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URBANOS E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
OS CENTROS URBANOS E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Para expor uma parcela do ocorrido, recomendamos que o professor extraia um trecho
da obra “Tempos difíceis” (1854), do escritor britânico Charles Dickens. Organizando
uma cópia do documento para cada aluno ou expondo o mesmo em um projetor, o
professor tem a oportunidade de levantar ricas questões relacionadas aos impactos da
Revolução. Segue o trecho indicado:
“Coketown era uma cidade de tijolos vermelhos, ou melhor, de tijolos que seriam
vermelhos se a fumaça e as cinzas permitissem, cidade de máquinas e de altas
chaminés. Apresentava muitas ruas largas, todas iguais, e muitas ruazinhas ainda mais
iguais, cheias de pessoas também muito iguais, pois todas saíam e entravam nas
mesmas horas, andando com passo igual na mesma calçada, para fazer o mesmo
trabalho, e para elas cada dia era parecido com o da véspera e com o dia seguinte.”
Questionando aos alunos sobre os elementos que mais lhes chamaram a atenção, o
professor pode enfatizar o sentido de padronização que as cidades assumem com a
Revolução Industrial. Em certo modo, a padronização observada no cenário (“tijolos
vermelhos”, “ruas largas, todas iguais”) se estende às personagens do local, que são
descritas como “pessoas também muito iguais”, “andando com passo igual” e “para
fazer o mesmo trabalho”.
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