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Introdução
Um dos aspectos mais críticos ligados a caracterização de rochas ígneas sempre foi o
estabelecimento de um sistema de classificação baseado em critérios racionais de
avaliação. Visto que as rochas ígneas apresentam multiplas texturas, estruturas,
agregação mineralógica e modo de ocorrência, são também múltiplos os critérios para a
sua formação e classificação.
Le Maitre et al. (2003, p. 3), apontam que uma classificação conveniente das rochas
ígneas deve:
Segundo Shand (1916) Para classificar as rochas ígneas a IUGS adotou a separação
inicial dos minerais formadores de rochas em dois grandes grupos:
Minerais félsico: são praticamente de cor clara e incluem a maioria dos constituintes
essenciais das rochas ígneas. A IUGS subdivide este grupo em: minerais do Grupo da
Sílica (quartzo, tridimita, cristobalita); Feldspatos Alcalinos (ortoclásio, micro clínio,
pertita, sanidina, anortoclásio, albita); Plagioclásio (escapolitas) e Feldspatóides (leucita
e pseudoleucita, nefelina, sodalita, noseana, haunita, cancrinita e analcima).
Le Maitre et al. (2003), afirmam que a classificação das rochas é feita através da
composição modal (porcentagem em volume) dos minerais constituintes das rochas,
sendo que as rochas com M < 90 são classificadas de acordo com seus constituintes
félsicos, enquanto queas rochas com M > 90 são classificadas segundo seus
constituintes máficos. Nas rochas ígneas com M < 90, Q e F não coexistem e, portanto,
é possível separar as associações A, P e F das outras com A, P e Q. Assim, construiu-se
um duplo triângulo com Q, A, P e F representado nos vértices por Q e F, e uma base
comum representada pelo segmento A-P. As proporções modais de Q, A e P ou a
alternativ a F, A e P, devem ser recalculadas para 100, ou seja:
Q + A + P = 100 ou F + A + P = 100
IF = P / A + P . 100
Le Maitre et al(2003, p. 20), apontam que a classificação dos charnoquitos deve ser
usada apenas se a rocha é considerada pertencente à suítes de rochas charnoquítica. A
classificação de charnoquitos é baseada no diagrama QAP (figura 1).
figura.1
Os nomes gerais para vários campos são dados na tabela abaixo, juntamente com vários
nomes especiais que podem ser aplicados a determinados campos. No entanto, como
uma das características de charnoquitos é a presença de vários tipos de pertites, isso
levanta o problema comum de como distribuir os pertites entre os vértices A e P do
diagrama. A Subcomissão sobre a Sistemática das Rochas Ígneas recomendou, portanto,
que nas rochas charnoquíticas o feldspato pertítico deve ser distribuídos entre os
vértices A e P da seguinte maneira:
Após estudo profundo do tema, conclui- se que os charnoquitos são rochas, ígneas
plutônicas, uma variação de granitos, possuem textura fanerítica, visto que são
intrusivos. São leucocráticos possuem como minerais essenciais quartzo, microclínio,
oligoclásio, hiperstênio, augita, hornblenda, biotita e magnetita.
Sendo os charnoquitos rochas ígneas, para a sua classificação devem seguir os seguinte
critérios respeitar da melhor maneira possível as associações naturais existentes entre
os diversos grupos de rochas; seguir o mais rigorosamente possível os nomes e
convenções historicamente usados e aceitos pelos geocientistas; ser simples e fácil de
utilizar.
A classificação das rochas é também feita através da composição modal dos minerais
constituintes das rochas, sendo que as rochas com M < 90 são classificadas de acordo
com seus constituintes félsicos, enquanto queas rochas com M > 90 são classificadas
segundo seus constituintes máficos.
Gil, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.