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volume 2 - resumos e exercícios

r:fJ CURSOS PRÁTICOS


� NOVA CULTUML I VESTIBULAR I
I

lndice

Resumos e exercícios págs 1 a 46 •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1


Resumos e exercícios págs 49 a 96 •.................•.....•.....•.....•. 17
Resumos e exercícios págs 97 a 144 . . ....... . .... . ........ . . . .... .. ... . . 33
Resumos e exercícios págs 145 a 192 ..•...........•.....•.....•.....•. 49
Exercícios resolvidos 1 ............................... . ........................ 65
Exercícios resolvidos 2 ....•.....•.....•.....•.....•.....•.....•....•.......... 81
Fórmulas de Cinemática e Dinâmica .•.................•.....•........ 97
Fórmulas dos Gases Perfeitos ............................................. 98
Fórmulas de Eletrostática e Eletrodinâmica ••••••••••••••••••••••• 99
Unidades de Medida Legais no Brasil. ................................ 100
Imagens nos espelhos esféricos ..........................................• 101
Grandes elétricas ....•.....•.....•.....•.....•.....•.................•.....•..... 101

Fórmulas - Optica. ..•.....•.....•.....•.....•.....•.....•.....•.....•.....•.... 102


Correspondem a Física - páginas 1 a 48

Retrógado Quando o sentido do movimento Gráficos em Cinemática:


Cinemática for contrário à orientação da trajetória; nesse caso propriedades
Escalar teremos v< O e & <0. Gráfico espaço x tempo O valor da velo­
cidade escalar instantânea é numericamente igual
à tangente do ângulo determinado pela curva com

Conceitos básicos o eixo dos tempos.

=tge
N . ---,
v
Acelerado Quando o módulo da velocídil.de
Espaço s O espaço de um móvel num dado ins­ aumenta no decorrer do tempo; nesse caso t> e y
tante t é dado pelo valor da medida algébrica da têm o mesmo sinal. Na análise deste gráfico você deve saber que:
sua distância até a origem dos espaços O. Retardado Quando o módulo da velocidade função crescente
diminui no decorrer do tempo; nesse caso t> e "( ponto de máximo/mínimo
têm sinais contrários.
função decrescente
1«'----s--� Caso o movimento seja uniforme, teremos:

Movimento uniforme (M.U.)


É todo movimento no qual o valor da velocida­
�� I
Variação de espaço Lls
As ::: s2 - s1
'"<
;;t.ff&;}i\);t!;;c<.t:Ji.,!.1t-'k,�zb ,',' ,v''ec
de escalar permanece constante no decorrer do
tempo.

{s
Função horária dos espaços

j s � s0 + v. t I v:
0: espaço inicial
velocidade escalar
Velocidade escalar v
instantânea Movimento uniformemente
variado (M.U.V.}
média Caso o movimento seja uniformemente variado,

É todo movimento no qual o valor da aceleração teremos:


s y>O
· escalar permanece constante no decorrer do tem­
I
po.

Função horária dos espaços


Aceleração escalar y

{
média instantânea

retrógrado 1 progressivo
retardado acelerado
s0: espaço inicial y<O
velocidade inicial
r : aceleração escalar s
Classificação dos
movimentos Função horária da velocidade
Progressivo Quando o sentido do movimen­ T
progressivo retrógrado
to coincidir com a orientação da trajetória; nes­ acelerado retardado
se caso teremos v > O e & > O.
Equação de Torricelli
Gráfico velocid,ade x tempo Este gráfico

�[�2,,�, �;L:,,;;!��,!: I
apresenta duas propriedades: -
• O valor da aceleração escalar instantânea é nu- 1
mericamente igual à tangente do ângulo deter­
minado pela curva com o eixo dos tempos.
{ área "acima" do eixo dos tempos=>.18>0
área "abaixo" do eixo dos tempos=>As<O
tante, independentemente da sua massa; essa ace­
leração será denominada aceleração de gravida­
,

;i] I
de e seu valor aproximado é, g 9,8 m/s2• Na
=

r �rge
Gráfico aceleração x tempo Neste gráfico, o resolução dos exercícios usaremos g 1 O m/s2• =

valor da área delimitada pela curva como eixo Como nessas situações os corpos se deslo­
• O valor da variação do espaço do móvel num dos tempos é numericamente igual a variação da cam com uma aceleração constante, esse movi­
determinado intervalo de tempo é numericamen­ velocidade do móvel no intervalo de tempo con­ mento vertical é um caso particular de movimen­
te igual ao valor da área delimitada pela curva siderado. to uniformemente variado. Assim sendo, você
com o eixo dos tempos. deverá se utilizar das funções anteriormente apre­

�� As�área�
sentadas no estudo e equacionamento dos pro­
blemas, lembrando que:

•+ff?h+ v'l
' !,,'v;
C'.
y 1----:--.....,..,..--
A figura abaixo ilustra as propriedades citadas,

+
�.,,.,,
considerando um movimento uniformemente va­
riado.

I vg I
{
Vale lembrar que: v2 = 2. "(. Ás

área "acima" do eixo dos tempos=> L\v >O


área "abaixo"do eixo dos tempos=> L\v <O Você deverá tomar um cuidado especial no
... momento de atribuir um sinal para o valor da
e
aceleração. Ele dependerá apenas da orientação

t, t, Lançamento vertical e
que você atribuir à trajetória.

{
Valem para essas propriedades as seguintes ob­ queda livre

{
servações: Todos os corpos· que se movimentam nas
função crescente => y > O
trajetória orientada para "cima" :=> 'Y = - g
trajetória orientada para "baixo" => y = + g
proximidades da superfície da Terra, na ausên­
função decrescente=> y <O cia do ar, adquirem uma mesma aceleração cons-

acordo com a regra prática?


* EXERCÍCIOS * b) qual o erro percentual que o escoteiro cometeu ao usar sua
regra prática?
1 . (VUNESP) A velocidade típica de propagação de um
25
c) sabendo que a velocidade da luz vale 3,0 X 108 m/s, qual
pulso elétrico através de uma célula nervosa é m/s. Estime será o erro maior: considerar a velocidade da luz infinita
o intervalo de tempo necessário para você sentir uma alfine­ ou o erro na cronometragem do tempo? Justifique.
tada na ponta do seu dedo indicador. (Dê o resultado com 5 . (FUVEST) Em um prédio de 20 andares (além do térreo)
dois algarismos significativos). o elevador leva 36 s para ir do térreo ao 20" andar. Uma pes­
2 (VUNESP) Há 500 anos, Cristóvão Colombo partiu
. soa nÓ andar X chama o elevador, que está inicialmente no
de Gomera (Ilhas Canárias) e chegou a Guanahani (Ilhas térreo, e 39,6 s após a chamada a pessoa atinge o andar térreo.
Bahamas), após navegar cerca de 3 000 milhas marítimas Se não houve paradas intermediárias, e os tempos de abertura
(5 5 56 Km) durante 33 dias. Considerando que um dia tem e fechamento da porta do elevador e de entrada e saída do
86 400 segundos, a velocidade média da travessia oceânica, passageiro são desprezíveis, podemos dizer que o andar X é o:
no Sistema Internacional (SI) de Unidades, foi aproximada­ a) ga b) 11° c) 16° d) 18° e) 19°

2 2 2
mente 6 . (FUVEST) Um trecho dos trilhos de aço de uma ferrovia
a) X 10 m/s. b) X 10 m/s. c) X 10° m/s.
d) 2X
101m/s. e) 2X 102m/s.
tem a forma e as dimensões dadas abaixo. Um operário bate
com uma marreta no ponto A dos trilhos. Um outro trabalha-
3 . (FUVEST) Um avião vai de São Paulo a Recife em uma m :
3300
dor, localiza-
hora e 40 minutos. A distância entre essas cidades .é aproxi­ do no ponto
madamente 3000 km.
A
B, pode ver
a) qual a velocidade média do avião? o primeiro,
b) prove que o avião é supersônico. ouvir o ruí- ;
4 . (UNICAMP) Um escoteiro está perdido no topo de uma do e sentir v:!
montanha em uma floresta. De repente ele escuta os rojões da com os pés
polícia florestal em sua busca. Com um cronômetro de centé­ as vibrações _.___
__,o--
-- --_ _ m-----+---
simos de segundo ele mede 6 s entre a visão do clarão e a pro d uzi das B 3300

chegada do barulho em seus ouvidos. A velocidade do som pelas mar-


no ar vale v = 340 m/s. Como escoteiro, ele usa a regra práti­ retadas no trilho.
ca de dividir por 3 o tempo em segundos decorrente entre a a) supondo que a luz se propague instantaneamente, qual o
visão e a escuta, para obter a distância em quilômetros que o intervalo de tempo decorrido entre os instantes em que o
separa da polícia florestal. trabalhador em B vê uma marretada e ouve o seu som?
2
-
a) qual a distância entre o escoteiro e a polícia florestal, de b) qual a velocidade de propagação do som no aço, sabendo-
se que o trabalhador emB,ao ouvir uma marretada,sente ra como a velocidade varia. Dizer que a aceleração de um
simultaneamente as vibrações no trilho? móvel é de 2m/s2significa que:
Dado: a velocidade do som no ar é de 3 40 rnls. a)o móvel percorre 2m em cada segundo.
Para fazer as contas,use 1t = 3. b)em cada segundo o móvel percorre uma distância que �o
7 . (FUVEST) Os pontos A,B, C e D representam pontos dobro da percorrida no segundo anterior.
médios dos lados de uma mesa quadrada de bilhar.Uma bola c)a velocidade do móvel varia de 2m/s em cada segundo.
é lançada a partir de A, atingindo os d)a velocidade do móvel varia de 2m em cada segundo.
pontosB, C e D,sucessivamente,e re­ B e)a velocidade do móvel varia de 2m/sem cada segundo ao
tomando a A, sempre com velocidade quadrado.
de módulo constante v,. Num outro en- A c 14 . (UnB) Considere ográfico de x e tpara um móvel que
saio a bola élançada de A para C e re­ se desloca ao longo de uma estrada (eixo Ox)onde a velocida­
toma a A, com velocidade de módulo de máxima permitida é de 80 kmlh.
constante v 2e levando o mesmo tempo D
Quais são as afirmações corretas?
que o do lançamento anterior.
x {Km)
O) O móvel partiu
Podemos afirmar que a relação vJ!v2 vale

da origem. :
a) b) 1 c) -fi d) 2 e) 2/2 1) O móvel nunca 150 + � -- - - -- ----'

: :
8 . (UNICAMP)Um rapaz e umamenina caminham, abraça­
se afastou mais j
·

,I - - I
- -- I� - -- I, I

do que 100 km
1 00 -- - - -- -,- - - - _,_ -
T

dos, àvelocidade de 1,2m/s. Os comprimentos do passo do ra­


paz e do passo da menina são,respectivamente, 60 em e 40 em.
do seu ponto de so
partida. ,
����.�.-L--��--
a) Qual é a razão entre a freqüência dos passos do rapaz? 2) O móvel exce- t (hl
deu o limite de velocidade entre a 2ae a 3ahoras.
0 2 4 6
b)Se ambos começam a caminhada levando o pé direito,após
quanto tempo estarão colocando simultaneamente o pées­ 3) O móvel deslocou-se sempre,afastando-se da origem.
querdo no chão? 4) O móvel esteve sempre em movimento entre t = Oe t = 7h.
9. (UNICAMP)Brasileiro sofre! Numa tarde de sexta-fei­ 5) Adistância entre o ponto de partida e a posição em t = 7h
ra, a fila única de clientes de um banco tem comprimento é de 3 0km.
médio de 50m. Em média,a distância entre as pessoas na fila 1 5 . (FUVEST)Um móvel desloca-se numa trajetória reti­
é de 1 ,Om. Os clientes são atendidos por três caixas. Cada línea durante 100 segundos. Sua velocidade média, durante
caixa leva cerca de 3,0min.para atender UII1cliente. Pergun­ este intervalo de tempo é de 2metros por segundo.
ta-se:
Se x representa a posição do móvel em função do tempo t,
a)qual a velocidade (média) dos clientes ao longo da fila?
com relação a uma origem,e v sua velocidade instantânea,o
b) quanto tempo um cliente gasta na fila?
único gráfico que representa este movimento é:
c)se um dós caixas se retirar por trinta minutos,de quantos

J " "'
V (rnls)
metros a fila aumenta?

4,tJ·
x(m)

�v
1O . (FUVEST) Dois carros, Ae B, movem-se no mesmo
sentido, em uma estrada reta, com velocidades constantes
a) b) i c)
h(s : )
VA = 100 Km!he V8 = 80 Km!h, respectivamente. O 100 t(s) O --rixr; (s)


a) Qual é,em módulo,a velocidade do carroB em relação a x (m)
V (m/s)
um observador no carro A?
b) Em um dado instante, o carro B está 600 m à frente do
carro A. Quanto tempo,em horas,decorre até que Aalcan­ d)
'

e)
J
��<•:
ceB? ''''
11 . (PUC-SP)Dois trens AeB,de 200m e 250mde com­ t(s) s(m)
16 . (FUVEST)Atabela indica as posições s o
primento respectivamente, correm em linhas paralelas com o

e os correspondentes instantes tde um móvel


velocidades de 18 kmlh e 27 kmlh, em sentido opostos. O 1 o,4

tempo que decorrerá desde o instante em que começam a se deslocando-se numa trajetória retilínea. z 1,6

cruzar até o instante em que terminamo cruzamento é: a) Esboce o gráfico s xt desse movimento. 3 3,6

a) lOs. b) 25s. c)3 6s. d)40s. e)50s. b) Calcule a velocidade média do móvel entre 4 6,4
os instantes t = 1 s e t = 3 s.'.
12 . (ITA)Um avião voando horizontalmente a 4.000m de
altura numa trajetória retilínea com velocidade constante pas­ 17 . (FUVEST) Os gráficos abaixo referem-se a movimen­
sou por um ponto Ae depois por um ponto B situado a 3.000 tos unidimensionais de um corpo em três situações diversas,
m do primeiro. Um observador no solo,parado no ponto ver­ representando a posição corno função do tempo. Nas três si­
ticalmente abaixo de B, começou a ouvir o som do avião, tuações,são iguais

-
emitido em A, 4,00 segundos antes de ouvir o som proveni­

�l1l :lli-- �VJ.


ente de B. Se a velocidade do som no ar era de 3 20 rnls, a
velocidade do avião era de:
a/2 -- 1I
--
I
. a/2 - _:_-
I I I I
a)960mls b)750m/s c) 3 90m/s d)421 mls e)292 rnls I I I I I I

13 .
-
(PUC-RS)Aaceleração de um móvel informa a manei- t t 3
b/3 b t b/2 b 2b/3 b
a)as velocidades médias. b) as velocidades máximas. mento, as velocidades dos dois pontos A e B se comportam,
c)as velocidades iniciais. d) as velocidades finais. em relação ao tempo, de acordo com o gráfico velocidade x
e)os valores absolutos das velocidades máximas. tempo mostrado. Baseando-se nas informações dadas, a alter­
18 . (VUNESP) O gráfico mostra como varia a velocidade nativa corretà é:
de um móvel, em função do tempo, durante parte de seu mo­ a)O ponto móvel B está em movimento retilíneo uniforme
vimento. enquanto o A está em movimento uniformemente variado.
b) No instante t = 2,0s, os pontos móveis A e B cruzam um
o
]
O movimento re-
·�
pelo outro.
presentado p e l o c)O ponto móvel B acelera-se de 2,0 m/�?.
gráfico pode ser o
� d) O ponto móvel B cruza com o móvel A no instante

( rlocidnde
de uma: t = 4,0s.
a)esfera que des- 0 +�·------"'"------ e) O ponto móvel A só cruza com o ponto móvel B no instante
tempo
ce por um pla- t::: o.
no inclinado e continua rolando por um plano horizontaL
24 .(CESGRANRIO) A tabela ao t. . s,
(m!s)
b) criança deslizando num escorregador de um parque infantil. empo

c)fruta que cai de urna árvore.


lado mostra como varia com o tem· ----- - --
po a velocidade um automóvel 0,0 0,0
d)composição de metrô, que se aproxima de uma estação e

1.
inicialmente em repouso. 2,0 0,6
pára.
Construa o correspondente gráfico
4,0 2,2
velocidade X tempo num papel
e) bala no interior do cano de uma arma, logo após o disparo.
19, (FUVEST) Um veículo movimenta-se numa pista reti­ 6,0 4,5
quadriculado e determine o espaço
s.o
I
línea de 9,0 km de extensão. A velocidade máxima que ele percorrido pelo carro nos primeiro 6.8
pode desenvolver no primeiro terço do comprimento da pista 10,0 s de seu movimento. O valor 10,0 8,4
é 15 m/s, e nos dois terços seguintes é de 20 m/s. O veículo encontrado é aproximadamente

Vf�- - - -
percorreu esta pista no menor tempo possível. Pede-se: igual a:
a) a velocidade média deseqvolvida; a)22m b)36m c)42 m d) m. e) 84 m.
b) o gráfico de v x t deste movimento.
25 .
(U NICAMP)
20
v (rnis)
. (COVEST) O gráfico ao
v (Krn/h) Um atleta modern o .. -- -- -­

lado representa a variação da consegue correr I 00


velocidade de um atleta que 45 metros rasos em 1 O
vence uma corrida de 100 m ra- -
segundos_ A figura
sos com um tempo de lO s. mostra aproximada­
Qual é o instante t, representa- 10 t (s) mente como varia a �--�--+------L-.......,.
do no gráfico, em· segundos? velocidade deste atle- 10 (s)
21
5
. (UFPI)A velocidade de um carro, em km/h varia com , ta em do tempo numa corrida de 100 m rasos.
o tempo, em segundos, de acordo com o gráfico abaixo. O a) Qual é a velocidade média do atleta durante a corrida?
acréscimo de velocidade por segundo, em km/h é: , b)A partir do gráfico, proponha um valor razoável para V1
a)10 b)12 c)14 d) 15 e) 18 (velocidade do atleta no final da corrida).

22 .(ÇFBGRANRIO) • V (m/s) 26 .(VUNESP) Uma experiência simples, reali-­


A velocidade de uma . zada com a participação de duas: pessoas, pennite
..
,..
f- f- -·
partícula em movi­ medir o tempo de reação de um indivíduo. Para
m e nt o s o b r e urna isso, uma delas segura uma régua de madeira, de
curva orientada, em 5,0 1 m de comprimento, por uma de suas extremida­
função do tempo, 3 0 !'"" des, mantendo-a pendente na direção verticaL Em
, !/ '
'
está representada no
l,O seguida pede ao colega para colocar os dedos em
grático: I' torno da régua, sem tocá-la, da marca
Em t = O s a posição 0,0 5,0 10,0 t (s)
correspondente a 50 em, e o instrui para agarrá-la
da partícula é x ;;;; lO m. Qual a velocidade média e a acelera­ tão logo perceba que solta.
ção média entre os instantes Os e 10 s?
b) 2,55 m/s, O m/s2. c) 2,55rrJs, O m/s2.
Mostre como, a partir da aceleração da gravidade (g) e da dis­
a)O m/s, O m/s2.
tância (d) percorrida pela régua na queda, é possível calcular
d) O m/s, 3,55 mfs2. e) O m/s, 2,55 m/s2•
o tempo de reação dessa pessoa.
23 .(UFGO) Dois pontos materiais, A e B, deslocam-se, no 27
mesmo sentido,
.(FUVEST) Uma torneira m al fechada
pinga a intervalos de tempo iguais. A figura
BI: �
IA
sobre a mesma
V (m/s)
mostra a situação no instante em que uma das
trajetória retilínea 4,0
gotas está se soltando. Supondo que cada pin­
e ambos passam 3 ,0
por um ponto O 2,0
go abandone a torneira com velocidade nula e
desprezando a resistência do ar, pode-se af:rr-
�a trajetória no +---:;1-C--.----
""móvel A mar que a razão AIB entre as distâncias A e B mostradas na
mstante t = O.
l,O

o
figura (fora de escala)vale
4
-
Durante o movi-
1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 t (s) a)2. b)3. c)4. d) 5. e) 6.
28 .(UNICAMP)O grá- � v I
L
/

fico da figura (a) ao lado
representa o movimento ·� I'" v BLt-r-
r-r-
1". l\ ...
de uma pedra lançada '" ....
\
-
verticalmente para cima,
de uma altura inicial igual \ A
1-1-
1-
1.--'
tempo (s)
a zero e velocidade inicial
V0 = 20m/s. T_
Considere g = 10m/s2• r� Tz I Tl T4 T, I
a) Reproduza no cader- g a)deOaT1 b)deT1aT2 c)deT2aT3
no de respostas os ei- '"
xos da figura (b) ao ],
d) deT3 aT4 e}T4 aT5
lado, e esboce o gráfi- 31 .(CESGRANRIO) Uma bolinha de açoé abandonada de
o lt.,
co da altura da pedra tempo (s) uma altura de 8,0m em relação ao solo. No mesmo instante,
em função do tempo. uma segunda bolinha é lançada verticalmente do solo para
b) Quanto tempo a pedra demora para atingir a altura máxi- cima. As duas bolinhas chegam ao chão simultaneamente. Qual
ma e qual é esta altura?
29 .(UNICi\MP) Um malabarista de circo deseja ter três bo­
a altura máxima atingida pela segunda bolinha?
a) 1,0m. b) 2,0m. c) 4,0m. d) 5,0rn. e) 8,0m.
las no ar em todos os instantes. Ele arremessa uma bola a cada
0,40s. (g = lO n1fs2).
32 .(UCS) Um objeto cai, a partir do repouso, de uma altura
a) quanto tempo cada bola fica no ar? de 320m, num local onde g = 10rnls2 ·Dividindo essa altura
b) com que velocidade inicial deve o malabarista atirar cada em duas partes que devem ser percorridas em intervalos de
bola para tempos iguais, seus valores são de:
c) a que altura se elevará cada bola acima de suas mãos? a) 160e 160m. b) 140e 180m. c) 80e 240m.
30 . (FUVEST) A a seguir representa as velocidades d)60e 260m. e) 40 e 280m.
em função do de dois corpos que executam movimen- 33 . (CEFET) Um balão meteorológico está subindo com
tos verticais. O do cmpo de massa M, é descrito por uma velocidade de 10 rnls e se encontra a uma altura de 75 m quan­
linha contínua; o do corpo B, de massa 3M, por uma linha do dele se solta um aparelho. O tempo que o aparelho levará
tracejada. Em um intervalos de tempo listados abaixo, para chegar ao solo, em segundos, será: (Use g = lQ_m&).
ambos estão sob a ação exclusiva de um carnpo gravitacional a)2. b) 4. c) 5. d) 3. e) ...) 19, 6.
constante. Tal intervalo é

Vale relembrar três casos particulares:


ã e b tem mesma direção e mesmo sentido:
O módulo do vetor diferença d é dado pela lei
dos co-senos:

Vetores
Um vetor é definido a de um conjunto de
três características: tos: Produto de um vetor por um número real
e • • sentido Ao multiplicarmos um vetor a por um número
real k, obtemos um outro vetor p, tal que:
módulo direção
É representado graficamente por uma seta:
Quando qui�ermos nos re ferir a seu módulo (in- • módulo dep : p I kl . a =

• direção de p: a mesma do vetor ã


ten,sidade), usaremos as notações: ou v. 3°) ã e b têm direções
-
Adição de vetores: Dados dois vetores ã 1
(
: i oposto ao de ã, se k
e osentl d0 de p
omesmodea,sek


perpendiculares entre si >O
O
b, -·

<
o vetor soma (ou resultante) pode ser obtido gra­

.â..
ficamente a partir do seguinte processo:
rei<" W; poligonol

s
Decomposição de um vetor em run par de
Subtração de vetores O vetor diferença é ob­ eixos
tido graficamente como se mostra a seguir:
Temos que:

O módulo s do vetor soma é dado pela lei dos

X
co-senos:
....
-

5
como se segue: t
Espaço angular <p É dado
,.
pela medida do ângulo cen-

ÜÉ
tral, em relação a um referen-

ri �
Velocidade vetorial caracterizada como
cial prefixado. G
se segue: Observação: No Sistema Internacional a freqüên­

• módulo de u: .-+
cia é medida em hertz (Hz).
Deslocamento angular t.cp
igual ao valor da
velocidade escalar -· T2 Lançamento de projéteis
• A t j
mstantanea. . Lançamento oblíquo
- v2
• direção de u : tan- Seja u0 a velocidade de lançamento e

�1 I
gente à trajetória sua direção em relação à horizontal:
• sentido de Ü: coincide com o sentido do mo­
cp2 - cpl
=

',:, ,' �,' ;' ">1\\ ;� ,,; ,�,


t.cp
vimento.
Aceleração vetorial ã
É analisada a partir de sua componente tangencial Velocidade angular ro

( ã1 ) e sua componente centrípeta ( ãcp). média instantânea

t ��.�
X

ú)m = •.
O movimento resultante da trajetória parabólica

• ã1 : aceleração tangencial- Só existe quando


varia o módulo da velocidade vetorial, ou seja,
Aceleração angular a
média instantânea
é analisado pela composição de um MRU na di­
reção de x, de velocidade
mento de lançamento vertical em relação ao eixo
Uox com um movi­

Uoy.

U-o {UoxUoy U0
em movimentos variados.
y, de velocidade inicial
• ãcp : aceleração centrípeta - Só existe quando
= ·cose
. sen 9
varia a direção da velocidade vetoriàl ou seja, Decompondo = Uo
quando o móvel descreve trajetórias curvas. Relações matemáticas entre as grandezas

:f�
angulares e lineares

1�
Continuam válidas as propriedades do lançamen­
Seus módulos são dados por:
to vertical:
1") tempo de subida= tempo de queda
2") 'Up = UQ

(onde R é o raio da trajetória) 3•) No ponto mais alto da trajetória teremos


u0y =O

·1 I
Resumindo:
A velocidade no ponto P pode ser obtida como

gran�:
Composição de movimentos
grandeza angular =
n se segue:
Princípio da composição dos movimentos li ear
'< ', "' ""' ,:�:,'J<:;.:;,;'::Ctt'1)+1};�:·,r:,,��;;§\1;t)lf:;,!L
:±�
(Galileu); "Todo movimento pode ser analisado ,
}
como sendo composto por outros movimentos
Observação: Estas relações são válidas apenas
que se dão simultaneamente mas que são inde­
quando a grandeza angular for expressa em ra­
pendentes entre si".
Como exemplo, tomemos três pontos A, B e C;
dianos.

se o ponto A se move em relação a B e este em


relação a C, temos: Ü ux Uy; em módulo:
Movimento circular unifor­
= +
me (M.C.U.)

l
�c Neste movimento u = cte. � ·ro =
--
cte.; exis­

somando
te, neste caso, uma aceleração centrípeta, já que
B
a direção da veloçidade muda de ponto para pon­
to.
A c As funções horárias que regem esse movimento
A função horária dos espaços será dada por:
são, admitindo-se o eixo y orientado para cima:
�-------

forma linear forma angular eixo x (MU) eixo y (MUV)

�j<p ti � <;x:J!i I
movimento

te
movimento movimento
de A de A + deB
visto de C visto deB visto de C 0 +ro· X = Xo y = Yo + Uoy . t -
=
· ;:,:<:,,··v,:..�L�>··,..:,;·,. ... ,.. .
cp
"' Lrt:\,,,r , , . ,, , ::J/1<,1>"'
, ·, , ,," · ·· �· ' ," ', ' .·,<',' ' " ·,' ,
movimento movimento movimento
absoluto relativo + arrastamento Definimos como petiodo T do movimento cir­
.... -t
....
v
cular uniforme o valor do intervalo de tempo ne­
v absoluta relativa + v arrastamento
cessário para que o móvel complete urna volta.
Chamaremos de freqüência f ao número de vol­
Movimentos circulares tas completadas num determinado intervalo de Lançamento horizontal Neste caso teremos

O estudo dos movimentos circulares é realizado tempo. Uoy = O. O estudo e equacionamento é idênti-
!lom o auxílio de grandezas angulares, definidas Atenção para duas relações fundamentais:

6
- co ao realizado no lançamento oblíquo.
38 . (UEL) Um barco, com o motor a toda potência, percor­
* EXERCÍCIOS * re 60 km em 2 h descendo um rio. Em sentido contrário, per­
corre 40 km em igual intervalo de tempo. A velocidade do

34 . barco em relação às águas e a velocidade das águas em rela­
ção às margens do rio são, respectivamente, em km/h , iguais
� � �
(UEL) No esquema estão representados os vetores
- .
v2,v3 e v 4 . A relaçao vetonal correta entre esses vetores é:
v1,� � � �
a) v1 +v4=v2+v, b) v1+v2+v3+v4=u
� � � --7 --;t a:
---t � � ---t �

C) V1+V3+v4=v2 d) v1+v4=v2 e) v1+v3=v4


--7 � --7 --7 � a) 30 e 20. b) 25 e 5. c) 25 e 20.
d) 30 e 5. e) 12,5 e 7,5.
I
I !.f 39 .(FUVEST) Um barco atravessa um rio de margens
.1 I 1/
paalelas de largura d = 4 km. Devido à correnteza, a compo­
V, .I'
v � nente da velocidade do barco ao longo das margens é VA =
1/ I" Y:; v. � 0,5 kmJh em relação às margens. Na direção perpendicular às
v 1'.
margens a componente da velocidade é Vll = 2 kmlh. Pergun­
v,
ta-se:
a) Quanto tempo leva o barco para atravessar o rio?·
35 . (UNIFOR) Um gan­ b) Ao completar a travessia, qual é o deslocamento do barco
cho é puxado pela força F, na direção das margens?
conforme a figura abaixo: 40 . (ITA) Um barco, com motor em regime constante, des­
(Dados: sen e = 0,80; cos 9 ce um trecho de um rio em 2,0 horas e sobe o mesmo trecho
= 0,60.)
O componente de F na di­
em 4,0 horas. Quanto tempo levará o barco para percorrer o
mesmo trecho, rio abaixo, com o motor desligado?
reção do eixo x, em newtons, a) 3,5 horas. b) 6,0 horas. c) 8,0 horas.
vale: d) 4,0 horas. e) 4,5 horas.
a) 30. b) 37,5. c) 40. d) 48. e) 50. 41 . (VUNESP) Uma caixa de papelão vazia, transportada

---l--r="T-!]:
36 . (VUNESP) A escada rolante que liga a plataforma de na carroceria de um caminhão que trafega a 90 kmJh num
trecho reto de
:
uma estação subterrânea de metrô ao nível da rua move-se
com velocidade constante de 0,80 m/s. uma estrada, é
atravessada por
-: +
orifícioA
. -
.
a) Sabendo-se que a escada tem uma inclinação de 30° em : ' --
dueção e sentido
---

,
------- - ---
uma bala perdi- z,oo m
da A 1argura da -- - -- J-
relação à horizontal, determine, com o auxílio da tabela, a , d o movu nento
' :- do caminhão
componente vertical de sua velocidade.
Caixa é de 2,00 �
orifício B _jl: :

ângulo 6 6 cos 6 1 m, e a distância 0.20 m

0,867�
sen
Caixa vista de cima
30" 0,500 entre as retas per-
pendiculares às duas laterais perfuradas da caixa e que pas­
60° 0,867 0,500 sam, respectivamente, pelos orifícios de entrada e de saída da
bala (ambos na mesma altura), é de 0,20 m.
a) Supondo que a direção do é perpendicular às late-
rais perfuradas da caixa e ao deslocamento do caminhão e
b) Sabendo-se que o tempo necessário para que um passagei­
ro seja transportado pela escada, do nível da plataforma ao
nível da rua, é de 30 segundos, determine a que profundi­ que o atirador estava parado na estrada, determine a velo­
dade se encontra o nível da plataforma em relação ao nível cidade da bala.
da rua. b) Supondo, ainda, que o caminhão se desloca para a direita,
determine qual dos orifícios, A ou B, é o de entrada.
42 . (ITA) Uma ventania extremamente forte está soprando
37 . (PUC-MG) Considere os seguintes dados:
1). Um barco navega rio acima com velocidade � em rela-
com uma velocidade v na direção da seta mostrada na figura.
ção à água.
2) A.correnteza do rio tem velocidade V::.
Dois aviões saem simultaneamente do ponto A e ambos voa­
rão com uma velocidade constante c em relação ao ar. O pri­
3) -;; é a velocidade do barco em relação à 1erra.
meiro avião voa contra o vento até o ponto B e retoma logo
em seguida ao ponto A, demorando para efetuar o percurso
4) v8, vc e v são os módulos das velocidades referidas.
Indique a alternativa em que as relações entre as grandezas
total um tempo tr O outro voa
estão corretame.nte indicadas:
perpendicularmente ao vento até
a) � --7 --7
V =VB+ V c e V=VB +Vc

b) � --7 --7
o ponto D e retoma ao ponto A,
--7 --7
e
V num tempo total t2• As distâncias n
c) --7
= VB+Vc V
V=VB- c
e AB e AD são iguais a L Qual é a
--7 --7 --7 2
::;: V2B + V2C
V =VB- Vc V= VB- Vc

e V
d) v
--7 --7
=VB +vC razão entre os tempos de vôo dos
e)--7 12
-
AI...-----+-_:__-
2
v =v8- vc e v= 'V vB +vc
dois aviões?
B 1
a) X = JF;:) X =�('• �]
b)
passa pelo centro
do disco, e após

x A
6 s atinge sua
periferia exa­
tz/ 1
tamente n a
d)/t; x eixo fixo
:::: e) =
marca A, no
instante em
43 . (VUNESP) Um que esta passa
homem, em p é sobre pelo ponto C do eixo
uma plataforma que se X. Se o tempo gasto pela esfera para percorrer o segmento
move horizontalmente BC é superior ao necessário para que o disco dê uma volta,
para a direita com velo­ mas é inferior ao tempo necessário para que o disco dê duas
v
cidade constante v== 4,0 voltas, o período de rotação do disco é de:
m/s, observa que, ao in­ a)2s b)3s c)4 s d)5s e)6 s
clinar de 45° um tubo ci­
líndrico oco, permite que uma gota de chuva, que cai vertical­
48 . (ITA)Um avião voa numa altitude e velocidade de mó­
dulo constantes, numa trajetória circular de raio R, cujo cen­
mente com velocidade c constante em relação ao solo, atra­
tro coincide com o pico de uma montanha onde está instalado
vesse o tubo sem tocar em suas paredes.
um canhão. A velocidade tãngencial do avião é de 200 m/s e
Determine a velocidade c da gota de chuva, em m/s. a componente horizontal da velocidade da bala do canhão é
44 . (UFPA) Uma pessoa interessada no comportamento de de 800 rnls. Desprezando-se efeitos de atrito e movimento da
uma determinada partícula observou-a durante algum tempo, Terra e admitindo que o canhão está direcionado de forma a
registrando instante após instante sua velocidade escalar e sua compensar o efeito da atração gravitacional, para atingir o
aceleração tangencial. Dos registros comprovou que a acele­ avião, no instante do disparo o canhão deverá estar apontan­
ração tangencial da partícula era constante e não nula. do para um ponto à frente do mesmo situado a:
Do que a pessoa concluiu que o movimento da mesma é: a) 4,0 rad b) 4,0 1t r ad c) 0,25 R rad
a)uniforme. d) 0,25 1t rad e) 0,25 rad
b)circular uniformemente acelerado. 49 . (VUNESP)Um farol marítimo projeta um facho de luz
c)uniformemente retardado. contínuo, enquanto gira em torno do seu eixo à razão de 10
d) retilíneo uniformemente variado. rotações por minuto. Um navio, com o costado perpendicular
ao facho, está parado a 6,0 km do farol. Com que velocidade
e)retilíneo e uniforme.
A
45 . (UFES) Um limpador de um raio luminoso varre o costado do navio?
· pára-brisa, quando acionado, passa a) 60 m/s b)60 km/s c) 6,3 km/s d) 630 m/s e) 1,0 km!s
80 vezes por minuto na posição cen­ 50 . (FUVEST) Dois carros percorrem uma pista circular,
tral A indicada na figura. de raio R, no mesmo sentido, com velocidade de módulos
O período desse movi- constantes e iguais a v e 3v. O tempo decorrido entre dois
mento, em segundos, é: encontros sucessivos vale:
b') 1.. 4 3 a) 1tR I 3v b) 21tR / 3v c) 1tR/ v
"3 e) 3n:R /v

4 2
a) 2 c) d) e) 2.
d) 2n:R I v
46. (CESGRANRIO)Afigura ao 51 . (UAM) Dois corpos, A e B, estão pre-
r.·



lado representa a fotografia estro­ sos a um disco giratório horizontal, con-

boscópica de uma partícula em forme a figura. De repente o disco pára
movimento circular uniforme no M
A B
• • e eles se desprendem simultaneamen­
sentido contrário ao dos ponteiros te. Ocorrerá, então, qual das situações
• •
do relógio. A aceleração da partí­ abaixo?
• •
cula ao passar pelo ponto M na fi­ •
a) As trajetórias de A e B serão para­
gura é mais bem representada por: lelas e a velocidade de B será maior
que a de A.
a) •
M
;:Q
- b) As trajetórias de A e B serão paralelas e a velocidade de A
será maior do que a de B.
_,. c) As trajetórias não serão paralelas e a velocidade de A será
e)
Me-!- maior que a de B.
d) As trajetórias não serão paralelas e a velocidade de A será
47 . (FUVEST) Um disco tem seu centro fixo no ponto O
do eixo fixo X da figura, e possui uma marca no ponto A de
maior que a de B.
sua periferia. O disco gira com velocidade angular constante . 52 .(VUNESP) Sejam ro 1 e ro2 as velocidades angulares
w em relação ao eixo. Uma pequena esferaé lançada do pon­ dos ponteiros das horas de um relógio da torre de uma igreja
to B do eixo em direção ao centro do disco, no momento em e de um relógio de pulso, respectivamente, e v 1 e v 2 as veloci­
8
-
que o ponto A passa por B. A esfera desloca-se sem atrito, dades escalares das extremidades desses ponteiros. Se os dois
relógios fornecem a hora certa, pode-se afirmar que: essevetor (as linhasverticais do quadriculado são paralelas à
a) ro1=ro2ev1=v2 b)fl\=W2ev1>v2 direção dovetor aceleração da gravidade g ).
c) ro1>ro2ev1=v2 d)ú\>ffi2ev1>v2 Considerando g = 10 m/s2 e desprezando a resistência ofere­
e) ro1 < ro2ev1 <v2 cida pelo ar, determine, a partir da figura,
53 . (UFRN)Duas partículas percorrem uma mesma traje­ a) a módulo de �
tória em movimentos circulares uniformes, uma em sentido b) o instante t em que a esfera passa pelo ponto P.
horário e outra em sentido anti-horário. A primeira efetua 113 58 . (UFBA) Da janela de um trem, que se move horizon­
rpm e a segunda 1/4 rpm. Sabendo que partiram do mesmo talmente a 20 m/s, é lançada uma bola, verticalmente para
ponto, em uma hora encontrar-se-ão: cima, comvelocidade de 10 m/s. Considerando g = 10 m/s2,
a) 45vezes. b) 35vezes. c) 25 vezes. calcule, em metros, o deslocamento horizontal da bola até atin­
d) 15vezes. e) 7vezes. gir o solo,visto por um homem parado na plataforma, saben­
54 . (FUVEST) Duas polias de raios a e b estão acopladas
do que foi lançada de uma altura de 2 m em relação ao solo.
entre si por meio 59 .(uNICAMP) Um habitante do planeta Bongo atirou
de uma correia, uma flecha e obte-
como mostra a ve os gráficos ao 5 5
figura. A polia lado. Sendo x a� 4
maior, de raio a, ª
distância horizon- 3
gira em tomo do tal e y avertical: ; 2
seu eixo levan­ a) qual avelocida- l 1

do um tempo T de horizontal 0 +-r-+-r-.-­ 0+-.-.-+-..-.-


o I 2 3 4 0 1 2 3 4 5
para completar umavolta. Supondo que não haja deslizamento da tlecha? t (segundos) x (metros)
entre as polias e a correia, calcule: b) qual avelocidadevertical inicial da flecha?
a) o módulo V davelocidade do ponto P da correia. c) qual ovalor da aceleração da gravidade no planeta Bongo?
b) o tempo t que a polia menor leva para dar umavolta com-
pleta.
·
60 . (UFPB) Um projétil é lançado obliquamente do solo.
O ponto B é o mais alto da trajetória. O diagrama em que
55 . (CEFET) Um ciclista pedala sua bicicleta fazendo com estão representadas corretamente as acelerações que atuam no
que a engrenagem maior, de 10 em de raio, situada junto ao projétil nos pontos A, B e C é (desprezando-se a resistência


pedal, gire com uma freqüência de 4/3 Hz. A engrenagem do ar):
menor, ligada à maior por uma corrente, tem raio de 4 em e
��b) �
%h.

está presa à roda traseira com raio de 35 em. Avelocidade de a)
translação com que a bicicleta se movimentavale, aproxima­


damente:
b) 31 km/h c) 26 kmlh
A 8 C
a) 44km/h.
23
c) d)

. .

d) kmlh e) 17,5 km/h


. . -'-------'-
56 . (FUVEST) Dois rifles são disparados com os canos na
horizontal, paralelos ao plano do solo e ambos à mesma altu­ e)
ra acima do solo. À saída dos canos, avelocidade da bala do
rifle A é trêsvezes maior que avelocidade da bala do rifle B.
Após intervalos de tempo tA e 1n, as balas atingem o solo a, 61 . (FUVEST) Num dia ensolarado, com sol a pique, um
respectivamente, distâncias dA e� das saídas dos respectivos jogador chuta uma bola, que descreve no ar uma parábola. O
canos. Desprezando-se a resistência do ar, pode-se afirmar que: gráfico que melhor representa ovalor davelocidade v da som­
1 bra da bola, projetada no solo, em função do tempo t, é:
a) tA= tB, dA= dB b) tA= 3tB, dA= dB
1
C) t A
3tB, dA = d8
=

<( §itl·
e) tA= 3tll, dA = 3dB
57 . (VUNESP) Uma pequena esfera é lançada horizontal-
-
mente do alto de (t O) =

.. ·· ··

um edifício com
-�
velocidade vo. A
''
ESCALA
figura mostra a ',--f---+-l-- -+ 5 m/s
velocidade 1 da
esfera no ponto P
da trajetória, t se­
gundos após o
I g� .
lançamento, e a
escala utilizada '
-
I

para representar g
62 . (FUVEST) Uma pessoa sentada num trem, que se des­ a) Esboce a trajetória descrita pela bolinha em relação à Terra;
loca numa trajetória retilínea a 20 m!s, lança uma bola verti­ b) Qual é a altura máxima que a bolinha atinge?
calmente para cima e a pega de volta no mesmo nível do lan­ c) Que distância horizontal a bolinha percorre?

64 . (ITA) O módulo '01 da velocidade de um projétil no seu


çamento. A bola atinge uma altura máxima de 0,80 m em re­

� do valor da velocidade
lação a este nível. Pede-se:
a) o valor da velocidade da bola, em relação ao solo, quando
ponto de altura máxima é '02 no
ela atinge a altura máxima;
b) o tempo durante o qual a bola permanece no ar. ponto onde a altura é metade da altura máxima. Obtenha o
cosseno do ângulo de lançamento com relação a horizontal.
63 . (UNICAMP) Um menino andando de "skate" com ve­
locidade v = 2,5 m!s num plano horizontal lança para cima
a) Os dados fornecidos são insuficientes
b) .[3/2 c) 1/2
uma bolinha de gude com velocidade vo = 4,0 m/s e a apanha
de volta. (g = 1O m/s2).
d) fi./2 e) /3/3

Plano inclinado e
força de atrito
Plano inclinado Para analisarmos o desloca­
mento de um corpo ao longo de um plano incli­
nado, projetamos as forças que atuam sobre o
onde
.{ ,...
''e: coeficiente de atrito
Leis de Newton mesino em duas direções perpendiculares entre N : reação normal
18 lei de Newton (Princípio da Inércia) "Se
si; uma delas será paralela ao plano e outra per­ movimento: a intensidade da força de atrito é
pendicular ao mesmo. Projetando-se o peso do constante e igual a:
a resultante das forças que atuam sobre um pon­
corpo, por exemplo, obtemos as seguintes com­
to material é nula, então este corpo permanece
ponentes:

{
em repouso ou em movimento retilíneo unifor-­

{
me".

Jld : coeficiente de atrito


_ _ repouso: equilíbrio estático
R=O
MRU: equilíbrio dinâmico onde (cinético)
N: reação normal
28 lei de Newton (Princípio Fundamental da
Dinâmica ) "A resultante das forças que atuam
Eventualmente
sobre um ponto material é igual ao produto de
pode ocorrer que
sua massa pela sua aceleração"

t R = m· â l
Movimento de trajetória curvilínea Para um
melhor entendimento das situações a serem ana­
Na seqüência desta análise procuramos aplicar
lisadas, decompomos a força resultante R em
3" lei de Newton (Princípio da ação e reação)
as leis de Newton, analogamente ao que foi fei­
duas componentes.
to nos tópicos anteriores.
Força de atrito É uma força de contato,
"Quando dois corpos interagem. se o primeiro
cuja
aplica sobre o segundo uma determinada força,
direção é tangente à superfície de contato entre
esta irá aplicar ao primeiro outra força de mes­
os corpos que interagem e do sentido contrário
mo módulo, mesma direção e sentido contrário".
ao movimento ou à tendência de movimento.
N
OBSERVAÇÃO i Estas forças, chamadas de
Na a n á l i s e d o
ação e reação, nunca se equilibram. uma vez que

{
comportamento
atuam sempre em corpos diferentes.
da força de
OBSERVAÇÃO 2 Dinamômetros são apare­
lhos calibrados de tal forma a registrar a intensi­
atrito, conside·

dade da força aplicada a uma das suas extremi­


ramos três fa- p E.;t : componente tangencial

J ft � �- y l
ses distintas:
dades, são constituídos por uma mola que se de­
repous-o: nesta fase a força de atrito é denomina­
forma a medida em que se aplica a ela uma
da força de atrito estátic� e seu módulo será igual
determimada força; seu funcionamento se baseia
na proporcionalidade existente entre a intensi ­
ao da força solicitante F .

J ::·t �,: l
dade da força aplicada e a deformação sofrida
pela mola, que relacionam através da lei de
Hooke: onde k é a constante elástica da mola. ..

iminência de movimento: quando o corpo se pre­


para pra iniciar o movimento, a força de atrito
será máxima e seu módulo é dado por:
-

10
* EXERCÍCIOS * a) 10. b) 6,0. c) 2,0. d) 0,4. e) O, 1 .

69 . (UEL) Sob a ação exclusiva de duas forças, F 1 e F2 , de


65 . (VUNESP) Assinale a alternativa que apresenta o enun­ mesma direção, um corpo de 6,0 kg de massa adquire acelera­
ciado da Lei da Inércia, também conhecida como Primeira
ção de módulo 4,0 m/s2• Se o módulo de F1 vale 20 N, o
Lei de Newton.
a) Qualquer planeta gira em tomo do Sol descrevendo uma
módulo de F2 , em newtons, só pode valer:
a) zero. b) 4,0. c) 40. d) 44. e) 4,0 ou 44.
órbita elíptica, da qual o Sol ocupa um dos focos.
b) Dois corpos quaisquer se atraem com uma força proporci­ 70 . ·
(VUNESP) As figuras representam as forças atuando
onal ao produto de suas massas e inversamente-proporcio­ sobre uma partícula de massa m, com velocidade inicial
nal ao quadrado da distância entre eles.. u0 > O, que pode se deslocar ao longo de um eixo x, em três
c) Quando um corpo exerce uma força sobre outro, este rea­ situações diferentes.
ge sobre o primeiro com uma força de mesma intensidade
F, F, F, F, F,
e direção, mas de sentido contrário.
.. • ..
1(
� 111 •
m
• 1(
� .. . ...�
m X
,.

/F; I /�I !F; I ift,l !F;t


m
íly
d) A aceleração que um corpo adquire é diretamente propor­
= < >
cional à resultante das forças que nele atuam, e tem mesma
direção e sentido dessa resultante.
As figuras seguintes representan1 os possíveis gráficos de ve­
e) Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de mo­
locidade e aceleração em função do tempo, associados aos
vimento uniforme em uma linha reta, a menos que sobre
movimentos da partícula.
ele estejam agindo forças com resultante não nula.
velocidade

66 . (VUNESP)
A

1----- p
c

o --·· ---
tempo
0 -t-----Q�-+
-
O tempo
(Folha de S. Paulo, 25n/91, p. 5.4)
R
Em 1 992-3, comemoram-se os 350 anos do nascimento de
Isaac Newton, autor de marcantes contribuições à ciência Para cada uma das três situações, indique o correspondente
moderna. Uma delas foi a Lei da Gravitação Universal. Há gráfico de velocidade (A, B ou C) e de aceleração (P, Q ou R)
quem diga que, para isso, Newton se inspirou na queda de da partícula. Para responder, copie o quadro abaixo em seu
uma maçã. Suponha que F l seja a intensidade da força exer­ caderno de resposta e marque X nos quadradinhos correspon­
cida pela Terra sobre a maçã e F2 a intensidade da força exer­ dentes.
cida pela maçã sobre a Terra. Então, VELOCIDADE ACELERAÇÃO
a) Fl será muito maior que F2.
SITUAÇÃO
A I B .C p R
I� I
Q
b) Fl será um pouco maior que F2. I�/ =

I�/ I�/
c) F l será igual a F2.
<

I� I I�/
d) F 1 será um pouco menor que F2.
e) Fl será muito menos que F2. >

67 . (UFES) Uma força horizontal constante de 1,0 N atua 71 . (UFRN) Quatro blocos idênticos, de massa m cada, são
sobre um corpo de 1,0 kg de massa durante 1 ,0 s. O corpo empurrados sobre uma mesa sem atrito por uma força F, con­
está inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal forme mostra a figura abaixo:
lisa. Que distância ele percorre ao final desse tempo de 1,0 s ? A aceleração do bloco 4 é:
a} 10,0 m. b) 5,0 m. c) 1,0 m. d) 0,5 m. a) 0,25 F/m. b) 0,75 Fim. c) Fim.
e) O corpo permanece em repouso. d) 3 F/m. e) F/m.

68 . (VUNESP) Um corpo de mas­


sa m pode se deslocar ao longo de
a(mfs2) �r I I 1 2 3
4

uma reta horizontal sem encontrar 72 . (VUNESP) Uma força de 23 1 N atua para
qualquer resistência. O gráfico repre­ cima, na extremidade de um pedaço de corda de 1,0 231 N
senta a aceleração, a, desse corpo, em kg, que está amarrado a um bloco de 20,0 kg, como
função do módulo (intensidade), F, F(N) mostra a figura.
da força aplicada, que atua sempre l,O kg
na direção da reta horizontal.
A partir do gráfico, é possível concluir que a massa m do cor­ -

po, em kg, é igual a: 11


Considere g = 10 m/s2 e calcule: constante e perpendicular à força exercida pela gravidade. Des­
a) a aceleração do conjunto; prezando-se a resistência do ar e a variação da massa do fo­
b) a força de tração na extremidade inferior da corda. guete, podemos afirmar que, no movimento subseqüente, a
velocidade do foguete mantém
73 . (VUNESP) O gráfico x (em) g .----.--,..---.,...-----,
a) módulo nulo.
mostra a elongação x sofrida
b) módulo constante e direção constante.
por uma mola em função da
c) módulo constante e direção variável.
força aplicada.
d) módulo variável e direção constante.
A partir do gráfico, determi­
e) módulo variável e direção variáveL
ne as elongações sofridas por
essa mola nas situações: 77 . (VUNESP) Um foguete, li­
o 5 lO 15
. 20
vre no espaço, se desloca em mo­
vimento retilíneo e uniforme, em
a) da Figura 1 ; FORÇA (N)
relação a um referencial inercial,
b) da Figura 2. na direção indicada na figur� e no
sentido de I para II, com seu eixo : Eixo

-1>
perpendicular à direção do movimento.
g Quando atinge II, os motores são ligados e o foguete fica su­

1 1.0 �
jeito à ação de uma força constante, que atua perpendicular­
mente à direção do deslocamento inicial, até que atinja um

m
certo ponto III. A trajetória do foguete no espaço, de II até IH,

)m
1,0 kg
Figura 1 Figura 2 l,O kg
pode ser representada por:

J
Considere g = 1 0 m/s2, os fios inextensíveis e sem massa e •> b)
.
.
despreze qualquer atrito.

(m m
74 (UNICAMP) Em uma experiência de colisão frontal de I II in
um certo automóvel à velocidade de 36 kmJb (10 m/s) contra
uma parede de concreto, percebeu-se que o carro pára com­
d) e)
pletamente após amassar 50 em de sua parte frontal. No ban­
co da frente havia um boneco de 50 kg, sem cinto de seguran­
ça. Supondo que a desaceleração do carro seja constante du­
in i ii
rante a colisão, responda: 78 . (FUVEST) A figura represen­
a) Qual a desaceleração do automóvel? ta, vista de cima, uma mesa horizon­
b) Que força os braços do boneco devem suportar para que tal onde um corpo desliza sem atri-
ele não saia do banco? to. O trecho AB é percorrido em 1 O

75 . (ITA) A figura mostra o gráfico da força resultante


s, com velocidade constante de 3,0 �- - - - -�
m/s. Ao atingir o ponto B, aplica-se
agindo numa partícula de massa m, inicialmente em repouso.
ao corpo uma força horizontal, de
F
módulo e direção constante, perpen-
dicular a AB, que produz uma aceleração de 0,4 rnls2. Decor­
F, 1------, ridos outros 1 O s, o corpo encontra-se no ponto C, quàndo então
a força cessa. O corpo move-se por mais 1 O s até o ponto D.
a) Faça um esboço da trajetória ABCD.
b) Com que velocidade o corpo atinge o ponto D?
79 . (VUNESP) Dois blocos idênticos, unidos por um fio
o
F, - - - - - - - .__ ____ ___, J
de massa desprezível, jazem sobre uma mesa lisa e horizontal
No instante t2 a velocidade da partícula, U2 será conforme mostra a figura. A força máxima a que esse fio pode

= [(& + F2 )t1 - F2t2) I m


resistir é 20 N.
a) V2

b) v; = [(& - F2 )t1 - F2�] I m Qual ó valor máximo da força F que se poderá aplicar a um
c) V2 = [ (& - F2 )t1 + F2� ] I m
dos blocos, na mesma weção do fio, sem romper o fio?
80 . (PUC-MG) Dois carrinhos, de 0,1 kg e 0,5 kg de mas­
d) v; = (l)t1 + F2t2 ) I m sa, ligados entre si, são puxados horizontalmente por uma força

= [(� - t1 )(l) - F2 )] I 2m
de 0,6 N. Desprezando atritos, a força sobre o carrinho de
e) V2
maior massa é, em newtons, de:
76 . (FUVEST) O motor de um foguete de massa m é acio­ O.IKg 0,05Kg
0,6 N

- I 1 .i l
:
nado em um instante em que ele se encontrá em repouso sob
12 a ação da gravidade (g constante). O motor exerce uma força
IIIII �·� f.•),
I IIIII f.•i f.•i
I I � III I
b) 0,15.

:j_.
a) 0, 1 0. c) 0,2. d) 0,4. e) 0,6. e) descendo com aceleração constante.
81 . (UFES) Dois corpos de 86 . (UFPI) Um homem de 70 kg de massa está dentro de

b
massas m1 e m2 estão sobre um elevador parado, sobre uma balança de mola que indica
um plano horizontal sem atri- 1 um peso de 686 N. Se o elevador acelerasse para cima com
3,2
2
to, e a força F atua diretamen- ,1 � � � , ,1 , 1 , ,�, 11 m/s2, a balança indicaria:
te sobre m1, confonne a figu- a) 392. b) 650. c) 686. d) 700. e) 910.
ra. A intensidade da força que o corpo 1 faz sobre o corpo 2
87 . (ITA) Um pêndulo simples no interior de um avião tem
vale:
a extremidade superior do fio fixa no teto. Quando o avião
a) F c) � . F está parado o pêndulo fica na posição vertical. Durante a cor­
IDz rida para a decolagem a aceleração a do avião foi constante e
o pêndulo fez um ângulo e com a vertical. Sendo g a acelera­
ção da gravidade, a relação entre a, e e g é :

82 . (UFRN) No sistema ( 2
a) l = l - sec e a
2
) (
b) g2 = a2 + g2 sen29)
c) a = g tg 9
indicado abaixo, ignore o
atrito, a massa da polia e a d) a = g sen9 cos e
massa da corda. Nesse caso, podemos afirmar que e) l = a2sen2e + g2 cos2 e
a aceleração do conjunto, para M2 > M1, vale:
a) ( M2 Mj )g I ( M2 + M1 ) b) M1g 88 . (VUNESP)
c) M2g / (M1 + M2 ) d) M2g e) Mzg / M1 A Figura 1 repre­
senta uma esfera de
83 . (AMAN) No sistema massa m, em repou­
representado no figura ao so, suspensa porum
lado, as massas dos corpos fio inextensível. A
A e B são, respectivamente, Figura 2 representa
de 8 kg. O fio é indeformável e tem mas­ o mesmo conjunto, �---

oscilando corno um
m m
sa desprezíveL Não há atrito entre o fio e
a polia, bem como entre o corpo A e a .
'
Ftgura 1 Figura 2
� dulo, no mstante
pen
superfície horizontal. Inicialmente o cor­ em que a esfera passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória.
po B encontra-se apoiado no suporte removível S, a uma al­
tura de 1 m do solo, e o corpo A, sobre a superfície horizontal.
No primeiro caso, atuam na esfera a força aplicada pelo fio de
Sendo g = 1 O m . s-2, o tempo gasto pelo corpo A para percor­
intensidade T1, e a força peso, de intensidade P1 • No segundo
caso, atua] na esfera a força aplicada pelo fio, de intensidade
rer 5 m, a partir do instante em que o suporte S for retirado, é
T2, e a força peso, de intensidade P2• Nessas condições, pode­
de:
b) 1 S.
se afirmar que
a) rs C) 2 S. d) 3 S. e) 4 S.
a) T1 = T2 e P1 = P2 b) T1 = T2 e � = P2
84 . (UNICAMP) A velocidade de um automóvel de massa

@'
c) T1 > T2 e � = P2 d) T1 = T2 e P1 < P2
M = 800 kg numa avenida entre dois sinais luminosos é dada e) 1J < T2 e P1 > P2
pela curva abaixo.
89 . (CESGRANRIO) Oito crianças de massas iguais estão sen­
tadas em uma a) b)
roda-girante ,
que gira com :
'
velocidade an- ·

guiar constan-
te no sentido
indicado nas fi-
lO 20 30 40 50 60 70 guras das op-
c)
ções abaixo. A
a) Qual é a força resultante sobre o automóvel em t = 5 s, t =
tempo (s)
linha tracejada
40 s e t = 62 s? indica, em cada
b) Qual é a distância entre os dois sinais luminosos? figura, a dire­
85 . (UFPE) A lotação máxima (ou capacidade indicada)
ção da verticaL

@
Em qual des­
nos elevadores é baseada na carga máxima suportada pelos
sas opções as
cabos que o transportam. Essa carga máxima de� ser estima­
forças resultan- e)
da no momento em que o elevador está:
tes que atuam
sobre as oito resultante resultante
a) em repouso.
b) subindo com velocidade constante.
nula (: 1

nula
c) partindo do repouso em movimento ascendente.
crianças estão
� ·

mais bem ilus- -


d) descendo com velocidade constante.
trada? 1

13
90 . (PUC-MG) Uma pedra de peso P gira em um plano a) a velocidade do carrinho no ponto C,
vertical presa à extremidade de um barbante de tal maneira b) a aceleração do carrinho no ponto C,
que este é mantido sempre esticado. Sendo � a resultante c) a força feita pelos trilhos sobre o carrinho no ponto C.
centrípeta na pedra e T a tração exercida sobre ela pelo bar­


bante e considerando desprezível o atrito com o ar, seria ade­ B I D
quado afirmar que, no ponto mais alto da trajetória, atua(m) '

na pedra:
A
a) as três forças P , T , ft . b) apenas a força P .
c ) apenas as duas forças � e P . d) apen� as duas forças
� e T. 95 . (UNICAMP) Uma bola de massa 1 ,0 kg, presa à extre­
e) apenas as duas forças T e P , midade livre de uma mola esticada de constante e lástica
k = 2000 N/m, descreve um movimento circular e uniforme
de raio r = 0,50 m com velocidade v = 1 O m/s sobre uma mesa
91 . (FUVEST) A figura mostra, num plano vertical, parte
dos trilhos do percurso circular de uma "montanha russa" de
horizontal e sem atrito. A outra extremidade da mola está pre­
um parque de diversões. A velocidade mínima que o carrinho
sa a um pino em O, segundo a figura abaixo.
deve ter, ao passar pelo ponto mais alto da trajetória, para não
a) Determine o valor da força que a mola aplica na bola para
desgrudar dos trilhos vale, em metros por segundo,
que esta realize o movimento descrito.
a) .fiO b) Qual era o comprimento original da mola antes de ter sido
b) .[40 esticada?

c) .[80
o
d) Jl60
e) .J 320

· 92 . (UFSCar) Um piloto de acrobacias aéreas está voando 96 . (AFA) Um carro deve fazer uma curva de 250 m de
num aeroplano, ao longo de uma trajetória circular de raio R. raio, sem derrapar, numa velocidade escalar máxima de 36
Considerando que g é a aceleração da gravidade, assinale a km/h. O piso da estrada é sempre horizontal e g = 10 m/s2• O
alternativa correta referente aos valores da velocidade v, no coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada vale:
ponto mais alto da trajetória, para os quais o cinto de seguran­ a) 0,04. b) 0,2. c) 0,5. d) 25.
ça poderia ser dispensado: 97 (ITA) Um motociclista trafega numa estrada reta e ni­
.

a) v � .[Ri b) v � � Rg velada atrás de um caminhão de 4,00 m de largura, perpendi­


c) � Rg � v � � 2Rg d) v � � 2Rg cularmente à carroceria. Ambos estão trafegando à velocida­
e) Nenhum desses valores, pois não há possibilidade de o de constante de 72 kmlh quando o caminhão se detém instan­
cinto de segurança ser dispensado. taneamente, devido a uma colisão. Se o tempo de reação do
motociclista for 0,50 s, a que distância mínima ele deverá es­
93 . (ITA) Um fio tem presa uma massa M numa das extre­ tar trafegando para evitar o choque apenas com mudança de
midades e na outra, uma polia que suporta duas massas; trajetória? Considere o coeficiente de atrito entre o pneumáti­
m1 = 3,00 kg e m2 = 1 ,90kg unidas por um outro fio como co e o solo J.t = 0,80, aceleração gravitacional g :::: 10,0 m/s2 e
mostra a figura. que a trajetória original o levaria a colidir-se no meio da
Os fios têm massas desprezíveis e as polias são ideais. Se carroceria.
CD= 0,80 m e a massa M gira com velocidade angular cons­ a) 1 9,6 m 'b) 79,3 m c) 69,3 m d) 24,0 m e) 14,0 m
tante OJ = 5,00 rad/s numa trajetória circular em tomo do eixo
vertical passando por C, obsell!a-se que o trecho ABC do fio 98 . (UNICAMP) Um carro.de 800 kg; andando a 1 08 km/
permanece imóveL Considerando a aceleração gravitacional h, freia bruscamente e pára em 5,0 s.
g = 10,0 m/s2, a massa M deverá ser: a) Qual é a aceleração do carro?
a) 3,00 kg b) Qual o valor da força de atrito que atua sobre o carro?
b) 4,00 kg 99 (VUNESP) Durante a partida, uma locomotiva impri­
.

c) 0,75 kg me ao comboio (conjunto de vagões) de massa 2,5 x 106 kg


d) 1 ,50 kg uma aceleração constante de 0,05 m/s2•
e) 2,50 kg a) Qual é a intensidade da força resultante que acelera o com­
boio?
b) Se as forças de atrito, que se opõem ao movimento do com­
boio, correspondem a 0,006 de seu peso, qual é a intensi­
dade da força que a locomotiva aplica no comboio? (Con­
94 . (UNICAMP) Um carrinho de massa m = 300 kg per­
sidere g = 1 0 m/s2).
corre uma montanha russa cujo trecho BCD é um arco de cir­
cunferência de raio R = 5,4 m, conforme a figura. A velocida- " 100 . (FUVEST) Uma locomotiva de massa M está ligada
de do carrinho no ponto A é VA = 1 2 m/s. Considerando g = a um vagão de massa 2/3 M, ambos sobre os trilhos horizon­
1 O m/s2 e desprezando o atrito, calcule: tais e retilíneos. O coeficiente de atrito estático entre as rodas
da locomotiva e os trilhos é J.l, e todas as demais fontes de cima ao longo de um plano inclinado sem atrito. Uma vez
atrito podem ser desprezadas. Ao se por a locomotiva em mo­ cessado o contato do estudante com a caixa, a(s} força(s) que

sY' ;t <I�
vimento, sem que suas rodas patinem sobre os trilhos, a má­ efetivamente atua(m) sobre ela é(são) a(s) que está(ão)
xima aceleração que ela pode imprimir ao sistema formado representada(s) em:
por ela e pelo vagão vale
3 •I <I
a) s llg b) 3 J.lg c) Jlg
3 2
2 Jlg
d)

b)� d) >Y
101 . (FUVEST) As duas forças que agem sobre. uma gota
de chuva, a força peso e a força devida à resistência do ar, têm
mesma direção e sentidos opostos. A partir da altura de 1 25 m
acima do solo, estando a gota com uma velocidade de 8 m/s,
essas duas forças passam a ter o mesmo módulo. A gota atin­
ge o solo com a velocidade de: 107 . (UFPI) Um bloco de peso P desliza ao longo de um
a) 8 rnls b) 35 rnls c) 42 rnls plano inclinado com
d) 50 rnls e) 58 m/s atrito desprezível, con­
forme a figura abaixo.
102. (UNICAMP) Abandona-se, de uma altura muito gran­
de, um objeto de massa m, que então cai verticalmente. O
(Dados: g = 10 m/s2;
sen a :::; 0,6; cos e =
atrito com o ar não é desprezível; sobre o objeto atua uma
0,8). A aceleração do
força resistiva proporcional ao quadrado da velocidade:
bloco, em m/s2, vale:
Fr = - Kv2.
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e lO
a) Faça um diagrama das forças atuando sobre o objeto du­
rante a queda. 108 . (UFPB) Um corpo A, de 8 kg de massa, preso à extre­
b) Depois de um longo tempo, o objeto atinge uma velocida­ midade de um cabo de massa desprezível, está apoiado sobre
de constante. Calcule o valor desta velocidade. um plano inclinado de 30° com a hori­
Dados: m = 4,0 kg e k = 2,5 kg/m. zontal e sem atrito, conforme mos­
tra a figura seguinte.
103 . (CEFET) Um pára-quedista, com massa de 85 kg,
O corpo B, de 2 kg de massa,
possui uma força de arrasto aerodinâmico Fd = Kv2, onde v é
está preso à outra extre­
a velocidade do pára-quedista e k = 0,23 N . s2/m2. A máxima
midade do cabo que
velocidade de queda, em m/s, será de: (g = 9,8 rnls2)
passa pela roldana fixa
sem atrito. O sistema é
a) 3 625,0. b) 1 8 1 ,3. c) 60,2. d) 1 8 12,7. e) 72,7.
104 . (UNICAMP) Um caminhão transporta um bloco de abandonado do repou­
ferro de 3.000 kg, trafegando horizontalmente e em linha reta, so. Com relação ao corpo A, pode-se afirmar que: (Acelera­
com velocidade constante. O motorista vê o sinal (semáforo) ção da gravidade = 10 m/s2).
ficar vermelho e aciona os freios, aplicando uma desacelera­ a) desce o plano com aceleração de lO m/s2•
ção de 3,0 rnls2• O bloco não escorrega. O coeficiente de b) sobe o plano com aceleração de 1 0 m/s2•
atrito estático entre o bloco e a carroceria é 0,40. Adote c) desce com aceleração de 2,0 m/s2.
g = 10 rnls2: d) sobe com aceleração de 2,0 m/s2•
a) Qual a força que a carroceria aplica sobre o bloco durante e) desce com aceleração de 1 ,0 m/s2.
a desaceleração? 109 . (ITA) Um corpo de peso P desliza sobre uma superfí­
b) Qual é a máxima desaceleração que o caminhão pode ter cie de comprimento f! , inclinada com relação a horizontal de
para o bloco não escorregar? um ângulo a. O coeficiente de atrito cinético entre o corpo e
1 0 5 . (ITA) Dois blocos de massas m1 = 3 , 0 kg e a superfície é 1.1 e a velocidade inicial do corpo é igual a zero.
m 2 = 5,0 kg deslizam sobre um plano, inclinado de 60° com Quanto tempo demora o corpo para alcançar o final da super­
relação à horizontal, encostados um no outro com o bloco 1 fície inclinada?
acima do bloco 2. Os coeficientes de atrito cinético entre o Dado: g (aceleração da gravidade)
plano inclinado e os blocos são lltc = 0,4 e ll2e = 0,6 respecti­
vamente, para os blocos 1 e 2. Considerando a aceleração da
a) .[2i/i b) [3i/[�a +-�cos-�J
gravidade g = 1 0 rnls2, a aceleração a l do bloco 1 e a força F12
que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 são respectivamente:
c) � 2./:'1 [g(sena + Jl cos a)]
a) 6,0 m/s2; 2,0 N b) 0,46 m/s2; 3,2 N c) 1 , 1 m/s2; 1 7 N
d) 8,5 m/s2; 26 N e) 8,5 mJsZ; 42 N
d) � 3C I [ g( sena - jl ��)}
106 . (CESGRANRIO) Um estudante lança uma caixa para e) J UI [ g( sena - Jl cos a)]

15
28. a) 70.
* RESPOSTAS * VELOCIDADE ACELERAÇÃO l

!
A " c p Q R
SITUAÇÃO

1. 4,0 X 1 0-2s 2. C 3. a) 500 rnfs b) '\)avião > '\)som 4. il)t � ifj!


20
X X
-a
...... iF,t < IF,t X X
u
la iÊ,I iF,t
a) 2 km b) 2% c) cronometragem 5. B 6. a) 1,5 s
b) 4,91 km/s 7. C 8. a) 3/2 b) 2 s 9. a) l ,Ornfmin. ·e 10 ""' > X X

o ......
"""
b) 50 min. c) 10 m 10. a) 20 kmJh b) 0,03 h g::
...... 71. A 72. a) 1 m/s2 b) 220 N 73. a) 4 em b) 4 em
11. C 12. D 13. C 14. 1 e 2 15. D .g
"C) -10 ......
...... 74. a) 100 m/s2 75. C 76. D 77. B
16. a) ·o
..9 -20 ......
D

� o l to SEGMENfO
DE RETA
s (m) tempo (s) �

78. a) ARCO DE
6
SEGMENTO PARÁBOtA


5 (b ) DE RETA

4 A -'-�--- -- B
3 b) 5 m/s 79. 40 N 80. D 81. E 82. C 8�. D
2 8�. a) 1 200 N; nula; 2400 N b) 862,5 m 85. C

o
86. E 87. C 88. B 89. A 90. E 91. C 92. B 93. D
lto 2to
O 1 t (s)
94. a) 6 m/s2 b) 6,7 m/s2 c) 1 000 N 95. a) 200 N
2 3 tempo (s) b) 0,4 m 96. A 97. D 98. a) 6 m/s2 b) 4800 N
b) 1,6 rnfs 17. A 1 8. D 19. a) 1 8 m/s b) 2 s 29. a) 1 ,2 s b) 6m c)• l , 8 m 30. B 3 1 . 99. a) 1 2 , 5 x 10 4 N b) 27,5 x 1 0 4 N 100. A

s (m)
B 32. C 33. C 34. A 35. A 36. a ) 0,40 m/s
b) 12 m 37. D 38. B 39. a) 2 h b) 1 km 40. C
41. a) 250 m/s b) orifício A 42. A 43. 4 m/s
20f-------� 44. D 45. D 46. C 47. C 48. E 49. C 50. C Sl. A
Ull. A 102. a)
: 21ta
!5 1-----,

a · T 55. C 56. D
b) b) 4 m/s 103. C 104.
52. B 53. B 54. a)
b
T
10 '
b)
'
'
t
p
5
57. a) 10 m/s b) 1,5 s 58. 43,7 m 59. a) 1 ,5 m/s
(s)
l 00 2 00 300 400 500
b) nula c) 2 m/s2 60. C 61. E 62. a) 20 m/s b) 0,8 x
o
a) 3,1 1()4 N b) 4 m/s2 105. A 106. A 107. C

fi!
20. t = 4 s 21. D 22. C 23. D 24. B 25. a) 10 m/s
s 63. a) 0;8 m b) 2 m 64. B 65. E 66. C 67. D 68. 108. C 109. E
b) 13 m/s 26. t = 27. C A 69. F

16
..
E s
Correspondem a física - páginas 49 a 96

• Teorema do impulso
O impulso comunicado a um corpo pelare­ ou
Dinâmica sultante das força que atuam sobre ele é
igual à variação da quantidade de movi­
mento desse corpo no intervalo de tempo
•conservação da quantidade
oonsiderado.
de movimento
Impulso e quantidade de
Para qualquer tipo de choque vale o princípio da
movimento
conservação da quantidade de movimento, já que
• Impulso de uma força constante as forças que atuam durante a interação são in­

F
{
temas ao sistema.

Ôanr.es = mA . \)A + ma · ÜB
Seja uma força constante que atua sobre um
•Principio da conservação da

F Qdepois "' mA . i)'A +mB · Ü'B


ponto material durante um interval� de tempo
quantidade de movimento
At; definimÔs impulso de nesse intervalo de

ô- = �,portanto:
Num sistema isolado, a quantidade de movimen­
to permanece constante no decorrer do tempo.
tempo como:
mas

O impulso I é uma grande�a vetorial de mesma •Tipos �e choque


direção e sentido da força F .
Sistema isolado de corpos é aquele no qual a
resultante das forças externas que atuam sobre • Choque elástico: energia cinética do sisteiJl..!l
Se tivermos o gráfico da intensidade da força se conserva antes e depois do choque.
ele é nula.
em função do tempo, vale a seguinte proprieda­
de:
Choque mecânico
. O coeficiente
F • Choque unidimeuional ou frontal: não há
· !DUdança na direção dos movimentos dos cor­
• Choque parclalmente elástico: ocorre com
pos após o choque.
perda de parte da energia cinética do sistema.
mA
antes:
VA
.....
m.. v•
• •
V' V'a
.. ..
t,--. � --+

O valor da área entre a curva e o eixo dos tem­


depois: -..
A O coeficiente de restituição será:
• ..
• ..
mA
pos é numericamente igual ao valor do impulso
m..
no intervalo de tempo considerado.

• Quantidade de movimento • Cbd{Jue bidimensional ou obUquo: ocorre


• Choque iueJÃstieo: ocorre c9m perda máxi­
com mudança na direção dos movimentos.
de um corpo ma de energia cinética.
Seja Ü a velocidade vetorial de �m c�rpo de
massa m; a quantidade de movimento Q deste
corpo é definida como: Como os após o choque,
teremos:

A quantidade de movimento de um corpo é igual­ Choques


mente uma grandeza vetorial de mesma direção
parcialmente
e sentido da velocidade vetorial (será também • Coeficiente de restituição elástico inelástico
tangente à trajetória em cada ponto).
elástico
Consideremos um choqpe qualquer; -definimos
Q Q..... = Q..,.
�::::.....-- trajetória
coeficiente de restituição através do quociente:
E,,= E,. E,.> E,. E,,> E,d
velocidade relativa de afastamento v•.
-

velocidade relativa de aproximaçib


e =
v'A '# v'B v'A � v'. v'A ==

e=l l >e>O e=O 11


8. (ITA) Uma granada de massa m é lançada a partir de um
* EXERCÍCIOS * ponto do t,ramado de um campo de futebol com velocidade
inicial vo = 30 lds que forma com a horizontal um ângulo
1. (UNICAMP) Uma metralhadora dispara balas de massa m = a = 45°. Se.�"undo o felato de um observador. "No ponto mrus

80 g com velocidade de 500 mls. O tempo de duração de um alto de sua, irajetória a granada explo�iu em dois fragmentos
disparo é igual a 0,01 s. iguais, cada um de massa m/2, um dos quais (o primeiro), aí
a) Calcule a aceleração média que uma bala adquire durante um sofreu uma "parada" e caiu verticalmente sobre o campo. O
disparo.
b) Calcule o impulso médio exercido sobre uma bala.
segundo fragmento também caiu sobre o campo". Nestas con­
dições, desprezando-se a resistência do ar pode-se afirmar que
2. (FUVEST) Um corpo de 3 kg move-se, sem atrito, num pla­ o segundo fragmento atingiu o campo a uma distância do
no horizontal, sob a ação de uma força horizontal constante de ponto de lançamento igual a:
intensidade 7 N. No instante t0 sua velocidade é nula. No instante a) 45,0 m b) 67,5 m c) 135 m d) 90,0 m ·

t1 > t0 a velocidade é 21 rn/s. Calcule At = t1 - t0• e) o relato do observador contraria a lei de conservação da
a) 3 s b) 9 s c) l2 s d) 1 6 s e) 21 s quantidade de movimento
3. (UNICAMP) Um carrinho, de massa m 1 :::: 80 kg, desloca­ 9. (FUVEST) Um co1p0 A com massa M e um corpo B com
se horizontalmente com velocidade v1 = 5,0 rn/s. Um bloco massa 3M estão em repouso sobre um plano horizontal sem atri­
de massa m2 ::::: 20 kg cai verticalmente sobre o carrinho, de to. Entre eles existe uma mola, de massa desprezível, que está
uma altura muito pequena, aderindo a ele. comprimida por meio de um barbante tensionado que mantém
a) Com que velocidade final move-se o conjunto? ligados os dois corpos. Num dado instante, o barbante é cortado
b) Que quantidade de energia mecânica foi transformada em e a mola distende-se, empurrando as duas massas, que dela se
energia térmica? separam e passam a � mover livremente.
4. (PUC-SP) Uma bola de tênis, de 100 gramas de massa e Designando-se por T a energia cinética, pode-se afirmar que
velocidade v 1 = 20 m/s, é rebatida por um dos jogadores, re­ a) 9TA = T8 b) 3TA = T8 c) TA = T8
tomando com uma velocidade v2 de mesmo valor e direção
de v1 , porém de sentido contrário. Supondo que a força mé­
d) TA = 3T8 e) TA = 9T8


dia exercida pela raquete sobre a bola foi de 1 00 N, qual o
tempo de contato entre ambas?
B
. . . .
A .

a) zero b) 4,0 s c) 4,0 · 1Q-1 s d) 2,0 - 1Q-2 s e)4,0-1Q-2s '

5. (FUVEST) Uma pessoa dá um piparote (impulso) em uma l / 1 1- � l l l l l l l


moeda de 6 gramas que se encontra sobre uma mesa horizon­ 10. (UFES) Uma partícula m1, à velocidade inicial v0 , cho­
tal. A moeda desliza 0,40 m em 0,5 s, e pára. Calcule: ca-se .com uma partícula llz• inicialmente em repouso. Após o
a) o valor da quantidade de movimento inicial da moeda; choque, a partícula m2 move-se com velocidade v2 , indicada
b) o coeficiente de atrito dinâmico entre a moeda e a mesa. na figura. O vetor que pode representar a velocidade final v1
6. (UCSal-BA) Uma força F , que atua sobre uma partícula, da partícula m1 é:
tem módulo variável, conforme o gráfico abaixo, e direção a) vl = o b) --+ �
constante. A variação da quantidade de movimento da partí­
c) d) �
cula, em virtude da ação de F durante o intervalo de O s a 6,0 . --. -
+- V, ' v,
v.


s, tem módulo; em kg m/s, igual a:
·
o "

F (N)
v:
e)
7,0 - - - - - - - - -
1 1 . (VUNESP) Um carrinho cheio de areia, de massa total
4,0 kg, pode se deslocar sobre uma superfície plana e hori­
zontal, ao longo de uma direção x, sem encontrar qualquer
t (s) resistência. Uma bala de 15 g, disparada na direção x contra o
carrinho, inicialmente em repouso, aloja-se na areia, e o con­
o 2,0
junto (carrinho + areia + bala) passa a se mover com veloci­
a) 42 b) 28 c) 21 e) 1 1
7. (ITA) Todo caçador, ao atirar com um rifle, mantém a arma
dade constante percorrendo 0,6 m em 0,4 s.
a) Qual é a velocidade do conjunto após a bala ter-se alojado
firmemente apertada contra o ombro evitando assim o "coi­ na areia?
ce" da mesma. Considere que a massa do atirador é 95,0 kg, a b) Qual era, aproximadamente, a velocidade da bala?
12. (FUVEST) Um vagão A, de massa 10.000 kg, move-se
massa do rifle é 5,00 kg, e a massa do projétil é 15,0 g a qual
é disparada a uma velocidade de 3,00 x 104 cm/s. Nestas con­
com velocidade igual a 0,4 m/s sobre trilhos horizontais sem
dições, a velocidade de recuo do rifle (v.) quando se segura
atrito até colidir com um outro vagão B, de massa 20.000 kg,
muito frouxamente a arma e a: velocidade de recuo do atira­
dor (v.) quando ele mantém a arma firmemente apoiada no inicialmente em repouso.Após a colisão, o vagão A fica para­
do. A energia cinética fmal do vagão B vale
ombro serão respectivamente:
b) 90,0 m/s; 4,7 rn/s - a) 100 J b) 200 J c) 400 J d) 800 J e) 1 600 J
a) 0,90 m/s; 4,7 x 10·2 m/s
c) 90,0 m/s; 4,5 m/s d) 0,90 rn/s; 4,5 x 10·2 m/s 13. (FUVEST) Os gráficos representaql as velocidades, em
-
e) 0,10 m/s; 1 ,5 :X 10·2 m/s função do tempo, de dois objetos esféricosllomogêneos idên­
18 ticos, que colidem frontalmente. Se p é a quantidade de mo-
vímento do sistema tormaoo pelos ams oOJetos e b a energ:ta .L o. �111\) u rna massa rn1 em rnuvuuemu reuuueu "um veJU­

cinética deste mesmo sistema, podemos afirmar que na colisão:


m2
cidade de 8,0 x 10-2 m/s colide frontal e elasticamente com
a) p se conservou e E não se conservou.
10·2
outra massa em repouso e sua velocidade passa a ser 5,0 x
b) p se conservou e E se conservou. m/s. Se a massa m2 adquire a velocidade de 7,5 x 10·2 m/
c) p não se conservou e E se conservou.
2
s podemos concluir que a massa m1 é:
d) p não se conservou e E não se conservou. a) 10 m2 b) 3,2 m c) 0,5 m2 d) 0,04 m2 e) 2,5 m2
e) (p + E) se conservou.

o:joro B
16. (UFBA) Um pêndulo balístico de 2 kg de massa, atingi­
do por projétil de 1 0 g de massa com velocidade de 402

�f- - - ....-. J �t- - - - 2,01


m/s,
colide frontal e elasticamente com um bloco de kg de
massa. Após a colisão, o bloco desliza sobre a superfície da
2-
_
o- A
�----��- 2-+-3----14- �-+r
I
.... I
1
1 4. (FUVEST) Dois corpos movem-se sem atrito em uma
I
2
l3 I
4
I
5

t
Considerando g =
entre a mesa e o bloco.
10
mesa, parando em 1 ,0 segundo, conforme o gráfico abaixo.
m/s2, determine o coeficiente de atrito

mesa horizontal, com velocidades de mesma direção mas de


sentidos opostos. O primeiro tem massa M1 = 3,0 kg e veloci­
dade v 1 = 4,0 m/s; o segundo tem massa M2 = 2 0 kg e veloci­
,

dade v2 = 6,0 mls. Com o choque a trajetória do segundo cor­


po sofre um desvio de 60° e sua velocidade passa a
u2 = 4,0 m/s.
a) Represente graficamente os vetores de quantidade de mo­
vimento dos dois corpos antes e depois do choque. Justifique.
b) Determine se a colisão foi elástica ou inelástica.

Se o tempo gasto pelo planeta para se deslocar


de P1 a P2 for igual ao que ele gasta de P3 a P4,
e G = 6 , 67 x 10-
11
4
Kg
então as áreas A1 e A2 são iguais.
Variação da aceleração da gravidade com a
3• Lei dos períodos Para corpos que orbitam altura
_ Gravitação universal
em tomo de um mesmo corpo, é constante a re­

• Leis de Kepler
O valor da aceleração da gravidade num ponto
A situado a uma altura h da superfície da Terra é
lação:

t• Lei das órbitas Os planetas descrevem órbi­


onde:
dado por:
R raio médio da órbita
M :-
"'

g = G · -----:
tas elíp�as em tomo do Sol, que ocupa um dos Onde:
focos. T = período de revolução
( R + hf M = massa da Terra
planeta R = raio da Terra

D
Consideremos dois corpos de massas m1 e �·
_Energia potencial gravitacional
separados de tal forma que a distância entre seus
centros de massa seja d. Entre eles agirã uma Dados dois corpos de massas M e m separados

e -=1
força de atração, cuja intensidade é dada por: por uma distância d, a energia potencial desse

2• Lei das áreas O raio vetor de um planeta F :F


m
sistema, em relação a um referencial do infinito,
d m2
é igual a:
:varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

planeta M·m
Ep -G · -d-
·
G: constante de gravi­
=

tação universal

e) o Scl se encontra situado exatamente no centro da órbita


* EXERCÍCIOS * elíptica descrita por um dado planeta.
17. (UFMG) Tendo em vista as leis de Kepler sobre o movi­ 18. (UFPA) Doi:5 satélites, 1 e 2, de um mesmo planeta
mento dos planetas, pode-se afirmar que: têm períodos que satisfazem à relação T2 = 2T1 . Então, a ra­
a) a velocidade de um planeta, em sua órbita, aumenta à me­ zão R,� entre os raios da_s órbitas desses satélites é igual a:
dida que ele se afasta do SoL
b) o período de revolução de um planeta é tanto maioriluanto
a) 112 b) 3Jlj4 c) 112../2 d) 2.fi e) 4.
maior for sua distância do Sol. 19. (ITA)As distâncias médias ao Sol dos seguintes planetas
c) o período de revolução de um planeta é tanto menor quan­
to maior for a sua massa.
são: Terra, Rr; Marte, RM = 1 ,5 Rr e Júpiter, R1 = Rr· Os 5,2
períodos de revolução de Marte e Júpiter em anos terrestres -
d) o período de rotação de um planeta, em tomo do seu eixo,
é tanto maior quanto maior for o seu período de revolução.
(A) são: 19
MARTE . JÚPITER bita equatorial aproximadamente circular, a 35.800 km da su­
a) l,S A 9,7 A perfície da Terra, deslocando-se a uma velocidade média de
11.000 km/h. Considere o raio da Terra igual a 6.400 km e
b) 1,5 A
indique o tempo que o satélite gasta para dar uma volta com­
1 1,0 A
c) 1,8 A 1 1,9 A pleta ao redor do centro do nosso planem.
d) 2,3 A 14,8 A a) 2 dias. b) 1 ,5 dia. c) 1 dia. d) 0,5 dia. e) 2,5 dias.
e) 3,6 A 23,0 A �
2�. (ITA) Consi ere que � é a massa da Terra, Rr o seu
20. (FM ItajubáMMG) Qual dos gráficos abaixo mellior re­ rmo, g a aceleraçao da gravidade e G a.constante de gravita­
presenta a variação da força de atração gravitacional F entre ção universal. Da superfície terrestre e verticalmente para cima,
·
duas massas puntiformes, suficientemente distantes de qual­ desejamos lançar um corpo de massa m para que, desprezada
quer outra massa, separadas por uma distância r? a resistência do ar ele se eleve a mna altura acima da superfí­
cie igual ao raio da Terra. A velocidade inicial V do corpo

·> U L L
neste caso deverá ser de:

a) V = �(G�·) I (2RT)
b) c)
C) V = �( GMT) I (R1 ) d) V = (gRT ) I 2

��
e) V = �(gGMr) I (mR1 )

26. (FUVEST) A aceleração da gravidade na superfície da


d) e) Lua é gL = 2 m/s'l.
a) Na Lua, de que altura uma pessoa deve cair para atingir o

21 . (FUVEST) A mellior explicação para o fato da Lua não


solo com a mesma velocidade com que·ela chegaria ao chão,
na Terra, se caísse de 1 m de altura?
cair sobre a Terra é que:
a) a gravidade terrestre não chega até a Lua. b) A razão entre os raios da Lua (!\) e da Terra Olr) é �!Ry =
b) a Lua gira em tomo da Terra. 1/4. Calcule a razão entre as ma.�sas da Lua (�) e da 'Terra
c) a Terra gira em tomo do seu eixo. <Mr>·
d) a Lua também é atraída pelo Sol. 27. (VUNESP) Costümamos dizer que a aceleração ,da gra­
e) a gravidade da Lua é menor que a da Terra. vidade é constante sobre um dado ponto da superfície da Ter­
22. (VUNESP) Um satélite artificial descreve uma órbita éir­ ra. Essa afirmação constitui uma boa aproximação para pe­
cular em tomo do centro da Terra, com velocidade escalar quenas altitudes, po�s no caso geral aquela aceleração é dada
constante v. Desprezadas as presenças de outros corpos celes­ por g = G(MfrZ), onde G é mna constante universal, M é a
tes, a força de atração gravitacional spbre o satélite é dada por massa da Terra e r a distância do ponto considetado ao ce�tro
GmM/r2 (lei da gravitação universal de Newton), onde G é do planeta, r � rt (r1 = raio da Terra). Chamando de � a gravi­
constante, m e M são as massas do satélite e da Terra, respec­ dade sobre a superfície,.a que altitude h devemos subir para
tivamente, e r é a distância entre seus centros. Essa força pro­ que g decresça 2% em relação a g.? Despreze termos da or­
porciona a aceleração centrípeta v2/r do movimento circular dem de (b/f1)2. Considere rr = 6.300 �:
uniforme do satélite. 28. (UNICAMP) A Lua tem sido respOnsabilizada por vári­
os fenômenos. na Terra, tais como, apressar o parto de seres
a) Iguale a força de atração gravitacional à força centrípeta,
humanos. e animais e aumentar o crescimento de cabelos e
que mantém o satélite em órbita. plantas. Sabe-se que a aceleração gravitacional da Lua em sua
b) A partir dessa equação, mostre que a velocidade de um própria superfície é praticamente 1/ó daquela daThrra (g,= 10
satélite em tomo da Terra não depende da massa desse satéli­ mfsZ), e que a distância entre a Terra e a Lua é da ordem de
te, mas do raio de sua órbita, ou seja, v = .JGM I r 200 raios lunares. Para estimar os efeitos gravitacionais da
Lua na superfíCie da Terra, calcule:
23. (UCSal-BA) Um astronauta dentro de um satélite em a) A aceleração gravitacional provocada pela Lua em um éor­
órbita geoestacionária (parado em relação à Terra) tem a sen­
po na superfície da Terra.
sação de flutuar dentro do satélite porque:
b) A variação no peso de um bebê de 3,0 kg devido à ação da
a) a posição do satélite é muito alta e a atração gravitacional é
Lua.
desprezível.
b) tanto o satélite como tudo o que está em seu interior têm a 29. (l.tN,ICAMP) O Japão é um país diametralmente oposto
mesma aceleração. ao Brasil, no globo terrestre. Quer-se enviar correspondência
c) tanto o satélite como o astronauta estão no vácuo, onde a do Japão ao Brasil por um satélite emprbita rasante sobre a
força gravitacional não se propaga. Terra. Adote o raio da Terra R = 6.,f(')'o km, g = 10 mfs2,
11: = 3 , 1 4 e despreze a resistêncja do ar. Considere que o saté­
d) a atração gravitacional terrestre é compensada pela atração
lite tem velocidade de módulo constante e que é razoável des­
gravitacional lunar.
prezar o movimento de rotação da Terra para este fim.
a) Qual a aceleração do satélite?
e) a atração gravitacional terrestre é compensada pela atração
- gravitacional solar.
b) Quanto tempo leva a correspondência para chegar ao Bra­
20 24. (IFPE) Um satélite de comunicações permanece em ór- sil?
sobre ele seja nula. d = braço de F em relação ao ponto O.
• EquiUbrio de corpos exter­ Para que um corpo extenso permaneça em eqúi­
Estática nos líbrio é necessário que duas condições sejam si­
Dada uma força F e um ponto O, definimos mo­ multaneamente satisfeitas:
mento da força F em relação ao ponto O comó:
• a resultante das forças que atuam sobre o cor­
.Equllibrto do ponto material () po deve ser nula;

\ --r·
Para que um ponto material sujeito à ação de um
sistema de forças permaneça em equilíbrio é ne­ • a soma de todos os momentos em relação a
cessário que a resultante das forças que atuam um mesmo ponto deve ser igual a zero.
. .

34. (FUVEST) Uma toalha de 50 x 80 em está dependura­


* EXERcfCIOS * da numa mesa. Parte dela encontra-se apoiada no tampo da
mesa e parte suspensa, conforme ilustra a figura.
30. (FUVEST) Um;)lomem tenta levantar uma caixa de 5
kg, que está sobre umá mesa, aplicando uma força vertical de
A toalha tem distribuição uniforme de massa igual a 5 x 10'2
g/cml.
10 N. Nesta situação, o valor da força que a mesa aplica na
caixa é: Sabendo-se que a intensidade da
a) O N força de atrito entre a superfí- t:;.;;====:=;:;::=�VJ
b) 5 N cie da mesa e a toalha é igual a
c) lO N 1,5 N, pede-se .
d) 40 N a) a massa total da toalha.
e) SO N b) o comprimento BE da parte da
31 . (FUVEST) Uma pessoa segura uma esfe­
toalha que se encontra suspensa.
35. (FtiVEST) Um fio, de massa desprezível, está preso ver­
ra A de 1,0 kg que está presa numa corda
ticalmente por uma de suas extremidades a um suporte. A tra­
inextensível C de 200 g, a qual, por sua vez, ção máxima. que o fio suporta, sem se romper, é de 5,80 N.
tem presa na outra extremidade uma esfera B Penduraram-se sucessivamente objetos de 50 g cada, separados
de . 3,0 kg, como se vê na figura. A pessoa um do outro de uma distancia de 10 em, até o fio se romper.
solta a esfera A. Enquanto o sistema estiver a) Quantos objetos foram pendurados?
caindo e despre7.ando-se a resistência do ar, b) Onde o fio se rompeu?
podemos afirmar que a tensão na corda 36. (ITA) Um pequeno bloco de madeira de massa m = 2,0
vale: kg se encontra sobre um plano inclinado que está fixo no chão,
a) zero b) 2 N c) lO N como mostra a figura. Qual é a força F com
d) 20 N e) 30 N que devemos pressionar o bloco
32. (FUVES1) Um bloco de peso P
1
sobre o plano para que o mesmo
2L
permaneça em equilíbrio? O coe­
é suspenso por dois fios de massa des­
ficiente de atrito estático entre o h
prezível, presos a paredes em A e B, L
bloco e a superfície do plano incli­
comQ mostra a figura. Pode-se afirmar , L
nado é 11 = 0,40.
que o módulo da força que tensiona o p A • '-----"t!
Dados: comprimento do plano
fio preso em B, vale: inclinado, � = 1,0 m
a) P/2 b) P//i altura, h = 0,6 m aceleração da gravidade, g = 9,8
c) P d) J2 P a) F = l3,7 N b) F = 15,0 N c) F = l7,5 N
e) 2 P d) F = 1 1 ,2 N e) F = 10,7 N
33. (UNESP) Quando um homem está deitado numa rede ':f!. (UFES) Um g�to de30 kg de massa está assentado em
(de massa desprezível), as forças que esta aplica na parede um banco, na posição indicada na figura. Desprezando o peso


formam um ângulo de 30° com a horizontal, e a intensidade do assento do banco, as forças provocadas nos apoios A e B,

A
de cada uma é de 60 kgf (ver figura). em newtons, são, res vamente:

w w�w��·
' .
·

Á SOem ' 20cm B


a) O, 300 b) 60, 240 c) 100, 200 d) 120, 180 e) 150, 150 ,

+lllg 38. (ITA) Um pedaço de madeira homogêneo, de seção trans­


a) Qual é o peso do homem? versal constante A e comprimento L, repousa sobre uma mesa
b) O gancho da parede foi mal instalado e resiste apenas até fixa no chão. A 'madeira está com 25% do seu comprimento
130 kgf. Quantas crianças de 30 kg a rede suporta? (suponha para fora da mesa, como mostra a figura. Aplicando uma for- -
que o ângulo não mude)·. ça P = 300 N no ponto B a madeira começa a se deslocar de 21
c::::;:;:J������
cima da mesa. Qual é o valor iminência de desliZar. Podemos então concluir que o valor de J.l. é:

á) l-( J22 )
A B

2 e)2- J2
real do peso Q da madeira?
a) Q = 150 N
b) Q = 300 N -

41 .
b) Ji - 1
2
c) .!.

(VUNESP) Justifique por que uma pessoa,


d) J2

c) Q = 400 N p

d) Q = 600 N sentada conforme a figura, mantendo o tronco e tí-

� !J
bias na vertical e os pés no piso, não consegue se . "'-"-�
e) Q = 900 N ,
,

39. (UFJF-MG) Um trampolim é construído fixando-se uma


levantar por esforço próprio. Se julgar necessário,

prancha de madeira a um suporte de concreto:


faça um esquema para auxiliar sua explicação. LJ �C
3m
42. (ITA) Uma haste metálica de seção retangular de área A
e de comprimento L é composta de dois materiais de massas
específicas p1 e p2• Os dois materiais constituem hastes homo­
gêneas de comprimentos 11 e 12, com 11 + 12 = L e 11 = 312 solda­
A prancha permanece praticamente horizontal quando um das nas extremidades. Colocada a haste sobre um cutelo veri­
saltador está sobre a sua extremidade livre.A fixação, no ponto fica-se que o equilíbrio é atingido na situação indicada na fi­
P, é capaz de resistir a um torque máximo de 3.600 N m sem ·
�a. êalcule a relação p1 I p2•
se romper. Assim, o trampolim se romperá quando for utiliza­
do .por um saltador de massa superior a:
a) 72 kg b) 108 kg c) 1 20 kg d) 144 kg e) 1 80 kg
L/2 L/2

40. (ITA) Uma barra homogênea de peso P tem uma extre­


midade apoiada num assoalho horizontal e a outra numa pa­
rede vertical. O coeficiente de atrito com relação ao assoalho
e com relação à parede são iguais a J.L. Quando a inclinação da a) P1 / Pz = 1 b) pJ p2 = 2
barra com relação à vertical é de 45°, a barra encontra-se na c) pJ p2 = 3 d) pJ p2 = 2,5

será dado pela expressão: Princípio de Pascal Todo acréscimo de


pressão experimentado por um fluido é trans-
HIDROSTÁTICA mitido integralmente a todos os seus pontos.

Princípio de Arquimedes Um corpo em


. Pressão .Teorema de Stêvin contato com um fluido fica sujeito à ação de
Dada uma força F que atua perpendicularmen­ Seja A um ponto situado a uma profurtdidade h, uma forca de direção vertical, cuja intensi-
te a uma superfície de área A, definimos a pres­ no interior de um líquido de densidade d, em dade é igual ao peso do líquido deslocado
são exercida pela força sobre essa superfície equilíbrio. A pressão no ponto A pode ser obti­ pelo corpo. Chamamos essa forca de empuxo.
como: da a partir de:

ou E= dt · V�,t · g

É importante lembrar que pontos situados à mes­


. Densidade
Ytd : volume do líquido deslocado = volume
ma profundidade, no interior de um liquido em
Considere um corpo de massa m e seja V o volu­
equilíbrio, estarão submetidos à mesma pressão.
imerso do corpo.
me ocupado por ele; o valor de sua densidade

que todo o ouro extraído pelo homem, desde a Antigüidade


* EXERCÍCIOS * até os dias de hoje, seria suficiente para encher uma caixa cú­

43. (Unifor-CE) Uma pessoa de 600 N de peso se equilibra


bica de lado igual a 20 m. Como a densidade do outro vale
cerca de 20 g/cm'\ pode-se concluir que a massa total de ouro
!}Um só pé, cuja área de contato com o solo é de 150 cm2• A extraída pelo homem, até agora, é de, aproximadamente:
pressão exercida no solo, em N/cm2, é de: a) 20 toneladas b) 400 toneladas c) 8000 toneladas
a) 600 b) 1 50 c) 16 d) 8 e) 4 d) 160000 toneladas e) 20 milhões de toneladas
44. (AMAM'o.RJ) Um tanque contendo 5 · 1Q3 litros de água
46. (UFPI) A pressão atmosférica ao nível do mar é capaz de
tem 2m de comprimento e 1 m de largura. Sendo g = 1 Om·s-2,
equilibrar uma coluna de mercúrio de 76 em de altura. Se a
a pressão exercida pela água no fundo do tanque, em pascal,
coluna for de água, a altura será, aproximadamente, em me­
vale:
1 tros, de: (Dados: densidade da água = 1 g/cm3; densidade do
a) 2,5 · 1 04 b) 2,5 10 · c) 5,0 · 103
mercúrio = 13,6 g/cm3).
d) 5,0 1()4
· e) 2,5 · 1()6
a) 1 b) 10 c) 50 d) 100 e) 760
n 45. (UFMG) Um artigo recente, na revista Veja, informou
47. (VUNESP) A pressão atmosférica é equivalente à pres­
são exercida por uma coluna vertical de mercúrio de 76 em de
altura, sobre uma superfície horizontal. Sen­
do as massas específicas do mercúrio e da
água, respectivamente, pH = 1 3,6 g/cm3 e
P. = 1 ,0 g/cm3, analise o <fesenho do sifão
ao lado e calcule a altura máxima h em que
a)
c) -
M/[p(S - S')]
M/[2p(2S S')]
b)
d) -
M/[p(2S - S ' )]
2M/[2p(2S S')l

'
o sifão pode operar, para drenar água de um e) M/{2pS]
reservatório. Explique o raciocínio. 53. (FUVEST) Um garoto segura uma bexiga de
48. 1 O g, cheia de gás, exercendo sobre o barbante uma

�E·:�:::.:: :::�: :�::::�::: �A


(UNESP) Suponha que o sangue tenha a mesma densi­
dade que a água e que o coração seja uma bomba capaz de ·
e �

bombeá-lo a uma pressão de 1 50 mm de mercúrio acima da


pressão atmosférica. Considere uma pessoa cujo cérebro está
são atmosférica local.
50 em acima do coração e adote, para simplificar, que 1 at­
mosfera = 750 mm de mercúrio.
b) a pressão no interior da bexiga é igual à pressão
atmosférica local.
a) Até que altura o coração consegue bombear o sangue?
c) o empuxo que a bexiga sofre vale O, 1 N.
b) Suponha que esta pessoa esteja em outro planeta. A que
d) a densidade média da bexiga é menor que a do ar ·que a
aceleração gravitacional máxima ela pode estar sujeita para
envolve.
que ainda receba sangue no cérebro?
49.
e) a densidade média da bexiga é maior que a do ar que a
(VUNESP) Os pulmões de um indivíduo adulto normal
envolve.

54.
podem resistir a uma sobrepressão (pressão adicional à pres­
são atmosférica normal) equivalente à pressão de uma coluna
(FUVEST) Duas esferas A e B li­
gadas por um fio inextensível de ma<;sa
de 100 em de água. Nestas condições, se esse indivíduo con­ -
e vóhime desprezíveis encontram-se em
segue inspirar um volume de 4,0 1 de ar que está à pressão
equilíbrio, imersas na água contida num
ambiente e manter esse ar nos pulmões sob a pressão máxima ÁGUA
recipiente, conforme ilustra a figura.
tolerável, qual será o volume pulmonar dessa pessoa?
Dados: Massa específica do mercúrio = 1 3,6 g/cm3; A esfera A possui volume de 20 cm3 e densidade igual a 5,0
massa específica da água = 1 ,00 g/cm3; g/cm3• A esfera B possui massa de 1 20g e densidade igual a
considere a temperatura constante; 0,60 g/cm3• Sendo de 1 ,0 g/cm3 a densidade da água, determine:
g = 1 0 rn/s2• a) o empuxo sobre a esfera B.

50. (FUVEST) É freqüente, em restaurantes, encontrar latas b ) a tração n o fi o que liga as esferas.

de óleo com um único orifício. Nesses casos, ao virar a lata, o 55. (VUNESP) Coloca-se água num recipiente até que o ní­
freguês verifica, desanimado, que após a queda de umas pou­ vel do líquido fique na altura do bico lateral, como mostra a
cas gotas o processo estanca, obrigando a uma tediosa repeti­ figura da esquerda. Quando uma pedra é colocada no interior
ção da operação. do recipiente, ela afunda, o nível da água sobe, parte do líqui­
a) Por que isto ocorre? Justifique. do se escoa pelo bico e seu nível volta à posição original,
b) Calcule a pressão exercida pelo óleo no fundo da lata. como mostra a figura da direita.
Dados do óleo: altura = 1 5 em
densidade = 0,8 g/cm3•
51 . (ITA) Um recipiente, cujas seções retas dos êmbolos va­
lem S1 e S2, está cheio de. um líquido de densida�e p, como Sejam P 1 o peso do conjunto água + recipiente antes da intro­
mostra a figura. Os êmbolos estão unidos entre si por um ara­ dução da pedra (figura da esquerda) e P2 o peso do conjunto
me fino de comprimento t Os extremos do recipiente estão água + recipiente + pedra após o líquido haver voltado ao
abertos. Despreze o peso dos êmbolos, do arame e quaisquer nível original (figura da direita).
atritos. Quanto vale a tensão a) P2 é igual, maior ou menor que P1?
T no arame? b) Justifique sua resposta.

a) T = pgf�� /(� - �) 56. (UNESP) Uma bexiga de festa de crianças está cheia
com 5,4 litros de ar. Um mergulhador a carrega para o fundo
de um lago de 8,0 metros de profundidade. Considere 1 atm =
b) T = pgl� /(� - �)
c) T = pgfS2 I (S1 )
2
1 0 m de água, g = 1 0 rn/s2. Pergunta-se:
a) qual o volume da bexiga no fundo do lago?
d) T = pgf� /(�) b) qual a força de empuxo sobre a bexiga quando ela está no
e) T = pgl� /(� - �) fundo do lago?
c) onde o empuxo é maior: imediatamente abaixo da wperfí­
52. (ITA) Os dois vasos comunicantes da figura abaixo são cie do lago ou no fundo? Justifique.
abertos, tem seções retas iguais a S e contém um líquido de
massa específica p. Introduz-se no vaso esquerdo um cilindro
57. (VUNESP) Um bloco de madeira, quando posto a flutu­
maciço e homogêneo de massa M, seção S' < S e menos den­
ar livremente na água, cuja massa específica C· 1 ,00 g/cm3,
fica com 44% de seu volume fora d' água. A massa e'pecífica
so que o líquido. O cilindro é introduzido e abandonado de
modo que no equilíbrio seu eixo permaneça vertical. Pode­ média dessa madeira, em g/cm3, é:
mos afirmar que no equilíbrio o nível de ambos os vasos sobe: a) 0,44 b) 0,56 c) 1 ,00 d) 1 ,44 e1 .56
68. (UEMA) Um corpo de densidade d0 flufua em UJ!l liqui­ V2 = V(p2 - P1) I (P2 - P,)
do de densidade de. Determine a relação entre as densidades c) V1 = V(p2 - p ,) I (p2 + p , )
do corpo e do liquido, sabendo que somente a quarta parte do V2 = V(p - p,) I (p2 + P1)
volume do corpo está submersa no liquido. d) V1 ;v(p2 - p) 1 (P2 - P,>
69. (Cesgranrio) Um corpo homogêneo flutua na superfície V2 ='V(p - p 1) I (p2 - P,)
da água com somente 20% do seu volume total emerso, isto e) V, = V(p2 - p) I (P2 - P,)
é, fora da água. Qual a massa específica desse corpo? V2 = V(p - p 1) I (p2 - p 1)
a) 0,20 glcm'! b) 0,50 glcm3 c) 0,80 glcm3 61 . (FUVEST) Uma esfera de volume 0,6 cru3 tem massa
d) OAO g/cm3 e) 0,60 glcm3 m1 = 1,0 g. Ela está completamente mergulhada em água e
60. (ITA) Num recipiente temos dois liquidos não miscíveis presa, por um fio fino, a um dos braços de uma balança de
com massas específicas p 1<p2• Um objeto de volume V e massa braços iguais, como mostra a figura. É sabido que o volume
específica p sendo p 1<p<p2 fica em equi1íbrio com uma parte de 1,0 g de água é de 1,0 cm3• Então, a massa IDz que deve ser
em contato com o líquido 1 e suspensa no outro braço da balánça, para mantê-la em equilí-
'
outra com o liquido 2 como mos- brio, é:
tra a figura. Os volumes V, e V2
das partes do objeto que ficam 1-�- 1 I
imersos em 1 e 2 são respectiva­
mente:
a) V1 = V(p /p)
V2 = V(P/P) c) 0,4 g
b) V1 = V(p2 - p1) / (p2 - p)

las através dos seguintes pontos fixos obtidos sob conversão:


pressão normal:
TERMOMETRIA lit Ponto lho (1� PF) ou ponto do gelo: fusão
do gelo.
Z. Ponto lho (2g PF) ou ponto do vapor: ebuli­

3
Tem por objetivo o estudo e a medida da tempe­ · Zero ab8oluto corresponde à mais baixa tempe­
ção da água.
ratura. ratura.
�----�----�
zero absoluto: T = .Ok {::> 9c = -273"C

:�i= 1:232 1:273


'Temperatura de um corpo é o ndmero que
mede o estado de agitaçãO das partículas que
A equação de conversão entre as escalas termo­
o constituem. métricas pm:a uma variação dé temperatura é:
Variação de temperatura
. .. . o
Escalas termométricas
As principais escala!! termométricas são_:
CELSIUS FAHRENHEIT KELVIN �-�- AT
Celsius, Fabrenheit e Kelvin. Podemos relacioná- 100 - 1 80 - 100
Obtém-se por proporcionalidade a equação de

·quer propriedade notável à temperatura ambiente. (20°C). En­


* EXERcfCIOS * tretanto, quando sua temperatura sofre uma redução de 200
K, eXIbe o extraordinário fenômeno da supercondutividade.
62. (Cesgranrio) Dois blocos de madeira estão, há longo tem­ Essa redução, em graus centígrados, corresponde a:
a) 23 b) 73 c) 200 d) 53 e) 453
po, em contato direto com um outro de mármore, constituin­
do um sistema isolado. Pode-se concluir que: 64. (Cesgranrio) Recentemente foram desenvolvidos novos
materiais cerâmicos que se tomam supercondútores a �mpe-­
a) a temperatura de cada bloco é distinta dos demais. raturas relativamente elevadas, da: ordep1 de 92 K. Na escala
b) a temperatura dos blocos de madeira é maior que a do blo­ Celsius, essa temperatura equivale a:
co de mármore. a) -18l°C b) 29°C c) 365°C d) -92°C e) 273°C
c) os três blocos estão em equilibrio térmico entre si. 66. (ITA) O verão de 1994 foi particularmente quente nos
d) os blocos estão à mesma temperatura apenas se possuem a Estados Unidos da América. A diferença entre a máxima tem­
mesma massa peraturà do verão e a mínima do inverno anterior foi 60°C.
e) os blocos estão à mesma temperatura apenas se.possuem o Qual o valor desta diferença na escala Fabrenheit?
mesmo volume. a) 108°F b) 60°F c) l40°F d) 33°F
63 (UFPB) Uma· determinada cerâmica não apresenta qual- e) 92°F
-

24
A dilatação superficial M motivada pela varia­ Dnatação dos Uquidos
ção de temperatura .ô.6 é dada por: ' A dilatação volúmétrica real de um líquido AV1
Dilatação térmica M = � · � · .ô.9 motivada por uma variação de temperatura .ô.6 é:

AV, = VOL . YR . 1:19


As dimensões de um corpo variam com a tem­ Onde: .� é o coeficiente de dilatação supetji.cial
·

peratura. e vale a relação: VOL = volume inicial do líquido

.....,.-�.
'�
L > '� . .
6o .
Ya = coeficiente de dilatação real
O recipiente que contém o líquido também sofre
��� e A área finalA da superfície é, conseqflentemen­ dilatação correspondente à variação de tempe­
-� I te:
ratura. A dilação volumétrica AVRI!C do recipi­

Dnataçio Unear
ente é:

L� = comprimento inicial ÂVRI!C = VOu: • 'YRI!C • A9

eo = temperatura inicial DUatação volumétrica


L = comprimento final
���� v VOttec = volume inicial do recipiente.

v
Vo
� --+ 1:
9 = temperatura final
'YREC = coeficiente de dilatação c11bica do
Oo 9 material:
V0 = volume inical . A dilatação aparente do líquido AVAP é dada por:
eo = temperatura inicial
A dilatação linear l\L motivada pela variação de AV,., = AV1- AVRI!C
V = volume final
9 = temperatura final
te�a .ô.9 é dada por:
Quando o líquido, de início, preenche totalmen­
·

te o recipiente e, a partir daí, sofre um aqueci­


e mento, Ocorre um ttansbordamento, decorrente
da dilatação do líquido.
Onde : a é o coeficiente de dilatação linear.
A dilatação volumétrica ou dilatação clibiéa ..-------.
1:1v'IRJ.NSB= AVAP
O comprimento fmal L é, conseqüentémente: A.V motivada pela variação de temperatura A8 é
L = L0 (1+ a AO) dada por:
Podemos concluir ainda. usando as expressões
• ·

anteriores, que:
Dnataçio superficial
Onde: y é o coeficiente de dilatação c11bica ou

I ' Ao
9o
I .. A
volumétrica e vale a relação:

� = área inical da superfície


9
Onde: y,., é o coeficiente de dibtação apamnte
do líquido, dado por:
90 = temperatl.Jra inicial O volume final V é dado por:
A = área final da superfície
.-------_;....,

V = V0 • (1 + y · A8) Y,., = "(R - yiU!C


9 = temperatura final

d) L1 676 mm L2 = 1676 mm
*
=
EXERCÍCIOS *
e) Ll = 323 mm L2 = 1323 mm
66. (UFU-MG) Uma ponte de aço tem l.(XX) m de comprimen­ 68. (ITA) Você é convidado a projetar uma ponte metálica,
to. O coeficiente de dilatação linear do aço é de 11 x 1 �C1• A cujo comprimento será de 2,0 km. Conslderando os efeitos
expansão da ponte; quando a temperatura sobe de O para J<rC, é de contração e expansão térmica para temperaturas no inter­
de: valo de -40°F a 1 1oop e o coeficiente de dilatação linear do
a) 33 em b} 37 em c) 41 em d) 52 em e) 99 em metal que é de 12 x lQ-6°C1 , qual a máxima variação espera­
da no comprimento da ponte? (0 ccieficiente de dilatação li­
ffl. (ITA) Se duas barras, uma de alumínio com comprimen­
1
to L1 e coeficiente de dilatação ténnica a1 = 2,30 x 1o-s "C- e near é constante no intervalo de temperatura considerado)
outra de aço com comprimento L;>L1 e coeficiente de dilata­ a) 9,3 m b) 2,0 m c) 3,0 m d) 0,93 m e) 6,5 m
ção térmica .«2 = 1,10 X 1 Q-S oc-l, apresentam uma diferença 69. (PUC-RS) Quando um frasco completamente cheio de
em seus comprimentos a 0°C, de 1.000 mm e esta diferenÇa líquido é aquecido, eSte transborda um pouco. O volume do
se mantém constante com a variação da temperatura, pode­ líquido transbordado mede:
mos concluir que os comprimentos L, e L2 são a 0°C: a) a dilatação absoluta do líquido.
a) L1 = 91,7 mm L2 = 1091,7 mm b) a dilatação absoluta do frasco.
b) L1 = 67,6 mm L2 = 1067,6 mm -
c) a dilatação aparente do frasco.
c) L1 = 917 mm L2 = 1917 mm 25
d) a dilatação aparente do líquido. a) a massa de 1 gota de líquido a 10°C, sabendo-se que sua
e) a dilatação do frasco mais a do líquido. densidade, a esta temperatura, é de 0,90 g/cm3•
70. (UFRS) Um sólido homogêneo apresente, a 5°C, um b) O coeficiente de dilatação volumétrica do líquido.
volume igual a 4,00 dm3• Aquecido até 505°C, seu volume 73. (UFPA) Um recipiente de vidro encontra-se completa­
aumenta de 0,06 dm3• Qual o coeficiente de dilatação linear mente cheio de um líquido a ooc. Quando o conjunto é aque­
aproximado do material desse sólido? cido até 80°C, o volume do líquido que transborda corres­
a) 3 X 1 0 -5 oc-l b) 2 X 1 0 -5 oc-t c) 1 ,5 X 1 0 -5 oc-1 pende a 4% do volume que o líquido possuía a ooc. Sabendo
d) 1 X 1 0 -5 0c-1 e) 0,5 X 10 -S oc-l que o coeficienté de dilatação volumétrica do vidro é de 27 x
71 . (UFF-RJ) O dono de um posto de gasolina consulta uma 1 0-6°C-1, o coeficiente de dilatação real do líquido vale:
tabela de coeficientes de dilatação volumétrica, obtendo Yálcoo1 a) 27 X 1 0-?oc-t b) 1 27 X 1Q-70c-1 C) 473 X lQ-óoc-1
= 1 0-3 oc-1• Assim, ele verifica que se comprar 14.000 f do
d) 500 X 1 0-li•c-t e) 527 X lQ-fioc-1
combustível em um dia em que a temperatura do álcool é de 74. (ITA) Um bulbo de vidro cujo coeficiente de dilatação
20°C e revendê-los num dia mais quente, em que essa tempe­ linear é 3 x 1 o-60C-1 está ligado a um capilar do mesmo mate­
ratura seja de 30°C, estará ganhando: rial. À temperatura de -lo,ooc a área da secção do capilar é
a) 1 ,4 X 1 ()2 1 b) 1 ,4 X 1 Q3 1 C) 5,2 X 1()3 } 3,0 x 1 04 cm2 e todo o mercúrio cujo coeficiente de dilatação
d) 1 ,5 X 104 ! e) 5,2 X 1()4 1 volumétrico é 1 80 x 1Q-6•c-1 ocupa o volume total do bulbo,
72. (FUVEST) A l0°C, 100 gotas idênticas de um líquido que a esta temperatura é 0,500 cm3• O comprimento da colu­
ocupam um volume de 1 ,0 cm3. A 60°C, o volume ocupado na de mercúrio a 90,ooc será:
pelo líquido é de 1 ,0 1 cm3. Calcule: a) 270 mm b) 540 mm c) 285 mm d) 300 mm e) 257 mm

Q = quantidade de calor sensível . Trocas de calor


m = massa do corpo Quando colocamos em contato dois ou mais cor­
CALORIMETRIA c = calor específico pos, inicialmente a temperatura diferentes, ocor­
.6.9 = a - ao= variação de temperatura rem trocas de c!llor até que os corpos alcancem
equilíbrio térmico.
A quantidade de calor que um corpo recebe ou
A capacidade térmica C de um corpo é:
A soma algébrica das quantidades de calor tro­
cede para outro podecausar variação de tempe­ cadas entre os corpos é igual a zero.
ratura ou mudança do estado físico do corpo_ Equação da troca de calor

Calor é a energia térmica em trânsito. .Calor latente Ql + Q2 + QJ'"' + Qn = O


Calor latente é aquele que provoca em um corpo
• Calor sensivel
mudança de estado físico. .Equivalente em água
Equivalente em água E de um corpo é a massa
Calor sensível é aquele que provoca em um cor­ de água que possui a mesma capacidade térmica
po uma variação de temperatura. C do corpo.
Q = quantidade de calor latente Quando E estiver medido em g e C em cal/"C,
m = massa podemos afirmar que:
Q = m · c · .6.9 �-�
L = calor latente

* EXERCÍCIOS *
AS AS
AS
QUANTIDADES TEMPERATURAS DENSIDADES
DE CALOR (OU MASSAS
75. (VUNESP) Num mesmo local e ocasião, massas dife­ FINAIS
RECEBIDAS ESPECÍFICAS)
ATINGIDAS SÃO
rentes de água pura são aquecidas lado a lado, em dois recipi­ SÃO SÃO
entes abertos, desde a temperatura ambiente até começarem a (A) iguais iguais iguais
ferver. (B) diferentes diferentes diferentes
Assinale a alternativa correta em relação aos valores, para os (C) iguais diferentes diferentes
dois recipientes, das: (D) diferentes iguais diferentes
• quantidades de calor recebidas pelas massas de água desde (E) diferentes iguais iguais
o início do aquecimento até começarem a ferver. (despreze 76. (UFSM-RS) O gráfico abaixo representa a variação de
quaisquer tipos de perda); temperatura que um corpo de
• tempera�as fmais atingidas pelas massas de água e 50 g sofre em função do calor t (0C)

• densidades (ou massas específicas) -das massas de água quan absorvido. O calor específico so
do estão fervendo. da substância, em cal!g oc, é:
·

20 Q (cal)
300
-
. a) 0,1 b) 0,2 c) 0,3
26 d) 0,4 e) 0,5
o
77. (Cesgranrio) Para elevar, muito lentamente, a tempera­ água fervente (a 100°C) no interior da mesma.
tura de um bloco de 1 00 g de metal de 1 4oc para 39°C, é a) Qual é o volume necessário de água fervente?
necessário fornecer 300 cal ao mesmo. Qual o calor específi­ b) Sabendo-se que a densidade da água é 1 kg/1, qual a massa
co deste metal? necessária de água fervente?
a) 0, 1 0 cal/goC b) 0, 12 cal/goc c) 0,14 cal/goC 84. (UFCE) O calor específico de um material é constante e
d) 0,25 cal/goC e) 0,34 callgoC igual a c. Uma quantidade desse material, de massa igual a 1
78. (UF Viçosa) O calor específico médio de uma substân­ kg e à temperatura de 10°C, é posta em contato com outra
cia é definido como a quantidade de valor que cada unidade quantidade do mesmo material, a uma temperatura de 40°C,
de massa da substância precisa receber ou ceder para que a com massa de 2 kg. Encontre a temperatura final de equilí­
sua temperatura varie de uma unidade. Em condições ambi­ brio dos corpos.
entes, o calor específico da água é 1 O cal/g°C e o do alumínio
,
85. (UFBA) O aquecimento de uma amostra m de água da
é aproximadamente 0,2 cal/tC. Considerando isso, podemos fase sólida a - 20oc para a fase líquida a + 20°C é demonstra­
afirmar que: do no gráfico abaixo: .
a) massas iguais de água e alumínio sofrem uma mesma vari­
ação de temperatura se recebem uma mesma quantidade de

Q (cal)
calor.
b) se 1 grama de alumínio perde 1 O cal, a sua temperatura :
500 4.500 5.500
diminui de 50°C.
c) quando alumínio e água são postos em contato, sempre é a
água que cede calor para o alumínio. -20
d) para uma variação de soe na temperatura de 1 grama de Sendo o calor latente de fusão do gelo L = 80 cal!g, calcule
água, é necessário que se forneçam 10 cal. m, em gramas.
e) se a água cede calor ao alumínio, a redução na temperatura
86. (FUVEST) Um bloco de gelo que inicialmente está a
da água é igual ao aumento da temperatura do alumínio.
uma temperatura inferior a ooc recebe energia a uma razão
79. (FUVEST) Um bloco de massa 2,0 kg, ao receber toda a constante, distribuída uniformemente por toda sua massa.
energia térmica liberada por 1 .000 gramas de água que dimi­ Sabe-se que o calor específico do gelo vale aproximadamente

°
nuem a sua temperatura de 1 oc, sofre um acréscimo de tem­
peratura de 1 0 C. O calor específico do bloco, em callgxoc é:
metade do calor específico da ágúa. O gráfico que melhor
representa a variação de temperatura T (em 0C} do sistema em
a) 0,2 b) 0, 1 c) 0, 1 5 d) 0,05 e) 0,01
80. (UNESP) Em um aquário de 10 �. completamente cheio ��
T ---,---,---,:---,-- ,---�-:---21
função do tempo t (em s) é:
a)

d'água, encontra-se um pequeno aquecedor de 60 W. Saben­


do-se que em 25 minutos a temperatura da água aumentou de c) T [?�
TF·---·· · ·- -· ·-· ·:z
2°C, pergunta-se:
a) Que quantidade de energia foi absorvida pela água?
e)
b) Que fração da energia fornecida pelo aquecedor foi perdi­
da para o exterior?
f I
i
Dados: calor específico da água = 1 cal/goc 87. (UFMA) Temos 50 g de gelo a 0°C. Que quantidade de
1 cal = 4,0J calor devemos fornecer à massa de gelo para obter 50 g de
81 . (VUNESP) Acende-se uma lâmpada de 100 W que está água a 10°C? (Dados: L r = 80 callg; calor específico da água
imersa num calorímetro transparente contendo 500 g de água. = 1 callg . °C)

Em 1 mi'nuto e 40 segundos a temperatura da água sobe 4,5"C. a) 40.000 cal b) 40.500 cal c) 4.500 cal d) 4.000 cal
Que porcentagem de energia elétrica fornecida à lâmpada é 88. (VUNESP) A taxa de produção de calor no corpo huma­
convertida em luz? (Considere o calor específico da água no, devida ao metabolismo, varia com a atividade e com a
4, 2 t�-�� e que a luz produzida não é absorvida pelo temperatura ambiente. Apesar disso, a temperatura corporal
deve ser mantida em tomo de 37°C. Quando a temperatura
calorímetro. Despreze a capacidade térmica do calorímetro e do corpo ultrapassa esse valor e o ambiente também está a
da lâmpada). essa temperatura, ou maior, o resfriamento do corpo se dá pela
82. (UFU-MG) Um bloco de chumbo de 400 g é aquecido a evaporação da água do suor. O resfriamento ocorre porque
1 oooc e colocado no interior de um copo de vidro de 100 g cada grama de água necessita de cerca de 2.400 J. de calor
de massa contendo 200 g de água a 20°C. O calor específico para se evaporar, que. é aproximadamente o calor latente de
do vidro é de 0,2 cal/g. oc e o da água é de 1 cal!g. oc. A mis­ vaporização da água nessa temperatura. Suponha que a_taxa
tura é agitada até que a temperatura de equilíbrio é atingida de produção de calor no corpo de uma pessoa, executando
em 24,2°C. Calcule: uma atividade normal, durante um dia de verão em que a tem­
a) a capacidade térmica do copo de vidro; peratura está em 37°C, é de 1 .200 kJ/h.

.
b) o calor específico do chumbo. a) Quanto calor produzirá em 3 horas?
83. (UNESP) Uma piscina contém 1 .000� de água à tempe­ 4b) Quanta água deverá beber, para repor as perdas devidas à
ratura de 22°C. Uma pessoa quer aumentar a temperatura da evaporação durante esse período? -

água da piscina para 25°C, despejando um certo volume de


'
89. (UNESP) Em um dia quente, um atleta corre dissipando 21
7 50 W durante 30 min. Suponha que ele só transfira esta ener­ dade de água destilada a uma temperatura um pouco abaixo
gia para o meio externo através da evaporação do suor e que da temperatura de ebulição. Fechando o bico, como mostra a
todo seu suor seja aproveitado para sua refrigeração. Adote L figura A, e puxando rapidamente o êmbolo, verifica-se que a
= 2.500 J/g para o calor latente de evaporação da água na tem­ água entre em ebulição durante alguns instantes (veja figura
peratura ambiente. B). Podemos explicar este fenômeno considerando que:
a) Qual é a taxa de perda de água do atleta em kglmin? a) na água há sempre ar dissolvido e a ebulição nada mais é
b) Quantos litros de água ele perde nos 30 min. de corrida? do que a transformação do ar dissolvido em vapor.
90. (FUVEST) Tem-se certa quantidade de uma bebida den­ b) com a diminuição dá pressão a temperatura de ebulição da
tro de um copo a 30°C; O sistema tem capacidade térmica 91 água fica menor do que a' temperatura da água na seringa.
calrC. Dentro do copo coloca-se uma pedra de gelo de 20 g a c) com a diminuição da pressão há um aumento da tempera­
0°C, no interior de um invólucro metálico de capacidade térmica tura da água na seringa.
2,0 calrC. Despreze trocas de calor com o meio ambiente. d) o trabalho realizado com o movimento rápido do êmbolo
a) Estabelecido o equilíbrio térmico, qual a temperatura fi­ se transforma em calor que faz a água ferver.
nal? e) o calor específico da água diminui com a diminuição da
b) Qual a quantidade mínima de gelo de que se deveria dispor
para baixar a temperatura da bebida a 0°C?'
Dados: calor latente de fusão do gelo: 80 callg
91 . (FUVEST) Enche-se uma seringa com pequena quanti-
press&J.� $ �-$
�-\ X Fi� A � \ JFiguraB

Uma geladeira é um importante exemplo de apli­


Propagação de palor cação da convecção do calC>r. Devido à diferen­
ça entre as densidades do ar mais frio e do ar
menos frio, estabelece-se uma corrente de
O calor pode ser transmitido de uma região a convecção.
outra por três modos diferentes: condução,
convecção e irradiação
Irradiação ou radiação é uma forma de
Em regime estácionário de condução (fluxo
Condução é uma forma de transmissão de transmissão de calor através de ondas ele­
constante), vale a expressão:
calor através da transferência de vibração tromagnéticas.
das partículas do meio. tlJ = _
K_·_
A�
· ( 9:2
,...-_
.:_ St!!.) .
Fluxo de calor � é a quantidade de calor Q que
L
A faixa de freqüência correspondente às ondas
eletromagnéticas que transmitem o calor (ondas
atravessa perpendicularmente uma seção reta, K é o coeficiente de condutibilidade térmica.
dividida pelo intervalo de tempo àt correspon­
de calor) é a do infiavermelho.
Convecção é uma forma de transmissão de
dente. A irradiação é o únioo pros:esso de transmissão
calor que ocorre em fluidos (líquidos ou
de calor que pode' ocorrer no v4cuo.
gases) juntamente com o transporte de ma­
téria.

* *
b) o calor específico do cobre é menor que o da madeira.
EXERCÍCIOS c) a conduti.bilidade térmica do cobre é maior que a da madeira.
d) a irradiação do calor da mão em contato com o cobre é
92. (UFES) Um ventilador de teto, fixado acima de uma lâm­
menor do que quando em contato com a madeira.
pada incandescente, apesar de desligado, gira lentamente al­
e) a convecção no cobre é superior à observada na madeira.
gum tempo após a lâmpada estar acesa. Esse fenômeno é de­
vido à: 94. (Mack-SP) Numa noite fria, preferimos usar cobertores
a) convecção do ar aquecido. de lã para nos cobrirmos. No entanto, antes de deitarmos, mes­
b) condução do calor. mo que existam vários. cobertores sobre a cama, percebemos
c) irradiação da luz e do calor. que ela está fria, e somente nos aquecemos depois que esta­
d) reflexão da luz. mos sob os cobertores algum tempo. Isso se explica porque:
e) polarização da luz. a) o cóbertor de lã não é urri bom absorvédor de frio, mas
93. (OSEC-SP) Ao encostarmos a mão em uma peça de co­
nosso corpo sim.
b). o cobertor de lã só produz calor quando está em contato
bre maciça e em seguida em um objeto de madeira, ambos à
com nosso corpo.
mesma temperatura ambiente, temos a sensação de que o co­
c) o cobertor de lã não é um aquecedor, mas apenas um iso
- bre está mais frio porque:
28 a) a capacidade ténnica da madeira é maior que a do cobre.
lante térmico.
d) enquanto não nos deitamos, existe muito frio na cama que m A convecção exige um meio fluido.
será absorvido pelo nosso corpo. ID) Os três processos exigem um meio material.
e) a cama, por não ser de lã, produz muito frio e a produção É(são) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
de calor pelo cobertor não é suficiente para seu aqueci­ a) l. b) ll c) m d) I e m e) I e ll.
96. (PUCC) Uma garrafa térmica é espelhada internamente
mento sem a presença humana.
95. (UF Viçosa) As afirmativas abaixo referem-se aos pro­ e isolada de suas paredes externas para impedir que o calor se
cessos de transmissão de calor: condução, convecção e i:adia­ propague, respectivamente,. por:
ção. a) irradiação e condução. b) condução e irradiação.
I) A condução se dá apenas em meios materiais. c) condução e convecção. d) irradiação e convecção.
e) convecção e condução.

..
ponde à energia cinética total média de suas mo­ 'Ihmsforma.ções gasosas
léculas. Traosformaçio Isotérmica

if: :h__ V
àases Perfeitos
: . .--
f\-· '\
- =.-
l2.---
v2_,

T = constante
n = número de moles do gás
Teoria cinética : :

�2f. . 7
V2
v,
R = constante universal dos gases perfeitos
dos gases perfeitos
A pressão de um gás é resultante das inúmeras ·
Traosformaçio isobárica
T = temperatura absoluta
colisões das moléculas contra as paredes de um
....... ....
·

• Equaçl.o de Clapeyron
Vt
recipiente.
A relação entre a pressão P de um gás perfeito e
a velocidade média v de suas moléculas é:
A pressão P, o volume V e a temperatura absolu­ �
p ., .!. . !!! . y2
ta T de um gás perfeito estão relacionados pela
equ.ação de aapeyron:
,...:.-=---
.. --....
Tt T2 1' P = constante

3 v 'Ihmsformação isométrica
· V = n · ·R · T

Onde: m e V são, respectivamente, a massa e o


n = númer<? de moles do gás
volume do gás.
é a medida do estado
R = constante universal dos gases perfeitos
Tt T2
A temperatura de um gás
Sendo m a massa gasosa e M a J.Das$8 molewlar,
de vibração molecular.
tem-se que:
,T V = constante
A relação entre a temperatura absoluta T de um
gás perfeito e a velocidade média v das molécu­
•Mistura de gaseo perfeitos
Quando misturamos gases perfeitos, sem reações
las é:
1 M · z
T=- ·-•v · químicas, o termQ..,P�V para mistura resultan·
3 R
te é a soma dos termos P�v de cada g� i89-
. Lei geral dos gases perfei­
tos
ladamente.
M = massa molecular do gás Ao passar de um estado inicial caracterizado
R == constante universal dos gases perfeitos pelas variáveis Pl, VI e TI para um estado final
.uENÇÃO Para um dado gás, a velocidade mé­ de variáveis P2, V2 e T2, uma dada massa de gás
dia das moléculas só depende da temperatura, perfeito obedece à seguinte lei gerai:
não importando o volume, a pres11ão ou a massa
do gás.
A energia interna U de um gás perfeito corres-

* EXERclCIOS *

97. (UFRN) A temperatura de uma certa quantidade de gás ·

ideal, à pressão de 1 ,0 atm, cai de 400 K para 320 K. Se o


volume permaneceu constante, a nova pressão é de:
a) 0,8 atm. b) 0,9 atm. c) 1 ,0 atm. d) 1,2 atm. e) 1 ;5 alm.
98. (UFPEL-RS) 'J.'rês amostras de gases ide.ais são submeti­ (2)

das a três transformações diferentes (figura). Em (1), o gás é


aquecido em um reservatório com um pistão móvel, sem atri­
to e de massa desprezível Em (2), o gás é comprimido muito As transformações realizadas em ( 1 ), (2) e (3) são, respectiva­
lentamente, de modo a se manterem equilíbrio térmico com o mente:
exterior. E, em (3), o gás é aquecido em um reservatório a) isotérmica, isobárica e isovolumétrica. -

b) isotérmica, isovolumétrica e isobárica. 29


c) isobárica, isotérmica e isovolumétrica. a) 95K b) 1 20K c) 250,{ d) 330K e) 550K
d) isobárica, isovolumétrica e isotérmica. 103. (UCSAL-BA)Uma dr la massa de gás perfeito ocupa
e) isovolumétrica, isobárica e isotérmica. um volume de 18,0 cm3, sol pressão de 2,00 atm e tempera­
99. (FUVEST) O cilindro da figura é fechado por um êmbo­ tura de 27,OOC. Após sofre uma transfonnação isométrica,
lo que pode deslizar sem atrito e está preenchido por uma sua pressão passa a 6,00 atm, enquanto sua temperatura, em
certa quantidade de gás que pode ser considerado como ideal. °C, passa a:
À temperatura de 30°C, a altura h na qual a) 54,0 b) 8 1,0 c) 108 d) 1 62 e) 627
o êmbolo se encontra em equilfbrio vale 104. (UFMG)
20 em (ver figura; h se refere à superfície
inferior do êmbolo). Se, mantidas as de­ Pressão
Volume (em Temperatura
Estado (em
mais características do sistema, a tempe­ litros) (em Kelvin)
atmosferas)
ratura passar a ser 60°C, o valor de h va­
I 1 8,20 300
riará de, aproximadamente:
4 2,05 300
a) 5% b) 1 0% c) 20% II

d) 50% e) 100% m 4 4,10 600

1 00. (VUNESP) Em 1992, comemoram-se os oitenta anos IV 2 4,10 3 00.


da descoberta dos raios cósmicos, que atualrpente são objeto
de pesquisa de cientistas russos e da Unesp por meio de ba­
lões estratosféricos. No lançamento desses balões, o inv,)lu­ A tabela relaciona quatro estados (I, ll, m e IV) de uma amostra
cro impenneável, que contém o gás, é apenas parcialmente de oxigênio contida no cilindro provido de êmbolo, confor­
cheio, de fonna a se prever a grande expansão que o gás so­ me esquematizado na figura. Variando a pressão do gás ou a
frerá a elevadas altitudes, onde a pressão é muito baixa. posição do êmbolo, ou aquecendo o sistema, podemos fazer
com que ele passe de um a outro dos quatro estados. Indique
a alternativa que representa uma transfonnação nesta ordem:
Suponha que um desses balões foi parcialmente preenchido
com 30Q m3 de gás hélio, medidos ao nível do mar, num dia
isobárica, isovolumétrica, isotérmica:
em que a temperatura era de 27°C. Que volume o gás ocupará
a) De I para ll; de ll pam ID; de III para I.
quando o balão estiver a 30 Km de altura, onde a pressão do
b) De ll para lll; de Ill para IV; de IV para ll.
c) De III para IV; de IV para ID; de III para II.
ar é 0,01 da pressão ao nível do mar e a temperatura -50°C?
101 . (UFPA) Um cilindro, de área da seção transversal reta d) De III para ll; de ll para I; de I para IH.
A, é provido de .um êmbolo móvel, podendo-se variar, assim, ·
e) De IV para I; de I para II; de H para IV
o volume de um gás (ideal) contido no cilindro. Quando o
106. (VUNESP) Dois gases ideais, denominados G 1 e G2,


êmbolo está na marca 0,30, como mostra a figura, a tempera­
tura do gás é de 300 K e a pressão é p. Levando o êmbolo até ocupam volumes idênticos, porém p1 ,= 2 e T2 = 'I] (p e T
a marca 0,20 e aumentando a temperatura para 400 K, a nova são, respectivamente, pressão e temperatura absoluta). Se o
pressão do gás vale: número de mols de G1 é 1 2, qual será o número de mols de
0, 10 0,20
I I
Gz?
a) 10 b) 6 c) 1 4,4 d) 7,2 e) 1 2
106. (Cesgranrio) Uma determinada quantidade qe gás ide­
al tem a sua temperatura aumentada, isobaricamente, de 300
K para 375 K. Nesse processo, a massa específica do gás va­
a) p/2 b) 3/4 p· c) p d) 2p e) 4/3 p·
ria de p 1 para p2 de tal fonna que:
102. (UFF-RJ) Uma certa quantidade de gás perfeito evolui 4 5
a) P2 = 3 P1 b) P2 = 4 P1
de um estado I para um estado 11 e deste para um estado m, de .
3
acordo com o diagrama pressão x volume representado. Sa­ d) P2 = 4 P1 e) P2 = 41 P1
bendo que a temperatura no estado I é de 57°C, podemos afrr­
mar que a temperatura no estado m é de:
p (atm)
'
4

\
"'
2

1 "-.. II m
'

2 4 6 8 10 12 v (t}

111111

30
Termodinâmic a
p
t : �lo ·:

.:

; -.,
'tc,cw!!: (área interna)
• Máquinas térmicas

Uma máquina térmica é aquela que converte


energia térmica em energia mecânica.
v
Ciclo no sentido horário
Trabalho realizado ou recebido por um gás. En­ > o (realizado)
tre um gás e o meio externo poderá ocorrer trans­ :::} "Cciclo
Ciclo no sentido anti-horário
O (recebido)
ferência de energia através do trabalho trocado
=> 't . 1 <
• Pc;imeiro
entre eles.
principio
da termodinâmica
O trabalho 't que um gás troca com o meio
externo é numericamente igual à área do
O primeiro princípio da termodinâmica é o da
conservação da energia aplicado às trocas de tra­
gráfico presso P x volume V.

� aumenta => 't > a a rea rza o


balho e calor que o gás realiza com o meio ex­

V diminui => 't < O (trabalho recebido)


temo.

V constante => 't = O (não há troca de trabalho) A quantidade de calor trocado Q é igual à
soma algébrica do trabalho trocado com a
variação d,a energia interna AU do gás.
p
Pz ----- - ----------
O rendimento máximo teórico é:

Vt V2
• Trabalho num ciclo
V
Au t�
;�
11 Máximo
Teórico
::;:: 1 -
T2
'";;­
�I
O trabalho que um gás troca com o meio exter­
no numa transformação fechada, num ciclo, é
Q
�w A máquina de Camot, que é teórica, utiliza um
numericamente igual à área interna do ciclo. ciclo composto por duas tran formaçõe s s
isotérmicas e duas adiabáticas;

a) A transformação ABCDF é isotérmica.


* EXERCÍCIOS *
107. (VUNESP) A primeira lei da termodinâmica diz res­
I b)A temperatura do gás em M é menor do que em N.
c) As temperaturas em C e D são iguais.
peito à: d) A transformação FMNA é isobárica.
a) dilatação térmica. b) conservação da massa. e) Como o gás volta ao estado inicial A, o trabalho realizado é
c) conservação da quantidade de movimento. nulo.
d) conservação da energia. e) irreversibilidade do tempo. 110. (PUC-MG) Em um processo à pressão constante de
108. (UFRN) Uma dada massa gasosa sofre uma transfor­ 1 ,0 x 1 05 Pa, um gás aumenta seu volume de 9 x 10-6 m3 para
14 x 1 0-6 m3• O trabalho realizado pelo gás, em joules, é de:
mação, na qual estão envolvidas transferências de calor Q,
a) 0,5 b) 0,7 c) 0,9 d) 1 ,4 e) 2, 1
realização de trabalho W e variação de energia interna AU.
Assinale a alternativa correta: 111. (UFES) Um gás é submetido ao processo ABC indica­
a) Q < W, se a transformação for isotérmica. �o no gráfico p x V. O trabalho total realizado pelo gás, nesse
b) Q > W, se a transformação for uma expansão isobárica. processo, é:
p
c) AU = O, se a transformação for adiabática.
B
d) AU ;;;; W, se a transformação por isovolumétrica. A
e) Q = O, se a transformação for isotérmica.

109. (UFRN) Um gás ideal vai de um estado A a um estado


F através da transformação ABCDE, e retoma ao estado A
::: ---------l--, c
Po
·

através da transformação FMNA, conforme a figura. o v,


Assinale a afirmação correta:
a) 4 p0V0 b ) 6 p0V0 c) 9p0V0 d) -4p0V0 e) -9p0V0
I' p(atm)
112. (UC-BA) Uma amostra de gás perfeito passa do estado
X para o estado Y, sob pres­
A


6

B são constante de 50 N/m2,


V(cm')

1\ "'
5
c absorvendo 1 .500 joules de

\ f'\
4
calor. O volume V e a tem-

Nf\. peratura T dessa amostra es- 30 -

''
- - - - - - - -:-� Y
D

"'
3
E
I

tão representados no gráfi-


2
Mi" co abaixo. Durante a trans - 1 0 - - - -�','
1 r--� F formação, o aumento de
"
'
,' '
I
,

energia interna da amostra, -


o
2 3 4 5 6 V(Q) em joules, é igual a: o lO 30 T(K 31
a) 1,0 X 10 b) 5,0 X 10 C) 2,0 X 1()2 b) Qual é o trabalho realizado pelo gás na expansão A-+B?
d) 5,0 X l()Z e) 4,0 X }(}l c) qual é a temperatura do gás no estado C?
113. (UNESP) Um mol de gás ideal �ofre a transformação Dado: R (constante dos gases) = 0,082 atm . llmol K = 8,3 J I
A-+B -+ C indicada no diagrama pressão x volume da figura. mol K
1 14. (ITA) Aquecendo-se lentamente 2 moles de um gás
perfeito ele passa do estado P0, Vrr ao estado 3P0, 3V0• Se o
P{aun)

3,0 - - - - - - - Y.A-+-----. 8
gráfico da pressão versus volume é uma reta, a dependência
I\
da temperatura com o volume e o trabalho realizado pelo gás
'
I '

: f',_
nesse processo serão respectivamente:
a) T = (P0 V2) I (V0 R); W = 9,0 V0 P0
b) T = (P0 V2) I (2V0 R); W = 4,0 V0 P0
c
I isoterma I ·

o s:o c) T = (P0 V2) I (2V0 R); W = 2,0 V0 P0


I I
V(D)
10,0

a) Qual é a temperatura do gás no estado A? d) T = (P0 VJ I R; W = 2,0 V0 P0


e) T = (P0 V2) I (V0 R); W = 4,5 V0 P0

* RESPOSTAS * 41.

1. a) 5 , 1()4 m/s2 b) 40N.s; l. B; 3. a) 4 m/s b) 200J; 4.E; S.


3
a) 9,6.1()"3 kg.m/s b) 0, 2; 6. D; 7.0; 8. C; 9. D; 10. E; 11. a)
1,5 m/s b) 401,5 m/s; 12.C; 13. A;
14. a) Antes:
Q,
Quando a pessoa inicia a saída, o momento total sobre ela
(p. ex., em relação ao ponto a) não é nulo.
42. A:, 43. E; 44. k, 45. D; 46.B; 47. 10,3 m; 48. a) 2m b)
40m/s2; 49. 3,61; 50. a) o óleo escoa até a pressão intemà
� igualar-se à pressão externa b) 1 ,2. 103 N/m2; 51. A:, 52. E;
53. D; 54. a) 2N b) 0,8N; 55. P > P1; 56. a) 3,0L h) imedia­
,
,

tamente abaixo da superfície; 57. B; 58. dJd. = 1/4; 59. C;


2

<1,-y- - -
,

60. E; 61. C; 62. C; 63. C; 64. A; 65. A; 66. A; 67. C; 68. B;


69. D; 70. D; 71. A; 72. a) 9,0 mg b)2.104"C1; 73. E; 74. C;
75. E; 76. B; 77. B; 78 B; 79. D; 80. a) 20.000 cal b) 119;
•.

81. 5,5%; 82 a) 20 cal/°C b) 0,03 callg.oC; 83 a) 40L b) 40


b) não foi elástica;,lS. E; l6. 1..l = 0,2 17.B; 18. B; 19. C; 'lO, kg; 84. 30°C; 85. 50g; 86 E; 87. C; 88. a) 3.600 kJ b) 1 ,5L;
E; 11. B; ll. (não tem resposta); ZJ. B; 14. C; 25. C; 26. a) 89. a) 0,018 kglmin b) 0,54L; 90 a) 10°C b) 34,1g; 91. B ;
5m b) 1/80; 27. 64,3 km; 28. a) 4.1()"5m/s b) 1 ,2.1()-4 N; 29.
� k, B � K � � � � k, � k, · � �� -
a) 10 mls2 b) 42 minutos; 30. D; 31. A; 32. D; 33. a) 60 kgf
22.300 m3; 101. D; 102. E; 103. E; 104. B; 105. A; 106. B;
b) 4; 34. a) 200g b) 60cm; 35. a) 12 b) entre o suporte e o
107. D; 108. B; 109. C; 110. k, 111. B; 112. D; 113. a) 293
primeiro corpo; 36. k, 37. B; 38. B; 39. C; 40. C;
K b) 607 J c) 293 K; 114. B .

..

32
E s
Correspondem a Física - páginas 97 a 144

Características do vetor E: Tensão elétrica ou ddp

E=­
F Dados dois pontos de um campo elétrico, tais
que seus potenciais elétricos são VA e V 8, a dife­
q
ELETROSTÁTICA • módulo:
rença de potencial entre estes pontos será:

Corpo eletrizado
• direção: E e F têm sempre a mesma direção;
• sentido:
E e F têm mesmo sentido;
Um corpo está eletrizado quando o seu número
q > 0:
q < 0: E e F têm sentidos opostos.
de prótons for diferente do número de elétrons:
Energia potencial de cargas puntiformes
nP > n. -+ carga positiva;
q
Q

Campo elétrico de wna carga puntiforme
n < n. -+ carga negativa.
P Dada uma carga elétrica puntiforme Q e um pon­

d
O valor da carga elétrica Q de um corpo é igual a: to A. Colocando-se uma carga puntiforme q próxima

onde e = 1,6 · 10"19 C


i - - - - - - - - -! E
a uma outra carga puntiforme Q, ela adquire uma
d
quantidade de energia potencial elétrica dada por:
A uma distância d dessa carga, o vetor campo
elétrico no ponto A terá as seguintes caracterís­ E
p
=k· Q· q
Processos de eletrização d
ticas:
• atrito: os corpos se eletrizam com cargas iguais
e de sinais contrários; • módulo: Potencial elétrico devido a cargas
• contato: os corpos se eletrizam com cargas de puntiformes
• direção: da reta que une Q ao ponto A; Q
mesmo sinal;
• - - - - - -d- - - - - - .
p
• indução: a carga do induzido é de sinal contrá­
rio à carga do indutor.
• sentido:
Q > 0: afastamento Num ponto P a uma distância d de uma carga
puntiforme Q, o valor do potencial elétrico será
E
Lei de Coulomb Q�
.. - - - - - - - - -·
A
dado por:
Dadas duas cargas puntiformes Q1 e Q2•
Q < 0: aproximação
"F
.
Q.
• - - - - - - - - -o Q2 -F Q p
· - - - - - - - -- - --·
d d
A intensidade da força de interação elétrica en­ Relação entre trabalho e tensão elétrica
tre elas terá as seguintes características: Linhas de força Seja q uma carga elétrica deslocada entre dois
São linhas construídas de tal forma que o vetor
E seja tangente a elas em cada po�
pontos A e B de um campo elétrico e sejam V A e
• módulo: V8 os potenciais elétricos nesses pontos. O tra­
Es balho realizado pelo campo elétrico neste deslo­
B
camento é dado por:
....----,
• direção da reta que une as cargas;
• sentido:
L.F.
't! =q·(VA- VB)
cargas de mesmo sinal -+ repulsão Propriedades:
-+
cargas de sinais opostos Propriedade: as linhas de força nascem em car­ • o trabalho realizado pelo campo elétrico não
atração.
gas positivas e morrem em cargas negativas. depende da trajetória descrita pela partícula;
Vetor campo elétrico
Potencial elétrico • se o movimento da carga q for espontâneo, o
Definimos vetor campo elétrico num ponto A Uma carga q .ao ser colocada num ponto P de trabalho realizado pelo campo elétrico será
através da relação entre a força que atua sobre um campo elétrico adquire uma certa quantida­ positivo.
uma carga q colocada nesse ponto e o valor da de de energia potencial elétrica E ; defme-se po­
Thabalho de um campo elétrico uniforme
carga q: tencial elétrico do ponto P atrav s da relação:
é
Considere uma cargaq que se desloca entre dois
- F EP
EA = ­
V = pontos A e B no interior de um campo elétrico
q p q uniforme de intensidade E: -

33
• quando caminhamos no mesmo sentido das li­
___A_�

. ----�· r
� B • E
--�--� nhas de força, o potencial elétrico diminui.
Condutor em equiUbrio
t '�
. .
d eletrostático
O trabalho realizado pelo campo será dado por: Um condutor encontra-se em equilíbrio eletros­
Conduto�es em equilf.brio

í!:�� d tático quando não houver movimento ordenado


eletrostático
· l Consideremos dois condutores eletrizados com
de cargas elétricas no seu interior.
cargas Q1 e Q2, de capacidade C1 e C2 e Sejam VI
Nesta expressão, d corresponde à distância entre Propriedades:
e V2 seus potênciais.
dois planos perpendiculares .às linhas de indu­ • o campo elétrico nos pontos internos de um
ção, contendo cada um deles os pontos A e B. Ligando-se esses condutores através de um fio,
condutor em equilíbrio eletrostático é nulo;
eles trocam cargas até que seus potenciais se
Sendo o campo elétrico uniforme, vale ainda a • todos os pontos do condutor, internos e da su­
igualem (V).
relação: perfície, estão sujeitos a um mesmo potencial;
O potencial de equilíbrio é dado por:
• o vetor campo elétrico é perpendicular à su-
perfície do condutor.
·

Q, + Q2
c; + C;z
V=
Superftcies eqüipotenciais
São superfícies cujos pontos estão todos subme­
Capacidade eletrostática

tidos ao mesmo potencial elétrico. As novas cargas após o contato serão:


de um condutor
Eletrizando um condutor com carga Q , ele ad­
Propriedades:
quire um potencial V; definimos capacidade ele­
as linhas de força são perpendiculares às su­
trostática do condutor através da relação:

perfícies eqüipotenci�s;

contribuição da física brasileira que alcançou repercussão in­


* EXERCÍCIOS * ternacional, [O Estado de S. Paulo, 21/10190, p. 30]. No estu­
1 . (UFMG) Três bolinhas de isopor estão próximas de um do dos raios cósmicos são observadas partículas chamadas
píons. Considere um píon com carga elétrica + e se desinte­
bastão carregado. Uma está carregada positivamente, outra
negativamente e a última está eletricamente neutra. Quantas grando (isto é, se dividindo) em duas outras partículas: um
bolinhas o bastão atrairá? múon com carga elétrica +e e um neutrino. De acordo com o
a) Apenas uma bolinha. b) Duas bolinhas. princípio de conservação da carga, o neutrino deverá ter car­
c ) Três bolinhas. d) Nenhuma bolinha. ga elétrica
e) Depende da carga do bastão. a) + e. b) - e. c) + 2e. d) - 2e. e) nula.
2. (PUC-MG) Um bastão de vidro M, eletrizado positiva­ 4. (UFPA) Um corpo A, eletricamente positivo, eletnza um
mente, é colocado nas proximidades de uma pequena esfera corpo B 9ue inicialmente estava eletricamente neutro, por in­
metálica P, não eletrizada, suspensa por um fio leve de mate­ dução eletrostática. Nessas condições, pode-se afirmar que o
rial isolante. Observa-se que P é atraído por M. Considere as corpo B ficou eletricamente:
a) positivo, pois prótons da Terra são absorvidos pelo corpo.

l
afirmativas seguintes:
b) positivo, pois elétrons do corpo foram para a Terra.
c) negativo, pois prótons do corpo foram para a Terra.
d) negativo, pois elétrons daTerra são absorvidos pelo corpo.
e) negativo, pois prótons da Terra são absorvidos pelo corpo.
5. (FUVEST) Dispõe-se de uma placa metálica. M e de uma
esferinha metálica P, suspensa por um fio isolante;inicialmente
neutras e isoladas. Um feixe de luz violeta é lançado sobre a
placa retirando partículas elementares da mesma. As figuras
( 1) a (4) ilustram o desenrolar dos fenômenos ocorridos.
I) Em virtude da indução eletrostática, na região de P mais
M M M

I I
próxima de M aparecerá carga negativa.
ll) A carga positiva e a carga negativa indUzidas em P têm
um mesmo valor absolhto. . Lul
c: Violeta
. p
ill) A esfera P é atraída por M porqúe o campo criado pela p p
carga de M não é uniforme.
Podemos concluir que:
a) apenas a afirmativa I é correta.
b) apenas a afirmativa n é correta.
c) apenas as afirmativas I e.ll são corretas.
d) as afirmativas I, 11 e lli são corretas.
(1) (2) (3) (4)
Podemos afirmar que na situação (4)
e) apenas as afirmativas n e m são corretas.
a) M e P estão eletrizadas positivamente.
3. (VUNESP) Em 1 990 transcorreu o cinqüentenário da des­ b) M está negativa e P neutra.
-

34
coberta dos "chuveiros penetrantes" nos raios cósmicos, uma c) M está neutra e P positivamente eletrizada.
d) M e P estão eletrizadas negativamen�e. 1 1 . (UFGO) Em quatro vértices de um pentágono regular
e) M e P foram eletrizadas por indução. são colocadas cargas de mesmo valor Q, mas de sinais alter­
6. (UNICAMP) Cada umas das. figuras abaixo representa duas nados, conforme a figura. No 5n e último vértice do pentágono
bolas metálicas de massas iguais, em repouso, suspensas por é colocada uma carga de prova � > O, que ficará sob a ação de
fios isolantes.As bolas podem estar carregadas eletricamente. todas as outras. Qual dos vetores i;,�,i\ ou F4 representa a
O sinal da carga está indicado em cada uma delas. A ausência resultante das ações das cargas + Q e - Q sobre <lo?
de sinal indica que a bola está descarregada. O ângulo do fio +Q
com a vertical depende do peso da bola e da força elétrica -Q
devido à bola vizinha. Indique em cada caso se a figura está
certa ou errada.

\7
+Q
-Q
a) i; b) � c) i\ d) F4 e) resultante nula

(a) (b) 12. (FUVEST) Duas partículas, de cargas 1Q-7C e - 1()·7C e

1T
mesma massa 0,1 g estão separadas de 10 em.
a) Qual a intensidade da força elétrica entre as cargas em um
meio onde a força entre cargas de 1 C a uma distância de 1 m
é 9 X 1Q9N,
b) Se a carga positiva se movimentar em tomo da negativa,
(c) (d) descrevendo um movimento circular uniforme de 10 em de
raio, qual a sua velocidade?
13. (ITA) Duas esferas condutoras, de massa m, bem peque­
+ nas, estão igualmente carregadas. Elas estão suspensas num
mesmo ponto, por dois longos fios de seda, de massas des­
(e) prezíveis e de comprimentos iguais a L. As cargas das esferas
7. (VUNESP) Dois corpos pontuais em repouso, separados são tais, que elas estarão em eqnih'brio quando a distância entre
por certa distância e carregados eletricamente com cargas de elas é igual a a (a << L). Num instante posterior, uma das
sinais iguais, repelem-se de acordo com a Lei de Coulomb. esferas é descarregada. Qual será a nova distância b ( b << L)
a) Se a quantidade de carga de um dos corpos for triplicada, a entre as esferas, quando após se tocarem o equilíbrio entre
força de repulsão elétrica permanecerá constante, aumentará elas for novamente restabelecido?
(quantas vezes?) ou diminuirá (quantas vezes?)? a) b = a/2 b) b = a /'i / 2 c) b = a .J3/ 2
b) Se forem mantidas as cargas iniciais, mas a distância entre d) b = a I ifi e) b = a I ?{4.
os corpos for duplicada, a força de repulsão elétrica permane­ 14. (FUVEST) Uma esfera condu­
cerá constante, aumentará (quantas vezes?) ou diminuirá toraA; de peso P, eletrizada positiva­
(quantas vezes?)? mente, é presa por um fio isolante que
8. (UFES) Duas cargas elétricas, q e Q2, estão separadas por passa por uma roldana. A esfera A se
uma distância d . Ao movimentar uma carga q sobre a reta que aproxima, com velocidade constan­
une Q1 e Q2, verificamos que a força elétrica sobre q anula-se te, de uma esfera B, idêntica à anterior, mas
na posição indicada na figura. Podemos, então, afirmar que o

º
neutra e isolada. A esfera A toca em B e, em A
valor de Q1 é: seguida, é puxada para cima, com velocidade
a) 1/4 ·Q2 também constante. Quando A passa pelo pon- • M

b) 2/3 . Q2 to M a tração no fio é TI na descida e T2 na


c) 4Q2 subida. Podemos afirmar que: s
d) - 1/4 · Q2 a) Tl < T2 < P b) Tl < P < T2 c) T2 <Tl < P
e) - 4 Q2 d) T2 < P < TI e) P < TI < T2
9. (UEL-PR) Duas cargas iguais de 2 · 1 O -6 C se repelem no 1 5. (UFPI) Uma carga de prova q, colocada num
vácuo com uma força de 0,1 N.9 Sabendo que a constante ponto de um campo elétrico E = 2 1 Q3 N/C, sofre a ação de
·

2
elétrica do vácuo é de 9 10 9 N · m I C 2, a distância entre
·
uma força F = 1 8 1 O -s N. O valor dessa carga, em coulombs,
·

essas cargas, em m, é de: é de:


a) 0,9 b) 0,6 c) 0,5 d) 0,3 e) 0,1 a) 9 10·8
· 'b) 20 10-s
· c) 36 10-s· d) 9 . 10'2
e) 36 . t0-2
1 0. (UFF-RJ) O núcleo de césio contém 55 prótons. Seja F1
a força de interação do núcleo de césio com um próton (carga 16. (UFPA) Com relação às linhas de força de um campo
= + e), quando afastados de lÁ (Á = angstrõm = 1()·10 m). elétrico, pode-se afirmar que são linhas imaginárias:
a) tais que a tangente a elas em qualquer ponto tem a mesma
Seja F2 a força-de interação do núcleo de cesio com uma par­
direção do campo elétrico.
tícula a. (carga = +2e), quando afastados de 2 Á. Indique a
b) tais que a perpendicular a elas em qualquer ponto tem a
alternativa que expressa a razão F/ F2: mesma direção do campo elétrico. -
a) 114 b) 2 c) 1/2 d) 4 e) 1 c) que circulam na direção do campo elétrico. 35
d) que nunca coincidem com a direção do campo elétrico.
e) que sempre coincidem com a direção do campo elétrico.
1 2 3 4 5 b
• • • • • • •
ll

':J

!U

-4Q Q
17. (UFES) As linhas de força do conjunto de cargas Q1 e Q2 O vetor campo elétrico resultante, criado por Q e -4Q, locali­
são mostradas na figura. Para originar essas linhas, os sinais zados nos pontos 7 e 4 indicados na figura, é nulo no ponto:
de Q e Q devem ser, respectivamente: a) 10 b) 8 c) 6 d) 5 e) 1
1 2
23. (UFRN) Três cargas elétricas +q
iguais (+q) estão colocadas em dife­
rentes pontos de uma circunferência,
conforme a figura ao lado. Sendo E +q +q
o módulo do campo elétrico produ­
zido por cada carga no centro C da
a) + e + b) - e - c) + e d) - e + e) + e + ou - e -
circunferência, qual o módulo do
18. (UFMT) Uma partícula com massa de 2 g permanece campo elétrico resultante produzido pelas três cargas nesse
estacionária no laboratório quando submetida a um campo centro?
elétrico uniforme vertical de sentido para baixo e com inten­ a) nulo b) E c ) .fi E d) 2E e) 3E
24. (UFPB) Três cargas puntiformes. estão distribuídas con-
sidade de 500 N. C-1• Baseado nos dados, calcule a carga elé­
trica da partícula. (Considere g = 10 m. s-2)
14-lm...-t>t 8
19. (VUNESP) A figura representa uma carga elétrica pon­
forme a figura: q, , 4,0 . 10 · c
I
I
tuàl positiva no ponto P e o vetor campo elétrico no ponto 1 , '
q2 = 1,0 . lO -8 c
I
devido a essa carga. _ _ _ _ _1 _ _ _ _ _

f
I l iP I I I 1 1 11 1 I 1·1 12f I I I I I l i
I

lm
.Í. A
4,0 . w·8c
No ponto 2, a melhor representação para o vetor campo elé­ q3 =
trico, devido à mesma carga em P, será:
Calcule o módulo do campo elétrico resultante, em N/C, no
ponto A (K0 = 9. 109 N. m /C2 ).
, I } j j j j j lf j j j j j2f 1 1 1 1 1 1 1•1
. 2
a)
25. (Cesgranrio) Duas cargas elétricas pontuais, de mesmo
b)
l l iPI I I I I � 1 1 1 1 12t I 1 ·1 1 1 1 1 valor e com sinais opostos, se encontram em dois dos vértices
de um tri�gulo eqüilátero. No ponto médio entre esses dois
c
) I I \I I J J J 1f 1 1 1 121•1 11 1 1 11 vértices,. 9 módulo do campo elétrico resultante devido às duas
cargas �ate E. Qual o valor do módulo do campo elétrico no
d)
I l iP 1 11 1 111 l i J Jlf l 1 1 1 1 1 1 terceiro vértice do triângulo?
a) E/2 b) E/3 c) E/4 d) E/6 e) E/8
e)
1 1 1PI I I I I•t 1· 1 1 1 21 I 11 1 11·- 1 26. (UNICAMP) Duas pequenas esferas metálicas idênticas
inicialmente carregadas com cargas q = 1 ,0 x 10-6C e Q2 =-3,0
20. (FUVEST) O campo elé­ x 10-6C, são colocadas em contato e depois afastadas uma da
trico de uma carga puntiforme I" outra até uma distância de 60 em.
em repouso tem, nos pontos A e A7 a) Qual é a força eletrostática (em intensidade, direção e sen­
B, as direções e sentidos indica­ tido) que atua sobre cada uma das cargas?
dos pelas flechas na figura ao b) Calcule o campo elétrico (em intensidade, direção e senti­
lado. O módulo do campo elé­ B
do) no ponto P situado sobre a mediatriz do segmento de reta
trico no ponto B vale 24 V/m. O que une as duas cargas, a 50 em de distância de uma delas.
módulo do campo elétrico no p
1
ponto P da figura vale, em volt Dado: -
4- = 9 x 109 Nm2/ C2
por metro, 11Eo

a) 3 b) 4 c) 3 [i d) 6 e) 12 27. (Unifór-CE) A 8figura abaixo representa uma partícula


21 . (VUNESP) Na figura, o ponto P está eqilidistante das de carga q = 2 1 0·8 C, imersa, em repouso, num campo elétri­
·

cargas fixas + Q e - Q. Qual dos vetores indica a direção e o co uniforme de intensidade E = 3 · 10-2 N/C:
sentido do campo elétrico
em P, devido a essas car-
gas2 q(-)
a) -1-
b) �
c)Ç p O peso da partícula, em N, é de:
d ) !? a) 1,5 · l0-10 b) 2 . 10"10 c) 6 . to-JO d) 12 . w-IO
e)E e) 15 I0-10
·

22. (UCSal-BA) Os pontos assinalados na figura abatx.o es­ 28. (VUNESP) Considere as cargas puntiformes colocadas
1111111 nos vértices do quadrado (Figura I) e nos vértices do triângu­
lo eqüilátero (Figura li). Reproduza as figuras (I) e (li) no
tão igualmente espaçados:
36
caderno de respostas. Desenhe o campo elétrico resultante (di­ tencial gerada pelas cargas é nula?
reção, sentido e o valor do ângulo com a retaAB) para: a) O e R b) X e R c) X e Y d) P e Q e) O e Y
a) A carga em (A) da figura (I). 34. (VUNESP) Uma carga de prova q, é deslocada sem ace­
b) A carga em (A) da figura (Il). leração no campo elétrico criado por uma carga puntiforme q,

D
e w
fixa. Se o deslocamento de q0 for feito de um ponto A para
outro B, ambos à mesma distância de .q, mas seguindo uma

1\
trajetória qualquer, o que se pode dizer a respeito do trabalho
realizado pelo agente que movimentou a carga? Justifique sua
" resposta.
B A B A

29. (VUNESP) Partículas a(núcleo de um átomo de Hé­ 35. (VUNESP) Considera uma molécula diatônica iônica.
lio), partículas � (elétrons) e radiação y (onda eletromagnéti­ Um átomo tem carga q = 1,6 x I0·19C, e o outro tem carga
ca) penetram, com velocidades RBBBBI!RBI• oposta. A distância interatômica de equilíbrio é 2,0 x 10·10 m.
comparáveis, perpendicularmen- 1
te a um campo elétrico uniforme ::=:=======---­
No Sistema Internacional 4:rre0 é igual a 9,0 x 109• Na distân-

existente numa região do espa- cia de equiHbrio, a força de atração entre as cargas é anulada
ço, descrevendo as trajetórias E!iJ!IIi!:!llli!:!l l illli RI por outras forças internas da molécula. Pede-se:
a) a resultante das outras forças internas que anula a força de
esquematizadas na figura.
a) Reproduza a figura acima no seu caderno de respostas e atração entre as cargas.
associe a, � e y e a cada uma das três trajetórias. b) considerando que, para distâncias interatômicas maiores
b) Qual é o sentido do campo elétrico? que a distância de equilíbrio, as outras forças internas são des­
L prezíveis, determine a energia necessária para separar com­
30. (ITA) Duas placas planas e
paralelas, de comprimento t, es-
pletamente as duas cargas, isto é, para dissociar a molécula

tão carregadas e servem como y:._. _ _ _ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _


controladoras de elétrons em um + + + + + +
}. em dois íons.
36. (FUVEST) Um sistema formado por três cargas
tubo de raios catódicos. A dis- puntiformes iguais, colocadas em repouso nos vértices de um
tância das placas até a tela do tubo é L. Um feixe de triângulo equilátero, tem energia potencial eletrostática igual
elétrons de massa m penetra entre as placas com uma veloci­ a U. Substitui-se uma das cargas por outra, na mesma posi­
dade v0, como mostra a figura. Qual é o campo elétrico entre ção, mas com o dobro do valor. A energia potencial eletrostá­
as placas se o deslocamento do feixe na tela do tubo é igual a tica do novo sistema será igual a
d? a) 4/3U b) 3/2U c) 5/3U d) 2U e) 3U

b)
37. (FUVEST) Um elétron penetra numa região de campo
[et(L+�)]
E = mvÕ .
elétrico uniforme de intensidade 90 N/C, com velocidade ini­
cial vo = 3,0 x 1 ()6 m/s na mesma direção e sentido do campo.
E = rnv� E = rnv� E = mv� Sabendo-se que a massa do elétron é igual a 9,0 x 10-3 1 kg e a

c)[ef( �)]
L+ d)Iee( �)]
mL+ e)[el(mL��)] carga do elétron é igual a -1,6 x 10-19C, determine
a) a energia potencial elétrica no instante em que a velocidade
do elétron, no interior desse campo, é nula.
31 . (UFPB) O potencial a uma distância de 3 m de uina dada
b) a aceleração do elétron.
carga elétrica é de 40 V. Se, em dois vértices de um triângulo
equilátero de 3 m de lado, forem colocadas duas cargas iguais 38. (PUC-MG) O trabalho realizado pela força que um cam­
a essa, qual o potencial, em volts, gerado por essas cargas no po elétrico uniforme de 1 5.000 N/C aplica sobre uma carga
terceiro vértice? pontual positiya de 1 C para transportá-la, na direção do cam­
po, entre dois pontos afastados de 3 ·1 0·2 m, vale:
32. (FUVEST) Uma esfera condutora de raio igual a 1 ,6 em,
a) 2 104V b) 3 I0 -2V c) 5. . 105V d) 1 ,5 . lO"V
inicialmente neutra, tem massa igual a 2,13225 g quando
· ·

e) 4,5 1Q2V·
medida numa balança eletrônica digital de grande precisão.
a) Qual a menor quantidade de elétrons que seria necessária 39. (UEL-PR) A figura abaixo representa dois pontos, A e
fornecer a esta esfera para que a balança pudesse registrar o B, separados de 0,2 m, com potenciais elétricos V = 70 V e
respectivo acréscimo de massa? V8 = 30 V, imersos num campo elétrico uniforme, �uja inten­
Desprezar eventuais interações elétricas com outros corpos. sidade, em V/m, é de:
b) Supondo a esfera neutra que quantidade de elétrons deve A B

ser retirada desta esfera para que o potencial elétrico em seu


interior seja de 0,90 volts?
a) 6 b) 14 c) 1 50 d) 200 e) 350
Dados: massa do elétron = 1 ,0 x 1Q·31kg
carga do elétron = - 1 ,6 x I0·19C 40.(UFGO) Na figura a IOOV 90V sov
seguir, são indicadas as li­
...
3 3 . (UFRS) Duas cargas elétricas , � .f_ , nhas de força e as superfí­
puntiformes, de mesmo módulo e sinais I
,' : ''
\ cies eqüipotenciais de um ·�

contrários, estão fixas nos pontos X e Y x�________ly :


:o
campo elétrico uniforme de
representados na figura. Entre que pon- \\ I '
,' intensidade E = 105V/m. ..,
-

tos indicados na figura a diferença de po- p' , _ .,:_ � �, Q Qual é o valor de d? d d 31


41 .(UFSM-RS) Considere a seguinte figura: potencial entre as placas e D a distância entre e!as. A figura
representa uma gota de óleo, de massa M e carga positiva Q,
I
I
entre as placas horizontais do capacitor no vácuo. A gota en­
I

�p
contra-se em equilíbrio sob ação das forças gravitacional e
elétrica.
a) Determine a relação entre U, D, M, Q e g (aceleração da
8V 4V O -4V -8V gravidade ).
As linhas tracejadas na fignra acima representam superfícies b) Reduzindo a distância entre as placas para D/3 e aplicando
eqüipotenciais devidas a duas placas carregadas com cargas uma diferença de potencial U1, verifica-se que a gota adquire
de mesmo módulo e sinais contrários. Um elétron colocado uma aceleração para cima, de módulo igual ao da aceleração
no ponto P da figura: da gravidade (g). Qual a razão U/ U?
a) permanece em repouso 43 . (FUVEST) Um capacitor é feito de duas placas
b) desloca-se ao longo da linha, para cima. condutoras, planas e paralelas, separadas pela distância de 0,3
c) desloca-se ao longo da linha, para baixo. mm e com ar entre elas. A diferença de potencial entre as pla­
d) desloca-se perpendicularmente às linhas, para a direita. cas é de 200 v.
e) desloca-se perpendicularmente às linhas, para a esquerda. a) Substituindo-se o ar contido entre as placas por uma placa
42. (FUVEST) O campo elétrico no in­ de vidro, de constante dielétrica 5 vezes maior do que a do ar,
terior de um capacitor e permanecendo constante a carga das placas, qual será a dife­
de placas paralelas é rença de potencial nessa nova situação?
uniforme, dado pela o ;:. gota b) Sabendo-se que o máximo campo elétrico que pode existir
fórmula E = U/D, on- rio ar seco sem produzir descarga é de 0,8 x 106 volt/metro,
de U é a diferença de determine a diferença de potencial máxima que o capacitor
pode suportar, quando há ar seco entre as placas:

Primeira lei de Ohm quando todos eles forem percorridos pela mes­
Consideremos um resistor de resistência �létri­ ma corrente elétrica.
ELETRODINÂMICA ca R atravessado por uma corrente i; seja U, a A Rt
ddp entre seus terminais: 1 -.
I I
A _:_i R I

f-
B I I

;?-
Conente elétrica
.Y- - - - - - -Y
• A/VVVVI •
Chamamos de corrente elétrica ao movimento - - - - - - - - - - - - - - -

: Ut U2 U3 :
.
I
I
ordenado de cargas elétricas através de um con­ I I
I
dutor.
"
't. u -f- - - - - - - - - - · UAB - - - - - - - - - - - -r
Inteusidade de corrente elétrica I

Nesta associação a tensão total é igual à soma

u�
Seja Aq a quantidade de carga que atravessa a
seçção transversal de um fio condutor, num in­ das tensões parciais:
.------.
U = U1 + U2 + U3
tervalo de tempo dt; a intensidade da corrente
elétrica será dada por: Curva característica de um condutor ôhmico:
F----,
. Á q
1 = - O valor da resistência equivalente é dada por:
.!\t
"'' = RI + R2 + �
Potência el�rica
Consideremos um dispositivo qualquer cujos Numa associação em série valem as proprieda­
Segunda lei de Ohm
terminais estão ligados aos pontos A e B de um des:
circuito elétrico e seja UAB a ddp entre esses pon­ Consideremos um condutor de comprimento te
··na maior resistência temos a maior ddp;
tos, quando a corrente que atravessa o dispositi­ área de seção transversalA; o valor da sua resis­
• a maior resistência dissipa a maior potência.
vo é i. tência elétrica será:
A _i B Associação em paralelo de resistores
• '
Teremos resistores associados em paralelo
nesta expressão p represen a resistividade do quando todos eles estiverem submetidos à mes­
1------ UAB ------1 material de que é feito o condutor. ma tensão elétrica.
J!.. Rt
O valor da potência elétrica em jogo neste ' tre­
Potência dissipada por um resistor

cho é dada por: Podemos obter o valor da potência dissipada por


um resistor a partir das expressões: B

Resistores
São condutores que atravessados por unia cór­
Associação em série de resistores
rente elétrica convertem integralmente energia 1---'--- U ------I
elétrica em energia térmica (efeito Joule). Um grupo de resistores está associado em série
Nesta associação a corrente total é igual à soma A ponte de Wheatstone está em equilíbrio quan­ Curva característiea do gerador
das correntes parciais. do não houver passagem de corrente através. do
galvanômetro @ ; nestas condições, vale a re­
u

lação: E

O valor da resistência equivalente é dado por:


1 1 1 1
Req Rt � R3
- = -+-+-
Ponte de fio
É uma montagem equivalente à ponte de Potência
Numa associação em paralelo de resistores va­
lem as seguintes propriedades:
Wheatstone, cujo esquema é dado a seguir: A potência elétrica gerada é dada por:
• o valor da resistência equivalente é menor do

que a menor das resistências associadas;


•através da menor resistência passa a maior cor­
rente;
• a menor resistência dissipa a maior potência.

Medidas elétricas
Amperímetro
Aparelho destinado a medir a intensidade da GERADOR
corrente elétrica num trecho de circuito; um am­
perímetro ideal é aquele cuja �sistência interna Estando a ponte em equiltôrio, vale a relação:
Vale a relação:
é nula.
» · L4
RI · L3 = •":!
Deve ser sempre ligado em série com o disposi­
tivo através do qual se deseja obter o valor da
corrente elétrica. Rendimento
Gerador
O rendimento de um gerador é dado por:
�·----;_ _
__
__ i �r-----���----·: É todo dispositivo capaz.de manter uma ddp entre
.

dois pontos de um circuito; ele o faz a partir da


Indicação do amperímetro: i. conversão em energia elétrica de outras formas ou
de enérgia.
Voltímetro As gtandezas que caracterizam um gerador são
Utilizamos um voltímetro para medir o valor da sua força eletromotriz e e sua resistência interna r. Lei de Ohm.-Pouillet

ddp entre dois pontos de um circuito elétrico; Consideremos um circuito constituído por um
um vc!timetro ideal deve ter uma resistência in­ gerador de fem E e resistência interna r, ligado a
Equação de um gerador
tema infinitamente grande. uma resistência R:
Deve ser sempre ligado em paralelo com o dis­ i r
� �--1---a·
A E B
positivo para o qual se deseja determinar a ten­
I
são nos teminais. I
I
I
;�------
A u --------�
R

Consideremos um g;::r:tdor de força eletromotriz


e e resistência interna r; atravc�sado por uma Neste caso, a intensidade da corrente no circuito
�------ U�'-------� corrente i; a tensão nos seus terminais será dada é dada por:
por:
Indicação do voltímetro: UAs' E
U=E-r· i i= -­

R+r
Ponte de Wheatstone Um gerador está em aberto quando não é atra­
É uma montagem utilizada para a determinação vessado por corrente elétrica; teremos então que: Associação e m série de geradores
do valor de uma resistência elétrica; corresponde ·
Consideremos um grupo de geradores associa­
···-�
ao esquema dado pela figura que se segue: U = .t - r · t � u
dos em série:
Et • -

� � �� �
Se a ddp nos terminais do gerador for nula, dire­
mos que o gerador está em curto-circuito: a cor­
rente que o atravessa é chamada de corrente de As características do gerador equivalente serão:
curto-circuito e seu valor é dado por:
U = E - r · i; sendo U = O, temos: E:s=Et + Ez + E3
r. = r1 + r2 + r3

Associação em paralelo de geradores


GERADOR Consideremos um grupo de n geradores de mes- -·
ma fem E e mesma resistência interna r, assoei- 39
ados em paralelo: Rendimento Capacitor plano
r O rendimento de um receptor é dado por: É o capacitor onde as armaduras são duas placas
planas e paralelas:
e'

A
r

B Tl
=
u
A

A
------

------
rd
I
I
I
Consideremos um circuito constituído por um Sendo A a área das placas e d a distância entre .

'
r gerador de fem E e resistência interna r, ligado a elas, a capacitância de um capacitor plano será

A
um receptor de fcem E' e resistência interna r': dada por:
C = f.o · ­
Jg:
As características do gerador equivalente serão:
� E > E' d

1 1 _}
e

Eo: permissívidade absoluta do vácuo.


Receptor
É todo dispositivo capaz de transformar energia
Associação em série de capacltores
· ._
· __ Neste tipo de associação todos os capacitares
elétrica em outra forma de energia que não seja A intensidade da corrente neste circuito é dada armazenam a mesma carga Q.
C t,Q Cz,Q CJ,Q
exclusivamente térmica. Ele é caracterizado pelo por:

I f----<
A B
valor da sua força contra eletromotriz E' e da
sua resistência interna r'. �. li

Equação de um receptor
Circuito gerador-receptor-resistor

! -i t�
I I
No circuito esquematizado a seguir temos um
gerador de fem e e resistência interna r, um re­
UI Uz UJ
I
ceptor de fcem E' e resistência interna r' e um
/, U -----f
resistor R. u
A tensão total é igual à soma das tensões parci­

Consideremos um receptor de força contra
eletromotriz E' e resistência interna r ' , percor­ e > e'
ais:

1 1 �,.---}--
rido por uma corrente i; a tensão nos seus termi­
nais será dada por:

O valor da capacitância equivalente é dada por


· ._
· __

Curva caracterfs • a de um receptor:


Nesse caso, a intensidade da corrente através do 1 1 1 1
q � c;
- = -+-+-
Ceq
circuito será:
u
E-E'
---
i=
R+r+r'
Associação em paralelo de capacltores

Capacitares
São dispositivos destinados a armazenar cargas
elétricas.
Potência
Capacitância
Eletrizando-se um capacitar com carga Q, a ddp
A potência total recebida por um receptor é dada

entre as suas armaduras será igual a U; defini­


por:

mos capacitância do capacitor através da rela­


ção: jf------ u ------K
A carga total armazenada pela associação é igual
à soma das cargas armazenadas por cada um dos
capacitares:
Energia armazenada
A quantidade de energia elétrica armazenada por

O valor da capacttãncia equivalente é dado por:


um capacitor eletrizado com carga Q é igual a:

Vale a relação:

..

40
52. (VUNESP) Deseja-se projetar um aquecedor elétrico que
* . EXERCÍCIOS *
seja capaz de elevar a temperatura de 100 kg de água de 20" C

44. (UCBA) Num condutor de resistência 22 ohms, flui uma a 56"C em duas horas.

corrente elétrica de 0,5 0 A. A diferença de potencial nas ex­


a) Que potência deve ter esse aquecedor?
b) Se o aquecedor for projetado para ser ligado em 220 volts,
tremidades do condutor é, em volts, igual a:
e) 44
que valor de resistência deverá ser escolhido?
a) 0,023 b) 5,5 c) 11 d) 22
45. (VUNESP) O gráfico seguinte representa a corrente que (Considere o calor específico da água 4,2 joules I g oc e
·

suponha que todo calor desenvolvido no aquecedor seja usa­


passa por uma lâmpada, para uso em automóvel, em função
do para elevar a temperatura da água).
da diferença de potencial aplicada aos se�;�s terminais. Utili­
zando-se do gráfico, determine a diferença de potencial que 53. (FUVEST) O circuito elétrico do enfeite de uma árvore
se deve aplicar à associação de duas dessas lâmpadas em sé­ de natal é constituído de 60 lâmpadas idênticas (cada uma
rie, para que sejam atravessadas por uma corrente de 1,2 A. com 6 V de tensão e resistência de 30 ohms) e uma fonte de
2,0 v
tensão de 6 V com potência de 18 watts que liga um conjunto
v de lâmpadas de cada vez, para produzir o efeito pisca-pisca.

J
v
1 ,6
Considerando-se que as lâmpadas e a fonte funcionam de acor­
$ 1,2 do com as especificações fornecidas, calcule
a) a corrente que circula através de cada lâmpada quando ace­
0,8
sa.
0,4 b) o número máximo de lâmpadas que podem ser acesas si­
0,0 v
multaneamente.
o 4 8 12 54. (FUVEST) As especificações de 4 1âmpadas ligadas em
Dif. de potencial (V)
l lO W e 1 1 O V. Pretende-se utilizar
46.
paralelo em um lustre são:
(UNICAMP) Um aluno necessita de um resistor que, uma outra lâmpada que dissipe a mesma potência das 4 lâm­
ligado a uma tomada de 220 V, gere 2200 W de potência tér­ padas juntas, mas sob uma tensão de 220 V.
mica. Ele constrói o resistor usando fio de constantan W 30 a) Quais as características da nova lâmpada?
com área de seção transversal de 5,0 x 10·2 mm2 e condutivi­ b) Em qual das duas situações a corrente total será maior?
dade elétrica de 2,0 x 1()6 (0 m)·1• Justifique.
a) que corrente elétrica passará pelo resistor?
55. (UFBA) Um aquecedor é capaz de ferver 6 litros de água,
inicialmente a 20"C, num intervalo de tempo de 10 min. A
b) qual será a sua resistência elétrica?
c) quantos metros de fio deverão ser utilizados?
ddp da fonteé de 1 30 V, e o calor específico da água é de
47. (UNICAMP) Sabe-se que a resistência elétrica de um 4180 Jlkg °C. Calcule a resistência desse aquecedor.
·

fio cilíndrico é diretamente proporcional ao seu comprimento


56. (VUNESP) Um resistor elétrico está imerso em 0,1 8 kg
e inversamente proporcional à área de sua secção reta.
de água, contida num recipiente termicamente isolado. Quan­
a) O que acontece com a resistência do fio quando triplicamos do o resistor é ligado por 3,0 minutos, a temperatura da água
o seu comprimento? sobe 5,00C.
b) O que acontece com a resistência do fio quando duplica­ a) Com que potência média o calor (energia térmica) é trans­
mos o seu raio? ferido do resistor para a água?
48. (UFRS) Um chuveiro elétrico, ligado em ·120 V, é per­
corrido por uma corrente elétrica de lOA durante 10 mio. Quan­ (Considere o calor específico da água igual a 4, 2 x 163 _J_
tas horas levaria uma lâmpada de 40 W, . ligada nessa rede, . kg · ° C
e despreze a capacidade térmica do recipiente e do resistor.)
para consumir a mesma energia elétrica que foi consumida
b) Se, durante os 3,0 minutos, o resistor foi percorrido por
3,5 A, que tensão foi aplicada aos
pelo chuveiro?
�3
uma corrente constante de
�1 �2 �4 �5 seus terminais?
49. (ITA) Nas especificações de um chuveiro elétrico lê-se: 57. (FUVEST) Um calorímetro, constituído por um recipi­
2200 W - 220 V. A resistência desse chuveiro é de: ente isolante térmico ao qual estão acoplados um term4metro
a) 100 b) 1211 · c) 1000 d) 2211 e) 150 e um resistor elétrico, está completamente preenchido por
50. (UFPD Os valores nominais de um ferro elétrico são 600 0,400 kg de uma substância cujo calor específico deseja-se
W e 1 20 V. Isso significa que, utilizado dentro das especifica­ determinar. Num experimento em que a potência dissipada
ções do fabricante, ele é percorrido por uma corrente elétrica, pelo resistor era de 80 W, a leitura do termômetro permitiu a
construção do gráfico da temperatura T em função do tempo

b
em amperes, de:
t, mostrado na figura abaixo. O tempo t é medido a partir do
a) 0,2 b) 2 c) 5 d) l O e) 1 2
instante em que a fonte que alimenta o resistor é ligada.
51 . (UNICAMP) Um ebulidor elétrico pode funcionar com a) Qual é o calor es- termô e
m tro
TC"C)
um ou com dois resistores idênticos de mesma resistência R. pecífico da substân-
Ao funcionar apenas com uin resistor, uma certa quantidade
de água entre em ebuliçãO em t0 minutos. Em quanto tempo
cia em Joules/(kgOC).
b) Refaça o gráfico da : =
40

.--
: :
entrará em ebulição um volume igual de água se o aquecedor temperatura em fun- 20 : :
)lo t(s)
5� 1C:00
.
funcionar com os dois resistores ligados: ção do tempo no caso da
tensão V da fonte que ali-
0 1111111
a ) em paralelo? b) em série?
menta o resistor ser reduzida à metade. 41
58. (UFPE) No circuito da figura abaixo, qual é a corrente i, 65. (FUVEST) No circuito da figura o amperímetro e o vol­
em amperes, fornecida pela bateria de 1 2 V? tímetro são ideais. O voltímetro marca 1,5 V quando a chave
K está aberta. Fechando-se a chave K o amperímetro marca-
,
ra: -
..--�

"" -----,--��---,
100 0
20 a ) O mA
b) 7,5 mA � 100 0 K - E
c ) 15 mA
d) 100 mA
e) 200 mA -0-
69. (Covest-PE) A figura abaixo mostra um circuito forma- 66. (UNESP) No circuito da figura, A é um amperímetro de
do por três resistores com R1 = 1 OKQ e �t !1. resistência nula, V é
� = R3 = 20KQ . Se a diferença de po- um voltíme- +
tencial aplicada entre
A
A e B é de 1 20 V, qual o---....-�e---1
Rt tro de resis- 100 v
tência infini­
é a corrente i2 que pas- ta. A resistência in­
sa no resistor �? R3
. terna da bateria é
60. (UFPB) Numa indústria de confecções abastecida por nula.
uma rede de 220 V, é utilizado um fusível de 50 A para con­ a) Qual é a intensidade da corrente medida pelo amperímetro?
trolar a entrada de corrente. Nessa indústria, existem 100 má­ b) Qual é a voltagem medida pelo voltímetro?
quinas de costura, todas ligadas em paralelo. Se a resistência c) Quais são os valores das resistências R1 e R2?
equivalente de cada máquina é de 3300 , qual o número má­ d) Qual é a potência fornecida pela bateria?
ximo de máquinas que podem funcionar simultaneamente? 67. (UFPI) No circuito da figura abaixo estão representados
61 . (UFRS) Dispõe-se de três resistores, um de 100 , um de uma bateria de resistência interna des­
200 e um de 300 . Ligando esses resistores em paralelo e prezível, um amperí­
aplicando uma diferença de potencial de 12 V aos extremos metro e um volti-
dessa associação, qual a corrente elétrica total que percorre o ' 20
metro, supostos 1de-
circuito? ais. As leituras nesses so
a) 0,2A b) 0,4A c) 2,2A d) 2,5A e) 5,0 A instrumentos são:
62. (VUNESP) Num circuito elétrico, dois resistores, cujas a) 2 A e 4 V
resistências são R1 e R2, cpm R1 > �, estão ligados em sérle. b) 1,5 A e 6 V 20

Chamando de i! e i2, as conentes que os atravessam e de vI e c) 1 A � 8 V d) I A e 10 V e) 0,5 A e 12 V


_Y2 as tensões a que estão submetidos, respectivamente, pode­ 68. (VUNESPJ São dados dois í:níliamperimctros de marcas
se afirmar que: diferentes, M1 e M2, cujas resistências internas são 50 e 100
a) � = i2 e V I = v2 b) i ! = i2 e V I > v2 ohms, respectivamente. Ambos podem medir correntes ;tté 1
c) � > i2 e V1 = V2 d) i 1 > i 2 e V 1 < V2 mA= 10·3 A (corrente de fundo de escala) e estão igualmente
e) � < i2 e V I > v2 calibrados.
63. (UNICAMP) Dispõe-se de vários resistores iguais de re­ Determine as correntes que indicarão esses miliamperímetros
sistência R = 10 . nas montagens representadas pelas figuras:

· I -1:}---�-
-J --
a) Faça um esquema mostrando o número mínimo de resisto­ 0,30 mA --�
res necessários e a maneira como eles devem ser associados a) --��

para se obter uma resistência equivalente de 1,50
b) Mostre o esquema de outra associação dos resistores dis­ b) 0.30 mA L_
poníveis que também tenha uma resistência equivalente de
t ,sn
64. (ITA) Um fio de comprimento L oferece uma resistência
elétrica R. As pontas foram soldadas formando um círculo. 69. (UCSal-BA) No circuito esquematizado abaixo, um vol­
Medindo a resístência entre dois pontos que compreendem tímetro ligado entre os pontos P e Q indica zero:
um arco de circulo de comprimento x < L / 2 verificou-se que p

era R!'
Dobrando o comprimento do arco a resisténcia R2 será:
(L -2 x)
M N
( L - 2x)
a) R2 - Rt (
L-x ) (L - x )
_
_
b)R2 - 2Rt .

(I: - 4x2 )
)R - 2» -..L--
2 - ..'� (IJ-3Lx- 4x2)
__t.__
c Q
_

(L+2x)
E = 20 V

(L-2xf
d) R2 = 2Rt (
Nessas condições, o reostato do ramo MP foi ajustado de for­
ma que sua resistência R,, em ohms, vale:
e)R2 = RI
(L- 4x) (L-x))
-
(L - x )
42 a) 5,0 b) 7,5 c) 15 d) 25 e) 30
70. (VUNESP) Dado o circuito abaixo, onde G é um
galvanômetro e E é uma bateria, calcule X em função das re­
sistências R1, R2 e R3 para que a corrente por G seja nula.
R, R,

ce:EJ
a) Qual é o valor da f.e.m. E?
b) Que corrente passará pela bateria, quando a chave C for

::J
R
fechada?
76. (UNESP) Todo material supercondutor passa a ter resis­

t
71 . (UNESP) No circuito abaixo, a corrente na resistência tência elétrica nula abaixo de uma certa temperatura Tc' cha-
de 5,0 n é nula. mada temperatura crítica. Considere, hipoteticamente, que no
F


a) Determine o valor da resistência X. circuito abaixo o resistor R
..

b) Qual a corrente fornecida pela bateria? seja feito de um material super-


condutor.de Te = 3°C. O valor

·----'
tsv . .

da resistência R para tempera-


turas acima de T é 100 , o fu-
sível F tem resistência des-
2,0 (.1 L

l2 V prezível e suporta uma.corrente máxima de 1,5 A. A lâmpada


L possui uma resistência interna de 50 .
X a) Que corrente passa pela lâmpada a uma temperatura ambi­
ente de 300C?
b) Que corrente passará pela lâmpada se a temperatura ambi­
72. (UFF-RJ) No circuito abaixo, o gerador é ideal e todos ente cair de 30"C para 0°C?
os resistores são iguais. Com a chave S aberta, a corrente no (Justifique suas respostas).
trecho PQ é i (figura). Fechando a chave S, a nova corrente 77. (FUVEST) Um circuito elétrico contém 3 resistores (R,,
nesse trecho (PQ) será: � e R) e uma bateria de 12 V cuja resistência interna é des­
a) 2i prezível. As correntes que percorrem os resistores R,. � e �
são respectivamente, 20 m A, 80 mA e 100 m A. Sabendo-se
b) 3i/2
que o resistor � tem resisténcia igual a 25 ohms:
c)i a) Esquematize o circuito elétrico.
d) i/2 b) Calcule os valores das outras duas resistências.
e) 2i/3 0
78. (FUVEST) No circuito sia figura, cada um dos três resis­
73. (VUNESP) No circuito mostrado abaixo, a f.e.m. da ba­ tores tem 50 ohms.
teria é e, a resistência de carga é R e a resistência interna da a) Com a chave S fechada,
bateria é r. Quanto vale a poténcia dissipada na carga? o amperímetro G2 indica
uma intensidade de corren­
a) P = E R2 / (R + r)
te 12 = 0,5 A.
b) P = E2 R2 / [R(R + r)2] Qual a indicação do ampe· v
,
c) P = E R2 / (R + r)2 nmetro G1?•
d) P = é R / (R + r)2 b) Calcule e compare as in­
dicações de G1 e G2 quando .� G1
e) P = (R + r) I E R
a chave S está aberta. Explique.
79. (FUVEST) É dada uma pilha comum, de força eletro�
74. (VUNESP) Um amperímetro ideal A, um resistor de re­
sistência R e uma bateria de f.e.m. E e resistência interna des-
motriz E = 1 ,5 V e resistência interna igual a 1 ,0':2 . f:la é liga·
prezível estão ligados em sé- i - - - - - - - - - - ·: 11 - - - - - - - - - ·:
1 •

da durante 1,0 s a um resistor R de resistência igual a 0,5 n .


rie. Se uma segunda bateria,
idêntica à primeira, for liga-
1
1 Neste processo, a energia química armazenada na pilha de­
e cresce de um valor EP, enquanto o resistor externo R dissipa
da ao circuito como mostra
uma energia ER. Podese afirmar que EP e ER valem, respec­
a linha tracejada da figura,
tivamente,
a) a diferença de potencial no
a) 1,5 J e 0,5J b) 1,0 J e 0,5 J c) 1,5 J e 1,5 J
amperímetro aumentará.
d) 2,5 J e 1,5 J e) 0,5 J e 0,5 J
b) a diferença de potencial no amperímetro diminuirá.
c) a corrente pelo resistor aumentará. 80. (VUNESP) Uma cidade consome 1,0 x 108 W de potên­
d) a correBte pelo resistor não se alterará. cia e é alimentada por uma linha de transmissão de 1 .000 km
e) a corrente pelo resistor diminuirá. de extensão, cuja voltagem, na entrada da cidade, é 100.000
75. (VUNESP) Três resistores de 40 ohms cada um são liga­ volts. Estalinha é constituída de cabos de alumínio cuja área
dos a uma bateria de f.e.m. E e resistência interna desprezível, da seção reta total vale A = 5,26 X 1o-3m2• A resistividade do
como mostra a figura. alumínio é p = 2,63 X lQ-8 Q m.
Quando a chave C está aberta, a corrente que passa pela bate­ a) Qual a resistência dessa linha de transmissão?
b) Qual a corrente total que passa pela linha de transmissão? ..
ria é 0,15 A.
c) Que potência é dissipada na linha? 43
81 . (ITA) Quantas vezes podemos carregar um condensador resistências são, respectivamente, R, e �·
de lO!!F com o auxílio de uma bateria de 6,0 V, extraindo Se esses elementos forem arranjados
dela a energia total de 1,8 104 J?
·
como indicado na figura, a carga arma­
a) 1,8 · 10'1 vezes b) 1,0 · lü6 vezes c) 1,0 108 vezes
·
zenada no capacitor será nula. Justifique
2
d) 1 ,0 · 1010 vezes e) 9, O · 10 1 vezes esta afirmação.

82. (UEL-PR) Um trecho do circuito elétrico apresenta uma


c

capacidade de 20j!F. Desejando reduzir de 40% esse valor, é 85. (ITA) No circuito abaixo vamos considerar as seguintes
correto associar a esse trecho um condensador de capacidade situações:
de: I. não existe qualquer alteração no circuito.
a) 30 11F, em série b) 30 !!F, em paralelo II. o trecho BC é curtocircuitado por um fio condutor. Para
c) 40/3 j!F, em série d) 40/3 j!F, em paralelo ambas as situações, quanto vale a diferença de potencial entre
e ) 8 j!F, em série os pontos AD?

83. (PUC-MG) Um condensador de 0,5 j!F é conectado aos


terminais de uma bateria de 1 2 V. É correto afirmar que:
a) após totalmente carregado, sua capacidade passa a ser 1 j!F. �R e
b) a tensão em seus terminais aumenta até o máximo de 6 V.
c) enquanto durar a ligação à bateria, o condensador se carre­
gará, à razão de 5 - 10·7 C/Y.
d) quase instantaneamente, armazena-se nele a carga de 6 1 Q6C. ·

e) 30 J de energia elétrica convertem-se em c.alor no conden­


sador.
84. (VUNESP) São dados um capacitar de capacitância (ou
capacidade) C, uma bateria de f.e.m. E e dois resistores cujas

produzem no espaço um campo magnético.

LETROMAGNETISMO Consideremos um condutor retilíneo atravessa­ Considere um fio retilíneo e muito longo per­

�:l
do por uma corrente i; num ponto A a direção do corrido por uma corrente.

t
vetor indução magnética será perpendicular ao
Imã

plano determinado pelo fio e o ponto A.
O campo magnético produzido por um ímã em O sentido do vetor B é dado pela 1• regra da mão
I
d

forma de barra tem o seguinte aspecto: direita: envolve- � - - - - - - ® A


mos o condutor

As características do vetor B num pontoA a uma


com a mão direita
tal forma que o .,..
distância d do fio, serão:
de ,
./
polegar coincida
com o sentido da • módulo:

Se tivermos um ímã em forma de U, na região corrente; girando a


mão ao redor do
condutor, os demais dedos nos dão o sentido de B.
entre seus pólos, teremos um campo magnético
uniforme: • direção: perpendicular ao plano determinado
N s Campo magnético de uma pelo fio e o ponto A;
corrente • sentido: dado pela 1º regra da mão direita.
Espira circular
Dada uma espira circular de raio R, percorrida
Solenóide reto

No�•
No interior de um solenóide reto, percorrido por
por urna corrente elétrica i.

uma corrente i, estabelece-se um campo de in­
dução magnética uniforme.

.,(ftf±;
tembre-se: as linhas do campo de indução mag­
nética geradas por ímã "nascem" no pc�o norte e
"morrem" no pólo sul dos ímãs.
O vetor indução magnética é tangente às linhas
de indução em cada ponto. <r v o
O vetor B no seu centro terá as seguintes carac­ .


i i
terísticas: As características desse campo são:

• módulo: • módulo:

Experiência de Oersted onde N é o número de espiras.


111!111 Experiências realizadas por Oersted levaram-no • direção: perpen cu ar ao plano da espiral;
• direção: paralela ao eixo do solenóide;
44 a concluir que cargas elétricas em movimento • sentido: dado pela 12 regra da mão direita. • sentido: dado }lela 1a regra da mão direita.
Força magnética Se a carga for lançada paralelamente às linhas Força entre condutores
de indução, ela realiza um movimento retilíneo Consideremos dois condutores paralelos, percor­
ridos por correntes i1 e i2 separados por uma dis­
Carga em movimento no Interior de um
campo magnético uniforme.

Seja q uma carga se deslocando com velocidade Caso ela seja lançada perpendicularmente às li­ tância d.
v num campo de indução magnética B; e será o nhas de indução, realizará um movimento circu­ A força magnética que age nos fios tem as se­
ângulo entre .os vetores B e v. lar uniforme, de raio R dado por: guintes características: -
.----- ...,....,
"F Jlo il . i2 . [


módulo: F --
2n: · d

Condutor reto em campo uniforme • direção: a do plano determinado pelos condu­


Consideremos um condutor reto, de comprimen­ tores.
� corrente •
a: plano determinado por B e
to 1, percorrido por i, situado no sentido:
v interior de um campo B uniforme; seja e o ân­ correntes de mesmo sentido -t atração;
Essa carga q fica sujeita a ação de uma força gulo entre o fio e as linhas de indução.
"F
correntes de sentidos opostos -t repulsão.
magnética cujas características são:
Indução eletromagnética
• módulo:
Experiência de Faraday
F = q · v · B · sen9 A variação do fluxo magnético através de uma es­
pira dá origem a uma força eletromotriz induzida.
B e v.
Lei de Lenz
• direção: perpendicular ao plano
O sentido da corrente induzida é determinado a
dado pela 2° re-
• sentido: ii
a: plano determinado por B e o fio partir da lei de Lenz.
gra da mão direita, ilustra­
Esse fio fica sujeito a uma força magnética cu­ A corrente induzida num circuito sempre se
da ao lado.
jas caracterís.� �as
tic �
são
!!!.! !! : ----. opõe às causas que lhe deram origem.
A força magnética não al­
tera o valor da velocida- F
• módulo: F = B . i . [ . sene Lei de Faraday - Neumann
de, mas apenas a sua dire- Seja AO a variação do fluxo magnético através
• direção: perpendicular ao plano determinado
ção.
de um circuito, num intervalo de tempo At; o
por B e pelo fio;
Carga q lançada no interior de um campo
valor da fem induzida será:
• sentido: dado pela 21 regra da mão direita, com
de indução magnética uniforme
o polegar posicionado no sentido da corrente.

* EXERciCIOS * :


r··· .�""*� a � � � ü � �
' ' '
:
N' :
'

a) b) i' � -i' i ---------::


86. (VUNESP) Nas demonstrações populares de supercondu­
C) :------ · S'
: _ _____ __________ j ,_ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .:

tividade elétrica, é comum a exibição de um ímã "flutuando"


sobre o material supercondutor. Neste caso, a configuração d) r---�---·:
L ____________ _ _ _ j
e) r·---�---1
:
_________ _ __ _ _ _ _ J
das linhas de campo magnético em tomo do ímã fica seme­ 87. (UEL-PR) No Equador geográfico da Terra, o campo
lhante à da figura. magnético terrestre tem sentido do:
a) centro da Terra para o espaço exterior.
b) Norte para o Sul geográficos.
c) Sul para o Norte geográficos.
d) Oeste para o Leste.
e) Leste para o Oeste.
88. (CESGRANRIO-RJ) Uma barra imantada, apoiada numa
superfície perfeitamente lisa e horizontal, é dividida habili­
dosamente em três pedaços (A, B e C).

'
r,.. _ .... _ ... _ .. __ .... � .. _ _ _ w .!

Se a parte B é cuidadosamente retirada, então A e C:


Para explicar a existência de uma força igual e oposta ao peso a) aproximam-se b) afastam-se c) oscilam
do ímã, e que o mantém suspenso, pode-se imaginar que a d) permanecem em repouso e) desmagnetizam-se
função do supercondutor equivale a se colocar um "ímã ima­ 89. (CESGRANRIO-RJ) Na figura, a agulha de uma bússo­
gem" em seu lugar, igual ao ímã real e convenientemente ori­ la é colocada num ponto M, a uma distância l de uma barra
entado dentro da região tracejada. O "ímã imagem", em con­ imantada situada na posição I. A seguir, uma segunda barra,
junto com o ímã real, criaria na região externa ao supercon­ idêntica à primeira, é colocada na posição 2, também a uma
dutor a configuração de linhas de campo indicada na figura. distância l de M, e numa direção ortogonal à direção da pri­ 1111!1!111
A representação adequada do "ímã imagem" dentro da região meira barra. (Esta segunda barra é mostrada em tracejado na 45
figura e terp o seu pólo norte voltado para a esquerda). Qual
das opções. abaixo melhor representa a orientação de equilí­ d) I !l e) ('---....!!()
brio estável da agulha magnética quando na presença das duas a: 0 S: ®

barras? 93. (UFSM-RS) Dois fios condutores de mesmo compri­


mento Q = 20 em, paralelos e distantes 1 O em um do outro, são
percorridos por correntes de 1 ,5 A e 1 A, no mesmo sentido.
Qual a intensidade da força de atração entre os condutores, sa­
bendo que estão no vácuo, onde !lo = 41t·l0-7 Tm/A?
a) 6·10-7N b) 3 · 10-7N c) 2· 10·7N
d) 1,5·10-7N e) 1 · 10-7 N
94. (VUNESP) Um solenóide ideal, de comprimento 50 em


1,5 em, contém 2.000 espiras e é percorrido por uma
� � � �
e raio
corrente de 3,0 A. O campo de indução magnética B é parale­
a) b) c) d) e)
lo ao eixo do solenóide e sua intensidade é dada por B = �n I,
90. (UFRS) Um fio condutor retilíneo e muito longo é per­ onde n é o número de espiras por unidade de comprimento e
corrido por uma corrente elétrica constante, que cria um cam­ I é a corrente. Sendo !lo = 41t x 10-7 N/AZ,
po magnético em tomo do fio. Es�e campo magnético: a) Qual é o valor de B ao longo do eixo do solenóide?
a) tem o mesmo ·sentido da corrente elétrica. b) Qual é a aceleração de um elétron lançado no interior do
b) é uniforme. solenóide, paralelamente ao eixo? Justifique.

1----.-----'---
h
c) diminui à medida que a distância em relação ao condutor 95. (ITA) Correntes i1 e i2 fluem
aumenta. na mesma direção ao longo de
d) é paralelo ao fio. dois condutores paralelos, sepa- n
e) aponta para o fio.
iz-
rados por uma distância a, com i1
=::---- ---,-
.....-
91. (VUNESP) Uma corrente elétrica i constante atravessa i2• Em qual das três regiões II
m
>
um fio comprido e retilíneo, no sentido indicado na figura, ou m, e para que distância x medida a partir do condutor onde
criando, ao seu redor, um campo magnético. O mÓdulo do passa a corrente i1, é a indução magnética igual a zero?
vetor indução magnética, em cada um dos . iza
pontos A e B de uma reta perpendicu- ·- I, x =
a) Regtao ( .
iza
. · - II, x = ( .
b) Regtao . )
lar ao fio e distantes 2,0 em do mes- � + �) �-�

A
i
mo é igual a 4,0 x 104T. ·- n, x =
c) Regtao ( '
i
�. · - m, x -
d) Regtao - ( ' �. )
Considere, agora, outro fio, também �
2,0 cm
- - - - - -
2,0 cm B·
- - - - - -
� + �) �-�

e) Região m X =
itiza
comprido e retilíneo, distante 2,0 em )
tanto de A como de B, cruzando com ( l + iz
i
(UFMA) Uma carga elétrica de
'
o primeiro, mas sem tocá-lo, 96. 10·10C é lançada perpen­
dicularmente às linhas de força de um campo magnético, com
Os dois fios e os pontos A e B estão,
uma velocidade de 1 ()3 m/s. Sabendo que uma força de 10-8 N

A
praticamente, no mesmo plano,
passa a agir sobre a carga, então a intensidade do campo é:
como mostra a figura. 2,0 cm 2,0 cm B
,... - - - - - - - - - - - -t a) 103 T b). HP T c) 10 T d) 10·1 T
Se a corrente que atraves­ 1 I

sa o segundo fio, no sen­ : 2,0 cm : z,O cm 97. (FUVEST) Uma partícula de carga q > O e Qlassa m,
I com velocidade de módulo v e dirigida ao longo do eixo x no
tido indicado na figura, .
sentido positivo (veja a figura), penetra, através de um orifí­
também é i, qual será o
cio em O, de coordenadas (O, O), numa caixa onde há um cam­
módulo do vetor indução
po magnético uniforme de módulo B, perpendicular ao plano
magnética resultante
do papel e dirigido "para dentro" da folha. Sua trajetória é
a) no ponto A?
alterada pelo campo, e a partícula sai da caixa passando por
outro orifício, P, de coordenadas (a,a), com velocidade para­
b) no ponto B?
92. (UEL-PR) Um fio retilíneo, longo, é percorrido por uma lela ao eixo y. Percorre, depois de sair da caixa, o trecho PQ,

BA B8, paralelo ao eixo y, livre


corrente elétrica contínua i, no sentido indicado pela figura
y ... 11/UI Il l ' l l l l tlUli(I(J.
o
abaixo. Os campos magnéticos e gerados por essa de qualquer força. Em
I
corrente nos pontos A e B, são mais bem representados em: Q sofre uma colisão
J


A•
a

JJ· :
elástica, na qual
sua velocidade é
-
o simpl�smente in­
vertida, e volta v
- - - - - - - - - - - - - - - - - - �x

I
B• pelo mesmo cami­
nho, entrando de
ia: s__ K... novo na caixa pelo ori-
a) ( o b) (
--'---<-
[) c) ( O fício P. A ação da gravidade
2a

la: 7 7
-

46
neste problema é desprezível. c) permanece constante - permanece constante.
a) Localize, dando suas coordenadas, o ponto onde a partícu­ d) permanece constante - diminui.
la, após a sua segunda entrada na caixa, atinge pela primeira e) diminui - aumenta.
vez uma parede. 102. (FUVEST) Um circuito é formado por dois fios muito
b) Determine o valor de v em função de B, a e q/m. longos, retilíneos e paralelos, ligados a um gerador de corren­
98. (ENRJ) Uma corrente i :: 2 A percorre um fio longo e te contínua, como mostra a figura. O circuito é percorrido por
retilíneo, produzindo, a uma distância d = 1 em, um campo uma corrente constante I.
magnético de intensidade igual i

a 4 . 10·5 T. Uma carga elétrica
puntiforme de l Jl C, no instan­
(_________________ �
Pode-se afirmar que a força de origem magnética que um tre­
te mostrado na figura, tem ve­
cho retilíneo exerce sobre o outro é:
locidade de módulo igual a 30
a) nula.
m/s e é perpendicular ao fio:
b) atrativa e proporcional a I.
Podemos afirmar que . o módulo da força magnética, em c) atrativa e proporcional a J2.
newtons, sobre essa carga vale: d) repulsiva e proporcional a I.
a) zero b) 12 . 10·10 c) 12 . 104 e) repulsiva e proporcional a 12•
d) 4. 10"11 e) 4. 10"5
103. (PUC-RS) O fenômeno da indução eletromagnética é
99. (UFRS) Um feixe de elétrons é lançado com velocidade usado para gerar praticamente toda a energia elétrica que con­
v, paralelamente ao plano da página, no interior de um campo sumimos. Esse fenômeno consiste no aparecimento de uma
magnético uniforme de intensidade B, para dentro da página, força eletromotriz entre os extremos de um fio condutor sub­
como mostra a figura: metido a um:
X X X X X X X X
X X X X X X X ®B
a) campo elétrico.
X X X X X X X X b) campo magnético invariável.
X X X X X X X X
X X X X\t X X X X
c) campo eletromagnético invariáveL

� � � �r� � � �
X X X X X X X X
d) fluxo magnético variável.
e) fluxo magnético invariável.
104. (UFSCar-SP) Um ímã em forma de barra cai atraves­
Nessas condições, verifica-se que:
sando uma espira, como indica a figura:
a) os elétrons sofrem um desvio para dentro da página, no

� ��
interior do campo magnético. �

b) o módulo da velocidade dos elétrons no interior do campo anti-horário ho�o


diminui.
� �
c) os elétrons sofrem um desvio para a dirdta no plano da
página, sendo que o módulo da sua velocidade não varia.
metálica
.rv
espira

d) os elétrons não mudam a direção de seu movimento, e o


módulo da sua velocidade aumenta. Pode-se dizer com certeza que:
e) a força magnética sobre os elétrons tem a mesma direção a) o sentido da corrente na espira m�da do sentido anti-horá­
que sua velocidade. rio para o horário.
100. (ITA) Um partícula com carga q e massa M move-se b) não surge nenhuma corrente.
ao longo de uma reta com velocidade v constante numa re­ c) o sentido da corrente na espira é sempre anti-horário.
gião onde estão presentes um campo elétrico de 500 V/m e d) o sentido da corrente na espira é sempre horário.
um campo de indução magnética de 0,1 O T. Sabe-se que am­ e) a corrente na espira muda do sentido horário para o anti­
bos os campos e a direção de movimento da partícula são horário.
mutuamente perpendiculares. A velocidade da partícula é: 105. (FUVEST) Um ímã, preso a um carrinho, desloca-se
a) 500 IDJs com velocidade constante ao longo de um trilho horizontal.
b) constante para quaisquer valores dos carnpos elétrico e mag­ Envolvendo o trilho há uma espira metálica, como mostra a
nético figura. Pode-se afirmar que, na espira, a corrente elétrica:
c) (M/q) 5,0 x 1()3 m/s d) 5,0 x 1()3 m/s
e) faltam dados para o cálculo
101. (UFRS) Dois fios condutores retilíneos, paralelos e con­
tidos no mesmo plano, são percorridos por correntes elétricas
de mesma intensidade e de sentidos opostos.Aumentando essa
corrente elétrica em ambos os fios, a intensidade do campo
magnético na região que fica entre os dois fios e com a força a) é sempre nula.
de repulsão magnética entre esses fios, respectivamente: b) existe somente quando o ímã se aproxima da espira.
a) aumenta - aumenta. c) existe somente quando o ímã está dentro da espira.
b) aumenta.- diminui. d) existe somente quando o ímã se afasta da espira. -

e) existe quando o imã se aproxima ou se afasta da espira. IJI


1 06. (UNICAMP) Uma cp (Wb)
espira quadrada de lado a 0,001

atravessa com velocidade


constante uma região qua­
' 0 +---�--�-----L--�
'l""
drada de lado b, b > a, onde
o 0,1 0,2 0,3 0,4 t(s)
existe um campo magnético -�-+Hl'l<l1fl...H�-�-..
a) Explique por que a f.e.m induzida na bobina é zero entre
constante no tempo e no es- 0,1 s e 0,3 s.
b
paço.A espira se move da es- b) Determine a máxima f.e.m. induzida na bobina.

108. (VUNESP) Uma espira quadrada de ladQ a = 0,20 m e


querda para a direita e o cam-
·PO magnético aponta para
resistência R = 2,0Q atravessa com velocidade constante
cima, conforme a figura. Se­
v =10 m/s uma região quadrada de lado b = 0,50 m, onde
gundo um observador que
exis� um campo magnético constante de intensidade B = 0,30
olha de cima para baixo, qual
testa. O campo penetra perpendicul!mnente no plano do pa­
será o sentido da corrente na espira (horário ou anti-horário),
pel e a espira se move no sentido de x positivo, conforme
quando:
indicado na figura abaixo. Considerando o sentido horário da
a) ela está entrando na região do campo magnético.
corrente elétrica como positivo, faça um gráfico da corrente
b) ela está no meio da região.
na espira em função da posição de seu centro. Inclua valores
c) ela está saindo da região.
numéricos e escala no seu gráfico.
1 07. (VUNESP) O gráfico seguinte mostra como varia com
o tempo o fluxo magnético através de cada espira de uma bo­ x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x

bina de 400 espiras, que foram enroladas próximas umas das x x x x x x x x x x x x x x x x

outras para se ter garantia de que todas seriam atravessadas


x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x

pelo mesmo fluxo. x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x· x x x x x

...
x x x x x x x x x x x x x x x x

r * RESPOSTAS *
I. B 2. C 3. E 4. D 5. A 6. certa: b erradas: a, c, d, e 7. a) triplicará b) reduz­
se a l/4 8. A 9. B 10. B 11. D 12. a) 9. 10-3N b) 3 m/s 13. E 14. D 15. A 64. B 65. C 66. a) 1 2A b) IOOV c) R1 = 1 0 Q, � = 50 Q d) 1200W 67. C
16. A 17. C 18. q "' -40 ll C 19. A 20. D 21. C 22. A 23. B 24., FA = 90N/ 68. a) i1 = i2= 0,30 mA b) i1 = 0,20 mA i2 = 0,10 mA 69. E 70.X = R2.R3/
C 25. E 26. a) 2,5.10-2N, direção da reta que contém as cargas, repulsão. b) RI 71. a) 60 b) 4,5A 7%. E 73. D 74. D 75. a) l2V b) 0,20A 76. a) IA b)
R,
5,8.104N/C, direção da reta mediatriz, de P para M. 27. C 28.
_,. h= 20 mA

a) - �
�EA
b)
__k_
/ IQ25 !l

29. a)
zero 77. a ) b) RI = R3=

E::: 12V
1 000 78. a) !Ab) 0,75A os dois 79.A80. a) 100 b) 1000 c) 1 - WW 81. C
82. A 83. D 84. U = O nos terminais do capacitor 85. C 86. A 87. C 88. A
89. A 90. C 91. a) nulo b) 8,0.l04T 92. E 93. A 94. a) 15. 1 0-3T b) nula 95.
C 96. D 97.a) (2a; O) b) v = q.a.B/m 98. A 99. C 100. D 101. A 102. E 103.
b) para cima 30. C 31. V3 = 80V 32. a) 1 023 elétrons b) 107 elétrons 33. A � 104. C lOS. F 106. a) horário b) nula c) anti-horário 107. a) O fluxo de
34. 1: = O 35. a) 5 ,8.10-9 b) 1 ,2JO 181 36. C 37. a) 4,05 . 1Q·18J b) I, 6.1013 m/ B através das espiras é constante b) 4V
s2 38. E 39. D 40. d 0,01 mm 41. E 42. a) U = M.g.D I Q b) 213.43. a)
=

40V h) 400V 44. C 45. lOV 46. a) l OA b) 22 n c) 2,2 m 47. a) triplica b) i (A)

53. a) 0,2A b) 15 54. a) ( 220V - 440W) b) em p�alelo 55. R :5 n 56. a)


reduz-se a 114 48. E 49. D 50. C 51. a) t 12 b) 2.t 52. a) 2100W b) 23 Q
-�·� - - - - - - - - - - - - � - - - - - ----...
2 1 W b) 6V 57. a) 5.103 J/Kg . •c

- 0,10 '
--+----f---1----�0,40�--�0,60� x (m)
b) 58. i = 24A 59. i2= 3 mA 60. n = 75 61. C
'
' '
O --sõO-!ooô-�s)
l!l -0,3
108• .

llllilll

48 62. B 63. a) A-CJ-""J.J1v-�s


--AM'Vv­
tn
E 5
Correspondem a Física - páginas 1 45 a 192

li�L
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óPTicA
GEOMÉTRICA

:t
sombra e penumbra;
s

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A

j
(E) O


penumbra
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' ""'"'""'"'""'"'""'"'�""'"'�""'"'""'"'""'"'"'""".,.,.,__.
J ;j h
sombra P,
penumbrn
Luz é energia que se propaga através d opaco
fonte
ondas eletromagnéticas, cujas freqüências anteparo
extensa
sensibilizam nossos olhos. Poo: (P.O.I)
L___________________________

Luz monocromática é luz de uma única freqüên­ • câmara escura de orifício.


cia.
Luz policromática é luz constituída pela com­ Ponto imagem é o vértice do pincel de luz emer­
binação de várias freqüências. gente do sistema óptico.

Ano-Luz

I I
Um ano-luz é a distância percorrida pela
:... ..1----::--
..(-----:--____. : ... s
d L --l.
luz durante um ano, no vácuo. :
... .

I I
Velocidade da luz no vácuo:
p
onde:
c = 3 x 108 m/s
L
o d
Meios de propagação:
• transparente: permite a visualização nítida dos Pontos conjugados por um sistema óptico P: (P.l.R.)
objetos; Ponto objeto é o vértice do pincel de luz inci­
• translúcido: permite a visualização dos obje­ dente no sistema óptico.
tos mas não nitidamente;
s
• opaco: não permite a propagação da luz. s

�:: r:
Princípios da óptica geométrica:
• propagação retilínea;
• independênci� dos raios de luz;
p

• reversibilidade dos raios de luz.


P : (P.I.V.)
Aplicações dos princípios da óptica: P: (P.O.R.)
• sombra;

"'. fonte
puntiforme
opaco
:=i:: �P: (P.O.V.)
Poo : (P.I.I)
..

49
Reflexão da luz B Movimento de translação do Espelhos esféricos
espelho Os espelhos esféricos classificam-se em: côn·
A reflexão ocorre quando a luz retoma ao meio
Quando o espelho se translada com velocidade cavos e convexos.
V, numa direção perpendicular ao seu plano, a
no qual se propagava, após atingir uma superfí­

imagem se movimenta com velocidade 2V.


cie separadora de dois meios de propagação.

B Movimento de rotação do es­


Reflexão seletiva: uma superfície absorve cer­
tas cores da luz incidente e reflete as demais. A
pelho
Luz :::::= F c
cor da luz refletida é a cor sob a qual visualiza­
Quando um espelho plano gira um ângulo a, V 4( •
mos a superfície. f
em tomo de um eixo C, contido em seu plano, a
imagem do objeto P gira um ângulo 2a, no mes­ R
• Leis da reflexão convexo
mo sentido, sobre uma circunferência de centro
• I• lei da reflexão em C e raio CP .

O raio de luz incidente, o raio de luz refletido e • Associação de espelhos planos


a reta normal são coplanares. Quando dois espelhos formam um ângulo a en­ Luz :::::=
tre suas faces refletoras, o número N de ima­ c F
• 21 lei da reflexão
gens do objeto P é dado por:
O ângulo de incidência e o ângulo de reflexão '
....
f
• v
'
possuem a mesma medida ( i r}. 360 °
-
=

R
N = -1 :.... ..
(X
côncavo

Espelhos planos perpendiculares entre si: a


associação de dois espelhos planos perpendicu­ onde:

R = CV : raio de curvatura;
lares entre si forma três imagens distintas do
objeto P Duas, P I e P2, por simples reflexão. E
uma, P3 = P4, por dupla reflexão. f = FV: dist. focal.
E,

Espelho plano Nas condições de Gauss:

rr:n
lado
L:J
• Raios notáveis de luz

_,/" I
/
/
Côncavo Convexo
lado /
/

opaco I /
/

P' .. /

O objeto e a imagem são simétricos: em relação


ao espelho plano e possuem naturezas opostas
(um real e o outro virtual).
• Campo visual
Para determinarmos o campo visual basta to­
mar o ponto O', simétrico de O, e uni-lo às ex­
tremidades do espelho plano E.
v c

- [!_t - -,
I I
F '
,'
v c
f
I I
---
o· •'- -

• Movimento do objeto
Quando um objeto se movimenta numa direção ,' F
perpendicular ao espelho, com velocidade V, a
c v c
-

50 imagem se movimenta com velocidade - V.


• Determinação gráfica Esta lei é conhecida por lei de Snell-Descartes • Dioptro plano
da imagem
i = nB
e pode ser escrita como:
Para determinar graficamente as características nA · sen · sen r
da imagem basta usarmos os raios notáveis. A
figura representa um dos possíveis casos.

(llem)
s (nine)

1 raio refratado

onde nA e n8 são os índices de refração, defini-


A'
AB:objeto
A'B': imagem
I
dos por: nA =
:A I e I nB = �B
I p· = � . p
n
n ine
• Determinação analítica da c : velocidade da luz no vácuo; onde:
imagem VA: velocidade da luz no meio A;
• p' é a posição da imagem em relação à S;
V8: velocidade da luz no meio B;
• p é a posição do objeto em relação à S;
p Com base nas expressões anteriores, podemos
A •n é o índice de refração do meio para o qual
... . escrever: em

a luz emerge;
.J.. j n8 = .J.. VA
B' o
B i • n. é o índice de refração do meio no qual a
IIIC
v· F i c sen
... pl •' A' = •

luz incide.
I sen r nA V8

No meio mais refringente (maior n), o ân- • Lâmina de faces paralelas


1 = -1
-1 + - guio que a luz faz com a normal e sua velo-
pl
Numa lâmina de faces paralelas, envolvida pelo
p f (equação de Gauss)
cidade são menores do que em relação ao , mesmo meio, o raio de lu.z incidente é paralelo
outro meio. ao raio emergente.
r-------, (equação do aumento linear
-p l
-i = - transversal) • Ângulo limite de incidência
0 p

{
real: p � $
meio B
s m
1 r = 90°

��
• RE
virtual: p � e
ob�e
. to
Quando for preciso, poderemos utilizar a lei de
. {
real: p1 � $
l.Illagem virtual: p I � e
. Snell-Descartes nas faces S, e S2•

espe
Ih
0
{ cconvexo:
ôn
c o av : R�$
R�e
e
e
f � $
f� e
Pela lei de Snell-Descartes, podemos escreve�:
• Prisma óptico

n( menor)
sen L = . )
altura do objeto: I o � $ I
{
n ( n:uuor
. gem dir
altura da una eita: i � $ onde:
invertida: i � e
Lé o ângulo limite de incidência.

Refração da luz • Reflexão total


A luz sofre refração quando passa de um
meio de propagação a outro, modificando
sua velocidade. meio B
s Ángulo de abertura (A)

• Leis da refração meio A i i>L I A = r, + rz


l• lei da refração Ángulo de desvio (�)
O raio de luz incidente, o raio de luz refratado e
a reta normal são coplanares.
A reflexão total ocorre quando a luz se pro­
- ,...,-B-=-i-,-+-i2--
- A'I
21 lei da refração paga no meio mais refringente e incide na
É constante a relação entre os senos dos ângu­
Condições de desvio mínimo

1 = i21 1 1
fronteira dos dois meios, sob ângulo maior
los de incidência e refração.
i, r, = rz -
que o limite. �
51
í2 i e r, r2 r, temos:
I
Fazendo i,

I I
• Determinação gráfica da • Determinação analítica da

I
= == = =

Om = 2i - A
imagem imagem
e A = 2r
Usando os raios notáveis, podemos determinar
• Lentes esféricas a.ç características da imagem. A figura ilustra
o

• Classificação um dos possíveis casos.


,p IF
bordos finos bordos grossos

o R
.. :
Ao p pl

íi':T:Il (equação de conjugação de


biconvexa bicôncava
� Gauss)

� � I � = -:� I

(equação do aumento linear
transversal)

{
Convenção de sinais:
real : p ---? E9
plano-convexa plano-côncava

b.jeto
virtual : p ---? e

p
o

] -
unagem
{ real : p1 ---? E9
virtual : p 1 ---7 e

{
côncavo�convexo convexo-côncava

Se o índice de refração da lente (I\) é maior que c?nvergente : f ---? E9


lente
o índice de refração do meio externo (nE), divergente : f ---? e

�:J . então: altura do objeto : I o ---? E9 I


Convenção de sinais
face convexa : R � E9
{
bordos rmos: convergentes; •

direita : i ---? E9
face côncava : R � e
bordos grossos: divergentes.
• altura da unagem
-
Esse comportamento se inverterá quando invertida : i ---? e
: R ---? oo :. - ---? O.
1
nL < nE_ • face plana
R
• Raios notáveis de luz Vergência de uma lente:

Convergente Divergente

OBSERVAÇÃO Quando a distância focal f es­


tiver medida em metros (m), a vergência V es­
tará em dioptrias (di).

Instrumentos da óptica

Associação dt lentes justapostas:

Fo

• Lupa ou lente de aumento

É uma lente convergente, onde o objeto é colo­


eixo eixo cado entre o foco e a lente; assim a imagem será
principal prihcipal virtual, direta e aumentada.

• Luneta astronômica

O aumento angular nominal A é:


� �

Fo AI o fQb : distância focal da lente ob·


Fi
l i

A


I I jetiva
:• 2f 2f
.. .. .I
- I
f : distância focal da lente ocu-
"'·

52 lar.
J.14icroscópio composto Óptica da visão pp
r - - + - - - - - - - - - - - �· - - - - • ,
PR
O aumento linear transversal A é:
O olho humano produz do objeto observado uma I - 1

I A = Aob X Aoc. l imagem real, invertida e reduzida. Os músculos


dPR

j rc=-�R I
Lente divergente
Aob : aumento linear da objetiva
ciliares agindo sobre o cristalino, que se com­
porta como uma lente convergente, alteram a
AQC. : aumento linear da ocular distância focal para que a imagem sempre re­ corretiva da miopta
caia sobre a retina.
• Máquina fotográfica Zona de acomodação
A lente convergente de uma máquina fotográfi­
Hipermetropia: o ponto próximo (PP) está mais
Á � PP PR •oo

LJt
afastado do que o do olho normal.

L1
ca deve produzir do objeto uma imagem real e
"
<�w= 25 em

-� - - - - - -
PP
� · -- - - - - - -
invertida. Essa imagem deverá se formar sobre zona de PR -Jo-oo
- -
- - - -

o filme fotográfico. acomodação


PP : ponto próximo; dpp
• Projetor PR : ponto remoto. onde: �P > 25 em.
• Defeitos da visão
Uma lente convergente fornece do objeto Lente convergente corretiva da hipermetropia
("slide" ou filme) uma imagem real, invertida e
1 1 1
ampliada que, para ser nítida, deverá recair so­ Miopia: o ponto remoto (PR) não está a uma -- - - ;;: -

bre a tela de projeção. distância infinita. .

4. (VUNESP) A figura representa um espelho plano, um objeto O,


* EXERcfCIOS * sua imagem I, e cinco observadores em posições distintas, A, B, C,
D e E.
1 . (VUNESP) Em 3 de novembro de 1994, no período da
C•
manhã, poderá ser observado, numa faixa ao sul do Brasil, o lo
I
último eclipse solar total do milênio. Supondo retilínea a tra­ I
I
- - -
��lli� -
-------i- -
-
jetória da luz, um eclipse pode ser explicado pela participa­ ; I ; Ji ; ; 7 - - - -
ção de três corpos alinhados: um anteparo, uma fonte e um A· :1
obstáculo. Entre as posições indicadas, a única da qual o observador poderá ver
a) Quais são os três corpos do Sistema Solar envolvidos nes­ a imagem I é a posição:
se eclipse? a) A b) B c) C d) D e) E
b) Desses três corpos, qual deles faz o papel: De anteparo?
5. (FUVEST) A figura representa um objeto s
2,0 m de um A ._.-�.Q�
De fonte? De obstáculo? .
A colocado a uma distância de
2. (UEL-PR) Num instante t0, a Lua se interpõe entre a Ter­ espelho plano S, e uma lâmpada L colocada à
ra e o Sol. Três observadores, p, s e i, se encontram na super­ distância de 6,0 m do espelho.
fície da Terra, todos no hemisfério voltado para o Sol, res­ a) Desenhe o raio emitido por L e refletido por
pectivamente nas regiões de penumbra, de sombra e ilumi­ S que atinge A. Explique a construção.
nada. Assim, no instante to: b) Calcule a distância percorrida por esse raio. 6,0 m
a) s observa eclipse total, p observa eclipse parcial e i não
percebe eclipse do Sol.
b) p e s observam eclipse total do Sol, enquanto i não.
c) p observa eclipse parcial do Sol, s observa eclipse total da
Lua e i não percebe eclipse.
6,0 m
L ..C- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
d) todos percebem eclipse total do Sol.
e) p observa eclipse parcial do Sol, s observa eclipse total
do Sol e i observa eclipse parcial da Lua. 6. (FUVEST) A figura mostra
uma vista superior de dois espe­
3. (UEL-PR) A figura abaixo representa uma fonte extensa lhos planos montados vertical­
de luz L e um anteparo opaco A dispostos paralelamente ao
mente, um perpendicular ao ou­
solo (S):
tro. Sobre o espelho OA incide
IC�=====S=O=c=m====�·l
L
um raio de luz horizontal, no pla­
no do papel, mostrado na figura.
Após reflexão nos dois espelhos,
o raio emerge formando um ân­
gulo e com a normal ao espelho
OB. O ângulo e vale:
O valor mínimo de h, em metros, para que sobre o solo não a) oo b) 10° c) 20°
A
Raio incidente
haja formação de sombra é: -
40°
0,8
d) 30° e)
a) 2 b) 1,5 c) d) 0,6 e) 0,3 53
7. (VUNESP) Um raio de luz, vertical, incide num espelho espelho for afastado mais 5 em do objeto, a imagem, en::
plano horizontal. Se o espelho girar 20° em tomo de um eixo relação ao objeto:
horizontal, o raio refletido se desviará de sua direção origi­ a) afastar-se-á 15 em b) aproximar-se-á 10 em
nal de: c) não se afastará nem se aproximará
a) oo b) 20° c) 10° d) 60° e) 40° d) aproximar-se-á 15 em e) afastar-se-á 10 em
8. (FUVEST) Um feixe de luz entra no interior de uma cai­ 13. (UFMA) Um garoto localizado a 2 m do vértice de um
xa retangular de altura L, espelhada internamente, através espelho esférico observa sua imagem, direita e aumenta&
de uma abertura A. O feixe, após sofrer 5 reflexões, sai da três vezes. Determine a distância focal do espelho, e se o
caixa por um orifício B depois de decorridos 10"-8 segundos. mesmo é côncavo ou convexo.
Os ângulos formados pela direção do feixe e o segmento AB 14. (UFBA) Uma fonte luminosa pontual é colocada defronte
estão indicados na figura. de um espelho esférico côncavo, sobre seu eixo principal, dis­
a) Calcule o comprimento do segmento AB; tando 8 em do vértice. Sabendo que o espelho tem distância
b) O que acontece com o número de reflexões e com o tem­ focal de 16 em, calcule a distância entre a fonte e sua imagem.
1 5. (UFGO) Das afirmações:
po entre a entrada e a saída do feixe, se diminuirmos a
altura da caixa L pela metade?
I) A maior velocidade conhecida é a velocidade de propa­
gação da luz no ar.
li) Índice de refração absoluto de um meio é a razão entre
JJ6õ,- - - - - - - - - - - a velocidade de propagação da luz no vácuo e a veloci­
,- D L - - - - - - - §Q
� ,
,

dade de propagação da luz no meio considerado.


A B
ill) Não é possível existir índice de refração (absoluto) me­
9. (FUVEST) A imagem de um objeto forma-se a 40 em de nor do que 1 .
um espelho côncavo com distância focal de 30 em. A ima­ IV) Quando se diz que um meio A é mais refringente que
gem formada situa-se sobre o eixo principal do espelho, é um meio B, deve-se entender que o índice de refração B
real, invertida e tem 3 em de altura. é maior que o de A.
V) O arco-íris se forma, durante ou após a chuva, em virtu­
a) Determine a posição do objeto;
de da refração e reflexão da luz solar ao encontrar
b) construa o esquema referente à questão representando ob­ gotículas de água na atmosfera.
jeto, imagem, espelho e raios utilizados e indicando as dis­ Quais são corretas? A

16. (VUNESP) Um pin­


tâncias envolvidas.
10. (Unisinos-RS) A figura apresenta um espelho côncavo cel de luz emerge de um
com centro de curvatura C e foco principal F. O objeto na bloco de vidro comum C ·

posição O terá imagem menor que ele, ............... e . ............ . para o ar, na direção e D -_ ...,.__..;""'
;::
Se o objeto fosse colocado exatamente no foco, sua imagem sentido indicados na fi­
estaria ................ . gura. Assinale a alterna­
As lacunas são corretamente preenchidas, respectivamente, tiva que melhor represen­
vidro ar
por: ta o percurso da luz no inte­
rior do vidro.
a) A b) B c) C d)D e) E
17. (UEL-FR) A velocidade de propagação de uma radia­
F c o ção luminosa num meio I vale v1 e o índice de refração desse
meio para aquela radiação é nl' enquanto o de outro meio li
a) virtual, direita, em C b) real, invertida, eritie F e C é n2• A velocidade de propagação da radiação no segundo
c) virtual, invertida, em F d) real, direita, em O meio vale:
e) real, invertida, no infinito a) v1 (n1 - n2 )
1 1 . (UEL-PR) A figura abaixo representa um raio de luz i n
que incide, paralelamente ao eixo principal, num espelho es­ d) vI ...J.
n
.
2

18. (UFAL) A figura representa um raio de luz i que passa


férico côncavo E de raio de curvatura de 40 em:
E
do ar para um cristal.
X(em) O índice de refração
50 40 30 20 10 o
desse cristal em rela-
ção ao ar é: (Dados: ín­
dice de refração absolu­
O raio refletido vai atravessar o eixo principal n� ponto de to do ar :: 1,0; sen 53° ::
abscissa, em em, igual a: 0,8; sen 30° = 0,5)
�w �w �� �� �� a) 0,5 b) 0,8
... 12. (UF Viçosa) Um objeto real está colocado a 15 em de c) 1 ,0 d) 1,3
54 um espelho côncavo com raio de curvatura de 20 em. Se o
e) 1 , 6
J9, (UFV) A figura abaixo C �� S(l0·2m)
mostra uma cuba semicilín­
80
drica, transparen­ /
te, contendo água. A A
60
...,.�-'
..
Três raios de luz ar /
monocromática, ar
40 /
A, B e C, incidem ./
na cuba, como está /
..r
20
ilustrado na figura. O(s)
C
raio(s) que está(ão) traçado(s) B
v ""

erradamente é(são): o 1 2 3 t(lO-9s)


a) somente A b) A e B c) B e C a) o índice de refração da luz do l)leio mais refringente em relação
d) somente B e) A e C ao menos refringente.
20. (VUNESP) A figura in­ b) o comprimento da aresta do cubo.
dica a trajetória de um raio 24. (FUVEST) Um tanque de paredes opacas, base quadrada e altu­
de luz que passa de uma re­ ra h = 7 m, contém um líquido até a altura y = 4 m. O tanque é
gião semicircular que con­ iluminado obliquamente, como na figura. Observa-se urna sombra
tém ar para outra de vidro, de comprimento a = 4 m na supert;Icie do líquido e uma sombra de
ambas de mesmo tamanho e comprimento b = 7 m no fundo do tanque.
perfeitamente justapostas.
Determine, numericamente,
o índice de refração do vidro
em relação ao ar. r:-
8

21 . (UnB) A tabela abaixo mostta os resultados parciais, 11


..c:

obtidos em uma experiência de refração da luz, passando do


ar para um outro meio, a e � são os ângulos de incidência e
de refração, respectivamente. Calcule o valor máxjmo que
·
sen � pode ter nessa experiência. b = 7m
sen a sen � a) Calcule o seno do ângulo de incidência a (medido em relação à
normal à superfície do líquido).
0,3420 0,2736
b) Supondo que o índice de refração do ar seja 1, calcule o índice de
0,6425 0,5 140 refração do líquido.
0,8660 0,6928 25. (UFRN) Um observador, quando colocado numa posição ade­
0,9845 0,7876 quada, pode no máximo ver o canto do recipiente como representa­
22. (UFRN) Na figura abaixo representa-se uma esfera de do na figura a seguir. Colocando um líquido no recipiente o
determinado observador passa a ver a moeda que está colocada no

I
,:ti
material com ín­ centro.
dice de refração Qual o índice de refração do líquido? , , ' observador
n2, imersa num
(Dados: sen 45° = fi ; índice de re-
meio com índice 2 //,,/ ,O m
de refração n1• fração do ar = 1,0)
Considerando as a) 1,0 b) .[13 , ' moeda
trajetórias de c) �2, 0 d) -[2,5
um feixe lumi­ l ,O m
noso ao atraves­
IV
e) �3,0
sar tal esfera, se- 26. (ITA) A figura mostra a secção transversal de
lecione a alternativa correta: um cilindro feito de um material cujo índice de
a) Se n1 < n2, o percurso correto é o ll. refração é n2 imerso num meio de índice n1• Os
b) Se n1 < n2, o percurso correto é o IV. valores dos índices de refração são fi e 1 ,O
não necessariamente nessa ordem. Para que um
c) Se n1 = n2, o percurso correto é o I.
feixe de luz contido no plano seccionador e
d) Se n1 > n2, o percurso correto é o n.
e) Se n1 > n2, o percurso correto é o ID.
proveniente do meio de índice n1 penetre no
cilindro mas não consiga escapar, devemos
23. (FUVEST) O espaço percorrido pela luz que incide per­ satisfazer às seguintes condições
pendicularmente a uma face de um cubo sólido feito de ma­ a) impossível com os dados fornecidos
terial transparente, antes durante e após a incidência, é dado, b) n 1 = fi n? = l ,O 45° < 9 < 90°
em função do tempo, pelo gráfico s x t (distância x tempo). c) n 1 = 1 �0 n = fi � 45° < 9 < 90°
-
Determine d) nunca será possível
e) n1 = 1,0 � = fi 30° < 9 < 90° 55
27. (UEPB) Ao viajar num dia quente por uma estrada as­
faltada, é comum enxergarmos ao longe uma "poça d'água".
Sabemos que em dias de alta temperatura as camadas de ar,
nas proximidades do solo, são mais quentes que as camadas
superiores. Como explicamos essa miragem?
a) Devido ao aumento de temperatura, a luz sofre dispersão.
b) A densidade e o índice de refração diminuem com o au­
mento da temperatura. Os raios rasantes incidentes do Sol
alcançam o ângulo limite e há reflexão total.
c) Devido ao aumento de temperatura, ocorre refração com
desvio.
d) Ocorre reflexão simples devido ao aumento da tempera­
tura. 31 . (ITA) Uma gaivota pousada na superfície da água, cujo
e) Devido ao aumento de temperatura, a densidade e o índi­ índice de refração em relação ao ar é n = 1 ,3 observa um
ce de refração aumentam. Os raios rasantes incidentes do peixinho que está exatamente abaixo dela, a uma profundi­
Sol alcançam o ângulo limite e sofrem reflexão total. dade de 1,0 m. Que distância, em linha reta, deverá nadar o
28. (FUVEST) Um raio rasante, de luz monocromática, pas­ peixinho para sair do campo visual da gaivota?
sa de um meio transparente para outro, através de uma inter­ a) 0,84 m b) 1 ,2 m c) 1,6 m d) 1,4 m
face plana, e se refrata num ângulo de 30° com a normal, e) O peixinho não conseguirá fugir do campo visual da gai­
como mostra a figura. Se o ângulo de incidência for reduzi­ vota.
do para 30° com a normal, o raio refratado fará com a nor­ 32. (UFPE) É comum encontrarmos desenhos do .arco-íris
mal um ângulo de, aproximadamente: com as cores colocadas em ordem diferente da distribuição
sen e real. Considerando que o ordenamento das cores é o mesmo
1,0 obtido quando a luz branca atravessa uma prima, indique
v
qual a ordem especial com que as cores indicadas abaixo
/ aparecem no arco-íris:
a) vermelho - verde - amarelo - azul.
' /
I
0,5 b) verde - amarelo - azul - vermelho.
---1 i!Jterfa:ce
--·
c) amarelo - verde - vermelho - azul.
'
o
I d) azul - verde - amarelo - vermelho.

v
e) azul - amarelo - verde - vermelho.
30 60 90 33. (FUVEST) Suponha que exista um outro universo no
e (graus)
d) 15° e) 10° qual há um planeta parecido com o nosso, com a diferença
29. (UNICAMP) A figura abaixo representa uma certa fi­ de que a luz visível que o ilumina é monocromática. Um
bra óptica que consiste de um núcleo cilíndrico de índice de fenômeno ótico causado por esta luz, que não seria observa­
refração n > 1, circundado por ar cujo índice vale 1,0. Se o do neste planeta, seria:
ângulo a representado na figura for suficientemente grande, a) a refração. b) a reflexão. c) a difração.
toda a luz será refletida em zig-zag nas paredes do núcleo, d) o arco-íris. e) a sombra.
sendo assim guiada e transmitida por longas distâncias. No 34. (VUNESP) O índice
final da fibra a luz sai para o ar formando um cone de ângulo de refração n de uma lâ-
�. conforme a figura. mina de faces paralelas lâmina
a) Qual o valor mínimo de sen a em tem1os de n para que a depende do comprimento
·

luz seja guiada? de onda da luz que a atra-


b) Qual o valor de sen � em termos de n? vessa segundo a relação:
e· 1
n = A + B/'A2, onde A e B l I
I
são constantes positivas. I
'
Um feixe, contendo uma I

mistura de luz vermelha


(À. = 6.500 x 1Q-10m) e azul (À. = 4.500 x I 0-1 0 m), incide
fi ar = l ,O sobre esta lâmina, conforme a figura:
30. (VUNESP) A figura mostra, esquematicamente, o com­ Desenhe a mesma figura no caderno de respostas e trace as

Tiuz
portamento de um raio de luz que atinge um dispositivo de trajetórias de cada cor ao atravessar e sair da lâmina. Indi­
sinalização instalado numa estrada, semelhante ao conheci­ que na figura os possíveis ângulos
do "olho-de-gato". iguais.

u
De acordo com a figura, responda: 35. (FUVEST) Um feixe de luz é
a) Que fenômenos ópticos ocorrem nos pontos I e II? uma mistura de três cores: verde,
b) Que relação de desigualdade deve satisfazer o índice de vermelho e azul. Ele incide, con-
Filme visto
- refração do plástico para que o dispositivo opere adequa­ forme indicado na figura, sobre um Prisma
56 damente, conforme indicado na figura? prisma de material transparente, de lado
com índice de refração crescente com a freqüência.Após atra­ a) distância focal b) convergência.
vessar o prisma, a luz atinge um filme para fotografias a cores c) índice de refração d) diâmetro e) grau.
que, ao ser revelado, mostra três manchas coloridas. 40. (UFMA) De um objeto real, uma lente esférica produz
De cima para baixo, as cores dessas manchas são, respecti­ uma imagem real, distante 30 em da lente. Sabendo que o
vamente,
a) verde, vermelho e azul. b) vermelho, azul e verde.
objeto encontra-se a 50 em de sua imagem, a distância focal

c) azul, vermelho e verde.


da lente é de:
d) verde, azul e vermelho.
e) vermelho, verde e azul.
a) 80 cm b) 24 cm c) 40 cm d) 12 cm
41 . (UFRS) Parte de um feixe de luz de raios paralelos que
36. (UEL-PR) A figura abaixo repre- incide sobre uma lente convergente delgada é refratada e con­
senta um raio de luz que atravessa 60• verge para um ponto localizado a 30 em da lente. Qual a
um prisma. O desvio so­ distância focal da lente?
frido por esse raio de a) 1 5 em b) -15 em c) 30 em d) 60 em e) 60 em
42. (UFPA) Um objeto real, situado a 20 em de distância de
luz,. em graus, vale:
a) 20 b) 30
uma lente delgada, tem uma imagem virtual situada a 1 O em
c) 50 d) 60
de distância da lente. A vergência dessa lente vale, em
e) 90
dioptrias:
37. (Santa Casa-SP) Um raio de luz monocromática incide a) -5 b) -1 c) -0,2 d) 2 e) 4
numa das faces de um prisma de vidro num ângulo de inci­
dência i. A direção do raio emergente na outra face forma
43. (Cefet-PR) Uma equipe de alunos obtém imagens reais
da chama de uma vela. Coletando os dados
um ângulo A com a direção do raio incidente. Ao se fazer
sobre a distância x da vela à lente e a dis­
variar i, obteve-se o gráfico do ângulo A resultante:
tância y da lente ào anteparo, obtiveram o
A
diagrama representado ao lado. A partir
g
5
I
50 dele, podemos afirmar que a distância fo-

1\
4 cal da lente usada vale, em metros:
o

/
45
c) 2,5
/
3 a) 5 b) 1
g \ d) 0, 1 e) 0,2
'�
40 2
�/
g
(m·l)
35

1 2 3 4 5
30°
44. (FUVEST) Tem-se um objeto luminoso situado num dos
focos principais de uma lente convergente. O objeto afasta­
30° 40° 5 0" 60° 70 ° 80° 90° i se da lente, movimentando-se sobre seu eixo principal. Po­
Se o ângulo de incidência numa face for de 64o, o ângulo de demos afirmar que a imagem do objeto, à medida que ele se
movimenta,
b) passa de virtual para real.
emergência na outra face será aproximadamente de:
a) 36° b) 40° c) 50" a) cresce continuamente.
d) 64° e) Nenhuma das anteriores. c) afasta-se cada vez mais da lente.
d) aproxima-se do outro foco principal da lente.
38. (VUNESP) Um aquário esférico de paredes finas é man­
tido dentro de outro aquário que contém água. Dois raios de
e) passa de real para virtual.
luz atravessam esse sistema da maneira mostrada na figura, 45. (ITA) O sistema de lentes de uma câmera fotográfica
pode ser entendido como uma t1na lente convergente de dis­
tância focal igual a 25,0 em. A que distância da lente (p' )
que representa uma secção transversal do conjunto.

deve estar o filme para receber a imagem de uma pessoa


sentada a 1 ,25 m da lente?
a) 8,4 em b) 3 1 ,3 em c) 1 2,5 em
d) 1 6,8 em e) 25,0 em
46. Uma lente L é colocada sob uma lâmpada fluorescente
AB cujo comprimento é AB = 120 em. A imagem é focaliza­

a Fluor���J-f--l
ÁGUA

r-
da na superfície de uma mesa a 36 em da lente. A lente situa-

_ _ ..,
_

\ffi-i_.,---
__��--�
Pode-se concluir que, nessa montagem, o aquário esférico

m
desempenha a função de:
a) espelho côncavo b) espelho convexo c) prisma : 60 cm : 60 cm :

r_� ,:_-_�m_-_- -------S


I I
I
d) lente divergente e) lente convergente

da mesa
39. (CESGRANRlO) Com o auxilio da objetiva de uma
luneta, um estudante projeta, sobre um anteparo, a imagem 1 '-'nk
1111111
do Sol. Desejando obter uma imagem maior do que esta, o ====:::::=== Tampo
estudante deve trocar a objetiva utilizada por uma de maior: 5l
se a 1 80 em da lâmpada e o seu eixo principal é perpendicular à face
cilíndrica da lâmpada e à superfície plana da mesa. A figura ilustra a
situação. ''
''
Pede-se '

a) a distância focal da lente.


b) o comprimento da imagem da lâmpada e a sua representação ge­
·

ométrica. Utilize os símbolos I\ e B' para indicar as extremida­ I

des da imagem da lâmpada. ' 'à.l'

47. (UNICAMP) Um sistema de lentes produz a imagem real de a) R1 e R2 b) R1, � e H c) R1, R2 e nv


um objeto, conforme a figura. Calcule a distância focal e localize a d) H, nv e nm e) R I , �. nv e nm
posição de uma lente delgada que produza o mesmo efeito.
52. (UF Viçosa) As afirmativas abaixo referem-se a lentes:
OBJETO
I) As lentes usadas em fabricação de óculos são neces�ari­
amente divergentes.
4 cm li) Se um objeto real está localizado entre o foco e o vértice
de uma lente convergente, a imagem obtida é virtual,
lOO cm
� direita e maior que o objeto.
111) A distância focal de uma lente convergente independe do
---- -"---�·--··-------·-...,--
! em-

48. (ITA) Um objeto em forma de um segmento de reta de compri-


IMAGEM índice de refração do material do qual é feita a mesma.

mento f está situado ao longo do eixo ótico de uma lente convergen­ Das afirmativas acima é(são) correta(s):
te de distância focal f. O centro do segmento se encontra a uma dis­ a) I, 11 e lii. b) apenas I. c) apenas li.
tância a da lente e esta produz uma imagem real de todos os pontos d) apenas III. e) apenas 11 e III .
53. (VUNESP) Suponha que você tem em mãos duas lentes
[ ] [ ]
do objeto. Quanto vale o aumento linear � do objeto?
de mesmo diâmetro e confeccionadas com o mesmo tipo de
a) � :;;:; f2 / a2 - ( e t 2Y b) � = r ! r - (n z?
� = r t [ (a - f)2 - (n 2? ] p "" r t [ (a + f) 2 - ( f ll 2)2 ]
vidro, mas uma plano-convexa (convergente) e outra plano­
c) d) côncava (divergente). Como proceder para verificar, sem au­

� = r t [ (a + f)2 + (e r zf ]
xílio de instrumentos de medida, se a convergência de uma é
e) igual, em módulo, à divergência da outra?

49. (UFPA) Um objeto se encontra a 40 em de um anteparo. Uma 54. (FATEC-SP) A figura abaixo representa duas lentes del­
lente convergente, em duas posições distintas, forma imagens do gadas, L1 e L2, dispostas de maneira que seus eixos princi­
objeto no anteparo. Sabendo que a distância focal dessa lente é de pais coincidam. Um raio de luz incide em L1 e emerge de L2
7,5 em, as distâncias entre o objeto e as posições da lente acima paralelamente ao eixo principal:
referidas são, em centímetros: ��
a) 5 e 35 b) 7,5 e 32,5 c) 10 e 30
d) 1 2,5 e 27,5 e) 15 e 25.
50. (FUVEST) A distância entre um objeto e uma tela é de 80 em.
O objeto é iluminado e, por meio de uma lente delgada posicionada
adequadamente entre o objeto e a tela, uma imagem do objeto, níti­ o 10 20 30 em

da e ampliada 3 vezes, é obtida sobre a tela. Para que isto seja possí­
1
vel, a lente deve ser:
L1 L2
a) convergente, com distância focal de 1 5 em, colocada a 20 em do
As distâncias focais de L1e L2 são, em módulo, respectiva­
objeto.
mente, de:
b) convergente, com distância focal de 20 em, colocada a 20 em do a) 10 em e 20 em b) 10 em e 30 em c) 20 em e 10 em
objeto. d) 20 em e 20 em e) 30 em e 20 em
·
c) convergente, com distância focal de 15 em, colocada a 60 em do 55. (UNICAMP) A figura abaixo representa um feixe de
objeto. luz par�elo, vindo da esquerda, de 5,0 em de diâmetro, que
· d) divergente, com distância focal de 15 em, colocada a 60 em do passa pela lente A, por um pequeno furo no anteparo P, pela
objeto. lente B e, finalmente, sai paralelo, com um diâmetro de 1 O
e) divergente, com distância focal de 20 em, colocada a 20 em do em. A distância do anteparo à lente A é de 1 O em.

objeto.
61 . (CESGRANRIO) Uma lente delgada biconvexa tem faces esfé­
ricas de raios R1 e R2• O diâmetro desta lente é H, e os índices de
refração do vidro de que é feita a lente e do meio ambiente são,
respectivamente, nv e nm .
- Para a determinação da distância focal desta lente, são relevantes os
58 seguintes parâmetros apenas : p
B
a) Calcule a distância entre a lente B e o anteparo.
b) Detennine a distância focal de cada lente (incluindo o
sinal negativo no caso de a lente ser divergente).
56. (UNICAMP) O sistema óptico esboçado na figura con­
siste numa lente convergente de distância focal f e num es­
pelho plano que contém o foco F2 da lente. Um pequeno ob­
jétoAB encontra-se a uma distância 2f da lente, como indica 57. (VUNESP) Uma pessoa apresenta deficiência visual, con­
a figura. Os raios luminosos provenientes de AB e refletidos seguindo ler somente se o livro estiver a uma distância de 75
pelo espelho não atingem a lente novamente. em. Qual deve ser a distância focal dos óculos apropriados para
Refaça a figura no caderno de respostas e construa a ima­ que ela consiga ler, com o livro colocado a 25 em de distância? .
gem de AB produzida pelo sistema óptico. Esquematize numa figura o traçado dos raios.

• Reflexão vertidas, a amplitude resultante será a diferença


Reflexão com inversão de fase entre os módulos das amplitudes.
ONDULATÓRIA _ • Onda estacionária
_ -,�,.
.,. incidente

Ê a resultante da interferência de duas ondas


Ondas iguais e que se propagam em sentidos opos­
tos.
Onda é uma perturbação que se propaga. A 411( refletida
onda transmite energia, sem transporte de
Reflexão sem inversão de fase
matéria.
incidente

Ondas periódicas refletida
+---

• Reflexão e refração
A refração sempre ocorre sem inversão de fase. • nó (N) é ponto que não vibra;

a: amplitude; A reflexão poderá ocorrer com ou sem inversão ventre (V) é ponto que vibra com ampli­
À: comprimento de onda;
de fase. tude máxima (2a).
Onda incidente no meio menos denso

A
f: freqüência; A distância entre dois nós consecutivos, ou dois

pp
T: período. onda incidente -----..
...
-' ventres consecutivos, é igual a Â/2.
...-----, B
1 Ondas bidimensionais e tridi­
f=- ou refratada •
T mensionais
• Reflexão
A velocidade de propagação V da onda é: 111<11(1--- refletida
11 lei da reflexão
PA < PB O raio de onda incidente, o raio refletido e a reta
ou
Onda incidente no meio mais denso
normal são coplanares.
incidente ""11411(1---
2M lei da reflexão
Ondas unidimensionais
Fórmula de Taylor: p B
O ângulo de incidência e o ângulo de reflexão
possuem a mesma medida.
refratada refletida

A (\
p (\
... •
s

B

PA < PB
V: velocidade de propagação;
• Interferência
F: força de tração;
p: densidade linear. A interferência ocorre péla superposição de dois
pulsos. A amplitude do pulso resultante é a soma
algébrica das amplitudes dos pulsos superpostos.

• Refração
onde:
m: massa; I• lei da refração
O raio de onda incidente, o raio refratado e a
Quando os pulsos estão em concordância de
L: comprimento. -
fase, a amplitude resultante é a soma dos módu­
los de suas amplitudes. Se tiverem as fases in-
reta normal são coplanares.
59
2• lei da refração Thbos fechados:
(lei de Snell-Descartes)

sen i
sen r
-- = (constante)
n = 2 : 2° harmônico

:X: :::>1
n= 1 : som fundamental

XXJ
n = 2: 3• harmônico

(1 )
s
(2)

n = 3 : 5° harmônico
r�o Onde:
n = 4 : 4" harmônico
refratado n é o número de nós;

sendo: L é o comprimento do tubo.


ie r os ângulos de incidência e refração, res­ Thbos abertos
pectivamente.
V1 e V2 as velocidades de propagação nos mei­ n = 5 : 5° harmônico
Onde n é o número de ventres e L é compri­ G � [ f = �� l
os ( l ) e (2). Onde:
mento da corda. V é a velocidade do som; ·
Â.1 e Â.2 os comprimentos de onda nos meios (1)
(2). Das figuras anteriores temos:
f é a freqüência do n-ésimo harmônico.
n1 e � os índices de refração dos meios (1) e (2).


Thbos fechados
Vale a relação:
� � f = ( 2n - 1) . �
sen i v; !:I_ n2
.---:--;-;-.-...:---....
...,; ...
I
Substituindo em: V = Â. • f I � 4L

v2 Ã.2 n,
= = =


f é a freqüência do harmônico de ordem (2n-1 ).
OBSERVAÇÃO Os tubos fechados só apresen­
A freqüência f da onda permanece constante. Obtemos:
tam os harmônicos de ordem ímpar (2n - 1 ) .
Ondas sonoras Onde:
11 Efeito Doppler
A freqüência de uma onda sonora está compre­ r é a freqüência di> n-ésimo harmônico. v é a
O efeito Doppler ocorre quando há uma aproxi­
endida no intervalo de 20Hz a 20 000 Hz apro­ velocictade das ondas na corda.
mação ou um afastamento entre o obrtervador O
ximadamente.
e a fonte sonora F, fazendo com que a freqüên­
A velocidade do som nos sólidos é maior que 11 Tubos sonoros cia da onda sonora percebida pelo observador
nos líquidos. E esta é maior que a velocidade do (f) seja diferente da freqüência real da onda
Thbos abertos:
som nos gases. emitida pela fonte (fF).

11 Cordas Sonoras na aproximação: f. > f;


no afastamento: f < f
o

f = . v ± vo
o t;,

>< ><
. n = 1 : som fundamental
V ± VF
corda fixa, sem vibrar V : velocidade da onda sonora;
Â.
+------ 2 -----�
v.: velocidade do observador;

O1--
VF: velocidade da Fonte.
Ft-----c
XXX
n = 2: 2" harmônico

'b{� 2:
---- ... Ee

ó ( ).
k1L --------:-: ,. �
1 • harmônico n = 3 : 3• harmônico Vp{� (�)

* EXERCÍCIOS *

58. (UNICAMP) Um corpo de massa m está preso a uma


mola de constante elástica k e em repouso no ponto O. O corpo
é então puxado até a posição A e depois solto. O atrito é despre­
'
M .- - - - - - - - -I

zível. Sendo m = 10 kg, k = 40 N/m, 1t = 3,14 pede-se: �------

1111111
a) o período de oscilação do corpo;
b) o número de vezes que um observador, estacionário no
ponto B, vê o corpo passar por ele, durante um intervalo de
O B
59. (VUNESP) A partir do gráfico, que representa as posi­
A
60 15,7 segundos. ções ocupadas por um móvel em função do tempo, quando
oscila sujeito a uma força do tipo - kx (k constante), deter­ 65. (ITA) Um pêndulo simples oscila

I
mine: com um período de 2,0s. Se cravarmos
x(m) um pino a uma distância 3/4 l do pon- 3114
to de suspensão e na vertical que pas-
sa por aquele ponto, como mostrado na
figura, qual será o novo período do pêndu­
lo? Desprezar os atritos. Considere ângulos
pequenos tanto antes quanto depois de atin­
gir o pino.
a) 1 ,5s b) 2,7s c) 3,0s
d) 4,0s e) o período de oscilação não se altera
a) a freqüência e a amplitude do movimento;
66. (ITA) Um pêndulo simples é construido com uma esfe­
b) os instantes, durante os três primeiros segundos, em que a ra metálica de massa m = 1 ,0 x 10-4 kg carregada com uma
velocidade se anulou. carga elétrica de 3,0 x 1Q-5C e UJV. fio isolante de compri­
60. (PUC-SP) Para um ponto material que executa movi­ mento I = 1 ,O m de massa desprezível. Este pêndulo oscila
mento harmônico simples de freqüência angular m e ampli­ com período P num local em que g = 10,0 rn/s2• Quando um
tude a, tem-se que a velocidade escalar v, no instante t, para campo elétrico uniforme e constante E é aplicado vertical­

( 2 2)
o qual a elongação vale x, é dada por:
.
mente em toda região do pêndulo o seu período dobra de
a) v = ± roví22
a -x
.
b) v ;:::: ± ffi a - x valor. A intensidade do campo elétrico E é de:
a) 6,7 x 103 N/C b) 42 N/C c) 6,0 x 1Q-6N/C
d) 33 N/C e) 25 N/C
67. (UF Uberlândía-MG) Uma partícula oscila ligada a uma
mola leve executando movimento harmônico simples de am-
Bp(HfJ)
plitude 2,0 m. O diagrama ao lado re-
presenta a variação da energia poten-
cial elástica (E ) acumulada na
� p

-------- -- - -- - --
mola em funçao da elon- 4,0
gação da partícula (x).

.. . .. .
Pode-se afirmar que a
energia cinética da par­
tícula no ponto de elon­
�--"""""""- ----,;�-_,..
e) N.d.a gação x=l,O m, vale:_ "
_

62. (UNICAMP) A força que atua sobre um corpo de massa a) 3 'O . 1()3 J
-2,0 2,0 x (m)

m, preso a uma mola de constante elástica k, é dada por f = b) 2,0 . 1()3 J c) 1 ,5 . 1()3 J
- kx , onde x é a posição do corpo em relação ao ponto de d) 1,0 . 1()3 J e) 5,0 . 1()2 J
equilíbrio da mola. A relação entre a aceleração desse pondo 68. (FUVEST) A Rádio USP opera na freqüência de 93,7
e a sua posição é: a = - w2x, sendo w a freqüência angular megahertz. Considerando-se que a velocidade de propaga­
associada ao movimento que o corpo realiza. ção das ondas eletromagnéticas na atmosfera é igual a
Deduza, a partir destas duas expressões, a fórmula do perío­ 300.000 krn/s, o comprimento de onda emitido pela Rádio
do das osdlações que o corpo realiza, em função de m e k. USP é aproximadamente igual a:
63. (FM�ABC) Um corpo de massa 2 kg está preso na ex­ a) 3,2 m b) 32,0 m c) 28,1 m
tremidade livre de uma mola helicoidal, segundo uma dire­ d) 93,7 m e) 281,1 m
ção horizontal. Para uma elongação de 1 O em é necessária 69. (VUNESP) A Rádio Universitária FM da UNESP deve­
uma força de intensidade 5 N. O período de oscilação e a rá operar na freqüência 105,9 megaherts (mega = 1<1). Admi­
pulsação são, respectivamente: tindo 3,0·108 rn/s como velocidade de propagação das ondas de
a) 0,4 1ts; 5 rad/s b) 0,5 s; 0,4 x rad/s c) 10 1ts; 0,2 rad/s rádio, ache o comprimento de onda da transmissão.
d) 0,2 s; 1 O 1tls e) 4 xs; 0,5 rad/s
70. (VUNESP) A sucessão de pulsos representada na figura
64. (ITA) Deixa-se cair um corpo de massa m da boca de foi produzida em 1 ,5 segundos. Determine a freqüência e o
um poço que atravessa a Terra, passando pelo seu centro. período da onda.
Desprezando atritos e rotação da Terra, para l x l :::;; R o corpo
fica sob a ação da força F = - mgxJR, onde a aceleração
gravitacional g = 10,0 rn/s2, o raio da Terra R = 6,4 x 106m e
(\
x é a distância do corpo ao centro da Terra (origem de x).
Nestas condições podemos afirmar que o tempo de trânsito da 71 . (PUC-SP) Um forno de microondas produz ondas ele­
boca do poço ao centro da Terra e a velocidade no centro são: tromagnéticas de 2,45·109 Hz de freqüência, que aquecem
a) 21 min e 1 1 ,3 x 1()3 rn/s b) 2 1 min e 8,0 x 1()3 rn/s os alimentos colocados no seu interior ao provocar a agita­
c) 84 min e 8,0 x 1()3 rn/s d) 42 min e 1 1 ,3 x 1()3 rn/s ção e o atrito entre suas moléculas.
a) Qual o comprimento de onda dessas microondas no ar? 1111111
e) 42 min e 8,0 x 1()3 rn/s
b) Se colocarmos no interior do fomo um copo com 250 g de 61
água a 20°C, quanto tempo será necessário para aquecê­
la a 100°C? Suponha que as microondas produzem 10.000
cal/min., na água, e despreze a capacidade térmica do
copo. t = Os
Dados: Velocidade da luz no ar: c = 3 · 1 08 rnfs
Calor específico da água: CH 0= 1 ,0 callg·oC
2
72. (VUNESP) lsaac Newton demonstrou, mesmo sem con- t = 2,0s
siderar o modelo ondulatório, que a luz do Sol, que vemos
branca, é o resultado da composição adequada das diferen­ 10 ' 10 ' 10 '
em em em
tes cores. Considerando hoje o caráter ondulatório da luz,
a) Qual a velocidade de propagação do pulso?
podemos assegurar que ondas de luz correspondentes às di­
b) Indique em uma figura a direção e o sentido das velocidades
ferentes cores terão sempre, no vácuo:
dos pontos materiais A e B da corda, no instante t = O s.
a) o mesmo comprimento da onda
b) a mesma freqüência c) o mesmo período 77. (FUVEST) Enquanto uma folha de papel é puxada com
d) a mesma amplitude e) a mesma velocidade velocidade constante sobre uma mesa, uma caneta executa
movimento de vai-e-vem, perpendicularmente à direção de
73. (FUVEST) Um navio parado em águas profundas é atin­ deslocamento do papel, deixando registrado na folha um traço
gido por uma crista de onda (elevação máxima) a cada T
em forma de senóide.
segundos. A seguir o navio é posto em movimento, na dire­ Esc.U

�.llllitlf
ção e no sentido da propagação das ondas e com a mesma
velocidade delas. Nota-se, então, (veja a figura) que ao lon­
go do comprimento L do navio cabem exatamente 3 cristas.
Qual é a velocidade do navio?
Esc.U O 4 8 12 16 20 24
de espaço
em

A figura acima representa um trechoAB do traço, bem como as


posições de alguns de seus pontos e os respectivos instantes.
Pede-se:
� , , _ - - -c - - - - - :
: : a) a velocidade de deslocamento da folha.
a) L/3T b) L/2T c) Lff d) 2Lff e) 3Lff b) a razão das freqüências do movimento de vai-e-vem da
74. (VUNESP) Um turista, observando o mar de um navio caneta entre os instantes O a 6 s e 6 a 12 s.
ancorado, avaliou em 1 2 metros a distância entre as cristas 78. (VUNESP) Um raio de luz passa do ar para a água,
das ondas que se sucediam. Além disso, constatou· que se após atingir a superfície da água com um ângulo de incidên­
escoaram 50 segundos até que passassem por ele 19 cristas, cia de 45°. Quando entra na água, quais das seguintes pro­
incluindo nessa contagem tanto a que passava no instante priedades da luz variam?
em que começou a marcar o tempo como a que passava por I) comprimento de onda m freqüência
ele quando terminou. Calcule a velocidade de propagação 111) velocidade de propagação IV) direção de propagação
das ondas. a) I e ll, somente b) ll, IH e IV, somente
75. (FUVEST) O gráfico representa a coordenada vertical c) I, Ill e IV, somente d) lli e IV, somente
y, em função do tempo t, de uma rolha que se move vertical­ e) I, 11, III e IV
mente em um tanque onde são produzidas ondas com cristas 79. (FUVEST) Uma onda sonora, propagando-se no ar com
sucessivas a uma distância de 0,84m. freqüência f, comprimento de onda  e velocidade v, atinge
y(cm) a superfície de uma piscina e continua a se propagar na água.
+ 1 �------�--�
Neste processo, pode-se afirmar que:
a) apenas f varia b) apenas v varia
c) apenas f e  variam d) apenas  e v variam
e) apenas f e v variam
80. (UNICAMP) Ondas planas propagam-se de um meic
(1) para um meio (2). No meio (1) as ondas têm velocidade
v1 ::;;: 8,0 crnfs e comprimento de onda Â1 = 4,0 em. Apó�
atingirem a superfície de separação com o meio (2), passa a
- 1 �----�----���� ter comprimento Â2 = 3,0 em.
a) Qual é a velocidade de propagação das ondas no meic
a) Qual a velocidade de propagação das ondas? (2)?
b) Em que instantes a velocidade da rolha é nula? b) Qual é o índice de refração do meio (2) em relação ac
76. (FUVEST) A figura representa, nos instantes t = O s e meio (1)?
t = 2,0 s, configurações de uma corda sob tensão constante, 81 . (VUNESP) O caráter ondulatório do som pode ser utili·
- na qual se propaga um pulso cuja forma não varia. zado para eliminação, total ou parcial, de ruídos indesejá·
62 veis. Para isso, microfones captam o ruído do ambiente e c
enviam a um computador, programado para analisá-lo e para a) 1 ,7 em b) 58,8 mm c) 1 7 m
emitir um sinal ondulatório que anule o ruído original inde­ d) 6.800 m e) 6.800 km
sejável. O fenômeno ondulatório no qual se fundamenta essa 87. (VUNESP) Pesquisadores da UNESP, investigando os
nova tecnologia é a: possíveis efeitos do som no desenvolvimento de mudas de
a) interferência b) difração c) polarização feijão, verificaram que sons agudos podem prejudicar o cres­
d) reflexão e) refração. cimento dessas plantas, enquanto que os sons mais graves,
82. (VUNESP) Uma piscina tem fundo plano horizontal. aparentemente, não interferem no processo. [Ciência e Cul­
Uma onda eletromagnética de freq4ência 100 MHz, vinda tura 42 (7) supl: 180- l , julho 1 990]. Nesse experimento o
de um satélite, incide perpendicularmente sobre a piscina e interesse dos pesquisadores fixou-sé principalmente na va­
é parcialmente refletida pela superfície da água e pelo fundo riável física:
da piscina. Suponha que, para esta freqüência, a velocidade a) velocidade b) umidade · c) temperatura
da luz na água é 4,0 x 107 mls. d) freqüência e) intensidade
a) Qual é o comprimento de onda na água? 88. (UFPR)Uma flauta e um violino emitem a mesma nota.
b) Quais são as três menores alturas de água na piscina para O som da flauta pode ser distinguido perfeitamente do som
as quais as ondas refletidas tendem a se cancelar mutua­ do violino, devido à diferença de:
mente? a) comprimento de onda dos dois sons fundamentais.
83. (VUNESP) Duas fontes, F1 e F2, separadas de certa dis­ b) freqüência das ondas fundamentais.
tância e operando em fase, produzem ondas na superfície da c) comprimento dos instrumentos.
água com comprimento de onda constante de 2,0 em. Um ponto d) timbre dos dois sons.
P, na superfície da água, dista.9,0 em de F1 e 1 2 em de F2• e) períodos das freqüências fundamentais.
a) Quantos comprimentos de onda existem entre P e F1 e 89. (Mack-SP) Uma corda de massa específica linear 10 gl
entre P e F2? m tem uma de suas extremidades presa a um motor ligado e
b) No ponto P, a superposição das ondas produzidas por F1 e a outra, após passar por uma polia fixa, sustenta um peso de
F2, resulta numa interferência construtiva ou destrutiva? IOON. Nota-se na parte mantida horizontal a formação de
Justifique sua resposta. ondas de comprimento 25 em. Nessas condições, a freqüên­
84. (VUNESP) Um receptor em R recebe o sinal de uma cia própria da vibração do motor é:
estação de rádio, diretamente e por reflexão em um prédio a) 4 Hz b) 4 · 104 Hz c) 400 Hz d) 2.500 Hz e) N.d.a.
em P, conforme a figura. A distância PR é igual a 100 m. A 90. (FUVEST) A freqüência fundamental do som emitido
estação transmite com comprimento de onda de 300 m. A
{f
velocidade da luz é c = 3,0 x 1 08 mls. por uma corda vibrante é dada pelo expressão: f = -1-
2L fp
onde T é a tração, p é a densidade linear e L o comprimento
R

fp :
da corda.
Uma corda de 0,50 m com densidade linear 1 0 2 kg/m está
submetida a uma tração de lOON.
a) Calcule a freqüência fundamental do som emitido pela
a) Quanto tempo em segundos o sinal refletido leva a mais corda.
que o sinal direto para atingir o receptor? b) O que se deve fazer com essa corda para dobrar a fre-
b) Qual a diferença de fase entre o sinal direto e o refletido? qüência do som fundamental?
85. (ITA) Na figura, F1 e F2 são duas fontes pontuais iguais, 91 . (ITA) Uma corda esticada de 1 ,00 m de comprimento e
de luz monocromática em fase. A tela T está colocada a 10,0 um tubo aberto em uma das extremidades também com 1 ,00
m de distância. Inicialmente F1 e F2estavam encostadas.Mas­ m de comprimento, vibram com a mesma freqüência funda­
tando-se F2 de F1 observou-se no ponto A um primeiro mental. Se a corda está esticada com uma força de 10,0 N e
escurecimento quando l = 1,00 mm Considerando a aproxi-
. a velocidade do som no ar é 340 m/s, qual é a massa da cor­
da?
mação .J1 + x "' .1 + .! para x << 1 , a distância l para o tercei-
2 a) 8,7 X I Q-5 kg b) 34,0 X 1 0 5 kg
ro escurecimento será: C) 17,4 X IQ-5 kg d) 3,5 X 10 4 kg
e) a situação colocada é impossível fisicamente
92. (UF Uberlândia-MG) Observando-se o espectro da luz
emitida por galáxias distantes, observou-se uma variação de
d cores. A freqüência das cores recebidas está diminuindo,
aproximando-se da freqüência da luz vermelha, o que indica
T--------�--��- um afastamento da fonte emissora das radiações. Assim, os
A
a) 3,00 mm b) 1 ,26 mm c) 1 ,4 1 mm cientistas concluíram que as galáxias estão se afastando de
d) 1,73 mm e) 2,24 mm nós com grande velocidade. Os cientistas chegaram nessa
conclusão, baseando-se:
86. (FUVEST) O ouvido humano é capaz de ouvir sons entre b) na lei de Coulomb
a) no efeito Doppler
20 Hz e 20.000 Hz aproximadamente. A velocidade do som
c) no efeito fotoelétrico d) no princípio de Huygens
no ar é aproximadamente 340 mls. O som mais grave que o -
e) na hipótese de De Broglie
ouvido humano é capaz de ouvir tem comprimento de onda: 63
93. (UFRN) O som da buzina de um automóvel que se aproxima de 94. (UFPA) Urna fonte em repouso emite um som de fre­
um observador é diferente daquele que ocorre quando o automóvel qüência de 2.000 Hz que se propaga com a velocidade de
se afasta, porque para o observador esses sons possuem diferentes: 300 m/s. A velocidade com que um observador deve se apro­
a) intensidades b) polarizações ximar dessa fonte, de modo a perceber um som com fre­
c) freqüências d) direções de propagação qüência de 4.000 Hz, vale, em m/s:
e) velocidades a) 300 b) 450 c) 500 d) 600 e) 650

* RESPOSTAS * � A; 40. D; 41. C; 42. A; 43. E; 44. D; 45. B; 46. a) 30 em;

18!0cm
1 20cm
A B

ç::=
==;t
1. a) Sol, Terra, Lua; b) Terra, Sol, Lua; 2. A; 3. B; 4. B ;

• /
'


..
' I 11
b) ; 47. f = 1 6 em; 48. C; 49. C;
�, : �\ 36cm
- - - - - - p�t:::A;-
:::j_ - - - - j_ Tampo da mesa
5. a)
14 24 cm114

50. A; 51. E; 52. C; 53. Justapondo as lentes; 54. E; 55. a) 20 em; b)


b) 10m; 6. C; 1. E; 8. a) 1,5m; b) Ocorrerão 1 1 reflexões mas o
tempo de percurso não muda.: 9. a) p = 120 em;

20 em; 56.

b)

��
57. 37,5 em; 58. a) 3, 1 4; b) dez vezes 59. a) a = 0,1 m e f = 0,5 Hz b)

0,5 s ; 1 ,5 s; 2,5 s 60. A 61. A 62. T = 2rt 63. A 64. B 65. A 66.

E 67. A 68. A 69. 2,8 m 70. f = 4 Hz e T = 0,25 s; 71. a) Â. = 0,12 m


10. E; li. B; 12. D; 13. f = 3m; côncavo; 14. 24 em; 15. I, lli e V; 16.
C; 17. D; 18. E; 19. C; 20. l ,5; 21. sen � = 0,8; 22. A; 23. a) 1 ,5; b)
b) 7,5 s; 72. E; 73. B; 74. 4,32 rn/s 75. a) 0,42 m/s b) t1 = 0,5 s e t2
= 1,5 s 76. a) lO cm/s
20 em; 24. a) sen a "' 0,8; b) n = 4/3; 25. D; 26. D; 27. B; 28. D; 29.

a) sen a > 1/n; b) sen 9 = �n2 - I ; 30. a) reflexão (I) e refração


(li); b) np > J2. n., . 31. E; 32. D; 33. D; b) 77. a) 2 cm/s b) 2 78. C 79. D 80.

[�jf_
�.
a) 6 cm/s b) 1 ,3 81. A 82. a) 0,4 m b) 0,1 m; 0,3 m; 0,5 m 83. a) 4,5

\ ( 1t)
:\,---� "'
21t
0· -()� =& -., e 6,0 b) destrutiva 84. a) 3,3. l0·7s b) ± rad 85 . E 86. C

j
3
34.
/! ; 35. F; 36. A; 37. A; 38. D; 39.
87. D 88. D 89. C- 90. a) 100 Hz b) Reduzindo o comprimento da

.
corda à metade ou quadruplicando a tração na corda. 91. D 92. A
93 C 94. A

64
;

FISICA
Exercícios comentados
Gil M. Ferreira

Nessas condições, a sombra desloca-se sobre o plano


VUNESP/98
inclinado em
Conhecimentos Gerais
(A) movimento retilíneo uniforme, com velocidade de
módulo igual ao da velocidade da bola.
(B) movimento retilíneo uniforme, com velocidade de
Assinale a alternativa que apresenta o que as forças
módulo menor que o da velocidade da bola.
dadas pela Lei da Gravitação Universal de Newton e
(C) movimento retilíneo uniforme, com velocidade de
pela Lei de Coulomb têm em comum.
módulo maior que o da velocidade da bola.
(A) Ambas variam com a massa das partículas que
(D) movimento retilíneo uniformemente variado' com
interagem.
velocidade de módulo crescente.
(B) Ambas variam com a carga elétrica das partícu"'"
(E) movimento retilíneo uniformemente variado, com
las que interagem.
velocidade de módulo decrescente.
(C) Ambas variam com o meio em que as partículas
interagem. Resolução:
(D) Ambas variam com o inverso do quadrado da
Enquanto a bola se desloca entre 2 pontos A e B, a
distância entre as partículas que interagem.
sombra projetado irá se deslocar de A' para B ' , no
(E) Ambas podem ser tanto de atração como de
mesmo intervalo de tempo ó.t.
repulsão entre as partículas que interagem.
Sendo a velocidade y da bola constante, a velo­
Resolução: cidade y' da sombra também será. Seus valores podem
ser obtidas a partir da expressão: v � �s
·

As intensidades das forças de atração gravitacional .

(Fg) e da força eletrostática (Fel) são dadas, respectiva­


A -+ v B
�t
• •

mente, pelas expressões abaixo:

� e �
� � bola: v =
�s
�t
-+ v = --
AB
At
Analisando-se essas leis, concluímos que as intensi­
dades de ambas as forças variam com o inverso do qua­
Sombra: v ' = �s · -+ ' = A'B'
drado da distância entre as partículas que interagem.
Alternativa correta: D & v &

No triângulo P'A'B' temos que: P ' B ' = AB


= AB
Uma bola desloca-se em trajetória retilínea, com veloci­
dade constante, sobre um plano horizontal transparente. e COS 9= P'B'
A'B' A'B'
Com o sol a pino, a sombra da bola é projetada vertical­
Então: A'B' =
mente sobre um plano inclinado, como mostra a figura.
AB
RAIOS SOLARES co�{)

t t t t t t t v' =
P'B'
---
v' = AB'
I V' = v

Y
�t �t . cose
�� -+
cose

SOMB
� Como O < cos6 < 1 , resulta que v' > v.

-
Alternativa correta: C
.
65
Resolução:
Observando-se o movimento de um carrinho de 0,4 kg ....... .......
FI
-+

ao longo de uma trajetória retilínea, verificou-se que F ly Fzy _,.


Fz

� /
sua velocidade variou linearmente com o tempo de
acordo com os dados da tabela.

t(s) I[QJITJ [IJ [I] [I]


I v (m/s) l[iQ]UlJ � � � .� v
No intervalo de tempo considerado, a intensidade
da força resultante que atuou no carrinho foi, em new­
tons, igual a
_,.

(A) 0,4. (B) 0,8. (C) 1 ,0. (D) 2,0. (E) 5,0 p

Resolução:
Uma vez que o corpo está em equilíbrio, a resul­
A partir da análise da tabela dada, observamos que tante das forças que atuam sobre. ele é nula: R=Õ
a velocidade varia uniformemente com o tempo, Projetando-se as forças na direção vertical (eixo y),
donde concluímos que o carrinho movimenta-se com vem que Ry = O
aceleração (a) de módulo constante.
Então: P = F + F2y
ly
a
18 - 10 ===*' a = 2 m/s2
a=
Av
= � ---+ A partir da escala dada na figura concluímos que:
tit 4 -: 0
F1 y = F2y = 2N
A intensidade da resultante das forças (R) que atua
Portanto j P = 4N j
sobre o carrinho pode ser obtida a partir da 2a lei de
Alternativa correta: D
Newton:
R = m.a; como é dado que o móvel descreve traj etória
retilínea concluímos que a = a=2 m/s2 • Então:
A esfera 1 , de massa m, que se move com velocidade
I R = 0,8 N I
Vt ao longo da direção de x, colide frontalmente com
R = m.a ---+ R = 0,4.2 �
a esfera 2, de massa 2m, inicialmente em repouso.

Alternativa correta: B
Após a colisão, 2 adquire a velocidade v'z no sentido
de x, e 1 a velocidade v\ em sentido contrário. As fi­
guras representam as situações antes e após a colisão.

Um corpo de massa m e peso P está suspenso por dois


fios, 1 e 2 , da maneira mostrada na figura da esquerda.
A figura da direita most�, em escala, as forças F1 e F2 Antes da colisão
que equilibram o peso P, exercidas, respectivamente,
pelos fios 1 e 2 sobre o corpo.
1 2
� - ,

Após a colisão �
2 Suponha que o gráfico seguinte represente, em
função do tempo t, a força F 12 que a esfera

Fu .
1 exerce na
esfera 2 durante a colisão.
m


- /
o t
FI ""' / F;
:.'se la Considerando todos os gráficos na mesma escala,
IN

O.t
assinale a alternativa que melhor representa, em fun­
IN ção do tempo, a força F zt que a esfera 2 exerce na esfe­
ra 1 durante a colisão.
(A)

Apartir destas informações, pode-se concluir que Fl2

o módulo (intensidade) do peso P vale, em newtons.


-

66 (A) 0,0. (B)2,0. (C) 3,0. (D) 4 ,0. (E) 5,0.


(B) Se o conjunto for virado, de modo a flutuar com o
bloco menor embaixo do maior,
(A) a altura h diminuirá e 1/5 do volume do bloco
maior permanecerá imerso.
(B) a altura h permanecerá a mesma e 2/5 do volume
(C) do bloco maior permanecerão imersos.
(C) a altura h aumentará e 3/5 do volume do bloco
màior permanecerão imersos.
(D) a altura h permanecerá a mesma e 4/5 do volume
do bloco maior permanecerão imersos.
(D) (E) a altura h aumentará e 5/5 do volume do bloco
maior permanecerão imersos.
Resolução:
(E) --+
forças peso (P) do conJunto e empuxo (EJ ).
• --+
O conjunto permanece em equilíbrio sob ação das

Então: E1 = P CD
Ao invertermos o conjunto, a nova intensidade do
Resolução: ,
empuxo será Ez, donde vem que E2 P @
Comparando CD e @ concluímos que· E1 = Ez;
=

mas, do princípio de Arquimedes, podemos escrever o

{
-- --
As forças F12 e F21 constituem um por ação e rea- valor da força de empuxo como:
ção; de acordo com o Princípio do Ação e Reação,
essas forças terão, em cada instante, o mesmo módu­ dL: densidade do líquido
lo, a mesma direção e sentidos opostos. ._

Assim o gráfico que dá a intensidade de F2 1 no decor­ vLd: volume do líquido deslocado.


rer do tempo, será o simétrico do gráfico de F 12 em Como E1 Ez concluímos que nas duas situações o
relação ao eixo dos tempos. =

volume do líquido deslocado é o mesmo; logo, o


Alternativa correta: A
valor da altura h permanece o mesmo.
Analizemos agora o que ocorre com o valor ao
volume do líquido deslocado em cada caso.
Um bloco de madeira, de volume v; é fixado a outro
bloco, construído com madeira idêntica, de volume v1 =� 5v � v1 = 3v
x

5V, tomo mostra a Figura I


Ao virarmos o conjunto: Vz = Vt
O valor V z será igual ao volume do bloco menor
(V) mais uma fração x do volume do bloco maior
Vz = V + X · 5V, mas V2 = V 1 = 3v

5V
3V = V + x · 5V � x =
Alternativa correta: B
! ; j
Em seguida, o conjunto é posto para flutuar na água, A respeito da informação
"O calor específico de uma substância pode ser
de modo que o bloco menor fique em cima do maior. considerado constante e vale 3 J/(g 0C)".
Verifica-se, então, que 3/5 do volume do bloco Três estudantes, I, II e III, forneceram as explicações
maior ficam imersos, e que o nível da água sobe até a
altura h, como mostra a Figura li. -
seguintes.
I Se não ocorrer mudança de estado, a transferência
de 3 joules de energia térmica para 1 grama dessa
substância provoca elevação de 1 grau Celsius na
- sua temperatura.
li Qualquer massa em gramas de um corpo construí­
do com essas substância necessita de 3 joules de
energia térmica para que sua temperatura se eleva
de 1 grau Celsius.
III - Se não ocorrer mudança de estado, a transferên­
cia de 1 jou1e de energia térmica para 3 gramas
dessa substância provoca elevação de 1 grau -

Celsius na sua temperatura. &1


Dentre as explicações apresentadas,
(A) apenas I está correta.
(B) apenas II está correta. A figura mostra .um objeto O, uma lente delgada con­
(C) apenas III está correta. vergente L, seus focos F e F' e o trajeto de três raios
(D) apenas I e 11 estão corretas. luminosos, 1 , 2 e 3, que partem de extremidade supe­
(E) apenas II e III estão corretas. rior de O.

Resolução: L

r": r- r-"""'
Podemos julgar as três afirmativas a partir da
expressão: '" l

...... r-- !/'"


� ·
--
� I'.
'""
o / 2
Q = m.c . .M:l, onde c = 3 J/g. oC F'
--
r---- r---- � I/
"'
L Se Q =: 3J e m = l g, vem que "" v ['-.. 3

v
" �
"
A'
"

3 = 1 x 3 x A8 � AO = l°C (verdadeira)
!'-.. v
II. Se Q = 31, para qualquer valor de m, teremos:
1
3 = m x 3 x A8 � A8 = -- °C (falsa) Dentre os raios traçados,
m

III. Se Q = l J e m = 3g, ve� que:


(A) está correto o raio 1 , apenas.
(B) está correto o raio 3, apenas.
1 = 3 x 3 x AS � AO = + oc (falsa) (C) estão correto os raios 1 e 2, apenas.
(D) estão corretos os raios 1 e 3, apenas.
Alternativa correta: A (E) estão corretos os raios 1 , 2 e 3 .

Resolução:
A figura mostra a trajetória de um raio de luz que se ·
Analizemos a trajetória de cada um dos três casos.
dirige do ar para uma substância X. raio l;�rrada, pois todo raio que incide numa lente
passando pelo seu foco objeto principal emer­
ge paralelamente ao eixo óptico principal das
lentes.
3 0°
raio 2: errada; para emergir paralelamente ao eixo,
60' ele devera passar por F '.
raio 3': certa; todo raio que incide numa lente, parale­
lamente ao seu eixo óptico principal energe
pelo foco imagem principal.
Alternativa correta: B

e I sen e I figuras mostram o ponto de conexão de três conduto­


1 o,so 1
As
3 0° res, percorridos pelas correntes elétricas it. i2 e h
42° 1 o,67
1 o,74 ""
�· �
48° - I,

l i 0,87
'
60
90° 1 1 1 ,00 •• i,

Usqndo a lei de Snell e a tabela dada, é possível


concluir que o índice de refração da substância X em As duas figuras, no entanto, estão erradas no que se
relação ao ar é igual a refere aos sentidos indicados para as conrrentes. Assinale
(A) 0,6 7. (B) 0,90. (C) 1 , 1 7. (D) 1 ,34. (E) 1,48. a alternativa que sustenta esta conclusão.
Resolução: (A) Principio de conservação da carga elétrica.
(B)Força �ntre cargas elétricas, dada pela Lei de
A partir da lei de Snell, podemos escrever: Coufomb.
nt . sen i = n2 . sen r � n., . sen 48° = nx . sen 30° (C) Relação entre corrente e tensão aplicada, dada
nx
fiar ' 0 ,74 = nx . O ,5 O � 0, 74 � pela Lei de Ohm.
ar n O,SO (D) Relação entre correntes elétrica e campo magnético

I nx,ar = 1 , 8 1 dada pela Lei de Ampére.


-
68 Alternativa correta: E 4 (E) Indução eletromagnética, dada pela Lei de Faraday.
(A) m e B, apenas (B) q e B, apenas.
Resolução:
(C) q, v e B, apenas (D) m, v e B, apenas.
A soma das correntes que chegam num no é igual (E) m, q, v e B.
à soma das correntes que saem desse mesmo nó; con­
seqüentemente, a quantidade de carga elétrica que sai Resolução:
desse nó, no mesmo intervalo de tempo, é igual à
A intensidade da força magnética que age sobre a
quantidade de carga elétrica que sai desse nó, no
partícular é dado por:
mesmo intervalo de tempo.
Alternativa correta A: F = q . v . B sen8

@ Como é dado que B .l


sen 6 = 1
V, vem que e = 90° = 1 __.,. e

Se quatro lâmpadas idênticas, L 1 , L2, L3 e L4, foram


Então, o valor de F será:

I
ligadas, como mostra a figura, a uma bateria com
força eletromotriz suficiente para que fiquem acesas,
verificar�se-à que
I F=q · v · B

Alternativa correta: C

1��
= C8 �
Bateria
VUNESP/98 EXATAS
T ; -

__ -@ _ _T CONHECIMENTOS ESPECIFIOS

(A) todas as lâmpadas brilharão com a mesma intensi­ No ensino médio, as grandezas físicas constumam ser
dade. classificadas em duas categorias. Na primeira catego­
(B) L1 brilhará com intensidade maior e L4 cqm jnten­
ria, estão as grandezas definidas apenas por um núme­
sidade menor que qualquer uma das outtas. ·
ro e uma unidade de medida; as grandezas da segunda
(C) L 1 e L4 brilharão igualmente, mas cada uma delas
categoria requerem, além disso, o conhecimento de
brilhará com intensidade menor que qualqúer uma
sua direção e de seu sentido.
das outras duas.
a) Como são denominadas as duas categorias, na
(D) L2 e L3 brilharão igualmente, mas cada uma delas
seqüência apresentada?
brilhará com intensidade maior que qualquer uma
b) Copie a tabela seguinte em seu caderno de respostas
das outras duas.
(E) Lz e L3 brilharão igualmente, mas cada uma delas e preencha corretamente as lacunas, indicando uma
brilharão com intensidade menor que qu�lquer grandeza física da área de mecânica e outra da área
umas das outras duas. de eletricidade, para cada uma dessas categorias.

área 1 o categoria 2° categoria


Resolução:
mecânica
A intensidade do brilho de uma lâmpada está rela­ eletricidade
cionado com o valor da potência dissipada (Pd) por
ela; esse valor é dado por: Resolução:
a) As grandezas da 1 a categorias são chamadas de
.2
Pd = R · 1
grandezas escalares e os da 2a categorias são ditas
Como as lâmpadas são idênticas, elas tem a grandezas vetorias.
mesma resistência elétrica R; assim, à maior: intensi­ b)
dade de corrente (i), corresponderá o maior brilho. área 1 ª categoria 2ª categoria

No circuito dado, as lâmpadas Lt e L4 sã percor­ q mecânica energia força


ridas pela corrente total no circuito enquantó que as eletricidade intensidade campo
lâmpadas L2 e LJ são percorridas por correntes que de correntes elétrico
correspondem á metade desse valor.
Assim, concluímos que Lz e L 3 terão o mesmo bri­
lho mas inferior ao brilho de L 1 e L4•
A lternativa correta: E O segundo, s, é a unidade de medida de tempo do SI
(Sistema Internacional). Atualmente, seu valor é obti­
do por meio de um relógio atômico, cujo funciona­
Uma partícula de massa m, eletrizada com carga q, mento é baseado na radição emitida pelo átomo de
descreve uma traj etória circular com velocidade esca­ césio 1 33 na transição entre dois níveis atômicos
lar constante v, sob a ação exclusiva de um campo como a duração de 9 1 92 63 1 770 períodos dessa
magnético uniforme de intensidade B, cuja direção é radiação.
sempre perpendicular ao plano do movimento da par­ a) Qual a freqüência dessa radiação.
b) Qual o período dessa radiação? Dê sua resposta em
-
tícula. Neste caso, a intensidade da força magnética
que age sobre a partícula depende de
69
forma de fração.
Resolução: Resolução:
a) A definição de freqüência é a) Transportando as duas curvas para um mesmo par
f= -- n
Llt onde
{
n = n° de osilações
Llt = intervalo de tempo
de eixos Vxt' teremos:
v (m/s)
Vemos então que
Do texto: dt l s = n 9 1 9263 1 770 oscilações;
=* =
@ VA == VB 9m/s
12
=

então - - - - - - - - - -
,..- ---=-
no instante
®
9

f= 9 9 1 92 63 1 770 Hz
"'* jf= 9 192 63 1 770 Hzj 6 t = l Os
---f<'---l;;---.,.b:---'-:-115::---..+.20,----_.,. t (s)
1

b) A relação entre o valor do período e da freqüência


é T = -1f- b) O deslocamento de cada carro no intervalo t = O a
t l Os pode ser obtido pela área no gráfico Vx t.
=

v
®
(m/s)
Carro A: (ôs)A = área A1
10 X 9
(ôs)A 2 =
Um carro, A, está parado diante de um semáforo. (ôs)A = 45m
Quando a luz verde se acende, A se põe em movimen­
to e, nesse instante, outro carro, B, movimentando-se t (s)
no mesmo sentido, o ultrapassa. Os gráficos seguintes
representam a velocidade em função do tempo, para Como (ôs)8 = área A2
cada um dos carros, a partir do instante em que a luz B:
( 1 2 + 9)
verde se acende. (As)s =
2
x 10

=* (õs)s 105m =

t (s)
12
/
I/ Entre t = O e t = 1 Os tivemos:

v
v
[/
A (t =O)
45m A

v B O--
1 05 m B
/ CruTO A
o/ A distância entre os carros é:
o 5 lO 15 20 D = 1 05 - 45 =* j D = 60 mj
tempo (s)

Um corpo de massa 3,0 kg desloca-se livremente, em


movimento retilíneo unifonne, sobre uma superficie
horizontal perfeitamente lisa, com velocidade de 4,0
mls. A partir de certo momento, a superficie se torna
""' .......
12
áspera ·e; devido à força de atrito constante, o corpo pára .
�r-..
-, a) Calcule a energia dissipada pela força de atrito que
atuou no corpo.
b) Sabéndo que a força de atrito atuou por 2,0 s, cal­
cule o gu�dulo (intensidade) dessa força.
h a ro B Resolução:
o
o 5 10 15 20 a) A quantidade de energia dissipada pelo atrito é
tempo (s) dada pela variação de energia cinética do corpo.
Ed = AEc =* Ed = Ecfinal Ecitlicial
2
a) Examinando os gráficos, determine o instante em mv2
Ed = o - - 2 - "'* Ed -
= 3 x 4
I Ed = - 24J I
r
"'*
que as velocidades de ambos os carros se igualam. 2
b) Nesse instante, qual a distância entre os dois carros? (o sinal - indica que houve perda de energia)
b) A aceleração adquirida pelo corpo foi:
I:!v 0 --=>
4 2 gás de um dos pneus de um jato comercial em vôo
'a = ==> a= - a = - 2m/s O
l:!t
--
2 encontra-se à temperatura de -33 °C. Na pista, imedia­
tamente após o pouso, a temperatura do gás encontra­
Sendo a força de atrito a resultante das forças que se a +87 °C.
atuaram no corpo, vem que: a) Transforme esses dois valores de temperatur� para
a escala absoluta.
R=m · a ==> Fat = m · lal ==> Fat = 3 2 ==>
x
b) Supondo que se trate de um gás ideal e que o volu­
me do pneu não varia, calcule a razão entre as pres­
sões inicial e final desse processo.
Resolução:
a) A relação entre as letras Celsius (8c) e Kelvin (T) é
Um bloco de madeira de massa 0,63 kg é abandonado dado por:
cuidadosamente sobre um líquido desconhecido, que
se encontra em repouso dentro de um recipiente. T = 8c + 273; estão:
Verifica-se que o bloco desloca 500 cm3 do líquido, T1 = -33 + 273 TI = 240 K
até que passa a flutuar em repouso.
a) Considerando g = 10,0 m/s2, determine a intensida­ T2 = 87 + 273 T2 = 360 K
de (módulo) do empuxo exercido pelo líquido no
bloco. b) A partir da equação geral dos gases, vem que:
b) Qual é o líquido que se encontra no recipiente?
Para responder, consulte a tabela seguinte, após
efetuar seus cálculos.

líquido
massa específica (glcm3)
à temperatura ambiente I� = + I
álcool etílico 0,79
benzeno 0,88
óleo mineral 0,92
água 1,00 Um estudante veste uma camiseta em cujo peito se lê
leite 1 ,03 a inscrição seguinte:
glicerina 1,26
UNESP ,
Resolução: a) Reescreva essa inscrição, na forma que sua imagem
a) O bloco está sujeito à ação das forças peso (P) e aparece para o estudante, quando ele se encontra
empuxo (E) frente a um espelho plano.
b) Suponha que a inscrição esteja a 70 em do espelho
Como ele está em repouso: e que cada letra da tenha 1 O em de altura. Qual a
distância entre a inscrição e sua imagem? Qual a
E = P ==> E = mg ==> altura de cada letra da imagem?
E = 0,63 X 1 0 => I'E-=-6-,3-N-,1
Resolução:
b) O módulo do empuxo é dado pelo princípio de a) <J2ffi.1U
Arquimedes:
{ d, = densidade do líquido

vLd
. deslocado
= volume do líquido
b) Num espelho plano, o tamanho do imagem é sem­
pre igual ao tamanho do objeto; assim, a altura de
cada letra será:
IH = 10cml
'
A distância entre o objeto e o espelho é igual à dis­

f
3 -6
Nesse caso: Ved = 500 em = 500 10 m x
3
tância da imagem ao espelho:
-6
E = dL . VLd g ==> 6,3 = dL. 500 . 1 o . 1 o ==>
�--�-- -�--�' distância pedida vale:

A
I I
D = 70 + 70
I
3 3 3
I I
dL = 1,26. 10 kg/m = 1 ,26 g/cm
· I
I
I
I
D = 140 em -
70cm 11
logo, o líquido em questão é a glicerina. 70cm
Normalmente, aparelhos elétricos têm manual de ins­ Três resistores, de 1 O, 20 e 40 ohms, e um gerador de
truções ou uma plaqueta que informam a potência que força eletromotriz E a resistência interna desprezível
absorvem da rede elétrica para funcionar. Porém, se estão ligados como mostra a figura.
essa informação não estiver disponível, é possível obtê­
la usando o medidor de energia elétrica da entrada a I OQ
residência: Além de mostradores que permitem a leitu­ 0,5 A

ra do consumo de cada mês, o medidor tem um disco


que gira quando energia elétrica está sendo consumida. 40Q
Quanto mais se consome, mais rápido gira o disco. E 20Q
usando esse medidor, um estudante procedeu da
seguinte forma para descobrir a potência elétrica de
um aparelho que possuía.
• Inicialmente, desconectou todos os aparelhos das

tomadas e apagou todas as luzes. O disco cessou de


Supondo que o resistor de 20 ohms está atravessa­
g1rar.
do por uma corrente de 0,5 A, determine:
• Em seguida, ligou apenas uma lâmpada de potência
a)A diferença de potencial entre os extremos dos
conhecida, e mediu o tempo que o disco levou para
resistores em paralelo.
dar uma volta completa.
b) O valor da força eletromotriz E
• Prosseguindo, ligou ao mesmo tempo duas, depois

três, depois quatro ... lâmpadas conhecidas, repetindo Resolução:


o procedimento da medida. A partir dos dados obti­
dos, construiu o gráfico do tempo gasto pelo disco a) O valor da resistência equivalente à associação em
para dar uma volta completa em função da potência paralelo da resistores é:
absorvida da rede, mostrado na figura. 1 1 1 1 1 1 4+ 1
= � = =
Rp RI R2 Rp
- - + - - - +- --
1o 40 40

1
. Rp = 8Q

\. A tensão nas terminais dessa associação vale:
!\.
""
UI = Rp . i � UI = 8 X 0,5 � I UI = 4,0V I
{
..
· o r--. ....
r - b) A partir da 1 a lei de Ohm resulta que:
. U = Ri � E = R1 · i E : força eletromotriz
· · · · - - - - - - -
Rt: r�sistência total do
Potência (watts) .
CirCUitO
R1 = 8 + 20 � R1 = 28Q
Finalmente, ligando apenas o aparelho cuja potência
desejava conhecer, observou que o disco levava apro­
Então; E = 28 x 0,5 => j E = 14 V I
ximadamente 30 s para dar uma volta completa.
a) Qual a potência do aparelho? Vunesp 98 - Biológicas
b) O tempo gasto pelo disco e a potência absorvida
· Conhecimentos Específicos
são gradezas diretamente proporcionais ou inversa­
mente proporcionais? Justifique sua resposta.
Uma preguiça de massa 1 .2 kg desprende-se do galho ·
Resolução: de uma árvore, à beira de um penhasc,o, e cai vertical­
a) Do gráfico obtemos para t = 30s � IP e 230Wj mente. Sua velocidade cresce até 42m/s, quando se
b) A partir de alguns pontos do gráfico percebemos toma constante, devido à resistência do ar.
que o produto (potência) x (tempo de uma volta) a) Considerando g = 1 0 m/s, quando se torna constan­
permanece constante. te, devido à resistência do ar.
Exemplo: b) Em seguida, felizmente, a preguiça cai sobre uma
potência (P) tempo (t) Px t vegetação arbustiva, que amortece a queda, paran­
1 00 70 7000 do-a completamente. Calcule a quantidade de ener·
350 20 7000 gia mecânica dissipada na interação da preguiça
com a vegetação.
Concluímos, então, que as grandezas relacionadas (Despreze o trabalho realizado pela força peso
são inversamente proporcionais.
durante o freamento na vegetação.)
2 R
Resolução:
,,
a) Durante a queda do preguiça, ele está sujeito a ação h :
I
das forças: b r: a meio I

Far: força de resistência do ar


meio 2
P: peso

Como o raio R sofre reflexão total concluímos


que, de acordo com as condições acima:
Enquanto sua velocidade estiver crescendo, temos I l
- n, > nz , o que nos leva a concluir que os raios 3
F., < P; a partir do momento em que ele passa a cair e 4 NÃO sofrerão reflexão total.

= p � Far = m . g � Far
com velocidade constante teremos:
X 10
-�
�IFar = 12 Nl Como i, � h > L. O raio 2 também sofrerá refle­
Far ;= 1 ,2
i2 >
b) A quantidade de energia mecânica dissipada, (Ed) xão total.
na interação do preguiça com a vegetação, é igual O raio 1 , que incide perpendicularmente à superfí­
à variação da sua energia cinética durante essa cie de separação dos meios, passará do meio 1 para o
interação. (AEc). meio 2 sem se desviar
a) Sofrerá refledo total apenas o raio 2.
b) n 1 > n2, ou seja, o meio 1 é mais refingente do que
o meio 2

Um cilindro reto, contendo gás ideal à temperatura de


300 K, é vedado por um êmbolo pesado que pode des­
A figura mostra a superficie S de separação entre O
lizar livremente. volume ocupado pelo gás é Vo e a
dois meios transparentes, 1 e 2, cujos índices absolu­ pressão exercida sobre ele pelo peso do êmbolo e da
coluna de ar acima dele é igual a 1 2 N/cm2• Quando a
temperatura passa para 350 K, o gás expande-se e seu
tos de refração são n1 e n2, respectivamente. Mostra,
também, cinco raios luminosos incidindo nessa super­
ficie sob diferentes ângulos, tais que b < a < 90". volume aumenta. Para que ele volte ao seu valor origi­
nal, Vo, mantendo a temperatura de 350 K, aplica-se
sobre o êmbolo uma força adicional F, vertical, como
2 R
mostra a figura.

meio I
(n,)
90"

meio 2
(n,)
4

Sabendo-se que o raio luminoso R sofre reflexão a) Calcule a pressão do gás na situação final, isto é,
total ao incidir nessa superfície, responda. quando está �' temperatura de 3 50 K, ocupando o
a) Qual dos raios numerados de 1 a 4 também sofrerá volume Vo.
reflexão total? b) Sabendo que o pistão tem área de 225 cm2, calcule
b) n1 é igual, menor ou maior que n2? Justifique sua o valor da força adicional F que faz o volume ocu­
resposta. pado pelo gás voltar ao seu valor original.
Resolução: Resolução:
As condições que devem ser satisfeitas para que a) A partir da equação geral dos gases, vem que:

®
um raio a luz sofra reflexão total são:
Ele deve se propagar do meio mais refringente mas V1 = V2, donde
para o menos refringente.

O valor do ângulo de incidência i deverá ser


maior que o valor do ângulo limite L
� = Tz �
P1 Pz
300
12
= P2 � IPí = 14 N/c�2 1
350
-
13
b) A força F é responsável pelo acréscimo de pressão Essa instrução foi escrita por um fabricante com
sobe o gás: bons conhecimentos práticos, mas descuidado quanto

np = P2 -- P1 => .1-p = 14 - 1 2 => An = 2 N/cm 2 ao significado e uso corretos das unidades do SI


(Sistema Internacional), adotado no Brasil.
Oa definição de pressão, resulta: a) Reescreva a instruç_ão, usando corretamente as uni­

=
dades de medida do SI.
Ap = - => 2 IF = 450Nj
F F
b) Calcule a intensidade da corrente elétrica utilizada
A 22 5 =>
pelo aparelho.

Resolução:
A figura reproduz duas fotografias instantâneas de uma a) O fabricante trocou as unidades de medida; a ins­
onda que se deslocou para a direita numa corda. trução correta é:

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 1 2V
POTÊNCIA CONSUMIDA: 1 80W.

I i = 15 A I
· ·-

b) Se P = U · i => 1 80 = 1 2 i =>
1
I
I
l
I
I
I
I
I
I
I
I
UNICAMP/98 - 1 g fase
I

O menor intervalo de tempo percebido pelo ouvido


humano é de O. l Os. Considere uma pessoa defronte a
urna parede em um local onde a velocidade do som é
a) Qual é o comprimento de onda dessa onda? de 340 rn/s.
b) Sabendo-se que, no intervalo de · tempo entre as
duas fotos 1 \ 1 Os, a onda se deslocou menos que um
comprimento de onda, determine a velocidade de
propagação e a freqüência dessa onda.

Resolução;
a) O comprimento da onda (À) corresponde à distância X

entre 2 pontos que delimitam urna onda completa


a) Determine a distância x para a qual o eco é ouvido
3,0 s após a emissão do som.
b) Determine a menor distância para que a pessoa
possa distinguir a sua voz e o eco.

Resolução:

A partir da figura dada, resulta que I À =40crn I a) Como a velocidade do som é constante, podemos
escrever:

--
b) No intervalo de tempo At = 111 Os, a onda sofreu um
deslocamento As = 20cm; sendo sua velocidade
As As
V = - => 340 = => As = 1 020 rn
constante, temos que: . At 0, 1 0

!v = 200 crn!s)
Mas esse valor corresponde ao deslocamento
As 2°
=> v= 1 =>
homem - obstáculo - homem; então:
[x = 5 1 O m I
v=
At
W As = 2x => 1 020 = 2x =>
Mas, para qualquer onda, vale a relação:
I
b) Se quisermos o valor mínimo de x, deveremos con­
V = /..f => 200 = :40.f => f = 5 Hz siderar que a pessoa escute o eco O, 1 Os apos a emis­
são do som:

V=
As
=> 340 = � => As = 34 m
At 0, 1 0
aparelho elétrico para ser ligado no acendedor de
cigarros de automóveis, comercializado nas ruas de
São Paulo, traz a instrução seguinte.
Logo: As = 2 · X minimo => 34 = 2 · Xm => \xm = 1 7rn l
--
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 1 2W
14 POTÊNCIA CONSUMIDA: 1 80V.
Resolução:
O fenômeno "El Nino", que causa anomalias climá­ a) Quando o avião começa a decolar, as forças verti­
ticas nas Américas e na Oceania, consiste no aumento cais que atuam sobre ele são:
da temperatura das águas superficiais do Oceano
Pacífico.

-
a) Suponha que o aumento de temperatura associado F s - força de sustentação
ao "El Nino" seja de 2 oc em uma camada da super­ P peso do avião
ficie do oceano de 1 500 km de largura, 5000 km de
comprimento e l O m de profundidade. Lembre que
Q = m.c.AT. Considere o calor específico da água
Nesse trecho, admitindo que a velocidade vertical
do oceano 4000 J/kg. oc e a densidade da água do
do avião seja constante, a resultante das forças é nula.
oceano 1 000 kg/m3. Qual a energia necessária para
Então:
provocar este aumento de temperatura?
b) Atualmente o Brasil é capaz de gerar energia elétrica
=P�
a uma taxa aproximada de 60 GW (6,0x1 010 W). Se
Fs Fs = m · g = 1 ,O X 1 05 X 10

toda essa potência fosse usada para aquecer a mesma J Fs = 1 ,0 · 106N J

{
quantidade de água, quanto tempo seria necessário
b) Durante a aceleração, suposta constante, podemos
para provocar o aumento de temperatura de 2 °C?
escrever:
v = 3 60 km/h = 1 00 m/s
V = Vo + 2a As,
Resolução: 2 2 ·
onde
Vo = O e As = 2 OOOm

{
a) O volume de água aquecida corresponde ao volume
de um paralelepípido reto :
2 a 2 000 a = 2,5 m/s2
a = 1 500 km = 1 ,5 x 1 06m
1 002 = · · �

V=a · b · c onde b = 5 000 km = 5,0 x 1 06m A intensidade da força propulsora vem da 2a lei de
c = 10 m Newton:

V= 1 ,5 o 1 06 •
5,0 · 1 06 • 10 � V = 7 ,5 1 0 1 3m3
·
R=m ·a- R= 1 ,0 105 · x 25 , I
� R = 2,5 · 105NI
A massa correspondente a esse volume será:

d = � � 1 X 103 =
m Um objeto é lançado horizontalmente de um avião a
7,5 . 1 Q13
� m = 7,5 · 1 016kg
v 2420 m de altura.
A quantidade de calor necessário para aquecer a) Considerando a queda livre, ou seja, desprezando o
essa massa de 2 oc é: �trito com o ar, calcule quanto tempo duraria a queda.
b} Devido ao atrito com o ar, após percorrer 200 m em
7,0s, o objeto atinge a velocidade terminal constante
Q = m · c · AT � Q = 7,5 o 1 0 16 4,0

o 1 03 •
2

� 1 Q = 6,0 · 1 020 J
de 60 m/s. Neste caso, quanto tempo dura a queda?

Resolução:
b) Da definição de potência, obtemos: a)

�� 1 0 1o �:ozo � !At = 1 ,0 \ Num lançamento hori­


y

p= 2420
=
6 •0
� 6 ;0 · · l 0 1 0s zontal, o tempo de queda
depende apenas das carac­
OBS: Esse tempo equivale, aproximadamente, a 3 1 7 terísticas do movimento
anos! x vertical (eixo y)

Unicamp 98 - 2g Fase
Considere um avião a jato, com massa total de I 00
y = Yo + V . t + � . tz onde
"v 2
{ y = 2420m;
a = - 1 0m/s2
Voy = O;

toneladas ( 1 ,O x 1 05 kg), durante a decolagem numa


A ssim teremos: y =
.
pista horizontal. Partindo do repouso, o avião necessi­ 2420 -5.t2 • Quando o obj eto
ta de 2000 m de pista para atingir a velocidade de 360 toca o solo, y = O
km/h, a partir da qual ele começa a voar.
a) Qual é a força de sustentação, na direção vertical,
2
o = 242o - st2 - t = 484 ..... I t = 22s I
no momento em que o avião começa a voar? b) Considerando que os 200 m citados correspondam
b) Qual é a força média horizontal sobre o avião a um deslocamento vertical, o objeto irá percorrer
-
enquanto ele está em contato com o solo durante o
processo de aceleração?
as 2220 m restantes a uma velocidade vertical cons­
15
tante de 60 m/s.
b) Sobre a esfera 11tuam agora as forças E = P + F onde
= Ay 60 2220
� .M = 37s
-
Vy =
At At P = mg � P = 5 . 1 0-3 • 10
A duração da queda será: � P=5 · I 0-2N

Altotat = 7 + 3 7 � I ÂÍtotal = 44s I E = vLct · vLd' onde dL = 1 ,0

FdL = 1 '0 -g- = 1 ,0 · 103 �


cm3 m3
Uma esfera de raio 1 ,2 em e massa 5,0 g flutua sobre

O
a água,. em equilíbrio, deixando uma altura h submer­ . Para obtermos, graficamente, o valor do volume
sa, conforme a figura. volume submerso como fim­ do líquido deslocado. basta considerarmos o ·valor de
ção de h é dado no gráfico. Sendo a densidade de água
g/cm3,
h igual ao diâmetro da esfera.
1 ,0
a) calcule o valor de h no equilíbrio; Se h = 2R = 2,4 em ---+ Ved = 7,2 cm3 = 7,2 1 0··6 m3 ·

b) ache a força vertical para baixo necessária para E = de VLd g - E 1 103 7,2 · 1 0-<i · 1 O
· = · •

afundar a esfera completamente .


� E = 7,2 · 10-2N
Como E = F + P � 7,2 · 10-2 = F + 5,0 · 10-2
I F = 2,2 . I 0-2N I

Uma máquina térmica industrial utiliza um gás ideal,


cujo ciclo de trabalho é mostrado na figura abaixo. A
temperatura no ponto A é 400 K.

7
1,5
D
,
8

_......


5

4
I

._,

� 3 1,0

0o,o 0,5 1,0 . 1,5 2. 1


h (em)

Utilizando 1 atm = 1 05 N/m2 , responda os itens a e b.


Resolução: a) Qual é a temperatura no ponto C?
a) A esfera está em equilíbrio b) Calcule a quantidade de calor trocada pelo gás com
sob ação das forças peso (P) e o ambiente ao longo de um ciclo.
empuxo (E). Nesse caso, a
resultar das forças que atuam Resolução:
na esfera é nula. Então: a) A partir da equação geral dos gases, vem que:

Pc Vc 1 ,0 1 ·
-
_ 1,5 · 1
= T;- � 400 Te
E :::: P onde
� I Tc = t 2oo KI
dL . VLd . g = m . g
b) Do 1 !? Princípio da Termodinâmica escrevemos:

l ,O · VLd = 5 - VLd = 5,0 cm3 Q : quantidade de calor traca­


da pelo gás.
Sendo o volume do líquido deslocado (VLct) igual ao Q = ,; + AU, onde
trabalho realizado pelo gás.
't:
AU: variação da energia
- volume submerso (Vs), do gráfico obtemos:
16 Vs = 5,0 cm3 � jh = 1 ,5 cm l interna do gás.
Como .a transformação é cíclica, resulta que:
==;> �v = o bateria
r--------------,
I I
I
==;> 't I
= A interna c
I
-r = 1,0 X 0, 5 � -r = 5 1 ()4 J
Motor de
u
X } ()5
!
·

Como, nesse caso, Q = -r


Arranque
I
l05N/m2) I
R
x

I.sr--- �
p (1 1 r I
:
Q = 5 . 104 J
I I
L-------------J

l O ---�
'
I
:
I
I
Foram feitas as seguintes medidas no voltímetro e no
V (m3)
---11----:1;-';0---:2
; :-,01,---•
---
amperímetro ideais:

Chave aberta l i Chave fechada I


I !
:======�
V (volts) j ��===12==�� � I 10
I (ampe' res) �� � I [ 1 00 I
Considere uma esfera de massa m e carga q pendura­ ====
da no teto e sob a ação da gravidade e do campo elé­ � O
trico E como indicado na figura a seguir.

a) Calcule o valor da diferença de potencial U.


b) Calcule r e R.

Resolução:
E -----+
e a) Com a chave aberta, a leitura no voltíme�ro corres­
ponde ao valor da força eletromotriz da bateria, no
m,q caso representada pela letra U.
Logo I U = 1 2V I
b) Com a chave fechada, a leitura no voltímetro cor­
a) Qual é o sinal da carga q? Justifique sua resposta.
responde à tensão nos terminais da resistência R.
b) Qual é o valor do ângulo e no equilíbrio?
Assim: U = R · i � 1 0 R 1 00
= · �

I R = O,lOQ I
Resolução:
a) As forças que atuam sobre a esfera são:
Aplicando-se a la lei de Ohm ao circuito:
U = Rtotal · i � U = (R + r) i
f: força eletrostática
·

1 2 = (0, 1 0 + r) ·
P: peso da esfera
==;> 100

f: tração no fio. 0,10 + r = 0, 12 ==;> 1 r = 0,02Q 1

de massa m, = 4,0.kg e velocidade v1 3,0 mls


Como a força eletrostática tem sentido contrário ao
campo elétrico Ê, concluímos que a carga q é negativa. =

choca-se com um objeto em repouso, m2 = 2 ,0 kg.


b) Se a resultante das três forças é nula, a tração T A colisão ocorre de forma que a perda de energia
deverá ter o mesmo módulo, a mesma direção e cinética é máxima mas consistente com o princípio
sentido oposto à soma F+ f de conservação da quantidade de movimento.
a) Quais as velocidades dos objetos imediatamente
após a colisão?
b) Qual a variação da energia cinética do sistema?

Resolução:

�>··
a) Como a perda de energia cinética máxima concluí­
mos que se trata de um choque inelástico, ou seja,
Uma bateria de automóvel pode ser representada por as partículas, seguem juntas após o choque.
uma fonte de tensão ideal U em série com uma resis­ antes depois
tência r. O motor de arranque, com resistência R, é
-

oe· v
acionado através da chave de contato C, conforme
mostra a figura abaixo. 11
Como em todo choque ocorre conservação da
Resolução:
quantidade de movimento do sistema:
- Reta Posição •
Qantes = Qdepois = Qconjunto
--!lo .._.. .......,. -

=* Ql + Qz aparente , /
normal
I /

/
/

Não havendo mudança de direção no movimento /


/
/
dos corpos, podemos trabalhar algebricamente: I
/
/
/
Ql + Qz = Qconj =* m1V1 "' (mi + mz) . V /
/
I
/
I
=* 4 X 3 "' (4 . V I
+ 2) I
/

1v= 1
/
Sol
I
2 ,o m/s ar I /

água

h) Vamos calcular os valores da energia cinética do
sistema antes e depois do choque:
2
4 . 2
- m1 VI 3 =* E
ECantes - 2 =* ECantes cantes
= 1 8J
2 (O Sol, ao amanhecer, está na linha do horizonte)

b) A partir da lei de Sneil-Descartes, escrevemos.

n l . sen i = nz . sen r . =* nar . sen 90° = nágua . sen e

3. =4=
4 3
1 X 1
é:
= sene =* sene O,7 5
A variação da energia cinética do sistema

. - Ecante:s =* AEc = 12 - 1 8
A Ec = Ecctepots Do gráfico, resulta:

AE
c
= -6 J e e 4T \I

Um satélite de telecomunicações em órbita em tomo da


Um mergulhador, dentro do mar, vê a imagem do Sol
nascendo numa direção que forma um ângulo agudo
Terra utiliza o Sol como fonte de energia elétrica. A luz
solar incide sobre seus 1 O m2 de painéis fotovo ltaicos
(ou seja, menor que 90°) com a vertical.
com uma intensidade de 1300 W/m2 e é transformada
a) Faça um desenho esquemático mostrando um raio
em energia elétrica com eficiência de 1 2%.
de luz vindo do Sol ao nascer e o raio refratado.
a) Qual é a energia (em kWh) gerada em 5 horas de
Represente também a posição aparente do Sol para
exposição ao Sol? ·
o mergulhador.
b) O gráfico abaixo representa a corrente utilizada para
b) Sendo n = 1 ,33 e 4/3 o índice de refração da água do
carregar as baterias do satélite em função do tempo
mar, use o gráfico abaixo para calcular aproximada­
de exposição dos módulos fotovoltaicos ao Sol. Qual
mente o ângulo entre o raio refratado e a vertical.
é a carga das baterias em Ah (1 Ah = 3600 C) após 5
horas de exposição dos módulos ao Sol?

1,0 i (A)
l
0.6
-
0,9 T
r--l
0,8
0,7
o -.....
-
0.5
" -

0,6
� 0,5
0.4
""''
0,4

[\_
1- I
0,3
0,2 1-·


0.3
O, I - -
0.2
� -
10 20 30 40 50 60 70 80 90



ângulo (graus) 0. 1
-
0.0 I I I r--...__1
o 2 3 4

r
t (horas)
Resolução:
a) Cada m2 dos painéis absorve 1 300 W de potência;
todos os painéis absorverão:

1 m2 -- 1 300W
1 0m2 P Mas R = 6400 km = 6,4 · 106m
P = 1 300W
v= -16.4W;x 1 0
:-
� I V=8
.
< 1 03 m/ �
{
A potência elétrica gerada corresponde a 12% desse
valor: b) Sendo o valor da velocidade constante, o intervalo
1 300W 1 00% de tempo gasto pelo míssil para completar 1 volta
Pa - 1 2% (período: T), será:

�s � �
V= V= 2:n: R == Jn �-
R V
T
�t
1 2 X 1 300
Pa = Pa = 1 560W = 1 ,56kW 6
1 00
T=
2 X 3 X 6,4 ' lO
� T = [4,8 · l 03s]
8 . 1 03
A quantidade de energia elétrica gerada em 5 horas será:

P0 = �� � 1 ,56 =
�E
S
� I �E = 7,8 kWh I t�xh.,•),)L.'1'•4tx'••· "" tú.•H •> t••"'' '''''' "' '•""

A figura abaixo representa exageradamente a traj etó­


b) No gráfico ixt, o valor da carga é dada pela sob a ria de um planeta em torno do Sol. O sentido do per­
curva curso é indicado pela seta. O ponto V marca q início
Q � área A do verão no hemisfério sul e o ponto I marca o início
QJ:! 1 3 retângulos
Q!:! 13 ( I X 0 , 1 )
do inverno. O ponto P indica a maior aproximação do
planeta ao Sol, o ponto A marca o maior afastamento.
Os pontos V, I e o Sol são colineares, bem como os
pontos P, A e o Sol.

i (A) O valor dessa área cor­


responde aproximada­
mente a área de 1 3
retangulos no gráfico
dado.
A ---

L.___________.

a) Em que ponto da trajetória a velocidade do planeta


é máxima? Em que ponto essa velocidade é míni­
t (h) ma? Justifique sua resposta.
b) Segundo Kepler, a linha que liga o planeta ao .
Sol percorre áreas iguais em tempos iguais.

� v c "' Coloque em ordem crescente os tempos neces­


sários para realizar os seguintes p e rcurso s : VPI,
Um míssil é lançado horizontalmente em órbita circu­ PIA, IAV, AVP.
lar rastante à superficie da Terra. Adote o raio da Terra
R = 6400 km e, para simplificar, tome 3 como valor Resolução:
aproximado de :n: a) A 23 lei de Kepler afirma que o raio vetor de um
a) Qual é a velocidade de lançamento? planeta descreve áreas iguais em tempos iguais.
b) Qual é o período da órbita? Consequentemente, a velocidade do planeta dimi­
nui quando ele se afasta do Sol e aumenta na aproxi­
Resolução:
mação. Assim teremos:
a) O míssil irá descrever um movimento circular uni­
__,. no ponto P (periélio)
velocidade máxima -·
forme em· torno do centro da Terra; nesse caso, a
força peso é a resultante centrípeta do movimento velocidade mínima _,. no ponto A (afélio)
19
{
b) Comparando as áreas varridas nos trechos citados b) O fluxo do campo B (0) através da espira é dado
teremos: por:
VPI -+ área A, menor do que a área de meio elipse. A = área de espira
PIA -+ área A2, igual a área de meia elipse.
0 = B. A, onde
IAV -+ área A3, maior do que a área de meia elipse. B = intensidade do campo
AVP - área �. igual a área de meia elipse. de indução magnética.
Assim, ordenando-as em ordem crescente, teremos:

At <Az = � <A3
Mas a intensidade do campo é diretamente propor­
cional à intensidade da corrente (i) que atravessa o fio;
Os tempos gastos em cada trecho são proporcio­ assim, sendo, a variação de 0 com o tempo também
nais as áreas, logo. será linear.

+
+ijl - - - - - - - ------- ----

Um fio condutor tetilíneo longo é colocado no plano t(s)

que contém uma espira condutora conforme a figura -+ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


abaixo à esquerda. O fio é percorrido por uma corren­
te i(t) cuja variação em função do tempo é representa­
dá na figura abaixó à direita.
c) O valor da força eletromotriz induzida na espira (t)
é dado pela lei de Lenz:

�0
Fio
E = -
�t
Espira
Sendo a função
�0
0 = f(t) linear, em cada trecho, o
O= valor é igual à tangente do ângulo que a reta
�t
forma com o eixo dos tempos:
-1 - - - - - - - - - - -

Tt = tg8 = constante, em cada trecho


�0

-- � E
- �0
Logo t = = -tg8
�t
a) Qual é a freqüência da corrente que percorre a espira? Se o < e < 90° =* tg e > o � E < o
b) Faça um gráfico do fluxo magnético que atravessa Se 90° < e < 1 80° => tg8 < o � E > o
a espira em função do tempo. O gráfico pedido será
c) Faça um gráfico da força eletromotriz induzida nos
terminais da espira em função do tempo.
+t ,----r - - - - - - - ,-----r - - - - - -

Resolução: 1
I
I t(s)
a) Do gráfico tiramos que o período (T) dessa corrente I
o .uus : o,o w o,op o,ozo o,ozs
éT = 0,02s I
I
I I

0,02 l f= 50 Hz l
I 1 I
I 1 I I
1
Como f = ­
1
- t ----l - - - - - - - - -'----..:..1 _ _ _ _ l _ _ _ _ _ _
T

-
80
;

FISICA
Exercícios comentados
Gil M. Ferreira

FUVEST/98 - 1º FASE Trem A: (L\ s)A = A, + A2


50 X 5 1 00 x 5
+ (L\s)A = 1 25 m
2 2
Dois trens A e B fazem manobra em uma estação fer­ Trem B: (.!ls)s = A3 + �
roviária deslocando-se paralelamente sobre trilhos

retilineos. No i nstante t = Os eles estão lado a lado. O 50 X 5 1 00 X 5
gráfico representa as velocidades dos dois trens a par­
(.!l s) s =
2 + 2
(As)s = 1 25m

tir do instante t= Os até t = 1 50s, quando termina a


manobra.
A distância entre os dois trens no final da manobra é:
Esquematicamente:
B orie n t a ç ã o
a) Om b) SOm c) 1 00m d) 250m e) 500m A e •
----=---------+------------'�----1
·� da trajetória

1 25m 1 25m
v (m/s)
A
I I
distância entre os trens é :

+5 .
D = 1 25 + 1 25 � D = 250m
A B B

A lternativa co rreta: D
0 �------��--------�--------���

B
100 1 �0 t(s)
A A
·0-"""?""'" ___ ,___,...___
Uma criança montada em um velocípede se desloca
-5 em trajetória retilínea, com velocidade constante em
relação ao chão. A roda dianteira descreve uma volta

Resolução: completa em um segundo. O raio da roda dianteira


vale 24cm e o das traseiras 1 6cm. Podemos afirmar
No gráfico velocidade x tempo, o deslocamento
que as rodas traseiras do velocípede completam uma
do móvel é dado pela área solo curva.
volta em, aproximadamente:
a) l /2 s
V(m/s)
b) 2/3s
Trem A
c) l s
d) 3/2s
5 e) 2s
t(s)
Resolução:
O valor da velocidade de um ponto da periferia de

{
uma das rodas é :

.!ls = 2:n: R
� Cons1' derando 1 vo Ita
L\s
V =

ot
·
·
V(m/s)
.!lt = T (período)
+
Trem B
Se as rodas não escorregam as pontas das perife­
5 rias de todas as rodas tem a mesma velocidade.

- -
VI = V2 �
r,
t(s) 2:n:R 1 2:n:R2 24 16
- = -

r, ·1 T2

jr2 = i s J -
-5
Alternativa correta: B 81
c) d)
700 kN 700 kN N, � N,

Um sistema mecamco é formado por duas polias 500kN 600kN


ideais que suportam três corpos A, B e C de mesma
massa m, suspensos por fios ideais como representa­
do na figura. O corpo B está suspenso simultanea­
mente por dois fios, um ligado a A e outro a C . 10 2o3o 4o so
10 20 30 40 50
Podemos afirmar que a aceleração do corpo B será:
a) zero
b) (g/3) para baixo
c) (g/3) para cima
d) (2g/3) para baixo
e) (2g/3) para cima

Resolução:
No esquema a seguir, assinalamos as forças que
atuam em cada um dos corpos e o sentido da acelera­
ção de cada um deles Resolução:
A resultante das forças que atuam na ponte é nula;
então:
N1 + Nz ""' 1 200 (em kN).
Mas a soma dos momentos das forças que atuam na
AJLartir da za lei de Newton (R = m _ a), escrevemos:
ponte também deve ser nula; considerando o sentido
® P-T = m · a
horário como positivo para o cálculo dos momentos e
@ tomando o pilar da esquerda cpomo polo, vem que:

{
2T - P m·a
mg - T = m · a IM= O � 200 · x + 1 000 · 25 - N2 50 = O (erri 2N)

50Nz = 200 · x
2T - mg = m · a
+ 25 000
Multiplicando-se a l a equação por 2, resulta:
{ 2mg - 2T = 2m a + · O gráfico de N2
N2 = 4x + 500
= F (x), no intervalo O ::: x S 50m é:
2T - mg = m · a
mg = 3ma � a l =f I N 2 (t2N)
Alternativa correta: C 700 ----------- -----------
I
I
500 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : N,

Um caminhão pesando 200kN atravessa com veloci­


dade constante uma ponte que pesa 1 OOOkN e é supor­ x (m)
tada por dois pilares distantes 50m entre si. 50
O gráfico que melhor representa as forças de reação
N1 e Nz nos dois pilares em função da distância x do
centro de massa do caminhão ao centro do primeiro
· Como N1 + N2 = 1 200, o gráfico N1 = f(x) é o visto
p ilar é:
no esquema acima em linha tracejada.
X A lternativa correta: C

uma mesa horizontal de atrito desprezível, dois


blocos A e B de massas m e 2 m, respectivamente,
movendo-se ao longo de uma reta, colidem um com o
outro. Após a colisão os blocos se mantém unidos e
deslocam-se para a direita com velocidade V, como
------- so m ---.....;
indicado na figura.
depois da colisão
a) h) O ÚNICO esquema que
v
700 kN NÃO pode representar os :::::--l>-

500kN 600kN movimentos dos dois blo­ �0


cos antes da colisão é:
a) 1 b)
-
-
Va � ,5V Va = 2V -

82 VA = o vA � -v

[B} [B}
I ----'-
lO
lO 20 30 40 50 .______
20 30 40 5(
[A] �[A]
d)

..._vu"J.uvllv
uma máquina térmica em que n moles de
um gás ideal executam o ciclo indicado no gráfico
e) pressão P versus volume V.
v, � I,25V

@} p

o
A B
Resolução:
A quantidade de movimento do sistema após a
colisão vale:
D C
Qdepois = (mA + ffis). V :=::> Qdepois = 3m. . V

v
Como em qualquer colisão a quantidade de movi­
mento do sistema permanece constante, vamos calcu­
Sendo T a temperatura do gás, considere as relações:
lar o seu valor ANTES da colisão, em cada uma das
alternativas: I) TA = 4Te e TB = To
Q antes = QA + QB :=::> Qantes = fiAVA + ffiBVB li) TA = Te e TB =4Tn
a) Oantes m . o + 2m X 1 ,5v :=::> Qantes = 3mv
=

b) Oantes = m . (-v) + 2m X 2v :=::> Qantes = 3mv


Sendo W o trabalho realizado pelo gás no trecho
c) Qantes = m . (-3v) + 2m. 3v :=::> Qantes = 3mv
correspondente, considere as relações
d) Qantes = m . v + 2m . 2v :=::> Q antes = 5mv III) JW As! = JWcnl
(Não é viável) IV) JWABI > I Wco!
e) Qantes = m . 0,5 + 2m . 1 ,25v :=::> Qantes = 3mv
Alternativa correta: D Estão corretas as relações:
a) I e iii b) I e iV c) II e lii d) IJ e IV
e) somente lll
termômetro especial, de líquido dentro de um reci­
piente de vidro, é constituído de um bulbo de l cm3 e Resolução:
um tubo com secção transversal de 1 mm2 • À tempera­ A partir da equação geral dos gases, vem que:
tura de 20 oc, o líquido preenche completamente o
bulbo até a base do tubo. À temperatura de 50 oc o
líquido preenche o tubo até uma altura de 1 2mm.
Considere desprezíveis os efeitos da dilatação do vidro
e da pressão do gás acima da coluna do líquido.
Podemos afirmar que o coeficiente de dilatação volu­
métrica médio do líquido vale:
a) 3 X 1 0- 4 °C-I ,-------,
Logo a afirmativa 11 é correta.
b) 4 X 1 0-4 °C- l
r
----
As transformações AB e DC são isobáricas; nesse
c) 1 2 X I 0-4 oc-l 1 2 rnm

L
caso, o trabalho realizado pelo gás é dado por:
d) 20 X 1 0·4 ocq
W = p . (vf - vi)
e) 36 X 10'4 °C-I
WAB = 2p t . (2VI - VI) :=::> WAB = 2piVI
:=::>
Resolução: IWABI = 2p ! V l
A dilatação volumétrica do líquido tem valor igual Wcn = P t (V1 - 2Vt) :=::> Wcn = PtVt
ao volume do líquido contido no tubo até a altura :=::> J Wcnl = P 1 V 1

JWAsl > I Wcnl; a afirma tiva IV é correta.


h= 1 2mm.
Esse valor é:
AV = A · h onde A = l mm
h = 1 2mm
{ 2
A lternativa correta: D

AV = 1 xl2 :=::> AV = 1 2mm3 = 1 2 x 10-3 cm3


circuito é formado de duas lâmpadas Lt e Lz,
O valor do coeficiente de dilatação volumétrica do uma fonte de 6V e uma resistência R, conforme
líquido (cp) vem da expressão:
AV = cp · V0 Ml, onde Vo = l mm
• { 2

A9 = 50 - 20 :=::> AO 30 oc
desenhado na figura. As lâmpadas estão acesas e
funcionando em seus valores nominais (L1 : 0,6W e

I j
"" 3V e L2: 0 , 3 W e 3V).
-3 O valor da resistência R é:
1 2 · 1 0 = cp · 1 · 30 :=::> -4 °C -1
cp = 4 · 10 -
a) 15Q b) 20Q c) 25Q
A lternativa correta: B d) 30Q e) 4 5Q 83
Nesta situação, o menor valor possível da veloci­
dade da onda e o correspondente período de oscilação
da bóia, valem:
a) 2,5m/s e 0,2s
b) 5,0m/s e 0,4s
c) 0,5m/s e 0,2s
d) 5,0m/s e 0,8s
e) 2,5m/s e 0,8s
R
Resolução:
IV
Analisando-se a figura, podemos perceber que em
At = 0,2s uma crista de onda deslocou-se o equivalen­
te a "3 quadrados" ou seja, As = 0,5m. Então:

V=
As => V =
0,5
0,2
=> I. V = 2 ' 5 m/s I
At ·

L--------
-- --
-- -----��
Nesse intervalo de tempo At = 0,2s a bóia deslo­
Resolução: cou-se da posição de equilíbrio para uma posição de
máximo tendo completado, portanto, 1 14 de oscilação .
Portanto o tempo de 1 oscilação (período) será:
A
�-----r A 4 . At => T 0,2 =>

__________
T = = 4 X T = 0,8s
A lternativa correta: E

6V
Uma esteira transporta 1 5 caixas de bebida por minuto,
R
de um depósíto no sub-solo até o andar térreo. A estei­
ra tem comprimento de 12m, inclinação de 30° com a
horizontal e move-se com velocidade constante. As cai­
xas a serem transportadas já são colocadas com a velo­
B B cidade da esteira. Se cada caixa pesa 200N, o motor que
aciona esse mecanismo deve fornecer a potência de:
a) 20W b) 40W c) 300W d) 600W e) 1 8 00W
Cómo as lâmpadas funcionam em seus valores
nominais, os valores das correntes que as atravessam Resolução:
serão:
P 1 = U1.i1 => 0,6 = 3 i 1 => i1 = 0,2A
·

Pz = Uz.iz => 0,3 = 3 · l z => iz = O, l A B


A corrente através d a resistência R vale:
i1 = iz + i3 => 0,2 = 0, 1 + b => i3 = O , lA
Como R está em paralelo com Lz, a tensão em R é A
igual a tensão em L2: U = 3V

·I
Então, para R:
u = R.h => 3 = R. O, l => R = 30Q
Se AB = 1 2m, então:
Alternativa correta: D

sen 30 =
° BC => � =
BC
BC = 6m
AB 2 12
pode se deslocar livremente ao longo de uma
A partir do Teorema da Energia Cinética, podemos
haste vertical, fixada no fundo do mar. Na figura, a
escrever:
'tresultante = AEc => 'testeira + 'tpeso = Ü
. curva cheia representa uma onda no instante
t = Os e a curva tracejada mesma onda no instante
t = 0,2s. Com a passagem dessa onda, a bóia oscila. (A variação de energia cinética das caixas é nula pois
elas se deslocam com velocidade constante)
Lesteira = - Lpeso => 'testeira = - mg(hA - hB) = - p (hA - hB)

Considerando 15 caixas, o peso delas será


p = 15 X 200 => p = 3 000N
Lesteira = - 3 000
-
84 X (0-6) => 'testeira = 1 8 000 J
A potência do mecanismo é dada por: A figura abaixo mostra a configuração do sistema.
Como <1> é pequeno, pode-se considerar <1> e sen <1> e tg <j>.
P = _2_ onde �t = 1 minuto = 60s

ls6�oo
�t '
P= => � 3 oowl LI
Lente �-

..
I
+- -�
I I
Espelho -��
- �-

- '-"'-
f--f--
A lternativa corrreta: C
-
!.: 1

r---
.� ,.._

3
fomo de microondas é colocado um vasilhame
contendo kg d'água a lO °C. Após manter o fomo
ligado por 14min, se verifica que a água atinge a tem­ r- <I> �u:r -
-
I"--
l- ·c -

peratura de 50°C. O forno é então desligado e dentro do - -

vasilhame d'água é colocado um corpo de massa lkg e l�l-


calor específico c = 0 ,2cal/(g 0C), à temperatura inicial
!4-

de O oc. Despreze o calor necessário para aquecer o


'-1- d (?) ..

vasilhame e considere que a potência fornecida pelo


forno é continuamente absorvida pelos corpos dentro
I

dele. O tempo a mais que será necessário manter o 2 4 6 8 !O 12 !4


forno ligado, na mesma potência, para que a tempera­ I I I I I I I I I I I I I

tura de equilíbrio final do conjunto retorne a 50 oc é:


Para se obter o efeito desejado, a distância focal f
a) 56s b) 60s c) 70s d) 280s e) 350s da lente e a distância d da lente ao espelho devem
valer:
Resolução: a) f = l Omm ; d = 5mm b) f = 5mm; d = l Omm
A quantidade de calor absorvido pela água foi: c) f = 20mm; d = l Omm d) f = l ümm; d = 20mm
e) f = 5mm; d = 5mm
Q = mcM,"l - Q = 3 000 X 1 X (50 "- 1 0)

=> Q = 1 20000 cal Resolução:


A potência do forno vale: A trajetória de um dos raios luminosos que incide
1 2 0000 p 60 000
paralelamente ao eixo da lente está representada a
=>
cal
14
seguir
7 min

Vamos obter a temperatura de equilíbrio do siste­


ma (água + corpo):
QágHa + Qcorpo = O (mc�8)água + (mc�8)corpo = O

300 I · (8 - 5 0) + 1 000 0,2 (O - O) = O


· ·

=> 3 · (8 - so) o,z · e= o


3
+

. (8 -- 1 50) + 0,2 . 8 = o => 3,2 . 8 = 1 5 0 => 8 !!! 47 oc

o sistema a 47 oc deverá ser aquecida a 50 oc; a


quantidade de calor necessária será:
Q = Qágua + Qcorpo Esse raio dirige-se para o foco (F) da lente, mas
reflete-se no espelho no ponto D.
Q = 3 000 · 1 · (50 -- 47) + 1 000 · 0,2 (50-47)
No � ABD
Q = 9600 cal
A partir da potência do forno, resulta tg � = __Q_ => AB
=
0,4 =>-1- = O '2
22 BD 2 d
p -º- => 60000 9 600 I d = Smm l
= = =>
� �t Mas �CDG = IDFG, donde:
7

FC = 2d 5 => �l Omm
7@
_.. f= 2 x
A lternativa correta: C �t = 1 , 1 2 minutos e
A lternativa correta: A

Um LASER produz um feixe paralelo de luz, com 4mm curva da figura 1 mostra a dependência do índice de
de diâmetro. Utilizando um espelho plano e uma lente refração n de uma substância transparente com a fre­
delgada convergente, deseja-se converter o feixe para­ qüência f da luz. Três raios de luz l , 2 e 3, paralelos,
lelo num feixe divergente propagando-se em sentido incidem segundo um ângulo de 45° sobre a superficie
plana de um bloco da substância e são refratados, con­
-
oposto. O feixe divergente deve ter abertura total
<1> = 0,4 radiano, passando pelo centro óptico C da lente. forme indicado na figura 2. 85
c) d)
3
t A

:?' . �
c B c B

·t·
e)
A
. .

J '\
C B

Resolução:
Forças que atuam em cada carga (F)

+Q

-�>'\, F
��I �',�
/
I \\\
RA
I
I \
Agura 2
I \
I \
I \
Denominando f1 , f2 e f3 as freqüências dos raios 1, R, / Rs

d� �� V\
\
'
2 e 3 , respectivamente, s e conclui que:
- - - - --- ------ - F
-Q
��<�<� �t <�<� 0�<� <�
' -Q
F
d) f2 < f3 < f1 e) f1 < f3 < f2
R: resultante em cada carga
Resolução:
A direção e sentido da aceleração coincidem com
Na refração, o raio que menos se afasta do normal a direção e sentido da resultante das forças em cada
corresponde à luz de maior índice de refração. carga.
Observando a figura 2, concluímos que: Alternativa correta: B
afastamento do raio 2 < afastamento do raio 3 < afas­
tamento raio 1
Logo capacitar é formado por duas placas paralelas,
separadas 1 Omm entre sí. Considere as placas do
capacitar perpendiculares ao plano do papel. Na figu­

Mas, a partir do gráfico dado resulta que rá são mostradas as intersecções das placas P 1 e P2 e
de algumas superfícies equipotenciais com o plano do
papel. Ao longo do eixo médio AA' , o campo elétrico
é uniforme entre as placas e seu valor é E 1 05V/m.
Alternativa correta: E
=

As superficies equipotenciais indicadas estão igual­


mente espaçadas de l mm ao longo do eixo. Uma
carga q = 1 0·14C é levada do ponto O ao ponto P, indi­
pequenas esferas carregadas com cargas de
cados na figura.
mesmo módulo, sendo A positiva e B e C negativas,
estão presas nos vértices de um triângulo equilátero.
No instante em que elas são soltas, simultaneamente,
a direção e o sentido de suas acelerações serão melhor
representados pelo esquema:
a) b)
A A

t t
-
86 ..-· . . . . . . . , ' . ·._.
,_.
c B c
O trabalho realizado é:
a) O J b) 5 x 1 0-12 J C) l X 1 Q-l l J
'�"'''"•·••v·•t · o-•••fVon •,· · ••• ••··di -•••

Deseja-se medir a pressão interna P em um grande


d) 4 x } Q-1 2 J e) 1 X l Q-I O J tanque de gás. Para isto, utiliza-se como manômetro
Resolução: um sistema formado por um cilindro e um pistão de
área A, preso a uma mola de constante elástica k. A
O trabalho realizado pelo campo elétrico dado por mola está no seu estado natural (sem tensão) quando o
T = q . (Vo -- Vp) = q · U pistão encosta na base do cilindro, e tem comprimento
Lo (Fig. 1 - registro R fechado).
Mas, sendo o campo entre as placas uniforme, o
Abrindo-se o registro R, o gás empurra o pistão,
valor da tensão entre os pontos O e P é, em módulo:
E d, onde d é a distância entre as superfícies
comprimindo a mola, que fica com comprimento L
IUI = ·

2
·

equipotenciais que contém O e P.


(Fig. - registro R aberto).

Da figura vem: d = 4mm = 4 . 1 0-3m


Logo: U = E d => U 1 05.4. 10-3 => U = 4= · 1 02V
Então: T = q U => T = 1 0 -14 4 i Q2
· · ·

=> [i = 4 1 0-' 2 J j (em módulo)


·

Alternativa correta: D

estudante está prestando vestibular e não se lem­


bra da fórmula correta que relaciona a velocidade v de
propagação do som, com a pressão p e a massa espe­
cifica p (kg/m3), num gás. No entanto, ele se recorda A pressão ambiente vale Po e é aplicada no lado
que a fórmula é do tipo va C. Pi3/p, onde C é uma = externo do pistão. O sistema é mantido à temperatura
constante adimensional. Analisando as dimensões ambiente durante todo o processo. O valor da pressão
(unidades) das diferentes grandezas físicas, ele con­ absoluta P no tanque vale:
clui que os valores corretos dos expoentes e � são: a a) k . (Lo - L) I A + Po b) k . (Lo - L) /A - Po
a) a = l, j) = 2 b) a = l, j) = l c) a = 2, j) = l c) k . (Lo - L) . A d) k . L . A + Po
d) a = 2, j) 2 e) a = 3 , j) = 2
=
e) k . LIA - Po

Resolução: Resolução:
Expressemos as grandezas dadas, tomando como Com a mola deformada, teremos: Pgás = Pmola + P a

base dimensional o trio: massa (M), comprimento (L),


tempo (T) pressão exercida pelo gás sobre o pistão
Assim, as equações dimensionais das grandezas pressão exercida pela mola no pistão
envolvidas serão: pressão atmosférica

velocidade: V = ��ts_ => [V ] =� => [V] = L · T- 1


O valor da pressão exercida pela mola vem da
T definição de pressão de uma força:

p p k .
-
=A F
=> P
m·a M L T-2 mola = felástica =>
mola = ---p: :- => p mola
X k (Lo - L)
A-- => [P]
· ·

pressao: P =

L2
A A
·-2 -- ] Então:
[P] = M L T · ·

M Pgás = Pmola + Po => Pmola =

massa especl.J zca: p = - => [ p ] = -


il' F
,
A L,
[p] = M · L 3 A lternativa correta: A

Sendo C uma constante adimensional, teremos:


[M L-1 T-2]13
· recipiente contém dois líqui- �------...,
[V]« = [p]i3/[p] => [L . T- ']a = -"------"'-­
M . L-3

dos I e Il de massas específicas


La · L . T '" UIO T-21l
tu �
(densidades) p, e p2 respectiva­
= MJ3. 1 • ·

mente. Um cilindro maciço de I

Então: altura h se encontra em equilí­ !fi


[) -1 = o => I [) = 1 I
h
brio na região da interface entre
os líquidos, como mostra a figu- L.... t...

a = 2[) => I a = 2 1 ra. Podemos afirmar que a massa li


específica do material do cilin- P2 -
A lternativa correta: C dro vale: 81
a) (p l + 2 p2)/2 b ) (p l + p2)/2 c) 2 p l + p2)/3
d) (p l + 2p2)/3 e) 2 (p l + p2)/3

Resolução:
As forças atúam sobre o cilindro são

Et

W3
t E 1 : empuxo do líquido 1
E2: empuxo do l íquido 2

2h/
3
1 p
P: peso do cilindro.
Resolução:
Só haverá corrente induzida na espira quando hou­
ver variação dofluxo do campo magnético gerado por i 1
Como o cilindro permanece em equilíbrio: através da espira; nessa situação, a variação do fluxo é

p = E1 + Ez
conseqüência da variação da intensidade da corrente i 1 •
Assim, teremos:
peso do cilindro:
No intervalo (t� , t2): 11 é constante, o fluxo é cons­
P = mg p = -_!!!_ � m = p · V
tante, não há corrente induzida.
Nos intervalos (O,t1 ) e (t2,t3) a corrente induzida terá
mas
v .
sentidos opostos, pois no intervalo (O,t 1 ) l1 aumenta e
em (t2, t3) decresce.
Para se obter o volume do cilindro, vamos consi­
derar que sua área da base seja A; então V = A h
A lternativa correta: E
·

Portanto: P = p ·A ·h ·g

empuxo: E = dLp t · VLd g onde de: densidade do líqui­


·

vVU.,lUvl. vOS dois imãs permanentes mostrados na figu­


ra, O externo tem forma de anel, com quatro pólos. O
do deslocado
VLd: volume do líquido deslocado
� i
interno, em forma de cruz, pode girar livremente em
E1 = P 1 · A · · g =- P t Ahg tomo do eixo O, fixo e coincidente com o eixo do anel.
As polaridades N (Norte) e S (Sul) dos polos (de igual
E2 = ·Pz · A · 2h · g = -
-
2
P2 Ahg
intensidade em módulo) estão representadas na figura.
3 3 A posição do imã móvel em
Como P = E 1 + E2, resulta: relação ao anel é dada pelo
ângulo <p. Podemos afirmar que
p ·Ah ·g =_
I p 1 · A hg + 1_ pz A hg (7 A hg) o gráfico que melhor pode

f l
3 3

+ ;
representar o valor do torque
;
-,------,
p= Pl + P2 � = t 2 . Pz
P (momento de força) total 't, que
age sobre o ímã móvel, em fun­
A lternativa correta: D ção de <p, é:
a
b

retilíneo, bastante l ongo, está no plano de uma


espira retangular, paralelo a um de seus lados, confor­
me indicado na Figura 1 . A corrente 11 no fio, varia em
função do tempo t conforme indicado na Figura 2. O
gráfico que melhor representa a corrente h induzida
na espira é:
c

e
t

+-----,- ·
1t 21t
-
1 O para qualquer '
88 •
a) Determine a razão gM/gy entre os valores da acele­
Resolução:
ração da gravidàde em MARTE e na TERRA.

� �
Sabe cada polo do imã em forma de Cruz atuam b) Determine o valor aproximado LM, em metros, do
4 forças; vamos analisá-las para <p = O, ,
comprimento em MARTE.
c) Determine o valor aproximado do tempo tM, em
qJ = O
N
segundos, gasto pela bola, em um chute de máximo
alcance, para atravessar o campo em MARTE
(adote gy = 1 0rn/s2).

Resolução:
a) Na superficie de um planeta qualquer, podemos
considerar que o peso de um corpo de massa m cor­
responda a força de atração gravitacional exercida
pelo planeta de massa M e raio R sobre o corpo.
torque total é nulo
p = Fa :::::;. m . g = GM . m :::::;. g = -ºl;l
R R

torque total é nulo

s_ �-,-�­
·
N N
s
b) O valor do alcance L, para um objeto lançado do
solo com velocidade V0, numa dada direção e, pode
_ _•, N
ser obtido como segue.
s- - - '··· s

(MUV) y
Vox = Vo · cose
Voy = Vo · sene
N

torque total é nulo

X (M.U)
Podemos concluir, então, que sendo o torque total
nulo para esses ângulos, que a melhor alternativa é a
dado pela letra E .
A lternativa correta: E O tempo de subida pode ser obtido lembrando que
no ponto alto vy = o

FUVEST/98 - 22 FASE Vy = vOy + a · t = O = Vo · sen8 - g t, ·

ts = Vo sene
y0'1c'rf;if0i
·

g
.w;,;; iii•i'.•'i.d'.�'ifl'"•Yi•"i;ii[,,Çi;i;•J;(Viiiiii•i;.i;j?;;;\ifoi11i'i&l%f'J;WSi$&Li'•Jf.ii'i<F!iiié&ili\!i#.ifii
iit

Estamos no ano de 2095 e a "interplanetariamente" O tempo total corresponde ao dobro do tempo de


famosa FIFA (Federação Interplanetária de Futebol subida:
Amador), está organizando o Campeonato Inter­ 2vo sen8 ·

planetário de Futebol, a se realizar em MARTE no ano tt== 2 . t. :::::;. tt= .


g
2 1 00. Ficou estabelecido, que o comprimento do
campo deve corresponder à distância do chute de O valor do alcance é obtido a partir da propriedade:
máximo alcance conseguido por um bom jogador. Na a velocidade horizontal do objeto (Vo) é constante.
TERRA . esta distância vale Ly 1 OOm. Suponha que =

o jogo seja realizado numa atmosfera semelhante à da ils 2vo · sene


TERRA, possamos desprezar os efeitos do ar, e ainda, V = :;. ils = Vox Llt = L
·
= Vío • cose ·

"x Llt :::: g


que a máxima velocidade que um bom jogador conse­
gue imprimir à bola sej a igual à na TERRA. Suponha
que MM/My = 0, 1 E RM/RT = 0,5, onde MM e RM são a
L=
V02 2sen8 cos8
• · . V02 sen 28

L= --=------- :::::;.
massa e o raio de MARTE e MT e RT são a massa e g g -
raio da TERRA. 89
O valor do alcance máximo é obtido para
Resolução:

Lmáx= _o_
V 2

a) A quantidade de calor recebida por B durante a
sen 28 = 1 fusão, que durou At = 90s, foi:
g

Se a bola for l ançada com a mesma velocidade ini­ ls 20 cal


� Q= 1 200 cal
__

cial na Terra em Marte, resulta: 60s - Q

I I
LT
g:r = � � 0,4 ) =
. gM O valor do seu calor latente de fusão vale:
gM = LT x, gT �
1 00
LM
LM
;
X

Q � m.L, => 1 200 � 50 · L, (4, � 24


c l
LM = 250 m

b) O calor específico de cada uma das substâncias


c) O tempo total é dado por tt =
2Vo sen8
·

onde vem de Q = m.c.A8


g

@ Aquecida durante 70s, recebeu


0,4 � "TT
gM
g:;:- 0,4 � gM
gM
• = = = 4rnls2
20cal
� QA = 1 400 cal
ls __

• seii 20 = l � 2 8 = 90° � 8 = 45° 70s -- QA


2
v
2
• LM = -0 � Yo � Vo = 1 0 Q = m.c.Ae � 1 400 = 50 · cA (300 - 20)
- --:r-
25 0 � l ü m/s ·
gM
cA 0, 1 0 cal/g oc

10\ho· sen 45°


Então: tt = _ __.:;:_
2V0
__
·
_

g
sen8
- tt
� =

2 x
g
® Aquecida durante 30s, recebeu:
l s -- 20 cal
� Q8 = 600 ca1
30s -- Qs

Q = m.c.A8 � 600 50 · C (80


� C8 0,20 cal/g · oc=
= s � 20)

curvas A e B na figura representam a variação da


temperatura (T) em função do tempo (t) de duas subs­ Sendo o sistema terrriicamentç isolado, a soma das
tâncias A e B, quando 50g de cada uma é aquecida quantida de s de calor trocadas por A e B é nula:
separadamente, a partir da temperatura de 20 °C, na QA + Qs = O � QA + (Q I + Qz)s = O
fase sólida, recebendo calor numa taxa constante de
20 cal/s. QA= quantidade de calor liberada por A
Considere agora um experimento em que 50g de cada Q1 = quantidade de calor utilizada para aque­
uma das substâncías são colocadas em contato térmi­ cer B de 20 oc a 80 °C
co num recipiente termicamente isolado, com a subs­ Q2= quantidade de calor utilizada para fundir
tância A na temperatura inicial TA = 280 oc e a subs­ p arcialmente B.
tânci a B na temperatura inicial T 8 = 20 °C.
· a) Determine o valor do calor latente de fusão Ls da
substância B.
mA · cA · L18 + ms · Cs · L18 + m · Ls = O

b) Determine a temperatura de equilíbrio do conjunto 50 · O, 1 O (80 280) + 50 · 0,20 (80 - 20) + m 24 = O


· � · ·

no final do experimento. - 1 000 + 600 + 24m = O � 24m = 400 �

jms ;og l
c) Se a temperatura final corresponder à mudança de
fase de uma das substâncias, determine a quantida­ =
de da mesma em cada uma das fase s .
Ti"CI
Logo, a temperatura final do sistema é de 80 °C.

320
c) A fusão de B é parcial; no final, teremos:

i I
100
I
240
I I líquido: m 1 = 3 g

200

160

v
sól ido: mz = 5 0 -
3


i m2 = � g

v k' .
j
o
v
I/ Duas cunhas A e B, de massas MA e M8 respectiva­
- 0 11 ;.+- mente, se deslocam juntas sobre um plano horizontal
o
140 sem atrito, com aceleração constante � sob a ação de

90 o 20 -40 60 80 100 120
uma força, horizontal F aplicada à cunha A, como
mostra a figura. A cunha A permanece parada em rela­
ção à cunha B, apesar de não haver atrito entre elas .

...
a

Fig. 1

a) Determine a intensidade da força F aplicada à


cunha A.
No
=
mostrado na Fig. 1 , os três resistores têm
valores R1 2Q, R2 = 20Q e R3=5Q. A bateria B tem
b) Determine a intensidade da força N, que a cunha B
aplica à cunha A.
c) Sendo 8 o ângulo de inclinação da cunha B, deter­
tensão constànte de 1 2V. A corrente i1 é considerada
positiva no sentido indicado. Entre os instantes t Os
e t = 1 OOs, o gerador G fornece uma tensão variável
=
mine a tangente de e. V= 0,5t (V em volt e t em segundo). ,
a) Determine o valor da corrente i � , para t = Os.
Resolução: b) Determine o instante to em que a corrente it é nula.
a) Como o corpo A está em repouso em relação a B, c) Trace a curva que representa a corrente Ít, em fun­
podemos considerar o co.!!iunto (A + B) Como ção do tempo t, no intervalo de O a I OOs. Utilize os
F
�r-F-=-(M-A+
sendo um único corpo e como a resultante das eixos da figura adiante indicando claramente a
forças externas. escala da corrente, em ampere (A).

R=m. a � Ms) . a i d) Determine o valor da potência P recebida ou forne­


cida pela bateria B no instante t = 90s.

b) Analisemos os corpos separadamente. Resolução:


X

a
R1 = 2 0
N, v

h=
A partir da la. lei de Kirchoff, aplicada ao nó x, vem:

i3 + iz 0

= M8
Da 2a. lei de Kirchoff, aplicada às malhas I e II ,
Corpo B: m a � Nx =
vem:
R · • a

O módulo deN Malha 1: -V + RJ . i3 - R1 it + 1 2 = O onde V = 0,5 . t

= (MB +(MA
será: N2 = NJ + Nj
N
2
a)2 g) �
2 - 0,5 . t + 5h - 2il + 1 2 = o �
0
· ·

I / +(MA ·
N = \ (Ma · a)2 g)2
Malha 11: +
2h - 5i3 = 1 2 - 0,5 . t
Rziz - 1 2 + Rât= O
c) No corpo A 20h - 1 2 + 2i1 = 0 � l Oiz + i1 = 6 Q)

·a
Montamos, então, o sistema de equações :
Nx
tg8 = - � tg8 =
Ms
Ny MA ' g
-

91
Resolvendo o sistema, obtemos a função: 1 5it = 30 t
·· deste raio até uma regtao à esquerda da lente.
Diferencie claramente com linha cheia este raio de
outros raios auxiliares.

b) Se it= O = O = 30-t = t = 30"8] Resolução:


a) Obtenção da imagem A1B1; propriedade utilizadas.
c)

X
"
F"fi
� A

��. L
At

O iL
r--.
' ,
....
F Bt B it

V'
j
v

• todo raio incidente, paralelo ao eixo óptico princi­


pal, emerge pelo foco imagem (raio x)
• todo raio que incide pelo centro óptico (0), não é

desviado (raio y)
• o ponto imagem virtual A, é obtido pela intersecção
dos prolongamentos dos raios x e y
d) 1 5i1 30 - t; para t = 90s vem
= Obtenção da imagem A2B2 ; propriedades utilizadas.
1 5h = 30 - 90 = i1 = - 4A
O sinal -.indica que o sentido da corrente, nesse ins­ X !-!-

['.. L E

tante, é oposto ao assinalado.
F
A A'

'
Portanto, em t = 90s, a bateria B funciona como
i-1--
A
t::l-:'r"
receptor e o valor da potência recebida por ela vale:
I
P = U · i l = P = 48W I F '"'"�
�-�-
B
..

t't
B,
t-r-"

F B'
y

Na figura abaixo, em escala, estão representados uma


lente L delgada, divergente, com seus focos F e um

@
espelho plano E, normal ao eixo da lente. Uma fina
haste AB está colocada normal ao eixo da lente. Um • A imagem A'B ' conjugada pelo espelho plano e
observador O, próximo ao eixo e à esquerda da lente,
(0
o objeto são simétrico em relação ao espelho.
mas bastante afastado desta, observa duas imagens da • A seguir, para a lente , A'B' comporta-se como
haste. A primeira, A1B1, é a imagem direita de AB for­ objeto; para se obter a imagem de A'B ' , procedemos
mada pela lente. A segunda, A2B2, é a imagem, formada de modo análogo ao 1 o caso, obtendo-se os raios .2ío e y_.
pela lente, do reflexo A'B ' da haste AB no espelho E. b)
....
' s

'�
� R
� ... A

r-, I
At

F Bt B F
a) Constante a identifique as 2 imagens: A1B1 e A2B2 .
-
b) Considere agora o raio R, indicado na figura, partin­
92 do de A em direção à lente L. Complete a trajetória
O raio R incide na lente, passando pelo ponto A; Mas, da lei de Hooke: T1 k Xt = T1 = k . (Lo - Lt) =

· logo, o mais S emergirá da lente passando por À�, ima- ·


7,5 = k (35 - 20) = k = 0,50 N/cm
·

gem do ponto A. Na situação da figura 3:


TJ = k X3 = 30 = 0, 5 0 X3 = x3 = 60 em
· ·

O comprimento da mola nessa sitUação (L3), vale:


X3 L3 - Lo = 60 = L3 - = 95 em
=

Finalmente, o valor da altura H é:


H L3 + h = H 95 + 1 2,.5 = H = 1 07,5 em
= =

Flgura3
'-------------' '.,
Figura 1 Figura 2 · -q
I '
I '

o //
I ' ·�
/

:
,

Considere uma mola ideal de comprimento a


I

;
.... > ...,
'

I
Lo = 35 em presa no fundo de uma piscina vazia (Fig. I / '
/ ' �

I v
1 ) . Prende-se sobre a mola um recipiente cilíndrico de
'
I
/
/ '
I ; /

I
1/
massa m = 750g, altura h = 1 5,5 em e secção transver­
-q
sal externa S = 3 00 cm2, ficando a mola com compri­
mento L1 = 20 em (Fig. 2). Quando, enchendo-se a �

piscina, o nível da água atinge a altura H, começa a v

entrar água no recipiente (Fig. 3 ) .


Dados: dágua = 1 ,0 g/cm3; g � 10m/s2. Quatro pequenas de massa esferas de massa m
a) Qual o valor da tensão T na mola, em N, quando estão carregadas com cargas de mesmo valor absolu­
começa a entrar água no recipiente? luto q, sendo duas negativas e duas positivas, como
b) Qual o valor da altura H em em? moxtra a figura. As esferas estão dispostas circular de
centro O, no plano do quadrado, com velocidade de
Resolução: módulo constante v. Suponha que as únicas forças
Na situação correspondente à figura 3, o recipien­ atuantes sobr� as esferas são devidas à interação ele­

{E:
te está sujeito à ação das forças: trostática. A constante de permissividade elétrica é !::0 •
Todas as grandezas (dadas e solicitadas) estão em uni­
dades SI.
empuxo
a) Determine a exp�ssão do módulo da força eletros­
P: peso do recipiente
tática resultante F que atua em cada esfera e indiq­
T: tensão
que sua direção.
b) Determine a expressão do módulo da velocidade
tangencial v das esferas.
Seus módulos valem:
Suas intensidades são:
de = densidade do líquido :::::;.
Resolução:
de = 1 'O g/cm3 = 1 'O · l 03 !g_
m3
Vcd = volume do líquido deslocado a) Pela simetria da figura, podemos concluir que a
= volume submerso do corpo resultante das forças em todas as cargas tem a
Vtd = S · h = Vcct = 300 · 1 2,5 mesma intensidade.
= Ved = 3 750 cm3 = 3,75 · 1 0-3m3
Então: E = de · Vect · g = E = 1,0 · 1 03 . 3,75 l ü-3 · • 10 Ft F2
= E = 37,5N
(D)
O peso do bloco é P = mg = P = 0,75 +q a (A )
10
(ji'
x
= P = 7,5N I '
/ -q
I '
'
/

I ' ...
/

I '' ' /
Como o recipiente encontra-se em repouso: I
''
I NJ
I /

I ' /
I

E = P + T = 37,5 = 7,5 + T = I I
/

I
T = 3o,o a I �'
' F1 : a
I
I
''
/

I
/
I
b) Na situação da figura 2, temos:
/

I
o '' I
/

I
/
I
I
I
/
/
'' I
I
I
/
I
t '
l
/


I /

��-----------------�4
' '\.

Mas Tt = P = T t = 7,5N
-
-q a +q
(C) (B) 93
As forças elétricas que agem sobre A são:

{
FoA = FaA = F1

�'
FcA = Fz y

Suas intensidades são:

F, = k
q. q
AB
' � F, =k k . q2
r- - - a

F
2
=k . ...9._5!_ .
CN
� Fz = k q
(a\ri)z

10 m

A re_sultante das forças (F) que atuam sobre A pode


ser obtida como segue:

FI
F 1 F2

J•
A
F,

LZC
X
L
I 10 m

FI�

Duas fontes sonoras F 1 e F estão inicialmente separa­


2
das de 2,5m. Dois observadores A e B estão distantes
1 Om da fonte F �, sendo que o observador A está no eixo
x e o observador B no eixo y, conforme indica a figura.
As duas fontes estão em fase e emitem som numa

Mas k = ----.-- , donde:


freqülencia fixa f = 170Hz. Num dado instante, a fonte
4Jt Eo Fz começa a se deslocar lentamente ao eixo longo do

= 4:rtE0
eixo x, afastando-se da fonte E1• Com este deslocamen­
k qz I �
F=k= (2�- 1) __ . - (2 \(1-- 1) to, os dois observadores detectam uma variação perió­
2a2 2a2 dica na intensidade do som resultante das duas variação
periódicas na intensidade do som resultante das duas
q2 (2\]2 - 1) fontes, passando por máximos e mínimos consecutivos
F = 8rrEo . a2 de intensidade. Sabe-se que a velocidade do som é 340
m/s nas condições do experimento. Levando em conta a

Essa força F tem direção radial e a ponta para o posição inicial das fontes, determine:

· centro. a) a separação La entre as fontes para a qual o obser­


vador A decteta o primeiro mínimo de intensidade.
b) A força resultante F é a resultante centrípeta sobre b) a separação Lb entre as fontes para a qual o obser­
cada carga, donde vem: vador B decteta o primeiro máximo de intensidade.

� v2
Resolução:
q2 . (2 \l2- l )
F. -- m . 3.cr -:
---:::------:-- - =m.
_

a) Para que no ponto A o observador detecte uhl mí­


8rrEo . a2 R
nimo de intensidade no som resultante, é necessário
a que nesse ponto ocorra interferência destrutiva.
com R = \}2 Isso acontecerá se a diferença de percurso (d) entre
2
as ondas originárias de F1
e F2 for um multiplo
q2 . (2 \/2-
8rrEo . a2
1) =
m . �
a\{2
� v2 =
q2 . (2 \f- 1 )
8rrEo . a . m
ímpar de meio comprimento de onda da onda ("-.):

d= i . _?:_ (i = 1 , 3, 5 . . .)
2 2

� 340
O valor de 1 vem da relação:

V=q
4
v rrEo4 -. \f2
a .m
v = À. • f

À = 2m
= À. • 170

:. d = i . ; � = 1 ( = 1,d .i i 3, 5, . . .)

- Para i = 1 � = 1 1 1m;
d x = não serve pois d > 2,5m
94
Para i = 3 � 3 � j
d= 1 x d = 3m j
b) Para que o observador B perceba um máximo de 3) Carga de 1 elétron q = 1 ,6 x 10- 1 9 coulomb.
intensidade, devemos ter: 4) Módulo do vetor indução magnética B, criado a
À uma distância r de um fio retilíneo percorrido
d = p . - (p = O, 1 , 2, 4, 6 .... )
2 por uma corrente i, é: B = 2 x t0-7i/r sendo B em
tesla (T), i em ampére (A) e r em metro (m).
2
d=p.2 � d= l xp
Resolução:
a) O número de elétrons que atravessam uma secção
Se p = O =r> d = O; não serve, pois as fontes estão
separadas. transversal do tubo, num intervalo de tempo (.ó.t)
necessário para o feixe de elétrons completar uma
Se p = 2 � d = 1 x 2 � d = 2m volta é igual ao número de elétrons do feixe (n).
Mas, nesse caso: d = F2B - F 1 B O tempo de 1 volta vale:
2 = F2B - 10 � F2B = 1 2m
V=
�s 2nR
V=
�t .ó.t
Teríamos, então:
B ln x
M 64 . I ú-8s
32
�-
s=
1 22 = 1 02 + L82 3 . l O& = �

10m 144 = 1 00 + L82 Da definição de intensidade de corrente, vem:


Ls2 = 44 Q
i= _g_ = o, 1 2 =

�t 64 . I 0-8
Q = 7,68 . t o-se

Mas o valor da carga total (Q) é:


Q = n · J ql = 7,68 · J 0-8 = n · 1 ,6 · 1 0- 1 9

I I
No anel do Lab. Nac. de Luz Sincrotron em Cam­
pinas, SP, representado simplificadamente na figura,
n 5:l 4,8 · 1 01 1 elétrons
elétrons (e) se movem coin velocidade V c 3 x 1 08 = ""'

m/s formando um feixe de pequeno diâmetro, numa b) A situação pode ser quematizada como se segue:
órbita circular de raio R = 3 2 m . O valor de uma sec­
ção transversal qualquer do feixe, vale 0, 1 2A.

A corrente de pósitrons (b), com as características,


dadas, corresponde a uma corrente de mesma intensi­
dade e sentido da corrente de elétrons (i J).
A intensidade do campo B2, criado por i 2 na região ,

de i1 vale:
1 0, 1 2
d • lcm
B2 = 2 . 1 0·7
}
- � Bz = 2 . 1 0-7 •
r X 1 0-2

Bz = 2,4 . 1 0-6 T
a) Calcule o número total n de elétrons contidos na
órbita.
A intensidade da força magnética (F) que atua
b) Considere um feixe de pósitrons (p), movendo-se
numa corrente imensa num campo B vale, num trecho
de fio de comprimento e, vale:
em sentido oposto no mesmo tubo em órbita a 1 em
da dos elétrons, tendo velocidade, raio e corrente
iguais as dos elétrons. F = B . i . e . senO
Logo, a intensidade da força F sobre i1 imensa em
Determine o valor aproximado da força de atração
F de origem magnética, entre os dois feixes, em N. B2, será:
__.

1 ) Pósitrons são partículas de massa igual à dos F = Bz i1 2nR sen 90° (pois Bz it)

· · · .l

I
elétrons com carga positiva igual em módulo à
dos elétrons.
2) Como R > > d, no cálculo de F, considere que F = 2 ,4 · 1 0--6 0 , 1 2 · 2n 32
· ·

o campo produzido por um feixe pode ser cal­ -

culado como o de um fio retíneo. F = 5,5 · 1 0-sN 95


Nesse caso: Yo = R, Vo y
= O e a = - g. Então:

Um brinquedo é constituído por um cano (tubo) em y = R - �- t2


forma de 3/4 de arco de circunferência, de raio médio 2
R, posicionado num plano vertical, como mostra a
figura. O desafio é com que a bola 1 , ao ser abando­ Quando o conjunto chega ao ponto A, tem-se y = O.
nada de uma certa altura H acima da extremidade B,
entre pelo cano em A, bata na bola 2 que se encontra o=R- � . t2 �t =
\ !2R
VT
parada em B , ficando nela grudada, e ambas atinjam
juntas a extremidade A . As massas das bolas 1 e 2 são Como a velocidade horizontal do movimento é
M 1 e M2, respectivamente. Despreze os feitos do ar e constante:
R
� �
das forças de atrito.
V = �X V = \f2R
· M g

b) A velocidade do conjunto das bolas l e 2 in�diata­


/
bola 2
mente após a colisNao entre elas é v = \ Rg/2. Para
obtermos a velocidade com que a bola l atingiu a
bola 2 que estava em repouso, vamos partir do
Princípio da Conservação da Quantidade de
Movimento.

2 v 21
• tK)

Antes Depois

Oantes =· Qdepois � Ql + '%= Q1 ,2


Em módulo:

a) Determine a velocidade v com que as duas bolas M1 . V1 = (M, + Mz) . V � M1 V 1 = (Mt + Mz) . �g
grudadas devem sair da extremidade B do tubo para
atingir a extremidade A. V
_ M 1 + Mz .
\!-Rg2
b) Determine o valor de H para que o desafio sej a � - Ml \

vencido.
O valor da altura H, para que a bola 1 atinja o ponto B
Resolução: com a velocidade v1 é obtido a partir do Princípio da
Conservação da Energia Mecânica:
a) O conjunto das bolas

{Ec;
1 e 2 parte do ponto B , hori­
zontalmente:

Y (MUV) = O, bola a velocidade inicial da bola I é zero


v EPf = O, adotando-se o ponto B como referencial de


B
energia potencial

X (MU) R

O movimento vertical é um MUV, donde

r y = Yo + Voy . t + � . t2
Velocidade e a c eleração 1ª Le i d e Newton ( p rincípio da inércia):

m
�s
V quando a resultante d a s forças q u e atu a m sobre u m corpo
=
�t
for nula, esse corpo p e rm a n e c e rá e m repouso o u em

'Ym = "M
�v movimento reti l ínio uniforme .

Movimento u n iforme
= s0 + vt
2ª Lei de N ewton
s

F=
...
F=
...
m · a m· a
= =
Movimento uniformemente variado ... ...
p m . g p m . g
V = V0 + 'Yt
'Yf
S = S0 + v0t + 2
3ª Lei de N ewton ( princ ípio da a ç ã o e re a ç ã o ):

E q u a ç ã o d e To rri c e l l i

v2 = v02 + 2'Y�s

Movimento c i r c u l a r
Plano i n c l i n a d o

sen e = fL
p

cos e = iN_
p
a = e
g . sen

<p = <p0 + wt PT = P · sen e


Movim ento c i r c u l a r u n iforme

PN = P
f= l
· cos e
T

'Y
a =R Tra b a l h o e energia
-

W·T = 2 1t 'tA
B
= F AB · · cos e

Espaço x tempo Velocidade x tempo


't
v

P or = ­
!it

E PA =m . g . hA

a
I
1
Em = Ec + Ep
I = F · �t
U=m
Cálculos geométricos
·v

v
Lei da g ravita ç ã o u n iversal
y
!is = área A !!v = área A F= G · M . m
dl

F - vetor força PN - componente normal


m - massa Pr - componente tangencial
ii- ângulo de inclinação
F- força
a - vetor aceleração
t, t, t, t,
Ec - energia cinética
a - aceleração
Pot - potência
Vm - velocidade média Wm - velocidade angular média
P- peso
P - vetor peso
1 - impulso
v - velocidade instantânea
ôs - variação de espaço
t.cp - variação de espaço angular
w- velocidade angular instantânea
g - vetor gravidade Q - quantidade de movimento
=

'tg - trabalho
ôt - variação de tempo R - raio da circunferência g - gravidade 9.8 m/s' G - constante de gravitação universal

'Ym - aceleração média cp - espaço angular Em - energia mecânica


ôv - variação de velocidade cp, - espaço angular inicial Ep - energia potencial
AS - espaço de A a B
FAs - força aplicada em B por A
s - espaço f - freqüência
EPA - energia potencial num ponto A

- FAs - força aplicada em A por B


T - período
hA - altura de um ponto A em relação ao
s, - espaço inicial
a- aceleração angular instantânea

N - força perpendicular I normal)


v0 - velocidade inicial
Y- aceleração instantânea nível de referência

r:f:J C U RSOS PRÁTICOS


l.l!J NOIIM CULTUML VESTI BU LAR
T= e + 273 U = l_ O n O R O T Transformação isotérmica
2
c

P l vl = P2 v2
o o

Transformação isobárica
1 atm = 760 mmg Hg = 1 05 N/m
2

Equação de Clapeyron: P o
V= n o RT

atm t cal
R = O ' 082
o
= 2 Transformação isométrica
moi o K moi o K

Lei geral dos gases perfeitos: P lV l P2V2


- --- -

T = temperatura em Kelvin n = número de mols


e c= variação da temperatura em Celsius R = constante universal dos gases perfeitos
P pressão
=
P1, V11 T1 = pressão, volume, e temperatura do estado inicial do gás
V = volume P2, V2, T2 = pressão, volume, e temperatura do estado final do gás
v = velocidade média das moléculas U = energia interna de um gás perfeito
m = massa do gás

K
1 00 212 373

o 32 273

°Celsius °Fahren heit Kelvin

ec = T- 273
= _
5 (e -
_ 32_)
ec
__F

T = temperatura em Kelvin
8c = variação do temperatura em 0(elsius
e f. variação do temperúturo em °Fohrenheit

98 VESTIBULAR
Lei de Cou lomb Q = n · e
= K. Q - q
d
E
p
q , . q2
-19
F= K
e = 1 ,6 · 1 0 C

K
·

=
Q . q
E=K·-
d2
d-
Q Ep ·
2 2
-

·m d
K0 = ·
9 N
9 10
= K · _g__
c2
d
v
Ep p
- VA = -
F
't! = q (VA - VB)
q
E
A = -

U AB = VA - V B
q

F = força eletrostática q = carga elétrica U B = tensão elétrica ou diferença de


A
K = constante I Q = carga elétrica potencial
K0 = constante eletrostática no vácuo n = nú mero de cargas em excesso V = potencial elétrico
A
q
1 = carga puntiforme e = carga elementar V8 = potencial elétrico
q = carga puntiforme E = campo elétrico
2 E = energia potencial elétrica

1:�
d = distância entre um ponto e uma carga P
E = vetor campo elétrico
A = trabalho de um campo elétrico
F = vetor força eletrostática uniforme

ELETRODINÂMICA
Associação em paralelo Capacito r

= Ui = -º-­
u
P c

1 '! Lei de Ohm Gerador

U =R. i E u = E9 - E d

Pu = P9 - Pd
2" Lei de Ohm
= E·i
R = p _t_
P
2
r · i
g
A B
A

r J
Pd =
2 U = E-r·i
P d = JL
R
Capacitar plano
Associação em série

C=E
Lei de Ohm - Pou i l let
Req = R1 + R2 + R 3
A

. E
· ­

1=
o d
u = u 1 + u 2 + u3 r+ R
--

Ep = -
2
. E 2-
c . u

1=
r + Req
---

Q . U
EP = --
2
Receptor elétrico
E'
= ---o- E0 = 1O F/m
rL__ ____r_J
A B
-1 2
8,8 ·
't]
___ u __

E
i = i ntensidade de corrente elétrica Req = resistência equivalente E = energia armazenada pelo capacitar
P
Llq = quantidade de carga elétrica = tensão elétrica (força eletromotriz) P 9 = potência gerada

E'
tlt = intervalo de tempo 'tJ = rendimento de um receptor
P = potência útil
u
U = diferença de potencial (tensão) = força contra-eletromotriz
r = resistência interna/resistência
P = potência elétrica C = capacidade eletrostática
Eu = energia útil
R = resistência elétrica Q = carga do condutor
Pd = potência dissipada E0 = permissividade absoluta do meio E9 = energia gerada
p = resistividade A = área do capacitar Ed = energia dissipada
t = comprimento do fio condutor d = distância entre as placas do capacitar

fLl C U RSOS PRÁTICOS


� NOlfl CULTUML VESTI BULAR
As unidades de base do sistema SI estão apresentadas em MAIÚSCULAS em negrito.
As unidades derivadas do sistemà SI estão apresentadas em pequenas MAIÚSCULAS.
As unidades admitidas internacionalmente com o sistema SI estão apresentadas em minúsculas.
As unidades (não aceitas pelo sistema SI) em crescente desuso estão apresentadas com asterisco.

MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DECIMAIS


exa E 1 000 000 000 000 000 000 de unidades deci d 0,1 unidade
peta p 1 000 000 000 000 000 de unidades centi c 0,01 unidade
tera T 1 000 000 000 000 de unidades mil i m 0,001 unidade
giga G 1 000 000 000 de unidades micro l.l 0,000 001 unidade
mega M 1 000 000 de unidades nano n 0,000 000 001 unidade
kilo k 1 000 unidades pico p 0,000 000 000 001 unidade
hecto h 1 00 unidades femto f 0,000 000 000 000 001 unidade
deca da 10 unidades atto a 0,000 000 000 000 000 001 unidade

1 - UNIDADES GEOMÉTRICAS 111 - UNIDADES DE TEMPO V- UNIDADES ELÉTRICAS capacidade de energia térmica
JOULE POR KELVIN . . . . J/K

AMPERL
intensidade de corrente elétrica
METRO ... SEGUNDO ..
comprimento tempo
capacidade de energia térmica específica
m A
(calor específico)
milha internacional ... 1 852m minuto ... min 60s
força eletromotriz. JOULE POR
hora . . . h 3 600s
diferença de potencial KILOGRAMA-KELVIN .. J/(kg.K)
dia .. d 86 400s
área ou superfície (ou tensão)
condutividade térmica
METRO QUADRADO .. m' freqüência VOLL v
WATI POR
are ... a 1 00m' HERTZ .. Hz
potência METRO KELVIN .. W/(m.K)
hectare ha 10 OOOm'

IV- UNIDADES MECÂNICAS VI/ -- UNIDADES ÓPTICAS


WATI .. w
barn ... b 1 0·"m'
potência aparente

CANDELA ..
volume velocidade volt-ampêre ... VA intensidade luminosa
METRO CÚBICO .. m' METRO POR SEGUNDO ... m/s cd
potência reativa
litro ... l (ou L) 0,001m' nó .. 1 852/3 600m/s
var ... var intensidade radiante ou energética
ki lômetro por hor3 .. km/h 1 /3.6m/s
WATI POR
ângulo plano velocidade angular resistência elétrica ESTERRADIANO W/sr
RADIANO .. rad RADIANO POR SEGUNDO rad/s OHM .... n
volta ou rotação fluxo luminoso
2mad rotação por minuto ... rpm 2n60rad/s
condutância elétrica LÚMEN .... lm
grado* ····························· n/200rad rotação por segundo ... rps 2n/3 600rad/s
SIEMENS .. s
grau .... n/180rad fluxo de energia luminosa
aceleração
minuto ... n/1 0 800rad
METRO POR SEGUNDO
intensidade de campo WATI .. w
segundo ... n/648 OOOrad elétrico
AO QUADRADO .. m/s'
... . .. .. .. .
iluminância
VOLT POR METRO ... V/m
gal* .. Gal 0,01 m/sm' LUX . ..... ... .. . .. . lx
ângulo sólido quantidade de eletricidade,
aceleração angular taxa de fluência de energia radiante
ESTERRADIANO .... sr carga elétrica
RADIANO POR SEGUNDO WATI POR METRO

11 - UNIDADES DE MASSA
AO QUADRADO .. rad/s'
COULOMB ... .. c
QUADRADO W/m'
ampêre-hora .. Ah 3 600 c
luminância
força
capacidade elétrica CANDELA POR
NEWTON ..... N

KILOGRAMA .... .
massa
FARAD ... METRO QUADRADO ..... cd/m'
kg momento de uma força
(os prefixos se associam à unidade grama) indutância elétrica vergência
NEWTON-METRO . . . N.m
HENRY .. H 1 POR METRO

. ..... . .. .. . .. .. . .. ... .
tonelada ... t 1 OOOkg
tensão capilar (ou dioptria) ... mm·1 ou o
GRAMA . . g 0,0001kg Fluxo de indução magnética
NEWTON POR METRO .. N/m

VIII - UNIDADES DE RADIOATIVIDADE


kilate métrico* ... 0,0002kg WEBER ... Wb
unidade massa energia, trabalho. quantidade de energia térmica
indução magnética
atômica .. 1 ,660.57.1 0"17kg JOULE ..... J
TESLA ... T atividade radionuclear
watt-hora .. Wh 3 600J
(somente para eletricidade) BECQUEREL .... Bq
massa linear intensidade de campo magnético
eletron-volt .. eV 1 ,602 1 9. 19m-1'J curie* .. Ci 3.7.1 0m"Bq
KILOGRAMA POR AMPÉRE POR METRO ... A/m

METRO ... kg/m potência exposição de raios X ou "(


força magnetomotriz
tex... tex 0,000 001 kg/m WATI .. w COULOMB POR
AMPÉRE ... A
KILOGRAMA ... . C/kg

VI - UNIDADES TÉRMICAS
pressão rõntgen* ..... R 2,581 Om-'C/kg
massa superficial PASCAL .... . Pa
KILOGRAMA POR dose absorvida
bar ... bar 1 00 OOOPa
KELVIN ...
METRO QUADRADO .. . kg/m' temperatura termodinâmica GRAY. Gy
milímetro de mercúrio... 1 33,332Pa K rad* ...... ri 0,01Gy
massa específica viscosidade dinâmica temperatura Celsius equivalente de dose
KILOGRAMA POR PASCAL-SEGUNDO ....... Pa.s GRAU CELSIUS ..... 'c
. ... .. . ..
SIEVERT .. Sv
METRO CÚBICO ... kg/m' poise* .... p O, 1 Pa s rem* .. ....... . .. . rem 0,01Sv
quantidade de energia térmica

IX - QUANTIDADE DE MATÉRIA
Viscosidade cinemática ver unidades mecânicas (energia)
volume específico METRO QUADRADO
METRO CÚBICO POR
MOL
POR SEGUNDO .. m'/s fluxo de energia térmica
KILOGRAMA .. m'/kg stokes* ... . ST 0,000 1 m'/s WATI w moi

GfJ CURSOS PRÁTICOS


Ll!J NOVA CULTUML VESTIBULAR
=
,....

FÍSICA
POSIÇÃO DO OBJETO
a lém do
o
rea l Quantidade de carga elétrica (Q) I coulomb (C)
centro óptico i nvertida
(p > 2f) menor Intensidade de corrente elétrica (i) ampere (A)
-

Resistência elétrica (R) -


ohm (Q)
sobre o rea l -

centro óptico Tensão elétrica ou d.d. p. (U) volt (V)


i nvertida
(p = 2f) igual Potencial elétrico (V) volt (V)

entre o foco Força eletromotriz (E) -


volt (V)
rea l
-
e o centro óptico invertida Força contra-eletromotriz (E') volt (V)
(f < p < 2f) ma 1or
Intensidade de cam po elétrico (E)
no foco a 1 magem Intensidade de indução magnética (Bll tesla (T)
( p = f) v
é i mprópria
Capacidade eletrostática (C) farad (F)

Resistividade elétrica (p) n .m


entro o foco vi rtual
e o vértice Fluxo magnético (<j>) weber (Wb)
direita
(p < f) ma 1or Indutância (L) henry (H)
Ima g em real: encontro dos p róprios raios refletidos.
Ima g em virtual : encontro dos prolongamentos dos ra ios refletidos .
-.. ·
����-.!____.,
._....._�.- �.......,.
Associação de espelhos Expressão geral da Miopia Velocidade de propagação
planos (número de imagens) refração da luz da onda em cordas
n2 + -
sen i = - V1
n = 360 1 sen r n1 v2
--
_

a
Hipermetropia
Equação dos pontos conjugados Ângulo limite (reflexão total)
nmenor 1 =-1 +- 1 Relação entre período
sen L =
(lentes e espelhos esféricos) -

f pp N ppH
nmaior e freqüência
_1_ = _1_ + 1__

f p p' Deslocamento lateral Aumento visual


Equação do aumento linear transversal (lâmina de faces paralelas) (microscópio composto)
sen (i-r)
d = e.
(lentes e espelhos esféricos) Intervalo
i I
cos r A= Aobjetiva Aocular
·

-
A = o ___f__

p Vergência (lentes esféricas)


Velocidade de
Relação entre foco e raio de curvatura propagaçao Intensidade sonora
(espelhos esféricos) de uma onda t A o

I= �

• ( )( ) v=À. f área
Equação dos fabricantes de lentes
v= _ 1 +
1 '= � - 1 . - 1
-

f = frequência
n 1
Nível sonoro
f R1 R2
log _I_
Índice de refração absoluta
Densidade linear N = 10
(refração da luz)
de uma corda lo
Associação de lentes
Efeito Doppler-Fizeau
V= V1 + V2 + V3 + . . . +Vn
Vs T Vo
1 Q8 m/s
f' = f
c�velocidade da luz�3 x Vs T Vf
r:fJ CURSOS PRÁTICOS
� NOVA CULTUML I VESTIBULAR I

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