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MOÇAMBIQUE
2o ano- turma 2
Docente:
Discentes:
Joalina Facitela
Joelma Sibinde
Liriel Adriano
Ludovina Manane
Saquina Cumbi
Índice
I. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Contextualização...............................................................................................................3
1.2. Objectivos.........................................................................................................................4
III. Conclusões..........................................................................................................................15
I. Introdução
I.1. Contextualização
A actividade de pesquisa é um processo difícil, que exige método, rigor, objectivos bem delimitados,
imaginação e até mesmo sorte. (Neto, 2006)
Trata-se de um trabalho meticuloso, que exige um planeamento anterior, antes de ser executada. A este
planeamento da pesquisa denominamos Projecto de Pesquisa. Este planeamento nada mais é do que
definir o que se vai pesquisar, que questões se quer responder, com que finalidade, por que, com quais
instrumentos metodológicos. Sua função é traçar o campo de actuação e o caminho a ser percorrido.
(Rudio, 1996)
Todo projecto de pesquisa deve responder às clássicas questões: o que? Por que? Para que e para quem?
Como, com que, quanto? às quais acrescentamos outras: onde? Quando? A problemática do projecto
responderia às questões o que? Onde? e quando? Além de nos dizer das questões que serão colocadas à
realidade assim delimitada. A questão o que? refere-se ao tema da pesquisa (o recorte temático), e as
outras duas (onde? quando?) aos seus recortes espacial e temporal. (Eco, 2002)
Há várias propostas de formato, de estrutura, ainda que todas estejam voltadas a responder às mesmas
questões já apresentadas acima. Além disso, quando for o caso de submeter o projecto à uma instituição
para receber avaliação, deve-se atentar para o fato de que, via de regra, toda instituição tem seu modelo
próprio de projecto de pesquisa, indicando, inclusive, o número máximo de páginas. (Neto, 2006)
Antes de chegar a construir a estrutura do projecto, contudo, alguns procedimentos são fundamentais e
anteriores: delimitação do tema, construção do problema, estabelecimento dos objectivos, leitura
bibliográfica, estabelecimento dos materiais e métodos da colecta de dados, consideração do tempo
disponível para a pesquisa. (Neto, 2006)
I.2. Objectivos
O projecto interessa sobretudo ao pesquisador e a sua equipe, já que apresenta o roteiro das
acções a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa. Interessa também a muitos outros agentes.
Para quem contrata os serviços de pesquisa, o projecto constitui documento fundamental, posto
que esclarece acerca do que será pesquisado e apresenta a estimativa dos custos. (Medeiros,
2000)
Quando se espera que determinada entidade financie uma pesquisa, o projecto é o documento
requerido, pois permite saber se o empreendimento se ajusta aos critérios por ela definidos, ao
mesmo tempo em que possibilita uma estimativa da relação custo/benefício. Também se
poderiam arrolar entre os interessados no projecto os potenciais beneficiários de seus efeitos e os
pesquisadores da mesma área. (Gil, 2002)
É necessário que o projecto esclareça como se processará a pesquisa, quais as etapas que serão
desenvolvidas e quais os recursos que devem ser alocados para atingir seus objectivos. É
necessário, também, que o projecto seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação
do processo de pesquisa. (Gil, 2002)
Formulação do problema;
Construção de hipóteses ou especificação dos objectivos;
Identificação do tipo de pesquisa;
Operacionalização das variáveis;
Selecção da amostra;
Elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de colecta de dados;
Determinação do plano de análise dos dados;
Previsão da forma de apresentação dos resultados;
Cronograma da execução da pesquisa;
Definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados.
II.3.1.1. Capa
Apresenta as informações da seguinte forma: nome da entidade para a qual é submetido o
projecto, quando solicitado; Nome do autor; título, subtítulo (se houver); local onde deve ser
apresentado e ano de entrega do projecto. (Batista, 2007)
II.3.1.3. Resumo
Deve conter a essência do projecto, ou seja, deve trazer as linhas gerais que possibilitem a quem
lê um bom entendimento do projecto. Em geral, o resumo apresenta minimamente pra quê o
projecto será feito, o que será feito, para quem e onde. (Silveira, 2010)
Deve constar sempre que houver duas ou mais figuras no texto. Deve ser elaborada de acordo
com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu tipo e nome específico,
acompanhado do respectivo número da página. (ABNT, 2005)
II.3.1.6. Sumário
É a listagem das principais divisões, seções e outras partes de um documento reflectindo a
organização do texto. O sumário é o último elemento pré-textual do trabalho. A listagem do
sumário começa a partir da introdução. (Marconi & Lakatos, 2013)
II.3.2.1. Introdução
II.3.2.1.2. Objectivos
Os objectivos da pesquisa são divididos em geral e específicos. Eles sintetizam o que se deve
alcançar. É o fim a que a pesquisa propõe-se a atingir. Objectivo geral é o que se pretende
alcançar, é amplo e abrange o problema. Objectivos específicos mostram as etapas a serem
cumpridas, auxiliam o cumprimento da meta geral, são vinculados à solução do problema. (Leite,
2008)
II.3.2.1.3. Justificativa
É o porquê fazer. Mostra a relevância da pesquisa, contextualizando os motivos para a sua
execução, analisando os aspectos atuais da ciência e da sociedade, posicionando a pesquisa
dentro deste universo. (Leite, 2008)
II.3.2.1.5. Hipóteses
São suposições que o pesquisador elabora antes de executar a pesquisa. São juízos que podem ou
não responder aos objectivos e problema traçados para a execução do projecto. São variáveis,
pois podem ser trocadas, caso não respondam ao problema da pesquisa. (Leite, 2008)
II.3.2.2. Desenvolvimento
É fundamental num projecto para evidenciar que o pesquisador ou pesquisadora já tem o mínimo
de familiaridade com os debates e conceitos chaves que giram em torno da temática
seleccionada. (Neto, 2006)
II.3.2.3. Metodologia
A esta preocupação mais geral e abstracta soma-se outra de ordem mais prática, que se refere às
técnicas de colecta de dados. Os principais recursos técnicos que poderemos utilizar são:
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa experimental;
Pesquisa documental;
Entrevistas;
Questionários e formulários;
Observação sistemática;
Estudos de caso;
Relatórios (de pesquisa, de estágio etc.).
Estes recursos não se excluem, podendo aparecer articulados numa mesma pesquisa. A colecta e
o registro dos dados pertinentes ao assunto tratado é a fase decisiva da pesquisa científica, a ser
realizada com o máximo de rigor e empenho do pesquisador, por isso deve ser bem planeada e
este planeamento já deve aparecer no projecto. (Pádua, 1997)
II.3.2.3.2. Orçamento
Apos a escolha do recurso técnico a ser usado, importa fazer um orçamento daqueles que serão
os gastos a serem suportados ao longo da pesquisa. Pode ser feito em forma de tabela, custos,
quantidade de material, preço de unidade e valor total.
Transporte -- -- 750,00
Lanche -- -- 1000,00
Impressões e cópias -- -- 500,00
Total -- -- 2 800,00
II.3.2.3.3. Cronograma
O cronograma de pesquisa lida com o factor tempo. Apesar dele aparecer quase no final do projecto, o
tempo de que se dispõe para realizar a pesquisa deve ser levado em consideração tanto no delineamento
da problemática, quanto no estabelecimento dos objectivos.
Para que a pesquisa seja exequível dentro do prazo disponível, o tema deve ser muito claro e
objectivamente circunscrito. O que indica que a preocupação com o tempo já deve aparecer na própria
selecção do tema da pesquisa e no estabelecimento dos recortes (espacial e temporal), o que, por si só,
também exige uma pesquisa preliminar. (Neto, 2006)
Para Pádua (1997), o cronograma deve ser constantemente revisitado para que o/a pesquisador/a possa
avaliar o processo de desenvolvimento da pesquisa: se está caminhando conforme o previsto; se houve
atrasos em uma etapa mais do que o esperado; se é necessário refazer os objectivos, reestruturar a
proposta. E isso é tão mais importante quando se admite que “a disciplina intelectual que o trabalho de
pesquisa exige faz com que o pesquisador se organize para escalonar, no tempo disponível, as etapas do
processo e as tarefas que cada etapa comporta
Em termos de sua construção no projecto, ele deve aparecer em forma de quadro/tabela, em que no eixo
horizontal superior apareçam os meses do ano e no eixo vertical esquerdo as actividades que serão
realizadas do início ao final da pesquisa.
II.3.3.2. Anexos
O anexo é um elemento opcional que consiste em texto ou documento não elaborado pelo autor,
que serve de fundamentação, comprovação e ilustração, mas que não se incluem no texto para
não prejudicar a sequência lógica da leitura.
II.3.3.3. Apêndices
O apêndice é um elemento opcional que consiste em texto ou documento elaborado pelo autor, a
fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
III. Conclusões
Apos esta pesquisa, concluiu-se que:
Angell, R. C., & Ronald, F. (1974). Freedman. Utilização de documentos, arquivos, da dos
censitários e indices. Rio de Janeiro.
Eco, U. (2002). Plano de trabalho e fichamento. In: ________. Como se faz uma tese. (17 ed.).
São Paulo: Perspectiva: p. 81 – 112.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. (4 ed.). Sao Paulo: Style Up.
Leite, F. T. (2008). Metodologia científica: métodos e técnicas de pesquisa. (2. ed.). São Paulo.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2013). Metodologia do Trabalho Científico. (7 ed.). Sao
Paulo.