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Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais

Cristina Henriques Nogueira

e-mail: cristina.nogueira@ifsudestemg.edu.br

18 de janeiro de 2021
Rio Pomba - MG
Introdução

A Estatı́stica Experimental constitui de técnicas apropriadas ao planejamento e


às análises dos dados de experimentos.

Planejamento;
Execução;
Análise dos dados obtidos;
Interpretação dos resultados.

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Introdução

A Estatı́stica Experimental constitui de técnicas apropriadas ao planejamento e


às análises dos dados de experimentos.

Planejamento;
Execução;
Análise dos dados obtidos;
Interpretação dos resultados.

Experimento: É um trabalho previamente planejado, que precisa seguir


determinados princı́pios básicos e, a partir do qual, se faz a comparação de
diferentes tratamentos.

Dados Experimentais: são os dados obtidos de experimentos, a partir de


uma amostra da população em estudo.

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Alguns Conceitos Básicos

Quais fatores serão estudados no experimento?

Tratamento ou fator: é o método, elemento ou material cujo efeito desejamos


medir ou comparar em um experimento.

i) Estudar o efeito de único tratamento.

Exemplo: Interesse em avaliar a composição de carcaça de gado de corte para


sexos distintos.

ii) Estudar, simultaneamente, os efeitos de dois ou mais tipos de tratamentos.

Exemplo: Interesse em avaliar a composição de carcaça de gado de corte para


sexos distintos, diversas raças e com diferentes manejos.

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Alguns Conceitos Básicos

Quais as caracterı́sticas que serão analisadas?

Variável resposta: é a variável mensurada usada para avaliar o efeito de


tratamentos. Em um mesmo experimento, várias caracterı́sticas podem ser
analisadas.

Exemplo: Em experimento com gado de corte, podemos determinar diversas


caracterı́sticas tais como:
taxa de natalidade
a taxa de mortalidade até a desmama
a idade média de abate, a taxa de abate
o peso médio de carcaça
a composição de carcaça - relação osso/carne/gordura
a taxa de lotação (animal/ha), entre outros.

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Alguns Conceitos Básicos

Quais os fatores que afetam essas caracterı́sticas?

Fatores ambientais: são fontes de variações não intencionais (cujas


comparações não são o objetivo do experimento), mas de natureza conhecida,
inerente ao material experimental.

Exemplo: Se estamos interessados em avaliar a composição de carcaça de gado de


corte de acordo com diferentes tipos de confinamento, devemos relacionar os fatores
ambientais que podem afetar essa composição, tais como sexo, raça/linhagem,
idade, entre outros.

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Alguns Conceitos Básicos

Unidade experimental ou parcela: é a unidade que vai receber o tratamento. As


respostas que a unidade apresentar a esse tratamento irá constituir um dado ou
observação.

Exemplos
Um animal (bovinos), uma gaiola (frangos, coelhos) ou um piquete;
Um canteiro com 10 m2 ;
um tanque de 2x2 m (peixes);
Um hectare com 3 a 5 animais (pastejo).

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Alguns Conceitos Básicos

Qual deve ser o tamanho da unidade experimental?

A escolha do tamanho da unidade experimental deve ser feita de forma a


minimizar o erro experimental.

As unidades experimentais devem ser o mais uniforme possı́vel, para que as


mesmas consigam refletir o efeito dos tratamentos aplicados.
Disponibilidade do material experimental.
Custo e tempo para a obtenção dos dados.
Equipamentos utilizados na execução do experimento.

É preferı́vel aumentar o número de repetições do que o tamanho da parcela.

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Alguns Conceitos Básicos

Delineamento experimental: é o croqui (desenho) do experimento e implica


na forma como os tratamentos serão designados às unidades experimentais.
Está relacionado ao controle de fatores ambientais.

1 Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC);


2 Delineamento em Blocos Casualizados (DBC);
3 Delineamento em Quadrado Latino (DQL).

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Alguns Conceitos Básicos

Delineamento experimental: é o croqui (desenho) do experimento e implica


na forma como os tratamentos serão designados às unidades experimentais.
Está relacionado ao controle de fatores ambientais.

1 Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC);


2 Delineamento em Blocos Casualizados (DBC);
3 Delineamento em Quadrado Latino (DQL).

Esquema: quando em um mesmo experimento são avaliados dois ou mais


fatores, os nı́veis dos fatores podem ser combinados de maneiras diferentes.
O esquema é justamente a maneira utilizada pelo pesquisador ao combinar os
nı́veis dos fatores para se obter os tratamentos.

1 Esquema Fatorial;
2 Esquema em parcelas subdivididas.

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Alguns Conceitos Básicos

Erro experimental: é o efeito de fatores que atuam de forma aleatória e que


não são passı́veis de controle pelo experimentador.
Exemplo: variações nas dosagem de ração(comedouro com falha), pequenas
variações de temperatura, entre outros.

Efeitos não controlados vs. Efeitos não controláveis;

Para não inflacionar o erro, deve-se isolar o efeito de todos os fatores que podem
influenciar a variável resposta.

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Fontes de variação de um experimento

Premeditada: É aquela introduzida pelo pesquisador com a finalidade de fazer


comparações, ou seja, os tratamentos.

Ambiental: Variações não intencionais, mas de natureza conhecida. Variação


inerente ao material experimental, que podem ser controladas pelo pesquisador.
Por exemplo: Exposição à luz, raça de animais, lote do produto, etc.

Aleatória: São variações de origem desconhecida, não podendo ser


controladas. Constituem o erro experimental. São devidas a duas fontes:
variações no material experimental e falta de uniformidade nas condições
experimentais.

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Princı́pios básicos da experimentação (FISHER, 1925)

Repetição
Refere-se ao número de parcelas que receberão um mesmo tratamento. É necessária
para que se possa estimar o erro experimental.

Réplicas 6= Repetições
Avaliações concomitantes de uma mesma unidade experimental são
consideradas réplicas;

As réplicas são utilizadas quando a mensuração de está sujeita a erros de


manipulação (laboratorial ou humana), justificando que o seu valor médio
retrataria melhor a resposta.
Exemplo: Duas amostras do sangue de um animal, em um mesmo perı́odo,
não fornecerão duas repetições da resposta estudada, e sim duas réplicas, cuja
média definirá a resposta única daquele animal.

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Princı́pios básicos da experimentação (FISHER, 1925)

O número de repetições está relacionado à precisão do experimento.

Quantas repetições deverão ser utilizadas?

Depende do número de tratamentos do experimento e do delineamento


experimental escolhido.

Número total de parcelas do experimento não deve ser inferior a 20;

Número de graus de liberdade associado ao erro não dever ser inferior a 10.

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Princı́pios básicos da experimentação (FISHER, 1925)

Casualização
Tem a finalidade de proporcionar uma estimativa válida para o erro
experimental, a partir da distribuição aleatória dos tratamentos nas unidades
experimentais, evitando a tendenciosidade dos efeitos de variáveis não
controladas.

É preciso dar a cada tratamento a mesma chance de serem alocados em


determinada parcela (Sorteio).
Exemplo: Não se deve escolher os que se deixam capturar mais facilmente,pois
pode-se comprometer o estudo confundindo o temperamento deles à alguma
patologia, por exemplo.

A forma como os sorteios são realizados é que define o delineamento do


experimento.

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Princı́pios básicos da experimentação (FISHER, 1925)

Controle local
Consiste no agrupamento das parcelas de um experimento de maneira que os
efeitos de variáveis estranhas, mas conhecidas, não sejam confundidos com os
efeitos dos fatores.

Utilizado para atenuar problemas de heterogeneidade ambiental. A ideia básica


é particionar um conjunto heterogêneo em subconjuntos (blocos) que sejam os
mais homogêneos possı́veis;

Sua função é tornar o delineamento mais eficiente, reduzindo o erro


experimental;

Não é obrigatório.

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Exemplos

Exemplo 1: Existem dois galpões com 10 boxes cada. Cinco linhagens de corte
(sexados, machos) serão testados. Cada box é uma unidade experimental, da qual
será tirado o peso médio das aves com 38 dias de idade. Três boxes do segundo
galpão estão ocupados com a ração que manterá as aves durante o ensaio. Como
você distribuiria os tratamentos pelos boxes disponı́veis nos dois galpões, de modo
que todas as linhagens fossem igualmente influenciadas por eles?

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Delineamentos experimentais

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

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Delineamentos experimentais

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO + CONTROLE LOCAL (1 fonte)



DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

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Delineamentos experimentais

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO + CONTROLE LOCAL (1 fonte)



DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

REPETIÇÃO + CASUALIZAÇÃO + CONTROLE LOCAL (2 fontes)



DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

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Delineamento inteiramente casualizado

Exemplo: Um experimento será conduzido para comparar o efeito das drogas A e


B ou placebo (controle) na contagem média de linfócitos de células de ratos.

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Delineamento inteiramente casualizado

Caracterı́sticas do planejamento
É o mais simples de todos os delineamentos;

Utiliza apenas os princı́pios de repetição e casualização;

Necessita de condições ambientais HOMOGÊNEAS;

Flexı́vel, visto que o número de tratamentos e repetições depende, apenas, da


quantidade de material experimental disponı́vel;

Número diferente de repetições em cada tratamento não dificulta (muito) a


análise dos dados;

O número de grau de liberdade para o erro experimental é o maior possı́vel;

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Delineamento inteiramente casualizado

Desvantagens
Exige homogeneidade total das condições ambientais;

Em situações experimentais onde não houver uniformidade das condições


experimentais, pode resultar em uma estimativa da variabilidade residual alta,
reduzindo a precisão do experimento.

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Modelo estatı́stico do DIC

O modelo estatı́stico de um delineamento inteiramente casualizado (DIC),


considerando-se um modelo fixo, é dado por:

yij = µ + ti + eij

em que:

yij é a observação do i-ésimo tratamento na j-ésima repetição, com i =


1, 2, . . . , I e j = 1, 2, . . . , J;

µ é uma constante inerente a cada observação;

ti é o efeito do i-ésimo tratamento (efeito fixo);

eij é o erro experimental associado à ij-ésima observação.

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Delineamento em blocos casualizados

Exemplo: Experimento para avaliar 5 tipos de forragem de acordo com o acúmulo


de matéria seca por ha, instalado numa área com 20 parcelas disponı́veis.

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Delineamento em blocos casualizados

Exemplo: Experimento para avaliar 5 tipos de forragem de acordo com o acúmulo


de matéria seca por ha, instalado numa área com 20 parcelas disponı́veis.

Homogeneidade dentro e heterogeneidade entre blocos.

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Delineamento em blocos casualizados

Exemplo: Experimento para avaliar 5 tipos de forragem de acordo com o acúmulo


de matéria seca por ha, instalado numa área com 20 parcelas disponı́veis.

Homogeneidade dentro e heterogeneidade entre blocos.

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Delineamento em blocos casualizados

Caracterı́sticas do delineamento
É o delineamento mais utilização na experimentação;

Utiliza os princı́pios de repetição, casualização e controle local;

Controle local ⇒ Reduzir a estimativa do erro experimental;

Homogeneidade dentro dos blocos;

Heterogeneidade entre os blocos;

Cada bloco deve conter todos os tratamentos.

É comum que cada tratamento apareça uma única vez em cada bloco, fazendo
com que Nº de blocos = Nº de repetições = J

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Delineamento em blocos casualizados

Desvantagens
Diminuição do número de graus de liberdade para o resı́duo se comparado ao
DIC;

A utilização de um DBC quando o mesmo não é necessário resulta em perda


de precisão do experimento;

Limitação do número de tratamentos, que não pode ser muito elevado;

A perda de parcela ocasiona cálculos um pouco mais trabalhosos.

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Modelo estatı́stico do DBC

O modelo estatı́stico de um delineamento blocos casualizados (DBC),


considerando-se o modelo fixo, é dado por:

yij = µ + ti + bj + eij

em que:

yij é a observação do i-ésimo tratamento presente no j-ésimo bloco, com i =


1, 2, . . . , I e j = 1, 2, . . . , J;

µ é uma constante inerente a cada observação;

ti é o efeito do i-ésimo tratamento (efeito fixo);

bj é o efeito do j-ésimo bloco (efeito fixo);

eij é o erro experimental associado à ij-ésima observação.

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Delineamento em quadrado latino

Exemplo: Experimento com vacas leiteiras para avaliar 4 formulações de rações


(A, B, C e D) na produção de leite.

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Delineamento em quadrado latino

Exemplo: Experimento com vacas leiteiras para avaliar 4 formulações de rações


(A, B, C e D) na produção de leite.

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 27 / 61


Delineamento em quadrado latino

Exemplo: Experimento com vacas leiteiras para avaliar 4 formulações de rações


(A, B, C e D) na produção de leite.

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 27 / 61


Delineamento em quadrado latino

Exemplo: Experimento com vacas leiteiras para avaliar 4 formulações de rações


(A, B, C e D) na produção de leite.

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Delineamento em quadrado latino

O sorteio é feito em duas etapas: das colunas e linhas.

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Delineamento em quadrado latino

O sorteio é feito em duas etapas: das colunas e linhas.

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Delineamento em quadrado latino

O sorteio é feito em duas etapas: das colunas e linhas.

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 29 / 61


Delineamento em quadrado latino

Caracterı́sticas do delineamento
O número total de unidades experimentais necessárias para um experimento
nesse delineamento é igual a I 2 , sendo I o número de tratamentos;

Cada tratamento é representado uma única vez e ao acaso em cada linha e em


cada coluna;

O número de tratamentos é igual ao número de repetições;

Este delineamento é aconselhável quando o número de tratamentos oscila entre


3 e 10. Mas, para 3 e 4 tratamentos, somente quando se puder repetir o
experimento em vários quadrados latinos

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Modelo estatı́stico do DQL

O modelo estatı́stico de um delineamento quadrado latino (DQL), considerando-se


o modelo fixo, é dado por:

yijk = µ + ti + cj + lk + eijk

em que:

yijk é a observação do i-ésimo tratamento, na j-ésima coluna e k-ésima linha,


com i = 1, 2, . . . , I , j = 1, 2, . . . , I e k = 1, 2, . . . , I ;
µ é uma constante inerente a cada observação;
ti é o efeito do i-ésimo tratamento (efeito fixo);
cj é o efeito da j-ésima coluna (efeito fixo);
lk é o efeito da k-ésima linha (efeito fixo);
eijk é o erro experimental associado à ijk-ésima observação.
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Análise de variância de um DIC

O que é análise de variância?


Consiste em decompor a variância total dos dados em partes atribuı́das às fontes
de variação consideradas no experimento (premeditada, ambiental e aleatória).

Variância total = Variância entre + Variância dentro

Objetivo
Verificar se existe diferença significativa entre os nı́veis dos tratamentos.

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Pressuposições da análise de variância

Aditividade: Os efeitos dos fatores controlados e do erro devem ser aditivos.

Normalidade: Os erros devem seguir uma distribuição Normal.

Homocedasticidade ou Homogeneidade de variância: Os erros referentes


a cada tratamento devem apresentar variância comum.

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Pressuposições da análise de variância

Independência: Os erros devem ser independentes, ou seja, a probabilidade


de que o erro tenha um determinado valor não deve depender dos valores dos
outros erros.

O princı́pio de casualização (ou aleatorização) tem o objetivo de “garantir” que


essa pressuposição seja atendida.

Resumindo:

iid
eij ∼ N(0, σ 2 )

Lê-se: Os erros são independente e identicamente distribuı́dos segundo uma


distribuição Normal com média zero e variância constante (σ 2 )

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Quadro da ANOVA para um DIC

FV GL SQ QM Fc valor p
SQTrat QMTrat
Tratamento (I -1) SQTrat QMTrat = gltrat QMRes

SQRes
Resı́duo I (J-1) SQRes QMRes = glres

Total (IJ-1) SQT

em que
I X
J I
X G2 1X 2
SQT = yij2 −C ; C= ; SQTrat = Ti − C
IJ J
i=1 j=1 i=1

SQRes = SQT − SQTrat.


G é soma de todas as observações;
Ti é a soma de todas as observações que recebeu o tratamento i.
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Teste F

Hipóteses testadas
H0 : σt2 = 0
  
H 0 : µ1 = . . . = µ I H 0 : t1 = . . . = tI = 0
⇔ ⇔
H1 : µi 6= µj para algum i, j H1 : ti 6= 0 para algum i H1 : σt2 > 0

Se Fc ≥ Ftab : rejeita-se H0 e conclui-se que existe diferença entre as médias


dos tratamentos;
Se Fc < Ftab : não rejeita-se H0 e conclui que não existe diferença entre as
médias dos tratamentos;

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Valor p

O valor p é a área acima do Fc .

Se valor p ≤ α: rejeita-se H0 e conclui-se que existe diferença entre as


médias dos tratamentos;

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Valor p

O valor p é a área acima do Fc .

Se valor p ≤ α: rejeita-se H0 e conclui-se que existe diferença entre as


médias dos tratamentos;
Se valor p > α: não rejeita-se H0 e conclui que não existe diferença entre as
médias dos tratamentos;
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Quadro da ANOVA para um DBC

FV GL SQ QM Fc valor p
SQTrat QMTrat
Tratamento (I -1) SQTrat QMTrat = gltrat QMRes

SQBloco
Bloco (J-1) SQBloco QMBloco = glbloco
SQRes
Resı́duo (I-1)(J-1) SQRes QMRes = glres

Total (IJ − 1) SQT

em que
I X
J I
X G2 1X 2
SQT = yij2 − C ; C= ; SQTrat = Ti − C
IJ J
i=1 j=1 i=1

J
1X 2
SQBloco = Bj − C SQRes = SQT − SQTrat − SQBloco.
I
j=1

Bj é a soma de todas as observações pertencentes ao bloco j.


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Quadro da ANOVA para um DQL

FV GL SQ QM Fc valor p
SQTrat QMTrat
Tratamento (I -1) SQTrat QMTrat = gltrat QMRes

SQLin
Linha (I -1) SQLin QMLin= gllin

SQL
Coluna (I -1) SQCol QMCol = glcol
SQRes
Resı́duo (I-1)(I -2) SQRes QMRes = glres

Total (I 2 − 1) SQT

I X
I X
I I
X 2 G2 1X 2
em que: SQT = yijk − C; C = ; SQTrat = Ti − C
i=1 j=1 k=1
I2 I i=1

I I
1X 2 1X 2
SQCol = Cj − C ; SQLin = Lk − C ;
I j=1 I
k=1

SQRes = SQT − SQTrat − SQLin − SQCol.


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Coeficiente de Variação

O Coeficiente de Variação (CV) é uma medida de dispersão usada para avaliar a


precisão do experimento. É uma medida de porcentagem, obtida a partir de:

QMRes
CV = · 100

Quanto menor o valor do CV maior é a precisão.

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Coeficiente de Variação

O Coeficiente de Variação (CV) é uma medida de dispersão usada para avaliar a


precisão do experimento. É uma medida de porcentagem, obtida a partir de:

QMRes
CV = · 100

Quanto menor o valor do CV maior é a precisão.

C.V. Avaliação Precisão


0 a 10% Baixo Alta
10 a 20% Médio Média
20 a 30% Alto Baixa
> 30% Muito Alto Muito Baixa

Cuidado: Esses intervalos dependem de cada área. Ex: Um CV de 10% para


qualidade de leite é excelente, mas para qualidade de ovos é considerado alto.

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Exemplo de um experimento em DIC

Considere as seguintes produções diárias (kg) de leite de vacas submetidas à


administração de raı́zes e tubérculos como suplementação de inverno na sua
alimentação.

Repetições
Tratamento
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0

Faça a análise de variância considerando um nı́vel de significância de α = 5%

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Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

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Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2
C=
IJ

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Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6

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Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C
i, j

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61


Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C = (19, 62 + 21, 12 + · · · + 24, 02 ) − 15651, 93 = 592, 68
i, j

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61


Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C = (19, 62 + 21, 12 + · · · + 24, 02 ) − 15651, 93 = 592, 68
i, j

I
1X 2
SQTrat = Ti − C
J
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61


Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C = (19, 62 + 21, 12 + · · · + 24, 02 ) − 15651, 93 = 592, 68
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 15651, 93 = 495, 97
J 6
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61


Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C = (19, 62 + 21, 12 + · · · + 24, 02 ) − 15651, 93 = 592, 68
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 15651, 93 = 495, 97
J 6
i=1

SQRes = SQT − SQTrat


(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61
Repetições
Tratamento Totais
1 2 3 4 5 6
Sem Suplemento 19,6 21,1 23,4 25,4 22,8 23,5 T1 = 135, 8
Mandioca 23,4 22,4 24,4 25,1 22,9 21,6 T2 = 139, 8
Araruta 35,4 29,5 34,5 30,8 35,0 35,2 T3 = 200, 4
Batata Doce 22,1 24,4 26,5 20,4 19,5 24,0 T4 = 136, 9
Total Geral G = 612, 9

G2 612, 92
C= = = 15651, 93
IJ 4∗6
IJ
X
SQT = yij2 − C = (19, 62 + 21, 12 + · · · + 24, 02 ) − 15651, 93 = 592, 68
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 15651, 93 = 495, 97
J 6
i=1

SQRes = SQT − SQTrat = 592, 68 − 495, 97 = 96, 71


(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 43 / 61
FV GL SQ QM Fc
Tratamento (I -1) 495,97 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

SQRes
Resı́duo I (J-1) 96,71 QMRes = glres
Total (IJ-1) 592,68

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 44 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

SQRes
Resı́duo 20 96,71 QMRes = glres
Total 23 592,68

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 45 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 165,32 QMTrat
QMRes

Resı́duo 20 96,71 4,83


Total 23 592,68

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 46 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 165,32 34,19

Resı́duo 20 96,71 4,83


Total 23 592,68

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 47 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 165,32 34,19

Resı́duo 20 96,71 4,83


Total 23 592,68

Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 47 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 165,32 34,19

Resı́duo 20 96,71 4,83


Total 23 592,68

Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 47 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 495,97 165,32 34,19

Resı́duo 20 96,71 4,83


Total 23 592,68

Nı́vel de significância: α = 5%

Conclusão: Rejeita-se H0 , concluindo-se que há diferenças significativas entre


as médias dos tratamentos, ao nı́vel de 5% de significância.

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 47 / 61


Exemplo de um experimento em DBC

Os dados abaixo se referem a um experimento instalado segundo o DBC, em que


os tratamentos foram 5 tipos de produtos comerciais para suprir deficiência de
micronutriente em caprinos, enquanto os blocos foram utilizados para controlar
o local onde estavam alojados. Os resultados obtidos, expressos em ppm de
micronutriente/ml de sangue, foram os seguintes:

Blocos
Tipos de produtos
I II III
1 83 63 55
2 86 69 61
3 103 79 79
4 116 81 79
5 132 98 91

Faça a análise de variância e conclua sobre o teste F considerando um nı́vel de


α = 5% de significância.
(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 48 / 61
Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2
C=
IJ

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C
i, j

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C = (832 + · · · + 912 ) − 108375 = 6044
i, j

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C = (832 + · · · + 912 ) − 108375 = 6044
i, j

I
1X 2
SQTrat = Ti − C
J
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C = (832 + · · · + 912 ) − 108375 = 6044
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (2012 + · · · + 3212 ) − 108375 = 3090
J 3
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61


Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C = (832 + · · · + 912 ) − 108375 = 6044
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (2012 + · · · + 3212 ) − 108375 = 3090
J 3
i=1

J
1X 2
SQBloco = Bj − C
I
j=1
(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61
Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275
G2 12752
C= = = 108375
IJ 5∗3
IJ
X
SQT = yij2 − C = (832 + · · · + 912 ) − 108375 = 6044
i, j

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (2012 + · · · + 3212 ) − 108375 = 3090
J 3
i=1

J
1X 2 1
SQBloco = Bj − C = ∗ (5202 + 3902 + 3652 ) − 108375 = 2770
I 5
j=1
(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 49 / 61
Blocos
Tipos de produtos Total
I II III
1 83 63 55 T1 = 201
2 86 69 61 T2 = 216
3 103 79 79 T3 = 261
4 116 81 79 T4 = 276
5 132 98 91 T5 = 321
Total B1 = 520 B2 = 390 B3 = 365 G = 1275

SQRes = SQT − SQTrat − SQBloco = 6044 − 3090 − 2770 = 184

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 50 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento (I -1) 3090 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

Bloco (J-1) 2770 QMBloco = SQBloco


glbloco

SQRes
Resı́duo (I -1)(J-1) 184 QMRes = glres
Total (IJ-1) 6044

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 51 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

Bloco 2 2770 QMBloco = SQBloco


glbloco

SQRes
Resı́duo 8 184 QMRes = glres
Total 14 6044

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 52 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 772,5 QMTrat
QMRes

Bloco 2 2770 1385

Resı́duo 8 184 23
Total 14 6044

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 53 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 772,5 33,6

Bloco 2 2770 1385

Resı́duo 8 184 23
Total 14 6044

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 54 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 772,5 33,6

Bloco 2 2770 1385

Resı́duo 8 184 23
Total 14 6044

Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 54 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 772,5 33,6

Bloco 2 2770 1385

Resı́duo 8 184 23
Total 14 6044

Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 54 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 4 3090 772,5 33,6

Bloco 2 2770 1385

Resı́duo 8 184 23
Total 14 6044

Nı́vel de significância: α = 5%

Conclusão: Rejeita-se H0 , concluindo-se que há diferenças significativas entre


as médias dos tratamentos, ao nı́vel de 5% de significância.
(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 54 / 61
Exemplo de um experimento em DQL
Em um ensaio de alimentação de suı́nos usou-se um quadrado latino de 4x4, com
os seguintes resultados, referentes aos ganhos de peso, em kg, ao fim de 252 dias,
em que os tratamentos foram:
A - Castração aos 56 dias de idade.
B - Animais inteiros.
C - Castração aos 7 dias de idade.
D - Castração aos 21 dias de idade.
As colunas tinham como objetivo controlar a variação de peso dos leitões,
enquanto as linhas controlavam a varição referente à cada leitegada.

Colunas
Linhas
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D)
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C)
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B)
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A)

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 55 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2
C=
I2

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2 1650, 42
C= = = 170238, 8
I2 42

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2 1650, 42
C= = = 170238, 8
I2 42
III
X
2
SQT = yijk −C
i, j,k

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2 1650, 42
C= = = 170238, 8
I2 42
III
X
2
SQT = yijk − C = (932 + · · · + 87, 62 ) − 170238, 8 = 2129, 32
i, j,k

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2 1650, 42
C= = = 170238, 8
I2 42
III
X
2
SQT = yijk − C = (932 + · · · + 87, 62 ) − 170238, 8 = 2129, 32
i, j,k

I
1X 2
SQTrat = Ti − C
I
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TB = 433, 0

G2 1650, 42
C= = = 170238, 8
I2 42
III
X
2
SQT = yijk − C = (932 + · · · + 87, 62 ) − 170238, 8 = 2129, 32
i, j,k

I
1X 2 1
SQTrat = Ti − C = ∗ (353, 42 + · · · + 433, 02 ) − 170238, 8 = 1190, 83
I 4
i=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 56 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2
SQLin = Lk − C
I
k=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2 1
SQLin = Lk − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 170238, 8 = 290, 8
I 4
k=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2 1
SQLin = Lk − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 170238, 8 = 290, 8
I 4
k=1

I
1X 2
SQCol = Cj − C
I
j=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2 1
SQLin = Lk − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 170238, 8 = 290, 8
I 4
k=1

I
1X 2 1
SQCol = Cj − C = ∗ (428, 12 + · · · + 385, 82 ) − 170238, 8 = 264, 19
I 4
j=1

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2 1
SQLin = Lk − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 170238, 8 = 290, 8
I 4
k=1

I
1X 2 1
SQCol = Cj − C = ∗ (428, 12 + · · · + 385, 82 ) − 170238, 8 = 264, 19
I 4
j=1

SQRes = SQT − SQTrat − SQLin − SQCol

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


Colunas
Linhas Totais
1 2 3 4
Leitegada 1 93,0 (A) 108,6 (B) 108,9 (C) 102,0 (D) L1 = 135, 8
Leitegada 2 115,4 (B) 96,5 (D) 77,9 (A) 100,2(C) L2 = 139, 8
Leitegada 3 102,1 (C) 94,9 (A) 116,9 (D) 96,0 (B) L3 = 200, 4
Leitegada 4 117,6 (D) 114,1 (C) 118,7 (B) 87,6 (A) L4 = 136, 9
Totais C1 = 428, 1 C2 = 414, 1 C3 = 422, 4 C4 = 385, 8 G = 1650, 4

TA = 353, 4 TB = 438, 7 TC = 425, 3 TD = 433, 0

I
1X 2 1
SQLin = Lk − C = ∗ (135, 82 + · · · + 136, 92 ) − 170238, 8 = 290, 8
I 4
k=1

I
1X 2 1
SQCol = Cj − C = ∗ (428, 12 + · · · + 385, 82 ) − 170238, 8 = 264, 19
I 4
j=1

SQRes = SQT − SQTrat − SQLin − SQCol


= 2129, 32 − 1190, 83 − 290, 8 − 264, 19 = 383, 5

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 57 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento (I -1) 1190,83 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

Linha (I -1) 290,8 QMLin= SQLin


gllin

Coluna (I -1) 264,19 QMCol = SQCol


glcol

SQRes
Resı́duo (I -1)(I -2) 383,5 QMRes = glres
Total (I 2 − 1) 2129,32

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 58 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 QMTrat = SQTrat QMTrat
gltrat QMRes

Linha 3 290,8 QMLin= SQLin


gllin

Coluna 3 264,19 QMCol = SQCol


glcol

SQRes
Resı́duo 6 383,5 QMRes = glres
Total 15 2129,32

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 59 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 396,94 QMTrat
QMRes

Linha 3 290,8 96,93

Coluna 3 264,19 88,06

Resı́duo 6 383,5 63,92


Total 15 2129,32

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 60 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 396,94 6,21

Linha 3 290,8 96,93

Coluna 3 264,19 88,06

Resı́duo 6 383,5 63,92


Total 15 2129,32

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 61 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 396,94 6,21

Linha 3 290,8 96,93

Coluna 3 264,19 88,06

Resı́duo 6 383,5 63,92


Total 15 2129,32
Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 61 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 396,94 6,21

Linha 3 290,8 96,93

Coluna 3 264,19 88,06

Resı́duo 6 383,5 63,92


Total 15 2129,32
Nı́vel de significância: α = 5%

(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 61 / 61


FV GL SQ QM Fc
Tratamento 3 1190,83 396,94 6,21

Linha 3 290,8 96,93

Coluna 3 264,19 88,06

Resı́duo 6 383,5 63,92


Total 15 2129,32
Nı́vel de significância: α = 5%

Conclusão: Rejeita-se H0 , concluindo-se que há diferenças significativas entre


as médias dos tratamentos, ao nı́vel de 5% de significância.
(IFSudesteMG) Estatı́stica experimental aplicada à pesquisa com animais Rio Pomba - MG 61 / 61

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