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Elucidando 11

PARAPSIQUISMO

CESAR DE SOUZA MACHADO


Cesar de Souza Machado 2

Elucidando o Parapsiquismo
1ª Edição
Outubro de 2020

Cesar de Souza Machado


Material protegido pela Lei do Direito Autoral

Imagem central da capa: Adobe Fotolia

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Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 3

Conteúdo
Apresentação 4
1 - Introdução 5
2 - Entendendo o Parapsiquismo 7
3 - Perspectiva Histórica 10
4 - Formas Gerais de Parapsiquismo 12
5 - Benefícios do Parapsiquismo 13
6 - Parapsiquismo Patológico 15
7 - Parapsiquismo na Infância 17
8 - Parapsiquismo na Terceira Idade 18
9 - Transe Parapsíquico 19
10 - Parapsiquismo e Doenças Psíquicas 22
11 - Fenômenos Parapsíquicos Raros 23
12 - Perfis Parapsíquicos 24
13 - Parapsiquismo e Programação Existencial 26
14 - Desenvolvimento do Parapsiquismo 27
15 - Parapsiquismo Avançado 30
16 – Algumas Conclusões 32
Miniglossário 33
Outras obras do autor 35
E-Books Elucidando 38
Sobre o Autor 40

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 4

Apresentação
rezados leitor e leitora,

P A série de livros Elucidando foi criada para divulgar temas nas áreas do parapsiquismo e
espiritualidade de forma clara e objetiva.

Este volume aborda o parapsiquismo: parafenômenos, parapercepções e perfis parapsíquicos.


Como nos demais volumes dessa série, procurei abordar o tema de forma abrangente e
universalista com objetivo de esclarecer pessoas de todas as idades e procedências.

Durante muitos séculos, o parapsiquismo foi mal compreendido e malvisto no ocidente. Hoje,
graças a prevalência da ciência e a disseminação das informações pela Internet, qualquer pessoa
pode estudá-lo e aprender como usá-lo. Ao longo dos capítulos, também mostro que o
parapsiquismo é algo que pode surgir espontaneamente ou que pode ser desenvolvido pela
própria pessoa interessada em aumentar sua lucidez e visão de mundo.

Espero com esse volume despertar seu interesse pelo assunto e desejo que prossigas seus
estudos, sejam eles lendo livros, assistindo vídeos, fazendo cursos, realizando autopesquisas ou
participando de trabalhos parapsíquicos em grupo.

Um bom proveito!

Cesar de Souza Machado


Outubro de 2020
cesardesouzamachado@gmail.com

Elucidando o Parapsiquismo
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1 – Introdução
Perceber a realidade que nos cerca é fundamental para vivermos. Para isso temos os
sentidos do corpo físico, dos quais se destacam os 5 clássicos: visão, audição, tato,
paladar e olfato. Os sentidos conferem à consciência que habita o corpo humano a
percepção dos fenômenos intrafísicos.

O parapsiquismo, por sua vez, é a capacidade de perceber, discriminar e interagir além


dos sentidos físicos com outras realidades, o que se dá por meio das parapercepções. O
prefixo para significa “aquilo que está além”, portanto, percepções transcendentes ao
corpo físico.

Muitas pessoas acreditam que o parapsiquismo e as parapercepções são um “dom”,


contudo, elas são inerentes a todos os seres humanos, pois decorrem dos atributos
existentes nos corpos mais sutis que a consciência possui:

• O soma, ou corpo físico, possui as percepções e sentidos humanos intrafísicos;


• O energossoma, ou corpo de energias, possui parapercepções energossomáticas;
• O psicossoma, ou corpo das emoções, possui parapercepções psicossomáticas;
• O mentalsoma, ou corpo do discernimento, possui parapercepções mentalsomáticas.

Enquanto o cérebro físico é o responsável por processar as percepções do soma, a


consciência também possui um paracérebro localizado em seus corpos mais sutis, por
meio do qual são processados em parasinápses as parapercepções e os parafenômenos.

A maioria das pessoas tem alguma forma de parapercepção, apesar de, em geral, não se
dar conta. Há pessoas que já nascem com parapercepções mais evidentes, outras que as
manifestam espontaneamente ao longo da vida e outras mais que as desenvolvem com
técnicas e exercícios bioenergéticos.

Entender o que é o parapsiquismo e decidir usá-lo para promover o próprio processo


evolutivo, colhendo os benefícios disso, é algo que hoje está ao alcance de qualquer
pessoa.

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Corpo Físico

Percepções

Fenômenos

Corpos Extrafísicos

Parapercepções

Parafenômenos

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2 – Entendendo o Parapsiquismo
Em 1908 o filósofo e paranormal francês Émile Boirac, insatisfeito como os termos
então em uso, tais como ciências ocultas, ciências mediúnicas e ciências psíquicas,
considerando-os pouco adequados e restritivos, propôs o termo parapsiquismo em sua
obra La Psychologie Inconnue. Segundo Boirac, O termo vem das palavras do idioma
Grego pará, que significa “por intermédio de; para além de” e psykhé que significa
”alma, sopro de vida”. Segundo o autor, o prefixo para “indica justamente a natureza
paradoxal, excepcional, aberrante dos fenômenos de pensamento e vida fora das leis
que conhecemos”. Ainda segundo o autor, esses fenômenos podiam ser divididos em
duas categorias: os que poderiam ser explicados por forças já conhecidas, tais como o
hipnotismo, e os que seriam produzidos por forças desconhecidas, tais como a telepatia.

O termo parapsiquismo passou então a ser empregado para descrever tanto os


fenômenos “estranhos” ou “anômalos” quanto as parapercepções, além daquelas
existentes no corpo físico. A figura apresentada a seguir mostra esse esquema, no qual,
conforme uma interpretação atual, fenômenos e parapercepções decorrem de atributos
conscienciais existentes nos diversos corpos, podendo assim serem denominados como
atributos holossomáticos. O holossoma se refere ao conjunto de corpos da consciência
formado pelo soma (corpo físico), energossoma, psicossoma e mentalsoma.

Para a consciência intrafísica, o energossoma é o veículo fundamental do ponto de vista


do exercício das capacidades parapsíquicas. É por meio da expansão desse corpo
energético para além dos limites do corpo físico que ocorrem as parapercepções e que
parafenômenos são produzidos.

Holossoma Holossoma

Parafenômenos

Soma
Energossoma
Consciência Consciência
Psicossoma

Mentalsoma

Parapercepções

Elucidando o Parapsiquismo
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Centenas de fenômenos parapsíquicos diferentes são conhecidos. O quadro


apresentado a seguir relaciona alguns dos mais conhecidos.

PARAFENÔMENOS E PARAPERCEPÇÕES MAIS COMUNS

• Absorção de energias. A capacidade de absorver bioenergias pelo uso da


vontade.
• Clariaudiência. A capacidade de captar sons de origem extrafísica.
• Clarividência. A capacidade de ver as bioenergias e as manifestações de
consciências extrafísicas.
• Ectoplasmia. A capacidade de exteriorizar ectoplasma, uma substância
semimaterial.
• EFC. A Experiência Fora do Corpo, também conhecida como projeção da
consciência e viagem astral.
• Exteriorização de energias. A capacidade de exteriorizar bioenergias pelo uso da
vontade.
• Mediunidade. A capacidade de permitir que outra consciência extrafísica se
comunique na dimensão intrafísica empregando as faculdades do corpo físico do
médium.
• Precognição. A capacidade de obter informações sobre eventos que ocorrerão no
futuro.
• Psicometria. A captação extrafísica de informações sobre consciências ou
objetos.
• Retrocognição. A capacidade de obter informações sobre eventos que ocorreram
no passado.
• Telepatia. A comunicação entre duas ou mais pessoas por meio extrafísico, sem o
uso da fala.

Principais aspectos do parapsiquismo

Entre inúmeros aspectos do parapsiquismo, destacam-se os relacionados a seguir.

Canal. É um canal de comunicação interdimensional;

Conjunto. É um conjunto de atributos parafisiológicos presente em todas as


consciências.

Descoincidência. Está intimamente relacionado à descoincidência do psicossoma ou do


mentalsoma e a maior sensibilidade às energias, permitindo o intercâmbio direto com
outras dimensões e consciências extrafísicas.

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A EFC é um dos inúmeros fenômenos parapsíquico. Imagem – iStockphoto

Diversidade. Envolve centenas de fenômenos que podem ser classificados de várias


maneiras.
Expansão. Em seu mais alto nível, proporciona a expansão da consciência por meio da
paracognição.
Influência. Pode ser benéfico ou não a consciência conforme seu grau de equilíbrio
íntimo.
Liberdade. Amplia a liberdade de manifestação da consciência ao explicitar as
ocorrências multidimensionais, oferecendo oportunidade para diferentes formas de
interação com outras consciências.
Melhoria. Pode ser continuamente aperfeiçoado ao longo da vida.
Modalidade. Pode ser inato ou desenvolvido ao longo da vida intrafísica.
Multiexistencialidade. Decorre dos investimentos multiexistenciais dessas faculdades
realizados anteriormente pela consciência.
Natureza. Tem uma natureza multidimensional e holossomática (holossoma = todos os
corpos).
Origem. Quando inato, decorre de atributos genéticos, provenientes da herança
familiar, e paragenéticos, provenientes do psicossoma da própria consciência.
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3 – Perspectiva Histórica
Os fenômenos parapsíquicos remontam à origem do homem. Nas antigas sociedades
tribais, os fenômenos e as parapercepções começaram a ser codificados e foram
culturalmente incorporados, tal como os índios fizeram e como os mantêm até os dias
atuais.

Ao longo da história, os fenômenos parapsíquicos foram aplicados de alguma maneira


pela maioria das civilizações, culturas e contextos, quase sempre fundamentados em
conceitos místicos, ocultos e dogmáticos. Numerosos exemplos podem ser encontrados
em diversas civilizações tais como os egípcios, hindus, chineses, hebreus, gregos e
romanos, que reservaram local de destaque para fenômenos e parapercepções.

O advento do cristianismo provocou uma era de escuridão no ocidente durante a qual


pessoas foram perseguidas e até mortas devido ao seu parapsiquismo. Umas poucas,
mais felizes, foram consideradas santas pela Igreja e os fenômenos que produziam até
os dias atuais são considerados milagres. Essa situação só mudou com a adoção da
ciência e com o declínio do poder da Igreja nos últimos séculos.

A grande mudança se deu ao longo do século XIX, quando surgiram movimentos como o
espiritismo, a teosofia e o metapsiquismo, apenas para citar os mais importantes.

Em 1908 o filósofo e paranormal francês Émile Boirac propôs o termo parapsiquismo e,


posteriormente, o médico Charles Richet propôs dividir o parapsiquismo ao longo da
história em 4 períodos:

1 - Período Mítico: da pré-história até Franz Anton Mesmer (1778).

2 - Período Magnético: de Mesmer até as irmãs Fox (1847).

3 – Período Espirítico: das Irmãs Fox até William Crookes (1872);

4 – Período Científico: de Crookes até os dias atuais, subdividido em dois períodos:

• Metapsíquico: De Crookes à Joseph Banks Rhine (1872-1927).


• Parapsicológico: De Rhine (1927) até os dias atuais.

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Na década de 1930, o termo parapsicologia, criado originalmente em 1889 por Max


Dessoi, foi proposto por Joseph Banks Rhine para descrever a ciência dedicada à
pesquisa dos fenômenos paranormais ou parapsíquicos em lugar do antigo termo,
metapsiquismo.

A parapsicologia começou a ter o status de ciência no ocidente a partir de 1953. Nesse


ano, Rudolf Tischner, no 11°Congresso Internacional de Parapsicologia, propôs uma
classificação para os fenômenos paranormais:

• Psigamma: relacionam-se às parapercepções.


• Psikappa: relacionam-se a fenômenos como a telecinesia, bilocação e EFCs –
Experiências Fora do Corpo.

Nos EUA, em 1969, a American Association for the Advancement of Science concedeu-
lhe o status de ciência. Contudo, essa mesma instituição, por vários motivos, 10 anos
depois reconsiderou esse reconhecimento e a descredenciou. Desde então o número de
instituições acadêmicas que promovem estudos paranormais, que se multiplicara desde
a década de 1950, foi muito reduzido.

Um dos motivos para o insucesso da parapsicologia como ciência foi a impossibilidade


de replicar ou mesmo de realizar experimentos parapsíquicos em laboratórios, sob
condições controladas, tais como se faz com os fenômenos intrafísicos. Em outras
palavras, tentou-se sem sucesso enquadrar os complexos fenômenos multidimensionais
no restrito paradigma fiscalista, com todas as suas limitações. Assim, atualmente, a
parapsicologia carece de uma aceitação ampla como uma ciência de fato.

O americano Joseph Banks Rhine foi o criador


da investigação científica parapsicológica na
década de 1930
Imagem: Wikimedia Commons

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4 – Formas Gerais de Parapsiquismo


O parapsiquismo pode se manifestar de três formas distintas em uma pessoa:

• Natural: O parapsiquismo inerente a qualquer pessoa, geralmente superficial,


eventual e quase sempre ignorado;
• Inato: O parapsiquismo ativo manifestado espontaneamente em qualquer idade,
com frequência na infância ou adolescência;
• Adquirido: O parapsiquismo ativo desenvolvido com exercícios específicos e técnicas
bioenergéticas praticadas em algum momento da vida.

Os fenômenos parapsíquicos, por sua vez, manifestam-se em 2 formas básicas:


animismo e mediunismo.

O animismo refere-se aos parafenômenos desencadeados pela própria consciência, sem


interferências externas, com base na sua vontade, muitas vezes repetindo uma técnica
até obter êxito. O termo anima vem do idioma Latim e significa alma. Nesse tipo de
fenômeno há o predomínio de uma postura ativa da consciência. Toda consciência
intrafísica é animista e sensitiva de variadas modalidades de manifestações
parapsíquicas. A EFC – Experiência Fora do Corpo e a ativação do EV – Estado
Vibracional são exemplos de fenômenos anímicos.

O mediunismo refere-se aos fenômenos


desencadeados por intermédio ou
influência de outra consciência, intrafísica
ou extrafísica. A consciência atua,
portanto, como médium ou intermediário
para a manifestação de outra consciência.
Nesse fenômeno há o predomínio de uma
postura passiva da consciência. São
exemplos de fenômenos mediúnicos a
psicografia e a psicofonia.

Francisco Cândido Xavier é um exemplo


parapsiquismo inato.
Imagem – André Koehne - Wikimedia Commons

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5 – Benefícios do Parapsiquismo
De modo geral, parapsiquismo ativo ou evidente significa o emprego de percepções
transcendentes aos sentidos do corpo físico. Qual seria o interesse de uma pessoa em
ter esse tipo de experiência? Pode-se fazer uma analogia entre uma pessoa cega e a
faculdade da visão. Será que essa pessoa gostaria de enxergar, ocasionalmente ou até
mesmo o tempo todo? Pode-se argumentar que a vida dessa pessoa seria mais rica em
experiências e que sua visão da vida e do cosmos se ampliaria de forma que ela nem
imaginava enquanto estava cega. Pode-se também argumentar que, provavelmente, ela
veria coisas que a desagradariam e que ela não compreenderia e que talvez fosse
melhor, por isso, continuar cega. Qual seria a sua escolha?

Entre os diversos benefícios possíveis do emprego lúcido e com elevado senso crítico do
parapsiquismo, destacam-se os relacionados a seguir.

Amplificação da cosmovisão: a forma como a pessoa vê a vida, o cosmos e a si própria


muda de forma dramática. Torna-se possível rastrear sua origem, compreender melhor
a realidade e planejar o seu futuro, inclusive após a morte do corpo físico.

Autoconscientização multidimensional: a condição de lucidez madura quanto à vida


consciencial no estado mais evoluído da multidimensionalidade vivida, alcançada
através do poder da vontade, promovendo EFCs a outras dimensões.

Autodefesa energética: a possibilidade de defender-se contra intrusões energéticas


desequilibrantes provenientes de consciências intrafísicas e extrafísicas.

O autencapsulamento é uma forma de se


fazer a autodefesa energética.
Imagem – Fotolia.
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Comunicação interdimensional: por meio das parapercepções e da projetabilidade


lúcida é possível interagir com consciências extrafísicas de forma direta ou indireta, por
meio de insights de origem parapsíquica.

Interassistencialidade: por meio de exteriorizações energéticas ou da comunicação


esclarecedora, consciências intrafísicas e extrafísicas podem ser assistidas, resultando
disso créditos evolutivos para a consciência.

Paradiagnósticos: a capacidade de avaliar, diagnosticar e até eliminar bloqueios e


desequilíbrios energéticos causadores de mal-estar, minidoenças e doenças graves,
abrindo caminho para a sua cura. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio da ativação
do EV – Estado Vibracional.

Pesquisas multidimensionais: torna-se possível para a pessoa realizar auto e hétero


pesquisas do seu interesse por meio das parapercepções na dimensão intrafísica e,
quando projetada, em outras dimensões.

O desenvolvimento das faculdades parapsíquicas por toda a humanidade é uma questão


de tempo. Dentro de alguns séculos, é provável que seja algo corriqueiro no dia a dia da
maioria das pessoas. Você, leitor ou leitora, pode decidir entre investir seus esforços
nesse sentido na existência atual ou deixar para fazer isso em uma existência futura.

Por meio da ativação do EV


é possível avaliar, diagnosticar e
superar vários tipos de bloqueios
energéticos. Imagem – Adobe Fotolia

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6 – Parapsiquismo Patológico
Assim como podemos usar os sentidos físicos de forma negativa, o mesmo pode ocorrer
com as parapercepções, resultando ambos, mais cedo ou mais tarde, em adversidades
para a pessoa que faz o mal emprego de suas faculdades. Mais do que isso, a
transcendência de impactos causados por certos fenômenos parapsíquicos podem, por
si só, gerar desequilíbrios na consciência imatura.

Caso não haja um esforço no sentido de se educar parapsiquicamente e falte o apoio


familiar adequado, pode-se passar por sucessivas fases de desequilíbrio, crises e
sofrimento. Muitas vezes a família, sem esclarecimento, conduz crianças e jovens a
tratamentos psiquiátricos que não as ajudarão da forma correta.

Os principais fatores que diferenciam as pessoas que empregam de maneira sadia o


parapsiquismo daquelas que vivenciam o parapsiquismo patológico são: o
discernimento, manifestação de sentimentos universalistas e o senso de cosmoética.
Assim, seguem alguns exemplos de situações que caracterizam um parapsiquismo
patológico.

Assédio extrafísico: a instalação no campo do paranormal de assediadores extrafísicos


decorrentes das imaturidades e desequilíbrios emocionais. Tais assédios costumam ter
motivações variadas, como as consciências vampirizadoras de energias conscienciais e
os desafetos de existências anteriores.

Efeitos físicos: a produção de efeitos físicos danosos de base ectoplástica devido à


invigilância mental, emocional e energética do paranormal, podendo gerar acidentes.

Macro PK Destrutiva: um acidente parapsíquico gerado por influências energéticas


interconscienciais doentias, em geral de origem extrafísica ou multidimensional, que
leva a ocorrência de acidente grave ou mesmo fatal decorrente da invigilância do
paranormal. O acrônimo “PK” significa psychokinesis, a movimentação paranormal de
objetos.

Recessos projetivos: as EFCs lúcidas podem ser inatas ou podem ser desenvolvidas
através da aplicação de técnicas adequadas. Seja como for, pode ocorrer de o projetor
ou projetora, devido à elevada frequência de experiências extrafísicas, alienar-se da vida
intrafísica (não se importar com mais nada a não ser ficar projetado o maior tempo
possível).

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Isso pode resultar na ação de amparadores extrafísicos no sentido de instalar recessos


projetivos, que podem ser temporários ou permanentes, para evitar que as EFCs
comprometam aquilo que precisa ser realizado em sua vida e que está sendo
prejudicado pela alienação.

Triunfalismo: o surgimento no paranormal do sentimento equivocado de sua


superioridade perante outras consciências devido a suas capacidades parapsíquicas,
tornando-o arrogante e, por conseguinte, abrindo espaço para atuação do assédio
extrafísico.

Uso anticosmoético: o emprego das capacidades parapsíquicas meramente como uma


atividade mercantil, destituída do aspecto interassistencial, ou ainda para
deliberadamente prejudicar outras consciências, intrafísicas ou extrafísicas.

O assédio extrafísico é especialmente intenso nas pessoas que possuem parapsiquismo,


tentam ignorá-lo e não se cuidam. Imagem: Evanto Elements

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7 – Parapsiquismo na Infância
Há pessoas cujas faculdades parapsíquicas afloram nos primeiros anos de vida. Para
muitas dessas crianças é difícil expressar ou relatar suas percepções para os familiares
devido à sua falta de entendimento. Muitas pessoas são dominadas por preconceitos
religiosos ou, ao contrário, são muito materialistas. Essas posturas extremas podem
levar a criança a sofrer, conduzidas a exorcistas ou psiquiatras, conforme as crenças da
família.

São exemplos frequentemente relatados acerca de manifestações parapsíquicas em


crianças:

• Acoplamentos: ler as energias de pessoas e deduzir o que estão pensando ou


sentindo;
• Clariaudiência: escutar sons, ruídos, palavras ou conversas;
• Clarividência: ver pessoas mortas, por exemplo, antepassados que nunca
conheceram ou “amiguinhos imaginários” com quem às vezes até brincam;
• EFC: relatar experiências extracorporais com alto grau de lucidez, mas descritos
como sonhos;
• Psicografia: escrever palavras, frases e textos além do seu conhecimento e
entendimento.

A melhor situação para a criança é quando um ou mais membros de sua família possui
esclarecimento suficiente para orientá-la e aos demais familiares sobre o
parapsiquismo, como ele deve ser encarado e conduzido.

Para mais esclarecimentos, recomendo a leitura


do excelente livro Parapsiquismo na Infância, de
Lilian Zolet, que pode ser encontrado na página
de Internet da Amazon.

Imagem: editares.org.br

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8 – Parapsiquismo na Terceira Idade


A terceira idade é a fase da vida que se inicia aos 65 anos. Não há impedimentos para
que uma pessoa na terceira idade desperte seu parapsiquismo. Há inclusive casos de
pessoas cujo despertamento do parapsiquismo surgiu espontaneamente com idade
avançada, inclusive por efeito de programação existencial.

Nada impede uma pessoa iniciar o desenvolvimento do parapsiquismo após os 65 anos


com o emprego de técnicas de mobilização energética ou outras mais (veja o capítulo
seguinte). O fator fundamental para que ela obtenha êxito é a sua vontade em fazê-lo.
Como a expectativa de vida continua aumentando em todo mundo, se começar aos 65
anos, pode-se ter até 20 ou mesmo 30 anos para estudar, praticar e desenvolver o
parapsiquismo. As pessoas deveriam, portanto, aproveitar essa oportunidade.

Ao fazer isso, a pessoa impactará positivamente sua existência atual e a próxima


intermissão (período intervidas, a vida extrafísica), tornando-se mais lucida e
qualificando-se para assistir melhor consciências intrafísicas e extrafísicas.

Entre os possíveis benefícios para o despertar do parapsiquismo na terceira idade


destacam-se os 10 relacionados a seguir.

Ampliação do conceito de saúde: cuidados com o soma, energossoma, psicossoma e


mentalsoma;

• Aumento da sua capacidade interassistencial;


• Constituição de uma nova visão de mundo, multidimensional;
• Criação de novas sinapses cerebrais e paracerebrais advindas de novos conhecimentos
teóricos e práticos;
• Maior contato com amparadores extrafísicos;
• Identificação de parafenômenos e parapercepções anteriormente ignorados, incluindo
o mapeamento da sinalética parapsíquica pessoal;
• Libertação de conceitos místicos e religiosos limitadores da sua manifestação;
• Melhoria do conhecimento sobre si mesmo;
• Preparo lucido da próxima intermissão;
• Superação do medo da morte.

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9 – Transe Parapsíquico
A vigília física é o estado normal de manifestação da consciência intrafísica. O transe é
um estado diferenciado da consciência, semelhante à hipnagogia (o estado que
antecede o sono), caracterizado pela descoincidência dos veículos de manifestação,
redução da sensibilidade aos estímulos físicos, dissociação progressiva do foco das
percepções e alteração na concentração.

Durante o transe parapsíquico ocorre uma passividade mental e muscular devido à


descoincidência dos veículos de manifestação, o que possibilita a uma consciência
extrafísica ou projetor se acoplar energeticamente e se manifestar através da pessoa
em transe. Esse fenômeno recebe várias denominações: semipossessão
interconsciencial, transe mediúnico, incorporação, entre outros.

O transe pode ser classificado em 2 tipos básicos:

1 - Anímico: prevalece a atuação exclusiva indivíduo, sem a influência de outras


consciências. São exemplos desse fenômeno a psicofonia anímica, quando a consciência
descreve eventos ocorridos em suas vidas anteriores, devido ao acesso momentâneo à
sua holomemória (a memória integral de todas as vidas da consciência) e à descrição de
acontecimentos extrafísicos locais ou à distância que percebidos devido à projeção
parcial de seus corpos sutis.

2 - Parapsíquico: ocorre a atuação do indivíduo e de uma ou mais consciências


extrafísicas que atuam sobre ele. São exemplos desse fenômeno a psicofonia e a
psicografia mediúnicas.

Entre os diversos exemplos de pessoas que passam por transes mediúnicos, os mais
conhecidos são os médiuns espíritas, os cavalos da Umbanda, os sensitivos paranormais,
os dervixes dançarinos e os faquires e yogues hindus.

As formas mais comuns para indução do transe parapsíquico são:

Indução química: pela ingestão de drogas sintéticas como o LSD, ou naturais, como às
presentes no cipó Ayahuasca. Nesses casos, existem vários inconvenientes, tais como a
intoxicação do organismo e o risco da dependência química das drogas.

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Diversos monumentos pré-históricos espalhados pelo Reino Unido exploravam a


reverberação de sons em baixa frequência para indução de estados
diferenciados de consciência. Stonehenge, Salisbury, 2011 – Foto do autor.

Mantras: a entoação de mantras por longo tempo leva ao excesso de dióxido de


carbono na corrente sanguínea, afetando o cérebro, diminuindo o ritmo respiratório, a
pressão arterial, levando ao torpor e finalmente ao transe.

Músicas: os sons repetitivos, especialmente os de baixa frequência, provenientes de


instrumentos de percussão atuam na atividade bioelétrica de zonas sensoriais e
motoras do cérebro, levando ao transe e a descoincidência do holossoma.

Mobilizações energéticas: as mobilizações energéticas, absorção e exteriorização de


bioenergias, quando realizadas em conjunto com o relaxamento do corpo físico, podem
conduzir ao transe parapsíquico.

Respiração: por meio de técnicas para controlar a respiração tais como os pranayamas
(Yoga, Índia) e a respiração holotrópica (criada por Stanislav Grof), restringe-se o campo
de atenção, amplia-se a concentração e obtém-se profundo relaxamento muscular que
induz o transe e a descoincidência do psicossoma.

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Sema, a dança Sufi dos Dervixes – Istambul – Turquia, 2013 – Foto do autor

Rotação: a rotação continuada do corpo humano provoca tonturas desencadeadas pela


alteração do funcionamento regular do labirinto no ouvido, podendo levar a consciência
à exteriorização pelo psicossoma. Esse recurso é utilizado por diversas culturas, tais
como os Sufis da Turquia.

Técnicas projetivas: algumas das inúmeras técnicas projetivas podem conduzir ao


transe parapsíquico e, logo em seguida, a uma EFC lúcida.

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10 – Parapsiquismo e Doenças Psíquicas


No ocidente, devido às crenças religiosas, os fenômenos parapsíquicos foram
considerados por séculos como possessões demoníacas ou simplesmente loucura. Com
o progresso científico, a medicina nos séculos XIX e XX tratava as pessoas que relatavam
esses fenômenos ou que tinham parapercepções como se tivessem graves transtornos
mentais. Nas últimas décadas, porém, esse tipo de tratamento vem passando por lenta
mudança. Médicos e psicólogos vêm sendo orientados a respeitar situações como a
mediunidade como manifestações religiosas, étnicas ou culturais, o que pode fazer
diferença na condução dos tratamentos.

Não obstante, ainda é comum pessoas com parapsiquismo ativo serem encaminhadas a
psiquiatras que anulam seu parapsiquismo com potentes psicotrópicos que atuam
diretamente no sistema nervoso central. O consumo desse tipo de medicamento por
muito tempo pode gerar dependência e outros problemas de saúde.

Não raro, pessoas com parapsiquismo ativo na adolescência ou no início da fase adulta
ignoram os parafenômenos e parapercepções pessoais, aplicando-se em atender
exclusivamente as inúmeras exigências da rotina intrafísica. Com o passar do tempo
esse descaso pode resultar em distúrbios como ansiedade e depressão, levando a
pessoa ao tratamento psiquiátrico para tentar contornar esses distúrbios.

Por fim, é importante salientar que o fato de uma pessoa possuir parapsiquismo ativo
não a isenta de, além disso, apresentar distúrbios psíquicos leves ou graves que
precisam ser tratados.

Ao lado, o psiquiatra francês Philippe


Pinel liberando os loucos de suas
correntes no asilo Salpêtrière, em
Paris,1795. Até o século XVIII o
tratamento usual para pessoas com
problemas parapsíquicos era o
encarceramento.
Imagem: Wikimedia Commons.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 23

11 – Fenômenos Parapsíquicos Raros


A seguir são relacionados três exemplos de fenômenos parapsíquicos complexos e
raros.

Apport. É um fenômeno de transferência paranormal de um objeto ou mesmo de uma


pessoa de um lugar para outro, ou o surgimento de um objeto de um lugar
desconhecido, sendo denominado, nesse caso, materialização. Esse fenômeno foi
produzido ao longo de toda a vida da paranormal brasileira Edelarzil Munhoz, a Mulher
do Algodão.

De dentro dos montes de algodão


Edelarzil Munhoz retira
incontáveis objetos
materializados. Votuporanga –
SP, 2003 – Foto do autor

Bilocação. Este fenômeno consiste em uma pessoa estar em dois lugares distintos ao
mesmo tempo. Esse fenômeno ocorreu com Antônio de Lisboa (ou Antônio de Pádua)
que viveu em Portugal entre os séculos XII e XIII. Em certa ocasião, enquanto pregava
em uma Catedral, Antônio lembrou-se de que fora designado para cantar em uma missa
que se celebrava naquele momento na igreja de um convento. Não querendo faltar a
esse compromisso, sem descer do púlpito, parou e calou-se. Segundo muitas
testemunhas, nesse mesmo momento ele foi visto no coro do convento entoando a
Aleluia. Esse fenômeno é explicado por meio da projeção de parte considerável do
energossoma, a curta ou longa distância, para fora do corpo.

Cosmoconsciência. A expansão das parapercepções e capacidades cognitivas para um


nível muito além daquele existente na consciência intrafísica é chamado de
cosmoconsciência ou experiência cósmica. A explicação para esse fenômeno está na
ativação do mentalsoma por meio da continuada saturação da mente com
pensamentos, sentimentos e energias que a sintonizam com uma dimensão
mentalsomática. Esse fenômeno ocorreu com o médico canadense Richard Burke,
levando-o a escrever o livro Cosmic Consciousness.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 24

12 – Perfis Parapsíquicos
De modo geral, as pessoas que manifestam faculdades parapsíquicas podem apresentar
um dos seguintes perfis básicos:

• Sadia: a pessoa sabe se defender e doar-se ao mesmo tempo, sem patologias;

• Autodefensiva: a pessoa busca apenas se defender o tempo todo;

• Doentia: a pessoa que sofre perturbações como assédios, semipossessões,


possessões ou mesmo desequilíbrio mental devido ao seu parapsiquismo.

Além dos perfis básicos, há pessoas que apresentam perfis específicos com relação ao
parapsiquismo. A seguir são apresentados alguns deles.

Casca grossa parapsíquica: é a pessoa que não tem nenhum tipo de parapercepção e
que não sente nada mesmo quando um paranormal experiente lhe exterioriza poderoso
fluxo de energias conscienciais. No entanto, isso não significa que ela esteja imune aos
efeitos dos fenômenos parapsíquicos ou que seu campo pessoal de energias esteja
limpo. Pode ser, por exemplo, uma pessoa cética com dificuldade de admitir a existência
de fenômenos parapsíquicos, como também uma pessoa com medo de qualquer
assunto relacionado, por conseguinte, que se fecha, tornando-se refratária para
qualquer tipo de percepção parapsíquica.

Ectoplasta: é a pessoa que exterioriza ectoplasma com intensidade capaz de promover


diversos fenômenos parapsíquicos de efeito físico (atuação sobre a matéria) e que pode
ser empregado de forma assistencial na forma de paracirurgias, por exemplo.

Pessoas autodefensivas
podem apelar para a superstição
para tentarem se proteger.
Foto do autor

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 25

Esponja parapsíquica: é a pessoa com baixo nível de lucidez quanto ao seu próprio
parapsiquismo, absorvendo de modo indiscriminado energias gravitantes por onde
passa: de objetos, de ambientes, do campo pessoal de energias de outras pessoas ou de
consciências extrafísicas. Pessoas assim passam continuamente por uma série de
desconfortos devido á assimilação de energias negativas e doentias. A solução para elas
é estudar profundamente o assunto para entender seus processos parapsíquicos e
aplicar técnicas bioenergéticas como a ativação do EV – Estado Vibracional para eliminar
essas energias que absorve.

Médium: a pessoa que, por meio de suas faculdades parapsíquicas, serve de


instrumento de comunicação entre consciências intrafísicas e extrafísicas. O mesmo que
canalizador, sensitivo e paranormal.

Projetor lúcido: a pessoa que vivencia de forma lúcida EFCs, também chamadas
projeções da consciência, viagens astrais e desdobramentos.

Psi-ativador: a pessoa que, com sua presença física, estimula por meio do seu campo
pessoal de energias o rápido desabrochar e desenvolvimento das capacidades
parapsíquicas das pessoas que lhe estão próximas.

Psi-bloqueador: a pessoa esterilizante; o sensitivo ao avesso e antimédium criador de


estados antitranse, que, com sua presença física, impede a produção de fenômenos
parapsíquicos de efeitos físicos e que influencia negativamente experimentos
parapsíquicos laboratoriais.

Tenepessista: a pessoa praticante da Tenepes - tarefa energética pessoal, uma técnica


de transmissão de energia consciencial assistencial, com horário diário, auxiliada por
amparadores extrafísicos, direcionada para consciências extrafísicas enfermas e para
consciências intrafísicas, projetadas ou à distância, também carentes ou enfermas.

Teoricão parapsíquico: a pessoa que se limita a investigar o parapsiquismo apenas no


campo teórico, sem jamais ter sequer tentado realizar seus próprios experimentos
pessoais. Dependendo da qualidade dos seus estudos teóricos, é uma postura que pode
levar a crenças equivocadas e superstições sobre os fenômenos parapsíquicos. Por
exemplo, a pessoa que já leu algo a respeito de EFCs e que, sem nunca a ter vivenciado,
acredita tratar-se de uma experiência arriscada e que deve ser evitada.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 26

13 - Parapsiquismo e Programação Existencial


Existem pessoas que antes de renascer elaboraram uma programação existencial
(missão pessoal, propósito de vida) para ser executada durante a existência intrafísica.
Todas as missões têm por objetivo que a consciência:

• Aplique seus pontos fortes (talentos, capacidades) de forma assistencial em


benefício de outras pessoas;
• Supere seus pontos fracos (defeitos, limitações).

Assim, quanto mais ativas e intensas forem as capacidades parapsíquicas de uma


pessoa, seja por afloramento espontâneo, seja pelo desenvolvimento por meio de
técnicas e exercícios, maior será a possibilidade de que o seu emprego de forma
assistencial tenha sido planejado por ela mesma como parte de sua missão.

O parapsiquismo poderá ser aplicado para assistir consciências intrafísicas e extrafísicas,


fazer esclarecimentos, suporte por meio de exteriorizações bioenergéticas,
paracirurgias com ectoplasma ou ainda de várias outras maneiras. Amparadores
extrafísicos auxiliarão na execução dessas assistências.

Por meio das capacidades parapsíquicas bem aplicadas, vem para a pessoa informações
acerca de sua realidade multidimensional, aspectos de suas existências anteriores sobre
os quais ela tem que ter conhecimento e várias outras situações que se configuram em
um círculo virtuoso, conduzindo-a ao completismo de sua missão.

Entretanto, na medida que uma pessoa use seu livre arbítrio e decida não empregar seu
parapsiquismo dessa maneira, desvirtuando-o (parapsiquismo patológico) ou mesmo no
sentido de não usá-lo de forma alguma, bloqueando-o, poderá haver um desvio do
planejamento traçado por ela para sua missão. Com isso, os amparadores vinculados às
atividades assistenciais se vão e a pessoa fica mais suscetível à atuação de assediadores
extrafísicos. Ela também fica mais sujeita a bloqueios bioenergéticos advindos de
acoplamentos energéticos não desfeitos, que poderão resultar em desequilíbrios
psíquicos e fisiológicos. Tudo isso resultará em não se completar a missão que foi
planejada.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 27

14 – Desenvolvimento do Parapsiquismo
O desenvolvimento do parapsiquismo é o aprimoramento, a qualificação das
capacidades parapsíquicas. É algo que ocorre aos poucos, vida após vida. Trata-se de um
processo necessário e inevitável ao longo do processo evolutivo da consciência que a
torna multidimensionalmente mais lúcida, proporcionando maior flexibilidade mental e
facultando a expansão da sua capacidade cognitiva e paracognitiva.

A conquista de habilidades parapsíquicas depende de esforço e continuidade na prática


de técnicas específicas. É algo que qualquer pessoa pode fazer, inclusive aquelas que já
nasceram com faculdades parapsíquicas ativadas, pois sempre há o que aprender,
disciplinar, controlar e aprimorar.

Há inúmeras formas de se promover o desenvolvimento, várias trilhas que podem ser


seguidas conforme as possibilidades da pessoa e também de acordo com aquilo que as
diferentes linhas de conhecimento oferecem. O melhor, em termos evolutivos, é buscar
o desenvolvimento do parapsiquismo lúcido, calcado em três pilares:

• Discernimento: buscar compreender seu parapsiquismo;

• Cosmoética: respeitar as diferenças e necessidades das diversas consciências;

• Assistencialidade: usar o parapsiquismo em benefício da coletividade.

Vários aspectos precisam ser trabalhados de forma adequada para que o parapsiquismo
possa ser bem desenvolvido e aproveitado, como mostra o quadro apresentado a
seguir.

Técnicas para o Desenvolvimento do Parapsiquismo

Em ordem crescente de precedência e complexidade são recomendadas 7 fases para


desenvolvimento inicial e ativação do parapsiquismo. O processo é o mesmo para as
pessoas que não possuam capacidade parapsíquica perceptível e para as que já
possuam algum parapsiquismo passivo (ainda não trabalhado). Essa relação não
descarta outras técnicas que possam ser aplicadas com o mesmo objetivo.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 28

Desenvolvimento do Parapsiquismo
Recomendável Não Recomendável

• Autoconfiança • Medo
• Autodiscernimento crítico • Baixo senso crítico
• Boa autoestima • Baixa autoestima
• Disciplina • Indisciplina
• Comedimento • Arrogância e triunfalismo
• Continuidade • Interrupções
• Cosmoética • Egocentrismo
• Estudo contínuo • Estudo superficial
• Lucidez • Misticismo ou religiosidade

1 – Ativação do EV: o EV - Estado Vibracional, é um fenômeno que consiste em uma


rápida e intensa irradiação das energias conscienciais em todas as direções, desfazendo
bloqueios e acoplamentos energéticos, aumentando a frequência vibratória dos corpos
sutis e expandindo o campo pessoal de energias. O domínio da ativação do EV é uma
base para se obter o controle das próprias bioenergias. Para saber mais sobre o EV, leia
Elucidando o Estado Vibracional ou um dos livros descritos em Outras Obras do Autor.

2 – MBE: a MBE – Mobilização Básica de Energias é o conjunto de três manobras


energéticas básicas: a exteriorização, a absorção e a oscilação das próprias bioenergias.
A oscilação das bioenergias é a manobra que produz a ativação do EV.

3 – Acoplamentos: a realização de acoplamentos e desacoplamentos energéticos com


outras consciências intrafísicas e extrafísicas de forma lúcida. Envolve também a
desassim – desassimilação simpática, que é a técnica de expurgar do campo pessoal as
energias conscienciais patológicas captadas através de uma assim – assimilação
simpática, que pode ocorrer de forma consciente ou inconsciente. A assim ocorre
devido a um acoplamento energético intenso com outra consciência.

4 – Arco Voltaico: a técnica interassistencial do arco voltaico craniochacral consiste na


intensa irradiação de energias conscienciais com as palmas das mãos junto aos chacras
frontal e nucal da pessoa assistida, buscando eliminar bloqueios energéticos existentes
no holossoma do assistido. Ao longo do processo ocorre uma assim e o aplicador
precisa, portanto, realizar uma desassim.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 29

5 – Sinalética: a sinalética parapsíquica são sinais anímicos, energéticos, parapsíquicos e


personalíssimos que surgem no holossoma da pessoa devido à percepção de
bioenergias, consciências extrafísicas e ocorrência de parafenômenos. Ao mapear
dezenas ou mesmo centenas dos próprios sinais parapsíquicos pessoais, a pessoa
aumenta sua lucidez acerca da realidade multidimensional em que vive.

6 – EFCs: a prática e o desenvolvimento das EFCs lúcidas possibilita a percepção da


própria realidade multidimensional sem as restrições do corpo físico e abre as portas
para inúmeras possibilidades, tais como as projeções retrocognitivas sobre as
existências anteriores. A prática das EFCs lúcidas pode ocorrer em qualquer momento,
independentemente das fases precedentes. Para saber mais sobre essas experiências,
leia Elucidando as Experiências Fora do Corpo ou o livro descrito em Outras Obras do
Autor.

7 – Tenepes: a Tenepes – Tarefa Energética Pessoal, consiste na irradiação de energias


conscienciais para assistir consciências extrafísicas levadas à presença do praticante,
chamado tenepessista, por uma equipe de amparadores extrafísicos especialmente
designada para esta finalidade. Também podem ser assistidas pela tenepes consciências
intrafísicas à distância. A tenepes tem vários pré-requisitos e segue um protocolo bem
definido de procedimentos que precisam ser bem conhecidos antes do início da sua
prática.

***
A experiência do autor

No caso deste autor, a única capacidade parapsíquica que se manifestou


espontaneamente, aos 23 anos, foram as EFCs lúcidas. Posteriormente a prática e o
domínio da ativação do EV e da MBE, possibilitaram a lucidez quanto às percepções das
manifestações bioenergéticas. A desassim, o arco-voltaico e o mapeamento da
sinalética foram desenvolvidos por meio de dinâmicas parapsíquicas (laboratórios de
experimentação parapsíquica). Por fim, através da prática da tenepes ao longo de vários
anos, surgiu alguma clarividência e clariaudiência.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 30

15 – Parapsiquismo Avançado
Por parapsiquismo avançado entende-se uma categoria de parafenômenos e
parapercepções incomuns, não rotineiras para a maioria das pessoas, mesmo para
aquelas consideradas paranormais.

Todos os fenômenos parapsíquicos envolvem os três veículos de manifestação em


algum grau: mentalsoma, psicossoma e energossoma. Nesse sentido, o parapsiquismo
pode ser divido em duas modalidades conforme o tipo de atributos conscienciais
empregados predominantemente para produzir um parafenômeno ou para
proporcionar uma parapercepção:

• Psicossomático: o parapsiquismo básico com pouco ou nenhum discernimento e


carregado de emocionalidade;
• Mentalsomático: o parapsiquismo avançado, com alto grau de autodiscernimento e
paracognição (cognição além da convencional).

Seguem alguns fenômenos que caracterizam um nível avançado de parapsiquismo.

Autocuras: a cura de minidoenças ou de doenças a partir da intervenção de


amparadores extrafísicos objetivando o desenvolvimento dos trabalhos assistenciais da
pessoa engajada em trabalhos assistenciais.

Consciência Cósmica: a expansão das parapercepções através do mentalsoma


(paracognição), patrocinada por amparadores, possibilitando a percepção do cosmos,
da vida e da ordem do universo, resultando em exultação intelectual, lúcida e
cosmoética de difícil descrição pelo linguajar humano intrafísico. Em outras culturas, a
cosmoconsciência recebe denominações como nirvana, samadhi e satori.

EFCs lúcidas: as Experiências Fora do Corpo lúcidas e rememoradas de longa duração


com objetivos educativos e assistenciais, ricas em informações, experiências e
esclarecimentos.

EFCs de Mentalsoma: a experiência em que a consciência se projeta pelo mentalsoma


se manifestando em uma dimensão mentalsomática, muito mais evoluída, onde espaço,
tempo e forma transcendem as capacidades cognitivas mais avançadas dos seres
humanos.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 31

Encapsulamentos: a instalação de autoencapsulamentos energéticos defensivos


pessoais avançados, e heteroencapsulamentos, instalados em outras pessoas com
finalidade assistencial por meio da vontade e mobilização bioenergética do paranormal.

Extrapolacionismos: a ocorrência de fenômenos que extrapolam as capacidades


parapsíquicas usuais da pessoa, patrocinados por amparadores extrafísicos para que o
paranormal tenha um conhecimento inicial, uma amostra de um desempenho que ele
pode alcançar com esforço pessoal.

A consciência cósmica é uma das mais trancendentes experiências parapsíquicas


Imagem – Adobe Fotolia

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 32

16 – Algumas Conclusões
Concluindo este volume da série, a seguir são relacionados os pontos principais do tema
abordado nesse volume.

O parapsiquismo é um conjunto de variadas parapercepções e parafenômenos, alguns


dos quais são simples e comuns, ao passo que outros são raros e complexos.

Existem centenas de fenômenos parapsíquicos e dezenas de diferentes tipos de


parapercepções além dos mais usuais, apresentados ao longo desse volume.

Pode ser explicado devido à natureza multidimensional e multicorporal da consciência.

É uma faculdade inerente a todas as pessoas e que pode variar sendo mais ou menos
ativo e desenvolvido.

Pode ser inato ou pode ser desenvolvido em qualquer fase da vida por meio de
exercícios e técnicas apropriadas.

O parapsiquismo inato tem sua origem na genética, a herança dos antepassados por
meio do soma, e na paragenética, a herança de si mesmo, por meio do psicossoma.

Faz parte do processo evolutivo da consciência e, mais cedo ou mais tarde, na vida atual
ou em uma vida futura seu desenvolvimento terá que ser encarado de forma séria por
ela.

O desenvolvimento do parapsiquismo melhora a visão do mundo, faculta a expansão


consciencial, o aumento da cognição, o equilíbrio mental e emocional.

Do ponto de vista evolutivo, a melhor opção é buscar desenvolver o parapsiquismo


lúcido, baseado na cosmoética e na interassistencialidade.

Quando realizado de forma séria, de forma contínua, o desenvolvimento do


parapsiquismo possibilita a ascensão ao parapsiquismo mentalsomático que, por sua
vez, proporciona considerável transcendência com relação à vida intrafísica.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 33

Miniglossário
Acoplamento energético: a interfusão das energias entre duas ou mais consciências,
podendo ser voluntária ou involuntária, consciente ou inconsciente.
Amparador: consciência benévola. O mesmo que guia, anjo da guarda, mentor
espiritual e espírito de luz.
Assediador: a consciência extrafísica maldosa, com baixo nível de lucidez. O mesmo
que obsessor espiritual.
Autencapsulamento: técnica de autodefesa que consiste em instalar um campo
energético que isola a pessoa das interferências energéticas externas.
Bioenergia: uma forma de energia extrafísica presente na natureza e em torno dos
seres vivos.
Bloqueio bioenergético: qualquer obstrução a livre circulação das energias
conscienciais no holossoma.
Chacra: centro energético existente na estrutura do holossoma que absorve e
exterioriza bioenergias.
Consciência: o mesmo que espírito, ego, alma ou self.
Consciência extrafísica: o mesmo que espírito ou pessoa desencarnada.
Consciência intrafísica: o mesmo que pessoa comum ou encarnada.
Cosmoética: a ética cósmica, maior e universal.
Dimensão extrafísica: o que não é do mundo material. O mundo espiritual.
Dimensão intrafísica: o mundo material.
Dessoma: a desativação de um corpo. A morte do corpo físico.
Ectoplasma: sustância semimaterial liberada por todos os seres vivos que, quando em
maior quantidade, possibilita a ocorrência de vários tipos de parafenômenos.
EFC: Experiência Fora do Corpo. O mesmo que projeção da consciência, projeção astral
e desdobramento.
Efeito físico: um fenômeno parapsíquico que gera um efeito tal como a movimentação
de um objeto.
Energossoma: um campo de matéria extrafísica mais densa que une o corpo físico (o
soma) ao corpo extrafísico (o psicossoma). O mesmo que duplo etérico.
EV: Estado Vibracional. Um fenômeno provocado pela rápida e intensa irradiação das
energias pessoais.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 34

Holossoma: o conjunto de corpos sutis da consciência.


Paracérebro: o cérebro extrafísico da consciência situado no psicossoma. A matriz do
cérebro físico, mais complexa e sofisticada do que este.
Paracognição: a cognição mais avançada, parapsíquica, mentalsomática, capaz de
analisar e sintetizar as experiências parapsíquicas vivenciadas.
Sinalética parapsíquica: um conjunto de sinais percebidos no corpo físico ou no campo
de energias pessoais que indica a ocorrência de um tipo específico de parafenômeno.
Soma: o corpo físico.
Tenepes: Tarefa Energética Pessoal. Uma técnica avançada de interassistência
energética.

Elucidando o Parapsiquismo
Cesar de Souza Machado 35

Outras Obras do Autor

Essa obra explora os diversos aspectos relacionados às EFCs, descreve


técnicas projetivas, que o leitor poderá experimentar para ter suas próprias
experiências de forma lúcida, casos vivenciados pelo autor e por outros
projetores e, por fim, pelos dados de uma pesquisa de opinião respondida por
207 pessoas que também passaram por EFCs.
Impresso:www.metaconsciencia.com/livros/livro_efc_autores.html
Digital: www.metaconsciencia.com/livros/livro_efc_amazon.html

Elucidando o Parapsiquismo
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Outras Obras do Autor

Voltada para iniciantes, esse livro descreve os fundamentos do Estado


Vibracional e várias formas para execução da técnica para ativá-lo, chamada
OLVE. O livro é dividido em três partes. A primeira parte consiste em 70
questões básicas sobre o EV e sobre a OLVE frequentemente formuladas por
iniciantes. A segunda parte descreve em detalhes como executar a OLVE e
ativar o EV. A terceira parte, por fim, apresenta algumas das principais formas
de aplicar o EV no dia a dia.

Impresso: www.metaconsciencia.com/livros/livro_evi_autores.html
Digital: www.metaconsciencia.com/livros/livro_evi_amazon.html

Elucidando o Parapsiquismo
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Outras Obras do Autor

Esse é o primeiro livro escrito sobre o Estado Vibracional, ou EV, uma técnica
multifuncional de mobilização das energias pessoais. O EV proporciona para o
praticante, de diversas maneiras, a preservação da saúde física e mental, a
autodefesa bioenergética e o desenvolvimento do parapsiquismo. O livro
apresenta o fenômeno de forma abrangente e didática, explicando como
praticá-lo e desenvolvê-lo. A descrição de 45 casos de aplicação do Estado
Vibracional e do resultado de uma ampla pesquisa realizada com praticantes da
técnica, conferem o aspecto prático da obra.

Impresso: www.metaconsciencia.com/livros/livro_ev_guardia.html
ou www.metaconsciencia.com/livros/livro_ev_autores.html
Digital: www.metaconsciencia.com/livros/livro_ev_amazon.html

Elucidando o Parapsiquismo
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Outras Obras do Autor


Download gratuito: www.elucidando.metaconsciencia.com

Elucidando o Parapsiquismo
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Psicoterapia Reencarnacionista
Regressão Terapêutica
Atendimentos presenciais e à distância via Internet

A Psicoterapia Reencarnacionista é uma terapia que agrega a Reencarnação


regressão terapêutica trabalhando em dois níveis:
1. Básico – ajuda a pessoa a encontrar padrões comportamentais repetitivos nas
várias encarnações que acessa durante o tratamento e, com isso, encontrar sua
proposta de Reforma Íntima. As características inferiores do ego, medos, fobias,
traumas, depressão e outras situações geradoras de sofrimento nas quais a pessoa
está sintonizada são resolvidas ou pelo menos atenuadas.
2. Avançado – ajuda a pessoa na busca do autoconhecimento de si mesma.
Para atendimentos à distância, as regressões são realizadas na modalidade
Investigação do Inconsciente em que uma pessoa sensitiva faz a regressão para a
pessoa atendida. Para mais informações, entre em contato:

Tel ou WhatsApp: +55 (61) 98131-9185


Facebook: https://www.facebook.com/bsbcesar
e-Mail: cesardesouzamachado@gmail.com
Web: http://espacovidas.com.br
Endereço: SHIGS 707/907 Ed. San Marino Sl 301, Brasília, DF, Brasil

Elucidando o Parapsiquismo
Sobre o autor

Natural da cidade do Rio de Janeiro,


Cesar de Souza Machado é
graduado em telecomunicações,
mestre em engenharia da produção
com especialização em mídia e
conhecimento e pós-graduado em
engenharia de software.
Pesquisador de fenômenos
parapsíquicos desde 1979, é
professor, palestrante, escritor,
blogueiro, pós-graduado em
Filosofia, Hipnoterapeuta, Master
Practitioner em PNL – Programação
Neurolinguística e Psicoterapeuta
Reencarnacionista. Suas áreas de
especialização também incluem as
experiências fora do corpo,
bioenergias e a pesquisa de vidas
passadas. Entre suas recentes
publicações se destacam os livros
Experiências Fora do Corpo, Estado
Vibracional e Estado Vibracional
para Iniciantes.

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