Você está na página 1de 1

1.

O sujeito poético faz referência ao seu passado, quando ele cantava e achava que
era feliz em contrapartida faz ao seu presente da forma de como ele foi enganado: no
tempo em que era feliz já criava as suas lágrimas, ou seja, a sua actual tristeza já se
estava a formar.

2. Alguns dos versos que apresentam a dicotomia entre o passado e o presente são: "
Eu cantei já ", "cantava" e "parece que no canto já passado/se estavam minhas
lágrimas criando." -referindo-se ao passado e "... e agora vou chorando", " É tão triste
este meu presente estado" e "De quem me queixarei, que tudo mente?" - Referindo-se
ao presente.

3. O presente do sujeito poético, cheio de tristeza e desilusão faz com que ele perceba
que o seu passado não foi tão feliz como ele acreditava

4. Estes versos mostram que as confianças dele, ou seja a sua esperança e a crença
num futuro melhor, o enganaram e o fizerem cantar alegremente. Isto significa que no
passado ele achava que era feliz, não porque tivesse motivos ou “contentamentos”
para isso, mas porque se iludia com falsas confianças.

5. O recurso expressivo aqui presente é a hipérbole/metáfora que realça o sofrimento


sentido pelo sujeito poético.

6. O elemento que é culpado por todo o sofrimento do sujeito poético é a “Fortuna


injusta”.

Fortuna/Fado/desígnio = destino.

Você também pode gostar