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1.

Com estes dois versos o sujeito poético exprime toda a sua tristeza em
relação à vida que foi passando, porque os erros dele, o mau destino e as
desilusões de “amor ardente” se juntaram contra ele.

1.1. Ao personificar entidades abstractas como os erros do passado, a mar


fortuna, e o amor ardente, o sujeito poético da lhes uma ação consciente
contra ele próprio. Essas entidades assumem-se como inimigos dele, pelo
que ele analise a sua vida sempre na perspetiva de vítima.

2. Os dois versos finais da primeira estrofe clarificam que os erros


cometidos pelo sujeito poético e a “má fortuna” foram os seus inimigos e
conjuraram contra si, impedindo-o de ser feliz. Por outro lado, acrescenta
que o amor era suficiente para lhe provocar o sofrimento.

3. O estado se espírito do eu lírico é marcado por diversos sentimentos


como: amargura, em “Erros meu, má fortuna, amor ardente”; sente dor,
“a grande dor das cousas que passaram,”; culpa, “Errei todo o discurso de
meus anos;/dei causa a que a Fortuna castigasse”.

4. Este poema tem um tom triste, confessional (tom de desabafo),

5.1. O eu lírico confessa que é culpado pelo seu infortúnio, pelos


sucessivos erros que cometeu, daí que a sorte o não tenha bafejado.

5.2. No verso 12, o sujeito poético considera que o Amor lhe provocou
“breves enganos”, as suas experiências amorosas constituíram ilusões e
nunca foi vivido o verdadeiro amor.

5.3. O sujeito poético assume o desejo de vingança, referindo que quem


tivesse poder suficiente deveria fartar ou encher o seu “duro génio” de
vingança.

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