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AVC e tratamentos neurocirúrgico(Jornada)

• Causas:
-Trombose arteriosclerótico
- AIT
-Embolia cerebral
- Ruptura de aneurismas
-Artrites
-Distúrbios Hematológicos
-Trauma
- Enxaqueca com déficit persistente

• AVE: 15% Hemorrágicos


85% Isquêmicos
• Isquemia = Entupimento

AVC Isquêmico
• Doença do grande vaso extracraniano
• Doença do pequeno vaso intracraniano

• Uso de trombolítico :Utilização de infusões de agentes fibrinolíticos para destruir ou dissolver


trombos nos vasos sanguíneos, ou contornar enxertos.
- A estreptoquinase é um antitrombolítico, produto secretado por estreptococos de
administração endovenosa. Atua acelerando e facilitando a destruição dos coágulos de
fibrina que obstruem os vasos sanguíneos.
- Alteplase é um fármaco utilizado pela medicina como antitrombótico, sendo um ativador
do plasminogênio tissular
-Ideal em até 3 horas após o início do quadro
- Possível até 6 horas se for endarterial
- Redução de 30% do deficit
• Não hemisférico = Endoartectomia ou Endovascular (cirurgias)

• Hemisférico = Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral


- menor oferta de O2 e glicose
- Menor pH intracelular
- Área de penumbra = Redução importante do fluxo sanguíneo cerebral. Sob risco
reversível. Perfusão reduzida com neurônios viáveis.
- Tratamentos: Hemicraniotomia descompressiva = espaço para o tecido cerebral
edemaciado removendo o osso do cranio e realizando
duraplastia:Fronto/temporo/parieto/occipital
* Craniotomias menores causam isquemia da área edemaciada devido ao contato com o
osso.

AVC Hemorrágico
➢ Hemorragia do parênquima cerebral na ausência de trauma imediato.
➢ 1ºário = Ausência de alteração estrutural cerebral
➢ 2ºário = Hemorragia associada a lesão congênita ou adquirida
➢ Localização: - Ganglios da base
- Tálamo
- Lobos
- Tronco cerebral
- Cerebelo
➢ Tipos de hemorragia
- A hemorragia subaracnoide é um tipo ataque causado pelo rompimento de um vaso
sanguíneo, que forma uma acumulação de sangue na superfície do cérebro. O sangue
oriundo de uma hemorragia subaracnoide preenche a porção de espaço que se encontra entre
o próprio cérebro e a membrana aracnoide (a membrana média que cobre o cérebro). A
grande acumulação de sangue atua como uma massa que cresce e pressiona o cérebro,
interferindo com o seu funcionamento. Para além de causar este efeito, a hemorragia
também interrompe o fornecimento vital de sangue para uma área do cérebro que era
normalmente alimentada pelo vaso rompido. Causada principalmente por trauma e
aneurismas.

- A hemorragia subdural ocorre quando um vaso sanguíneo situado na proximidade da


superfície do cérebro rompe. O sangue acumula-se entre o cérebro e o crânio, mais
especificamente por baixo da dura-máter, formando um hematoma subdural. A dura-máter é
a camada mais externa das meninges, que são 3 camadas que constituem o revestimento
protetor que cobre o cérebro. Um hematoma subdural constitui um problema potencialmente
fatal uma vez que pode comprimir o cérebro.
A maior parte das hemorragias subdurais resultam de um traumatismo crânio encefálico que
lesa as pequenas veias situadas nas meninges.
➢ Aneurismas:
- Cefaleia muto intensa
➢ * Tratamento Cirúrgico
A Cirurgia Convencional para correção dos Aneurismas vem sendo desenvolvida desde a
década de 50.
O Aneurisma é manuseado diretamente; a passagem de sangue pelas artérias é
temporariamente interrompida e as próteses são costuradas em segmentos normais logo a
cima e abaixo do aneurisma. O fluxo é finalmente restabelecido por um novo caminho,
evitando o aneurisma, que é retirado.
Após a cirurgia, a maioria dos pacientes é monitorizada em unidade de terapia intensiva por
24 horas a 48 horas e o tempo médio de internação varia de 5 a 7 dias. Após 1 mês de
recuperação a grande maioria dos pacientes volta a vida normal.
➢ O tratamento dos aneurismas deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um
aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu
tratamento junto com seu médico. Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência
médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o
tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e
bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser
tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser
alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de
90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em
introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma,
promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o
tratamento endovascular, também conhecido como embolização por cateter, que consiste em
introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma,
promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o
tratamento endovascular, também conhecido como embolização.. Há casos em que a
estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe
alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material
para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no
interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem
o mesmo conceito terapêutico.
➢ Contra - indicações:
- Limitação anatômica do aneurisma(tamanho/geometria desfavorável).

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