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chão sejam laváveis, o que permitirá que o entrevistador não se preocupe com a
conservação do local de trabalho. É conveniente oferecer a possibilidade de brincar
com água, se desejar, permitindo-lhe fácil acesso a mesma. Os elementos devem
estar expostos sobre a mesa, ao lado da caixa aberta. Convém que estejam
distribuídas sem corresponder a nenhum agrupamento de classes, dando a
possibilidade de ordenação que corresponda às suas variáveis internas, em função de
suas fantasias e/ou nível de desenvolvimento intelectual. Deve-se evitar um panorama
caótico através de um amontoamento indiscriminado de brinquedos.
A caixa deve estar presente, pois pode funcionar como um elemento lúdico a
mais e será o continente depositário da produção que o entrevistado deseje deixar ao
final da hora. A apresentação dos brinquedos sobre a mesa evita o incremento da
ansiedade persecutória que pode surgir no primeiro contato. Com relação aos
brinquedos a serem incluídos, há diversas modalidades que corresponde ao marco
teórico adotado pelo entrevistador. No caso, aderimos materiais de tipos diferentes,
tanto estruturados quanto não estruturados, possibilitando a expressão, sem que a
experiência se torne invasora. (tesoura, papel, lápis preto/colorido, lápis de cera,
massa de modelar, borracha, cola, apontador, famílias de animais
selvagens/domésticos, etc)
É importante que o material seja de boa qualidade para evitar fáceis estragos,
situação que pode criar culpa na criança e fazê-la sentir que o entrevistador pode ser
facilmente destruído por seus impulsos agressivos, os quais ela tem pouca capacidade
para conter e manipular.
Instruções: O psicólogo deve manifestar, de forma breve e numa linguagem
compreensível, uma série de informações que configuram as instruções – definição de
papéis, do tempo e do espaço, material a ser utilizado, objetivos esperados.
Papel do psicólogo: Um papel passivo já que funciona como observador e
ativo à medida que sua atitude atenta e aberta permite-lhe a compreensão e a
formulação de hipóteses sobre a problemática do entrevistado. Assim, a função
específica é observar, compreender e cooperar com a criança.
Pode acontecer, de desempenhar um papel complementar, ou seja, a
necessidade de fazer uma sinalização, esta corresponde a explicitação de aspectos
dissociados manifestos da conduta da criança (quando manifesta sua rejeição na
atividade lúdica). Ou, o estabelecimento de limites quando o paciente tende a rompê-
lo.
Transferência: Adquire características particulares que responder, por um
lado, à brevidade do vínculo e, por outro, ao fato de que o meio de comunicação sejam
os brinquedos oferecidos pelo psicólogo, o que permite que a transferência se amplie
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