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2º ENCONTRO
NORTE-NORDESTE DE
PSICOLOGIA SOCIAL DA
ABRAPSO
Programação e Anais
2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
Local
FANOR
Avenida Santos Dumont, 7800 - Papicu
Fortaleza - CE, 60190-800
(85)3052-48-00
Organização
Regional Norte-Nordeste da ABRAPSO
Realização
Núcleo Fortaleza da ABRAPSO
Núcleo Sobral da ABRAPSO
Associação Brasileira de Psicologia Social – ABRAPSO
Apoio
FANOR
Universidade Federal deo Ceará
Conselho Federal de Psicologia
Editora Vozes
Livraria Acadêmica
AlumiSteel
CDU 316.6
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Instituto PAPAI
Bibliotecário: Thiago Rocha (CRB 4 - 1493)
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
2º ENCONTRO NORTE-NORDESTE
DE PSICOLOGIA SOCIAL DA ABRAPSO
Fortaleza |27 a 29 de abril | 2011
Adriana Pessoa Lima Prof. Dr. Aluísio Ferreira de Lima
[comissão organizadora]
[comissão científica]
Aluísio Ferreira de Lima UFC
Anacely Guimarães Costa
Prof. Dr. Benedito Medrado
Benedito Medrado
UFPE
Ercília Soares Souza
Jefferson Bernardes Profa. Ms. Ercília Soares Souza
Josemar Soares Rosa Filho FANOR
Juliana Ribeiro Alexandre
Prof. Dr. Jefferson Bernardes
Juliana Vieira Sampaio
UFAL
Juliana Sampaio
Larissa de Brito Feitosa Profa. Dra. Juliana Sampaio
Luciana Freitas Fernandes UFPB
Luciene Galvão Viana
Luisa Carolina Holanda Pereira Profa. Ms. Maria Lúcia Chaves Lima
Maria Lúcia Chaves Lima UFPA
Rachel Vecchio Prof. Dr. Ricardo Pimentel Méllo
Rebeca Barros UFC
Ricardo Pimentel Méllo
Suene Dantas Prof. Dr. Sergio Aragaki
Terezinha Façanha Elias UFTO
Selene Regina Mazza
Sergio Aragaki
[pareceristas]
Aluísio Ferreira de Lima - UFC Luciana Lobo Miranda – UFC
Angela Fexa Di Paolo - USP Luísa Escher - UFC
Benedito Medrado - UFPE Maria Auxiliadora Ribeiro - UFAL
Cassio Adriano Brás de Aquino - UFC Maria de Fátima de Sousa Santos - UFPE
Dolores Galindo - UFMT Maria Lúcia Chaves Lima - UFPA
Edna Mirtes dos Santos Granja – Gema/UFPE Neide Regina Sampaio Ruffeil - UFRRJ
Ercília Soares Souza - FANOR-DEVRY Pedro Paulo Freire Piani - UFPA
Flávia Cristina Silveira Lemos - UFPA Ricardo Pimentel Méllo - UFC
Idilva Maria Pires Germano - UFC Selene Regina Mazza - FSP-SP
Israel Brandão Sobral - UVA Sergio Aragaki - UFTO
Jefferson Bernardes - UFAL Tereza Glaucia Rocha Matos - UNIFOR
Jorge Lyra - UFPE Vanda L. V. do Nascimento - UNICAPITAL-SP
Juliana Frota da Justa Coelho (UFC) Veriana de Fátima Rodrigues Colaço - UFC
Juliana Sampaio - UFCG Verônica Morais Ximenes - UFC
Jullyane Chagas Barboza Brasilino - PUC-SP Zulmira Áurea Cruz Bomfim - UFC
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
SUMÁRIO
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
A
idealização do II Encontro Norte/Nordeste de Psicologia Social advém de um conjunto de
pesquisadores, reunidos em torno da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO),
com intuito de fortalecer o ensino e a pesquisa nas regiões Norte e Nordeste. O evento tem
por temática central “Inquietações da Psicologia Social: espaços de controle, resistências e
criações”. Os desafios que a Psicologia Social enfrenta na atualidade na produção de
conhecimentos para a construção de uma sociedade onde se respeite a diversidade de modos de
vida seja vida nos espaços urbanos e rurais. Assim, deve-se colocar como foco de exame crítico
neste evento a formação e os usos do conhecimento psicológico, em especial, no que tange ao
campo da Psicologia Social.
Nessa perspectiva, algumas questões se impõem: quais as mudanças que as nossas relações
sociais vêm adquirindo? Quais são os desafios da Psicologia Social? Quais as contribuições da
Psicologia Social para a análise das mudanças sociais ocorridas? Como elas devem ser tratadas
em nossa prática profissional atual? Tais perguntas são algumas das quais nortearão as reflexões
durante os três dias de estudos, debates e reflexões.
O nosso empenho é para que este II Encontro volte a se constituir como um espaço para expor
trabalhos acadêmicos, profissionais e científicos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste do
país e propiciar discussões acerca de modos de atuação no campo da Psicologia Social. Objetiva-
se dar continuidade à mobilização iniciada do I Encontro Regional realizado em Belém (PA), em
setembro de 2008, que reuniu em torno de 500 pessoas vindas de todos os Estados destas duas
regiões de nosso país, bem como pessoas da região sul e sudeste. Tal evento se configurou como
um espaço de enorme vigor criativo, que colocou em intercâmbio inúmeros estudantes e
profissionais em torno de eixos temáticos, em função de suas pesquisas, estudos intervenções
específicas.
Assim, temos absoluta certeza da necessidade de eventos como estes em função das
consequências para nossas regiões, dentre estas: ampliar as possibilidades de intervenção da
psicologia social. Para isso, novamente pretendemos reunir profissionais e estudantes não
apenas da Psicologia, mas de outros campos científicos que articulem temáticas sócio-culturais
nas suas estratégias de atuação. As discussões pretendem romper com rígidas fronteiras
disciplinares, de modo a proporcionar articulações entre diferentes maneiras de abordar tais
temáticas, instigando posicionamentos críticos e suas repercussões na construção de estratégias
para a promoção e defesa de uma vida humana digna.
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
2. Sobre a ABRAPSO
A ABRAPSO, fundada em 1980, tem como objetivo fundamental congregar pessoas que se
interessam pelo desenvolvimento da Psicologia Social no Brasil. Ela possui uma diretoria nacional
e está dividida em oito regionais. Um dos aspectos que favorece o êxito da ABRAPSO,
continuamente em renovação, é a realização dos seus Encontros Nacionais. Em 30 anos de
existência, essa associação realizou 15 Encontros Nacionais (bienais) e, o último, realizado em
2009 na cidade de Maceió (AL), contou com 3.100 inscritos e uma impressionante diversidade de
trabalhos apresentados, intensos diálogos acerca dos conhecimentos que vem sendo construídos
em todo o Brasil em torno de temas como: Educação; Ética, Violências e Direitos Humanos;
Infâncias, Adolescências e Famílias; Política; Processos Organizativos, Saúde, entre outros.
Na busca de fortalecimento dos campos de diálogos entre os Núcleos e as Regionais – assim como
destes com as políticas públicas e movimentos sociais – a Regional Norte-Nordeste da ABRAPSO
decidiu pela promoção de seu II Encontro Regional, a ser organizado pelos Núcleos de Fortaleza
e Sobral no ano de 2011.
O Núcleo Fortaleza, antes chamado de Núcleo Ceará, já tem quinze anos de existência. Vem se
solidificando como referência em promover eventos que debatem estudos e pesquisas sobre
Psicologia Social no Ceará, dentre esses:
O Núcleo Sobral vem se estruturando desde 2008, sendo inaugurado efetivamente na cidade em
17/09/2009 e oficializado como Núcleo da ABRAPSO durante o Encontro Nacional em Alagoas.
Tornou-se um pólo de difusão importante na região noroeste do Ceará. Atualmente é composto
por estudantes e profissionais do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará, (fundado
em 2006) e da Universidade Estadual Vale do Acaraú, (neste caso, do curso de Pedagogia).
Apesar de Sobral distar de Fortaleza 235 km, os estudantes e profissionais da Psicologia, por
meio do Núcleo, têm participado de eventos organizados pelo Núcleo Fortaleza, inclusive com o
apoio da UFC que cede seu ônibus para isso. Dentre os eventos organizados pelo Núcleo Sobral,
destacamos:
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3. Grade da programação
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | 27 DE ABRIL (quarta-feira)
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | 28 DE ABRIL (quinta-feira)
DIA 28 DE ABRIL
10 às 12: RODAS DE ARTE
1) Poéticas do Movimento. (Gislene Maia de Macedo, Paulo Henrique
da Ponte Portela, Gabriela Torres Silva, Ana Sarah Melo Aragão Melo
Aragão, Marco Antônio Machado, Adriana Brandão Nascimento Mídia, Comunicação,
Sala Machado, Lumara Alves Moreira, Barbara Bezerra de Barros Melo, Linguagem e
103 Norma Suely Rodrigues Silva, Lara Késsia Martins Ávila). Manifestações
2) Foi Muito Bom - Curta-metragem de uma experiência de atuação Artísticas
em CRAS com um grupo de Crianças (Alexandre de Albuquerque
Mourão).
Mídia, Comunicação,
Linguagem e
1) Nômades Retratos. (Samara de Oliveira Lima, Paula Tatiana Alves
Manifestações
Hinvaitt).
Sala Artísticas &
2) "Chama Verequete!”: Carimbolando a Cultura Popular Como Forma
104 Ruralidades, Cidades,
de Resistência. (Rafaela Palmeira Nogueira Belo, Débora Linhares da
Produção de Espaços e
Silva).
Territórios de
Existência
1) Ato público pelo fim de mais um manicômio. (Kamila Siqueira de
Almeida, Laís Barreto).
Sala Saúde e Políticas
2) CAPS - I Reunião Ampliada em Saúde Mental (Melissa Teófilo
105 Públicas
Quesado, Márcia Andrea Rodrigues de Carvalho, Cristiana Barreira
Pinto).
intervalo
14:00 ÀS 16:00: RODAS DE CONVERSA
1) O projeto “bom dia, comunidade!”: formação em Psicologia Comunitária
pautada na práxis, participação e autonomia (David Vieira de Araújo,
Verônica Morais Ximenes, Bruno Halyson Lemos Nobre).
2) Construindo práticas e saberes através do fórum clÍnico-comunitário
(Steffanne Rochelle de Lima Ribeiro, Bruno Halyson Lemos Nobre, Andrezza
Aguiar Coelho).
3) A Psicologia e a cultura organizacional: uma reflexão sobre a Educação e
Sala 103 responsabilidade social da gestão escolar (Larissa Vasconcelos Rodrigues, Formação de
Karla Rossana Gomes Lôbo). Psicólogos 4
4) Discursos municipalizantes: entendendo a interlocução comunidade-escola
na produção de sujeitos cidadãos (Herbert Tadeu de Matos, Alyne Alvarez
Silva)
5) Movimento estudantil e formação em Psicologia: experimentações de um
coletivo regional (Rebecca Barata Moreira, Rafaela Palmeira Nogueira Belo,
Débora Linhares da Silva)
1) Relações do deficiente físico “cadeirante” nas diferentes representações
da identidade (Danielle Maria de Araújo Barbosa, Andressa Virgínia Pinto,
Aluísio Ferreira de Lima).
2) Representações Sociais de estudantes ouvintes sobre estudantes surdos no
ensino superior (Lauriston de Araújo Carvalho, Daniel Henrique Pereira
Espindula, Tiago Oliveira Lima).
3) Representações Sociais de estudantes da saúde sobre universitários com
Educação e
deficiência auditiva (Tiago Oliveira Lima, Lauriston de Araujo Carvalho,
Sala 104 Formação de
Daniel Henrique Pereira Espindula).
Psicólogos 5
4) Trans(ver)sões - um novo olhar sobre o curso de Psicologia da UFF (Lais
Medeiros Amado, Karyna Couto Correa, Camila Alves).
5) Educação numa perspectiva emancipatória: uma reflexão crítica as
práticas pedagógicas do "aprender a aprender". (Pamella Beserra de Melo,
Jamille Maria Rodrigues Carvalho, Ruth Maria de Paula Gonçalves)
6) Luria e a Ciência Romântica do saber à instrumentalização: considerações
iniciais. (Antonio Dário Lopes Júnior Dário, Betânia Moreira de Moraes)
1) “Atuação de estagiários de Psicologia em um setor de internação Educação e
Sala 105
psiquiátrica breve” – relato de experiência (Ademar Couto Tavares). Formação de
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | 29 DE ABRIL (sexta-feira)
Dia 29 de Abril
14:00 ÀS 16:00: RODAS DE CONVERSA
1) Formação em Psicologia em Belém/PA - Problematizando a preferência de
estudantes por áreas de atuação. (Flávia Moura Rocha).
2) O ENEM e as representações de vestibulandos, pais e professores - Escolha
Educação e
Sala profissional no momento de mudanças do novo processo avaliativo (Thielen
Formação de
103 Taveira Melo, Brigia Lima, Dulce Barbosa Oliveira).
Psicólogos 7
3) Formação em Psicologia e Projeto Político Pedagógico: um debate muito
além de questões curriculares - Um estudo sobre as atuações do Psicólogo
Social (Nayra Matos Andrade, Diego Mendonça Viana, David Vieira de Araujo)
1) Formação crítica do psicólogo: um estudo sobre as atuações do Psicólogo
Social (Marjorie Priscila Sousa Santos, Letícia Leite Bessa)
2) Esperançando em Paulo Freire. (Daniele Jesus Negreiros, Steffanne Rochelle Educação e
Sala
de Lima Ribeiro, Andrezza Aguiar Coelho) Formação de
104
3) Singularidade e resistência: uma análise acerca do funcionamento dos Psicólogos 8
dispositivos educacionais nas sociedades de controle
(João Silveira Neto Muniz, Pablo Severiano Benevides, Luara da Costa França)
1) Violência e vulnerabilidade em histórias de jovens. (Idilva Maria Pires
Germano, Natalia Silveira de Andrade Aquino, Izabelle Maria Silva Câmara
Pessoa).
2) A violência nas práticas do UNICEF de proteção de crianças e adolescentes
no Brasil. Problematizando a produção da violência (Juliana de Castro
Ética,
Nogueira, Flávia Cristina Silveira Lemos, Giane Souza).
Sala Violências e
3) Discutindo cidadania com cumpridores de Penas Alternativas. (José
105 Direitos
Eleonardo Tomé Braga Júnior, Talita Feitosa, Elton Alves Gurgel).
Humanos 3
4) Psicologia: interfaces entre o social e o jurídico a partir de vivências com
adolescentes em Medidas Socioeducativas. (Kátia Teresinha Lopes Della Flora).
5) Os desafios e contradições da atuação do psicólogo no Sistema Prisional:
compromisso ético-político da psicologia. Cidadania através da arte (Naiara
Cristiane Silva).
1) Um olhar sobre a atuação do psicólogo em um Centro de Referência
Especializado da Assistência Social (CREAS) – desafios e possibilidades. (Kalline
Flávia Silva Lira).
2) A rotina do psicólogo no atendimento a vítimas de violência - Desafios e
Possibilidades. (Liliany Loureiro Pontes).
Ética,
3) Inclusão e diferença - Uma análise sobre as formas de nomeação dos outros
Sala Violências e
a partir do uso de figuras retóricas. (Luara da Costa França, Pablo Severiano
106 Direitos
Benevides, João Silveira Neto Muniz).
Humanos 4
4) Da violência nas torcidas organizadas à falência da função simbólica na
atualidade. (Márcia Batista dos Santos).
5) Transtorno de Conduta: conseqüências nas decisões judiciais de
adolescentes em conflito com a lei (Felipe Figueiredo de Campos Ribeiro,
Maureanna Cardoso Alvão, Manoel de Christo Alves Neto)
1) O nome social como política pública voltada a travestis e transexuais:
implantação e resistências. (Maria Lúcia Chaves Lima)
2) Análise da homossexualidade frente ao preconceito em uma amostra
sergipana. (Saulo Santos Menezes Almeida). Gênero,
Sala 3) A tese do declínio da função paterna no contexto de famílias em situação Sexualidade,
107 de pobreza. (Tallise Maria Morais Dias, Karla Patrícia Holanda Martins). Etnia e Idade
4) Tornar-se negro - Influências do Pertencimento Religioso na Afirmação da 5
Negritude. (Lwdmila Constant Pacheco).
5) Análise da resiliência em crianças negras vítimas de preconceito racial.
(Saulo Santos Menezes Almeida, Dalila Xavier de França).
1) O que produzimos e para quem? Reflexões sobre modos de produção de
conhecimento em Psicologia Social. (Jullyane Chagas Barboza Brasilino, Histórias,
Sala
Benedito Medrado). Metodologias
108
2) Os recursos audiovisuais na pesquisa etnometodológica em psicologia social: e Teorias 3
a análise da conversação e da fala e a entrevista (Lara Késsia Martins Ávila,
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2º ENCONTRO
NORTE-NORDESTE DE
PSICOLOGIA SOCIAL DA
ABRAPSO
resumos
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RESUMOS
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Psicologia, os estudos de José Luis Álvaro e Alicia esse controle mais implícito, questionamos em
Garrido (2006), César Góis (2004), Paulo Freire que medida uma série de discursos e políticas
(1980), entre outros. O Artigo 5º, item c, do educacionais contemporâneas que se apresentam
documento das Diretrizes, exige a articulação como sendo progressistas e/ou de resistência não
dos conhecimentos e competências adquiridos no consistem em capturas dessa nova organização
curso, com a investigação científica e a prática do poder que, efetivamente, opera como
profissional, de forma a garantir o domínio de dispositivos que pomovem uma ilusão de
estratégias de avaliação e intervenção, autonima desarticulam possibildidades de
adequando-as aos problemas e contextos resistência. Entendemos, uma vez subsidiados
específi cos de investigação e ação pelo referencial pós-estruturalista, que os
profi ssional. Com base nisso e na dispositivos educacionais são excessivamente
experiência vivenciada em uma Universidade em prenhes em produção de subjetividades
Fortaleza, percebeu-se que os alunos engajados homogêneas e que, desta linha de montagem,
em laboratórios de investigação científica e em brota uma consequente desativação e
linhas de pesquisa, tendem a agregar territorialização das singularidades no contexto
conhecimento não somente no que concerne a educativo. Desta feita, nossa conclusão apontará
prática metodológica de pesquisa, mas também para o constraste insolúvel entre o
aprendem a aprimorar sua escrita e percepção funcionamento das novas propostas e/ou
de mundo, associando as diferentes teorias ao tendências macropolíticas no campo educação –
contexto pesquisado, capacitando-se a intervir, tais como a inclusão escolar, a promoção de
de modo positivo, no meio no qual estudou. metodologias “contrutivistas” e “alternativas”, a
Considera-se, portanto, relevante a discussão transparência dos resultados escolares expressa
destes aspectos da pesquisa nos cursos de metas facilmente estatistizáveis, etc. – e a
Psicologia, uma vez que são imprescindíveis para proposta de “educação menor” (Galo, 2005)
uma formação adequada, rica em saberes, não como máquina de resistência.
somente teóricos como práticos, através dos
quais o aluno irá agregar conhecimentos, propor Palavras-chaves: sociedades de controle,
reflexões e efetivar mudanças. resistência, singularidade
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outras atividades, procurando atender as como algo que se movimenta e que atualiza
demandas nesses espaços e das pessoas que constantemente suas práticas.
utilizam esses serviços. É nesse sentido que
discutimos a importância de uma formação em Palavras-chaves: Formação de Psicólogos, Ética,
psicologia coerente com as demandas sociais, na Atividade
qual o compromisso social na garantia dos
direitos e da cidadania seja o principal Atividade: RELAÇÕES DO DEFICIENTE FÍSICO
instrumento que norteie sua prática. “CADEIRANTE” NAS DIFERENTES
REPRESENTAÇÕES DA IDENTIDADE (Roda de
Palavras-chaves: Psicologia, Políticas Públicas, Conversa)
Formação
Trabalho:RELAÇÕES DO DEFICIENTE FÍSICO
Atividade: PSICOLOGIA, ÉTICA E POLÍTICA: “CADEIRANTE” NAS DIFERENTES
ATIVIDADE E MOVIMENTO NA FORM(AÇÃO) DE REPRESENTAÇÕES DA IDENTIDADE
PSICÓLOGOS. (Roda de Conversa)
Autor(es): DANIELLE MARIA DE ARAÚJO BARBOSA,
Trabalho:PSICOLOGIA, ÉTICA E POLÍTICA: ANDRESSA VIRGÍNIA PINTO, ALUÍSIO FERREIRA DE
ATIVIDADE E MOVIMENTO NA FORM(AÇÃO) DE LIMA
PSICÓLOGOS.
Resumo: No presente trabalho iremos mostrar as
Autor(es): VINÍCIUS SUARES, GISLÉA KÂNDIDA diferentes representações da identidade do
FERREIRA DA SILVA, CIBELE SOARES DA SILVA deficiente físico “cadeirante” como fenômeno de
COSTA múltiplas faces derivado da dialética entre o
indivíduo e a sociedade. Para tanto
Resumo: A formação de psicólogos vem apresentaremos a narrativa da história de vida
constituindo um campo de amplos debates no de Catarina (nome fictício), cadeirante de 47
Brasil, uma vez que vem sendo regulada, na anos, que saiu de sua cidade natal, para morar só
maioria dos casos, por um modelo que prima em uma cidade onde pudesse utilizar os
pela formação de especialistas, não tratamentos de fisioterapia e musculação,
possibilitando a construção de dispositivos de rompendo com as críticas que ouvia desde
análise que questionem esse modelo tecnicista. menina de que um deficiente físico é alguém
Faz-se necessário então compreender o trabalho incapaz. A análise da narrativa foi realizada
como uma atividade de invenção, entendendo tendo como referencial de base a teoria de
que o trabalhador não é um mero reprodutor de identidade desenvolvida por Antônio da Costa
normas prescritas e de determinadas técnicas de Ciampa (1987), expressada no sintagma
trabalho. Para a compreensão dessa noção identidade-metamorfose-emancipação. Essa
inventiva, toma-se como referencial teórico a perspectiva nos permite assinalar como na
abordagem de Trabalho de Clot, que se história de Catarina o termo “cadeirante”
apropriou de teóricos sócio-históricos, tais como explicita o estigma através da linguagem, visto
Vygotsky e Leontiev, para a compreensão da que tal termo em determinados discursos tem o
noção de atividade. Entende-se atividade como sentido associado ao de “incapaz”, “impotente”,
algo além da tarefa realizada, pois são colocados “dependente”, etc, sendo que o sujeito pode
os conflitos do real como parte integrante do não se reconhecer como tal. Além disso, por
trabalho. A atividade exige que o trabalhador se meio da explicitação das narrativas destes
mobilize fisicamente e psiquicamente em face de personagens possibilitaremos o entendimento de
um meio que está em constante variação, como a identidade do indivíduo vai se
realizando escolhas, tomando decisões, metamorfoseando a partir de influências que
permitindo a efetivação de desvios inventivos nela se cruzam e de como as relações sociais nos
que permitem a realização da tarefa prescrita. contatos mistos com o outro “andante”, “não-
Em meio a tal variação, sabemos que não somos cadeirante”, influenciam o sujeito na visão de si-
sujeitos éticos sozinhos, é na relação, no contato mesmo, fato que é visto no momento em que o
com a realidade que se apresenta, diante da sujeito passa a se perceber como personagem
resposta que se exige nessa relação é que nos ativo de sua história e ultrapassa as idéias
tornamos sujeitos éticos. A partir de tais advindas do senso comum, a partir da incidência
questionamentos, pretendemos discutir como das interações sociais sobre a identidade,
psicologia, ética e política se atravessam, levando a mudanças significativas.
levando em consideração como tais domínios
estão presentes nos espaços de formação e de Palavras-chaves: "cadeirante", identidade,
atuação dos psicólogos, pensando psicologia interações sociais
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Trabalho:REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE
Atividade: DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ESTUDANTES OUVINTES SOBRE ESTUDANTES
PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA QUE ATUAM NO SURDOS NO ENSINO SUPERIOR.
CRAS (Roda de Conversa)
Autor(es): LAURISTON DE ARAUJO CARVALHO,
Trabalho:DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS DANIEL HENRIQUE PEREIRA ESPINDULA, TIAGO
PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA QUE ATUAM NO OLIVEIRA LIMA
CRAS
Resumo: A educação inclusiva é tema que
Autor(es): KECYA NAYANE LUCENA BRASIL, provoca grande repercussão, sendo pensado e
Orlando Júnior Viana Macêdo, RAQUEL BEZERRA debatido na visão dos vários atores envolvidos na
questão. O presente estudo teve por objetivo
Resumo: Este trabalho surgiu como fruto de entender as representações sociais de estudantes
discussões realizadas por um grupo de pesquisa, das áreas de humanas e ciências sociais
composto por professor e monitores da disciplina aplicadas, da Universidade Federal do Vale do
de Psicologia Social Comunitária (PSC), da São Francisco, sobre a inclusão de estudantes
Faculdade Leão Sampaio. Devido a expansão nos surdos no ensino superior. Participaram do
campos de práticas profissionais da Psicologia estudo 60 estudantes, utilizando-se um
nas políticas públicas, sobretudo no Centro de questionário semi-estruturado com questões
Referência da Assistência Social (CRAS) e pelo abertas sobre o deficiente auditivo no contexto
fato de esse novo campo demandar uma atuação universitário, enfocando: atividades que
diferenciada em relação ao modelo clínico poderiam ser desenvolvidas; sentimentos gerados
tradicional, trabalhando com a coletividade no dentro do contexto universitário; dificuldades
sentido de garantir os direitos e entendendo o encontradas e ações para a solução da questão.
sujeito como um todo indissociável da situação Os dados foram analizados segundo a análise de
de vulnerabilidade social em que vive. Buscou-se conteúdo de Bardin. Segundo os estudantes
com essa pesquisa conhecer as dificuldades ouvintes, estes poderiam desenvolver atividades
enfrentadas, diante da realização de atividades de pesquisa, grupos de estudo, atividades
cotidianas, pelos psicólogos que atuam nos CRAS comunitárias, seguidas de política e práticas
localizados nas cidades de Juazeiro do Norte, desportivas. Já os deficientes auditivos
Crato e Barbalha, no Cariri cearense. Recorreu- desenvolveriam as mesmas atividades com a
se a entrevistas semi-estruturadas realizadas ajuda de terceiros, como o intérprete em libras,
individualmente. Participaram 07 (sete) p.e.; com adaptações na estrutura física da
profissionais de Psicologia de ambos os sexos. Os universidade; na metodologia empregada em sala
resultados foram transcritos fidedignamente e via formaçõao de professores. Para os
tratados a partir da análise de conteúdo. Os pesquisados, os estudantes surdos sentiriam-se
dados empíricos revelaram que as dificuldades deslocado/excluídos das atividades acadêmicas,
mais recorrentes foram às condições de trabalho devido à falta de conhecimento dos professores,
encontradas pelos profissionais em suas práticas, técnicos e alunos em libras e a falta de políticas
seguida de um tipo de formação acadêmica que da universidade na promoção de acessibilidade.
apresentava poucas contribuições para atuação Para minorar as dificuldades foi sugerido
em Políticas Públicas, bem como um formação continuada dos docentes. Assim,
desconhecimento acerca da PSC. Propõe-se uma mesmo com políticas de inclusão dos setores
discussão junto à categoria acerca da educacionais, percebe-se ainda noções de
necessidade da mesma: pensar uma formação exclusão por parte dos alunos ouvintes para com
acadêmica mais direcionada para atuação nas os surdos devido à questões estruturais. Mais
Políticas Públicas; assumir um compromisso estudos e discussões sobre políiticas de inclusão
social; e de pensar a PSC e suas ferramentas e formas de acessibilidade são necessários.
como um possível referencial a ser adotado na
atuação da psicologia junto a sujeitos de classes Palavras-chaves: representação social,
populares. educação, pessoa com deficiência
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Autor(es): DANIELE JESUS NEGREIROS, Autor(es): ANTONIO DÁRIO LOPES JÚNIOR DÁRIO,
STEFFANNE ROCHELLE DE LIMA RIBEIRO, BETÂNIA MOREIRA DE MORAES
ANDREZZA AGUIAR COELHO
Resumo: O presente trabalho é caracterizado
Resumo: Partindo de vivências no Grupo de como uma pesquisa de natureza bibliográfica,
estudos Esperançar na Universidade de Fortaleza estando integrada a um projeto de pesquisa
- UNIFOR, experiências foram desenvolvidas maior intitulado: Trabalho, linguagem e funções
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Trabalho:“O SERTÃO VAI VIRAR MAR”: ANÁLISE Autor(es): Maria Elenilda do Nascimento
DA ATUAÇÃO DE PSICÓLOGOS APÓS O DESASTRE Nascimento, ALINE MARIA BARBOSA DOMÍCIO,
DA BARRAGEM ALGODÕES I, NO PIAUÍ. FRANCISCA DARLIANA ALMEIDA TORRES
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utilizaram como instrumentos Versões de Sentido reconhecimento de que grades curriculares não
(VS) e um momento denominado de troca de eram suficientes para possibilitar uma formação
experiências, que por meio de uma pergunta de qualidade e que era necessário incorporar
disparadora, relataram sua experiência vivida no uma dimensão político-pedagógica na
estágio. Através da análise feita foi observado constituição dos cursos de Psicologia de forma a
que as vivências no campo de saúde dos levantar perguntas fundamentais como: formar
estagiários ficaram limitadas a sala de aula e a para quê? Formar para quem? E formar com que
conteúdos teóricos e que seus medos e conteúdo? Nesse sentido a formação passou a
preconceitos não foram trabalhados antes de sintonizar-se mais com vertentes de compromisso
chegar ao estágio, causando ansiedade no social e de construção de políticas públicas. No
primeiro contato com o campo sendo que o entanto, tais mudanças nas diretrizes e nos
próprio momento de escolha não é documentos oficiais ainda caminham lentamente
suficientemente frente a essa demanda. Dentro e é de fundamental importância que a discussão
do estágio o aluno se deparou com os limites de sobre formação seja incentivada no cotidiano dos
suas potencialidades denotando uma frustração cursos de modo a possibilitar que não se torne
frente a consciência de suas fragilidades, se mais um debate vazio.
utilizando de uma racionalidade e preocupando-
se mais com referenciais teóricos do que com sua Palavras-chaves: Formação em Pscologia,
relação com o paciente. O convívio com a equipe Projeto Político Pedagógico, Compromisso Social
interdisciplinar bem como o ambiente e dinâmica
do setor de internação favoreceram no Atividade: A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO NO
amadurecimento dos estagiários. BRASIL E A EDUCAÇÃO PARA A MORTE (Roda de
Conversa)
Palavras-chaves: Estágio em Psicologia, Vivência
em EStágio, Saúde Mental Trabalho:A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO NO BRASIL
E A EDUCAÇÃO PARA A MORTE
Atividade: FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: UM DEBATE
MUITO ALÉM DE QUESTÕES CURRICULARES. Autor(es): FERNANDA DE CARVALHO BESSA,
(Roda de Conversa) MARINA NOGUEIRA DE BARROS
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cotidiano laboral e o quanto se faz necessário não levam os alunos a ações pró-
que estes procurem realizar estudos sobre o sustentabilidade, construindo uma imagem de
tema, terapia ou análise para que possam desgastes do meio ambiente com péssimas
promover o auto-conhecimento, e realizar perspectivas para o futuro.
discussões sobre a morte com a equipe
multiprofissional em que esteja inserido para Palavras-chaves: Educação Ambiental, Produção
assim, aprimorar a sua prática. de Subjetividade, Psicologia
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ensinou a refletirmos sobre vida e morte. Trata- seguinte trabalho visa contemplar o perfil das
se de um GRUPO DE APÓIO EMOCIONAL AO LUTO famílias residentes no bairro indígena Horto que
para adulto de ambos os sexos que estão em fica localizado na reserva Indígena Santo Antônio
processo de luto em Teresina-Pi. Após diversos e do Pitaguary, município cearense de Maracanaú,
freqüentes casos de suicídios e altos índices de a partir de um questionário semi-estruturado que
morte de jovens e a constatação da não visava rastrear as relações familiares e suas
existência de grupo que trabalhasse diretamente estruturas. Os 20 entrevistados foram
a temática do luto, foi elaborado em julho de selecionados aleatoriamente no Posto de Saúde
2009 o projeto “Cuidando de Mim: Falando de Enfermeiro Vicente Severino. Constatou-se a
Meu Luto. Objetiva oferecer espaço para prevalência da família mononuclear e numerosa
expressão do luto e apóio emocional aos vivendo com apenas cerca de um (01) salário
participantes. O formato de grupo é “aberto” mínimo, sendo do homem a função de provedor
podendo participar em qualquer encontro, sem da família e da mulher de cuidar da casa e das
número máximo de participante e com o total de crianças. As relações afetivas nas famílias
20 encontros. As atividades acontecem a cada mostraram-se muito prejudicadas pelo álcool ou
segunda-feira do mês em uma Instituição drogas. As famílias costumam comemorar juntas
Filantrópica que desenvolve trabalhos sociais. as datas festivas e tendem a se reunir sempre
Através de metodologias psicoeducativas como frente a TV. O diálogo não é muito presente e
vivências, danças circulares, musicoterapia, tenta-se evitar assuntos ligados a sexualidade.
palestras, oficinas de espiritualidade, Percebe-se que o conceito de família está
distribuição de folhetos pedagógicos. Constatou- fortemente atrelado a questões estruturais e não
se que quem recebeu orientações adequadas na qualidade das relações entre os indivíduos que
sobre perdas e luto facilitou seu processo de compunham essa família.
luto, além de lidar melhor com sua perda.
Verificou-se ainda que vivenciar o luto não deve Palavras-chaves: familia, indigena, organização
ser rejeitado e que é essencial para a saúde
mental do ser humano. Portanto, novos grupos Atividade: ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS TESTE
de luto não só terapêutico, mas COMO POLÍTICA DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA
psicoterapêutico, devem ser implantados. CONTRA HIV/AIDS (Roda de Conversa)
Também não somente em comunidades, mas em
escolar, empresas, hospitais. Trabalho:ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS TESTE
COMO POLÍTICA DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA
Palavras-chaves: LUTO; , MORTE; , GRUPO. CONTRA HIV/AIDS
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para atender as especificidades dos moradores ATUAÇÃO EM NASF E SEUS DESAFIOS (Roda de
de rua e os limites estruturais tanto da política Conversa)
de saúde, quanto da política de assistência
social, que tem sido a principal responsável pela Trabalho:PSICOLOGIA E ATENÇÃO PRIMÁRIA:
implementação de política de atenção ao ATUAÇÃO EM NASF E SEUS DESAFIOS
morador de rua. . A política pública deve
construir e atender a necessidades Autor(es): ALCYLANNA NUNES TEIXEIRA, ANNA
qualitativamente distintas e heterogêneas, o que KAROLLINE RIBEIRO SAMPAIO, LAÍS VELOSO DE
deve ser feito por meio da co-responsabilização LIRA
de vários atores
Resumo: O referido estudo foi desenvolvido a
Palavras-chaves: acesso, Política de Saúde, partir de inquietações emergentes do contato
População em situação de Rua com a realidade de um Núcleo de Apoio à Saúde
da Família- NASF em Juazeiro do norte-CE, e em
Atividade: EX-VOTOS, SAÚDE E CONSTRUÇÃO termos de contextualização vem contemplando
SUBJETIVA (Roda de Conversa) questões referentes à práxis da Psicologia
enquanto ciência e profissão no Brasil. Buscamos
Trabalho:EX-VOTOS, SAÚDE E CONSTRUÇÃO conhecer os manejos dos psicólogos inseridos em
SUBJETIVA NASF e como a atenção primária se apresenta em
termos de atuação, para tal, fundamentou-se nos
Autor(es): LEONIA CAVALCANTE TEIXEIRA, estudos em torno da Psicologia Social
KARINE SINDEAUX BARREIRA Comunitária e na proposta da referida política
pública e foram realizadas entrevistas semi-
Resumo: O corpo constitui cenário de construção estruturadas, bem como a análise de conteúdo
das subjetividades no que tange ao singular e ao atendendo aos aspectos éticos nesse sentido. O
coletivo, evidenciando formas de cuidado de si que emergem a partir dos dados são pontos
próprias a racionalidades médicas e a voltados para a dificuldade em lidar com esse
modalidades de percepções leigas que, muitas novo campo e, como a atenção primária tem
vezes, aparecem subliminarmente no exercício provocado desconforto aos profissionais ainda
das práticas corporais. A prática do voto e do ex- arraigados as praticas hegemônicas de
voto ainda consiste em um exercício que agrega características retrógradas que dão margem ao
comunidades, especialmente em localidades processo de reorganização das práticas “psi”.
onde o cotidiano religioso é matizado por Percebe-se a necessidade de retomar alguns
festejos e comemorações que tem como foco a referenciais da psicologia social comunitária para
fé em um santo e nos seus poderes de interceder tornar possível esse tipo de atuação, ressaltando
pelos seus devotos, recebendo seus pedidos – desse modo a importância desse referencial para
votos – a partir dos quais é feita uma promessa com esse âmbito.
de reciprocidade, caso a graça solicitada seja
alcançada, sendo este momento de firmação do Palavras-chaves: Atenção primária, Psicologia,
compromisso selado pela dívida, que só é saldada NASF
quando oferecido o prometido - ex-voto. A partir
do caso dos ex-votos, o corpo é tomado como
instigador de interrogações acerca das
experiências de sofrimento, quando estas são
tematizadas pela doença orgânica. Com
referenciais da antropologia, da sociologia, do
estudo das religiões e da psicanálise em
interface com os saberes e práticas de saúde,
pretende-se discutir como o corpo, mediatizado
pela prática religiosa e cultural do ex-voto,
consiste em experiência possibilitadora de
reposicionamentos subjetivos, singulares e
coletivos, frente ao processo de adoecimento
entendido no contexto sócio-cultural
contemporâneo.
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explicação da doença mental e respectiva dos usuários do serviço. Sabe-se que o psicólogo
promoção da saúde mental na reforma nos CRAS deve atuar de maneira a promover
psiquiátrica coexiste a confusão dessas transformação social, objetivando modificar as
concepções, impedindo que o discurso entre condições de vida da comunidade a onde esta
usuários dos serviços de saúde mental, familiares inserida, deverá buscar atender cada sujeito a
e profissionais seja compartilhado de forma partir de sua inserção social e histórica, sem
igualitária. Essa dificuldade de uma tradução dos individualizá-lo ou culpabilizá-lo, atuando na
diferentes discursos, ao nosso ver, tem se promoção de autonomia, na potencialização do
concretizado com um dos grandes desafios para a sujeito como autor de sua história, atuando
efetivação da reforma e acreditamos que seja dentro de uma política pública, buscando, assim,
um tema pertinente de investigação. Nesse construir práticas coerentes com uma visão
trabalho pretendemos apresentar nossa pesquisa integral do usuário. Espera-se que os
que tem como objetivo colocar em discussão, profissionais da Psicologia, intervindo por meio
dentro do referencial teórico da Psicologia da Política da Assistência Social, possa promover
Social, os conteúdos, crenças e valores que os a valorização das potencialidades e a
profissionais, usuários dos serviços de saúde minimização das vulnerabilidades instaladas nas
mental e familiares, apresentam em relação à comunidades, nos territórios, onde as famílias
concepção doença mental, tratamento e cura, de estabelecem seus laços mais significativos.
modo que possamos compreender como processo
de transformação dessas concepções tem sido Palavras-chaves: Psicologia, Atuação
apropriado por cada uma dos sujeitos que estão Profissional, Centro de Referência de Assistencia
relacionados com esse campo atualmente em Social
nossa sociedade.
Atividade: SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO
Palavras-chaves: Saúde mental, Psicologia PRIMÁRIA: (Roda de Conversa)
social, Discurso
Trabalho:SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA:
Atividade: A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO COMPREENSÃO E AÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA
PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA NO CENTRO DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
(Roda de Conversa) Autor(es): TULIO ROMÉRIO LOPES QUIRINO
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Autor(es): MARIA DA PENHA BAIÃO PASSAMAI, Resumo: Este trabalho objetiva analisar os
Carolina Oliveira Praxedes, HELENA CARVALHO projetos de vida profissional e o compromisso
SAMPAIO social de jovens em vulnerabilidade
sócioeconômica contemplados pelo Projeto
Resumo: Introdução: A Educação em Saúde (ES) Juventude Empreendedora em 2010 no Estado do
articula-se com a educação, a saúde, a Ceará, destacando a etapa dedicada à orientação
psicologia, a sociologia, a filosofia e a profissional onde se desenvolve a elaboração de
antropologia, instrumentalizando o cidadão para projetos profissionais com direcionamento para
a participação consciente das capacitação específica para o trabalho.
transformações/progresso social/formação Analisamos, com fundamentos em Lisboa (1997)
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Mas como articular tal lógica com o campo da psicólogos que assistentes sociais atuando nos
saúde no trabalho? A integralidade deve ser a CREAS. Entretanto, registramos diversos CRAS
base para modelos de gestão no campo da saúde (487) e CREAS (58) sem psicólogos nas duas
do trabalhador que envolvam a regiões pesquisadas. Por meio desse
interdisciplinaridade, a atenção integral e a mapeamento observou-se que o SUAS tem
escuta ao trabalhador. Para isso, foram exercido um importante papel na capilarização
analisados documentos no campo da Saúde do do psicólogo brasileiro para as cidades de
Trabalhador no Brasil. Observamos que ao longo pequeno porte (população menor que 10 mil
de processo de desenvolvimento da saúde do habitantes) em todo país.
trabalhador no país, as ações trazem a tensão
entre diferentes racionalidade (Saúde Palavras-chaves: Psicólogo brasileiro, SUAS,
Ocupacional x Saúde do Trabalhador) e na Georreferenciamento da profissão.
atualidade, tais ações ainda não estão sendo
realizadas, uma vez que ainda não há uma Atividade: EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM
Política Nacional de Saúde do Trabalhador SAÚDE EM UM POSTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM
vigente, apenas debates e documentos oficiais FORTALEZA (Roda de Conversa)
em busca de firmar este propósito.
Trabalho:EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Palavras-chaves: Saúde do Trabalhador, EM UM POSTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM
Integralidade, Políticas públicas de saúde FORTALEZA
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possível com outros públicos e outros assuntos Atividade: PROJETO DE ATUAÇÃO DO NÚCLEO
como tema principal. DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) COM O
CORPO DOCENTE DA ESCOLA GENERAL SAMPAIO
Palavras-chaves: Saúde na Família, Fortaleza, (EGS) NO MUNICÍPIO DE TAMBORIL. (Roda de
Grupo Conversa)
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públicas que buscam educar e profissionalizar exclusão em seu discurso. Sentimentos estes,
esses jovens para o trabalho, contudo, nem marcado pelas dificuldades encontradas na
sempre essas políticas têm o mesmo alcance, na relação com o espaço educativo em seu passado.
prática, que possui nos projetos e isso se deve Durante o semestre, trabalhando especialmente
também à completa ausência de interlocução a autoestima destes alunos, outros sentimentos
com os jovens em sua elaboração. Utilizamos são reconfigurados/confrontados ajudando-os a
como base publicações como “Perfil da escolherem um novo caminho. O encontro com a
Juventude Brasileira” e nos cercamos de Psicologia fortalecem os sujeitos e os ajudam na
informações a cerca dos projetos PROJOVEM e continuidade do sonho, concluir os estudos e
Jovem Aprendiz. Diante das leituras, ficou claro serem respeitados profissionalmente.
para nós que o sentido do trabalho para grande
parte dos jovens seria uma demanda a satisfazer Palavras-chaves: TRABALHO, PROEJA,
mais do que um valor a cultivar, em sua grande EDUCAÇÃO
maioria eles temem o desemprego, mesmo
estando empregados, mais do que a violência ou Atividade: NOTAS SOBRE TRABALHO, SER
a miséria; buscam o trabalho como uma SOCIAL E SUBJETIVIDADE NOS MARCOS DO
necessidade e não como uma auto-realização, o CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO (Roda de
que é totalmente compatível com as exigências Conversa)
do mercado e com o quadro de desemprego e
sub-qualificação que nossa sociedade apresenta. Trabalho:NOTAS SOBRE TRABALHO, SER SOCIAL E
SUBJETIVIDADE NOS MARCOS DO CAPITALISMO
Palavras-chaves: juventude, trabalho, políticas CONTEMPORÂNEO
públicas Autor(es):
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Trabalho:NOTAS SOBRE TRABALHO, SER SOCIAL E Resumo: O assédio moral é um tema que vem
SUBJETIVIDADE NOS MARCOS DO CAPITALISMO sendo bastante discutido nas últimas décadas,
CONTEMPORÂNEO incorporando-se aos estudos na área de saúde do
trabalhador. O fenômeno é definido como toda
Autor(es): LEONARDO JOSÉ FREIRE CABÓ, Adéle exposição prolongada e repetitiva a situações
Cristina Braga Araújo, RUTH MARIA DE PAULA humilhantes e vexatórias dos trabalhadores no
GONÇALVES desempenho de suas funções, gerando
sofrimento psíquico e degradação do ambiente
Resumo: A presente comunicação busca discutir de trabalho. Acredita-se que o contexto social
a relação entre trabalho e subjetividade na criado pela cultura do capitalismo atual é um dos
sociabilidade contemporânea, a qual se objetiva, fatores determinantes da violência moral no
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da multirreferencialidade da Psicologia
Autor(es): AUGUSTO KAYS XIMENES MATOS Comunitária. Mediante a premissa de entre-
lugares de Bhabha como o local da cultura na
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo contemporaneidade, Sarmento compreende as
indagar e refletir sobre alguns entendimentos da relações entre crianças, adolescentes e
Teoria Critica e Psicologia Social. Longe da adultos/as situadas nas mutações dos interstícios
pretensão de apresentar uma idéia acabada, uma desses grupos etários e de seus tempos históricos
vez que os conceitos não dão conta da total comuns. Desse modo, os processos deliberativos
realidade, e sim propor o desafio de um olhar do OP e as conceituações sobre a participação na
diferente acerca da Teoria Critica, mas que ao pesquisa revelaram mediações intersubjetivas a
mesmo tempo não foge das linhas gerais. É muito produzir fronteiras de tensões, cristalizações e
fácil dizer que estamos inseridos no capitalismo. singularizações nos modos de viver e conceituar
Mas se questionarmos sobre esta afirmação é a participação. Nos espaços citados, foi
difícil e exige coragem. Alguns dos adeptos da perceptível a oscilação entre arbitrariedades
escola de Frankfurt dizem que magia, mito, etárias e cumplicidades ou até integrações
ciência tradicional e capitalismo (em tempos transgeracionais. As primeiras revelaram
diferentes) são faces da mesma moeda, estão cristalizações através da negação das crianças
juntos na procura da dominação. Mas esta como sujeitos, ou da legitimação do outro
dominação luta contra algo que permanece (adulto, adolescente ou criança) quando
desde e sempre como uma vontade-de-melhorar- modelado a um modo de participar dominante.
coletiva-em-potência. Se estivéssemos no As segundas apontaram a riqueza do diálogo
sistema de poder absoluto a teoria critica só intergeracional e, de outro modo, entre sujeitos
teria sentido de existir se fosse para colaborar irredutíveis à categoria “geração” embora
com tal proposta, pois jamais um poder absoluto resignificadores dela. Considero, então, que
permitiria existir algo que não fosse para sua nossas formas de governo, pretensamente
colaboração. Não cremos que os Frankfurtianos participativas, não podem prescindir da
tiveram a intenção de colaborar com o democracia etária, pois também se dão em
capitalismo. Então eles colaboraram com a processos de subjetivação nas fronteiras inter e
vontade-de-melhorar-coletiva-em-potência e não intrageracionais.
com a subjugação. Desta forma nosso objetivo
será atingido se ao longo destas linhas existir Palavras-chaves: entre-lugares, gerações,
algum tipo de dúvida sobre o que existiu e participação
permanece em contra-peso a dominação.
Atividade: CONSENSO, BIOPOLÍTICA E
Palavras-chaves: Teoria Critica, Capitalismo, (META)POLÍTICAS DA DIFERENÇA (Roda de
permanece Conversa)
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etnia, “deficiência”, etc. são apresentados como instituições de diferentes partes do Brasil, com
evidências naturais, e, assim, reivindicados pelos extensa experiência na área (universidades
diversos “grupos minoriátios”. Por isto, essas federais, estaduais e ONGs). Este coletivo tem
reivindicações não oferecem, na maioria das optado por trabalhar de forma colaborativa e
vezes, resistência ao poder de normalização, mas pactuar novas práticas coletivas, que se
um reforçamento do mesmo. Ao questionar, traduzam em modos de formar e modos de gerir
portanto, o caráter normalizador de tais o processo de formação. A construção da
políticas, questionamos lugar pretensamente formação a ser oferecida aos monitores tem
universal e consensual de onde partem as acontecido em encontros presenciais e online,
práticas protecionistas para com os “outros”? envolvendo grupos de trabalho e momentos de
Neste sentido, a conclusão deste trabalho aponta conversação, para garantir decisões e pactos
para a percepção de um certo consenso relativo coletivos surgidos a partir dos múltiplos pontos
aos discursos que se arrogam proteger a de vista. O olhar clínico, neste sentido, contribui
diferença, encarnados em formulações para que sejam pensados os movimentos de
politicamente corretas sobre inclusão, subjetivação constituídos a partir das relações e
multiculturalismo, democracia, pluralismo, práticas sociais e, assim, que sejam sugeridas
direitos humanos, etc. Será precisamente este estratégias que garantam a atenção à
consenso, efeito de um poder de normalização singularidade, em um programa de escala tão
bipolítico, bem como a identidade daqueles que grande.
o enunciam (na condição de “nós”) que julgamos
ser necessário problematizar para que a Palavras-chaves: Inclusão Digital, Psicologia,
diferença não fique dissolvida e Rede Social
despotencializada. Quem, portanto, seríamos
“nós”, tão ávidos para incluir aqueles que Atividade: MOVIMENTOS SOCIAIS E PRODUÇÃO
julgamos serem os “outros”? DE SUBJETIVIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO
MST. (Roda de Conversa)
Palavras-chaves: Consenso, Diferença,
Biopolítica Trabalho:MOVIMENTOS SOCIAIS E PRODUÇÃO DE
SUBJETIVIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DO MST.
Atividade: INQUIETAÇÕES DO ENCONTRO
ENTRE A PSICOLOGIA E AS AÇÕES DE
CONSTRUÇÃO DE REDE (Roda de Conversa) Autor(es): JÁDER LEITE, MAGDA DIMENSTEIN
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Conversa)
Área: Mídia, Comunicação, Linguagem e
Manifestações Artísticas Trabalho:FAMÍLIA RESTART: ANÁLISE DE UM
FENÔMENO PÓS-MODERNO SOB O VIÉS DA
Atividade: “COMPULSÃO POR COMPRAS” E PSICOLOGIA DE GRUPO
SOFRIMENTO PSICOSSOCIAL – ESTRATÉGIAS DA
LÓGICA DO MERCADO (Roda de Conversa)
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quanto de outras profissões que lidam com esse tragédia e psicanálise, assentadas no ambíguo e
público. O cinema permite um melhor com uma prática (re)criativa, atuam como
entendimento acerca de hábitos, conceitos, desvelamentos do homem e delatam suas faces
costumes e fatos culturalmente afastados no nada harmônicas. Entretanto, o operar
tempo e no espaço da realidade que nos psicanalítico diferencia-se do trágico quando se
perpassa, ampliando o olhar sobre a criança e o propõe a interromper ou minimizar o ciclo
adolescente. As exibições acontecem tanto na vicioso - representado na tragédia pela
Universidade, para o público acadêmico, quanto inevitabilidade do destino – característico das
em instituições que trabalham com a temática, neuroses. Logo, o diálogo entre Psicanálise e
objetivando garantir um espaço de interação Tragédia aponta para ressonâncias divergentes e
com crianças e adolescentes que habitam convergentes que, por isso mesmo, apresentam
diferentes bairros de Fortaleza. Os debates após renovado interesse.
as exibições são geralmente mediados por
profissionais convidados que têm propriedade Palavras-chaves: Psicanálise, Tragédia Grega,
sobre o tema abordado na película. Destacamos Criação
a qualidade do debate entre os participantes,
que promove um espaço para uma maior Atividade: “A ONDA”: UMA ANÁLISE SOBRE
consolidação e divulgação dos direitos de FORMAÇÃO DE GRUPOS (Roda de Conversa)
crianças e adolescentes a partir das realidades
apresentadas na tela. Trabalho:“A ONDA”: UMA ANÁLISE SOBRE
FORMAÇÃO DE GRUPOS
Palavras-chaves: Infâncias e Adolescências,
Direitos, Cinema Autor(es): ALLAN RATTS DE SOUSA
Atividade: PSICANÁLISE E TRAGÉDIA: Resumo: Esse trabalho tem por objetivo realizar
RESSONÂNCIAS (Roda de Conversa) uma análise crítica do filme “A onda”, usando
como base o texto freudiano “Análise do Eu e
Trabalho:PSICANÁLISE E TRAGÉDIA GREGA: Psicologia de Grupo”, como também outros
RESSONÂNCIAS referenciais teóricos que tenham pertinência à
análise de fenômenos grupais. O filme “A Onda”
apresenta elementos bem visíveis acerca da
Autor(es): HEVELLYN CIELY DA SILVA CORRÊA, formação de ideologias autocráticas em um
MAURICIO SOUZA grupo, tanto no que concerne às intragrupais,
como àquelas intergrupais, evidenciando
Resumo: Os estudos sobre psicanálise e arte têm fenômenos psicossociais tais como: identificação,
sido foco de interesse desde as investigações idealização, narcisismo das pequenas diferenças,
freudianas a respeito dessa conjugação, a fetichismo, o poder das imagens, dentre outros.
exemplo de obras como Delírios e Sonhos na Nossa ênfase recai sobre a análise dos elementos
Gradiva de Jensen (1907). Quando a arte em propiciadores de dissolução da subjetividade
questão envolve o fazer teatral chamado individual na coletividade, gerando adesões
tragédia, que é uma criação que data do século acríticas a ideologias e lideranças de natureza
VI a.C. e que traz consigo parte da história da autoritária, com exacerbação das emoções e
civilização ocidental, os interesses se ampliam embotamento do pensamento crítico reflexivo.
ainda mais. Visto que uma das pedras angulares Diante do exposto, acreditamos que o referido
da Psicanálise é o conceito de Complexo de filme apresenta instigantes conceitos que
Édipo, fazendo assim referência a um propiciam uma rica discussão acerca das relações
personagem trágico, nota-se que os caminhos psicossociais contemporâneas e das novas formas
que ligam psicanálise e tragédia são estreitos e de dominação das massas.
estão presentes desde Freud. Nestes termos, a
partir de referências ao discurso fundador do pai Palavras-chaves: Formação de Grupo, Análise
da psicanálise, à obra de Sófocles e, na Crítica, Dominação das massas
contemporaneidade, às idéias de renomados
estudiosos da temática da tragédia – como, por Atividade: VIDA COTIDIANA E “FACEBOOK”
exemplo, Jean-Pierre Vernant e Pierre Vidal- (Roda de Conversa)
Naquet -, o presente trabalho, de natureza
eminentemente teórica, busca esmiuçar algumas Trabalho:VIDA COTIDIANA E “FACEBOOK”: ENTRE
das possíveis relações entre psicanálise e teatro, IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES
particularmente na sua modalidade trágica.
Nosso exercício investigativo demonstrou que Autor(es): MÁRCIO SILVA GONDIM
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doce do mundo, um terço da floresta latifoliada Palavras-chaves: CRAS, Hip Hop, Psicologia
da Terra, porém, com unicamente 2.5 milésimos Social Comunitária
da população universal. Os rios continuam a
comandar a vida dessa região, assim como a
floresta, que assegura também seu sustento. Área: Processos Organizativos e Comunidades
Diante da farta riqueza de fauna, flora e
minérios existentes na Amazônia, há também um Atividade: RE-EXISTÊNCIAS EM CIRANDAS
contraste relacionado às condições de vida de COTIDIANAS: (Roda de Conversa)
grande parte da população que vive em tal
região do Brasil: a pobreza. É justamente essa Trabalho:RE-EXISTÊNCIAS EM CIRANDAS
relação do “caboclo”, do homem da Amazônia COTIDIANAS: DIÁLOGOS SOBRE OS PROCESSOS
que lida em seu cotidiano com a natureza a seu FORMATIVOS E ORGANIZATIVOS COM MULHERES
redor e com todos os percalços de sua região EM SITUAÇÃO DE PROSTITUIÇÃO
para nela sobreviver, que pretendemos discutir.
A música folclórica regional tem como uma de Autor(es): LORENA BRITO SILVA
suas principais características descrever a
Amazônia. Fala-se da vida na mata, do caboclo, Resumo: Partindo da atuação no Projeto Força
dos animais e das lendas. As danças folclóricas, Feminina (Salvador/BA), desde janeiro de 2010,
por sua vez, acabam sendo a encenação do que trabalhando com mulheres em situação de
está sendo cantado. E, tanto a música quanto a prostituição, partilharei reflexões sobre o
dança, refletem a miscigenação étnica ocorrida acompanhamento à COOPERÁGUIA (cooperativa
nesta região, seja através dos instrumentos, ou de alimentação) e seus desdobramentos políticos
nos movimentos que recebem influências e psicossociais. Em especial, sobre as vivências
indígenas, africanas e européias. Assim, a partir nas “Cirandas Solidárias” (encontros grupais) e o
da exibição da dança típica do Pará, o Carimbó, potencial dos recursos lúdicos para o diálogo, a
e do curta-metragem “Chama Verequete”, construção identitária e o processo de
propor-se-á um debate sobre Cultura Popular, organização. Essa atuação é marcada pela base
tanto em seu processo de marginalização nas teórico-metodológica da Psicologia Comunitária,
relações de poder onde cultura é tida como pelas perspectivas Histórico-Cultural e da
erudição, quanto o atual resgate dessas Pedagogia da Libertação, e os princípios da
manifestações folclóricas como espaços de Economia Solidária. A COOPERÁGUIA é formada
resistência de populações específicas como os por 4 Mulheres, negras, moradoras de
ribeirinhos. comunidades empobrecidas, com mais de 53 anos
e tendo o Bolsa Família como única fonte de
Palavras-chaves: Cultura Popular, Carimbó, renda – 3 delas ainda se prostituem. Vivenciam o
Resistência desafio da gestão, ampliando sua ação para além
do cozinhar: de micro-empreendedoras do
Atividade: FOI MUITO BOM (Roda de Arte) próprio corpo (através das práticas sexuais ou
domésticas) estão inseridas em atividade
Trabalho:CURTA-METRA DE UMA EXPERIÊNCIA DE coletiva, exercitando o diálogo sobre outra lógica
UM TRABALHO EM GRUPO EM UM CRAS econômica e de trabalho, construindo novos
sentidos de vida e de realização comunitária. São
Autor(es): ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE utilizados diversos elementos lúdicos (Contação
MOURÃO de histórias, dramatizações, foto-linguagem,
danças e jogos), que ganham cunho formativo,
Resumo: Esse trabalho trata de um curta- organizacional e terapêutico. Ao partilhar os
metragem de aproximadamente 10 minutos em sentidos e significados e as histórias de vida
que mostra o trabalho de um psicólogo com um reconstroem a relação com elas mesmas, com
grupo infanto-juvenil (aprox. 8 crianças e seu mundo e com o projeto, em um movimento
adolescentes) de hip-hop do Centro de de resgate da cidadania e da autonomia. Esses
Referência de Assistência Social, no município de recursos tem facilitado reconhecerem as
Itapajé-Ce. No vídeo, pode-se observar parte de opressões históricas e as “re-existencias”
um processo artístico de trabalho em grupo em cotidianas: Não querem mais relações marcadas
que crianças se apresentaram para uma platéia por violência, querem falar quem são, como diz
de Idosos. No vídeo, entrevista com as crianças, C: “Não queremos cozinhar lágrimas”.
os idosos e uma breve explanação sobre a função
do CRAS a partir da perspectiva da filosofia do Palavras-chaves: Prostituição, Formação,
Hip-Hop. Diálogos
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
Autor(es): RONALDO RODRIGUES PIRES Resumo: Este projeto nasceu em 2009 a partir da
parceria entre o Núcleo de Economia Solidária da
Resumo: O trabalho relata a experiência de uma Universidade Federal do Tocantins e o Programa
intervenção realizada junto a mulheres atendidos Conexões dos Saberes, financiado com recursos
pelo CRAS da cidade de Cedro. Esta estratégia do Ministério da Educação e Cultura MEC/SECAD.
teve como objetivo cartografar as demandas das Sua execução compreende o período de
usuárias afim de que pudessem ser escutadas as dezembro de 2009 a julho de 2010. O objetivo
demandas explícitas e implícitas e desse modo geral é consolidar a existência da Associação dos
orientar o trabalho da equipe. Tivemos como Catadores de Material Reciclável do Centro Norte
base a metodologia das Oficinas que se de Palmas – ASCAMPA, que nasceu com 16
configuram como grupos abertos que se propõem catadores em 2005, hoje conta com 69
a elaborar, em um contexto social, questões associados. O Núcleo possui uma Incubadora
postas durante os encontros. Os encontros Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP,
aconteceram na sede de uma das associações de integrante da Rede Nacional de ITCPs,
moradores e eventualmente em casas de algumas desenvolve projetos de incubação de
participantes. Foram utilizadas técnicas de empreendimentos da Economia Solidária. Suas
dinâmica de grupo, músicas, desenhos e colagens premissas metodológicas são: Educação
para facilitar a expressão dos participantes. As Dialógica, Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa
falas, questionamentos e reflexões emergentes e Extensão e devolução para a comunidade do
das usuárias eram sistematizadas através de saber construído nas ações do Núcleo. As
registros escritos. Foi possível dessa maneira atividades dividiram-se em: Formação dos
delinear um panorama das condições sócio- estudantes (Oficina para elaboração dos
econômicas, suas vulnerabilidades e suas Instrumentos para o diagnóstico; Três Mini
competências. Foram percebidos: falta de lazer; Cursos: Economia Solidária e Cooperativas
situações de violências; jornada dupla de Populares; Incubação de Cooperativas Populares;
trabalho; dilemas e dúvidas com relação a Educação Ambiental; Elaboração de Projetos
sexualidade; alcoolismo dos companheiros ; específicos para os catadores), Atividades de
angústias com relação a criação dos filhos. Entre Extensão Universitária (realização do Diagnóstico
os aspectos positivos percebemos a organização Rápido Participativo Emancipador; Experiência
de associações comunitárias, produção de piloto de coleta seletiva aplicada numa quadra
artesanatos e participação na organização de da Região norte de Palmas; Incubação da
festividades religiosas e de trabalhos ASCAMPA; Projetos para os catadores: Integração
comunitários. As oficinas se mostraram como um entre as famílias dos associados; Estudo da
instrumento facilitador para criar condições de Política Nacional de resíduos Sólidos; Marcha por
fortalecimento dos vínculos entre as mulheres, Justiça Ambiental e Coleta Seletiva) e Atividades
promovendo também uma reflexão crítica sobre de Estudos e Pesquisas (Grupo de Estudo
seu cotidiano. Desse modo percebemos que permanente e Participação em eventos). O foco
conhecendo a realidade da comunidade e neste final é na incubação, fortalecendo a
potencializando aspectos positivos já presentes, viabilidade econômica e a capacitação para
a equipe pode contribuir com o desenvolvimento formação de cooperativa.
e a transformação das populações atendidas
pelos CRAS. Palavras-chaves: catadores, meio ambiente,
economia solidária
Palavras-chaves: mulheres, oficina, comunidade
Atividade: PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E
Atividade: CATADORES DE MATERIAIS COMUNIDADE RURAL DO CEARÁ: CAMINHOS
RECICLÁVEIS E NÚCLEO DE ECONOMIA PARA ORGANIZAÇÃO POPULAR DE JOVENS
SOLIDÁRIA UNIDOS CONTRA A DESESPERANÇA (Roda de Conversa)
(Roda de Conversa)
Trabalho:PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E
Trabalho:CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS COMUNIDADE RURAL DO CEARÁ: CAMINHOS PARA
E NÚCLEO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA UNIDOS ORGANIZAÇÃO POPULAR DE JOVENS
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
Autor(es): ANTONIO ALAN VIEIRA CARDOSO, Resumo: Este trabalho objetiva realizar uma
JAMES FERREIRA MOURA JUNIOR, DAVID VIEIRA análise psicossocial do fatalismo numa
DE ARAUJO comunidade rural do agreste alagoano, na
tentativa de compreender qual a funcionalidade
Resumo: Este trabalho apresenta resultados das dessa condição na esfera política e quais as
atividades do Projeto de Extensão relações que possibilitam a manutenção desta.
“Desenvolvimento Comunitário na Região do Com esse intuito, utilizaremos como principais
Médio Curu (Sertão do Ceará): Psicologia e norteadores teóricos os conceitos de Síndrome
Comunidades Rurais” vinculado ao Núcleo de Fatalista, proposto por Martín-Baró, e de
Psicologia Comunitária (NUCOM) da Universidade Comportamento Político, no viés apontado por
Federal do Ceará. O NUCOM constitui-se como Salvador Sandoval. O presente trabalho propõe,
um espaço de articulação crítica do Ensino, da ainda, avaliar as possibilidades e limitações da
Pesquisa e da Extensão. Desde 2008, esse projeto narrativa oral como instrumento de intervenção
desenvolve atividades na Região do Médio Curu, na dinâmica de pequenos grupos da comunidade.
nos municípios de Apuiarés e Pentecoste. Tal investigação tem como metodologia a
Durante o ano de 2010, houve atuação na pesquisa ação que postula uma investigação que
comunidade de Canafístula com jovens da EPC desconstrói a perspectiva da neutralidade
(Escola Popular Cooperativa) , projeto de científica e se posiciona de forma política frente
educação popular baseado na aprendizagem à construção do conhecimento. O instrumento
cooperativa, que visa a ingresso dos estudantes utilizado no processo de coleta de informações
na Universidade. Nos encontros quinzenais com fora a formação de um grupo de idosos que
os jovens, utilizou-se uma articulação de objetivou o compartilhamento das histórias
metodologias da Educação Libertadora (Freire, vivenciadas por estes na comunidade, por meio
1970) e da Biodança (Toro, 1991). das memórias orais narradas pelos mesmos. Os
Primeiramente, realizou-se um planejamento participantes foram selecionados pela idade,
conjunto com os estudantes, com o objetivo de sendo dez idosos pertencentes à comunidade. As
atender as suas demandas e propiciar uma maior atividades realizadas possibilitaram compreender
autonomia dos jovens. Foi realizada um evento até que ponto o resgate da memória histórica do
chamado “Noite Cultural”, criado pelos grupo auxilia na constituição identitária e na
estudantes para a comunidade . Esta ação foi organização social e política da comunidade. O
idealizada com o intuito de favorecer espaços processo de constituição de identidade deve ser
coletivos de organização popular, de valorização compreendido como um fenômeno processual
da cultura local da comunidade e de discussões a que, a depender das condições históricas e
favor do desenvolvimento comunitário. A políticas, configura-se de maneira singular,
proposta de temática desse evento foi a história apresentando-se com distintas roupagens. O
da comunidade e para isso foi produzido um fatalismo na comunidade configura-se como uma
vídeo pelos próprios estudantes. As atividades compressão acerca da realidade e da existência
desenvolvidas, então, estiveram pautadas na humana que, quando partilhada, concretiza-se
potencialização dos espaços de organização numa condição que acaba por constituir sujeitos
popular e de posturas críticas acerca das imediatistas e passivos.
questões da comunidade, buscando fortalecer os
vínculos entre os estudantes da EPC e a Palavras-chaves: Fatalismo, Memória,
comunidade. Comportamento político
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
Autor(es): ELÍVIA CAMURÇA CIDADE, JAMES Autor(es): MARIA LAÍS DOS SANTOS LEITE,
FERREIRA MOURA JUNIOR, VERÔNICA MORAIS LEONARDO PRATES LEAL, Waléria Maria Menezes
XIMENES de Morais Alencar
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
conceito e da proposta interdisciplinar da Gestão futuro profissional. Este grupo teve como lócus
Social, de um resgate histórico da Psicologia e de de atuação o Mercado do Pirajá em Juazeiro do
sua atual inserção nas organizações e Norte-CE que atualmente passa por um “processo
comunidades e da análise de algumas de reordenamento”. O objetivo deste trabalho é
experiências realizadas por equipes com a discutir e compartilhar a experiência vivenciada
participação psicólogos(as), para levantar sua no Estágio Básico II, compreendendo esta
interligação com propostas de gerenciamento atuação com grupos de trabalhadores, com
comprometidas de fato, com o desenvolvimento realidades “informais” de organização, como
da sociedade e do meio ambiente, como a uma nova demanda para Psicologia. A
Gestão Social. O objetivo é discutir a metodologia utilizada é a análise bibliográfica
necessidade da efetiva interdisciplinaridade na acerca da Psicologia Social e Comunitária e os
Gestão Social, analisar a integração entre relatórios das ações realizadas no Mercado do
Psicologia e Gestão Social que nos permitam Pirajá, além da pesquisa realizada com os
propor uma maior integração e valorização trabalhadores do local. Os resultados da atuação
destes profissionais no ensino, pesquisa e no Mercado, tendo um olhar direcionado ao
intervenção na área. A metodologia utilizada é a sujeito e a complexidade do contexto de
revisão bibliográfica de obras de Gestão Social, participação e ações, que permitiu uma
Psicologia Social e Comunitária, além de algumas ampliação da visão que tínhamos sobre o
experiências de atuação. Com a pesquisa processo, acrescentando a importância do
percebeu-se uma vinculação entre a Psicologia trabalho para estes, as informações que tinham
enquanto ciência/profissão e a Gestão Social, acerca das mudanças e como estavam se
porém, conta-se ainda com alguns entraves, sentindo frente a estas. Vemos a experiência de
entre eles, escassez de publicações e o pouco Estágio como de suma importância para
acesso ao tema durante a formação em preparação do aluno de Psicologia, já que não
Psicologia que facilitem a inserção de estudantes podemos nos restringir aos estudos teóricos, já
e profissionais. Por fim, enfatizamos que a que precisamos compreender e agir numa
interdisciplinaridade na Gestão Social, seja realidade social e local, não “ideal”, laboratorial
muito mais que um conceito, mas um exercício e sim, a realidade de fato com suas
diário das equipes em suas atuações, desta forma particularidades e possibilidades de
propomos ainda uma reflexão acerca do papel desenvolvimento.
do(a) psicólogo(a) neste processo e a
necessidade de uma maior integração entre Palavras-chaves: Psicologia Social e
estes(as) profissionais e os campos de atuação da Comunitária, Estágio Básico Supersionado II,
Gestão Social, que permitam um Mercado do Pirajá em Juazeiro do Norte-CE
(re)conhecimento do lugar do(a) psicólogo(a),
assim como uma maior inclusão. Atividade: UMA LEITURA CRÍTICA DA POBREZA:
O PERCURSO HISTÓRICO DE UMA CONCEPÇÃO
Palavras-chaves: Psicologia Social e IDEOLOGICAMENTE OPRESSORA (Roda de
Comunitária, Organizações e Comunidades, Conversa)
Interdisciplinaridade na Gestão Social
Trabalho:UMA LEITURA CRÍTICA DA POBREZA: O
Atividade: EXPERIÊNCIAS DO ESTÁGIO BÁSICO PERCURSO HISTÓRICO DE UMA CONCEPÇÃO
SUPERVISIONADO II (Roda de Conversa) IDEOLOGICAMENTE OPRESSORA
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2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
adequação metodológica e uso dos instrumentos que surgem as Organizações Sociais Não
propostos pela psicologia comunitária, numa Governamentais.
reflexão crítica que permeia a articulação da
prática profissional como meio de enfrentamento Palavras-chaves: IDENTIDADE, adolescência,
da pobreza e fortalecimento da cidadania. representações sociais
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Autor(es): PRISCILA LANY NUNES LEITE, JULIANA Resumo: A população de nosso país vive um
LINHARES CAVALCANTI DE ALENCAR contexto de opressão e exclusão, o que deve
orientar a atuação da Universidade Pública
Resumo: Os adolescentes em conflitos com a lei Brasileira para a transformação social, por meio
econtram-se, na grande maioria das vezes, de um exercício equilibrado de pesquisa, ensino
expostos a situações de vulnerabilidade e e extensão. Esta última tem sido entendida como
exclusão social, necessitando de programas e processo de deslocamento do conhecimento
ações que garantam seus direitos. Para isso, acadêmico para espaços onde há um vazio.
necessita-se de uma equipe profissional Embora a ação universitária se faça necessária e
capacitada e engajada no processo de a produção científica deva ser disponibilizada à
(re)socialização desses jovens, que conheça a sociedade, reconhecemos que o espaço da
realidade do sistema socioeducativo e busque academia não é o único produtor de saberes
transformações e oportunidades de mudanças. O sobre a realidade. O Núcleo de Psicologia
Centro de Semiliberdade é um regime semi Comunitária – UFC (NUCOM) tem em sua
aberto de cumprimento de medidas trajetória distanciado-se de ações
socioeducativas que visa possibilitar a inclusão assistencialistas e tecnicistas, promovendo uma
social do adolescente e seu pleno prática comunitária/libertadora. Esta promove o
desenvolvimento como pessoa. Busca-se no diálogo entre os saberes científicos e populares,
presente projeto de pesquisa compreender como em um processo de cooperação. Pretende-se
se dá o processo de interrelação dos diversos uma co-construção em que ambos os saberes
profissionais que trabalham nesse espaço e possam contribuir para uma síntese que se
conhecer as possíveis formas de atuação do diferencie dos dois, mas que sirva à
psicólogo no contexto multiprofissional. O conscientização e à libertação dos indivíduos. É
referido estudo está sendo realizado apenas com diálogo e troca de experiências,
contemplando todos os profissionais (Psicólogo, valores, sentidos e saberes que é possível intervir
Assistente Social, Pedagogo, Advogado, diretor e de modo contextualizado e coerente em um
educadores) que trabalham no Centro de ambiente do qual não se é originado. Somente
Semiliberdade da cidade de Juazeiro do Norte – em relações de horizontalidade a dependência e
CE. Utilizar-se-á de instrumental proveniente da a opressão podem ser extinguidas.Guiando-se
metodologia qualitativa, a saber, análise de pelos elementos apontados por Martin-Baró como
documentos e entrevista semi-estruturada, necessariamente constitutivos das práticas
realizadas individualmente. A análise das universitárias, a saber: historicidade,
entrevistas será conduzida de acordo com a compromisso social e libertação, as ações de
análise de conteúdo de Bardin (1995), mais extensão/cooperação do NUCOM contribuem com
especificamente por meio da técnica de análise os interesses da população oprimida e para a
temática. Tal trabalho visa promover reflexões construção de uma sociedade justa e amorosa,
acerca dos trabalhos desenvolvidos por de cidadania plena.
profissionais que atuam dentro de programas de
atendimento, pensando uma prática que Palavras-chaves: Extensão, Práxis Libertadora,
possibilite a socialização de informações e a Conscientização
construção de saberes entre os educadores e a
equipe técnica.
Área: Ética, violências e direitos humanos
Palavras-chaves: trabalho multiprofissional,
atendimento socioeducativo, semiliberdade Atividade: INTERAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
(Roda de Conversa)
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dia e em seus cadernos. Os idosos afirmaram que de Referência Especializado da Assistência Social
foi de suma importância a participação no Curso, – amplia os serviços continuados a indivíduos e
pois assim, puderam: 1)fortalecer a convivência famílias com seus direitos violados e em situação
entre eles, 2)fazer novas amizades, 3)ter acesso de vulnerabilidade e risco social/pessoal,
a novas informações sobre o envelhecer buscando garantir o atendimento integral como
saudável, bem como quanto aos direitos da prevê a PNAS (Política Nacional de Assistência
pessoa idosa, enfocando o Estatuto do Idoso, que Social) e o SUAS (Serviço Único da Assistência
muitos até então, não conheciam; e 4)despertar Social), através de equipe interdisciplinar
para o protagonismo, tornando-se sujeitos de sua especializada, respeitando os beneficiários como
história. Por fim, sugeriram outras capacitações sujeitos de sua história.
com maior frequência e reconheceram a
necessidade de uma maior participação e Palavras-chaves: Direitos violados,
organização dos grupos de idosos para lutar pelos Vulnerabilidade, PNAS/SUAS
seus direitos.
Atividade: INCLUSÃO E DIFERENÇA (Roda de
Palavras-chaves: Capacitação, Direitos do Idoso, Conversa)
Empoderamento
Trabalho:INCLUSÃO E DIFERENÇA
Atividade: UM OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
(CREAS) – DESAFIOS E POSSIBILIDADES (Roda de Autor(es): LUARA DA COSTA FRANÇA, PABLO
Conversa) SEVERIANO BENEVIDES, JOÃO SILVEIRA NETO
MUNIZ
Trabalho:UM OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA Resumo: Este trabalho objetiva propiciar uma
ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) – discussão acerca do modo como os “outros” são
DESAFIOS E POSSIBILIDADES nomeados e configurados a partir do uso de
figuras retóricas que invadem a formação dos
Autor(es): KALLINE FLÁVIA SILVA LIRA discursos e políticas de inclusão
contemporâneos. A partir da uma análise
Resumo: A redemocratização do Brasil, marcada micropolítica referendada por autores filiados ao
pela emergência e fortalecimento dos pós-estruturalismo, problematizaremos a atual
Movimentos Sociais e o início da abertura ânsia por incluir, investigando o que se traveste
política, apresentou um momento favorável à discursivamente na suposta positivação da
transformação do País, principalmente com o diversidade. Nossa suspeita consiste, portanto,
advento da mobilização social, que trouxe em que a constante mudança de termos ecoada
consigo o desejo de construção de uma nas feituras de dicionários politicamente
sociedade livre, justa e solidária, que teve como corretos escancara um tempo de fáceis anúncios
marco a Constituição Federal de 1988. Como a de liberdade, pluralidade, democracia e
eficácia das ações de prevenção e redução da inclusão. Atrelados às palavras de ordem dos
violência depende da reunião de recursos de diversos e sempre atuais aforismos politicamente
diversas áreas, surgiu à necessidade de criação corretos, os “outros” continuam exercendo a
de uma rede de atendimento bem ampla. Diante função daqueles que se encontram à margem da
disso, expomos nossa experiência dos serviços norma – os “anormais” – e toda uma violência
destinados ao atendimento de indivíduos e simbólica é desenhada a partir de um
famílias com seus direitos violados, dentre os tamponamento de um fissura real, de uma
quais podemos citar serviços de enfrentamento à incessante territorialização da diversidade, de
violência (física, psicológica e sexual), abuso e uma obsessão por fixar e estabilizar identidades
exploração sexual de crianças e adolescentes, “anormais”. Assim, este trabalho apresenta uma
orientação e apoio especializado à criança, crítica ao caráter normativo de traços
pessoa idosa, mulher, adolescente e pessoa com identitários supostamente naturais, como os de
deficiência, estendido aos seus familiares. gênero, raça e sexualidade, tão aspirados pelos
Podemos concluir, no período de nossa atuação, atuais movimentos minoritários. Partimos, então,
que a maioria dos atendimentos psicológicos de um lugar de estranheza a estas evidências e
versou sobre a temática da violência sexual e consensos, analisando um pouco mais de perto o
uso/abuso de álcool e outras drogas. lugar de onde partem alguns dos
Acreditamos que o trabalho do psicólogo numa posicionamentos relativamente consensuais no
instituição de Assistência Social – CREAS Centro contexto das sociedades de controle (pluralismo,
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estudo é conduzido à luz da Psicanálise, com estabelecida entre indivíduo e cultura, espaço
ênfase na leitura de Freud, Lacan, e outros onde se edifica o saber do senso comum na tênue
teóricos contemporâneos, em diálogo com linha entre o conhecimento do sujeito e
autores da Filosofia e da Sociologia. Os principais conhecimento social e c) nesse sentido, há por
pontos que nortearam as reflexões ora parte dos dois seguimentos a refutação de
apresentadas são: 1. As manifestações entre as teorizações puramente
torcidas são marcadas por uma relação anômica, individualistas/isolacionistas do sujeito como as
em que a violência é a marca do poder; 2. A vistas na psicologia social de Allport, bem como
diversidade não é permitida, não se suporta as estritamente sociais como as propostas por
diferenças do outro, tendo este de ser Durkheim em sua sociologia positivista, ou
aniquilado, sendo a morte nestes casos essencialmente representacionistas da realidade
consentida; 3. Há uma mudança no laço social e como a teoria da figuração do primeiro
na relação estabelecida com o lugar de Wittgenstein, onde linguagem e mundo são
autoridade, em que a ilegalidade e o poder interpretados como correlatos diretamente
paralelo ocupam lugar de destaque. Concluímos proporcionais.
que a violência aqui discutida aponta para a
falência da função simbólica onde se tem uma Palavras-chaves: Abordagem sócio-histórica,
afânise do sujeito. Assim, o gozo emerge sob a Articulação, Teoria das representações sociais
forma de um real sem lei, onde o sujeito se vê
diante de um discurso sem um representante, Atividade: O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO-
pois não há quem sustente o lugar de autoridade. INDIVIDUAÇÃO E METAMORFOSE DE UMA LÍDER
COMUNITÁRIA DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE
Palavras-chaves: torcida organiza, violência, (Roda de Conversa)
anomia
Trabalho:O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO-
Área: Histórias, Metodologias e Teorias INDIVIDUAÇÃO E METAMORFOSE DE UMA LÍDER
COMUNITÁRIA DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CE
Atividade: TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES
SOCIAIS E ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA: UMA
INTERSECÇÃO TEÓRICA (Roda de Conversa) Autor(es): JOSÉ UMBELINO GONÇALVES NETO,
ALUÍSIO FERREIRA DE LIMA
Trabalho:TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
E ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA: UMA Resumo: Este trabalho se trata de uma discussão
INTERSECÇÃO TEÓRICA teórica a respeito do desenvolvimento da
identidade de uma das lideranças comunitárias
Autor(es): HUGO MAGALHÃES do município de Sobral-CE. O objetivo foi
investigar as metamorfoses da identidade dessa
Resumo: Partindo da idéia de que ambos os pessoa e possíveis movimentos de alterização e
campos do conhecimento compreendem o sujeito emancipação. Utilizou-se uma metodologia
enquanto constituído em sua interação com o qualitativa, tendo como instrumento a entrevista
meio, e que tal relação se dá por meio de uma de história de vida. A análise da narrativa foi
correspondência semiótica na qual realidade feita com base na teoria de identidade de
individual e social compõem-se solidariamente, Ciampa (1987), de modo a destacar o processo
propõe-se no presente trabalho a articulação de socialização-individuação, e as metamorfoses
entre a abordagem sócio-histórica de Vygotsky e da identidade por meio da explicitação das
a teoria das representações sociais tal como personagens representadas pelo ator social. A
concebida por seu criador Serge Moscovici. análise da narrativa revelou o papel da família
Tendo em vista que os dois autores direcionam na socialização de um indivíduo crítico frente à
demasiada importância à investigação da realidade e engajado socialmente, bem como o
natureza intersubjetiva do indivíduo humano, movimento de reposição de uma personagem
cada qual por seus meios e segundo seus objetos que, ao contrário do que afirma Ciampa, não
de estudo, são observados os seguintes pontos de implicou em fetichismo da personagem, mas em
convergência: a) ambos consideram as imagens e um processo de alterização emancipador.
a linguagem como estruturas sígnicas; b) para as
duas perspectivas, tanto a realidade individual Palavras-chaves: Psicologia Social, Identidade,
como a social são caracterizadas como Historia de Vida
empreendimentos mediados segundo signos
construídos e reconstruídos ativamente num Atividade: OS RECURSOS AUDIOVISUAIS NA
dado momento histórico sob a dialética PESQUISA ETNOMETODOLÓGICA EM PSICOLOGIA
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Autor(es): IVANICE BORGES LEMOS, MARIA DO Resumo: Neste trabalho buscaremos apresentar
SOCORRO FERREIRA DOS SANTOS, PATRICIA LINS as possíveis articulações entre a perspectiva de
GALVÃO identidade narrativa desenvolvida por Paul
Ricoeur (2009; 2005) com a perspectiva de
Resumo: O presente trabalho é um recorte de identidade metamorfose desenvolvida por
uma pesquisa mais ampla, na qual envolve a Antonio Ciampa (1987) e colaboradores (Lima,
realidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) 2010; Almeida, 2005). A justificativa dessa
do Instituto Federal de Educação, Ciência e articulação se dá por percebermos que nas
Tecnologia de Alagoas (IFAL), Campus Marechal entrevistas de história de vida algumas
Deodoro. As ações utilizadas durante o ano de particularidades presentes na metamorfose da
2010, junto aos alunos do Programa Nacional de identidade dos indivíduos (Ciampa, 1987; Lima,
Integração da Educação Profissional com a 2010), oferecem a possibilidade de distinção e
Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), Curso interpretação dos momentos de mesmidade e
Hospedagem, tiveram como objetivo a utilização ipseidade (Ricoeur, 2009; 2005). Nesse sentido,
de uma metodologia teórico-prática, de caráter em nossa apresentação exploraremos como ao
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narrar sua história de vida o ator, que no produção de subjetividade podemos dizer que há
momento da narração é autor, se apresenta ao uma relação de saber e poder que dificulta o
Outro e tem a possibilidade de, como narrador se acesso da população a sua história, pois, para
reconhecer e refletir sobre si mesmo. Também fomentar a identificação do povo com a sua
assinalaremos como algumas particularidades história é necessário conhecê-la.
podem ser percebidas a partir da narração da
história de vida, como 1) a distinção entre a Palavras-chaves: história, subjetividade,
personagem que narra e a personagem que é monumento
narrada (temporalidade); 2) a interpretação de
“novos personagens” com base na “atuação” de Atividade: O PSICÓLOGO-FACILITADOR E SEU
quem está narrando (interpretação do ato de PAPEL EM INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
narrar); e 3) o fato de o ator só perceber alguns (Roda de Conversa)
fatos do momento em que se vê narrando sobre
eles ao mesmo tempo em que se coloca como Trabalho: O PSICÓLOGO-FACILITADOR E SEU
“protagonista” de sua própria história PAPEL EM INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
(Reportabilidade). Acreditamos que com essa
apresentação poderemos evidenciar como a
utilização de histórias de vida, como instrumento
metodológico para coleta de dados, se mostra Autor(es): MHARIANNI SOUSA; PAULA STHÉFANIE
como um excelente recurso para a interpretação FARIAS MAGALHÃES; SELÊNIA MARIA FEITOSA E
dos conteúdos e apreensão de significados. PAIVA; SUZANA DE SOUSA CAVALCANTE BARREIRA
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Trabalho:A DIMENSÃO SUBJETIVA DAS POLÍTICAS Autor(es): DEYSEANE MARIA ARAÚJO LIMA,
PÚBLICAS: UMA DISCUSSÃO ENTRE PSICOLOGIA E SHIRLEY DIAS GONÇALVES
DIREITO
Resumo: O objetivo deste trabalho é resgatar a
história psicologia social no Brasil para analisar a
Autor(es): LETÍCIA LEITE BESSA, DAVID BARBOSA atuação do profissional na área, por meio de um
DE OLIVEIRA estudo teórico. A psicologia social surge no Brasil
com influências da vertente norte americana,
Resumo: Este trabalho discute a dimensão com a pretensão de solucionar os problemas
subjetiva presente nas políticas públicas, sociais. Porém, não atendeu as expectativas,
identifica a noção de sujeito de direito, ligada a pois não era uma psicologia voltada para as
uma experiência liberal/capitalista, e reflete nossas necessidades e perspectivas. Neste
sobre as possíveis contribuições da psicologia momento, foi necessário repensar a psicologia
social, na elaboração das políticas públicas, para social e construir um novo projeto com um
a emergência de um sujeito histórico, capaz de enfoque no nosso contexto social, político,
se posicionar como agente transformador de sua econômico e cultural. Então, diante de vários
história de vida e de sua coletividade. Trata-se estudos, congressos e discussões com
de uma discussão teórica, que articula os saberes profissionais da área, a psicologia reformula-se
da Psicologia Social, na perspectiva sócio- com em sua práxis como ciência e profissão. A
histórica, com os conhecimentos da Ciência do psicologia social crítica demonstra a sua
Direito, a partir do direito positivo e de relevância social e facilita a tomada de
conceitos jurídico-filosóficos. Para as ciências consciência dos sujeitos envolvidos no trabalho.
jurídicas, o “sujeito de direito” é o sujeito Este estudo possibilitou a percepção do
abstrato, portador de um direito ou de um dever compromisso político social dos psicólogos sociais
correspondente, que surge em decorrência do em relação a sua atuação na nossa sociedade.
sistema capitalista, para o qual é necessária a Concluímos enfatizando a necessidade de estudar
existência de indivíduos aptos e perfeitamente a história da psicologia social, para que
livres para venderem sua força de trabalho a estejamos em processo de análise e
outro sujeito de direito. Assim, pressupõe-se, reformulação da psicologia social e da nossa
ideologicamente, que os homens são iguais em prática profissional.
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Alagoas. Discutimos como cada grupo respondeu desta atividade, considerando sua apropriação
as questões sobre pertencimento racial e por parte das crianças, em contextos
religioso, fazendo uma análise comparativa entre culturalmente configurados. Embora o espaço de
os grupos distintos e entre os membros do participação das crianças seja assegurado
mesmo grupo, que foram subdivididos em baseando-se nos princípios do Estatuto da
categorias geracionais. As respostas Criança e do Adolescente (ECA) relativos à
demonstraram que o pertencimento ao atribuição de sua condição cidadã e sujeito de
Candomblé favorece uma afirmação da direitos, as relações já estão minadas por uma
negritude, e quanto mais tempo se estiver descrença nas capacidades da criança, por vezes
inserido na religião, maior demonstração dessa fundamentada em pressupostos psicológicos que
afirmação identitária. Já na Igreja Universal, não reafirmam a sua inferioridade ou sua não
constatamos influência do tempo de inserção capacidade de julgamento pleno. Além disso,
para um discurso afirmativo da negritude, pois surge como questão em que medida os conteúdos
ninguém se afirmou negro. Assim, a depender do tratados nas discussões do OP estão sendo
grupo religioso de pertença, há um efetivamente apropriados pelas crianças que
favorecimento ou desfavorecimento da delas participam e qual o sentido que fazem para
negritude, que se potencializa quanto mais elas.
tempo de adesão ao grupo religioso o
participante tenha. Palavras-chaves: participação de crianças,
orçamento participativo de Fortaleza, teoria da
Palavras-chaves: Religião, Identidade, Negritude atividade humana
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Resumo: Este trabalho, oriundo de parte das principais agressores. A Psicologia é chamada a
análises de minha pesquisa de mestrado contribuir com essa temática a partir do
intitulada: “A produção da saúde da criança pelo momento em que se passa a considerar relevante
UNICEF: problematizando tecnologias de a relação entre violência e subjetividade. Com
biopoder na Amazônia”, objetiva dar visibilidade tal objetivo, os dados foram obtidos de
e interrogar as práticas do UNICEF de entrevistas realizadas com um profissional da
governamentalidade do corpo feminino, na Psicologia de uma instituição especializada no
medida em que, em nome da preservação e atendimento a mulheres vítimas de violência em
proteção da infância, os discursos dessa agência João Pessoa. A experiência relatada reforça a
definem a mulher em função do seu papel importância de discutir a insuficiência da
naturalizado na reprodução higiênica da prole. formação acadêmica para as políticas públicas, a
Para realizar essas problematizações serão necessidade de criação de outras políticas
discutidas algumas análises do relatório “Ser específicas que atuem conjuntamente com a
Criança na Amazônia: uma análise das condições instituição, a implicação profissional com os
de desenvolvimento infantil na região norte do direitos da mulher, os avanços do trabalho em
Brasil”, publicado em fevereiro de 2004, que tem rede e a necessidade de forjar práticas
sido utilizado em minha pesquisa de mestrado inventivas, uma vez que a prática clínica
desenvolvida a partir do método histórico- individual não subsidia as demandas encontradas.
genealógico de Foucault. Busca-se através dele
narrar episódios históricos a partir das práticas e Palavras-chaves: Violência de gênero,
não dos objetos a fim de dar visibilidade às Psicologia, Políticas Públicas
condições que possibilitam a emergência de
certos regimes de verdade. Ancorando-se na Atividade: DIVERSIDADE SEXUAL NAS ESCOLAS
idéias foucaultianas acerca do biopoder, observa- PÚBLICAS: PORQUE TRATAR DESSE DEBATE?
se que as práticas do UNICEF se inserem em um (Roda de Conversa)
modo de governo dos indivíduos e da população
que opera através da gestão de riscos, regulando Trabalho:DIVERSIDADE SEXUAL NAS ESCOLAS
corpos e produzindo um certo tipo de mulher- PÚBLICAS: PORQUE TRATAR DESSE DEBATE?
mãe em nome de uma política de segurança.
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diálogo entre os povos indígenas do Pará e o poder que entrecortavam estes espaços de
poder público nas esferas federal, estadual e controle social e forjavam corpos úteis e dóceis.
municipal, do atendimento de algumas demandas Assim, pretende-se pensar como os novos
apresentadas ao Governo do Pará na I Semana arranjos urbanos, associados à segregação e aos
dos Povos Indígenas em 2007, com a construção mecanismos de poder constituem
da primeira Carta dos Povos indígenas, momento simultaneamente novos modos de subjetivação.
histórico de nossa política indigenista, e foi
referendada através dos órgãos que compõem o Palavras-chaves: Modos de subjetivação, Cidade
Comitê Intersetorial de Política Indigenista do e segregação, Instituições e controle social
Estado, em concordância com o Fórum dos Povos
Indígenas do Pará. A IV Semana dos Povos Atividade: REFLETINDO SOBRE O COTIDIANO DA
Indígenas promoveu a discussão de temas CIDADE E DA UNIVERSIDADE A PARTIR DO
voltados para a educação, cultura, saúde, OLHAR DA PSICOLOGIA AMBIENTAL (Roda de
tecnologia e esportes; implementando e Conversa)
acompanhando ações que visassem à promoção e
garantia dos direitos humanos e cidadania destes Trabalho:REFLETINDO SOBRE O COTIDIANO DA
povos CIDADE E DA UNIVERSIDADE A PARTIR DO OLHAR
DA PSICOLOGIA AMBIENTAL
Palavras-chaves: Políticas Públicas Indigenistas,
Política Indígena, Cultura Indígena Autor(es): TEREZINHA FAÇANHA ELIAS, SYLVIA
CAVALCANTE, HELENI S. BARREIRA DE SOUSA
Atividade: SÃO JOSÉ LIBERTO (Roda de PINTO
Conversa)
Resumo: Este trabalho se propõe a apresentar os
Trabalho:SÃO JOSÉ LIBERTO: ESTÉTICA E estudos e experiências de um laboratório de
POLÍTICA URBANA EXCLUDENTE Psicologia Ambiental-PA, situado na Universidade
de Fortaleza. Esta área do conhecimento estuda
Autor(es): FLÁVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS, as inter-relações pessoa-ambiente e tem
GIANE SOUZA, JULIANA DE CASTRO NOGUEIRA mostrado sua importância para a compreensão
dos desafios presentes no cotidiano urbano,
Resumo: O presente resumo visa trazer uma quando a qualidade de vida tem ficado cada vez
problematização sobre as mutações urbanas mais degradada. As pesquisas em PA têm como
imanentes à produção de subjetividades. Em referencia os estudos de Sommer, Hall,
especial, apresenta-se a transformação do antigo Proshansky, Itelson, Rivlin, Winkel, nos EUA
presídio São José em um pólo joalheiro chamado desde a década de 1960, bem como os de Pol na
São José Liberto. A história recente do presídio Espanha, Moser na França, Corral-Verdugo no
foi marcada por constantes episódios de México, entre outros. Segundo Pinheiro a
rebeliões, sendo que, em 2000, ocorreu sua organização desta área no Brasil se deu na
desativação e os presos foram transferidos para década de 1990, com a criação de diversos
um novo presídio. Com o objetivo de abandonar grupos de pesquisa em vários estados do país,
a imagem estigmatizada ligada ao lugar de incrementando as pesquisas locais. O Laboratório
privação de liberdade e mortes, o espaço de Estudo das Relações Humano-Ambientais, o
adquiriu uma nova estrutura física e funcional, LERHA, vinculado ao PPG-Psi, teve início em
com uma filosofia de valorização da cultura e 2002, propondo estudos, pesquisas e
impulso à fabricação de jóias, artesanato e intervenções no âmbito da cidade e da
cerâmica. O espaço que hoje é destinado Universidade, unindo graduação e pós-
basicamente ao comércio, lazer, arte e cultura, graduação, num esforço de ampliar a
foi lugar de cerceamento de liberdade e violação compreensão, a consciência e o engajamento dos
de direitos, de violência e de tortura, de trocas participantes com relação à questões como as de
de tiros e de fugas. Levando-se em conta que os mobilidade, de tratamento dos resíduos sólidos,
modos de organização dos estabelecimentos de apropriação do espaço da cidade e do
produzem subjetividades, este trabalho tem campus, entre outras. Nestes nove anos de
como base os referenciais teóricos de Goffman e existência o LERHA tem expandido estas
Foucault. Goffman (1961) relata como eram reflexões na comunidade universitária
produzidas as instituições totais por meio de trabalhando no campo do ensino, promovendo
determinadas práticas institucionais. Foucault campanhas como a do “Dia Mundial sem carro” e
(2009), por sua vez, contribuiu com suas análises a do Dia do Meio Ambiente, registrando-se um
das prisões e das correlatas instituições interesse cada vez maior das pessoas no estudo
disciplinares, descrevendo as relações de saber- destas temáticas.
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Resumo: A ação aconteceu na praça pública do Autor(es): SAMARA DE OLIVEIRA LIMA, PAULA
Jardim América, localizada no entorno do Centro TATIANA ALVES HINVAITT
de Atenção Psicossocial -CAPS Geral Ser IV –
Fortaleza , Ce , em uma noite de lua cheia de Resumo: Este trabalho é composto de um ensaio
2007.Foi uma proposta , do Projeto Arte Saúde fotográfico realizado em espaços públicos de
para os CAPS da cidade e teve por Belém-PA, sobre o cotidiano dos “invisíveis” da
objetivos:promover aos usuários do serviço de cidade. Do acervo foram selecionadas 20
Saúde Mental um encontro com a comunidade; fotografias, que buscaram registrar o modo de
promover a apropriação do território através de existência de moradores de rua. O trabalho
manifestações artísticas, culturais e esportivas; a pretende fazer um questionamento do que
promoção de saúde e informar sobre o trabalho chamamos de espaços públicos, ou melhor, da
do CAPS.Foram feitas visitas às lideranças da constituição do atual espaço público denominado
comunidade com o intuito de explicar a como "rua". Para tanto utilizou o conceito de
proposta, convidar e identificar o que produziam heterogenia de Michel Foucault, tendo a
de arte e cultura.Também foram feitas fotografia e o registro destes espaços como
sensibilizações, por meio de reuniões:com os exemplos destas heterogenias; visando uma
representantes de outras unidades de saúde, discussão do uso e da utilidade que a rua tem em
escolas, ONGS e associações; no CAPS:nas nossas vidas. O uso das fotografias não traz a
reuniões de Equipe, nos grupos terapêuticos, pretensão de dizer a verdade sobre o modo de
Conselho Local de Saúde.A clientela do CAPS foi vida dessas pessoas; busca levantar
incentivada a levar as suas produções realizadas questionamentos acerca de como a fotografia
dentro e fora dos grupos terapêuticos.Durante o pode servir de registro patrimonial destas
Tô de Lua foram realizados:cirandas, exposição pessoas excluídas, mas que fazem parte do
de arte e artesanato, leituras de poesias, cotidiano comu(m)nitário. Fotografias que
apresentações de esquetes, rodas de capoeira, focalizam fragmentos do cotidiano urbano, as
apresentações de dança e varal de poesias.Esta cenas dos "indesejáveis", transeuntes absorvidos
ação contribuiu com: a aproximação afetiva, pelo desamparo. São imagens que não querem
solidária e respeitosa entre a comunidade e os apontar sentidos, querem fomentar e
usuários do CAPS; abertura da comunidade aos movimentar inquietações. Apoderam-se de
trabalhos deste; maior informação da mesma frações de segundos da rapidez do movimento da
sobre saúde mental; encontro e identificação vida; imagens que não viciferam o mutismo,
através das manifestações artísticas; uma versam sobre a afirmação da existência dos
apropriação do espaço público pela arte e desabrigados nos espaços públicos, registrando
cultura ; a valorização das manifestações suas presenças na historia da cidade.
artísticas desta comunidade; a desconstrução da
imagem de sujeira, abandono e violência Palavras-chaves: fotografia, rua, nomadismo
associada a praça; os sentimentos de auto-estima
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ÍNDICE DE AUTORES/AS
ANA LÚCIA SANTOS DA SILVA, 15
ANA LÚCIA SANTOS DA SILVA, 99
A ANA MARA FARIAS MELO, 13
ADAUTO DE VASCONCELOS MONTENEGRO, 13 ANA MARA FARIAS MELO, 51
ADAUTO DE VASCONCELOS MONTENEGRO, 40 ANA SARAH MELO ARAGÃO MELO ARAGÃO, 14, 73
ADÉLE CRISTINA BRAGA ARAÚJO, 13, 62 ANACELY GUIMARÃES COSTA, 3
ADEMAR COUTO TAVARES, 14 ANDRÉ ARRUDA, 12, 16, 19
ADEMAR COUTO TAVARES, 34 ANDRÉ ARRUDA, 65, 110
ADRIANA BRANDÃO NASCIMENTO MACHADO, 14, 73 ANDRÉA CARLA FILGUEIRAS CORDEIRO, 15, 107
ADRIANA PESSOA LIMA, 3 ANDRÉA CARLA FILGUEIRAS CORDEIRO, 107
AIRLE MIRANDA SOUZA, 13 ANDRESSA VIRGÍNIA PINTO, 14
AIRLE MIRANDA SOUZA, 39 ANDRESSA VIRGÍNIA PINTO, 27
AIRTON CARDOSO CANÇADO, 16, 75 ANDREZZA AGUIAR COELHO, 14, 18
ALANA BRAGA ALENCAR, 12 ANDREZZA AGUIAR COELHO, 29
ALANA BRAGA ALENCAR, 93 ANGELA FEXA DI PAOLO, 3
ALANA ISLA MONTENEGRO FREIRE, 12 ANNA KAROLLINE RIBEIRO SAMPAIO, 20
ALANA ISLA MONTENEGRO FREIRE, 71 ANNA KAROLLINE RIBEIRO SAMPAIO, 49
ALCINDO ANTÔNIO FERLA, 20 ANTONIA CAMILA VIANA BATISTA, 23
ALCINDO ANTÔNIO FERLA, 55 ANTONIO ALAN VIEIRA CARDOSO, 16
ALCYLANNA NUNES TEIXEIRA, 20 ANTONIO ALAN VIEIRA CARDOSO, 76
ALCYLANNA NUNES TEIXEIRA, 23, 49 ANTONIO DÁRIO LOPES JÚNIOR DÁRIO, 14
ALESSANDRA MORAIS DA CUNHA BURÉGIO, 16 ANTONIO DÁRIO LOPES JÚNIOR DÁRIO, 29
ALESSANDRA MORAIS DA CUNHA BURÉGIO, 41 ANTONIO EDGAR FILHO LIMA CARNEIRO, 15
ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE MOURÃO, 14 ANTONIO EDGAR FILHO LIMA CARNEIRO, 97
ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE MOURÃO, 74 ARIANE LIMA DE BRITO, 11
ALEXANDRE QUINTELA PONTE, 11, 12 ARIANE LIMA DE BRITO, 24
ALEXANDRE QUINTELA PONTE, 84, 110 AUGUSTO CESAR SILVA, 16, 75
ALEXANDRE SEMERARO DE ALCANTARA NOGUEIRA, 39 AUGUSTO KAYS XIMENES MATOS, 16
ALICE CHAVES DE CARVALHO GOMES, 16, 43 AUGUSTO KAYS XIMENES MATOS, 67
ALINE MARIA BARBOSA DOMÍCIO, 33, 81 AVANISE VIEIRA, 12
ALINE MARIA RICARDO BARROS, 17 AVANISE VIEIRA, 82
ALINE MARIA RICARDO BARROS, 60, 64
ALINE MARIA SILVA MELO, 43 B
ALLAN DIRAC SIQUEIRA CHAVES, 11, 23
ALLAN RATTS DE SOUSA, 16 BARBARA BEZERRA DE BARROS MELO, 14
ALLAN RATTS DE SOUSA, 72 BARBARA BEZERRA DE BARROS MELO, 73
ALLANA DE CARVALHO ARAÚJO, 12 BÁRBARA XAVIER ANDRADE, 12, 20
ALLANA DE CARVALHO ARAÚJO, 69 BÁRBARA XAVIER ANDRADE, 53, 69
ALMERINDA MARIA SKEFF CUNHA, 13 BEATRIZ SERNACHE DE CASTRO NEVES, 11
ALMERINDA MARIA SKEFF CUNHA, 59 BEATRIZ SERNACHE DE CASTRO NEVES, 23
ALUÍSIO FERREIRA DE LIMA, 3, 9, 12, 13, 14, 16, 19, 97 BENEDITO MEDRADO, 2, 3, 10, 15, 18, 19
ALUÍSIO FERREIRA DE LIMA, 27, 42, 51, 92, 94, 97 BENEDITO MEDRADO, 41, 69, 96, 106, 108
ALYNE ALVAREZ SILVA, 14 BERENICE BENTO, 10
ALYNE ALVAREZ SILVA, 30, 50 BETÂNIA DINIZ GONÇALVES, 11
AMANDA MENDES DOS SANTOS, 14 BETÂNIA DINIZ GONÇALVES, 90
AMANDA MENDES DOS SANTOS, 33 BETÂNIA MOREIRA DE MORAES, 18
AMANDA PEREIRA DE CARVALHO CRUZ, 20 BETÂNIA MOREIRA DE MORAES, 29
AMANDA PEREIRA DE CARVALHO CRUZ, 55 BIANCA DIAS MATIAS, 17, 40
ANA CAROLINA FARIAS FRANCO, 11, 15 BRIGIA LIMA, 18
ANA CAROLINA FARIAS FRANCO, 87, 102 BRIGIA LIMA, 34
ANA CLAUDIA NOBRE DE OLIVEIRA ARAÚJO, 19 BRUNA DIAS MATIAS NOGUEIRA, 17
ANA CLAUDIA NOBRE DE OLIVEIRA ARAÚJO, 78 BRUNA DIAS MATIAS NOGUEIRA, 40
ANA CONSUELO DA ROCHA VAQUERA, 16 BRUNO FREITAS LOPES, 14
ANA CONSUELO DA ROCHA VAQUERA, 57 BRUNO FREITAS LOPES, 36
ANA CRISTINA HOLANDA DE SOUZA, 20 BRUNO HALYSON LEMOS NOBRE, 14
ANA CRISTINA HOLANDA DE SOUZA, 56 BRUNO HALYSON LEMOS NOBRE, 25, 29
ANA CRYS BENICIO LOPES, 11, 19
ANA CRYS BENICIO LOPES, 81, 108
ANA ESTER MARIA MELO MOREIRA, 16 C
ANA ESTER MARIA MELO MOREIRA, 79, 80 CAMILA ALVES, 14
ANA JÉSSICA DE LIMA CAVALCANTE, 11, 12, 20 CAMILA ALVES, 23
ANA JÉSSICA DE LIMA CAVALCANTE, 43, 71, 82, 88 CAMILA BRASIL UCHOA DE ALBUQUERQUE, 15
ANA KRISTIA DA SILVA MARTINS, 17 CAMILA BRASIL UCHOA DE ALBUQUERQUE, 107
ANA KRISTIA DA SILVA MARTINS, 63 CARL KENDALL, 16
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D F
DALILA XAVIER DE FRANÇA, 18 FABIO BRITO FERREIRA, 15, 20
DALILA XAVIER DE FRANÇA, 99 FABIO BRITO FERREIRA, 55, 86
DANIEL HENRIQUE PEREIRA ESPINDULA, 14 FABRICIO RIBEIRO RIBEIRO, 95
DANIEL HENRIQUE PEREIRA ESPINDULA, 28, 36 FABRÍCIO RIBEIRO RIBEIRO, 15
DANIELE JESUS NEGREIROS, 18 FAUSTON NEGREIROS, 15
DANIELE JESUS NEGREIROS, 29 FAUSTON NEGREIROS, 97
DANIELE TAVARES ALVES, 19 FELIPE FIGUEIREDO DE CAMPOS RIBEIRO, 18
DANIELE TAVARES ALVES, 115 FELIPE FIGUEIREDO DE CAMPOS RIBEIRO, 91
DANIELE VASCO SANTOS, 50 FELIPE SÁVIO CARDOSO TELES MONTEIRO, 11, 15
DANIELLE MARIA DE ARAÚJO BARBOSA, 14 FELIPE SÁVIO CARDOSO TELES MONTEIRO, 25, 97
DANIELLE MARIA DE ARAÚJO BARBOSA, 27 FERNANDA CRISTINE DOS SANTOS BENGIO, 11, 15
DANNIELLE ANGELES DE ALMEIDA GOUVEIA, 11, 12 FERNANDA CRISTINE DOS SANTOS BENGIO, 86, 102
DANNIELLE ANGELES DE ALMEIDA GOUVEIA, 26, 30, 104 FERNANDA DE CARVALHO BESSA, 14
DARLEN NEVES SILVA DIAS, 20 FERNANDA DE CARVALHO BESSA, 35
DARLEN NEVES SILVA DIAS, 50 FERNANDA PAZ DA SILVA BRITO, 15
DAVID BARBOSA DE OLIVEIRA, 19 FERNANDA PAZ DA SILVA BRITO, 86
DAVID BARBOSA DE OLIVEIRA, 98 FHILLIPE ANTÔNIO ARAÚJO PEREIRA, 15
DAVID VIEIRA DE ARAUJO, 25, 35, 76 FHILLIPE ANTÔNIO ARAÚJO PEREIRA, 104
DAVID VIEIRA DE ARAÚJO, 14 FLÁVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS, 3, 11, 12, 15, 18
DEBORA LINHARES DA SILVA, 31, 73, 109 FLÁVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS, 25, 86, 87, 99, 109,
DÉBORA LINHARES DA SILVA, 12, 14 111
DENIS BARROS DE CARVALHO, 11 FLÁVIA KARINNE ALVES BARBOSA MELO, 11
DENIS BARROS DE CARVALHO, 25 FLÁVIA KARINNE ALVES BARBOSA MELO, 109
DENISE ALVES MARTINS, 12 FLÁVIA MOURA ROCHA, 18
DENISE ALVES MARTINS, 112 FLÁVIA MOURA ROCHA, 37
DENISE RODRIGUES, 19 FRANCISCA DARLIANA ALMEIDA TORRES, 11
DENISE RODRIGUES, 83 FRANCISCA DARLIANA ALMEIDA TORRES, 33
DEYSEANE MARIA ARAÚJO LIMA, 11, 12, 15 FRANCISCA NATALIA SILVA RAMOS, 23
DEYSEANE MARIA ARAÚJO LIMA, 89, 98, 104 FRANCISCO ALVES DE ASSIS NETO, 19
DIANA DA SILVA NOBRE, 20 FRANCISCO ALVES DE ASSIS NETO, 112
DIANA DA SILVA NOBRE, 55 FRANCISCO DIÓGENES LIMA DE ASSIS, 16
DIEGO HENRIQUE PEREIRA SILVA, 16 FRANCISCO DIÓGENES LIMA DE ASSIS, 76
DIEGO HENRIQUE PEREIRA SILVA, 57 FRANCISCO EUGÊNIO DE SOUZA NETO, 11
DIEGO MENDONÇA VIANA, 18 FRANCISCO EUGÊNIO DE SOUZA NETO, 22
DIEGO MENDONÇA VIANA, 35 FRANCO FARIAS DA CRUZ, 11
DIOGO TEIXEIRA DE CASTRO SILVA, 12, 112 FRANCO FARIAS DA CRUZ, 25
DIVA RODRIGUES DALTRO BARRETO, 15
DIVA RODRIGUES DALTRO BARRETO, 102
DOLORES GALINDO, 3 G
DULCE BARBOSA OLIVEIRA, 18, 34 GABRIELA TORRES SILVA, 14, 73
GEORGE LUIZ COSTA DE PAULA, 20
E GEORGE LUIZ COSTA DE PAULA, 47
GIANE SOUZA, 15, 18
EDCLAUDIO MELO DE ALBUQUERQUE, 12 GIANE SOUZA, 87, 91, 111
EDCLAUDIO MELO DE ALBUQUERQUE, 97 GISLÉA KÂNDIDA FERREIRA DA SILVA, 11, 12
EDNA MIRTES DOS SANTOS GRANJA, 3 GISLÉA KÂNDIDA FERREIRA DA SILVA, 27, 30, 104
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MAURICIO SOUZA, 16
MAURICIO SOUZA, 72
R
MAURO MICHEL EL KHOURI, 18 RACHEL DE AQUINO CÂMARA, 13
MAURO MICHEL EL KHOURI, 96 RACHEL DE AQUINO CÂMARA, 62
MAYRÁ LOBATO PEQUENO, 20 RACHEL VECCHIO, 3
MAYRÁ LOBATO PEQUENO, 45 RAFAELA PALMEIRA NOGUEIRA BELO, 14
MEIRE SILVA DE LIMA, 16, 42 RAFAELA PALMEIRA NOGUEIRA BELO, 31, 73
MELISSA TEÓFILO QUESADO, 13, 14, 58 RAQUEL BEZERRA, 11
MELISSA TEÓFILO QUESADO, 44, 59 RAQUEL BEZERRA, 28
MHARIANNI CIARLINI DE SOUSA, 54 RAQUEL MEDEIROS CARMO, 13
MHARIANNI SOUSA, 20 RAQUEL MEDEIROS CARMO, 47
MHARIANNI SOUSA, 44, 95 RAQUEL RUBIM DA ROCHA GUIMARÃES, 20
MICHEL ROCHA GOMES, 11, 24 RAQUEL RUBIM DA ROCHA GUIMARÃES, 57
RAYSSA MORAIS VASCONCELOS, 20
RAYSSA MORAIS VASCONCELOS, 43
N REBECA BARROS, 3
NADYELLE CARVALHO PINHEIRO, 19 REBECA GOMES DE LEMOS SILVA, 12
NADYELLE CARVALHO PINHEIRO, 83 REBECA GOMES DE LEMOS SILVA, 82
NAIARA CRISTIANE SILVA, 11, 18 REBECA MORAIS, 16
NAIARA CRISTIANE SILVA, 90 REBECA MORAIS, 71
NARA MARIA FORTE DIOGO ROCHA, 11 REBECCA BARATA MOREIRA, 14
NARA MARIA FORTE DIOGO ROCHA, 25 REBECCA BARATA MOREIRA, 31
NATACHA ALBUQUERQUE PINHEIRO DO VALE, 12, 71 REGINA HELOISA MACIEL, 13
NATÁLIA FELIX DE CARVALHO NOGUCHI, 16 REGINA HELOISA MACIEL, 62
NATÁLIA FELIX DE CARVALHO NOGUCHI, 68 RENATA GUERDA DE ARAÚJO SANTOS, 16
NATÁLIA NOBRE DE ARAÚJO, 11, 19 RENATA GUERDA DE ARAÚJO SANTOS, 43
NATÁLIA NOBRE DE ARAÚJO, 81, 108 RENATA MELO RODRIGUES, 17
NATÁLIA PARENTE PINHEIRO, 18 RENATA MELO RODRIGUES, 63
NATÁLIA PARENTE PINHEIRO, 96 RICARDO PIMENTEL MÉLLO, 2, 3, 10, 15
NATALIA SILVEIRA DE ANDRADE AQUINO, 18 RICARDO PIMENTEL MÉLLO, 100
NATALIA SILVEIRA DE ANDRADE AQUINO, 84 ROBERTA RAIOL MAGALHÃES, 13
NAYRA MATOS ANDRADE, 18 ROBERTA RAIOL MAGALHÃES, 39
NAYRA MATOS ANDRADE, 35 RONALDO RODRIGUES PIRES, 19
NEIDE REGINA SAMPAIO RUFFEIL, 3 RONALDO RODRIGUES PIRES, 75
NEUBEJAMIA ROCHA SILVA-LEMOS, 11 ROSELÉIA CARNEIRO SANTOS, 20
NEUBEJAMIA ROCHA SILVA-LEMOS, 84 ROSELÉIA CARNEIRO SANTOS, 45
NÍRVIA RAVENA DE SOUSA, 13 ROSELY CUBO PINTO ALMEIDA, 19
NÍRVIA RAVENA DE SOUSA, 50 ROSELY CUBO PINTO ALMEIDA, 113
NORMA SUELY RODRIGUES SILVA, 14, 73 RUTH MARIA DE PAULA GONÇALVES, 13, 17
RUTH MARIA DE PAULA GONÇALVES, 31, 60, 62
RUTIELE LUCAS DE MORAES, 12, 20
O RUTIELE LUCAS DE MORAES, 53, 69
ORLANDO JÚNIOR VIANA MACÊDO, 11, 24, 28
S
P SAMARA DE OLIVEIRA LIMA, 115
PABLO SEVERIANO BENEVIDES, 18, 19 SAMÍRAMIS HELENA SOUSA DE FREITAS, 39
PABLO SEVERIANO BENEVIDES, 24, 67, 85 SARA COSTA MARTINS RODRIGUES SOARES, 11, 12
PAMELLA BESERRA DE MELO, 17 SARA COSTA MARTINS RODRIGUES SOARES, 71, 88
PAMELLA BESERRA DE MELO, 31, 60 SAULO LUDERS FERNANDES, 12
PATRICIA CARVALHO MOREIRA, 32, 33, 45, 81 SAULO LUDERS FERNANDES, 76
PATRÍCIA CARVALHO MOREIRA, 13, 14, 19 SAULO SANTOS MENEZES ALMEIDA, 18
SAULO SANTOS MENEZES ALMEIDA, 99, 100
PATRICIA LINS GALVÃO, 94
PAULA STHÉFANIE FARIAS MAGALHÃES, 95 SELENE REGINA MAZZA, 3
PAULA TATIANA ALVES HINVAITT, 14 SELÊNIA MARIA FEITOSA E PAIVA, 44, 54, 95
PAULA TATIANA ALVES HINVAITT, 115 SELÊNIA MARIA FEITOSA PAIVA, 20
PAULO DE TARSO RIBEIRO DE OLIVEIRA, 20 SÉRGIO ARAGAKI, 10
PAULO DE TARSO RIBEIRO DE OLIVEIRA., 50 SHIRLEY DIAS GONÇALVES, 12
PAULO HENRIQUE DA PONTE PORTELA, 14, 18, 20 SHIRLEY DIAS GONÇALVES, 98
PAULO HENRIQUE DA PONTE PORTELA, 54, 73, 93 STEFFANNE ROCHELLE DE LIMA RIBEIRO, 14, 18
PEDRO PAULO FREIRE PIANI, 3 STEFFANNE ROCHELLE DE LIMA RIBEIRO, 29
PEDRO RENAN SANTOS DE OLIVEIRA, 20 SUENE DANTAS, 3
PEDRO RENAN SANTOS DE OLIVEIRA, 45 SUZANA DE SOUSA CAVALCANTE BARREIRA, 19, 20
PRISCILA LANY NUNES LEITE, 19 SUZANA DE SOUSA CAVALCANTE BARREIRA, 44, 54, 95
SYLVIA CAVALCANTE, 19
PRISCILA LANY NUNES LEITE, 83
SYLVIA CAVALCANTE, 111
120
2º Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social da ABRAPSO | Programação e Anais
T V
TAÍS ZIEGLER, 11 VANDA L. V. DO NASCIMENTO, 3
TAÍS ZIEGLER, 22 VANESSA DA FROTA SANTOS, 20, 56
TALITA FEITOSA, 18 VERIANA DE FÁTIMA RODRIGUES COLAÇO, 3, 15
TALITA FEITOSA, 88 VERIANA DE FÁTIMA RODRIGUES COLAÇO, 101, 107
TALLISE MARIA MORAIS DIAS, 18 VERÔNICA MORAIS XIMENES, 3, 12, 14, 16, 20
TALLISE MARIA MORAIS DIAS, 107 VERÔNICA MORAIS XIMENES, 25, 43, 70, 77, 78, 79, 80,
TAMIRES BARBOSA PEREIRA DE OLIVEIRA, 11 93
TAMIRES BARBOSA PEREIRA DE OLIVEIRA, 109 VICTOR MELO, 13, 59
TAMYLLE KELLEN ARRUDA PRESTES, 11, 20, 22, 54 VINÍCIUS SUARES, 11
TEREZA GLAUCIA ROCHA MATOS, 3, 13 VINÍCIUS SUARES, 26, 27, 30
TEREZA GLAUCIA ROCHA MATOS, 63 VLADYA TATYANE PEREIRA DE LIRA, 39
TEREZINHA FAÇANHA ELIAS, 3, 11, 19
TEREZINHA FAÇANHA ELIAS, 34, 111
THAIS FRANÇA, 20 W
THAIS FRANÇA, 64 WALÉRIA MARIA MENEZES DE MORAIS ALENCAR, 16, 19,
THAYNA NERI ANDRADE, 11 77
THAYNA NERI ANDRADE, 22
THIELEN TAVEIRA MELO, 17, 18
THIELEN TAVEIRA MELO, 34, 63 Y
TIAGO CORRÊA, 19
YAN VALDERLON DOS SANTOS LIMA, 19
TIAGO CORRÊA, 69
YAN VALDERLON DOS SANTOS LIMA, 94
TIAGO OLIVEIRA LIMA, 14
YÁRITA CRYS ALEXANDRE HISSA MEDEIROS, 12
TIAGO OLIVEIRA LIMA, 28, 36
YÁRITA CRYS ALEXANDRE HISSA MEDEIROS, 70
THIAGO ROCHA, 19, 69 YASMIN ZALAZAN SANTOS CONCEIÇÃO, 12, 20
TULIO ROMÉRIO LOPES QUIRINO, 16
YASMIN ZALAZAN SANTOS CONCEIÇÃO, 69
TULIO ROMÉRIO LOPES QUIRINO, 52
Z
ZULMIRA ÁUREA CRUZ BOMFIM, 3
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