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Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza-Muthini, Xai-xai

Curso: Informática de Gestão 40 ano Laboral

Classificação……………………….

Trabalho de: Direito e Ética da Sociedade de Informação

Tema: Leis da sociedade de informação

Nomes e Códigos:
Aurélio Obadias Muchanga 303
Clévio Joaquim Chichava 535

Docente: Silva Chiconela

Xai-xai, aos 25 de Abril de 2022

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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 3
Objetivos gerais ............................................................................................................ 3
Objetivos específico ...................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................. 3
Leis da Sociedade de informação ..................................................................................... 4
Importância ....................................................................................................................... 4
As novas tecnologias na sociedade da informação ....................................................... 4
PRINCÍPIOS QUE REGEM O EXERCÍCIO DO DIREITO À INFORMAÇÃO .......... 7
Conclusão ......................................................................................................................... 8
Referencias Bibliográficas ................................................................................................ 9

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Introdução

No presente trabalho iremos abortar a cerca das leis da sociedade de informação, em


seguida iremos falar da sua importância, e também iremos falar das novas tecnologias
na sociedade da informação em seguida princípios que regem o exercício do direito à
informação e por fim iremos dar a nossa conclusão e as respectivas Bibliografias.
Objectivos gerais
Falar das leis da Sociedade de informação;
Objectivos específicos
• Importância da sociedade de informação;

• As novas tecnologias na sociedade da informação;


•Princípios que regem o exercício do direito à informação;
Metodologia
Para a elaboração desse trabalho recorreu se a uma consulta bibliográfica, baseado na
leitura de livros, artigo, também foi usado a internet como fonte de busca de informação
que abordaram esta temática. Entretanto, para a transparência e organização que
acarretou na idealização para fazer face a sua explanação. A dinâmica da sessão
consistiu na discussão sobre Direito e Ética da Sociedade de informação em causa entre
os estudantes universitários com vista a transparecer conteúdo relacionado a Leis da
Sociedade de informação. A pesquisa foi realizada através do estudo exploratório sobre
conservação de Leis da Sociedade de informação tendo como fontes de informações
revisão de literaturas, artigos e periódicos.

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Leis da Sociedade de informação
A sociedade da informação é constituída em tecnologias de informação e comunicação
que envolve a aquisição, o armazenamento, o processamento e a distribuição da
informação por meios electrónicos, como rádio, televisão, telefone e computadores,
entre outros. Essas tecnologias não transformam a sociedade por si só, mas são
utilizadas pelas pessoas em seus contextos sociais, económicos e políticos, criando uma
nova estrutura social, que tem reflexos na sociedade local e global, surgindo assim a
sociedade da informação.

Importância
O direito a informação pública está ligado directamente à noção de democracia. Em
geral, o direito está associado a ideia de que todo cidadão tem de pedir e receber toda
informação que está sob controle de entidades e órgãos públicos. Portanto, para que o
fluxo de ideias e informações sejam garantidos, é essencialmente importante que os
órgãos públicos facilitem aos cidadãos o acesso a dados de interesse público. O acesso
às informações públicas possibilita uma participação activa da sociedade nas acções
governamentais e, consequentemente, traz inúmeros ganhos, tais como:

 Prevenção da corrupção: com acesso às informações públicas os cidadãos têm


mais condições de monitorar as decisões de interesse público. O
acompanhamento da gestão pública pela sociedade é um complemento
indispensável à fiscalização exercida pelos órgãos públicos;
 Melhoria da gestão pública: o acesso à informação pode contribuir para
melhorar o próprio dia a dia das instituições públicas, pois a partir das
solicitações que recebe dos cidadãos, os órgãos podem identificar necessidades
de aprimoramentos em sua gestão documental, em seus fluxos de trabalho, em
seus sistemas informatizados, entre outros aspectos que tornarão a gestão
pública mais eficiente;
 Melhoria do processo decisório: quando o governo precisa tomar uma decisão,
se o assunto for aberto para a participação do público interessado e de
especialistas nas questões que estão sendo definidas, é possível obter
contribuições que agreguem valor ao resultado;
 Fortalecimento da democracia: líderes políticos são mais propensos a agir de
acordo com os desejos do eleitorado se sabem que suas acções podem ser
constantemente avaliadas pelo público. Os eleitores têm condições de fazer uma
escolha apropriada se tiverem informações sobre as decisões tomadas pelos
candidatos no desempenho de seus cargos públicos.

As novas tecnologias na sociedade da informação


A influência das redes baseadas na Internet vai além do número de seus usuários:
diz respeito também à qualidade do uso. Actividades económicas, sociais, políticas,
e culturais essenciais por todo o planeta estão sendo estruturadas pela Internet e em
torno dela, como por outras redes de computadores Dentro dessa realidade, é
evidente que a sociedade informacional compartilha tudo o que sabe, o que vê, o que

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ouve e o que sente, muito diferente de outras épocas, quando todo o conhecimento
era, de certa forma, centralizado. Essas facilidades e possibilidades transformaram o
mundo, consolidando o ‘virtual’ e a ‘cultura digital. Actualmente, ao se falar em
direitos autorais e conexos, incluem-se, além das obras clássicas (artísticas e
literárias), as obras audiovisuais, os programas de computador e as transmissões.

1. O exercício do direito à informação deve respeitar a ordem constitucional,


salvaguardando a unidade nacional e a harmonia social
2. O exercício do direito à informação rege-se, entre outros, pelos princípios
seguintes:
a) Respeito à dignidade da pessoa humana;
b) Máxima divulgação da informação;
c) Interesse público;
d) Transparência da actividade das entidades públicas e privadas;
e) Permanente prestação de contas aos cidadãos;
f) Administração pública aberta;
g) Proibição de excepções ilimitadas;
h) Promoção do exercício da cidadania;
i) Permanente participação democrática dos cidadãos na vida pública;
j) Simplicidade e celeridade dos procedimentos legais e regulamentares.
K) Respeito pela informação classificada.

O exercício do direito à informação deve salvaguardar outros direitos e interesses


protegidos pela Constituição, nomeadamente, o direito à honra, ao bom-nome, à
reputação, à defesa da imagem pública e à reserva da vida privada.
O direito à informação pode concretizar-se através de:
a) Disponibilização oral, por escrito ou por meios gestuais,
b) Reprodução de documentos,
c) Declaração autenticada, passada pelos serviços,
d) Consulta gratuita do processo, efectuada nos respectivos serviços,
e) Passagem de certidões,

1. O direito à informação pode ser restringido, condicionado ou limitado quando a


informação solicitada tenha sido classificada como segredo do Estado, secreta, restrita e
confidencial.

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2. Sem prejuízos de outras restrições expressamente estabelecidas em legislação
específica, as restrições referidas no número anterior aplicam-se nos seguintes casos:
a) Segredo do Estado;
b) Segredo de justiça;

c) Informação em poder da Administração Pública, recebida sob reserva de


confidencialidade, no âmbito das relações com outros Estados ou organizações
internacionais;
d) Sigilo profissional;
e) Sigilo bancário, salvo os casos em que legislação específica permite o acesso;

f) Dados pessoais constantes de ficheiros electrónicos em poder de autoridades públicas


ou privadas;

g) No âmbito das medidas especiais de protecção de vítimas, denunciantes e


testemunhas;
h) Informação referente à vida e intimidade privada dos cidadãos;
i) Segredo comercial ou industrial;
j) Segredo relativo à propriedade literária, artística ou científica;

k) Informação relativa a um processo-crime, disciplinar ou de outra natureza, quando a


sua divulgação possa prejudicar a investigação em curso e outros princípios
constitucionalmente consagrados,

l) Projectos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos ou relatórios


finais de projectos de pesquisa, cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado.

A Lei nº 34/2014, de 31 de Dezembro (Lei de Direito à Informação) vem materializar o


princípio constitucional da permanente participação democrática dos cidadãos na vida
pública e a garantia de direitos fundamentais conexos.

O direito de acesso à informação impõe dois deveres principais sobre os órgãos e


instituições do Estado, bem como as entidades privadas que, ao abrigo da lei ou de
contrato, realizem actividades de interesse público.

Primeiro, existe o dever de receber do cidadão pedidos de informação e respondê-los,


disponibilizando os dados solicitados e permitindo também que o interessado tenha
acesso aos documentos originais ou receba as cópias solicitadas para consulta.
Segundo, atribui um dever aos órgãos e entidades públicas de divulgar informações de
interesse público de forma proactiva e rotineira, independentemente de solicitações
específicas. A pra actividade na divulgação de informação de interesse público com
maior incidência nas matérias referidas no nº 2 do Artigo 6 da presente lei é um
pressuposto para redução de número de pedido de informação.

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O Manual de Procedimentos da Lei do Direito à Informação é um instrumento que visa
apoiar os funcionários e agentes do Estado e entidades privadas que realizam
actividades de interesse público na sua implementação e aplica-se aos órgãos e
instituições da Administração Pública a todos os níveis, incluindo entidades privadas
acima referidas.

O manual está estruturado em cinco partes nomeadamente: Princípios que regem o


exercício do direito à informação; Divulgação de Informação; Pedido de Informação;
Disponibilização de Informação; e, Relatório da Implementação da Lei do Direito à
Informação.

PRINCÍPIOS QUE REGEM O EXERCÍCIO DO DIREITO À INFORMAÇÃO

1.O exercício do direito à informação deve respeitar a ordem constitucional,


salvaguardando a unidade nacional e a harmonia social.
2. O exercício do direito à informação rege-se, entre outros, pelos princípios
seguintes:
a) Respeito à dignidade da pessoa humana;
b) Máxima divulgação da informação;
c) Interesse público;
d) Transparência da actividade das entidades públicas e privadas;
e) Permanente prestação de contas aos cidadãos;
f) Administração pública aberta;
g) Proibição de excepções ilimitadas;
h) Promoção do exercício da cidadania;
i) Permanente participação democrática dos cidadãos na vida pública;
j) Simplicidade e celeridade dos procedimentos legais e regulamentares;
k) Respeito pela informação classificada.

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Conclusão
No trabalho acima tivemos como conclusão que os direitos autorais e conexos
possuem uma função social, Dessa regra, funda-se o entendimento de que é papel do
Estado, enquanto ente dotado de personalidade jurídica, prover a estruturação da
sociedade e o bem comum dos sujeitos nela inseridos, vindo daí a função social
atribuída aos direitos autorais. Finalizando, pode-se dizer que os direitos autorais e
conexas guardadas suas peculiaridades possuem função social e protegidos pela
Constituição, legislação interna e internacional, estando submetidos seus preceitos
projectivos mesmo na forma digital ou virtual, principalmente com o enfoque ético,
que caracteriza o direito na sociedade da informação.

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Referencias Bibliográficas
1. BEZERRA, Arthur Coelho. Direitos autorais e cultura da cópia na era digital.
LOGOS 39: ética e autoria, v. 20, n. 2, p. 6-18, 2013. p. 13.
2. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Disponível em: Acesso em: 03 jul. 2016. Art.º 5º, incisos XXVIII e XXIX.
3. BRASIL. Lei Federal n. 9610, de 19 de Fevereiro de 1998. Altera, actualiza e
consolida a legislação sobre os direitos autorais e dá outras providências.
Disponível em: Acesso em: 03 jul. 2016.
4. PAESANI, Liliana Minardi. Direito e internet: liberdade de informação,
privacidade e responsabilidade civil. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
5. BRASIL. Lei Federal n. 12.965 de 23 de Abril de 2014. Altera, Estabelece
princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Acesso
em: 03 jul. 2016.

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