solução
t=O-
v
a) Lembrando que s = s0 + v • t, obtemos
Ç s0
-2
= +lO m
(v = m/s
Sendo sua velocidade constante no decorrer do
-.J s] 6o = s6- So
.1 s
tempo, seu valor será igual ao valor da velocidade b) Sendo vm = --
2
� o
= v.t
t-0
.1 s] & = s6- s0 = - - 10 -.J s]8 = - 12 m logo
Vm = �: =
-
�2 --.I Vm = - 2 m/s I
Essa expressão corresponde à função horária dos (Resultado esperado, já que num MU, v = vm)
espaços do movimento uniforme; ao montá-la fique
atento para atribuir os sinais corretos aos valores de 2. O gráfico ao lado nos
S0 e V. dá a posição s de uma par- 40
tícula, em função do tem-
Gráficos para o MU po t.
20
Obter a função horária A
Diagrama horário s = f(t) desse movimento.
Sendo s = S0 + v t uma função linear, o gráfico
•
5
dessa função será dado por:
s v>o Solução
Sendo a função linear, concluímos que se trata de um mo w
�
vimento uniforme, para o qual teremos: s = s0 + v t c:
::;;:
•
Is
o
I
Gráfico de v = f (t) �
Como, no movimento uniforme, a velocidade escalar é s = s0 + V • t => = 20 + 4 • t
c:
constante (v = cte.), teremos: <(
_.
Fazendo v = v0 + y • t, resulta:
--T-3
Será chamado de movimento uniformemente varia
do todo aquele no qual o valor da aceleração escalar ins
tantânea p,ermanecer constante no decorrer do tempo.
/ �= S0 + V0 • t +
Considere uma partícula que se desloca ao longo da sua Gráficos para o MUV
o trajetória com aceleração constante e sejam s0 e v0 os va
o
lores do espaço inicial e da sua velocidade inicial (instante
<( Gráficos de s = f(t):
0:: t = 0).
Sendo s= s0 + v0 t +
� Como a aceleração deve permanecer constante, seu va • uma função
UJ lor será igual ao valor da aceleração escalar média:
f- quadrática, o gráfico de s = f (t) será dado por uma pará
2
UJ bola cujo sentido da concavidade será dado pelo sinal da
� aceleração escalar y :
UJ
� • y > O: concavidade voltada "para cima".
0::
o • y < 0: concavidade voltada "para baixo".
u..
v
z Av
'Y>o 'Y<o
:::> -- => y s
IH t-o
t_i
� so v >o v<o
z
UJ v-v0 = y • t => F= V0 + y •
�
>
o Esta expressão nos permitirá obter o valor da velocida I
so
I
� I
progressivo ;
retrógrado : progressivo retrógrado
a: lores da velocidade inicial e da aceleração. retardado 1 ac�l �ra
· do retardado 1 acelerado
<( Para obtermos a função horária dos espaços, vamos cons
_J
Gráfico de v = f(t):
5 truir o gráfico da velocidade x tempo, lembrando que ele
A função velocidade v= v0 + y t é linear, donde se
ffi será dado por uma reta. •
Neste gráfico, o valor da v conclui que o gráfico de v= f(t) será dado por uma reta.
<(
u área hachurada é numerica- v v 'Y >o v 'Y< o
f
·<( mente igual a LI s, no inter
� valo t = O a t.
UJ
Lls�A=>
z
u ___
t.
-
v + v0
t
12 2
•
Gráfico de r = f(t):
= f(t) S=>=S1 = t+t2 t = S1
Sendo a aceleração constante, o gráfico de r
dado por uma reta paralela ao eixo dos tempos. '
será
-1 0- 3
-}2 m
1s
- IO- 3 • I + I 2 =>
= S=4 - S1 = = � S ]i
=> � s]i 6 m
- 6 - ( -12) -6 + 1 2=>
j � vm = � 1vm = 1
t
=>
vm = "" 2 m/s
r .____
...
+ t 11 = I
•
e r . Classifique o movimento em
o = -3 2 • ='> I ,5 s
v(m/s)
t= O;
v= + .
b) o(s) instante(s) em que ele passa pela origem dos
e) A partir da função
- 3 2 t, obtemos o
espaços; gráfico ao lado:
= 4s;
t1 = t:2
c) sua velocidade média entre os instantes ls e
t( s)
Solução
à v, • Com relação velocidade temos:
a) A expressão s = t + 12
- 10 - 3
t [v<v
refere-se a um
MUV, podendo ser identificada com a função horária ge
•
O :::; <1,5 s
0: movimento retrógrado.
e r : sinais opostos, movimento
ral desse tipo de movimento, donde:
retardado.
[ ss == So + Vo tt++ t 2 2
-10- 3
•
•
=>=>v v0 =t== O, 2
No instante
=
sendo r
temos:
- 3 m/s => movimento retrógrado
2m/s (constante), vemos que velocida
(v <O) Solução
a) Quando o móvel B partir, o móvel A estará 100m
à frente de B, já queA se desloca com A 20m/s e nos v=
�
a:
o
LL
de e aceleração, nesse instante, têm sinais contrários, sen cinco segundos de vantagem que levou sobre B percorreu
z
::::>
do o movimento retardado. 1 00m. Nesse momento, na figura que se segue, faremos
b) Ao passar pela origem dos espaços teremos s = O. As corresponder o instante t=
O. Adotaremos como origem �
z
sim sendo, resulta: dos espaços o ponto de partida comum aos dois móveis. w
�
í
l ss == 3t t 2
- 10-
o
+
r
Vo=B =
O
4 m/s 2
G) >
o
�
3± 3± � 3 ±7 a:
t= f9-i:'4õ
2J 2
='>t= 2
vA = t = o .....J
<(
0btemos lt1 = l 5s e � _,
A: movimento uniforme:
SA = S0 + V t =>SA =
100m
100 + 20 1.
20m/s <(
u
CJ)
w
<(
u
Desprezamos a segunda solução por ela ser negativa para
• •
1-
a variável tempo.
SB =)6+ yo.1+ +·12=>SB = +,t2=>SB 12
B: movimento uniformemente variado: ·<(
�
vm
c) Lembrando que = 2. w
z
u
-
=> s4 s=-
onde:
= + t2 1 0- 3 1
-6 m sA = sB.
No momento do encontro, 13
1 00 + = 2t2�2r2-20. t-100 =O
20. t t, Substituindo-se o valor obtido para resulta:
t = 5 ± . 1,1 [�13� � �E
s
13,5
Portanto, o encontro se dá v-võ 2r. As� Gz = võ + 2. r. Llsj
s após a partida de B.
b) Para conseguirmos a posição do encontro, substituí
=
Equação de Torricelli
velocidade v =30 m/s, é dcsacelerado até o repouso com
aceleração constante. O vagão percorre 100m
antes de pa
rar. Qual é a aceleração do vagão?
O que caracteriza essa nova relação do MUV é o fato
de nos apresentar uma relação matemática entre o espaço Solução
s e a velocidade v, à
sem se referir variável tempo t.
Pode ser deduzida como se segue, partindo-se da equa
Identificando os dados, obtemos:
[.vv0== o30 m/s
ção da velocidade do MUV:
+ r t r. t = o �t
V = Vo • => V-V =
V-V0
Lls = 100m
r Trabalhando-se com a equação de Torricelli, resulta:
LU
Vamos trabalhar agora com a função horária:
v 2 = võ 2 . As=> o = 302 + 2 r. (100)
+ r
[
• •
a:
r_
>
-'
<(
s=s0+v0.t+ 2 .t2�s-s0 =v0.t+ 2
_l_ _ .t2 200y + 900 = 0=>200r = -900=> rr== -4,5 m/s 2
o
LU
::::>
d
LU
-' lançamento vertical, deveremos imprimir ao corpo uma
<(
u
� Lançamento vertical
certa velocidade inicial
descendente.
=I= (v0 0),
no sentido ascendente ou
1 hrnáx = 1
•
Todas as relações citadas podem ser obtidas a partir das c) Lembrando que o tempo de queda tq é igual ao tem
po de subida t, temos:
equações do MUV. Deixamos como exercício para o aluno.
lq = (8 = 4,0 S
ATENÇÃO: Não será necessário que o aluno se preo
cupe em decorar fórmulas ou expressões particulares para
cada condição ou situação do lançamento vertical e queda
t totaJ = tq + ts = 4 + 4 � [1::-:s,oYJ
livre; para tanto, basta que tenha em mente que esses mo
vimentos são casos particulares do MUV com aceleração d) Quando o móvel estiver a 60 m do solo, teremos
conhecida, g = 9,8 m/s 2 • s = 60 m .
Mas s = 40 . t - 5 . t 2•
EXERCÍCIO
Um corpo é lançado verticalmente para cima, a partir do
solo, com uma velocidade inicial de 40 m/s. Desprezando
Fazendo-se, nessa equação, s = 60 m, resulta:
=>
se a resistência do ar e adotando-se g = lO m/s 2 , de
terminar:
60 = 40 • t - St 2 5 t 2 - 40 • t + 60 = O
+
a) a altura máxima atingida; 8+
-� s - Vi6
b) o tempo gasto na subida; t 2 - 8 . t + l2 = 0 => t = =
c) a duração do movimento; 2 2
1 t1 1 1 I
d) quanto tempo após o lançamento estará a 8
60 m do solo; t = :!= 4 => = 2,o s e t2 = 6,o s
e) sua velocidade ao passar por esse ponto; 2
f) sua velocidade ao retornar ao chão;
s
g) os gráficos de = f(t) e v = f(t). O móvel passa duas vezes pelo ponto citado: 2,0 s após o
lançamento (na subida) e 6,0 s após o lançamento (na
Solução 0 'Y = -g descida).
O enunciado pode ser es e) Para determinar a velocidade do móvel 'a 60 m do so
quematizado como ao lado. lo, trabalharemos com a equação da velocidade:
vo
v = 40 - 10 . t
o 1 � passagem: t1 2,0 s
[ v1 �
Para a montagem das equações, orientamos, por exemplo,
a trajetória para cima e adotamos a origem dos espaços O = 20 m/
no solo. Assim, obtemos:
2� passagem: t2 "" 6,0 s 'Vz 40 - 10 . 6
/ �
=
[s0
V0
= O
+ 40 m/s 'Vz = - 20 m/
r = - g = - 10 m/s 2 Obtivemos valores iguais e de sinais contrários, como era
A equação horária será: de se esperar (veja as propriedades).
f) A velocidade do móvel ao retornar ao solo será obtida
s = s0
+ v0 • t + _L_
2
t 2 =>• s = 40 • t- 5 • t2 como se segue:
j
A equação da velocidade será :
Í v = 40 - 10 • t
=> v = 40 - 10 8 • = [v = - 40 m/s
( t = 8,0 s
v = v0 + r • t => v = 40 - 10 • t
Esse resultado deveria ser esperado. Ou não?
a) A altura máxima será determinada com auxílio da g) Os gráficos pedidos serão construídos a partir das equa·
-
equação de Torricelli: ções montadas e de alguns valores obtidos na resolução do
v 2 = v õ + 2 . r • .d s exercício. 15
40
v (m/s) v = f(t)
v == 40- 10 • t
=> reta
"decrescente"( y < O)
s
s ==f(t)
40 . 5 . t 2 => parábola
t-
"boca para baixo" ( y < O)
80
s(m)
t (s)
• Módulo: no caso, de 10 m.
• Direção: no caso, de 60° com a horizontal.
• Sentido: de A para B.
Muitas vezes, no decorrer do estudo da Física, para po Operações com vetores
dermos definir rigorosamente certas grandezas, além de
fazermos referência ao seu valor, será necessário que sai Adição vetorial
bamos definir sua direção e sentido. Consideremos os vetores ãe
Por exemplo , consideremos um indivíduo que, partin 75:
do de um ponto A, se desloca 10 m em linha reta. Apenas
com essa informação não podemos determinar para que
ponto se encaminhou o homem, pois teve infinitas opções
à sua disposição: +
O vetor soma spoderá ser b
obtido a partir da regra da po
ligonal: a partir da extremi
__
dade de a marcamos b:
+
horizontal b
j s= a + bl
estamos restritos ·agora às ao lado.
h orizontal duas possibilidades ao lado.
--------�--�-
(J)
w
a:
�
ATENÇÃO Caso geral :
Para determinarmos o
I si * I ãI + I -,; I .
-
w
>
Para sabermos com exa
tidão para que ponto ele se
módulo de S, chamemos
de e ao ângulo que obte
mos unindo ã e b:
C) encaminhou, devemos de
finir o sentido do seu mo
1- 10 m
•<( vimento; por exemplo , de A partir da lei dos co
� horizontal
w A para B. Assim, temos: senos, podemos escrever:
( ]
z
u A
- Sendo o deslocamento uma grandeza vetorial, para sua 2
s = i + b2 - 2 · a · b · cos B
16 definição são necessárias três informações simultâneas:
C asos particulares • módulo: I -p I = I k I · I a I
e b t êm a mesma direção e
dir ( p) - dir ( a)
[
a • direção:
sentido:
+ + + p e a de mesmo sentido se k > O
a a b • sentido:
p e a sentidos opostos se k O
+
+ <
...
b +
s Como exemplo, tomemos
o vetor ã representado ao
Nesse caso: s + b = a lado:
Í-+uv
a e b têm mesma direção e senti
dos opostos: �2 a
Dado a, obtemos:
+
a
+
a L = -3 · a
+
b
+ + +
s b
Nesse caso: s I
a - b I
a e b são perpendiculares entre si:
+
a
Decomposição de um y
vetor em um par de eixos
+ ortogonais. Seja a um
vetor a ser decomposto em
relação ao sistema de eixos
+
Oxy:
Nesse caso : (Pitágor�) s 2 = a 2+ b2 a
;i �
o
b dois vetores: �
Subtração vetorial
Sejam â e Para obtermos as proje
y
ções de a sobre o eixo x
( a ) e de ã sobre o eixo
+ y ( ã ), procedemos da
b .Y •
segumte mane1ra :
Se quisermos obter o vetor diferença â = a - b, basta
que procedamos de acordo com a expressão: ...�-------
--����·-------�- X
ax
�����
churado:
Assim, obtemos:
+ + sen {) cateto qmo sen (} __s_ =>
-b b = => =
hipJtenusa
+
a
cateto adjacente
cos (} = => cos (} = _5._ =>
+ hipotenusa a
b
dos ao lado: I ti lO
OBSERVAÇÃO Para determinarmos o módulo do ve U)
LlJ
tor â, agimos da mesma forma vista para a soma de o:
vetores. �
LlJ
>
Produto de um vetor por um número real:
Definimos a operação produto de um vetor a por um nú +
()
mero real k como sendo o vetor p:
s
Solução r
A partir da lei dos co-senos, resulta: •<(
s 2 =2 a 2 + b 2 - 2ab cosB => :::2:
LlJ
=> s = 10 2 + 10 2 - 2 . 10 . 10 . cos 60° => z
2 o
=> 2 -
= 100 + 100-200 .
1
- - =>
= 100 + 100 - 100
p terá 17
s s
Nessa expressão, as seguintes características: 2
Sendo as direções dos deslocamentos perpendiculares en
tre si, podemos aplicar a relação de Pitágoras:
2. Obtenha o módulo do ve I ãl 9
I Mi I 2 + I Bt I z lso z + 24o z
=
=
tor diferença â dos vetores I ti 12
32 4oo + 57 6oo =:) I Aê Iz
=
! 1 XC I /
dem â = a- b. a
=
3oo m
...
b 4. Uma pedra é lançada do solo com uma velocidade ini
cial v0 = 100 m/s, numa direção de 60° com a horizon
Solução tal. Determine as componentes dessa velocidade v0
A partir da relação de Pitágoras, escrevemos: segundo as direções horizontal e vertical.
d 2 a 2 + b 2 => d 2 =
=
92+ 1 2 2 =:) d 2 81 + 144 ...
1 JIJ
=
y
Solução vo
...
d2 = 22s =:) d =
A partir das relações trigono voy
métricas seno e co-seno, po
3. Um indivíduo caminha 180 m de sul para norte; a se demos escrever :
guir desloca-se 240 m de oeste para leste. Qual o valor do
deslocamento final desse indivíduo?
...
Solução Vo x
N
sen 60° =
v
=:)
{3
_-_l)y_ Voy = v0 • sen 60° =
100 •
c Vo 2
o L
= 1so m Vo 2
I Vox j
A
s
I Bt l = 240 m 50 m/s
---
CINEMÁTICA VETORIAL
Neste capítulo serão apresentados a você dois conceitos Exemplo 2 Quando numa corrida de Fórmula 1 um dos
físicos: velocidade vetorial e aceleração vetorial. Como já pilotos perde o controle do carro, na curva, diz-se que "o
dizem os nomes, trata-se de estudar a velocidade e a ace carro saiu pela tangente''.
leração de agora em diante, como sendo grandezas veto
riais ou seja, se nós quisermos entender tudo a seu respeito
deveremos ser capazes de fornecer os seus módulos, dire
....J
ções e sentidos .
<( Para concluir qual é o módulo da velocidade vetorial,
ã: poderíamos escolher um "caminho matemático" bastan
�
w
te trabalhoso, que parte de operações não incluídas no cur
> rículo de um aluno do 2? grau; a fim de evitar tal sistema,
() optamos por apresentar os resultados a partir da observa
ção de situações cotidianas.
f A partir destes dois exemplos podemos concluir que a
·<(
:::2 Exemplo 1 Um menino amarra uma pedra na ponta de direção da velocidade vetorial deve ser tal que coincida com
w um barbante e começa a girá-la em torno de si; num de a direção da reta tangente à trajetória em cada ponto, uma
z
u terminado momento o fio se rompe. Verifica-se que a pe vez que é esta a direção que o corpo tende a seguir caso
- dra nesse instante tende a seguir uma trajetória tangente "o fio se rompa" ou caso "o piloto perca o controle do
18 à curva naquele ponto. seu carro" .
Já o sentido da velocidade vetorial coincide com o sen O módulo de ã;
será igual ao módulo da aceleração es
tido do movimento, como foi visto nos exemplos citados. calar y , já que ambas as grandezas estão relacionadas ape
Com relação ao módulo da velocidade vetorial, podemos nas com a medida da variação do valor da velocidade.
entender que ele deve estar associado à rapidez com que Percebemos, então, que ã; é característica de movi
o móvel se desloca ao longo da sua trajetória; mas essa ra
mentos variados.
pidez já era medida a partir de uma grandeza conhecida b) Apenas a direção de v varia, mantendo o módulo
nossa: a velocidade escalar instantânea. Concluímos en constante. Se a direção de v se altera, a trajetória ser:á. ne-
·
v
__.
v,
torial é igual ao módulo da
velocidade escalar ins
tantânea .
• a direção da velocidade ve
torial coincide com o sen Ness.e caso, diremos que o ponto material está dotªdo
tido do movimento. �
de uma acel ra§ão se �trípeta . .ãc� que terá (ii.�eção se�
Nossa preocupação agora se volta para as medidas da pre perpe11d1cular à dtreção de v em cada ponto e CUJO
variação da velocidade vetorial no decorrer do tempo . Es senti.dó sérá se1llpre voltado para o centro da curva descrita.
se tipo de medida é feita com o auxílio da aceleração veto O módulo dessa aceleração será dado por:
rial, que é definida como se segue:
lim .d v
a
[ v:
=
M -+ 0 .d t
Com :
módulo de I vI.
Mas não podemos deixar de ter em vista que para nós, R: raio da curva descrita.
agora, velocidade é uma grandeza vetorial e, dessa forma,
sua variação será uma decorrência das seguintes situações:
a) varia apenas o módulo de v; b) varia apenas a direção OBSERVAÇÃO Nesse caso inexiste a aceleração
de v; c) variam, simultaneamente, o módulo e a direção tangencial ã;, pois I I
v = constante.
de v.
a) Apenas o módulo de v
varia com direção constante . . c) Variam, simultaneamente, o módulo e a direção da
Sendo a direção do movimento constante, concluímos que velocidade vetorial v.
Por variar o módulo de o mo v,
se trata de um movimento de trajetória retilínea. vimento apresenta aceleração tangencial ã; .
v
�trajetória
Como também varia a direção de (a trajetória será cur
vilínea) , teremos também a presença da aceleração centrí-
peta a w
_.
Assim: VzI I
f vl I I.
Nesse caso, mediremos a variação da velocidade em v Assim, teremos:
relação ao tempo através da sua aceleração tangencial ã;,
que terá a mesma direção de v.
Para obtermos o sentido de ã;, vejamos as duas possi
bilidades:
(.trajetória
..
-
É imediato que, através da relação de Pitágoras, pode
trajetória mos escrever: 19
20 2 400
R 10 10
acp = 40 m/s 2
Resumindo, temos:
O, resulta que:
�acp = 40 m/s 2 1
Componente tangencial da aceleração ( �):
• típica de movimentos variados
• módulo: I ã, I r escalar
=
2.
[
• direção: tangente à trajetória U m ponto s e desloca sobre uma circunferência d e raio
R = 20 m, segundo a função horária:
movimento acelerado: coincide com v 2
s = 1 0 t + t (s em metros e t em segundos)
• sentido:
movimento retardado: oposto ao de v
(
Componente centrípeta da aceleração âcp):
Determine :
a) o módulo da aceleração centrípeta em t = 5,0 s;
• típica de movimentos de trajetória curvilínea
I ....acp I
b) o módulo da aceleração tangencial no mesmo instante.
v2 Solução
• módulo: = --
R
• direção: perpendicular a v a) Temos que: acp
• sentido: do ponto da curva para o centro da mesma. R
mas v = v0 + y . t, onde v0 = 10 m/s e y = 2 m/s 2•
a, I.- =-y-=-2-,0-m-/s---,2/
Solução da aceleração escalar:
-
Sendo a velocidade em módulo constante, = O. O mó a,
dulo da aceleração centrípeta é dado por:
A� B
A mesma localização
s
poderá ser fornecida a
I "'
partir da medida do ângu
/ \ I ,
/ '
12
z
ção especial, pelos seguintes motivos:
• dos' movimentos de trajetórias curvilíneas, são os mais
lizadas para medidas de ângulos: graus e radianos.
Daremos preferência à unidade radiano, já que nos per
LU
::;;!
simples: funcionam como um trampolim para a análise de mitirá relacionar, de forma simples, os valores das gran
> outros casos; dezas espaço s, velocidade v e aceleração y com as
o • aparecerão com freqüência quando quisermos simplifi grandezas que apresentaremos: espaço angular t:p , velo
::;;!
car a análise de fenômenos tais como a órbita dos planetas cidade ángular w e aceleração angular a . Assim, va
em torno do Sol (na realidade, elíptica), o movimento de mos lembrar a definição da unidade radiano(rad) :
cargas elétricas no interior de campos magnéticos unifor "Um radiano é a medida do ângulo cent� t:p , tal que
mes etc. determina sobre a circunferência um arco AB de compri
Para tanto, redefiniremos algumas das grandezas já vis mento igual ao raio da circunferência. ' '
tas, numa adaptação que torne mais simples o estudo des t:p = 1 rad, se ÂB = R
s
ses movimentos.
( )
Espaço angular t:p Seja P um ponto material que se des
Para um ângulo central t:p
qualquer, a sua medida em A B
'
loca em trajetória circular, como vemos na figura. A sua radianos será obtida por uma / '
'
L____jj
t:fJ AB R
- obtida a partir do seu es 1 rad =) R .... � <D
( cv m ) e instantânea ( cv )
pelo raio R da circunferência.
Velocidade angular: média
Seja P1 a posição de um ponto material sobre uma cir
cunferência num certo instante t1• No instante t2, sua po A aceleração angular instantânea a é dada por:
sição será P2:
Sz
· - v1mos, cv = - , donde:
.
R
v
L1 cv L1 v .
Corno )a
= --- , mas L1 cv
L1 t R
a rn - --·- , ass1m:
Ll v rm
am = am =
'•AJ.< R L1 t I . R I
:Xv'·
I� , onde - = rm =>
.
c
De forma análoga, resulta que:
=
A definição de velocidade angular média cv m é a se
E --�J
guinte:
Generalizando:
s
A partir da relação vista, rp =
EXERCÍCIO
L1 rp Ll s
---- ; mas L1 cp s = - 10 - 2 t + -
L1 t 2
--· , donde:
t2 (S. I.)
R
L1 t
- - - - -�
= O e t = 4,0 s;
�At_: . R
d) a aceleração angular em t = lO s.
c) a sua velocidade angular no instante t = 3,0 s;
tz
Solução
s = - 10 - 2 . t +
a)
l 2 10 2
s = - 10 - 2 . ( 10) +
t = 10 s 2
=>
s
Lembrando que rp = - , com R = 2,0 m, temos:
R
ferência.
Aceleração angular: média (a m ) e instantânea ( a ). _J
20
Sejam cv 1 e cv 2 as velocidades angulares de um ponto
rp =
<.(
material nos instantes t 1 e t2 •
2
a:
�
b) Sendo s = - 10 - 2 t +
UJ
2
>
2
t , resulta: <.(
0:
• ��
u
1-
• no instante t = •<.(
[s0 = - 10 - 2 . O + -
oz s0 = - 10 m
�
UJ
=>
- 10
z
2
rp = .!.__ rp o = � => rp o = rp o = - 5 rad
u
2
-
=> =>
R R 21
• no instante t = 4,0s: No instante t = 3,0s, teremos:
1 ,0 m/s
Mas w = v
�, donde :
R
Mas ú! m � => ú! m =
Ll t
rp 4 - rp o
4
1
-- ==> Iw 3 = 0,5 rad/s I
2
v
y
t2
c) Sendo s = - 10 - 2 t + __ , a velocidade é da- Sendo a = _y_ , resulta:
da por:
v = v0 +
2
y • t => v = - 2 +t
R
v [v
[ T] = segundo (s)
J
UJ =>
= cte.
==> w =
= cte. [f) = 1 =>·[/] = = -
1 ==> [/] = hertz (Hz)
:::2: w �
R R = cte.
__
[ T] s
s
a:
o
u.... A unidade de freqüência, hertz (Hz), substitui o termo
z Sendo a velocidade angular w constante, a aceleração
r.p. s . (rotações por segundo) .
::::> angular a será nula.
a: É comum aparecer no enunciado de problemas a unida
<(
__.
de r.p.m. (rotações por minuto), que não pertence a ne
Função horária Como todo movimento uniforme, inde
::::> nhum sistema de unidades.
u pendentemente da forma da trajetória, a função horária
a:
do MCU será do tipo:
EXERCÍCIO
I I
u
T de um movimento cuja freqüên
�
z
s = s0 + v • t (forma linear)
Determinar o período
cia é de 120 r.p.m.
UJ
:::2: Se quisermos obter a função horária na forma angular,
> Solução
basta que dividamos ambos os membros da função horá 1 20
o f = 1 20 r.p.m. => f= r.p.s. ==> f = 2,0 Hz
I T = 0,5s I
� ria pelo raio R. 60
__.
<( � = � + _'l!_ • t ==> I rp = rp o + w • ti (forma angular) mas f . T = 1 ==> 2 • T = 1 =>
a: R R R
o Relação fundamental
1-
UJ
>
Período T e freqüência f O movimento circular uni Sendo w=� em volta completa, teremos LI rp =
j forme é um caso particular de movimento periódico: cada Ll t
1- volta é completada em intervalos de tempo sempre iguais.
·<(
� Ao tempo necessário para o móvel completar uma volta = 2 1l rad e LI t = T.
UJ chamamos de período T do movimento. Substituindo os valores, obtemos:
z
Para se obter a freqüência/do movimento, devemos cal
l w . T = 2 rr ]
u 2 1l
- cular o número de voltas completadas num intervalo de ú! = => ú! =
22 tempo unitário, como se faz a seguir: T
ATENÇÃO b) Lembrando que:
]
Sendo o MCU um movimento curvilíneo, apresentará ace
leração centrípeta acp' cuj o módulo será dadp por: w . T = 2 n => w . 2 2 rr => I�
w ---
rr rad/s
2
v
_v_ ,· mas w = - => v = w • R, donde: Sendo:
R R
= (w • R) 2 =
a'P => a'P
R
EXERCÍCIOS
2. i
A veloc dade escalar de
um ponto material que executa
1 . Um ponto material descreve um movimento circular um MCU é v = 20 n mls. Sendo o raio da circwlferência
uniforme de período 2,0 s e raio 10 m. Obter: R = 5,0 m, qual a freqüência desse movimento?
a) sua freqüência;
b) sua velocidade angular e escalar; Solução
c) o valor da aceleração.
v 20 rr
rp = - => W => w = 4 rr rad/s
f.
Solução R 5
a) Sendo T = 2,0 s e T = 1 => f . 2 1: w • T = 2 n => 4 rr • T = 2n => 'T = 0,5 s
:�l
correnteza 1. Um barco é lançado perpendicularmente às águas <(
a:
____
I
, de um rio, com velocidade v1 = 8,0 m/s, em relação o
'' às águas. Sabendo-se que 1-
-;-- -�------ u.J
a velocidade da corrente é -- - -- >
-r---
v2 = 6,0 m/s, determine --
<(
v2 u
a velocidade do barco em - - 1-
:A relação às margens do rio. =- ·<(
�
O movimento resultante executado pelo barco é u.J
z
obtido a partir da composição dos movimentos Solução =-�--Cl----------- u
''parciais'': Vejamos o esquema da fi- -
LI t LI t LI t _____
v = 1 + Vz Lv = 6 ,0 m/s
2
b) Com correnteza, o tempo de travessia será o
mesmo?
v: velocidade do barco Devemos entender que o movimento do barco e o
em relação às margens movimento das águas ocorrem independentemente
(velocidade absoluta) .
e que a única influência que a correnteza tem sobre
O módulo da velocidade o movimento resultante é no desvio lateral sofrido
v pode ser obtido a par pelo barco, mas não altera a duração do movimento .
tir da relação de Pitágoras: Dessa forma, o tempo de travessia do barco com cor
v 2 = v t + v � => v 2 = 8,0 2 + 6, 0 2 => v2 = 64 + 36 renteza será também de 1 0 segundos.
T2t�·
/
/
Solução
voy -�- -
/
Vejamos a figura seguinte:
/' r
_,
r
B
�/ I
I
�
y
MUV
vo y
Decompondo-se v0 nos eixos Ox e Oy, mostrados na fi
gura, obtemos:
D -------
sen & = � '* �oy = v0 sen- • ij Decompondo temos: Vo,
Vo
Vax = V0 COS fJ � Vax = 80 COS 30°
As equações que regem os movimentos nas direções Ox
• •
t
Vay = v0 • sen fJ '* Vay = 80 • sen 30°
• direção Oy - movimento uniformemente variado :
o = Yo = O
= 80 • -
l
'* vay = 40 m/s r.J)
2 w
s = s0 + v0 • t + _1_ • t 2, onde V0 = Vay = v0 • sen (} 1-
2 a) O tempo de subida é obtido impond<rse que, no ponto -w
y = -g """")
de altura máxima, a componente· vertical da velocidade vY se o
assim: a:
anula. a_
Mas, na vertical, temos um MUV, de onde: w
= V0 + y t '* Vy = Vay -g t '* Vy = 40 - lO t
o
�
�, • • •
1 1
Para vy = O, resulta:
z
w
40 - w . t = o � w . t = 40 � tsubida = 4,o s �
São equações dificeis de memorizar; é mais prático e pruden <(
te que você satba montá-las no momento da resolução. b) O tempo total de duração do movimento será o dobro do
u
z
tempo de subila Gembra-se do lançamento vertical?) <(
_J
14 = 1
Propriedades do lançamento oblíquo:
• para uma dada velocidade inicial v0, o máximo _J
� = 2 r, �4 = 2 4� 8,o s <(
alcan:e é obtido Jma um ângulo de Jançamento de 45°.
• •
a:
• para uma dada velocidade inicial v0, para ângulos ·o
c) O valor da altura máxima atingida corresponde ao máximo 1-
de hnçamentos complementares, teremos alcances de w
valor da orderuda y do movimento, cuja equação horária é dada >
me&nO valor. por:
()
s = s0 + v0 • t + _1_ • t 2 � Y = Yo + Vay • t - 1_ • t1 1-
2 2 ·<(
�
y = 40 . t - 5 . t 1 w
z
A altura máxima é atingida em t = tsubicta = 4,0 s. u
I
-
y = 40 • 4-5 • 4 2 � H = 160 - 80 � H = 80 m i 25
d) O alcance do lançamento será dado pelo valor máxi Ao atingir o solo, ymotor = O; assim, resulta:
mo da abscissa x cuja equação horária será:
S = S0 + V
I
+ Vox t
I
• t�X =� •
� lqueda = 60 S
X = 40 • \(3. t
b) O alcance do movimento OB será obtido a partir do
O valor de xé máximo no instante em que o móvel re estudo desse movimento em relação ao eixo das abscissas
toma ao solo, o que ocorre em t = 8,0 s: Ox (MU).
2. Um avião supersônico está voando horizontalmente a No momento em que o motor toca o solo, = 60 s, donde: t
uma altitude de 1 8 km, com velocidade de 1 800 km/h,
quando um dos motores se desprende.
a) Quanto tempo leva para o motor atingir o solo? !
x = SOO . t � x = 500 . 60 => 0B = 30 000 m = 30 km l
b) Qual a distância horizontal entre o ponto em que a
queda do motor começou e o ponto em que bateu no chão? c) Em qualquer instante, o avião estará na mesma verti
c) Qual a distância entre o motor e o avião (admitindo cal que passa pelo motor.
que este continue o vôo sem perturbações) quando aquele Dessa forma, quando o motor atingir o solo, sua distância
chega ao solo? até o avião será dada pela própria altura de vôo do avião,
d) Qual a velocidade do motor ao atingir o solo? ou seja, d = 18 km
Despreze a resistência do ar e adote g = lO m/s 2• d) No momento em que atinge o solo, a velocidade v
do motor apresenta duas componentes: uma horizontal
Solução Vox e outra vertical vy, como vemos no esquema a seguir:
Esse problema corresponde ao que chamamos de lança Vox = 500 m/s
mento horizontal, que esquematizamos a seguir: �
vo x
MUV
V t
T��=
� ��
I I I
1 8 km = 1 8000 m
: 1
I "*
9
(f)
1 o B X
MU
�
v
�
z
w
2
rVox = Vo 1 800 km/h 500 m/s
O sinal 8 indica que o motor se desloca em sentido
contrário ao eixo Oy.
<(
u
z
lvoy = O Aplicando-se a relação de Pitágoras, resulta:
<(
..J
-
..J
a) Para obtermos o tempo de queda, analisemos o mo V l = V �X + V � :; V l = 500 l + ( - 600) 2
�
vimento do motor em relação ao eixo Oy (MUV):
v2 250 000 + 360 000 :; v 2 = 6 1 o 000
� S= So + Vo . t + _L . t 2 - Y =Yo + �. t - J_ .t2
I
� 2
I
w
>
t2 v 781 m/s
ê) y = 18 000 - 5 •
I
•<(
2
w
z
u
-
26
"
DINAMICA
Nesta parte da mecânica que passaremos a estudar, puxar uma cadeira: enquanto você a puxa, ela anda; ao
propomo-nos a responder a uma pergunta, talvez das mais você parar de puxar, ela pára.
antigas feitas pelo homem: como se relacionam força e mo Entretanto, se nos prendermos a análises desse tipo, ime
vimento? diatistas e simplórias, seremos levados a acreditar que a
Uma das respostas, dada por Aristóteles (século IV a.C.) , conclusão de Aristóteles estava certa. E essa conclusão per
pode ser sintetizada como se segue: é impossível a um corpo durou por aproximadamente 2 000 anos, pois apenas no
se _deslocar na ausência de forças. · fim do século XVI, com Galileu, e no século XVII, com
A primeira vista, essa parece resumir de forma simples Newton, é que caíram por terra os postulados aristotéli
um fato bem conhecido. Esse fato pode ser, por exemplo, cos do movimento.
r
<(
purrarmos o bloco com a mesma velocidade inicial V0, u
estático : repouso �
perceberemos que ele entrará em movimento de trajetória
=>
c<(
R Ô equilíbrio
=
+
vo
vista frontal
i nstan t e t o instante t 1
Nesse caso, observamos, por exemplo, que o movimen Força F será toda ação capaz de alterar a veloci
to do foguete foi acelerado, já que F atuou no mesmo sen dade vetorial v de um corpo.
tido do movimento .
Poderemos diminuir a velocidade desse foguete acionan
do os seus retromotores durante um certo intervalo de tem
Essa alteração pode ser apenas do módulo da velocida
po, como vemos a segmr.
z de , como no caso do foguete, ou apenas da direção, como
� instante t0 i nstante t 1
no caso do bloco. Na situação mais geral possível, tería
� mos alterações tanto do módulo quanto da direção do mo
UJ +
z vimento, como ocorre no movimento de um planeta em
�
UJ ' órbita do Se : .
o ����e·- Hoje em dia, sabemos que os planetas se movem em tor
�
'
1/ "
o atuou em sentiàe--Bpooto ao do movimento do foguete. / __.- � - - ........_ � órbita
o Os dois últimos exemplos mostram como alterar o mó /
(/) --+ /
dulo da velocidade de um corpo: aplicamos ao corpo uma I \
jjj
....J força F na direção do movimento. Então temos: / F -·/ sol \
[
- 1
/
F no mesmo sentido de v: movimento acelerado + /
� /
/
- -
F no sentido oposto ao de v: movimento retardado -
-- - - --
Peso de um corpo P
O que ocorreu com você dentro do carro? Observe a fi Como já foi visto em cinemática, qualquer corpo próxi
gura A. Estando livre, quando o carro é freado, você ten mo à superfície daTerra é atraído por ela e adquirirá uma
de a continuar em frente com a mesma velocidade, na aceleração cujo valor independe da massa do corpo em
mesma direção e sentido. Daí a sensação de ser "atirado" questão, denominada aceleração da gravidade g.
para a frente. A inércia do bloco explica o porquê de ele Se o corpo adquire uma
' 'sair pela tangente" (figura B) . Ao passar pelo ponto A, z
certa aceleração, isso signifi
o fio se rompe; a resultante das forças que atuam sobre ca que sobre o mesmo atuou
m
�
1
ele passa a ser nula. Sua tendência será seguir em movi uma força. No caso, diremos
o �
UJ
mento com a mesma velocidade v (em módulo, direção que a Terra atrai o corpo e z
e sentido) que possuía no momento em que o fio se rompia. -+ UJ
chamaremos de peso P do p o
Essa propriedade, a inércia, permite-nos explicar um fato corpo à força com que ele ???�����./'??
que já vimos e que nos deixou intrigados: de uma cápsula �
é atraído pela Terra. De acordo com o 2? princípio, pode- z
espacial em órbita terrestre, a 30 000 km/h, sai um astro UJ
mos escrever: �
nauta que está ligado a ela por um "cordão umbilical" não
tenso (portanto, que não o está "puxando "); o astronauta
>
o
caminha ao lado da cápsula, sem a necessidade de fogue �
tes etc. Isso só é possível devido à inércia do astronauta. o
o
ATENÇÃO O peso P de um corpo varia de local para CJ)
local, porque o valor da aceleração da gravidade g se alte iii
_J
ra de local para local, mas sua massa m é a mesma em to
dos os lugares, pois depende apenas do corpo em estudo.
()
Unidades de Força �
c<(
z
Serão apresentadas aqui três unidades utilizadas o
-
para se exprimir o valor de uma força em três dife
rentes sistemas de unidades: o CGS , o MKS ( Siste- 29
ma Internacional de Unidades) e o MK* S (MKS 3� Lei de Newton
técnico) . A
tendência atual da ciência se concentra
na utilização do Sistema Internacional. E ssa é tam
bém a tendência que se revela nos grandes vestibu 3� Lei de Newton (princípio da ação e reação}: Quan
lares realizados no país. No quadro a seguir, do dois corpos A e B interagem, se A aplica sobre B uma
apresentamos as unidades fundamentais de cada sis força, esse último corpo aplicará sobre A uma outra força
tema, bem como as unidades de força de cada um de rresma "intensidade, mesma direção e sentido con
deles. trárb.
- -
j massa -tempo
---
1
comprimento
-----� -
-
-- --
- ·
-+- -- -- ---- força -
---+---
~
FAB
I
(g) (d) (s)
__ -�
-- - - - - - - - - - - - --- - B -
----+-_
-
I. (kg)
quilograma segundo newton
(s) (N)
M K S metro unidade segundo quilograma
(m) técnica de
massa
(s) força
kgf ou kg * )
FAB
FAB
força aplicada em B, por A
força aplicada em A, por B J =>
I F_t>,B = - FAB I
(u .t.m.)
i ATENÇÃO IÉ importante ressaltar que ação e reação nunca
se anulam, pois atuam sempre em corpos diferentes.
a
As definições de dina (d), A st:gUÍr, algumas situações analisadas a partir dessa 3 � lei de
newton (N) e quilograma-for Newton.
ça (kgf) derivam da 2 � lei de Exemplo 1 Um indivíduo dá um soco numa parede.
Newton, como veremos:
Um dina corresporrde à intensidade da força que, aplica
1
da a um corpo de massa g, comunica ao mesmo uma ace
--+ --+
1
leracão de cm/s 2 • -F F
F � m a => 1 d = I g I cm/s 2
1 g .i@ij
• •
\1 d =
Um newton é a intensidade da força que, aplicada a um A reação d a parede sobre sua mão é - F.
1
corpo de massa kg, transmite ao mesmo uma aceleração Exemplo 2 Um nadador impele a água para trás com auxilio
de 1 m/s 2 • das mãos e dos pés.
F = m a => I N = 1 kg 1 m/s 2
j 1 N 1 kg )
• •
= • m/s '
J
• •
z
� �
Fnadador = - Fd.gtlJ.
w
o ) 1 kgf = 9,8 kg • m/s 2
o
1- As unidades de força estão assim relacionadas:
z
A reação da água sobre o nadador Fnadador o leva para a frente.
w
�
>
Í1 N = lO ' d Exemplo 3 A turbina de um avião a jato em fi.mcionamento
o L1 kgf = 9,8 N
empurra o ar para trás.
�
o Chama-se dinamômetro todo aparelho graduado de for
o ma a indicar a intensidade da força aplicada em um dos seus
(f) extremos.
iii
_J Internamente, o dinamômetro é dotado de uma mola que
se distende à medida que se aplica a ele uma força.
<(
u --+
� ... F
•<(
z
o No caso da figura acima, está sendo aplicada ao dinamô
-
metro uma força de intensidade 3 N . •
30 O dinamômetro será ideal se tiver massa desprezível . A reação do ar sobre a turbina leva o avião para a frente.
Se o fio �r ideal (massa desprezível e inextensível), a força
de tração T terá o mesmo valor em todos os pontos.
O fio ideal transmite integralmente a força aplicada em um
ALGUMAS FORÇAS dos seus extremos. Na figura abaixo vemos um a.perador apli
PARTICULARES cando uma força de intensidade 10 N, aa. puxar um bloco. O
fio, que é ideal, transmite a força integralmente ao bloco.
mão
Apresentamos a seguir algumas das forças que aparecerão com
maior freqüência nas situações que discutiremos nos exercí
cios de dinâmica.
Força de reação normal N
Força de contato entre um corpo e a superfície na qual ele
se apóia, que se caracteriza porter direção sempre perpendi
cular ao plano de apoio.
•
A figura abaixo representa um bloco que está apoiado so
EXERCICIOS
bre uma mesa.
- -
Nhlo..:o
I . No esquema da figura abaixo, as massas dos corpos são m."'
= - N mesa
= 2,0 kg e m8 = 3,0 kg, que deslizam sobre o plano horizon
7\/m'"": força aplicada tal sem atrito. O fio que liga A aB é ideal e a força F indicada
�bre a mesa pelo bloco. tem intensidade F = 20 N. Determinar:
rj\""1, ---CD
Nr,10,0: reação da mesa a) a aceleração adquirida pe
lo sistema; �
-::L:.J-
sobre o bloco.
b) a intensidade da força que
Força de tração ou tensão f traciona o fio.
Força de contato que aparecerá sempre que um corpo esti
ver preso a um fio (corda, cabo). Solução
Caracteriza-se por ter sempre a mesma direção do fio e atuar Na figura ao lado assinalamos
no sentido em que se tracione o fio. as forças que atuam em cada
Na s�üência de figuras abaixo, representamos a força de corpo, isoladamente.
tração T que atua num fio que mantém um corpo preso ao
teto de uma sala.
"///// flf'_..;"//P
F ig. A F ig. B Fig. C
l'l/////P'rr//fi':
Tteto
�
Tz tio
�
T
[ HA: reação normal do plano em A
PA: peso de A
T: tração (fio em A)
__,.
::J
T lfio T u
Em cada um dos corpos a reação normal Ne o peso P se anu b:
ct.
[
lam. Assim, aplicando-se o PFD a cada um deles, separada
mente, obtemos: (/)
(D (os dois deslocam-se com a
<(
u
AF- T = m ,_ • a a:
Para melhor visualisarmos as forças nos extremos do fio, iso
o
u..
ri\mesma aceleração, em módulo)
lamos o teto do fio e esse do corpo suspendo (figura B) . B T= m8 • a \V (/)
<t:
�
Substituindo os valores dados, nas equações 1 e 2 , temos:
Q)
:\'as figuras A, B e C, temos: ::J
[ 20 -
g
Q)
Í ["'1""': força com que o fio "puxa" o bloco T=2 • a <t:
l T1 1í,: força de tração na. extrema. da. fia.
Q) e Q), membro a membro, temos:
T= 3 . a
Thloco = Tlfio
20 = 2a 3a 5 a 20 I 4,0 m/s 2 1
Somando
Onde : -
=> =>
10 kg
b) a intensidade da força de
m,_
tração no fio.
40 kg
=
mg
Solução g = 10 m/s 2
Solução
ÍT: tração no cabo Nas figuras abaixo assinala!!}OS a�Jorças que atuam nos
(E: peso do elevador corpos A e B. Observe que Na e Pa se equilibram e que
t_l_ �TF
R : força resultante A e B se deslocarão com a
m = 2,0 t = 2 000 kg -+ mesma aceleração em módulo.
a = 3,0 mls 2 p A partir do PFD, escrevemos:
g
N
B A
Na figura acima indicamos R (força resultante) apenas
-+
para lembram10s que, se o movimento é retardado ("frean -+
Pg PA
do"), a força resultante atua em sentido oposto ao movi
mento (no caso de subida) . PA - T = mA . a (f) PA = mA . g = l O . lO ::,
=> PA 100 N
0
Assim, a partir do PFD, podemos escrever: =
[
P - T = m • a, onde P = M • g = 2 l O => 000 T = m8 • a
0 000
•
=> P 2 N
(D
Utilizando os dados, temos :
. ' . 20 000 - T = 2 000 20 000 - 6 000
=
3 ""' T
100 ;Y= 1 O
• =
Q)
• a
---'-7_= 40
+
a
100
•
0 , obtemos :
•
MÁQUINA DE ATWOOD • análise das forças que atuam sobre cada um deles;
EXERCÍCIOS
No esquema da figura, vemos a montagem da chamada
o
o máquina de Atwood: dois corpos A e B, de massas mA e Na figura, os fios e polia são ideais. As massas dos corpos
o ma, ligados entre si por um A e B são mA = 7,0
kg e ma = kg. 3,0
� (
fio 1) ideal que passa através
'
!<(
2 Desprezando os atritos e considerando a aceleração da
p
da polia ideal P (sem atrito e gravidade no local g = �;.-:;�����
1
w
o de massa desprezível). O m/s 1 , determine:
� O conjunto está preso ao a) a aceleração do sistema;
l;
z
teto por outro fio (2), tam b) a intensidade da força de
:::> t
o bém ideal. tração no fio que une os
-� É evidente que, para que o blocos;
�
-- sistema adquira uma determi c) a intensidade da força de
nada aceleração ã, será necessário que mA :f= m8; nesse tração no fio que une a polia
() caso, abandonando-se o sistema, este entrará em movimen ao teto.
� to, de tal forma que o corpo "mais pesado" descerá, pu
·�
z xando o "mais leve" para cima. Solução
o Sendo inextensível o fio, ambos os corpos irão deslocar a) Na figura acima já assinalamos as forças que atuam
-
se com acelerações de mesmo módulo, porém em senti sobre cada um dos corpos A e B, bem como o sentido
32 dos opostos. das suas acelerações (ã).
• T: tração no fio b) Substituindo o valor obtido na equação Q) , obtemos:
• 1\: peso de A .T- 30 ==> T -
3 a• 4 ""' T 30 = 3 • = 12 + 30
P8: peso de B
PA - T = mA a Q)
blocos: c) Analisando a polia isolamente, temos:
Q)
A: 1
-+
•
B: T- P8 = 111B • a F
Onde: o peso da polia é
PA = mA • g = 7 . lO => PA = 70 N d esprezível
Q) e Q) ,
P8 = mA , g • ==>
= 3 10 P8 30 N =
Ç 7o -7 a CD
Q)
7
l ,7- 30 = 3
= •
l(l__�-1�0 m/:2]
A intensidade da força no fio que prende a polia ao teto
40 = 1O • a ==> é o dobro da tensão no fio que passa através da polia.
sen () = PT _ ==>
PLANO INCLINADO r -
_ -_-------- - - - -- �
cos () = -�]:::__ :} [ [J_,'i_�_ f
_ _
• cos ()
p
Equacionando, obtemos:
Analisemos o comportamento d e um bloco d e massa M PFD => P1 = m . a => P . sen B m.a
apoiado sobre um plano inclinado de um ângulo () em re 7f'. g sen () ;X a
[a�seil&J
• = .
() inclinado de 30 °
em relação à horizontal , sem atrito, e é
-+
abandonado no ponto A. Supondo a aceleração da gravi
-+
p p dade no local de módulo g m/s 2, determinar:
= 10
Conforme podemos observar na figura abaixo, as forças a) a aceleração com que o blo
-+
qus_ atuam sobre esse corpo são:, co desce o plano; N
• P: peso do bloco; b) a intensidade da reação A
• N: relação normal do plano de apoio sobre o bloco.
Para simplificarmos a análise matemática desse tipo de
normal sobre o bloco;
c) o tempo gasto pelo bloco 10 kg; m = I o
o
<t:
problema, costumamos decompor as forças que atuam so para atingir o ponto B; h () = 30 ° z
.....I
bre o bloco em duas direções: d) a velocidade com que o h 2 0 m; = 1· u
• tangente: paralela ao plano inclinado; bloco atinge o ponto B. v.4 O =
t
-L_____________L��
() z
• normal : perpendicular à direção do pl�o. 8 o
�ssim, ao decompormos a força peso temos: P z
<t:
• Pr: componente tangencial do peso do corpo; respon Solução �
sáYf:l pela descida do bloco; Conforme a figura ao lado, as
• Pr-;: componente normal forças que atuam sobre o cor
<t:
u
do peso; é equilibrado pela -+ po são: �
reação normal Ji
do _Qlano. PN • N: reação normal do pla <<t:
z
Os módulos de Pr e P� são no de apoio sobre o bloco; o
obtidos a partir das relações • P: peso do bloco. -
Q)
[ P.T = m . a (D
Sendo o movimento uniformemente variado, temos:
PN = N
5
De resulta: PN = N � m . g . cos e N. 2
A velocidade com que o bloco atinge o ponto B será:
N = 10 10 cos 30° � N = 100
{3
• • •
2
v = �+ y • t�v = 5 • t; com t = 4,0 s, resulta:
v = 5 • I
4 � v = 20 m/s I
I F � f:J
movimento: a
Se isso ocorre, concluímos que sobre o mesmo estará -
-+
w;�;;.,j;N//:rl/7////.//ff;.
agindo outra força, de mesmo módulo e em sentido opos
to a P (figura abaixo) . A essa força denominaremos for
ça de atrito f.,..
-+
I f..�.din = f./ d . N I
Podemos, a seguir, aumen-
tar gradativamente o valor da força F; verificaremos que
Nesta expressão, f.1 d é o coeficiente de atrito dinâmico
C) o bloco continuará em repouso.
entre o bloco e a superfície.
� Como explicar esse fato?
ATENÇAO Experimentalmente, verifica-se que
F,
•<(
z Muito simJlles: à medida que aumentamos a intensida
f./ � f./ d l ou seja :
õ de da força a intensidade da força de atrito f., tam
e
-
bém aumentou, de tal forma que a resultante das forças
34 atuantes no bloco continuasse nula.
Caro o examinador, ao se referir à existência de b) Agora, como F > lar. máx , o corpo se movi-
atrito entre duas superfícies, não faça referência ex mentará. ·
plícita ao coeficiente de atrito dínâmico ou estático, Lembre-se de que, quando houver movimento, lar.
deveremos considerar f./ = f./ e = fat . máx. = "
d. r • N.
Observemos, ainda, que o coeficiente de atrito f./
não possui unidades, pois se trata de uma relação en o · - llar. = 20 NI
tre os valores de duas forças:
fat. == f./ N � f./ == � A partir do PFD, escrevemos:
�
•
N
F - lar. = m • a ""' 30 - 20 ==
4 • a
Graficamente temos:
4 a = 1 0 � 1 a = 2,5 m/s 2 1
��
a ·
•
----
fat. m�x � f.le · N - - -- - - - 2. Dois corpos A e B de massas iguais a mA = 5,0 kg e
fat. d = lld • N --- _ _ _ .._____ 7ns = 5,0 kg são ligados por meio de um fio ideal, que
passa pela polia, também ideal. O coeficiente de atrito en
F
tre o bloco A e o plano é I' = 0,4. Sendo g = 10 m/s 2,
determine:
fase dinâmica a) a aceleração do sistema;
( movi rr.ento) b) a intensidade da força tensora no fio.
EXERCÍCIOS
� '
de massa m = 4,0 kg, sujeito à ação de uma dada
(
força F, num plano hori- --+
zontal. Solução
= 1 0 m/s 2• T
[
N = P ""' N = 40 N.
Substituindo os valores conhecidos, temos:
O máximo valor da força de atrito será:
T - 20 5 Q) a
I fn I 5 0 - T == S . a @
= •
= 0 , 5 40 ""' f.t.
( +) (somando as equações)
.
max.
= f./ •
N :;, f.t.máx. •
máx.
= 20 N
--
a) Como, nesse caso, F < lar.máx. repouso. ""' 30 = 1 0 a -=> a I = 3,0 m/s 2 1
Substituindo na equação (!) , temos:
Mas, se o corpo permanece parado:
•
[
Nesse caso:
PT - fat = m . a
WS!2J
• •
MOVIMENTOS DE
TRAJETÓRIA CURVILÍNEA
<(
w
z
'::i
A discussão que agora iniciamos está relacionada com
6: importante conceito do Princípio da Inércia ( 1 � Lei de
::::)
u Newton) : força - que conceituamos como "toda ação ca
<( paz de alterar a velocidade v de um corpo ' ' .
a: Sendo velocidade uma grandeza vetorial, quando nos re
·O
tu à
ferimos variação de velocidade .:1 v, devemos levar em
' consideração não apenas mudanças no valor da velocida
<(
a: de (módulo), mas também eventuais alterações na direção
1-
w do movimento. Nessa segunda situação, o módulo da velocidade per
o manece constante, enquanto a direção do movimento va
(f) Exemplo I Na figura abaixo mostramos um carro que se ria de ponto para ponto da trajetória.
�
z
desloca ao longo de uma trajetória retilínea. Foram regis Se quisermos generalizar, basta que consideremos um
w trados os valores da velocidade desse carro em três instan móvel descrevendo uma trajetória curvilínea em movimen
�· tes diferentes. to variado; nesse caso, perceberíamos alterações tanto no
6 módulo da velocidade (já que o movimento é variado)
� quanto na direção da velocidade (pelo fato de a trajetória
ser curvilínea) .
Nos casos apresentados restou uma pergunta a ser res
pondida: como se comportou a força resultante F, res
I ;AI = 4 0 km!h I ;si = 6 0 km!h I ;cl = 8 0 km!h ponsável pelas variações de velocidade em cada caso?
o Nesse caso, observamos que, no decorrer do tempo, foi Para responder a essa questão, vamos considerar um pon
to material que se desloca ao longo de uma trajetória cur
-
alterado apenas o módulo da velocidade, tendo a direção
36 permanecido constante. vilínea sob ação da força resultante F.
OBSERVAÇÃO:
sentido do
componente existe se módulo
centrípeta
'P,P a trajetória for
curvilínea R
A seguir, vamos decompor a força resultante F, segundo
duas direções: tangente t e normal n, como se vê na figura
abaixo.
EXERCÍCIOS
�-= 2,0
',,
Na figura ao lado estão repre
m
sentadas as forças que atuam '',,,_
t
T: tração
F, = m a, onde a, =
• r
A partir de PFD, podemos escrever:
(aceleração escalar instantânea), donde:
T- P = m • a,p, onde
P = m • g = 2 • 10� P = 20 N
<(
w
z
R '::i
O sentido de F, dependerá do movimento: 6:
[ T - 20 �T
Portanto, teremos: :::>
u
acelerado: F1 no mesmo sentido do movimento; = 2 . 8 16 + 20 <(
[T = I
retardado: F1 em sentido contrário ao movimento. ã:
-o
36 N
l:i:i
....,
r v: módulo da velocidade
Solução
Na figura ao lado, estão re
�
-
P: peso do sistema
N: reação normal do piso -
[
uma força de contato, ou seja, ela só existe quando A partir da análise das forças que atuam sobre o carro, po
houver contato entre um corpo e uma superfície. demos escrever:
fa, = m acr = m � (PFD) (D
N �ical)
Assim, teremos:
• • ·
o
.,./+
r
vl
P = m -- • P = m --
vl = P (equilíbrio na v (D
R R
Como o enunciado nos pede a velocidade máxima do car
ro, a força de atrito f., deverá ter intensidade máxima, ou
seja:
f., = J.l mas
f" = J.l . P = J.l . m g
N;
P, donde:
• N=
Substituindo esse resultado na equação Q) vem:
3. Um carro descrevê uma curva de raio R , situada num
plano horizontal. O coeficiente de atrito entre as rodas e f� = m --
vl
R => J.l g = X: --
•
v2
R
.11('.
o carro é J.l . Sendo g a aceleração da gravidade no local,
determine a máxima velocidade com que o carro pode fa
zer essa curva, sem derrapar. 'Z! 1 = J.l • g • R => [_vmáx. = V g R/ J.l • •
9<0 ° <
B ·< 180° => cos e < o
. · . T < O => trabalho re-
movimento �
t
O sentido do
...
sistente
CINÉTICA •Se a força F for perpendicular ao deslocamen_io AB do
corpo ( () =90°); o trabalho realizado pela força F será nu
lo (cos 90° =0.).
Portanto, concluímos -que forças perpendiculares ao des
Trabglho de uma força constante T l�amento de um corpo não realizam trabalho sobre o
Seja F uma força constante que atua sobre uma partí mesmo.
� cula que se desloca na direção da reta r representada na • Na expressão de definição de trabalho, o produto F •
i=
-w figura abaixo: • AB cos B pode ser interpretado de duas formas dis-
•
o
ça F na direção do movimento (F, : componente tan
.... ATENÇÃO
- ...T � = F . AB . cos e => T � = F . (AB cos fJ )
• O trabalho de uma força é uma grandeza escalar. O sinal
B • cos lJ � AC C
•
cos e f
-
dessa grandeza dependerá de como a força atua em rela O produto (AB •
-+
.;:-·�··
e < 90° = cos fJ > o da força F.
locamento.
A unidade de trabalho em qualquer sistema será
obtida pelo produto da unidade de força pela unida- Solução
Da definição de trabalho de uma força constante,
·
de de. deslocamento.
vem:
[ T ] = [F] . [d]
T� = F . AB . cos 8
a) CGS
que podemos escrever:
l
I T ] = dina • em = erg
b) MKS
[ T ] = newton m = joule (J)
(proj AB) f"=A'B'
•
c) MK•s = 30 m
[ T ] = quilograma-força m ,;,. quilogrâmetro
•
T -� = F . (proj AB) f, onde
( kgm) F = 20 N
1 J = 10 7erg r � = io • 30 =t [T � = 600 �
1 kgm = 9,8 J
3. Um corpo de massa m = 2,0 kg é lançado sobr�
a superfície horizontal de uma mesa, parando após
EXERCÍCIOS percorrer 10 m. Sendo o coeficiente de atrito entre
o corpo e a mesa f.l = 0,4, determine o trabalho rea
1 . Uma força P, constante, de intensidade 50 N, lizado pela força de atrito sobre o corpo. Adote g =
atua sobre um ponto material como se vê na figura 1 0 m/s 2 •
-+
abaixo. Calcule o trabalho realizado por essa força N sentido do
quando a partícula se desloca de A a B, percorrendo fat
o movimento
10 m.
-+
p
• •
Solução
A B Sendo a força de atrito constante, o trabalho reali
zado por ela será dado por:
Solução
Da definição de trabalho de uma força constante, =t T � = f.�. . AB cos 8 ,
T -� = F . AB . cos O
[ !._
temos:
•
onde: ·
T .� = F . AB cos O •
nesse caso: = pN
f._ = p . m . g = 0,4 . 2 . 10 =t F._ = S,O N
F = 50 N; AB = l O m; 8 = 60°
N = P = mg 5
Substituindo os valores na expressão acima, 1-
'LU
obtemos: AB = 10 m e 8 = 1 80° z
u
1 Substituindo os valores, obtemos: <t
T � = 50 10 cos 60° = 500
I T � = 250 J I
• • •
2 cos 1 80 o
(!J
T � =f.�. . AB cos 8 =t T �=8 10 a:
Ft
I T X = II T X = III T l
B
Solução
Como vimos, o valor do trabalho é dado pela área delimi
tada p�lo gráfico com o eixo dos deslocamentos:
Sendo o peso P uma força constante, podemos obter
A � T •A = b • h = 10 • 20 • A = 200 o valor do trabalho realizado através da expressão:
nesse caso:
2. Retome o enuncia
(3 do anterior, conside F = P = m .g
i= - -
rando agora que a
"W
z (proj . AB) ; = AC = (hA - h8)
força varia conforme o
(J gráfico ao lado.
d (ml
�
C) logo:
a:
I Tl = I
w
=
z
w T l =P • AC m • g (hA - hs)
w Solução
o O valor do trabalho será dado pela área do trapézio ha Reparem que:
:J: churado:
...I
ç se o corpo desce: hA > h8 '* T peso > O
lá B + b
h = A=
10 + 5 40 = A = 300
<( A= • •
{_se o corpo sobe: hA < h9 =t T peso < O
a: 2 2
1-
-
(3
� Trabalho realizado pela força elástica
c<(
z Forças conservativas Quando aplicamos a uma móla uma força F, provocan
a do na mesma uma determinada deformação x, veriflcamos
..
Algumas forças com a8 quais lidaremos apresentam com que a intensidade da força é diretamente proporcional à
40 portamento singular: o trabalho realizado por elas, entre deformação provocada.
Energia ·cinética de um corpo (Ec)
mola não deformada
x: deformação na mola . Consideremos um corpo m
I X
Medida a partir da de massa m, que se deslo
�
-. situação sem deformação. ca com uma determinada
F
•
velocidade escalar v .
Nesse caso,
A = T , mas A = � x . kx
2 2
I = �' I
T
Enunciamos esse Teorema da Energia Cinética co
mo segue: .
�
Solução
A partir da equação de Torricelli, podemos es
T peso = m.g (hA - h8), onde crever:
m = 200 g = 0,2 kg
. vi = v 2A + 2 r . AB
hA = 80 m vi = v..\ + 2 • r .1 s •
hs = O
T peso = 0,2 10 (80 - O) => Ir- T_
_ _
peso 6_
=_l_0 --,
J I Se mulúplicarmos ambos os membros da expres
são pela massa m do corpo, obtemos:
k
• •
[k
Solução
T el = --
kx2 ' onde
= 2 . 103 N/m
X = 20 em = 20 . 10"2 m
=
donde:
EcA ; m • r = F, -
2
2 . 10 3• czo . w -z; 2 =>
T = Eca = EcA + F AB, com T l = F AB
2
• •
EXERCÍCIOS 4
x (m)
I . Um corpo de massa m = 1 O kg está sujeito à ação 10 20
de uma força resultante de intensidade F = 50 N, Sabemos ainda que a velocidade do corpo na posi
que atua no sentido do movimento. Se, num determi ção x = O é nula. Determine a velocidade do corpo
nado instante, a velocidade desse corpo é de 10 m/s, na posição x = 20 m.
qual será a sua velocidade após percorrer 12,5 m?
Solução
A partir do TEC, escrevemos:
T � = L1Ec T � = EcB - Ji:A0 (J) (EcA
Solução
vA = 10 m/s v8 = ? AB =1 2,5 m =:
O, pois
200 J
vã 4v 2 2v ã
m .
=> EcB = => EcB
2
_2"'-8_
2
=>
[ I
Portanto: r Por = 2,5 . 10 3 • 20 = 50 o 10 3 = Pot =- 50k�
Potm = Ft X 'Vm "* f Pot = Ft · 'V 4. A fórça necessária para mover um barco à veloci
dade constante é proporcional à velocidade.
.
Pot= potê cia
.
�
inst�tânea Utilizam-se 20 HP para movê-lo à velocidade de 10
Potm: potencJ.a média m/s. Que potência se requer para rebocá-lo à veloci
v: velocidade instantânea
dade de 30 m/s?
vm: velocidade média
Solução .
(D
Sendo a força proporcional à velocidade, escrc:vemos:
EXERCÍCIOS F = k . v
Mas devemos lembrar que a potência se relaciona
Q)
1 . Um homem levanta um saco de peso 300 N a uma com a força através da expressão:
Q), resulta:
altura de 1 ,2 m em 3 ,0 s com velocidade constante. POK F. v
Qual a potência motriz desenvolvida pelo homem? \!)
P01 = F . v = Pot = (k . v) . v = [kot = k . v 2 J
Substituindo-se em
Solução
[
Da definição de potência, temos:
Assim, teremos:
T v1 = 10 m/s
Por = --
..1 t "* 20 = k 10 2 13'
\2..1
Onde: T = T homem = I T peso! (corpo sobe com 'V =
[
•
P01 = 20 HP
1
cte); mas I T peso ! = m . g . h = P h =
0
v2 = 30 m/s
•
J J
_pesa 100 kgf. Determine a potência dissipada pela
resistência do ar. ... P01 = 1 80 HP
2
Solução
Se o homem desce com v = cte., a força de resistên
cia do ar terá valor igual ao peso do homem: 5. (Cesesp, PE) Um corpo de massa m é suspenso
Far = P = 100 kgf (1 kgf = 9,8 N) por um fio de comprimento f e massa desprezível,
: . F ar = 980 N
conforme a figura dada a seguir. Ele é erguido até
a posição horizontal e depois solto.
A potência dissipada pela resistência do ar será:
�
P0t = Far . v = P01 = 980 . 5 = P01 = 4 900 W A ·�--- ---•
I
lf J
:
I
ot = 4,9 kW
I
o
I
I
-+
o
<D
o o
: . Fm = 2,5 10 3 N mv 2 mvi -
•
o T = P .+ � ,.,. T = m . g +
Mas: f f
43
Determinamos o valor da velocidade do corpo em 6 . (CESESP, PE) Um motor quei.tna 1 kg de com
B , através do TEC: bustível com poder de combustão de 3 1 O 3 •
:. r � = m.g.f Solução
Mas: O rendimento 1f de um sistema é o quociente entre a ener
gia utilizada Eu pelo mesmo e a energia total recebida Et :
� = ECB-tCA O (ECA = O, pois vA = O)
)'(( �v i �
r
Q)
�
m .g. f= � v ã = 2g . f
vi
Substituindo em
Eu = '!motor � '!motor = m · g · h = 5 000 · 10 · 30 =
= 125 . 105 J
= m . g + 2.m.g
Portanto, teremos:
I TJ = O 1 2 I
TJ _
Eu 1 5 . 105
= = -+ = 1 2o/o
E, 125 · 1 05 . __.:___:.._
L- ' _____J_
Ou ainda:
I E�A = 't ]N.R.
conserv. A
�
z to A, a uma altura h,._ acima do solo, que adotaremos co
L___:___j
c<( mo nosso nível de referência (NR):
u
UJ A
2
<(
(.!)
Energia potencial E ou energia de posição. Essa forma
o:
UJ P
z de energia que um corpo apresenta depende da sua posi
UJ
--
ção em relação a um dado referencial e só pode ser defini
da caso seja possível associar ao problema analisado o
tJ trabalho de uma força conservativa, como se vê através da
2 definição: A energia potencial gravitacional do corpo A será nu
c<(
z "A energia potencial de um sistema, numa dada posi mericamente igual ao trabalho pela força peso, ao trans
o ção A em relação a um dado referencial, é numericamente portar o corpo de A até um ponto qualquer situado no NR.
-
igual ao trabalho realizado pela força conservativa que o EPA = 't pesoJN.R.
A � EPA = m · g · (hA - ' )0
hlf.R·
44 transporta desse ponto A até o referencial adotado. "
Solução
Como vimos:
2
podendo inclusive assumir valores negativos.
As unidades que utilizaremos para a medida de energia
potencial são as mesmas que já definimos para o cálculo
de trabalho, pois a definição de energia potencial origina
se do conceito de trabalho.
Princípio da conservação da
EXERCÍCIO energia mecânica
Qual a energia potencial gravitacional adquirida por
um corpo de massa m = 20 kg, situado a 40 m de Na análise de algumas situações podemos perceber que co·
altura, num local onde g = 10 m/s 2? mumente ocorrem conversões de energia potencial em ci
nética e vice-versa.
Solução É o caso de um corpo lançado no campo gravitacional
Adotando o solo como referência, temos: terrestre: à medida que vai subindo, vai perdendo veloci
Ep = m · g · h � Ep = 20 10 40 � dade, diuiinuindo portanto sua energia cinética, mas au
I Ep = 8,0 . 1 03 J I
· ·
���
po animado de uma cena velocidade v0 de encontro a
situi!Ção 1 uma mola: à medida que a mola vai sendo comprimida,
a energia cinética do corpo vai diminuindo, mas irá au
mentando a energia potencial elástica da mola.
Se não atuarem forças dissipativas, tais como força de
i�!!!E�$//.&W2W&?�
'lllllll
l! ftt\'1
l : F atrito e resistência do ar, podemos afirmar que a energia
situação 2
mecânica do sistema considerado permanecerá constante:
I � '
Epel . -
N.R.
telóst.J(sit. �
- I)
EXERCÍCIO
I I
10 m/s 2 • Despreze os efeitos da resistência do ar.
� 'Vs = .J2 · g · h
Solução
�
m
A . o
\
\
\
'
',
..... ..... _
..... B
Como não atuam forças dissipativas �obre o..corpo, pode
mos escrever:
Se ele- é abandonado no ponto A, qual a intensidade da
Em,. = Em8 OU: força de traç_ão no fio no ponto mais baixo da trajetória?
[
� + E.,. = EPB + E/a> onde:
[;' ,;:
Adote g � 10 m/s 2 •
donde: -- ../
=,
2
�
p
(O problema independe da massa do corpo, lembra-se?)
502 2 500
2 = -- Conforme a f�gura, em B, ponto mais baixo da trajetória,
. 10 20 podemos escrever, a partir do PFD:
<3
z
•<( I h8 = 1 25 m I P = m • acp =>
m · v2 8 Q)
1 , onde:
u
w
T - T - P =
R
::2:
P = m · g � P = 4 · IO � P = 40 N
<( 2. Um bloco de massa m é abandonado no ponto A do
C)
a:
escorregadorda figura a seguir e desliza até atingir o pon
w to B, na base do mesmo, na ausência de forças de atrito. Para obtermos a velocidade em B,· vamos partir do prin
z
w A aceleração da gravidade local é g. cípio da conservação da energia mecânica:
-
T - P = m � :::. T - 40 = 4
R
· -
T - 40 = 80 :::. I T = 1 20 N I Solução
a) Sendo o sistema (corpo-mola) conservativo, a partir
m
4. Um bloco de massa = 0,80 kg desliza sobre um pla
do princípio da conservação da energia mecânica, pode
mos escrever:
no horizontal, sem atrito, e vai chocar-se contra uma mo
.
la de constante elástica k -= 2 1 0 ·1 N/m, como se mostra
na figura abaixo.
Í Ec = O (corpo em repouso em A)
l EP: = O (a mola retornou a posição de equilíbrio)
:. EPA = ECB
Assim, teremos:
k · x2 m · vã
-----y-- = .%
A
EmA = EmB
ri , com.·
E� = E� + F� b) De B para C o sistema também é conservativo, logo:
Logo, teremos:
Nesse trecho, toda a energia cinética do sistema em B é
convertida em energia potencial gravitacional em C, donde:
m · tTs (vÍ!Õ)2
-2- =m · g · hc ==> -- 2 = 10 · hc
C)
z
{ji X = 20 [§;FQo3
� = 20 · 2 · 10-2 5 = 10 · hc � hc = 0,5 m <<(
A .j k .j �
X = 'V u
w
I 0,40 m
Para obtermos o deslocamento do corpo na direção do pla
::2:
X = 4D . w-z m � X = no, consideremos o triângulo da figura abaixo.
<(
(!J
a:
sen l
a) a velocidade desse corpo quando se destaca da mola; o
-
b) o deslocamento do corpo sobre o plano inclinado, até 30° = CE � _!_
2 =� CD 1,0 m
__;______,
==
parar. CD CD '-
· __
47
6. Um pequeno corpo de massa m escorrega, sem atrito,
ao longo da plataforma esquematizada nâ figura a seguir.
A parte circular está conúda num plano vertical e tem raio
R. Sabendo que o corpo parte do repouso em A, qual o Este corresponde ao menor valor da velocidade que o cor
menor valor da altura h, para que esse corpo atinja B sem po deve ter ao passar por B para não cair. Determinamos
cair? a seguir o valor de h pedido, com o auxt1io do princípio
da conservação da energia mecânica:
s
z
cc::(
(.)
w
:E
<(
,a
a:
w
z
w
-
5
::?!
•<(
:?:
o
-
48
DINÂMICA
Solução
.... ....
I ;= F · !lt; em módulo:
I = F . ilt -+ I = 100 X 20 = 2 000
IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO I I = 2,0 . 103 N . s I
Propriedade gráfica F
....
• a força F é constante
Impulso de uma força constante N�sse caso, o gráfi_çp da
....
Seja F uma força constante, aplicada a um ponto mate-
intensidade da força F em
função do tempo nos fornece
� � �
rial, durante um certo intervalo de tempo ilt. � ::a �
t
....
uma reta paralela ao eixo dos
I área A � I t;
EXERCÍCIO
O vetor impulso, no in
Y-
1
O gráfico a seguir nos dá a intensidade da força que atua
tervalo de tempo (t1, t2) se � � sobre um corpo, no decorrer do tempo. A partir desse gráfi
rá dado por: r i/ F
co, calcule o impulso comunicado ao corpo entre os instan
tes t1 = O e t2 = l Os.
Unidades
F(N)
Obtemos as unidades de impulso a partir da própria de
finição:
[J] = [F] . ilt
CGS MKS MK*S
dina · s N ·s kgf . s
EXERCÍCIO ....
Solução
Um ponto material fica sujeito à ação de uma força F, A intensidade do impulso é dada pela área delimitada pelo
Az =
6 . 10
--2 -+ Az = - 30 (área abaixo do eixo t) - - .F===:::1!;.-�-
- ... · -- - - - ··-====----:
a2
-+
a.
= A1 + Az = 60 - 30 30 N · S
Quantidade de movimento
de um corpo /
/
/
m.
Seja va velocidade vetorial de um ponto material, de mas /
[m]
Da definição, inferimos que: se de que essa operação é vetorial e <;le que o vetor Q 'tem
a mesma direção da velocidade (tangente à trajetória) e o mes·
[Q] = · [v]
mo sentido da velocidade.
CGS MKS MK*S Assim sendo, se o móvel Q$screve trajetória retilínea, pa
em m ra obtermos Q.mód_v.to de ô.Q, basta que operemos com os
g · - kg · - u.t.m. · 1!!.. módulos de Qz e Q•.
s s s
-+
Q,
EXERCÍCIO
Um corpo de massa m = 200 g, desloca-se com velocida
-+ -+ -+
de de módulo v = 30 m/s. Calcule o módulo da sua quanti
!:!. Q = Qz - Q1; em módulo:
dade de movimento. -+ -+ -+
Solução I ô. Q I = I Qz I - I Ql I
= 200 g = 0,2 kg [m
Q = m . v, onde Se a trajetória for curvilínea, teremos:
v = 30 m/s -+ -+ -+
AQ = Qz - Qt;
l -.-7---,]
Assim, resulta que:
r------ em módulo:
-+ -+ -+
Q = 0,2 . 30 - Q = 6 ,0 k g I A Q 1 2 -+= I Q, 1 2 + I Qz 1 2
-+
- 2 I Q, I · I Qz I · cos o
·
A sua velocidade vetorial ?!será, evidentemente, alterada 1 . Um corpo de massa m = 2,0 kg desliza num plano hori
por ação dessa força, como mostramos nos esquemas a seguir: zontal, sem atrito, em trajetória retilínea, com velocidade v
-
= 10 m/s, constante. Se uma força F horizontal, constante, A demonstração desse princípio se baseia no teorema do
for aplicada sobre esse corpo, no mesmo sentido do movi impulso:
-+ -+ 4 -+
mento, qual o módulo da velocidade após 10 s, sendo F = I = AQ -. F · At = A Q
2,0 N? --+
Solução sendo o sistema isolado, F = --+O, donde:
AQ = O --+ � - Q, = ->O -+ Ir-___.Q.,.-
L_ _2_-
=- ___.Q-,--
_,_-
A partir do teorema do im-
-------,
+ +
=_co_n_st_a_m_e_J
Vt tl
-+
pulso, podemos escrever:
v2 t2
-7
-> -> -> ->
I
mas, sendo a trajetória retilí-
direção e sentido.
·
velocidade é v, = 3,0 m/s e no fim do mesmo v2 = 4,0 m/s. = 80 kg, encontram-se inicialmente em repouso sobre uma
Se o movimento dura 0,2 s, qual a intensidade média da for superficie plana e horizontaL O patinador A empurra B, que
ça que atua sobre essa partícula? passa a se deslocar com velocidade vB = 12 m/s. Determi
Solução ne a velocidade de A após ó empurrão (despreze todos os
A partir do teorema do im atritos).
pulso, podemos escrever: Solução
:
-+ --+ --+ -+
ANTES DEPOIS
I = 11Q F · 11t = !1Q --+
I
I
i (A ) (8)
I
I em módulo:
-r � r
I
I --+ --+
I
I
I
I
I F I--+. At = I AQ I --+
I
--+ I F I . At =
····-- - - -·-
I
-.:. :
I
:- · .
- :�
Qantes = �epois
-+ --+ --+
O = � + QB
Sendo os movimentos de mesma direção, podemos mon
tar a equação:
QA + QB = 0 mAVA + mBVB = 0 -+
->
·
A Q2 Qf + Qi = 32 + 42 --+
==
-
o
ao de B. �
I F I . A t = I º2 - ºI I --+ F . 0,2 = 5,0 --+ I F = 25 N I 2. Uma partícula de massa m = 1,0 kg, inicialmente em re-
pouso, explode, dividindo-se em três pedaços; dois pedaços,
;:3
i=
51
-
Solução E m módulo, teremos: m = Q� + Qi,
A partir do princípio da conservação da quantidade de Q, = m, v1 4 Q, = 0,2 · 300 = 60 kg m/s
onde
·
1 1
tg (J tg (J = tg tJ
-------rr���-+�--� x Qí 60 3
:
a,
o = arctg
CHOQUE MECÂNICO
B
antes da colisão a pós a colisão
O problema básico proposto é a determinação da veloci O conjunto das figuras acima ilustra um choque bidimen
dade de dois corpos, após a colisão entre eles. Para tanto, sional ou oblíquo: as direções dos movimentos alteram-se na
a hipótese a ser considerada é a de que os corpos que coli colisão.
dem constituem um sistema isolado (a resultante das forças Independentemente de como se dêem os choques, pode
externas ao sistema é nula). mos sempre escrever, baseados no princípio da conservação
Para que possamos determinar suas velocidades após o da quantidade de movimento, já que o sistema é isolado:
4 ---t
choque, deveremos conhecer:
�ntes = �epois (condição geral)
--+,
a) suas massas (ou a relação entre elas); . -t
---. -t
OU amda: mAVA + mBVB = mAVA +
,
� � ""'" �
·•---�,._A � depois
- -- _ __
A B A B
___ _ _ _ _ _ _ _ _ _
antes da colisão após a colisão A B
As figuras acima nos mostram um choque unidimensio Antes da colisão o sistema (A + B) apresenta energia ci
-
52
nal ou frontal: não há mudança na direção do movimento nética Ec . Durante a fase de choque, parte dessa energia ci
de A e B. nética é �onvertida em energia potencial de deformação. A
seguir, inicia-se a fase de restituição, na qual a energia po + VÉ = 12
tencial de deformação é reconvertida em energia cinética do
ç.ifÁ
sistema. Seja Ecd essa energia, após o fim do choque.
tvÉ - .uà = 12
Se Ec Ecd, o choque será denominado elástico. 2vs =24
Caso Ec• > Ecd, temos ainda duas possibilidades: e
=
• Choque parcialmente elástico:
VÉ = 1 2 m/s I VÁ = I
a
Podemos obter o valor de e através da expressão: Sendo o choque unidimeflsional e observando o sentido
A 8 A
a) elástico e = 1,
b) parcialmente elástico O < e <
2VÁ + �B = 50 I CD
c) inelástico e O. A partir da definição de coeficiente de restituição, temos:
1,
=
e = -
VB - VA -+ 0' 5 = 10 (+ 30)
VÉ VÁ VÉ - VÁ
-
EXERCÍCIOS
zontal, sem atrito, com velocidade vA = 1 2 m/s. Sabe-se ain Montando o sistema de equações, obtemos:
da que ela colide com uma segunda partícula B de mesma
massa m, inicialmente em repouso. Sendo o choque unidi [2VÁvs +- VBvÁ == 2050 (i)® (x2)
mensional e elástico, determine suas velocidades após o
choque. 2VÁ + Vs = 50 ú)1
[2vs - 2vÁ = 40 Q)2
3'lJt3 = 90
Solução antes <:f> depois
-
•
Podemos escrever então: 3. Um vagão de massa 30 toneladas desloca-se a 72 km/h,
A 8 A 8
VÁ + VÍ3 = 1 2 I CD Solução
I
- VI = o
I () I ,I o I I I
v's - v 'A -
A Q1----T O
ou Q
Energia cinética antes do choque: (Ec ).
fixo
..
2-
'
com lv1 = 72 km/h = 20 m/s
3 · 1 04 x 202
De onde: Ec. = -+ Ec. = 6'O · 1 06 J
N.R .
2
Energia cinética após o choque: (Ec). Solução
(m , + m z) . vz
a) A velocidade do bloco A imediatamente antes do choque
E = Ec,' + Ec,' =
2
é obtida supondo-se que a energia mecânica de A se con
serva durante a descida: Em, = Em, -+ Ep·, = Ec,
·
> com •
cd
�I
. 2 •
+ � = {4bala + bloco)
vo o
Qbala
:0
I x = 0,05 em I
orientação positiva convencionada na figura, resulta que:
ou I x = 5,0 em _ - O - ( - v ') -+ e - -
e -
0 - v v
v' _
5. (Univ. de São Paulo) Um bloco B acha-se em repouso Substituindo os valores obtidos, temos:
sobre uma superficie livre de atrito. Um bloco A está preso
��� + ffl
= =
a uma extremidade de uma corda de comprimento e. Soltan
54
do o bloco A, na posição horizontal ele colide com B. Os
dois blocos grudam-se e deslocam-se juntos após o impacto. •
"""-'
GRAVITAÇAO
As leis que regem o movimento dos corpos celestes fo mo Tycho Brahe.
ram estabelecidas a partir do século XVI por Kepler, que Posteriormente, Newton estabeleceu a lei da gravitação
se baseou num trabalho extremamente minucioso de obser universal que engloba, numa única expressão, as três leis dei
vação desses movimentos planetários realizado pelo astrôno- xadas por Kepler.
periélio afélío
V má x . Vmín.
-
2�) Lei das áreas: O segmento que une o centro de movimento
um planeta ao centro do Sol varre áreas iguais em inter retardado
valos de tempos iguais.
3�) Lei dos períodos: Para corpos que orbitam em
torno de um mesmo corpo, a relação entre o cubo do
raio médio da órbita R e o quadrado do período de a:
LU
....J
translação T é uma constante. c...
LU
�t �
LU
a r=,���or::;:=::� o Analiticamente, temos:
o
(/)
LU
�t _,
ô
><(
u-
Seja L\t o tempo�sto � um planeta para percorrer os �
arcos de trajetória AB e CD. �
a:
De acordo com a segunda lei de Kepler, teremos: A partir dessa lei, percebemos que, se o raio da órbita
I
(.9
-
55
de um planeta aumentar, seu período de translação também
área A1 = área A2 aumentará.
EXERCÍCIO onde: Rx = 4 RT e rT = 1 ano
A partir da terceira lei de Kepler, escrevemos:
o
R� 64 R;-
Solução Er
= -+ --
o
Sejam: 1 pX
í RT e Rx : raios das órbitas da Terra e do planeta.
t rT e rx : períodos de translação da Terra e do planeta, T� = 64 I -+ Tx = 8 anos
I F 2,0 1020 N I
:::: o
direção da força de atração gravitacional é a da reta que Marcando os valores obtidos num diagrama cartesiano,
A
une os centros dos corpos considerados. temos:
F
M
... m F
@-1
-F
C\ I
......t---�\V
I
I
I
I
I
I I I
d I
I
A constante de proporcionalidade que aparece na expres I
I
I
são da lei da gravitação universal é chamada constante de F/4 +
1
gravitação universal ou constante de Gauss ( G ).e seu valor,
----- - - -- -
I I
I
1 . Sendo as massas da Terra e da Lua da ordem de 6,0 l024kg Seja m a massa de um corpo situado num ponto A, a uma
e 7,3 · 1022kge a distância entre os centros da ordem de3,8·
·
G = 6, 7 . 10-1 1 Nm2 .
Kgl
Solução
Aintensidade da força de atração gravitacional é dada por:
F= G · M· m
d1
Substituindo-se os valores dados, resulta:
F = 6,7 · 10- 1 1 • 6,0- 1024 7,3 1022 , donde:
56
o o
o
( 3,8 108)2
M
·
F
A intensidade da força com que o corpo é atraído pela a) A força de atração que a Terra exerce sobre o satélite de
P=m·g Q)
Terra é, por definição, o peso P desse corpo e vale: massa m é dada pela lei da gravitação universal.
F = G · Md·2 m fi'\
\V
(d = raio da órbita)
Essa mesma força pode ser calculada a partir da lei da
Essa força gravitacional se comporta como força centrí
gravitação universal.
peta do movimento. Assim temos:
F = G M d2· m
·
0:' onde d=R+h · acp -+ F = m d
m v2 r:i\
Q) e @, temos:
F=
0
Igualando Q) e @, obtemos:
\V>
Igualando as expressões
pr .
g = G . (RM + h)2 . .m
pr .:t_ = G M
d
.
d2 v2 = G · _M_
.»r' -+
d
l� l
Disso resulta: G M mas d = R + h -+ v2 = G · R M+ h
-
- ·
(R + h)2 Substituindo os valores dados, teremos:
6 O 1024
v2 = 6' 7 . l Q-1 1 • .
-+ v2 = 5'7 . 107
l
Se o corpo estiver na superficie da Terra, teremos 6 4 . 106 + o' 7 . 1 06
'
h=
Igsup lv = 7,5 · 1 03 m/s i
O, resultando então :
= G . _M_
R2 b) Para determinarmos o número de voltas que ele dá por
dia, lembremos que:
v 7 5 . 103
- -+ w
w = ' = -+ w = 1 1
. 10"3 rad/s
EXERCÍCIOS R ·
7, 1 1 06 '
21t 21t
1 . Supondo que na superficie da Terra a aceleração da gra mas w T 2n T · = -+ = =
w 1 , 1 w-l ·
vidade seja g= 1 O m/s2, determine o valor da aceleração da
:. T = 5,7 103 s (tempo de uma volta)
·
gravidade num ponto situado a uma distância da super 3R
ficie da Terra (R = raio da Terra). Lembrando que em um dia temos (24 · 3 600) s =
Solução = 8,64 x 104 s, resulta:
O módulo da aceleração da gravidade a uma altura da h 1 volta --- 5, 7 . 103 s
superficie é dado por:
g M
= G .
8>64
n
1 04
---
-+
8,64 · 104 s
(R + h)2 n =
.
·
In = 1 5 voltas/dia I
No caso, h = 3R, donde: 5,7 103
g = G M g = G . M2
.
(4R)2
-+
16R
17\
tJI
ENERGIA CINÉTICA E ENERGIA
Na superficie, temos: g8 = G R2M POTENCIAL GRAVITACIONAL
Q) e @, membro a membro, resulta:
·
g = -k; 10 -+ I g = -} m/s2 =
m · �
--- ·
' como v2 =
G · M
d ' resulta entao·.
-
IEc
2
·
EXERCÍCIOS
1 . Determine o valor da velocidade de escape de um corpo
-
57
lançado a partir da superfície de um planeta; a seguir, deter
mine o valor dessa velocidade para um corpo lançado a par-
tir da superficie da Terra (raio da Terra = 6 400 km; mas 3. (PUC-SP) Dois satélites artificiais S1 e Sz de massas iguais
sa da Terra = 6,0 · 1 024 kg).
= =
gravitam em torno da Terra, em órbitas circulares, a distân
Solução cias respectivamente iguais a r. r e r2 3r de seu centro.
Em primeiro lugar, observemos que o termo velocidade A relação emre suas energias cinéticas E.1/E2, onde E, 'é a
de escape é utilizado para designar o valor da menor veloci energia cinética de S1 e E2 de S2, tem valor:
dade com que um corpo deve ser lançado para atingir um �1 �3 04 �6 �9
ponto infinitamente afastado com velocidade nula. Assim, Solução
considerando que podemos analisar a situação proposta a par As energias cinéticas dos satélites são iguais a:
- m I · v2I
tir do princípio da conservação da energia mecânica, teremos:
EI -
2
EmTcrra = Eminfmito e
A relação pedida será:
prj · vi
EPT + ECT = EPinf + Ecinf
M · m m · v� M 0 m · /0
- G · -- + -- = - G ·
2 � 2
+�
E1 Z E1 v1
)
2 (
E; JHí · vi E; -;:- --+ =
Nessa expressão, d = R (raio do planeta).
d �f =
j
yr 2;?; R Jif' R R� --+ (�)3 ( )
--+ V ""
Ri
=-.__:__, e
= =
� z
R1
Se o planeta em questão for a Terra:
Tz
G = 6' 6 7 . l Q- 1 Mas R1 = r e R2 = 3r, donde vem:
'P, 11
1 Nm2
6 2
Kgz
M = ,0 · 10 4 kg e R = 6,4 · 106 m
( �)3
=
(
�J 2 � �:
=
!fi-
I I v · T 2n R
R
ve = 1 1 km/s - = 2 n --+ T = --
R v
2. (ITA-SP) Um foguete lançado verticalmente da superfi Substituindo em @,
resulta:
cie da Terra atinge uma altura máxima igual a três vezes o .2-1( R I
raio R da Terra. Sendo M a massa da Terra e G a constante
= !I_ 1
__
) 2277
_,
v ��-
.21( R 2
gravitacional, assinale a alternativa que corresponde ao va e
lor da velocidade inicial do foguete.
3G·M
� v=
J 2R
� v J� � = 0 v = J�
�-
_32_ . � = {T --+ � fT
3G · M R2
' fr; =
d) v = j e) v = Jro:J.1 -./ 27 vi Jn
4R
---y- vi M<�
� = 3 .
VI
fT_,
-J 27 V1 -} 3 -l V2
--+ � = rs:.. .!2_ .[3
Q):
Solução =
2 R - . 4R
o
--+ ____:_ =
� v7 O valor da aceleração da gravidade num ponto situado
2 R 4R 2
_
Vf 3G . M
<(
2 4R
-' 106 m.
- J�
·
o
Alternativa correta: a) No cálculo da energia potencial Substituindo os valores dados na expressão:
6,0 . 1 024
!
<(
�
� uma vez que ela corresponde à distância entre o corpo e o .
(6,4 1 06 + 1,6 . 106/
I
ex:
40 2 . 1013
centro da Terra. Perceba que o problema ·cita que o corpo
deve atingir uma altura máxima igual a 3R; assim sendo, sua
�
g = 6,3 m/s2
-
ESTA TICA
EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO DO 1 . (Sta. Casa - SP) No esquema que se segue, o peso P de
10v'3 N está em equilíbrio. Determine as forças de tração
PONTO MATERIAL nos fios da figura.
I I
Estando o corpo em questão em equilíbrio, resulta:
r, = p .... r, = l oV3 N
Como o ponto A da figura se encontra em equilíbrio,
->
temos: ---> ---> --->
T, + T2 + T3 =
O
Uma forma de se simplificar a solução matemática deste
exercício é determinar que se a resultante das três forças for
nula, a soma de duas delas quaisquer deve ser anulada pela
terceira. Assim, temos: T, + y
2
= _ y
3
Graficamente, temos:
�--- -
��
- - - - - - - - -- - - - - - - - -
T3
Se esse ponto material estiver em equilíbrio, então:
I
2
TJ = 20 N
Tz p
cos 60° = -- ---> Tz = TJ · cos 60° = 2 0 · _L
T3 2 [P = m · g = 50 · 10
I T2 = l O N I P = 500 N
A partir do equilíbrio do corpo suspenso, temos:
2� solução T = P ---> T = 500 N
Tendo obtido o valor de T1 = l OVJ N, uma segunda so Observando agora o triângulo delimitado pelos fios com
lução seria possível a partir das projeções das forças que atuam o teto, vemos que se trata de um triângulo retângulo
em A sobre um par de eixos, convenientemente escolhidos: (37° + 53° = 90°).
A partir da relação de Pitágoras, escrevemos:
�
v Teremos, então: P = T� + Ti
{
T
J
TJx = T3 cos 60°---> TJx = 2
T 3V � Substituindo-se os valores dados, resulta:
5002 = 3002 + T i ---> Ti = 250 000 - 90 000
I T2 = 400 N I
·
CD
T3
Consideramos desprezíveis os pesos da corda e da polia. Além
Tz "" T3x ---> T2 =2 1 disso, no ponto D da corda é amarrado um segundo corpo
de peso P., que também pende na vertical. Sabendo que o
• a resultante na direção de y é nula (Ry "" 0): sistema está em equilíbrio, determine o valor de P1 •
Adote sen 45° = cos 45° = O, 1; cos 60° = 0,5;
T3v'3 1'1'\
sen 60° = 0,85. A
T1 = T3y -> T1 =
0 8 c
® temos:
-2-
Mas T1 = IOVJ N. Substituindo em
I T3 = 20 N I
�
T
lOfl = � -t
<(
a: 2. (UFSC-SC) É dado o sistema em equilíbrio e:
u.J
� sen 37° = 0,60 = cos 53°
� sen 53° = 0,80 = cos 37°
f2 Sabe-se que a tn:ção na corda 1 é 300 N. Qual a tração
z
o 2?
na corda (Adote g = lO m/s2.)
a..
o
o
o
a:
.m
:::!
:::::>
o
u.J
6
-�
1-"'
(f) 50 kg
u.J
-
60
Solução
Assinala!1do as forças que atuam no sistema, teremos:
Projetando as forças nos eixos x e y, obtemos: 5. No dispositivo indicado na figura, a barra e os fios têm
ÇT =
�i;
rz · COS 30° -t rzx = 0,85 · rz pesos desprezíveis. No instante t = O, o registro é aberto e
= rz · sen 30° -t rzy = 0,5 · rz começa o escoamento de água para o balde, numa vazão cons
Lembrando que rz Pz = 100 temos: = N, tante de 5 litros por minuto. O balde vazio pesa 5 kgf. A
tração de ruptura do fio horizontal é de 20 kgf, e o peso es
rlx = 0,85 X 100 --+ r2x 85 = N pecífico da água é de 1 kgf por litro.
rzy =
0,5 X 100 -t rzy 50 N =
[ rJx = r3 · cos 4 5 ° --+ r3x 0,7 · r3 =
rJy = r3 · sen 4 5 ° _,. rJy 0,7 · r3 = registro
= CD
Impondo-se o equilíbrio do ponto D, resulta:
=
T= @
[ r2x r3x --+ 0,7 . r3 85
=T
Q) Q),
rzy + rly 1 --+ 50 + O, 7 3 P1 ·
Substituindo em temos:
������������ -7-
= N
p
Sendo F 20� N, as intensidades de r e são, res-
pectivamente:
N
a) 30 e O. d) 15� N e 20� N.
N �
b) 30 e 20 N. e) nda.
--+
F:
-t
força aplicada no ponto A pela barra.
c) 20� N e 20� N. ri : tração no fio horizonta
t
Solução --+
r2: tração no fio que sustenta o balde.
Decompondo a força F agente na esfera, obtemos:
Estando o balde em equilíbrio, o valor de seu peso será igual
v
a Tz; assim, rz = Pbalde · Ainda:
rv �F
...
Fx = F· cos 4 5 ° = F fi
--
2
·
'
Fy = F · sen 45° = --
2
F V2
I
----- - - - - - -
I
Então, temos:
I Fx = Fy
l
Do equilíbrio do sistema, concluímos:
Rx = O -+ T1 = Fx
Ry = O -+ r2 = Fy
2 Pbalde
= F · sen 30° = 20�
_!__
Fy
2
· --+ Fy = l O� N Isso significa que o fio horizontal irá romper-se quando
Sendo nula a resultante das forças, resulta que: o peso do balde atingir o valor de 20 kgf. Contudo, o peso
Rx = O _,. F" - r = T= O -+ Fx
do balde cheio é igual a seu peso vazio mais o da água arma
zenada por ele.
I T = 3o N I Pbalde = Pvazio + Págua -+ 20 =
5 + Págua .'. Págua 1 5 kgf =
R y = O -+ N + Fy = N 10v'3
P -t + = 10�
Sendo o peso específico da água de 1 kgf por litro, a 15 kgf
corresponderá um volume de 1 5 litros. Por outro lado, a va
I N=o I
zão da água da torneira é de 5 litros por minuto, ou seja,
para despejar 1 5 litros no balde serão necessários minutos. 3
Assim sendo, a alternativa correta será a . Alternativa correta: d . 61
do anteriormente convencionado como positivo (horário ou
anti-horário).
EQUILÍBRIO DE UM N�caso do exemplo da figura anterior, o momento da
força F em relação a O, de acordo com a convenção adotada,
CORPO EXTENSO será positivo.
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de mo
mento será:
(M] = [F] · [d] -+ [M] = N · m
Já vimos que a condição necessária e suficiente para que
um ponto material permaneça em equilíbrio é que a resul
tante das forças que atuam sobre ele seja nula.
Um exemplo bem simples, todavia, mostra-nos que essa
CONDIÇÕES DE EQillLÍBRIO DE
condição não será suficiente se quisermos impor o equilíbrio UM CORPO EXTENSO
a um corpo extenso. Para tanto, consideremos uma barra si
tuada sobre a mesa, conforme a figura, e apliquemos aos seus São duas as condições que devem ser satisfeitas simulta
extremos duas forças de mesmo módulo, mesma direção e neamente para que um corpo extenso esteja em equilíbrio:
sentidos opostos. Tente você mesmo, n� prática.
1 � condição A resultante das forç.as que atuam sobre o
corpo é nula (não há translação).
2� condição A soma algébrica dos momentos em rela
ção a um ponto qualquer é nula (não há rotação).
OBSERVAÇÃO Lembre-se: quando a resultante das for Chamaremos de centro de massa G do sistema um
ças é nula, o corpo não executa movimento de translação. ponto no qual toda massa do sistema está concentrada.
EM RELAÇAO A UM PONTO vz - - - - -- - - - - •
I
ml
I
-+ I
I
---�L----1-�
Seja F uma força cuja linha de ação é dada pela reta r; I
seja ainda O um ponto qualquer.
YG
---·I : I
I
Vt
:
o. J : 1 m3
I
I Y 3 ---�- - - - --1 - r - -- --•I
I I
I I I
o
I I I
I
I II
(f)
I I I
w
z
I
I d \ X
I
w
X
o \ -- - -
a.. �-� -
a:
o
--
r_ _
.�
-
-
As coordenadas do centro de massa serão dadas por:
u
. -+
::;:;;:
:::> Defimmos momento da força F em relação ao ponto O
w através do produto: m,x, + m 2x2 + m3x3
p
o m1 + m2 + m 3
a:
_co Mo = ± F · d
::;;::!
:::>
o
!:!:!_ Nessa expressão, d representa o braço de F em relação
<(
u ao ponto 0: distância do ponto O à reta r. Lembre-se de
-�
�-"' que a distância do ponto à reta corresponde à medida do seg
(f)
w mento de perpendicular baixado do ponto à reta. Caso trabalhemos com corpos simétricos e homogêneos,
-
O sinal + ou - será atribuído ao momento, comparando seus centros de massa coincidirão com seus centros geomé
62 se o sentido de rotação imprimido pela força com um senti- tricos.
Exemplos As coordenadas dos pontos A, B, C e D são:
placa triangular pleca reúngular A (0,0); B (30,0); C (30,30); 0(0,30) .
A abscissa xa do centro de massa é dada por:
m A + ms + m e + mn
· diseo circular Substituindo os valores dados, temos:
barra prism6tica m O + 2m · 30 + 3m · 30 + 4m · O
0
xa =
·
G
•
m + 2m + 3m + 4m
-TQ;7 --+ �
I
I
I I
I
I
I
1 &:".,./ �
� �
xa =
1
2 1
2
f
2 2 Analogamente, a ordenada YG será obtida por:
l
m + 2m + 3m + 4m
EXERCÍCIOS 2 1 Op(
YG = l Op( --+ Ya = 2 1 G (15,21 ). I
As coordenadas de G são
1 . Considere duas partículas A e B de massas mA = 4 kg 3. (CESESP, PE) A barra homogênea representada abaixo
--+ --+ --+
e ms = 6 kg, separadas por uma distância d = 50 em. Lo está sujeita ao sistema de forÇas F,, F1 e F3 . Determine o
calize a posição do centro de massa desse sistema de par módulo do momento resultante produzido na barra pelo
tículas. sistema de forças, em relação ao centro de gravidade G.
Solução
10 m
Nesse caso, onde temos apenas duas partículas, o centro
I
de massa estará localizado num ponto do segmento que une I :G
l t l t (f)
as duas partículas; assim, basta adotarmos um só elxo para
encontrar o centro de massa.
Sm 5m
A ---- d ---- B I
F1 = 3N
O 50cm F2 = 5 N f3 = 5 N
mA · xA + ms · xs Mp, = + F1 • d1 = + 5 5 -+ Mp, = + 25 N · m
·
P
ma está a 30 em da origem do referencial adotado, coinci· 4. Uma barra prismática, homogênea, está apoiada, como UJ
1-
diodo com o ponto A. se vê, na figura a seguir. Sendo seu peso = 600 N, deter· ><
w
2 . Determine a posição do centro de massa de um quadra· mine a intensidade das forças de reação dos apoios na barra. o
a..
do de lado f = 30 em, sabendo que em seus vértices estão a:
concentradas partículas de massas m, 2m, 3m e 4m, nessa o
12 m u
ordem. �
=>
Solução UJ
c
Na figura, adotamos um referencial em relação ao qual o
forneceremos a posição do centro de massa. 4I I
a:
.59
:a ....I
y :::::>
o
�
D C 2m 4m UJ
4m 3m
Solução
30cm Os triângulos A e B representam os chamados apoios sim -�
I-"'
cn
ples, que aplicam sobre a barra forças de reação do tipo nor· w
--�A�---
m 30cm 2m
---�8---� x mal, ou seja, de direção perpendicular à barra, no ponto de -
"'\
Vs
X · AB - P AG = O --+ X · 2 - 1 05 3 = O
· •
2 . X = 3 . 1 05 --+ I X = 1,5 . 1 05 N I
G
18
à. No esquema a seguir, a barra horizontal AB é homogê·
I
I nea, de peso P = 480 N e comprimento igual a I O m; um
2 m 4 m 2 m 4 m fio BC a prende a uma parede vertical, de forma que o ân
p gulo 8 assinalado tenha sen e = 0,8 e cos e = 0,6. Da ex
6 m 6 m
tremidade B, pende um fio que sustenta um corpo de peso
Q = 360 N. A barra é articulada em A. Determinar:
Impondo as condições de equilíbrio, temos: a) a tração no fio BC.
--+ --+
b) as intensidades das componentes horizontal e vertical da
<D
l� condição: R = O.
força aplicada pela articulação sobre a barra.
VA + VB = p --+ VA + VB = 600
2� condição: vamos calcular os momentos em relação c
ao ponto A e impor que sua soma seja nula.
0
EMA = O --+}t(yA + MP + MvB = O
O momento de VA em relação a A é nulo, uma vez que
a linha de ação de V� contém o ponto A.
Assim, resulta que :
- P AG + VB · AB = O
·
I VB = 400 N I
(D,
Solução
Voltando à equação temos: A barra está presa à parede no ponto A por meio de uma
VA + VB = 600 --+ VA + 400 = 600 articulação; esse tipo de vínculo aplica na barra uma força
I VA = 200 N I
de módulo e direção desconhecidos, e é estudada a partir de
suas componentes horizontal H e vertical V assinaladas na
figura abaixo, na qual estão marcadas todas as forças que
5. (Medicina de Jundiaí, SP) A barra BC da figura tem um atuam na barra, sendo que a tração foi decomposta em Tx
peso P de 105N, e seu comprimento é de 10 m. O centro e Ty.
de gravidade G e o ponto de apoio A da barra estão, respec·
tivamente, a 5 m e 2 m da extremidade B.
Qual é, em newtons, o peso do corpo X qu,e deve ser sus
penso no ponto B para manter a barra em equilíbrio mecâ
nico, na posição horizontal?
B G c
2
LU
Solução Sendo a resultante das forças nula:
(!)
1-
><
LU
o
Assinalemos as forças que atuam na barra. Rx = O --+ H = Tx --+ H = 0,8 · T
Q)
a_
a:
5 m
Ry = O --+ V + Ty = P + Q
o
u V + 0,6 · T = 840
::::>
::2
Impondo que a soma dos momentos em relação ao ponto
LU 1
1
' 2 m I B seja nula, temos: Mv8 + Mp8 = O
Cl I I
o I 1G
1 ------------� c (o momento das demais forças em relação a B é nulo)
a: 6�
1 --�--------�--
co
....J
I - V AB + P · GB = O --+ - V 10 + P · 5 = O
·
::::>
A
• •
"""'
<F> Impondo que a soma dos momentos em relação ao ponto I T = I OOO N I
LU
-
A é nula, obtemos: Voltando na equação I , resulta:
o
64 EMA = O --+ M'x + MvA + MP = O H . 0,8 . T --+ H = 0,8 . I 000 --+ I H = 800 N I
I
HIDROSTA TICA
� = ��� I p = 2,0 I
A hidrostática estuda o comportamento dos fluidos (lí·
p = � N/cm2
quidos e gases) em equilíbrio.
Vamos defmir inicialmente a pressão p, grandeza básica
Se quisermos expressar a resposta em unidades do S.I.,
[F =
para a compreensão dos fenômenos que analisaremos.
obteremos:
400
Substitui�do os valores na definição de pressão, temos:
� p = 2OI I
Considere�s uma superficie S da área A, sujeita à ação
I I
s
Pm
=
� DENSIDADE ABSOLUTA
(MASSA ESPECÍF1CA)
Unidades Sejam m e V a massa e o volume, respectivamente, de
F F
p = - � [pJ = - um corpo. Definimos densidade absoluta d desse corpo co
m A [A] mo sendo a. relação entre a massa e o volume.
S.l. C . G.S.
N/m2 d/cm2
(pascal) (bária)
[ l N = 105 dyna
Unidades
1 m2 = 104 cm2
Lembremos que: m rm l
d = - � [d] = ...J!!!J..
v [ V]
Então, temos:
= 105 ...Ê.... �
1 0 d/cm2
S.l. C.G.S.
104 cm2
IN
1N/m2 =
m2
kg =
etc.
= 106 cm3
Íl 1 03 g
Lembremos que:
kg kg
m3 1<(
cn
= 1 03
Determine o valor da pressão média exercida sobre a su --�-----. .----------�· cn
g g LU
perficie. 1 w-J __ ou 1 __
�
=
m3 cm3 cm3 m3
()
Solução
O valor da pressão é dado por:
Um cubo de massa m = 200 g tem aresta a = 10 em. Ex
EXERCÍCIO -�
F �
p =
A = 10 · 20 � A = 200 cm2
o
A a:
presse sua densidade em unidades do S.I. e C.G.S.
F = 400 N
c
Sendo: [ Solução
:c
-
DENSIDADE RELATIVA
ATENÇÃO Visto que a densidade absoluta d de um corpo
de massa m depende do volume V, devemos lembrar que al Dadas duas substâncias A e B, de densidades absolutas
terações de temperatura provocam variações no volume, mo dA e d8, respectivamente, definimos densidade da substân
dificando dessa forma a densidade. cia A em relação à substância B (dA,B) através da relação:
O volume dos sólidos e dos líquidos pode ser alterado de
�
�
forma sensível devido a variações de temperatura, o que oca
siona mudanças em sua densidade. No caso de gases, seu vo
lume fid�sujeito às variações de temperatura e pressão exis
tentes; portanto, sempre que nos referimos à densidade de Observemos que o resultado final não apresenta unida
um gás, deveremos citar quais as condições de pressão e tem des, ou seja, a grandeza densidade relativa é adimensional
peratura que nos levaram ao valor obtido. e constitui uma forma de compararmos a densidade de duas
substâncias distintas.
sidade, temos:
na defmição de den-
dFe, H,O �
:Fe
H,O
= :'�::: -+ I
'
dFe, H,O = 7,5 t
F
p = -
A
A força F aplicada sobre a superficie de área A é numeri
camente igual ao peso P do liquido contido no cilindro de
base A e altura h.
TEOREMA DE STEv!N P = m · g (m = massa de fluido no cilindro)
; , com
Lembremos que a densidade do fluido é dada por:
m = d · V� m = d · A · h
Ao nadar ou mergulhar, você pode perceber que a pres Assim, o peso do fluido contido no cilindro será:
são da água sobre seu corpo torna-se maior à medida que P = m ·g�P = d· A · h · g
aumenta a profundidade. Como podemos determinar o va Finalmente, obtemos a expressão para a pressão:
lor da pressão exercida pela água, por exemplo, num ponto
situado a uma profundidade h?
p = x�p =
F d ·K· h . g
x I P = d·g · h I
A resposta a essa pergunta nos é dada pelo teorema de
Stêvin, que veremos a seguir.
• Ao resultado obtido costumamos chamar de pressão efe
z Consideremos um fluido de densidade d e um ponto M
tiva Per exercida pelo fluido no ponto considerado.
>
•LU situado a uma profundidade h . • Chamaremos de pressão absoluta Pabs no ponto M à so
1-
(f)
Patm ma da pressão efetiva Per com a pressão atmosférica Patm
LU
Cl no local.
_L
�
LU
I I
a:
U-1
1
o
t:. Pabs = Patm + Pef OU Pabs = Patm + d·g·h
�
-�
_ _ _ _ _ _ _ _ __
'""'"
(f) M EXERCÍCIO
o
a: Determine o valor da pressão efetiva e da pressão abso
o
::r: Ao redor de M, tomemos uma região plana de área A, luta no fundo d.e um recipiente de profundidade 20 m, sa
-
cujos pontos estejam todos situados à mesma profundidade h . bendo que ele contém água. A seguir, esboce o gráfico da
66 A pressão exercida pela coluna de líquido em M será: pressão absoluta em função da profundidade h.
Dados: g = 1 0 mls1; Paun = 1,0 105 N/m1; dH,o = 1,0
·
I Pabs = I
·
3,0 · 1 05 N/m1
Como a pressão absoluta no interior de um fluido varia
linearmente com a profundidade, o gráfico pedido será re
presentado por um segmento de reta.
pO< 105 N/m2l Solupo
3,0 A relação entre as alturas ht e h2 é dada por:
ht dl
=
2,0
-r; J;
t ,O Substituindo os valores obtidos, teremos:
jQ_ � ...., 112 = 0,6 40
=
---+----_.--� h(m� •
- -.- -
h2
_ _ j _ _ _
Solução
De acordo com o teorema de Stêvin, pontos situados à
mesma profundidade h, no interior de um mesmo fluido em Estando os líquidos em equilíbrio, as pressões nos pon
tos A e B são iguais. Assim, escrevemos:
PA = PB
equilíbrio, estarão sujeitos à mesma pressão.
De acordo com esse teorema:
PA = Patm + dt · g · h t
Onde:
PA = PB, onde [p = p + dl . g . h2 f PA = Pt = Patm + dt ' g ' ht
atm z
l PB = P1 + Pa = Patm + d1 · g ' h2 + da · g · ha
B
�
o
� + d1 • g · h t = P/m + d2 · g h2 + d3 · g · h3 �
d1 · g · h1 = d2 · g · h1 + da · g h3
w
·
donde: a:
dt . h l = dl . hl + d3 . h3
·
o
w
t::
67
A1 = 100 cm2 e A2 = 8 m2• Sobre o êmbolo A2 um carro
de peso p = 8 000 N está estacionado. Determine a intensi
dade da força F que deve ser aplicada sobre o êmbolo AI>
para que se consiga suspender esse carro (desprezam-se os
PRINCÍPIO DE PASCAL pesos próprios dos êmbolos).
F �
W'
A pressão exercida sobre um fluido em equilíbrio é
transmitida integralmente a todos os seus pontos (inclu
sive às paredes do recipiente que o contém). p
�.
fluido apresentarão um acréscimo de pressão de mesmo va- Sendo: P = 8 000 N; At = 100 cm2
lor p = A 2 = 8 m2 •
O princípio de Pascal, que rege a transmissão de pressão Substituindo os valores, temos:
por intermédio de um fluido, apresenta várias aplicações prá
-+
ticas, como em prensas hidráulicas, freios hidráulicos etc. F = 8 000 F= 8 000 1 00
· · 10-4
wo . w-4 8 8
EXERCÍCIO
�
�
(J)
o
PA = PB -+ Patm = d g H ' ·
a: 1-----1-L
-L- �i-4-f--1...-.1.1!1-l---
.. --1--l- --
Cl B . - _:â:""-=:. : . . . 1 atm = 1 3 ,6 103 9,8 76 10-2 N/m2
· • · ·
:c
-
Hg
68 1 atm _ 1 0 1 300 N/m2 (pascal)
Para fins práticos, adotaremos: Pãgua = Patm
[d =
. onde:
1 =
=
1 atm 1 05 N/m2 d · g · H, com: 1 g/cm3 = 1 1 03 kg/m3
Págua
g = 9,8 m/s2
·
9,8 . 103
Como vimos, na experiência de Torricelli, a pressão da
coluna fluida é igual à pressão atmosférica. Assim, podemos H = 1 0,3 m
escrever:
�
• Nem s�pre a força de empuxo E equilibrará o peso do
corpo Pe; isso só acontecerá se o corpo flutuar .
Consideremos então algumas situações particulares:
PRINCÍPIO O corpo flutua parcialmente imerso
DE ARQUIMEDES Se o corpo flutua, podemos
afirmar: E = Pe
--+
E : empuxo
-+
De acordo com o princípio
�
Um corpo imerso (total ou parcialmente) num fluido fi Pc : peso do corpo
ca sujeito à ação de uma força denominada empuxo, E, apli-
de Arquimedes, temos: ....
....
�. .. "'"
·· · =
. .,d.--l
E = Pt � E = de Ve g, on- -+
cada ao corpo pelo fluido.
de: Ve =
Q)
· ·
�
� O peso do corpo pode ser escrito da seguinte forma:
Pc = m e · g, mas m e = de · Vc
[de: densidade do corpo
Mas Pt = mf g (mf: massa fluida deslocada)
0
·
com: Ve: volume total do corpo
[df: • Pe = de . Ve g
.
mr = de Ve
densidade do fluido
Vf:
_-
Onde •
volume do fluido deslocado CI>
Igualando as expressões e � temos:
E = Pe � de · V; ·% = de · Vc · /
:. Pe = df · Ve · g
1 Donde: di Vi = de · Vc
----,
Assim, resulta que: E-
1..-- - =_d
_f____
Vf__ g
{3)
Mas, como o corpo flutua parc�ente imerso, o valor
·
Q)
�
orpo parcial mente i merso : Corpo total mente i merso : tua, chegaremos novamente à
expressão , obtida ante 5
riormente: de . vi = de . vc -+ -�
Pc �
o
a:
Mas, como o corpo flutua totalmente imerso no líquido, o
o valor de seu volume imerso Vi será igual ao do volume ::J:
-
do corpo Ve.
N esse caso : V i merso
Vi merso = V corpo
Assim, teremos· 69
[
A intensidade da força de empuxo será dada por:
E = dt Vt · g, onde:
·
dt = dH o
,
=
1,0 g/cm3 =
1,0 · 103 kg/m3
V1 =
Vc = 10-3 m3 (cubo totalmente imerso)
g = 10 m/s2
Isto é, para que o corpo possa flutuar totalmente imer
Substituindo-se esses valores, resulta:
é necessário que a densidade do líquido seja igual à
so,
densidade do corpo.
E = 1,0 · 103 • w-3 • 1 0 -+ I E = 10 NI
Como o cubo em questão se encontra em equilíbrio no
O corpo afunda interior da água, escrevemos:
�
E + T= Pc -+ T= Pc - E
Se o corpo afunda, o peso
E : empuxo O peso do cubo será:
� do corpo Pc será maior do que
Pc: peso do corpo
o empuxo E. Assim, temos:
Pc = me · g = 7,5 x 10 -+ Pe = 75 N
Pc > E Substituindo os valores obtidos, temos:
Onde: T= Pc - E -+ T = 75 - 10 I.-_
T _=_6_5_
N....j.,
Pc = me • g de . Vc g = 2. Um paralelepípedo reto homogêneo flutua num líquido,
!
•
E = dt • Vt · g = d, · Vi · g
com de sua altura imersos. Determine a densidade do pa
Substituindo os valores, obtemos:
. ralelepípedo em relação ao líquido.
de · Ve · ,r'> dt · Vi · ,r' () Solução
Nesse caso, Vc = J.1í , donde:
� h/4
A: área da
Isto é, caso a densidade do corpo de seja maior do que
base do
a do líquido d6 o corpo não flutuará. 3h
paralelepfpedo
4
EXERCÍCIOS A
1 . Um cubo homogêneo de ferro (dFe = glcm3) 7,5 Como o corpo flutua, escrevemos: Pe = E
encontra-se totalmente imerso no interior de um vaso con
tendo água (dH o = 1,0 g/cm3), preso por um fio ideal ao O peso do corpo será: Pe = me · g
,
teto da sala onde se faz a experiência. A aresta desse cubo Onde: m e = de · V c
mede 1 O em e a aceleração da gravidade no local é g =
10 m/s2• Determine a intensidade das forças de empuxo E O volume total do corpo Vc será: Vc = A · h
e tração no fio r.
Solução
:. Pc = me • g -+ I Pe = de . A . h .g r Q)
O empuxo é dado por: E = dt · Vt · g
Esquematizando a situação proposta, obtemos:
Onde: Vt = Vimerso
�
h
o volume imerso do paralelepípedo vi será:
T: tração no fio
�
Vi = A himersa -+ Vimerso = A·
3
�I I
4
·
�
E : empuxo
th
Pc: peso do corpo
:. E - d, . v, . g E - d, . A . . g
0
Igualando as expressões 1 e 2, temos:
Pc =E -+ dc ·_K ·,K·_K=
d, · _K ·
3
4
Y f'
Sendo a aresta do cubo a =
10 em, seu volume Vc será:
3
Vc = a3 = 103 cm3 -+ Vc = 103 • 10-6 cm3 de = d
4 1
Vc = w-3 m3
Lembremos que a densidade do corpo em relação ao lí
A massa desse cubo será obtida como se vê a seguir: quido dc t é:
� -+ me = dFe · Vc
,
de
d = dc,l -
dt
-
Onde:
dFe = 7,5
g/cm3 = 7,5 · 103,kg/m3 Então, temos:
:. me = dFe . Ve •
= 7,5 . 103 w-l -+ me = 7,5 kg
TERMOMETRIA
Conceitos importantes serão apresentados nessa parte da cor de um sólido aquecido, o comprimento de uma barra me
Física, entre os quais se destacam o de temperatura e o de tálica etc.
calor. Aprenderemos a usá-los em diversos estudos, como pro
pagação e trocas de calor, dilatação térmica, gases perfeitos etc.
A termometria é a parte da Física que tem por objetivo
o estudo e a medida da temperatura. Termômetro metálico: com o
A noção de temperatura está associada às sensações de aq uecimento, a espiral bimetáli
"quente" e "frio" que os corpos em geral causam. Mas é ca se encurva, fazendo mover o
ponteiro q ue indica a temperatura.
importante, em nosso estudo, conceituar a temperatura em
relação ao aspecto microscópico.
EXERCÍCIOS
haste
Termômetro de mercúrio
• substância termométrica: 1 . Encontre a equação termométrica de um termômetro de
mercúrio mercúrio, sabendo que, quando a altura da coluna assume
substância • grandeza termométrica: altu os valores 10 em e 20 em, atribuem-se as temperaturas de
termométrica ra da coluna de mercúrio 1 5 graus e 35 graus, respectivamente.
bulbo
Solução
Existem diversas outras grandezas termométricas utiliza Considerando a equação termométrica do 1 � grau, pode
-
das na construção de termômetros, como, por exemplo, a mos utilizar uma proporção entre as variações das alturas e
pressão de um gás, a resistência elétrica de um condutor, a das temperaturas. 71
altura temperatura Conversões entre as escalas
20
(em)
----
-
(graus)
-
As escalas termométricas podem ser relacionadas através
oc K
35 h: altura qualq uer
da coluna
dos valores indicados para os pontos fixos .
h ------ e } e: temperatura
{, 0
correspondente
15
{ e�------ -
e�- - - - - - r
h - 10 e - 15 h - 10 e - 15 CELSIUS F A H R E N H E IT KEL V IN
20 - 10 35 - 1 5 => --:-1-:-0- 20
j
Podemos utilizar a proporção entre as variações de tem
=> h - 1o =
2
e - 15
=>
J
e = 2h - 5 (graus, em)
peratura:
ec - O aF - 32 T - 273
---- =>
2 . Utilizando a equação termomêtrica do, exercício anterior, 100 - o 2 1 2 - 32 373 - 273
encontre o valor da temperatura e quando a coluna de mer Ele aF - 32 T - 273
cúrio estiver a uma altura de 3 5 em. =>
-- =
100 180 100
Solução e, simplificando, obtemos a equação de conversão:
I� I
e = 2 h - 5 => e = 2 (35) - 5 e = 65 graus
T-
·
32
·
73
Escalas termométricas
É um conjunto de valores de temperaturas corresponden
" 9p � " /
tes a certos estados têrmicos preestabelecidos, denominados ATENÇÃO Uma mesma temperatura pode apresentar "nú
pontos fixos da escala. Esses estados térmicos são, em geral, meros diferentes" se medida em escalas diferentes. Por exem
sob pressão normal, o ponto de fusão do gelo e o de ebulição plo, a temperatura da água em ebulição, sob pressão normal,
da água. é única, embora possua "números diferentes" nas diferen
ATENÇÃO Assim, sob pressão normal, temos: tes escalas. Assim, 100°C representam a mesma temperatu
• 1� ponto ftxo (1 � PF) ou ponto do gelo: fusão do gelo ra que 2 12°F ou 373 K.
• 2� ponto fixo (2� PF) ou ponto de vapor: ebulição da água. A equação de conversão dada acima permite descobrir o
número da temperatura de uma escala a partir do número
Escala Celsius da mesma temperatura de outra escala.
A escala Celsius, antigamente chamada de escala centí
grada, atribui os valores 0°C (zero grau Celslus) e 100°C
(cem graus Celsius) para o 1? PF, ponto do gelo, e para o EXERCÍCIOS
2� PF, ponto de vapor, respectivamente.
Escala Fahrenheit 1 . Numa estação meteorológica, foi registrada uma tempe
O uso dessa escala se restringe basicamente aos países onde ratura máxima de 25°C. Qual é a indicação da máxima na
a língua oficial ê o inglês. Ela vem, gradativamente, sendo escala Fahrenheit?
substituída pela escala Celsius. As temperaturas dos pontos
fixos para o ponto do gelo e o ponto de vapor são, respecti Solução
vamente, 32°F e 2 12°F. A rclação entre as escalas Celsius e Fahrenheit é:
Escala Kelvin �= eF - 32
Essa escala é a que relaciona o conceito de temperatura 5 9
U)
(medida do estado de agitação das partículas) com o valor 25 aF - 32
<5 numérico que a representa. O zero Kelvin (OK) chamado de Substituindo Ge = 25°C, temos -5- =
"zero absoluto", é um valor obtido teoricamente e corres 9
I I
:2
a:
•LU ponde ao mais baixo nível térmico, isto é, àquele no qual
t
a agitação das partículas se reduziria a zero. eF = 5 . 9 + 32 => e F = 77°F
U)
_J
.<( Na escala Kelvin, os pontos do gelo e do vapor são, res
pectivamente, 273 K e 373 K, aproximadamente. A indica 2 . Qual é o valor da temperatura cuja indicação na escala
<5
U) Fahrenheit supera em 64 unidades a indicação na escala
LU ção °K (grau Kelvin) foi abolida há algum tempo por ser
:::( redundante, uma vez que se entende K (Kelvin) como uni Celsius?
a: Solução
l dade de grandeza fisica.
LU
:2 Pelo enunciado escrevemos: 9F = Ele + 64 .
OBSERVAÇÃO Uma escala é absoluta quando seu va eF - 32
o
Gc
. . do na expressão - =
:2
a:
LU lor zero de temperatura coincide com o zero absoluto. A Su bsutum , vem:
t- 5 9
-
escala Kelvin é absoluta, enquanto as escalas Celsius e 8e + 64 - 32
Fahrenheit são relativas. => 9 Ele = 5 Ele + 1 60
72
· ·
5 9
j = 40°C J ou como =
9c 9p + 64 I 9p = 104°F j
9c
Solução
Analisando o gráfico fornecido, podemos construir o esque·
3. A quantos graus Celsius corresponde o zero absoluto? ma, que nos permitirá estabelecer a equação de conversão
entre as duas escalas
Solução Tb -_
Ta - (- 20) __;:... 0
A relação entre Celsius e Kelvin é -f = r -5 273
__;:_-�---� = a b
e (
o - -20) 40 o ._
0°A - - - - - - - - - 4 0°8
ri- 273 1
T11 + 20 Tb T,
T
logo: 9c =' a
�- 80 = --
9R 9c
100
Simplificando·
1Um termômetro
� · � mal1 graduado assinala - 2°C e 108°C
CELSIUS FAHRENHEIT KELV IN
--
100 = --
á9c
180 = --
á9p
100
áT
4.
para o ponto do gelo e para o ponto de vapor, respectiva·
mente. Determine:
a) a equação de correção para esse termômetro;
EXERCÍCIOS b) a indicação correta, quando o termômetro mal graduado
assinala 53°C;
1 . Durante um dia, a temperatura ambiente variou de 20°C. c) a que temperatura o termômetro mal graduado assinala
A quanto corresponde essa variação expressa em: um valor correto.
a) graus Fahrenheit b) Kelvin Solução
Solução a) No esquema, 9E corresponde aos valores do termô
a) Muito cuidado! A questão fala em variação de tempera· metro errado e 9c aos valores do termômetro correto.
tura á9, daí: -----'- --- errado
108-(-2) = 100-0
9E - ( - 2) 9c - O correto
á9c
= á9p
� � = á9p � I á9p = 36oF I
(OC) ( OC J
110 100
---
á9c áT
--
11 = 10
- - -- - -
� j 2ooc ec =
73
DILATAÇÃO TÉRMICA
As dimensões de um corpo sofrem variações quando al porcional a Lo e a AO, permitindo escrever:
teramos sua temperatura. Na grande maioria dos casos, uma
elevação da temperatura acarreta um aumento nas dimen
sões do corpo, enquanto uma diminuição da temperatura pro
duz uma contração. onde a, constante de proporcionalidade, é chamada de coe
Entendemos esse comportamento lembrando que a tem frciente de dilatação linear, e o seu valor depende unicamente
peratura mede o estado de vibração das partículas que cons do material com que a barra é feita.
tituem o corpo. Ao elevarmos a temperatura, estaremos au Se queremos determinar o comprimento final da barra,
mentando a vibração dessas panículas, causando um aumento bàsta considerar:
I , já
da distância entre elas e, conseqüentemente, um aumento
no tamanho do corpo. IL = L0 + AL que AL = L - L0
I
Ao se dilatar, um sólido altera suas dimensões em todas
as direções, simultaneamente. Assim, por exemplo, um sóli I L = Lo(1 + a Ae)
__ _ �-•q,.dmeoto - - -q -
·
Lt=J!/ L�.
material
_
_ __
chumbo 21 · w-6
I
/�/
I
/
I I
,' alumínio 22 w-ó ·
I
CJ)
o derando apenas uma direção. A -esse estudo denominamos
Cl
...... dilatação linear. Por exemplo, podemos querer analisar a di EXERCÍCIOS
o
CJ) latação do comprimento de uma barra, embora saibamos que
CJ) o fenômeno ocorreu em todas as direções.
o
Cl
1 . Um fio de alumínio mede 100 em à temperatura de 0°C.
Seja Lo o comprimento da Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do alumínio
o
'(). barra quando a temperatura é é 22.10"6 oc·t, determine a dilatação sofrida pela fio ao se
� eo e L o comprimento na tem aquecê-lo até 1 00°C.
:::5 peratura e.
� A dilatação AL do compri; Solução
�
9
mento da barra é dada por: Do enunciado temos:
I AL = L - Lo I
�
a:
•u.J
Lo = 100 em; a = 22. 10"6 °C"1; 9o = ô e
l- e = 100°C (Ae = 100°C)
o
'CS Aplicando a equação AL = Lo a Ae, temos:
a vJU;iaÇão da temperatura Ae é:
· ·
E
AL = (100 em) · (22. 10-6 o c-1) (100°C)
l L\e = e - ao 1
�
<:(
•
== AL = 22. 10"2 em
Cl
-
AL
74
= 0,22 em
Experimentalmente encontramos que AL é diretamente pro-
2. O comprimento de uma trena de aço é de 2 m, a 0°C. Considerando o triângulo hachurado, podemos escrever:
A que temperatura deverá encontrar-se a trena para que seu
0, = .1L
L\0tg ô
0°C? 5 o
comprimento seja mm maior que o comprimento que ela
possuía a Lembrando que .1L = Lo a .1e, resulta: ·
a = 10-s c-1 I
·
Dado
tg & = Lo · �
· .1e I tg & = Lo · a :::)
Solução e
Temos como dados do enunciado: 6. Na temperatura inicial Oo, uma barra metálica possui A
.1L=0,5 mm; L0=2 m=2.l03 mm; 6o= ooc
a=I0 - 5 o c - 1; maior comprimento do que outra barra metálica B.
Como .1L = Lo a · .1e, e .10 = O - Oo, então podemos
· Esboce o gráfico dos comprimentos das barras e B, du A
escrever .1L = Lo a · (O - eo)·
rante um aquecimento, em função da temperatura, sabendo-se
que elas são feitas de um mesmo metal.
0 5�
o, s = 2 . 1 o3 • s
2 . 1:..z:'0"2
1 o - • ( e - o ) :::) e = -o---= Solução
Os comprimentos iniciais, LoA e Los, das barras A e B são
I e = 25 °C I tais que: LoA LoB ·
>
As barras possuem o mesmo coeficiente de dilatação li
3. Qual é o coeficiente de dilatação linear de uma barra me near a,pois são feitas do mesmo metal. E, lembrando que
tálica que sofre um aumento de 0,1 o/o
de seu comprimento no gráfico L vs. e,a inclinação da reta é:
inicial, para uma variação de 100°C? tg ô = Lo · a,
Solução
A
concluímos que a barra (maior comprimento inicial) terá,
para seu gráfico, a maior inclinação ô.
A barra metálica sofre um aumento de 0,1 o/o em seu compri-
.1L = fo� Lo
L A
mento inicial Lo, ou seja:
fo� . Lo = Lo . a . 100 •
--+-------�--� e
Solução
O coeficiente angular é a tangente do ângulo de inclinação perficial e será representada pela letra �.
da reta {tg &).
L
Assim:
75
· ·
e,
A = Ao + Ao · P �e ·
É interessante observar que o risco do copo se trincar é
maior quando estã parcialmente preenchido pelo líquido a.r,
Sendo �A a dilatação superficial e lembrando que que quando estã totalmente preenchido, pois, no primeiro
�A = A - A0, concluímos que: caso, mais partes do copo estarão sujeitas a dilatações dife
rentes.
b) Porque o vidro pirex possui menor coeficiente de dilata
ção que o vidro comum.
Dilatação volumétrica
EXERCÍCIOS O estúdo da dilatação volumétrica ou dilatação cúbica dos
sólidos segue um raciocínio análogo ao que fizemos ante
1 . Uma moeda, fabricada com níquel puro, encontra-se à riormente.
temperatura ambiente de 20°C. Ao ser levada a um forno,
ela sofre um acréscimo de 1 OJo em sua superficie. Qual a tem
peratura do forno? Dado ClNi = 12,5 . 10"6 oc-1 •
aquecimento
Solução
Como a moeda sofre um acréscimo �A de 1 o/o em sua su
perficie inicial podemos escrever:
1 . �e = e - 9o -+ variação da temperatura
�A =
1 00 Ao Vo -+ volume inicial do sólido
Substituindo os valores: eo = 20°C; p = 25. 1 0"6 o c- 1 pois V -+ volume final do sólido
P = 2a, na equação �A = Ao P �a teremos:
· Obteremos facilmente expressões semelhantes às obtidas
= a - 20
·
anteriormente:
.A<í _ ) � I
I V = Vo · (1 + y · �9) I
- .Aó · 25 . 10-fi (e - 20
1 oo Ioo . 25 . 10-6
a - 20 = ��4 � a=
�
1 0 00
2
+ 20 :. je= 420°C j
2. Recortamos um disco circular de uma folha de alumínio.
I �V = Vo · r · �9 I
l r =3 ·a
l
Onde y é o coeficiente de dilatação cúbica ou volumétrica
do material.
I
Esse fato também justifica o aumento da capacidade vo AL = Lo · a · A 9
AL = 20 12. 1 0 -6 • 340 -+
lumétrica quando aquecemos um recipiente. O volume in ·
AL :::; 0,08 em
terno aumenta como se fosse feito do mesmo material do re AL = 8,16 · I0 - 2 .
cipiente. h) A dilatação da face é superficial. Como a área da face é
3. Responda as perguntas seguintes. Ao = 202 = 400 = 4. 1 02 c�2 e
a) Por que um copo de vidro comum trinca quando nele co p = 2a = 2. 12. 1 0-6 = 24. 1 0-fi o c-1, teremos:
locamos um liquido muito quente?
,....,----,
�A = Ao p �.9 ·
-+
b) Em relação à pergunta anterior, por que é mais dificil o /:iA = 3,26 cm2
•
AA = 4 · 1Q2 24 . 10 -6 . 340
��� �
o:
estar em contacto direto com o líquido quente, dilata-se
mais do que o lado. externo. .l0� 36. 10 -6 340 -+ �V = 98 cm Il
DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS EXERCÍCIOS
O estudo da dilatação dos líquidos leva às mesmas expres 1 . Um caminhão-tanque, com capacidade para 10 000 f, está
sões que encontramos na dilatação volumétrica dos sólidos. cheio de gasolina, a uma temperatura de l0°C. Qual o au
Contudo, há uma dificuldade adicional, pois deve-se consi mento de volume sofrido pela gasolina ao ser retirada à tem
derar o recipiente no qual o liquido está contido. De fato, peratura de 30°C? Dado: y(gasolina) = 9,6.10"4 oc-1.
quando aquecemos um liquido, estamos ao mesmo tempo
aquecendo seu recipiente, ocorrendo então a dilatação de
Solução
ambos. Do enunciado temos: 90 = l0°C e a = 30°C
Vamos considerar um recipiente preenchido totalmente Vo = 10 000 f y = 9,6.10"4 o c-1
por um líquido, os dois à temperatura de ao.
!:i V = 10 000. 9, 6.10-4 20
Aquecendo o conjunto ã tem !:i V = 1 92
•
litros
peratura e, o recipiente e o !:i v 1 04 9,6. 1 0"4 20
_ r:
r=.:;-•
== • •
__
liquido
liquido irão se dilatar. Supon· 2. Um béquer de vidro, cujo volume é 1 .000 cm3, está com
do que o liquido se dilate mais pletamente cheio de mercúrio, a 20°C. Determine o volu
que o recipiente, como ocorre me de mercúrio que irá transbordar quando o sistema for
__
t------ recipiente geralmente, haverá um trans aquecido a 1 20°C.
bordamento. Dados: YHg = 180. 10"6 o c-l
ATENÇÃO Aqui, como em qualquer estudo de dilatação 'Y(vidro) ;;; 27. 1 0-6 oc-1
térmica dos liquidos, supomos que não ocorre mudança de Solução
estado físico. O líquido não se transforma em vapor.
Seja !:iVREC a dilatação volumétrica do recipiente e !:iVR O volume transbordado representa a dilatação aparente, que
a dilatação real do líquido. Assim o volume do líquido trans é dada por:
bordado !:iVTRANSB será dado por: !:iVAP "' VoL • YAP • !:i9
I
· ·
I !:i vTRANSB = !:i vAP I de 0°C a 4°C seu volume diminui (embora acima de 4°C
se compone como os outros liquidos). Assim, podemos es
I Q)
boçar o gráfico do volume de cena massa de água em função
Assim podemos escrever: I !:ivAP = !:ivR _ !:ivREC de sua temperatura.
I
•
:E
I !:iVAP = VoL • 'YAP · !:ia
Solução
Quando o volume da água diminui, sua densidade aumen-
a::
•W
l-
o
ta, pois: d = m!V. '
().
Onde yAP é o chamado coeficiente de dilatação aparente .
do líquido e definido como
A medida que a temperatura da água na superfic1e do la �
go diminui de 4°C a 0°C, o volume aumenta e a densidade �
I
...-- -------,
'YAP = 'YR - 'YREC
diminui; assim a água gelada permanece em cima do lago até
a sua solidificação, e essa camada de gelo que se forma na
superficie isola termicamente a água das camadas inferiores.
c
-
77
CALORIMETRIA
Matematicamente: Q=m·c·M
CALOR Q:m: quantidade
Onde:
de calor sensível
massa do corpo
c:constante de proporcionalidade característica do material
de que é feito o corpo. Essa constante é chamada de calor
específico.
Considere um corpo inicialmente aquecido à temperatu �e = (e - 9o): variação de temperatura, sendo eo a tempe
ra de eo e que agora, exposto ao ambiente, está esfriando, ratura inicial e e a temperatura final.
isto é, está diminuindo sua temperatura, procurando atingir
a mesma temperatura e do ambiente. Unidades de medida
Lembramos que temperatura é a medida do estado de agi Sendo calor uma forma de energia, sua unidade de medi
tação das partículas que constituem o corpo, ou da energia da é o J (Joule), embora seja mais usual medir o calor utili
de agitação dessas partículas, ou ainda da energia térmica zando a unidade cal (caloria).
do corpo.
Se o corpo está diminuindo sua temperatura, então sig
nifica que está reduzindo a energia de agitação de suas par
A relação entre cal e J é 1 cal = 4, 1 8 J.
tículas, isto é, perdendo energia térmica. De fato, a energia
térmica do corpo se transfere para o ambiente. EXERCÍCIO
Denomina-se calor a energia térmica que se transfere. E,
Um bloco de ferro de massa 1 00 g recebe 880 calorias
espontaneamente, o calor flui de pontos de maior tempera
e sofre um aquecimento de 80°C. Qual é o valor do calor
tura para os de menor temperatura.
específico do ferro?
Calor é energia térmica em trânsito.
Q = m · c · �e, temos:
Solução
Utilizando a equação
� 90>9
·
....---....__
�cL = O ll g cal.
, oc .
aquece 8
�� ganha calor Capacidade térmica
�---- 9 >90
Calor sensível
Q
Capacidade térmica C de um corpo é o quociente en
tre a quantidade de calor recebido e a correspondente
variação de temperatura MJ.
�
Calor sensível é o calor que provoca no corpo uma varia
ção de temperatura. Assim:
-
A quantidade de calor sensível é diretamente pro ou Q =C·M
porcional à massa do corpo e à variação de temperatura.
78
Comparando com Q = m ·'C , Ae, vem que: A constante de proporcionalidade L é chamada de calor
I C= m :c J '
especifico latente ou, simplesmente, calord latente L e depende
;
Esse resultado significa que cada 1 O cal que o corpo re Se o calor específico latente for positivo
cebe eleva a temperatura em 1 °C. (ATENÇÃO
L > 0), a substância recebe calor para que ocorra a mudan
Mudança de estados fisicos da matéria ça de estado. Se for negativo (L < 0), a substância cede calor.
Os estados fisicos da matéria são: sólido, líquido e gaso
so. Uma substância poderá passar de um estado a outro, ao EXERCÍCIOS
receber ou perder calor.
O esquema abaixo indica os nomes dos estados fisicos da 1 . Um bloco de 20 g de gelo em fusão, ao receber calor de
matéria e os das mudanças entre esses estados. uma fonte, derrete completamente. Qual é a quantidade de
calor fornecido pela fonte?
<:>�--------------�C�E=D�E�C�A�L�O�R ____________________ Dado: calor latente de fusão do gelo LF
= 80 cal/g
Solução
FUSÃO VAPORIZAÇÃO
_____
I SÓLIDO I ! LiQUIDO I IGAsosol O calor recebido pelo gelo provoca a mudança de estado,
já que o gelo se encontra a 0°C, ou seja, em fusão.
SOLIDIFICAÇÃO LIQUEFAÇÃO Assim, a quantidade de calor latente é:
-----------------------
RECEBE CALOR
----------------- •1 �
\;V Q =m·L = ·
Q (20 g) (80 callg)
79
3. Um corpo de massa 200 g, inicialmente em estado sóli
do, recebe calor de uma fonte térmica de potência constante
igual a 100 cal/min. A temperatura do corpo varia com o tem
po conforme o gráfico abaixo:
(l(OCI • durante o contato
� (':--)
{)A : di m
�
�
�6g: aumenta
�0
:+---�=-------"":"
32 1� o-----... t( mi n l
2-=-
• finalmente ..,. 9A = 9B = 9: temperatura final de equi·
Determine:
a) o calor específico do corpo sólido; líbrio térmico.
b) o calor específico latente de fusão.
Solução
a) Pelo gráfico dado, notamos que nos primeiros 32 minu
tos o corpo sólido recebeu calor para se aquecer de l 0°C
a 90°C.
A quantidade de calor sensível recebida nesse intervalo Nesse processo, pela conservação da energia, podemos
de tempo foi de: afirmar que a quantidade de calor cedido � por um corpo
representa a quantidade de calor recebido Qs pelo outro.
100 cal -+ 1 min
Q - 32 min I � I = I Qs l
Mas como por convenção a quantidade de calor recebido
Q = 3.200 cal
l
é positiva e a de calor cedido é negativa, podemos afirmar que:
Sendo Q = m e .6.9, temos:
c= Q 3.200 . � + QB = O J equação da troca de calor
=
m · .6.9 200 (90 - 10) Por exemplo, um dos corpos cedeu 500 cal e o outro re·
I o,2o g �a!c l
·
c
peratura final de equilíbrio térmico.
• aquecimento do gelo
Dados: c (água) = 1 cal/g · °C
. oc Q2 = m2 c · ô.6 = m2 0,5 · (O - ( - 10)) = 5 · m2
(bronze) = 0,09 cal/g
·
de bronze.
• recipiente 'resulta que a razão entre as massas de gelo e água é:
Na situação inici:ll, dentro do recipiente há água a 10°C;
l�go, o recipiente também está a 10°C.
Q, = m · c · M = C ô.6 = 30 · (6 - 10) ·
• água
Q2 = m · c · ô.6 = 70 · 1 · (6 - 10) S. Um corpo sólido, cuja capacidade térmica é 25 cal / °C, ini
cialmente à temperatura t, é colocado em contato com 50 g
• esfera de bronze de gelo a 0°C, alcançando a mistura a temperatura final de
Q3 = m · c · ô.6 = 1 50 · 0,09 · (6 - 200) equilíbrio térmico de 20°C.
Usando a equação das trocas de calor Dados: (gelo) Lp = 80 cal/g ca = 1 cal/g°C
Solução
a) Tendo em vista a temperatura final de equilíbrio, 20°C,
3. Uma moeda de cobre a 1 50°C, com 50 g de massa, é posta concfuímos que o gelo recebeu calor para a fusão e para o
conseqüente aquecimento da água proveniente da fusão.
em contato com um bloco de gelo a 0°C. Calcule a massa
• fusão do gelo
de gelo que se funde.
Dados: c (cobre) = 0,09 cal/g · °C Q, = m · L = 50 · 80 :. Q, = 4000 cal
Lp = 80 cal/g • aquecimento da água proveniente da fusão do gelo
No final, a moeda, a água proveniente do derretimento Essas quantidades de calor foram cedidas pelo resfriamento
do gelo e o restante dele estarão em equilíbrio a 0°C. do sólido.
• sólido
• esfriamento da moeda
Q3 = m · c · M = C M = 25 (20 t)
m · c ·
-
Q1 = M = 50 · 0,09 (O · - 1 50) = -675 cal
· ·
Qz = m · Lp = m · 80 Q, + º2 + º3 = o
4.000 + 1 . 000 + 25 . (20 - t) = o
Da equação Q, + Q2 = O, temos: 5 . 000 + 500 - 25 . t = o
- 675 + m 80 = O O que resulta : I m = 8,4 g
I I
·
5.500
t = ==> t = 2 2o o c
25
4. Massas de água líquida a 0°C e gelo a - 10°C são pos
a:
tos em contato. Dados:
b) Gráfico das temperaturas em função de Q. 9
calor específico da água Ca = 1 cal/g · °C;
calor específico do gelo Cg = 0,5 cal/g · °Ci �
resfriamento do sólido �
calor latente de fusão do gelo Lp = 80 cal/g. a:
t = 220 . . . . ./' 1-
UJ
Determine a razão entre as massas de gelo e água, sabendo · ·
· ·
· .
... .
· ·
::2:
.�
· ·
· ·
=.m · c · = =
que possui a mesma capacidade térmica do corpo. seu aquecimento.
Vamos entender essa definição através de um exercício. • aquecimento da água
cc = = =
Q5 A9 600 · 1 (22 - 20) : Qs 1.200 cal
I
· .
J =
1 . Qual é o equivalente em água de um corpo cuja capaci o
dade térmica vale 20 cali°C? - 75600 . - 2320
= m · c-+ = m · c =
Solução =>
- 2320
c - c 0,031 cal/g°C
Pela definição de equivalente em água, devemos calcular a 75600
c(ãgua) = · =
massa de água cuja capacidade térmica seja C 20 cal/°C. 4. Num calorímetro de capacidade térmica desprezível, mis
c= =m· · m=
C 20 cal/°C turamos 200 g de água a 0°C com 10 g de gelo fundente.
Substituindo o valor do calor específico da água, que é Dados: 1 callg °C e Lp 80 cal/g.
1 cal/g · °C, teremos: Determine a temperatura de equilíbrio térmico.
20 cal/°C 1 callg °C 20 g Solução
Então 20 g de água tem a mesma capacidade térmica do
corpo; portanto o equivalente em água do corpo vale 20 g. E Nesse sistema termicamente isolado, a água a 0°C e o gelo
também a 0°C já se encontram em equilíbrio térmico, não
ATENÇÃO Quando a unidade da capacidade térmica é h:wendo, pois, trocas de calor. A mistura continuará com
E
cal/°C e a do equivalente em água é g, podemos afirmar que
e C são numericamente iguais.
200 g de água e 1 0 g de gelo.
5. Num calorímetro ideal de capacidade térmica desprezí
/ E � cJ vel é colocado um corpo a 200°C, juntamente com uma mis
tura de 100 g de água e gelo. O gráfico abaixo representa
2 . O equivalente em água de um calorímetro é igual a 100 g. essa situação até o equilíbrio térmico.
Determine sua capacidade térmica em: t(oC)
a) cal/°C b) WC.
Dado: 1 cal = 4,2 ].
= 1
Solução
E � C _1 C
a) Como
==
100 cal/°C
Dados:
Determine:
C(água) = 800
1 cal · g·l . oc-l
Lp (água) =
4800
80 cal . g·l
c(ãgua) =
c) a capacidade térmica do corpo.
=
tém 600 g de água a 20°C. Introduzindo-se 10 g de gelo a
Solução
0°C e um corpo de 200 g à temperatura de 400°C, o equilí
a) Examinemos o gráfico dado.
brio térmico se estabelece a 22°C. Dados: Lp 80 cal/g e
t( ° C)
1 cal . g·l . o c- 1 . resfriamento do corpo
== m c · c ·
raturas dadas, observamos que o corpo cederá calor.
• resfriamento do corpo Notamos que foram necessárias 800 cal para a fusão do
=m· =m· m=
Q1 · .M = 200
· (22 - 400) gelo presente na mistura inicial (água + gelo).
. • fusão do gelo
Ql - 75600 c
Q L => 800 80 => 10 g
O gelo recebe calor para derreter e para elevar a tempe
=m =
Havia então 10 g de gelo na mistura inicial. Como ela
m(gelo) = m(ãgua) =
ratura da água resultante da fusão.
• fusão do gelo
possuía um total de 1 00 g, conclui-se que havia 90 g de água.
a:
10 80 => {b = 800 cal Assim, na mistura inicial de água e gelo:
=m·c = = =
Qz · L
g 10 g e 90 g
·
u
• aq ecimento da água resultante da fusão
� b) Com a fusão do gelo, ficamos com 100 g de água. Conti
<( � A9 10 1 (22 - O) � 220 cal nuando a observar o gráfico, nota-se que foram necessárias
=
·
a:
· ·
tü 4000 cal para aquecer esses 100 g de água, de 0°C até a tem
=m·c· =
O calorímetro, cuja capacidade térmica vale C
:2 peratura final T.
a: 50 cali0C(C � E ),estava inicialmente a 20°C (mesma tem • aquecimento da água
=
g peratura da água nele contida). A9 => 4000
· ·
Q
=m
100 1 · ( T - 0) =>
C)
I I
·
82
- • aquecimento do calorímetro
=> T 40°C
Q4 • c · A9 = C A9 = 50 (22 - 20)
c) O corpo diminui sua temperatura de 200°C para Usando a equação das trocas de calor:
T = 40°C e, para isso, cedeu 4800 cal. Q. + � = o
• resfriamento do corpo 20400 + 100 · L = O
Q = m · c · A 9 � Q = C · A 9 � - 4800 Resulta para o calor latente de condensação do álcool:
= c . (40 - 200)
c 4800 ===>
I L = - 204 cal/g I
= 8. Classifique, justificando, as afirmações abaixo como cer
1 60
tas ou erradas.
6. Pedaços de alumínio, com 100 g cada, são retirados de I. A quantidade de calor necessária para aquecer uma certa
um forno a 500°C e colocados em contato com um bloco massa de água de 0°C a 5°C é igual à quantidade de calor
de 5 kg de gelo a 0°C. Quantos pedaços de alumínio serão para elevar a temperatura de uma mesma massa de gelo de
necessários para derreter totalmente o gelo? 0°C a 5°C.
Dados: (calor específico do alumínio) = 0,20 cal/g °C· II. Massas iguais de água e alumínio ao receberem a mesma
(calor latente de fusão do gelo) = 80 callg quantidade de calor sofrerão a mesma variação de tempe
Solução ratura.
• Calor recebido pelo gelo III . Misturando-se água a 10°C com gelo a 0°C, a tempera
Q = m · L tura final de equilíbrio térmico será sempre menor que 1 0°C
Q. = 5000 g · 80 cal ==>
e maior que 0°C.
Q. = 400 000 cal
g IV . O calor específico de uma substância é sempre uma
• Calor cedido pelo alumínio constante.
V. O equivalente em água de um calorímetro é a massa de
Q = m · c · AO
água contida em seu interior\
� = 100 · 0,20 (O - 500)
·
VI. Um grama de água necessita de uma caloria para elevar
� = - 10 000 cal (para cada pedaço)
sua temperatura de um grau Celsius.
� = n 1 O 000 cal (para n pedaço�)
Solução
- ·
1r-----,
400 000 - n 10 000 = O
·
antes de realizar seu aquecimento, deverá receber calor para
=
400 ooo
1 0 000 ==>
n = 40 pedaços a sua fusão.
n II: ERRADA
7. A temperatura de ebulição do álcool é 78,0°C, sob pres· A água e o alumínio possuem calores específicos diferen
são normal. Determine o calor latente de condensação do ál tes. A água que possui maior calor ,específico sofrerá a me
cool sabendo-se que ao passar 1 00 g de seu vapor a 78,0°C nor variação de temperatura.
Q
por uma serpentina de capacidade térmica desprezível, mer Q = m • c · AO ==> AO � =
m · ct
gulhada em . 4 kg de água a 20°C, o vapor se conden III: ERRADA
sou e foi recolhido no estado líquido a 78°C, sendo que Pois, dependendo das massas de água e gelo, há a possi-
a água elevou-se a 25,1 °C. bilidade da temperatura final ser igual a 0°C.
Solução IV: ERRADA
O calor específico de uma substância depende de certos
• Calor recebido pela água
fatores, tais como os de temperatura e de estado fisico.
Q = m · c · AO V: ERRADA
Q. = 4000 . 1 . (25,1 - 20,0' O equivalente em água de um calorímetro é a massa de
Q. = 20400 cal água que possui a mesma capacidade térmica desse calo
• Calor cedido pelo vapor rímetro.
Q = m · L VI: CERTA
{b = 1 00 · L Por definição de caloria.
a:
g
�
UJ
tremidade de maior temperatura para a de menor tempera o
tura, em busca do equilíbrio térmico. o
'6
f r A: área de uma <(
(!)
PROPAGAÇÃO DE CALOR
�
isolante secção reta (!t
o
a:
· ·.·.·. .·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·:·.·:·:·: :-:-:-:-:-:·:·:·· ·:·:·:·:····-·.·.·.·.·.·.•.·.·.·.·.·. a..
flu xo de :;:c
a:
====: 1-
O calor pode ser transmitido de uma região para outra UJ
:::2:
de três modos diferentes: condução, convecção e irradiação. calor "&::; ã:
CONDUÇÃO
-:·:·:-:-:-:-:-:-:-:-:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:.·:·:·:·:·:·:-:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·:·
g
1----- L -------l
......._ _.
cS
82 > 8 1 -
_
<11 = ----------------
0,005 m
pagação de calor denomina-se condução. 320 ·_!__:_ 100 Kcal · m2 · ° C =>
h · m · °C · m
<11 "'
"'I
Nessa situação vale a expressão:
ocorre em fluidos, ou seja, em líquidos ou gases, porém,
:_e· -
I
� K · A · e ,) juntamente com transporte de matéria.
(
barril
te superior. Esse movimento
MATERIAL
( )
corrente d e
K s · m · oc convecção
contínuo de massas denomina-
prata 4,0 · I Oi
condutores
j cobre
alumínio
isopor
3,9 . 1 02
2, 1 . 1 02
0,04
isolantes
j lã
ar
0,04
0,025
:2:
gj Solução
___J As ondas eletromagnéticas diferenciam-se entre si pela fre
<) a) Vamos usar a expressão <11 =
qüência de vibração . São exemplos de ondas eletromagnéti
-
cas: a luz, o raio X, o raio laser, as ondas de rádio e TV,
84 teremos: o ultravioleta, o infravermelho etc.
Quando uma onda eletromagnética incide numa superfi zer outras conseqüências drásticas, provocará um aumento
cie, dependendo de sua freqüência e da superficie atingida, da temperatura média da Terra, que hoje está em torno de
poderá ser refletida, absorvida ou transmitida. Esses fenô l 8°C . Tal aquecimento poderá provocar o derretimento de
menos não ocorrem isoladamente, porém um deles poderá parte do gelo acumulado nos pólos e elevar o nível do mar
predominar sobre os outros. Assim, por exemplo, o vidro em algumas dezenas de metros.
transmite com maior intensidade a radiação luminosa, o metal
hoje sécu l o X X I ( 7 )
polido reflete bem as radiações em geral e os alimentos ab
sorvem mais a microonda.
Um corpo se aquece quando absorve radiação e se resfria
ao emiti-la. Se o corpo está em equilíbrio térmico com o meio
externo, a energia radiante emitida por ele é igual à absorvida.
A radiação do infravermelho é conhecida como ondas
de calor. Qualquer objeto emite radiação do infravermelho
e, quando sua temperatura estiver acima de aproximadamente
450°C, passa a emitir também radiação luminosa.
EXERCÍCIOS
Se deixarmos um objeto exposto ao sol, ele se aquecerá
devido à absorção da energia radiante. (Objetos de cor escu
1 . Mostre por que uma garrafa térmica pode ser considera
da um sistema termicamente isolado.
ra possuem maior poder de absorção.) Se esse objeto for le
vado à sombra, ele se resfriará pela emissão de radiação do
Solução
infravermelho.
A garrafa térmica, ou "vaso de Dewar", aproxima-se bem
ATENÇÃO Dos processos de transmissão de calor (condu de um sistema termicamente isolado, pois evita as trocas de
ção, convecção e irradiação), a irradiação é o único que pode calor com o meio externo pelos' três processos: condução, con
ocorrer no vácuo. vecção e irradiação.
líquido em
tem peratura
rad i açã o do d i ferente do
infrave r m e l h o meio ex�er n o
85
Gases perfeitos
. . ,.;. ....
I·. \ ·....:. ·'\; ' . ..
•
1: gils:,;
. .
vácuo
...:. ..\\ . . . .; ..,. ....
,
" .
. ..... .. . .. ·, ..... .. ;,
TEORIA CINÉTICA DOS or:.::. : :\: -·
I
• As colisões das moléculas são em média perfeitamente
cn
elásticas.
• A soma dos volumes de todas as moléculas de um gás é
I T = ec + 2 7 3
=
1 mmHg pressão exercida por uma coluna de mm de 1 I P' = 4 . p I
mercúrio .----------------,
Sabe-se que: !1
atm = 760
mmHg N/m2 = 105 A pressão do gás iria se quadruplicar.
v=
1 . 0,0�2 . 273 I v = 22,4 e I
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON Portanto, um mol de gás nas CNTP ocupa um volume
de 22,4litros.
2 . Sessenta e seis gramas de gás carbônico (C02) estão sob
O estado de um gás perfeito é macroscopicamente defi 3
pressão de atm e ocupam um volume de litros. Dados: 12
nido pelas grandezas: pressão P,
volume e temperatura V R = 0,082 atm 1
mol·' ·• K-1 e M(co,) g = 44
T.
· ·
I T 29 3 K I
mol · K
. =
• n é o número de mols contido no gás. gás neônio à temperatura de 546 K e à pressão de 4 atm .
Se m é a massa do gás e M a massa molecular, temos que: Determine x. z:
o
Solução a:
>
LU
• gás hélio c..
:5
p . V = n . R . T -+ V = 1 O R2 273 • · u
LU
o
ATENÇÃO Lembre-se de que T é a temperatura medida o
1<(
na escala Kelvin. • gás neônio U·
<(
p . V = n . R . T -+ V = x . R . 546 ::::>
LU
o
--.
EXERCÍCIOS 4 cn
Q)
• Na situação inicial, podemos escrever: P · V = _l_ · m · v2
P · V = n · R · T 3
• Na situação final teremos: Como:
r = 2 · r P · V = n · R · T
n' = 80o/o · n = 0,80 · n,
já que, escapando 20o/o do gás, m
e n = -
restará 80o/o do número inicial de mols. M
0
Então escrevemos:
Q) (D
Vem que:
P' · V = n' · R · T ' P' · V = 0,80 · n R · 2 · T ·
1
resulta:
LJ:"_
P · V
=
0,80 . n . R . 2 . T
n · R · T
P '
_E_ = 1 6 P' = 1 6
'
p I
.
I
Podemos dar a resposta de outra maneira, pois
P' = 1 , 6 p __. P' = 1 p + 0,6 p I P' = p + 60o/o o p
Energia interna de um gás
A pressão aumentou 60o/o em relação ao. seu valor inicial.
5. A figura abaixo representa dois gases ideais A e B conti A energia interna U de um gás perfeito corresponde
dos em dois compartimentos separados por uma parede mó à energia cinética total média Ec de suas moléculas.
vel e termicamente isolados .
Ir- 1
PA = PB mas n =
M
�
-
• Pelas medidas apresentadas na figura, a relação entre os
U-
- =---.-n · - T--.,
R ·-
volumes é:
VB = 3 . VA
0
PA · VA = nA · R · TA --> PA · VA = nA · R 300 gases.
:z: PB · VB = n B · R · TB -> PA J 3 VA = nB · R · 600 Solução
Q) e G) ,membro a membro,
o
a: a) A velocidade média das moléculas é dada por:
>
UJ
Cl... E dividindo as equações · R · T
_J
<(
obtemos: M
u
UJ Assim temos:
Cl
J .:0'·
3 · R · T
(f)
UJ
•O
vo,
_
{E;
u-
E, para nB = 3,0 moles, resulta: =
· :3
; __. , ) J J
o 3 T Mo,
UJ
Mu,
/
(jj nA = · 3,0 nA = 2,0
:2 vo, )2 [1 1
u..
Lü = = = 4 = 4 . vo,
a:
UJ Relação entre a temperatura de um gás e a velocida· vH, J 32 Fl6 .... vH,
Cl...
�
(f)
de média das moléculas b) A energia cinética é dada por:
UJ
Cf} Vimos anteriormente que a pressão de um gás e a veloci Ec = n · R · T
<(
(.9 dade média das moléculas relacionam-se pela expressão: ·
-
2 Como os gases estão à mesma temperatura, conclui
P = l. . !!!_ . v
88 3 v se que:
Podemos concluir que a energia cinética das moléculas
· depende apenas da temperatura do gás e não do "tipo de gás".
-+ I P = (constante) · T I
formação na qual a temperatura é mantida De acor
do com equação de Clapeyron temos:
P · V = n · R · T P V = (constante)
·
E essa expressão representa a Lei de Charles.
ou P = (constante)
v Mantendo o volume constante na transformação de
certa massa gasosa, a pressão e a temperatura absoluta
Essa expressão define a Lei de Boyle-Mariott, cujo enun são grandezas diretamente proporcionais.
ciado é o seguinte:
Mantendo constante a temperatura de uma massa ga O gráfico de uma transformação isométrica (pressão x
P V
sosa, a pressão e o volume são grandezas inversa temperatura absoluta) corresponde a uma reta que passa
pela origem.
mente proporcionais.
p
Se construirmos um gráfico da transformação isotérmica
(pressão x volume), obteremos uma hipérbole equilátera.
p
T
= (constante)
PV = (constante) �
p
I P, v, = P2 V2 I
à medida que V aumenta P :: _}- t�
_
I
'
T
� cn
<(
cn
EXERCÍCIO
' '
o
diminui v cn
<(
(!)
Transformação isobárica Um gás perfeito sofre as transformações indicadas no dia cn
grama a seguir. Classifique-as. u.J
•O
0
Denomina-se transformação isobárica ou isopiézica de um U·
p <(
gás a transformação realizada sob pressão constante. �
G)� eq üõlátera
u...
P · V = n · R · T V = n · Rp · T cn
z
ex:
<(
.-------� -+-=-- - -v !:::::.
V = (constante) · T
---- -
cn
�
Solução u.J
u...
Esse resultado representa a chamada Lei de Gay-Lussac, a:
• Trecho 1 : a hipérbole equilátera representa uma transfor u.J
cujo enunciado é o seguinte: c..
mação isotérmica. cn