CAMAÇARI-BA
2007
JEAN CARLOS LIMA DA SILVA
CAMAÇARI-BA
2007
SILVA.Jean Carlos Lima da. Gestão da cadeia de suprimentos em uma Empresa
Automobilística. Camaçari: Faculdade Metropolitana de Camaçari. FAMEC, 2007.
MONOGRAFIA
1.Gestão
2.Cadeia de suprimentos
3.Logística
4.Empresa
CDD
TERMO DE APROVACAO
AUTOMOBILÍSTICA
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
almejados.
Em especial aos colegas Takeo Takatsu, Jeane Franco, Antonio Jair e Demócrito
Drumond que acompanharam todo o meu trajeto ao longo da graduação, pela atenção
RESUMO
O Ramo automobilístico é bastante concorrido, com isso, as montadoras estão sempre
buscando reduzir custo e aumentar suas margens de lucro, um dos meios utilizados
para trabalhar nessa redução de custo, é robustecer os processos logísticos. O
engenheiro de produção teve um papel primordial no processo produtivo no chamado
advento da produção em massa, quando se fazia necessário produzir volumes cada
vez mais altos ,a um custo cada vez mais baixo, isso se fazia possível graças ao uso de
técnicas e estratégias que esta área profissional vem assumindo neste novo milênio.
Esta monografia analisa como pode ser trabalhada a logística em uma cadeia de
suprimentos para uma indústria automobilística se manter competitiva. A primeira etapa
deste estudo de monografia constituiu de uma pesquisa do tipo bibliográfica
procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos
fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento através de
livros, revistas e internet. A segunda etapa do trabalho de campo caracterizado pelo
estudo de caso, analisou com profundidade os fatos, com vistas à obtenção de grande
conhecimento com riqueza de detalhes sobre o objeto estudado. Este estudo justificou-
se pela necessidade de conhecer como uma empresa automobilística pode melhor
atuar nos seus processos logísticos, no intuito de possibilitar estar buscando a liderança
no seu segmento, ao tempo que esta pesquisa ampliará os conhecimentos teóricos
apreendidos ao longo do curso de graduação na FAMEC.
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 59
1 INTRODUÇÃO
A Engenharia de Produção foi criada nos Estados Unidos, entre 1882 e 1912, com o
nome de engenharia industrial, sendo que só foi introduzida no ensino formal brasileiro
na década de 50. O engenheiro de produção teve um papel primordial no processo
produtivo no chamado advento da produção em massa, quando se fazia necessário
produzir volumes cada vez mais altos ,a um custo cada vez mais baixo, isso se fazia
possível graças ao uso de técnicas e estratégias de produção adotadas pelo
engenheiro de produção, que é a pessoa que trabalha visando o enquadramento dos
custos de produção, à realidade de um mercado competitivo.
Neste contexto este projeto de monografia cujo tema gestão da cadeia de suprimentos
em uma empresa automobilística, teve por finalidade conhecer os métodos utilizados
para o gerenciamento das cadeias logísticas. O Ramo automobilístico é bastante
concorrido, com isso, as montadoras estão sempre buscando reduzir custo e aumentar
suas margens de lucro, um dos meios utilizados para trabalhar nessa redução de custo,
é robustecer os processos logísticos.
Quanto ao estoque mínimo, este deve ser buscado, pois, reduz o capital parado, que é
um fator de extrema importância, por se tratar de custo. Destaca-se também pelo fato
de que o estoque mínimo representa um melhor fluxo de materiais, melhor
aproveitamento do lay-out e minimização dos riscos de acidentes, além do que, todos
esses fatores propiciam uma melhor verificação nos aspectos da qualidade.
Diante deste contexto esta monografia teve como problemática analisada a seguinte
pergunta: Como pode ser trabalhada a logística em uma cadeia de suprimentos para
uma indústria automobilística se manter competitiva?
O Japão, com a sua montadora Toyota diante da destruição sofrida em seu país
decorrente da segunda guerra mundial, onde além de ter seu país arrasado, não
possuía área suficiente para desfrutar de grandes estoques em fábrica, diante disso
foram obrigados pelas circunstâncias, a trabalharem os processos logísticos dentro de
uma filosofia enxuta onde produz e estoca apenas o necessário.
• Avaliar como a redução dos custos e maximização dos lucros pode ser
impulsionada pelos processos logísticos;
Nesse contexto, a logística não se limitava apenas aos mecanismos de transporte, mas
também ao suporte, preparativos administrativos, reconhecimentos e inteligência
envolvidos na movimentação e sustentação das forças militares.
Podemos citar Alexandre o Grande, da Macedônia, como uma das grandes lendas na
Logística, que inspirou outros grandes líderes como Júlio César e Napoleão e que até
hoje inspira as grandes empresas. O império de Alexandre o Grande, alcançou diversos
países, incluindo a Grécia, Pérsia e Índia. Nascido em 356 a.C., aos 16 anos já era
general do exército macedônico e aos 20 anos, com a morte de seu pai, assumiu o
trono. O seu império durou apenas 13 anos, até a sua morte em 323 a.C., quando tinha
33 anos. Seu sucesso não foi um mero acidente. Ele foi capaz de superar os exércitos
inimigos e expandir seu reinado graças a fatores como:
Eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar todos os suprimentos
necessários e de montar armazéns avançados no trajeto, que suprissem as
necessidades da equipe. Aqueles que cooperavam eram poupados e posteriormente
recompensados; aqueles que resistiam, eram assassinados. O exército de Alexandre o
Grande consumia diariamente aproximadamente 100 toneladas de alimentos e 300.000
litros de água.
O exército de Alexandre o Grande era formado por 35.000 homens de e não podia
carregar mais do que 10 dias de suprimentos, mas mesmo assim, suas tropas
marcharam milhares de quilômetros, a uma média de 32 quilômetros por dia. Seu
exército percorreu 6.400 km, na marcha do Egito à Pérsia e Índia, considerada a
marcha mais longa da história. Outros exércitos se deslocavam a uma média de 16 ou
17 quilômetros por dia, pois dependiam do carro de boi, para fazer o transporte dos
alimentos. Um carro de boi se deslocava a aproximadamente 3,5 quilômetros por hora,
durante 5 horas até que os animais se esgotassem. Cavalos moviam-se a 6 ou 7
quilômetros por hora, durante 8 horas por dia. Eram necessários 5 cavalos para
transportar a mesma carga que um carro de boi. Desta forma, Alexandre o Grande criou
o mais móvel e rápido exército da sua época.
• 1.927 - Ralph Borsodi, em sua obra The Distribution Age define o termo logística
conforme utilizado hoje.
• Início dos anos 60: a Michigan State University e a The Ohio State University são
as primeiras faculdades a ministrar cursos de graduação em Logística, devidamente
reconhecidos pelo Governo americano.
Década de 90
• ascensão do e-commerce.
Como os recursos que não são restrições possuem maior capacidade que a demanda,
não se faz necessário programa-los, pois, a sua disponibilidade não é um ponto crítico
para a empresa e a mesma deve manter seu foco de atenção voltado para os itens que
apresentam restrições, sem também deixar de observar os demais itens que não
apresentam restrições.
A corda assegura que será liberada a quantidade exata de itens que será processada
pela restrição, ou seja, através da corda é assegurado que todos os recursos operarão
no mesmo ritmo determinado pela restrição, sem o aumento dos níveis de estoque em
processamento e capital parado, neste momento a logística age interagindo com a
engenharia de modo a não gerar estoques em processo que necessitará de área
disponível para armazenamento e em contrapartida, com a redução de estoque em
processo, a engenharia deverá atuar de modo a tornar o equipamento eficiente para
atender a demanda solicitada pelo cliente, sem comprometer com isso, os seus
volumes e prazos.
A manutenção por sua vez deve também está alinhada com a logística quanto a
retirada ou redução dos estoques em processamento, pois, com a retirada ou redução
desses estoques, o tempo de resposta à manutenção deverá ser inversamente
proporcional a esse estoque, ou seja, quanto menor for o estoque em processo, menor
deverá ser a resposta manutenção corretiva quando solicitada.
A mecânica básica é que o trabalho não pode seguir o seu fluxo, até que uma
necessidade seja identificada na estação de trabalho seguinte. Isso geralmente é
operacionalizado pelos cartões de retirada e de colocação do pedido. Para manter o
funcionamento adequado do JIT, é necessário que se mantenham estoques entre as
estações de trabalho como medida de proteção contra o desdobramento e a
variabilidade dos tempos de processamento.
Nos últimos anos o interesse pela SCM tem crescido muito no mundo e no Brasil. Os
avanços têm sido muito significativos tanto na área de serviços como na manufatura.
Os maiores desenvolvimentos têm ocorrido na indústria automobilística, a qual tem sido
uma das principais responsáveis pela introdução das práticas mais inovadoras e
efetivas na área.
No ramo automobilístico, esta melhoria vem sendo caracterizada por uma redução do
número dos fornecedores diretos, transferência de atividades para os mesmos e
conseqüente definição de novos atributos a serem atendidos. Estes fatores incentivam
o desenvolvimento de novas formas de gestão, como o Condomínio Industrial e o
Consórcio Modular, na busca de uma maior integração entre as montadoras e seus
fornecedores.
O espaço requerido para o SMF deve ser revisto para que o processo logístico possa
fluir de forma simples e continua, não apenas o armazém, mas também, as estações de
trabalho devem ser verificadas para que não haja um mau aproveitamento dos espaços
disponíveis. Prováveis oportunidades de melhoria no lay-out devem ser avaliadas junto
ao Engenheiro de Planejamento.
Antes Depois
Antes Depois
3.4 Outsourcing
A Tecnologia da Informação (TI) é cada vez mais parte primordial da gestão da cadeia
de suprimentos, constituída pela integração entre os sistemas de telecomunicações e
informática. A disseminação da informação é o passo inicial para o desenvolvimento de
parcerias e estratégias capazes de gerar a transparência nos processos de decisão.
O uso da TI contribui para o desenvolvimento dos gerenciadores dos bancos de dados,
dos aplicativos de apoio à decisão, e dos e-services (serviços vinculados ao uso da
Internet), além de representar um importante fator de geração de vantagem competitiva.
Simchi-Levi et al. (2003) definem as metas da TI dentro da cadeia de suprimentos como
sendo o processo de vincular o ponto de produção e o ponto de entrega ou compra de
forma natural, capaz de estabelecer um rastro de informações que acompanha o
produto físico, e permite o planejamento, rastreamento e estimativa dos lead times
baseados em dados reais.
6 1
Max
Ponto de
Min PDU
chamada Linha de Produção
O Hospital Geral de Camaçari foi fundado em agosto de 1988. Tendo capacidade atual
para 176 leitos, atendendo a população de Camaçari e regiões circunvizinhas. Em
dezembro de 1997, o HGC recebeu o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido
pelo Unicef às instituições que obedecem aos dez passos preconizados para o
incentivo ao aleitamento materno. Possui também um centro de controle de zoonose e
diversas clínicas especializadas.
Camaçari originou-se em 1558, numa aldeia dos índios tupinambás, formada pelos
jesuítas às margens do Rio Joanes, com isso, possui uma cultura indígena.
A Ford Camaçari, trouxe o conceito de parceria entre ela e as várias empresas que
fazem parte do Complexo Industrial Ford Nordeste (CIFN), onde essas empresas
parceiras estão localizadas dentro do ambiente interno da fábrica, reduzindo assim as
barreiras físicas e legais existentes entre elas, estabelecendo o conceito de qualidade
assegurada, onde todos os fornecedores têm a obrigação de garantir a qualidade dos
seus produtos e serviços no momento que os transfere ao seu cliente interno,
promovendo um ambiente de ajuda mútua em prol de um objetivo comum, que é a
produção do automóvel, em que o sucesso da produção é expandido para todos os
parceiros.
A Ford Motor Company, inaugurou mais uma filial no Brasil em 12 de outubro de 2001,
localizada na avenida Henry Ford, nº 2000, bairro Copec, Camaçari-Ba. Tendo esse
projeto intitulado de PROJETO AMAZON, em que atualmente apresenta uma produção
diária de 912 automóveis por dia, constituídos pelos modelos Fiesta hatch, Fiesta
Sedan, EcoSport 4x2 e EcoSport 4x4. Esse volume produzido atende ao mercado
interno e externo.
A Fábrica da Ford em Camaçari é uma das mais modernas entre as 140 plantas da
Ford em todo o mundo, sendo construída com os recursos tecnológicos mais modernos
disponível na indústria automotiva. A fábrica integra em sua linha de produção 27
fornecedores de peças e serviços (parceiros), que juntos formam o Complexo Industrial
Ford Nordeste.
4.3 Analise e interpretação dos dados da pesquisa de campo sobre gestão da cadeia
de suprimento
Gráfico 1
Pouca importância Sem importância
0%
Muito importante Sem importância
0% 0% Pouca importância
Importante
Muito importante
Importante
0%
Extremamente
importante Extremamente
100% importante
Todas as
Todas as alternativas
alternativas acima
acima
70%
Para 70% dos entrevistados, todas as alternativas do gráfico, podem ser consideradas
no processo, de forma que a logística pode atuar na cadeia de suprimentos de modo a
reduzir custos, reduzindo os tempos de movimentação de materiais, minimizando os
estoques dentro do processo produtivo. Podemos destacar a aproximação dos recursos
aos clientes de forma a minimizar os tempos de coleta de aplicação dos recursos no
seu destino pelo operador, isso faz com que o processo seja mais eficiente e com isso,
o tempo de processamento da tarefa seja reduzido, tendo como conseqüência a
redução dos custos embutidos na operação. Nesse cenário, o uso da tecnologia da
informação se faz necessário, pois, a comunicação através de dados é essencial para a
organização.
Gráfico 3
Apenas suprimento Estratégica
0% Corretiva
0%
Suporte
20% Operacional
Suporte
Corretiva
Operacional Estratégica
0% 80%
Apenas suprimento
Para 80% dos entrevistados, dentro do cenário competitivo em que vivem as empresas
automobilísticas, a logística tem uma função estratégica, pois, os custos de
gerenciamento, armazenamento e movimentação das matérias-primas e produtos
acabados são bastantes elevados e o uso da logística de forma estratégica, estará
levando a organização a economias e robustez nos processos logísticos, o que estará
refletindo positivamente nos processos produtivos, uma vez que, o fluxo sincronizado
dos materiais, estará propiciando ao processo uma melhor eficiência.
Para 20% dos entrevistados, a função suporte é a razão primária da existência da
logística na organização, uma vez que, é necessário que todos os envolvidos nos
processos, saibam diariamente, ao menos, o que produzir, quando produzir, onde
alocar os produtos e os níveis de estoques, essas orientações são direcionadas
principalmente para a manufatura, que obtendo todo o suporte da logística, trabalha
para executar a programação de produção e garantir a produção do produto final.
Gráfico 4
Monitorando os Reduzindo os custos
estoques mínimos Priorizando as logísticos
0% necessidades
Controlando os essenciais
0% Reduzindo os Otimizando os processos
estoques
custos logísticos logísticos
10%
30%
Controlando os estoques
Priorizando as
necessidades essenciais
Otimizando os
processos
Monitorando os estoques
logísticos mínimos
60%
Gráfico 5
0% 25% 0% 25%
0% 10% 50%
0%
50% 75%
75%
20%
100%
70% 100%
Para 70% dos entrevistados, o uso da tecnologia da informação deve ter um percentual
de aplicação de 100% sobre a cadeia de suprimentos, e deve ser um fator diferencial
para a organização poder avançar, principalmente no que se refere a fluxo de
informações dentro da empresa, que é uma oportunidade que várias empresas estão
buscando ao perceber que retrabalhos e trabalhos desnecessários são realizados por
falta de informação ou informação sem solidez. O uso da tecnologia de informação faz
com que o uso do computador seja feito alinhado a programas específicos que
possibilitam que toda a organização tenha acesso a informação processada de forma
prática e segura.
Gráfico 6 - Qual a interação existente, entre a logística, manufatura, engenharia e
qualidade, na busca da satisfação do cliente interno e externo?
Gráfico 6
Nenhuma
Média
Baixa 0%
0% Moderada
0% Baixa
Média
Moderada
Nenhuma
0% Alta
100% Alta
Para 100% dos entrevistados, deve existir uma alta interação entre a logística,
manufatura, engenharia e qualidade, na busca da satisfação do cliente interno e
externo, pois, algumas operações e processos podem interagir com vários
departamentos dentro da organização, embora a sua execução seja realizado apenas
por um departamento em específico. Essa interação é importante porque possibilita que
problemas que não poderiam ser resolvido por apenas um departamento ou a sua
resolução seria demorada com o esforço de apenas um setor, sejam resolvidos em
conjunto com outro, ou outros departamentos que também estará diretamente ou
indiretamente sendo beneficiado com a sua resolução.
Gráfico 7 - Qual o responsável pelo sucesso ou fracasso da Gestão da cadeia de
suprimentos?
Gráfico 7 Operacionação
Supervisão Gerência
Gerência 0%
0% Coordenação
0%
Supervisão
Coordenação
Operacionação Todas as
0% alternativas Todas as
acima alternativas
100% acima
O modelo de gestão deve ser aplicado continuamente, sem que haja distorções que
façam com que a filosofia da empresa seja comprometida, as rotinas de trabalho devem
ser aplicadas, e assim solidificada a cultura da empresa.
Gráfico 8 - O que pode ser feito para reduzir os custos de movimentação de materiais?
Otimizar os
processos de Otimizar os
processos de
movimentação
movimentação
20%
Aproximar os
estoques ao
cliente
Todas as
alternativas acima Aproximar os Todas as
70% estoques ao cliente alternativas
acima
0%
Para 70% dos entrevistados, todas as alternativas do gráfico estão corretas, de modo
que, a redução dos custos de movimentação deve ser buscada com a utilização do
Just-in-Time, de modo a dispor os materiais no momento certo, quantidade certa e local
certo, evitando assim desperdícios e retrabalhos, e propiciando a minimização dos
estoques, o que gerará por conseqüência, estoque apenas na quantidade necessária e
redução dos custos de movimentação.
Gráfico 9
Ética
Moral
Responsabilidade 0%
Atenção
0% 0% Disciplina
Moral
Atenção
Ética
0%
Disciplina
100% Responsabilidade
Para 100% dos entrevistados, a disciplina é uma qualidade que deve estar presente na
organização para que possa implementar e perpetuar os processos logísticos. Os times
que irão operacionalizar os processos e sistemas devem o fazer de forma disciplinada e
continua, quando isso não ocorre vemos processos que começam com as boas
práticas, quando acompanhados pela supervisão, mas quando os mesmos deixam de
acompanhá-los o mesmo deixa de funcionar corretamente. A disciplina foi um
diferencial que a Toyota encontrou nos operários Japoneses, e que foi a mola mestra
para a implementação de práticas americanas de maneira melhorada e mais eficiente.
Gráfico 10 Redução do tempo de
Otimização da processo
mão de obra
Redução do tempo
30%
de processo
Fluxo sincronizado de
0%
materiais, com
otimização da produção
Flexibilidade de
produção
Gráfico 10 - Qual o maior benefício obtido pela manufatura sobre o processo robusto da logística da
cadeia de suprimentos em uma indústria automobilística?
Atividade de transportar o material coletado no armazém para o seu local de uso dentro
da linha de produção/montagem, respeitando as rotas pré-estabelecidas, máximos,
mínimos de linha, efetuando também a retirada das embalagens vazias na célula de
produção.
O Sistema de reposição de material à estação de trabalho, onde o operador é o
responsável pela solicitação do material, pode ser: Através de um cartão (Card) ou
chamada por um botão/dispositivo (Call).
Identificando o endereço das peças na estação de consumo
Os endereços das peças, bem como os auxílios visuais, têm como principal objetivo
minimizar o tempo de procura de uma estação de trabalho consumidora de uma dada
peça solicitada.
Para identificar o endereço de cada peça deve ser utilizado a seqüência (rua - rack –
nível da prateleira)
Exemplo:
Entrada
RACKS Prateleira
Corredor
D A
A 4 3 2 1
B
B E
C
C F
Rack 3
Etiqueta
18 RA – 03 – A 52
Figura 4: Identificação do item no ponto de uso
Esses sistema é usado para peças que pesam até 18 kg, que permite manuseio e rotas
pré-determinadas para abastecimento, e são identificadas utilizando técnicas de Auxilio
Visual. A sua chamada é feita através de um cartão e todas as embalagens devem ser
acompanhadas do cartão, o auxílio Visual deve ser usado para monitorar os níveis
Min/Max na estação de trabalho.
Cartão SMART
Caixa de Cartão
Esse sistema é usado para peças que pesam acima 18 kg, e que para movimentar é
necessário auxilio mecânico (ex: empilhadeira), onde não há rotas pré-determinadas
para abastecimento. A Rota só é realizada mediante solicitação, e a chamada das
peças são feitas eletronicamente através de botão / monitor, seguindo um ponto para
chamada pré estabelecido.
Monitor
Os endereços das peças, bem como os auxílios visuais, tem como principal objetivo
minimizar o tempo de procura de uma determinada peça no armazém.
Para identificar o endereço de cada peça deve ser utilizado a seqüência (nome do
supermercado - rua – posição do rack)
A quantidade máxima que pode ser empilhada também deve fazer parte da
identificação.
Exemplo:
Fazer em lotes com um quadro de controle dos lotes requer a criação de um kanban
físico para cada container de peças no sistema. Assim que o material for consumido do
supermercado, o kanban é imediatamente destacado e periodicamente trazido de volta
para o processo de produção em lote anterior em um quadro que destaca todas as
peças e mostra o espaço vazio entre cada cartão kanban no sistema. O retorno do
kanban no espaço vazio do quadro indica que o estoque foi consumido do
supermercado; kanbans não retornados representam que ainda há estoques no
supermercado. Assim que o ponto de disparo pré-definido é alcançado, o operador da
produção sabe que deve começar a fazer o produto para reabastecer o material no
supermercado. Se os vários pontos de disparos são alcançados de uma só vez, a
produção tem que estabelecer regras considerando o que deve ser produzido primeiro
(neste cenário o padrão ou seqüência não é fixa) e onde produzir. Por outro lado, os
supervisores irão decidir o que fazer baseados em informações disponíveis.
É a forma mais básica e mais difundida de produção puxada, também conhecida como
sistema de reposição ou sistema puxado tipo A. Em um sistema puxado com
supermercado, cada processo tem uma loja, um supermercado, que armazena uma
quantidade de cada item produzido. Cada processo produz apenas o necessário para
repor o que é retirado do seu supermercado. Normalmente, quando o material é
retirado do supermercado pelo processo fluxo abaixo, um kanban ou outro tipo de
informação é enviado fluxo acima ao processo fornecedor, que, então, irá repor o que
foi retirado. Cada processo é responsável pela reposição de seu supermercado, de
modo que o gerenciamento diário do local de trabalho é relativamente simples e as
oportunidades de kaizen são relativamente fáceis de perceber. A desvantagem de um
sistema com supermercado é que um processo precisa manter um estoque com todas
as peças que produz, o que pode não ser prático, caso a variedade de peças seja muito
grande.
Também conhecido como sistema puxado tipo B, o sistema puxado seqüencial pode
ser empregado quando houver uma variedade de peças muito grande a ser
armazenada em um supermercado. Os produtos são basicamente feitos sob
encomenda e o estoque total do sistema minimizado.
O FIFO para cada produto precisa ser mantido continuamente. Um sistema seqüencial
cria uma pressão para que se mantenham os lead times curtos e previsíveis. Para que
esse sistema funcione efetivamente, o padrão seguido pelos pedidos dos clientes
precisa ser bem compreendido.
4.3.2. Avaliação de como a redução dos custos e maximização dos lucros podem
ser impulsionados pelos processos logísticos;
Todos os recursos devem ser posicionados tão próximo que possível entre o operador
e o local de manufatura/aplicação do mesmo, para que se evite o deslocamento do
operador para coleta do seu material de trabalho. O conceito de cirurgião deve ser
aplicado ao operador, onde todas as ferramentas de trabalho são colocadas ao seu
alcance, sem que ele tenha o trabalho de dar nenhum passo para tê-lo as suas mãos. È
papel da logística, no uso da ferramenta do SMF – Fluxo sincronizado de materiais,
otimizar todas as movimentações existentes na cadeia logística, possibilitando redução
dos custos de movimentação, redução dos esforços operacionais, otimização dos
processos, redução de custo e conseqüentemente maximização dos lucros.
Exemplos: Agrega Valor Exemplos:
•Fazendo um furo • Andar p/ pegar peças
2%
É importante que não só a área de materiais seja otimizada, mas a cadeia de suprimentos como
um todo, desde o desenvolvimento de fornecedores, planejamento da produção até a distribuição
de produtos aos clientes. A adoção da política de ressuprimento adequada para cada material com
diferente padrão de demanda e de estoque de segurança permite uma otimização do estoque e
garante os níveis de estoque requerido. A utilização de uma boa ferramenta de suporte à tomada
de decisão, alinhada com os objetivos da organização, é um fator que contribui muito para a
competitividade.
O conceito de operador cirurgião possibilita a redução dos custos de movimentação dentro das
estações de trabalho, uma vez que aproxima cada vez mais os materiais de trabalho ao operador,
eliminando tarefas que não agregam valor ao produto, deixo-a mais dificultosa para o operador,
além de inserir uma quantidade de energia desnecessária na operação que favorece um aumento
de custo agregado à mesma. Neste contexto, foi observado que a redução de custos logísticos é
um diferencial competitivo que deve ser aplicado desda a logistica de abastecimento, até a
logistica reversa.
REFERÊNCIAS
http://209.85.165.104/search?q=cache:u2UqDvLLmpUJ:www.lcsantos.pro.br/arquivos/L
OGISTICA.pdf+a+logistica+na+atualidade&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=19&gl=br&lr=lang_pt ,
acessado em 26/04/07 as 23:45hs
http://paginas.terra.com.br/negocios/processos2002/supply_chain_management.htm, acessado
em 25/09/07 as 22:45hs