Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BACHARELADO EM DIREITO
Conceição do Coité-BA
2022
CÂNDIDA J. SANTOS, JOÃO H. J. NASCIMENTO, LETICIA I. S. OLIVEIRA,
RODRIGO C. SILVA.
Conceição do Coité-BA
2022
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO ...............................................................................................................4
2.1. TUTELA DE URGÊNCIA ...........................................................................................................4
2.1.1. REQUISITOS .......................................................................................................................4
2.1.2. A NÃO IRREVERSIBILIDADE DOS EFEITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA. ............................................................................................................................5
2.2. TUTELA DE EVIDÊNCIA ..........................................................................................................6
3. CONCLUSÃO ..............................................................................................................................6
REFERÊNCIAS: ...................................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.1. REQUISITOS
A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo
de irreversibilidade (§3º, do art. 300). É possível que o juíz compreenda quando o
provimento é irreversível e substitua por outra medida que não tenha os mesmos efeitos.
Caso ocorra “o que Athos Gusmão Carneiro chama de “irreversibilidade recíproca”, A
solução será o juiz valer-se do princípio da proporcionalidade, para determinar a proteção
do interesse mais relevante, e afastar o risco mais grave.” (apud GONÇALVES, 2020, p.
384).
O juiz poderá exigir caução para garantia de eventuais prejuízos. Pois caso a medida
venha a ser revogada ou perca a eficácia, servirá para garantir o ressarcimento de eventuais
danos (artigo 300, § 1º do CPC). O art.302 do CPC irá tratar do assunto que atribui
responsabilidade civil ao requerente pelos danos que ocasionar.
Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo
prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:
I - a sentença lhe for desfavorável;
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários
para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido
concedida, sempre que possível.
5
O art. 302 ressalva a possibilidade de incidência cumulativa de indenização por dano
processual, em caso de litigância de má-fé, como previsto no art. 79.
Medida provisória, onde o autor não fere a jurisdição pedindo ao juiz autorização para
verificar provas documentais do processo antes do transito em julgado.
“Artigo 311. A tutela de evidencia será concedida, independentemente da
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo quando: I-Ficar
caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto proposito protelatório da parte; II-
As alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
formada em julgamento de casos repetitivos ou em sumula vinculante; III- se tratar de pedido
reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de deposito, caso em que
será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV- A
petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável; Parágrafo
único: nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.” Conforme diz o
CPC.
Sendo assim, o réu ou autor do processo, através de uma liminar concedida pelo juiz
consegue acompanhar detalhadamente o que está contido nos autos processuais verificando a
veracidade dos documentos. A tutela de evidência é uma medida provisória que pode ser
revogava ou perder a eficácia e o autor arcar com os danos dos custos dessa medida.
3. CONCLUSÃO
Em síntese, as tutelas provisórias tem como função principal, dar maior efetividade ao
processo. Principalmente por conta da morosidade da justiça, que inegavelmente acaba
prejudicando os menos favorecidos econômicamente, que tem dificuldades de se manter em
um longo processo até que tenha um resultado final. Sendo assim, a tutela provisória garante
a possibilidade de o juiz conceder antes, aquilo que só seria garantido ao final ou medidas
necessárias para segurar a eficácia do provimento principal desde que preenchidos os
requisitos, conforme dispõe o Livro V da Parte Geral. E por meio da tutela antecipada, como
já se pode prognosticar pelo nome, antecipa os efeitos de reparação do direito da parte antes
do término do processo. É claro que por se tratar da antecipação de um direito, mesmo que
por via de regra, ele assegure seus efeitos até o fim do processo, mas pode passar por
suspenção ou alterações, conforme art. 296. do CPC.
6
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Código de Processo Civil (2015). Código de Processo Civil Brasileiro. Brasília,
DF: Senado, 2015.