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Vários autores concordam que a Antropologia nasceu no séc. V a.C., no berço
da civilização Grega, quando Heródoto (considerado também o “pai da
História”) passou a descrever as culturas dos povos circundantes à Grécia,
tornando-se então, também, o “pai da Antropologia”. No séc. XIX, com a
descoberta de fósseis e com o desenvolvimento de técnicas para sua datação
(produto do desenvolvimento maior das ciências), houve relevante progresso
nos estudos antropológicos, culminando na sua sistematização como ciência
após a apresentação da teoria evolucionista de Charles Darwin, no livro “A
origem das espécies”, publicado em 1859. A antropologia nasce, portanto, no
contexto do evolucionismo.
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Antropologia Social e Cultural: É o campo mais abrangente da Antropologia
e estuda as diferentes manifestações culturais do Homem sob distintos
aspectos, cultura adquirida por processos de aprendizagem que constituem
também objecto de estudo desse campo. Seu objectivo foca a relação
problemática entre:
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•E o adquirido (por aprendizagem).
Arqueologia
Etnografia
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CIÊNCIAS AFINS
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•em outras ciências que, em aspectos gerais, servem à Antropologia:
Geologia, Zoologia, Botânica, Química, Física, Economia Política, Geografia
Humana e Direito.
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Na técnica de entrevista há o contacto direto entre o pesquisador e o
entrevistado, portador das informações que deverão ser primeiro coletadas
para depois serem investigadas.
A entrevista pode ser:
Dirigida: segue um roteiro pré-estabelecido;
Não dirigida ou livre: não há um roteiro pré-estabelecido e o entrevistado é
levado a manifestar suas ideias espontaneamente.
O formulário é uma técnica de coleta de dados na qual o pesquisado
preenche de próprio punho as informações pretendidas pelo pesquisador.
O séc. XIX, com a difusão da teoria darwinista de perpetuação dos mais aptos
na evolução das espécies, emprestou da Biologia à Antropologia, do
darwinismo biológico para o darwinismo social, a falsa convicção de que o
Homem estaria dividido em raças, o que permitiria dizer que, qualificando-as,
seria possível dizer de raças superiores e inferiores e, pior, dotar a medicina de
meios seletivos para ou aniquilar aqueles entendidos como inferiores ou
inviabilizar sua reprodução.
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demonstrou que se trata de sistemas culturais construídos socialmente, sem
obedecer a critérios como hereditariedade.
RELATIVISMO CULTURAL