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LINS – SP
2015
Bianchini, Ana Beatriz Brumati
B472i A importância da educação física no desenvolvimento psicomotor
de crianças do espectro autista: dois casos em enfoque / Ana Beatriz
Brumati Bianchini. – – Lins, 2015.
98p. il. 31cm.
CDU 796
ANA BEATRIZ BRUMATI BIANCHINI
Banca examinadora:
Professor orientador: Ana Cláudia de Souza Costa
Titulação: Mestre em Fisioterapia pela Unimep - Piracicaba
Assinatura:_________________________
1ºProf(a): _______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
Assinatura: _____________________
2°Prof(a): _______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
Assinatura: _____________________
AGRADECIMENTOS
LISTA DE QUADROS
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 14
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 31
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 43
CONCLUSÃO ................................................................................................... 62
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 63
APÊNDICES ..................................................................................................... 66
ANEXOS ........................................................................................................... 77
11
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1 INTRODUÇÃO
1.1 Psicomotricidade
DIFICULDADES DE
PONTOS BPM PERFIL PSICOMOTOR
APRENDIZAGEM
27 – 28 Superior -
22 – 26 Bom -
14 – 21 Normal -
1.5.1 Tonicidade
1.5.2 Equilíbrio
1.5.3 Lateralidade
dedo ao nariz, onde a criança deve estar com os olhos fechados, braços
estendidos lateralmente e indicadores estendidos; a partir dessa posição ela
deve flexionar os braços, um de cada vez, e tocá-lo na ponta do nariz por
quatro vezes sem movimentar os pés. (FONSECA, 1995)
Na imitação de gestos da BPM, a criança deve imitar desenhos
geométricos feitos pelo observador como: círculo, quadrado, triângulo e cruz.
No subfator desenho de corpo, a criança deve desenhar o seu corpo em uma
folha de papel da melhor maneira possível. (FONSECA, 1995)
Deficiência: Data:
TOTAL - - - - -
CAPÍTULO II
1 INTRODUÇÃO
aos seus praticantes e introduzir e/ou fortalecer laços afetivos entre familiares e
amigos com ou sem deficiência. (CASTRO, 2005)
Apesar dessas dificuldades, as pessoas com TEA podem alcançar
etapas avançadas no desenvolvimento motor caso tenha uma interação
adequada entre maturação e experiência. Cabe ao profissional de educação
física interferir nesse aspecto apresentando uma boa fundamentação teórico-
prática. (GORGATTI; COSTA, 2008)
Alguns métodos educacionais populares no ensino da criança autista
são o Treatment and Education of Autistic and related Communication-
handicapped Children (TEACCH), o Higashi e o Picture Exchange
Communication System (PECS). O TEACCH trabalha com materiais visuais,
em atendimento individualizado e organiza um ambiente com rotina de trabalho
e de horário. O Higashi é uma forma de ensinar a criança a correr através da
dança, ginástica e exercícios vigorosos que os acalma. O PECS é usado para
crianças que não são verbais e sua comunicação se dá a partir do
apontamento de figuras. (CASTRO, 2005)
que se baseie em: evitar ruídos excessivos durante a aula, preservar o mesmo
grupo de alunos e manter o mesmo instrutor, evitar materiais e comandos
excessivos, manter a mesma rotina de aula e progressões e demonstrar as
atividades frequentemente ao invés de só utilizar o comando verbal.
A meta principal da atividade aquática é a independência no meio
aquático e a aquisição de noções de segurança. É importante saber respeitar o
tempo, atitude e limite de cada aluno. Prestar atenção em cada progresso e em
possíveis regressos de habilidades também. (CASTRO, 2005)
CAPÍTULO III
A PESQUISA
1 INTRODUÇÃO
1.1.1 Métodos
1.1.2 Técnicas
1.2.1 Caso 1
Foi avaliado pela educação física pela primeira vez em março de 2013,
porém este estudo usou as avaliações realizadas a partir de agosto de 2014.
Na recreação as atividades eram voltadas para sete itens: tonicidade,
equilíbrio, lateralidade, noção de corpo, estruturação espaço-temporal,
coordenação motora global e coordenação motora fina. As aulas eram
montadas levando em consideração esses itens sendo que a cada atendimento
um deles era priorizado. A aula se iniciava com aquecimento, passando para a
parte principal e relaxamento; geralmente o relaxamento era feito com a leitura
de livros.
Os materiais utilizados foram: trave de equilíbrio, cama elástica,
colchões, bolas (vôlei, futebol, futsal, handebol, basquete, tênis), cordas,
bambolês, bancos, cones, bastões, cadeiras, livros, papéis, brinquedos e jogos.
Na primeira avaliação analisada em agosto de 2014, realizou a BPM
completa com pequenas dificuldades motoras em equilíbrio e coordenação
motora global. Durante a avaliação apresentou-se um pouco desatento porém
obediente. Apresentou poucas evoluções considerando as avaliações
passadas pois já havia se adaptado às atividades e precisava de estímulos
diferentes e desafios para progredir.
Pelos registros, após um mês da primeira avaliação, o aluno começou a
frequentar os atendimentos duas vezes por semana, sendo que na terça-feira
seguia a aula de recreação normal e na quinta-feira realizava exercícios mais
complexos focados em equilíbrio, estruturação espaço-temporal e coordenação
motora global. Iniciou-se também um trabalho de socialização onde o aluno
frequentou lanchonetes, parques e hortas com outras crianças.
Em dezembro de 2014, participou do Festival de Arte Inclusiva e
realizou a segunda avaliação. Foi nesse período de quatro meses que
apresentou sua maior evolução. Melhorou seu perfil psicomotor em 4,05
pontos, o que se deve aos novos estímulos e desafios a que foi exposto.
Começou a ter iniciativa para interagir com os colegas e também para contar
sobre suas atividades na escola e/ou fora dela. Após a realização da BPM,
entrou de férias.
A terceira e última avaliação foi realizada em fevereiro de 2015 onde
apresentou a mudança em seu perfil psicomotor de bom para superior.
Apresentou nota máxima em quase todos os itens da BPM, exceto em
47
SOMA - - - - - ≈ 22
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015
SOMA - - - - - 26,05
SOMA - - - - - 27
1.2.2 Caso 2
falavam sobre suas próximas atividades. A estrutura da aula era composta por
uma música de início para aquecimento, parte principal com o ensino das
técnicas e relaxamento no final.
Os materiais utilizados foram: espaguetes, halteres, bolas, bastões,
livros de banho, pranchas e placas de EVA.
Na primeira avaliação, em maio de 2014, realizou a BPM completa com
dificuldades em todos os aspectos. Apresentou-se muito distraído e não fez
nenhum exercício sem a mãe por perto; chorou bastante pois queria ir para a
piscina e não queria completar a avaliação.
Pelos registros, após dois meses de atendimentos, o aluno já
apresentava noções básicas de natação e não tinha medo de mergulhar;
começou a interagir com colegas de aula. No terceiro mês, começou a interagir
melhor com colegas e professores, participando e se divertindo durante
brincadeiras em grupo.
Na segunda avaliação, em setembro de 2014, foi observado que o aluno
obteve melhora em cinco itens da BPM e manteve a pontuação em dois itens.
Houve uma notável melhora em seu relacionamento com os outros alunos.
Em outubro de 2014 foi proposto aos responsáveis que o aluno
frequentasse o atendimento duas vezes por semana, sendo na terça-feira aula
de recreação e na quinta-feira, que continuasse na natação. O aluno
frequentou poucas aulas de recreação pois seu interesse era pela piscina.
Foram realizados alguns atendimentos interdisciplinares com a terapia
ocupacional e a pedagogia, onde os alunos frequentaram o parque, o teatro e
fizeram culinária.
Em dezembro de 2014, participou do Festival de Arte Inclusiva e realizou
a terceira e última avaliação. Além da melhora psicomotora, houve melhora de
relacionamento tanto nas aulas no núcleo quanto na escola. A professora da
escola relatou que o aluno começou a participar mais das aulas e a interagir
com os colegas.
(conclusão)
Lateralidade Ocular Auditiva Manual Pedal
(E) (E) (D) (D) - 3
Noção de Sentido Reconhecimento Autoimagem Imitação de Desenho
corpo cinestésico direita/ esquerda gestos do corpo
(4) (2) (3) (3) (2) 2,8
Estruturação Organização Dinâmica Representação Estruturação
espaço topográfica rítmica
temporal (2) (4) (2) (1) - 2,25
Coordenação Óculo manual Óculo pedal Dissociação Dismetria
1,37
global (1) (2) (1) ( 1,5 ) -
Coordenação Dinâmica Tamborilar Velocidade e
fina manual precisão
(2) (2) (2) - - 2
SOMA - - - - - 16,22
(conclusão)
Equilíbrio Imobilidade Estático Dinâmico
(3) (2) (4) - - 3
Lateralidade Ocular Auditiva Manual Pedal
(E) (E) (D) (D) - 3
Noção de Sentido Reconhecimento Autoimagem Imitação de Desenho
corpo cinestésico direita/ esquerda gestos do corpo
(4) (2) (4) (2) (2) 2,8
Estruturação Organização Dinâmica Representação Estruturação
espaço topográfica rítmica
temporal (2) (4) (4) (2) - 3
Coordenação Óculo manual Óculo pedal Dissociação Dismetria
global (3) (3) (2) (3) - 2,75
Coordenação Dinâmica Tamborilar Velocidade e
fina manual precisão
(3) (2) (2) - - 2,3
SOMA - - - - - 20,25
SOMA - - - - - 24,35
1.4 Discussão
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SILVA, T. B. da. Três tipos de atividades lúdicas para entreter crianças com
autismo. 27 jun. 2013. Disponível em: < http://familia.com.br/atividades-ludicas-
para-criancas-com-autismo>. Acesso em: 01 jul. 2015.
APÊNDICES
67
1 INTRODUÇÃO
3 DISCUSSÃO
1. Nome do Paciente:
Documento de Sexo: Data de Nascimento:
Identidade nº
Endereço: Cidade: U.F.
Telefone: CEP:
1. Responsável Legal:
Documento de Sexo: Data de Nascimento:
Identidade nº
Endereço: Cidade: U.F.
Natureza (grau de parentesco, tutor, curador, etc.):
Observações complementares.
IV – CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
________________________________ Lins, / /
Assinatura
____________________________________
Testemunha
Nome:
Endereço:
Telefone:
R.G.:
____________________________________
Testemunha
Nome:
Endereço:
Telefone:
R.G.:
72
TERMO DE ASSENTIMENTO
___________________________ _____________________________
Assinatura do menor Ana Cláudia de Souza Costa
CPF: 261.519.338-42
Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo, você
poderá consultar:
Pesquisador(a) Responsável: Ana Cláudia da Souza Costa
Endereço: Av. Ernesto Monte, nº06
Promissão/SP - CEP: 16370-000
Fone: (14) 3541 1802 / E-mail: anaclaudia@unisalesiano.edu.br
NOME: _________________________________________________________
PROFISSÃO: ____________________________________________________
CIDADE: _______________________________________________________
1. Você notou mudanças (física, emocional, social, comportamental) no seu
filho após o início da prática de exercício físico? Cite alguns.
R:_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
APÊNDICE E – Quadros
Bateria Psicomotora
Nome: Idade:
Deficiência Data:
ANEXOS
78
Tonicidade
Extensibilidade
Passividade
Paratonia
Diadococinesias
Sincinesias
Equilíbrio
Imobilidade
Equilíbrio Estático
Equilíbrio Dinâmico
Lateralidade
Lateralidade Ocular
Lateralidade Auditiva
Lateralidade Manual
Lateralidade Pedal
Noção do Corpo
Sentido Cinestésico
Visa estudar a noção de corpo que a criança possui a partir de sua face
dentro do parâmetro de espaço próprio, ou seja, todo o espaço extra corporal
imediato que é possível atingir com os movimentos do braço sem mover os
pés.
O procedimento é o seguinte: pede-se à criança que, de olhos fechados,
com os braços em extensão lateral, as mãos fletidas e os indicadores
estendidos, realize um movimento lento de flexão do braço tente tocar com as
pontas dos dedos indicadores a ponta do nariz, por quatro vezes, duas com
cada indicador.
A cotação será a seguinte:
4 - se a criança toca as 4 vezes exatamente na ponta do nariz;
3 - se falha uma a duas vezes;
2 - se acerta uma a duas vezes revelando ligeiros sinais difusos;
1 - se erra todas ou acerta uma tentativa com significativos desvios,
movimentos dismétricos e tremores.
Imitação de gestos
Desenho do Corpo
Organização
Estruturação Dinâmica
Representação topográfica
Estruturação Rítmica
Coordenação Global
Dismetria
Na BPM esse subfator não constitui uma tarefa propriamente dita, pois é
o resultado das duas tarefas anteriores.
A cotação deve ser:
4 - se realiza as 8 tarefas com movimentos corretos;
3 - se realiza as tarefas com ligeiras dismetria;
2 - se demonstra dismetria, movimentos exagerados ou inibidos demais;
1 - se evidencia dispraxias de várias formas.
Dissociação
a) 2MD – 2ME
b) 2MD – 1ME
c) 1MD – 2ME
d) 2MD – 3ME
Observando que MD – mão direita; ME mão esquerda. A seguir a
criança deve realizar batida com os pés no solo, seguindo as mesmas
estruturas de batimentos que as mãos. Depois pede-se a criança para realizar
os batimentos de coordenação nas quatro extremidades, a seguir: 1MD – 2 ME
– 1PD – 2 PE sendo que MD – mão direita; ME – mão esquerda; PD - pé
direito; PE – pé esquerdo.
A cotação será a seguinte:
4 - se a criança realiza as 4 ou 3 sequências com preciso autocontrole e
planejamento motor;
3 - se realiza 2 sequências, apresentando sinais disfuncionais quase
imperceptíveis;
2 - se realiza 1 sequência, revelando dispraxia e dismetria;
1 - se não realiza nenhuma sequência com sinais disfuncionais marcantes.
Coordenação Fina
Tamborilar
Velocidade – Precisão
DIFICULDADES DE
PONTOS BPM PERFIL PSICOMOTOR
APRENDIZAGEM
27 – 28 Superior -
22 – 26 Bom -
14 – 21 Normal -
09 – 13 Dispráxico Ligeiras( específicas )
07 -08 Deficitário Significativas ( severas )
Fonte: Fonseca, 1995, p.115
96