Aluno: Rogério Roque Santos Almeida Professor: Luiz Ivan Dos Santos Silva
Inicialmente o autor destaca quais seriam as etapas cruciais, a serem seguidas ao
desenvolver o ato do planejamento, além de seus conceitos e definições. Dentre as etapas estariam o estabelecimento dos objetivos a serem alcançados, estabelecer bem as tomadas de decisões a respeito das ações futuras, elaboração de planos e, por fim, a ação em si. Quanto aos tipos, o planejamento estratégico é apresentado como sendo algo mais abrangente, por ser projetado a longo prazo, e envolver vários dos recursos da empresa, e suas áreas de atividade. O planejamento tático, por sua vez, seria projetado a médio prazo e envolve recursos específicos, além de se apresentar de forma segmentada. O último tipo apresentado é o planejamento operacional, o mesmo é feito para cada tarefa ou atividade, é feito a curto prazo preocupando-se com o alcance de metas específicas. Ao fim do tópico é discutido o que precisa ser observado no processo de planejamento, pontos como eficácia e coerência são trazidos, mas segundo o autor, isso só não bastaria para a consecução dos objetivos propostos, justamente nesse ponto que residiria o cerne do sucesso ou fracasso na implementação do planejamento. Posteriormente, apontar quais são as peculiaridades do processo de planejamento governamental e quais são as diferenças comparadas ao âmbito empresarial, após apresentar conceitos de Lopes ele chama a atenção para a necessidade de haver órgãos específicos de planejamento, coordenando a criação e a implementação de políticas públicas. O estado teria como objetivo a “Produção Social", que é apontado por ter um sentido mais amplo que a própria produção econômica, envolvendo diversos aspectos da vida social da população. Outros aspectos são apontados na diferenciação dos tipos de planejamento governamental, por existirem vários âmbitos governamentais e podendo ser divididos em microrregiões. Por não existir uma única saída possível a cada um dos problemas que necessitam de planejamento, um ponto crucial na tomada de decisões, os aspectos políticos do planejamento mostram-se visíveis pois nem sempre os aspectos técnicos são priorizados.
O segundo material prioriza refletir sobre o planejamento e a gestão no Brasil e
reflete sobre as possibilidades atuais de reconciliação entre essas funções contemporâneas do Estado na promoção do desenvolvimento nacional. Ao levantar o ponto do desenvolvimento tardio apresentado na realidade brasileira, o autor cita que “quando as bases políticas e materiais do capitalismo já se encontram constituídas e dominadas pelos países ditos centrais – ou de capitalismo originário –, a tarefa do desenvolvimento com industrialização apenas se torna factível a países que enfrentam adequadamente as restrições financeiras e tecnológicas que então dominam o cenário mundial.’ sentido de urgência está portanto associado à tarefa anteriormente referida faz que o aparato de planejamento, ainda que precário e insuficiente, organize-se e avance de modo mais rápido que a própria estruturação dos demais aparelhos estratégicos do Estado.