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Unidade 2 – Gestão, Estrutura e Funcionamento em EaD

3 CONCEPÇÃO DE UM SISTEMA DE EAD

Para fazer educação a distância é imprescindível um planejamento com


ética e com respeito por aquele que venha se beneficiar da proposta. É
preciso disponibilizar uma organização com estrutura de sustentação sólida,
para a execução das ações. Neste sentido, é necessária vontade política,
aliada à vontade pedagógica, trabalho coletivo, respeito pelas divergências
de idéias e multidisciplinaridade.

O conhecimento acerca de diversas experiências em EaD de diferentes


instituições é importante, pois a partir delas você poderá identificar pontos
de referência e parâmetros que poderão ser utilizados pela sua instituição,
ao aceitar o ousado desafio de trilhar caminhos nesta modalidade de
educação.

Saiba Mais

Você já estudou, na Unidade Didática 1, as bases


da Educação a Distância e também um pouco da
trajetória histórica das iniciativas de EaD.

Antes de aprofundar os conhecimentos sobre


sistemas de EaD, você pode acessar o texto de
Pires (2004) e conhecer projetos educativos,
tanto de instituições privadas como públicas, na
modalidade de EaD, que tiveram significado
histórico particular.
Neste mesmo texto, o autor chama a atenção
para o fato de que, devido às instituições
realizarem cursos com preocupação em atender
demandas específicas e pontuais, houve como
resultado uma diversificação de propostas em
EaD. Essa forma de fazer educação a distância
tem dificultado a idéia de criação de sistemas de
EaD em caráter permanente que pudessem
atender a projetos e programas diferenciados,
pois as estruturas organizacionais que são criadas
para cada projeto ou programa não subsistem à
revisão ou finalização das propostas de formação.
Para ler o texto acesse o site:

http://www.nead.ufmt.br/documentos/
CUSTOS%20DA%20LICENCIATURA%20PLENA.pdf

Para Castillo Arredondo, em palestra proferida no I Seminário de Educação


a Distância da UFPR, em 1999, a educação a distância se transforma de
uma forma de ensinar para uma forma de aprender. Trata-se de um
sistema didático-tecnológico organizado para promover e facilitar o processo
de ensino-aprendizagem a um número massivo, porém, ao mesmo tempo,
individualizado, de estudantes autônomos de diferentes localidades de um
território.

Para o intento de uma proposta de EaD, é necessário uma organização


central - o CEAD ou NEAD, e outras periféricas - os Centros Associados –
CAS, além de outras parcerias.

Esta organização denominada CEAD ou NEAD necessita ser dotada de


recursos humanos, docentes especialistas, tutores, pessoal administrativo e
de serviços, que possibilitem a intercomunicação bidirecional entre
professores e estudantes e entre estudantes e instituição. Essa comunicação
deverá ser assegurada mediante diferentes metodologias e vias de acesso:
meios didáticos específicos, recursos tecnológicos (principalmente da
informática) e pelo desempenho do tutor.

Polak (2000, p. 240) explicita sete itens que considera pilares da Educação
a Distância e que são representados por: 1. docentes (especialista,
conteudista, avaliador); 2. orientador pedagógico ou professor tutor; 3.
discentes; 4. técnicos em multimeios, 5. estrutura administrativa, 6. Sede
e, 7. Centros de Apoio (Centros Associados).

Nesta perspectiva, de acordo com Preti (1996, p.28-29), para que se


proporcione uma formação e/ou educação permanente em EaD para o
cidadão, com compromisso com o meio circundante, é necessária uma
organização que considere todos os componentes da EAD:

a) estudante;
b) professor especialista;
c) tutor;
d) material didático;
e) Centro/Núcleo de EaD – CEAD/NEAD.

3.1 O ESTUDANTE

A esta altura do estudo da Unidade 2, você já deve ter concluído que, para
a modalidade da educação à distância, é necessário um professor-tutor com
um perfil diferenciado. O tema sobre Tutoria em EaD, você irá estudar na
Unidade 3. Porém, você já deve ter questionamentos que, para uma
modalidade de educação com especificidades como a EaD, é necessário
também, um estudante com perfil diferente do tradicional. É possível que
você já tenha elaborado em sua mente, as características específicas dos
estudantes de EaD.

Anote em sua Agenda

Sugerimos a você uma pausa para


refletir e fazer as anotações a respeito
desta pergunta:

Quais são as características


específicas do estudante da EaD?

Obs.: Não esqueça que, atualmente,


você é um estudante da EaD!
Para Refletir

A EaD é uma metodologia desenhada


para aprendentes adultos, baseada no
postulado que, dadas sua motivação para
adquirir conhecimento e qualificações, e
a disponibilidade de materiais
apropriados para aprender, eles estão
aptos a terem êxito em um modo de
auto-aprendizagem (TRINDADE apud
BELONI, 2003, p. 33).

O que você pensa a respeito dessa


afirmação?

O estudante é o ator/sujeito principal de todo o fazer educativo e em função


dele é que se organiza todo o processo de ensino-aprendizagem. Conhecê-
lo (estilos de aprendizagem, motivação), é imprescindível para um bom
desempenho da ação educativa. Os sistemas de ensino a distância
geralmente atendem a uma população adulta que aprende e se manifesta
de modo diferente da criança, do adolescente e do adulto jovem (GARCIA
ARETIO, 1996).

Vários são os autores que mencionam as características particulares ou


perfil do estudante de EaD e de um modo ou de outro, são unânimes em
afirmar que em sua maioria são pessoas:

• adultas (maioria entre 25 e 40 anos), com uma história de vida cheia de


experiências, conhecimentos, capacidades, hábitos, atitudes e condutas, e
interesse em participar de seus próprios processos de aprendizagem;
• que estão inseridas no mercado de trabalho, ou seja, estudam em tempo
parcial bastante reduzido;
• que residem em locais distantes das instituições de ensino;
• que não conseguiram aprovação em cursos regulares;
• que formam grupos bem heterogêneos quanto ao tipo de ocupação,
formação, idade, expectativas;
• que dispõem de pouco tempo ou de incompatibilidade de horário para o
estudo no presencial (seu tempo livre quase sempre é no período noturno,
feriados e finais de semana);
• muitos estão voltando a estudar após anos de sua última experiência
como aluno;
• mais reflexivas e conscientes da importância da educação e da formação
contínua;
• mais exigentes em termos de qualidade e liberdade de escolha (PRETI,
1996).
3.2 O PROFESSOR ESPECIALISTA

O professor especialista é o responsável pelo conteúdo do curso, do Módulo


ou da Unidade Didática, que deve ficar à disposição dos estudantes, por
intermédio dos tutores, para os esclarecimentos necessários.

Segundo Preti (1996), pensar na formação profissional recorrendo a uma


nova modalidade de educação, a EaD, é também colocar em foco a
preocupação com o novo tipo de educador que vai desempenhar funções
específicas para as quais ele não foi preparado. A maioria dos educadores
da atualidade foi formada em sistemas convencionais e agora são
requisitados a desempenhar funções diferentes/específicas.

Para refletir

Faça uma pausa, proceda à releitura das


especificidades da EaD e do perfil do
estudante, para então pensar a respeito
das características que o educador da
EaD deve possuir, a fim de atender ao
novo modo de educar e ao novo perfil de
estudantes que procuram esta
modalidade de educação.

Segundo Preti (1996, p. 28):

Este ‘novo educador’ deverá conhecer as características,


necessidades e demandas do alunado, formar-se nas
técnicas específicas do modelo a distância, desenvolver
atitudes orientadoras e de respeito à personalidade dos
estudantes e dar-se conta de que sua função é formar
adultos para uma realidade cultural e técnica em constante
transformação.

O autor chama a atenção que, para emergir esse novo educador e se


consolidarem trabalhos e experiências em EaD, é necessário que haja um
trabalho de cooperação entre todos os integrantes da equipe, que cada um
reconheça suas limitações, que esteja aberto ao diálogo, disposto a
construir novos caminhos, reconhecendo as falhas (PRETI, 1996).

A eficácia dos projetos pedagógicos depende em grande parte da formação,


competência e atitudes dos docentes. Na EaD, a prática da docência não é
direta, utilizam-se recursos técnicos, mais ou menos sofisticados para
possibilitar a comunicação bidirecional. Essa docência deverá ser realizada
de modo a potencializar, a motivar, a estimular a aprendizagem
independente e autônoma de um adulto (GARCIA ARETIO, 1996).

O docente em EaD necessita de especialistas em diversos campos de


conhecimento, com os quais divide e compartilha o seu trabalho, como:
especialistas em conteúdos específicos, especialistas em produção de
material didático, técnicos em informática e comunicação, tutores. Essa
divisão do trabalho é necessária devido à complexidade das funções dessa
modalidade (GARCIA ARETIO, 1996).
Saiba Mais

Lembre-se que a palavra complexidade


origina-se do latim complexus, que
significa “tecer junto”.

3.3 O TUTOR

Para desempenhar a tutoria, o tutor deve possuir domínio do conteúdo, ou


ser capacitado pelo professor especialista para o seu trabalho com o
estudante, pois compete a ele acompanhar, apoiar e avaliar o percurso da
aprendizagem de cada estudante.

Na Unidade 3 deste curso, este tema será especificamente tratado. Com o


objetivo, porém, de introduzir o tema da Tutoria, são apresentados a seguir
uma série de slides.

TUTORIA

A atividade do tutor é fator essencial


para o sucesso em programas de
EAD.

Atuação do tutor: acompanhar o


desempenho dos cursistas, ajudá-los
a superar dificuldades, estimulá-los à
pesquisa para além do próprio
material de estudos.

Tutoria: uma metodologia


fortemente baseada na reflexão
compartilhada, na cooperação e no
estímulo à autonomia do estudante.
PAPÉIS DO TUTOR

• Animador de atividades a distância.


• Esclarecedor de dúvidas administrativas e/ou de
conteúdo.
• Dinamizador de atividades presenciais.
• Orientador de estudos.

QUEM É QUEM EM EaD?

• Quem planeja o curso?


• Quem elabora os materiais, modela o ambiente, elabora
as avaliações?
• Quem ajuda o aluno em sua relação com os materiais e
ambientes?
A TAREFA DO TUTOR

“ O material didático adotado no curso deve ser utilizado pela tutoria a


partir de sua concepção pedagógica, de modo que se possa ao longo
do processo detectar suas limitações e possibilidades.

O tutor, ao se apropriar da estrutura e dinâmica do material a ser


utilizado, tem condições de orientar o processo de aprendizagem

do aluno, auxiliando-o em seu percurso e prevendo possíveis


dificuldades.”
LAZARO, J., CORRÊA, J., ZENHA, L.
A Prática pedagógica em educação a distância:
novas articulações de tempos e espaços,
disponível em http://www.artmed.com.br/patioonline

A COLABORAÇÃO DO TUTOR

• A combinação das TICs com uma atuação da Tutoria estimulante e


criativa pode recriar, virtualmente, o ambiente de aprendizagem e
camaradagem da escola.

• O papel do tutor está na criação do vínculo entre o professor e os


estudantes – estabelecendo a interação com os materiais e com as
atividades – e na criação dos vínculos dos estudantes entre si.

• O planejamento do tutor, considerando as ferramentas disponíveis e


a contribuição de cada uma para o programa em curso.
INTERAÇÃO E INTERATIVIDADE

Interação é a maneira como os recursos disponíveis


serão incorporados à proposta pedagógica que sustenta
e dá sentido à ação educativa.

As atividades coletivas previstas pelo tutor e o atendimento às


questões dos cursistas, com o auxílio das ferramentas de
comunicação disponíveis, promovem a interação, ou seja, a
aprendizagem, desde que haja uma intervenção bilateral, ou seja, a
interatividade.

“Na modalidade EAD em ambientes web existem quatro tipos de


interatividade: aluno/plataforma tecnológica, aluno/aluno,
aluno/professor, aluno/conteúdo. O reconhecimento da existência
desses quatro canais de interatividade e a sua utilização da
maneira correta ajudará o aluno a sentir que não está sozinho e a
motivá-lo no processo de aprendizagem.”
CAVALCANTI, C. A interatividade em ambientes web:
dando um toque humano a cursos pela internet
disponível em http://www.unisa.br/unisadigital/int_amb_web.pdf

QUALIDADES DO TUTOR

A. Possuir atitude crítica e criativa no desenvolvimento de


suas atribuições,

B. capacidade de estimular a resolução de problemas,

C. possibilitar aos alunos uma aprendizagem dinâmica,

D. ser capaz de abrir caminhos para a expressão e a comunicação,

E. fundamentar-se na produção de conhecimentos,

F. apresentar atitude pesquisadora,

G. possuir uma clara concepção de aprendizagem,

H. estabelecer relações empáticas com seus interlocutores,

I. capacidade de inovação,

J. facilitar a construção de conhecimentos.

LIMA, D. R. e ROSATELLI, M. C.Um sistema tutor inteligente para um ambiente


virtual de ensino aprendizagem disponível em http://www.ensinoweb.com.br/docs
A ROTINA DA TUTORIA

• Analisar o conjunto do programa a ser desenvolvido,


• definir as datas-limite,
• distribuir as etapas, os assuntos e respectivos períodos de estudo,
• criar atividades que possam ser acrescentadas de maneira a tornar
mais dinâmica a relação dos cursistas entre si e com os temas
tratados,
• ler o material e identificar pontos polêmicos que possam constituir
algum tipo de dificuldade ou que estimulem boas discussões,
• manter contato semanal geral, com avisos e/ou mensagens,
• realizar contato com os ausentes para estabelecer alternativas de
superação de problemas,
• observar o acesso dos cursistas ao ambiente virtual de aprendizagem,
registrando em planilhas próprias,
• buscar endereços na web que complementem, exemplifiquem,
enriqueçam, completem lacunas, enfim, enriqueçam os estudos,
• estimular os cursistas a pesquisar e constituir ou ampliar acervos
próprios, estimulando também a troca entre os colegas de curso.

REFERÊNCIAS
Curso “Mídias Integradas na Educação” – Módulo Tutoria online / 2005
www.eproinfo.mec.gov.br
Curso de Aperfeiçoamento para Capacitação de Tutores
em EaD / 2004
www.nead.ufpr.br
3.4 O MATERIAL DIDÁTICO

O material didático se constitui no elo de diálogo do estudante com o


professor especialista, com o tutor, com as suas próprias experiências, com
a sua vida, mediando o seu processo de aprendizagem (PRETI, 1996).

Para a concepção e elaboração de materiais impressos e eletrônicos dos


cursos em EaD, são necessários: infra-estrutura administrativa, recursos
humanos, tecnologia, logística, marketing, vendas e serviços. Para que isso
ocorra, algumas parcerias são aconselháveis, como por exemplo: redes de
rádio e televisão públicas e particulares (NISKIER, 1999).

Os primeiros cursos em EaD, por correspondência, utilizavam quase que


exclusivamente o material impresso distribuído via postal. Os cursos atuais
utilizam, além do material impresso, o material audiovisual (gravadores,
rádio, vídeo, DVD, televisão, audiocassetes, etc), material de informática
(programas informáticos específicos, CD-ROM, hipermídia, etc), material
telemático (videotexto, correio eletrônico, etc). Cada elemento cumpre uma
função, em momento adequado e de acordo com o desenho da proposta
pedagógica, que utilizará um ou mais destes recursos.

Saiba Mais

Nas Unidades Didáticas 4 e 5 você terá


oportunidade de conhecer um pouco
mais sobre as várias tecnologias de
informação e comunicação e sobre as
várias mídias integradas colocadas a
disposição para a formatação de material
didático para Educação a Distância.

3.5 O CENTRO / NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD/NEAD)

Constituído de uma equipe de especialistas em Educação a Distância, em


Tecnologia Educacional e em Comunicação e Multimídia, o Centro ou Núcleo
oferece os suportes necessários ao funcionamento do sistema de EaD.

Veja abaixo o organograma de um Centro ou Núcleo de EaD proposto por


Martins (2004):
Anote em sua Agenda

“A organização de um sistema de
Educação a Distância é mais complexa,
às vezes, que um sistema tradicional
presencial, visto que exige não só a
preparação de material didático
específico, mas também a integração de
“multi-meios” e a presença de
especialistas nesta modalidade. O
sistema de acompanhamento e
avaliação do aluno requer, também, um
tratamento especial. Isto significa um
atendimento de expressiva qualidade.
[...] Apesar das dificuldades na
organização desse sistema, os
resultados já conhecidos de experiências
realizadas incentivam aqueles, que ainda
não o desenvolvem, a fazê-lo” (PRETI,
1996, p. 30).

3.5.1 Os Centros Associados / Pólos de EaD

Para caracterizar um Centro Associado de Educação a Distância, é transcrita


a seguir, a tradução de um resumo da Unidade III do livro “La educación a
distância y la UNED”, de autoria de Garcia Aretio (p. 152-160), que
apresenta os Centros Associados (CAs). Os CAs são estruturas
organizacionais de EaD criadas pela Universidad de Educación a Distancia
(UNED), de Madrid, Espanha.

Nos Centros Associados (CAs), distribuídos por todo o


território, se complementam todas as atividades da Sede
Central (UNED). Os CAs podem estender o seu raio de ação
no âmbito regional, local ou dentro de empresas. Também
podem estabelecer-se fora do território nacional. Podem ser
criados por entidades públicas ou privadas.
Os Centros Associados à UNED fazem frente às suas
necessidades com fundos próprios (não há nenhum tipo de
ajuda da Sede).
A parte acadêmica e docente dos CAs está sob a direção da
UNED, devendo submeter aos Departamentos da
Universidade os seus planos de atividades.
Para a criação e funcionamento dos CAs, são firmados
convênios entre estes e a UNED.
Nos CAs, os alunos têm a sua disposição: apoio tutorial,
Biblioteca, Mediateca, Laboratórios, salas para atividades de
convivência, para realização de provas presenciais, para
atividades culturais, para trabalhos de grupo.
A UNED tenta contar com o maior número de estudantes
atuando em sua estrutura e em sua organização. Por isso, os
estudantes se organizam em órgãos de participação ou
Conselhos.

Ao se referir à experiência do NEAD/UFPR com Centros Associados (CAs),


Polak (2000) apresenta o seguinte texto:

Os CAs são extensões do NEAD e da UFPR, com


dependências próprias necessárias para o cumprimento de
suas finalidades, e com uma área geográfica de atuação que
pode abranger um ou mais municípios. As atividades do
NEAD/UFPR encontram apoio e se complementam nos CAs,
que podem ser distribuídos no território nacional.
Todo CA é por natureza, um centro cultural, de formação
universitária, que pode organizar e desenvolver cursos
especiais, e seminários, como apoio ou como
complementação dos conhecimentos ofertados pela UFPR;
eles são também instâncias fomentadoras de educação
permanente.

Mais recentemente, em 2005, o Ministério da Educação incluiu no Projeto


Universidade Aberta do Brasil – UAB, os pólos municipais de apoio
presencial e de cursos superiores de Instituições Federais de Ensino
Superior na Modalidade de Educação a Distância.

Criada, em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, a UAB,


um sistema nacional de educação superior a distância, que visa ampliar e
interiorizar a oferta do ensino superior no Brasil, funciona mediante
consórcios públicos nos níveis federal, estadual e municipal, com a
participação das universidades públicas e demais organizações interessadas.

Saiba Mais

Veja um exemplo de pólo de EaD, os


seus objetivos e a infraestrutura
necessária para o seu funcionamento,
em www.uab.mec.gov.br.
REFERÊNCIAS

BELLONI, M. L. Educação a Distância. São Paulo: Autores Associados,


2003.

CAVALCANTI, C. A interatividade em ambientes Web: dando um toque


humano a cursos pela Internet. Disponível em:
<http://www.unisadigital/in_amb_web.pdf>. Acesso em: 2006.

GARCIA ARETIO, L. G. La Educación a Distancia y La UNED. Madrid:


UNED, 1996.

LÁZARO, J.; CORRÊA, J.; ZENHA, L. A Prática pedagógica em educação


a distância: novas articulações de tempos e espaços. Disponível em:
<http://www.artmed.com,br/patioonline>. Acesso em: 2006.

LIMA, D.R.; ROSATELLI, M.C. Um sistema tutor inteligente para um


ambiente virtual de ensino aprendizagem. Disponível em:
<http://www.ensinoweb.com.br/docs>. Acesso em: 2006.

MARTINS, O. B. Gestão, Estrutura e Funcionamento em EaD. Curso de


Aperfeiçoamento para Capacitação de Tutores em EaD. Unidade Didática 2
Curitiba: NEAD/UFPR, 2004.

NISKIER, A. Educação a Distância: a tecnologia da esperança. São


Paulo: Loyola, 1999.

PIRES, F. M. P. Custos da Licenciatura Plena em Educação Básica na


Modalidade a Distância Pólo Diamantino – Um Estudo de Caso. 2004.
Monografia (Especialização). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá,
2004.

POLAK, Y. N. S. Gestão de Centros Associados, Estrutura e


Funcionamento em Educação a Distância. In: MARTINS, O. B.; POLAK, Y.
N. S.; KRELLING, P. C. L. (Org.). Educação a distância na Universidade
Federal do Paraná: novos cenários e novos caminhos. Curitiba: UFPR,
2000, p. 225-259.

PRETI, O. Educação a Distância: uma prática mediadora e mediatizada. In:


PRETI, O. (Org.). Educação à distância: Inícios e indícios de um
percurso. Cuiabá: NEAD/UFMT, 1996, p. 28-29.

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