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BOLETIM DA REPUBLICA

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Grupo salarial 17


Carreira de especialistas da educação
AV ISO Conteúdo de trabalho:
A matéria a publicar no «Boletim da República» a) Exerce funções consultivas de natureza técnico-científica,
deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, com responsabilidade, iniciativa e autonomia, per-
uma por cada assunto, donde conste, além das indi- mitindo a interligação de várias áreas de actividade.
cações necessárias para esse efeito, o averbamento b) Investiga e cria alternativas de soluções apropriadas
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no
para os problemas da sua área;
«Boletim da República»
c) Organiza, orienta e controla o processo de concepção
e avaliação curricular do SNE;
SUMÁRIO d) Elabora propostas de planos de estudo e programas de
Conselho Nacional da Função Pública: ensino, caracterizando objectivos e conteúdos curri-
culares e determinando meios e estratégias de ensino;
Resolução n° 8/2002:
e) Elabora ou participa na elaboração de manuais esco-
Aprova os qualificadores das carreiras profissionais de regime lares, guias metodológicas e bibliográficas, concebe,
especial da Educação
aperfeiçoa e elabora critérios e os instrumentos de
Resolução n° 9/2002: avaliação pedagógica;
Aprova as normas de procedimentos e os critérios de avaliação de f ) Elabora e dirige trabalhos de diagnóstico e prognóstico
potencial para progressão nas carreiras profissionais de regime do sistema educativo, e estudos de avaliação da sua
especial da Educação
eficácia e pertinência enquanto componente do
Resolução n° 10/2002; sistema social;
Aprova o modelo da folha de classificação anual do pessoal docente g) Dirige, coordena e controla a realização de estudos,
dos níveis primário, secundário e médio dos diversos subsistemas projectos, propostas de acção, programas, planos e
do Sistema Nacional de Educação relatórios;
h) Realiza actividades de campo no âmbito de prospec-
CONSELHO NACIONAL DA FUNÇÃO PÚBLICA ção ou execução de projectos;
i) Orienta e apoia os técnicos das categorias inferiores
o tendo em vista a elevação da capacidade técnico-
Resolução n 8/2002
de 22 de Maio
-crentífica,
j) Orienta trabalhos de fim do curso para licenciatura;
O n.° 3 do artigo 7 do Decreto n.° 64/98, de 3 de Dezembro,
que estabelece os princípios e regras de organização e estruturação k) Rege disciplinas e cursos de licenciatura,
do Sistema de Carreiras e Remuneração, define que os qualifi- l) Realiza trabalhos de alto nível ou de assessoria nas
cadores profissionais são aprovados pelo Conselho Nacional instituições de educação ou de ensino;
da Função Pública, ouvido o Órgão Director Central do Sistema
m) Executa outras tarefas de maior ou menor com-
Racional de Gestão de Recursos Humanos.
plexidade, quando necessário.
Nestes termos, sob proposta do Ministério da Educação,
ouvido o Órgão Director Central do Sistema Nacional de Gestão Requisitos de ingresso-
de Recursos Humanos, o Conselho Nacional da Função Pública Possuir o doutoramento numa área das ciências da
decide
educação; ou
Único São aprovados os qualificadores das carreiras pro-
fissionais de regime especial da Educação que constam em Possuir o mestrado numa área das ciências de educação
anexo a presente Resolução, e que dela fazem parte integrante. e com pelo menos três anos de experiência neste
nível; ou
O Presidente do Conselho Nacional da Função Pública, José
Antonio da Conceição Chichava. (Ministro da Administração Possuir a licenciatura numa área das ciências da educação
Estatal) e com experiência mínima de 10 anos neste nível;
Dominar, pelo menos, duas línguas estrangeiras; Requisitos de ingresso:
Dominar o sistema e a metodologia de análise e plani- Possuir a licenciatura numa área das ciências da educação,
ficação do processo de concepção, administração, com três anos de experiência na carreia anterior;
direcção, metodologia e avaliação do SNE, bem como Possuir, no mínimo, cinco anos de experiência docente;
a legislação e regulamentação principal da actividade Dominar o sistema e a metodologia de análise e planificação
educativa; do processo de concepção, administração, direcção,
Conhecer a política educativa nacional e a sua fundamen- metodologia e avaliação do SNE, bem como a legislação
tação filosófica e pedagógica; e regulamentação principal da actividade educativa;
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entre- Conhecer a política nacional educativa e a sua fundamen-
vista profissional. tação filosófica e pedagógica;
Para promoção: Ter boa informação de serviço;

Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista
profissional. profissional.
Para promoção:
Grupo salarial 25
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista
Carreira de instrutor e técnico pedagógico N1 profissional.
Conteúdo de trabalho: Grupo salarial 41
a) Lecciona nas instituições de formação de professores Carreira de instrutor e técnico pedagógico N2
ou de outros profissionais, para o nível médio do
Conteúdo de trabalho:
Sistema Nacional de Educação;
b) Programa, orienta e realiza acções de formação de a) Lecciona nas instituições de formação de professores
técnicos-pedagógicos e docentes; ou de outros profissionais para o ensino secundário
geral do Sistema Nacional de Educação;
c) Exerce funções numa instituição da educação (Minis-
b) Programa, orienta e realiza1 acções de formação de
tério, direcções provinciais e distritais);
técnicos-pedagógicos e docentes;
d) Concebe e avalia currículos para o sistema educativo c) Exerce funções numa instituição da educação (Minis-
na sua área de especialização; tério, direcções provinciais e distritais);
e) Organiza, orienta e controla o processo de concepção d) Concebe e avalia currículos para o sistema educativo
e avaliação curricular do SNE; na sua área de especialização;
f ) Elabora ou participa na elaboração de propostas de e) Organiza, orienta e controla o processo de concepção
planos de estudos e programas de ensino, caracteri- e avaliação curricular do SNE;
zando objectivos e conteúdos curriculares e determi- f ) Elabora ou participa na elaboração de propostas de pla-
nando meios e estratégias de ensino; nos de estudo e programas de ensino, caracterizando
g) Elabora ou participa na elaboração de manuais esco- objectivos e conteúdos curriculares e determinando
lares guias metodológicas e bibliográficas, concebe, meios e estratégias de ensino;
aperfeiçoa e elabora critérios e o instrumento de g) Elabora ou participa na elaboração de manuais esco-
avaliação pedagógica; lares, guias metodológicas e bibliográficas; concebe,
aperfeiçoa e elabora critérios e o instrumento de
h) Elabora e dirige trabalhos de diagnóstico e prognóstico
avaliação pedagógica;
do sistema educativo, bem como estudos de avaliação
h) Elabora e dirige trabalhos de diagnóstico e prognóstico
da sua eficácia e pertinência enquanto componente
do sistema educativo, e estudos de avaliação da sua
do sistema social;
eficácia e pertinência enquanto componente do
i) Elabora e dirige a elaboração de propostas de normas sistema social;
de organização escolar, orienta e regula a operacio- i) Elabora e dirige a elaboração de propostas de normas
nalização do sistema de direcção das instituições de organização escolar, orienta e regula a operacio-
educativas, realiza o controlo e a avaliação da direcção nalização do sistema de direcção das instituições
das instruções relativas ao trabalho educativo e à educativas, realiza o controlo e a avaliação da direcção
ligação da escola com a comunidade, das instituições relativas ao trabalho educativo e à
j) Apoia e orienta os instrutores das categorias inferiores ligação da escola com a comunidade;
no desenvolvimento das suas actividades particular- j) Apoia e orienta os instrutores das categorias inferiores
mente no que respeita à preparação e realização das no desenvolvimento das suas actividades particular-
aulas e trabalhos práticos; mente no que respeita à preparação e realização das
k) Acompanha e orienta os futuros professores ou outros aulas e trabalhos práticos;
profissionais nas práticas pedagógicas e no estágio; k) Acompanha e orienta os futuros professores ou outros
profissionais nas práticas pedagógicas e no estágio;
l) Elabora e dirige trabalhos de investigação pedagógica
l) Elabora e dinge trabalhos de investigação pedagógica
e inovação educativa nomeadamente ao nível dos
e inovaçao educativa nomeadamente ao nível dos
métodos e técnicas;
métodos e tecnicas;
m) Orienta os futuros profissioniais na realização do trabalho m) Orienta os futuros profissionais na realização do tia-
final do curso, balho final do curso,
n) Executa outras tarefas de maior ou menor complexi- n) Executa outras tarefas de maior ou menor complexi-
dade, quando necessário. dade, quando necessário
Requisitos de ingresso: p) Apoia e orienta os instruendos das categorias infe-
Possuir o bacharelato numa área das ciências da educação, riores no desenvolvimento das suas actividades
particularmente no que respeita à preparação e reali-
com três anos de experiência na carreira anterior;
zação das aulas e trabalhos práticos;
Possuir cinco anos de experiência docente;
q) Executa outras tarefas de maior ou menor complexi-
Dominar o sistema e a metodologia de análise e planifica- dade, quando necessário.
ção do processo de concepção, administração, direcção,
metodologia e avaliação do SNE bem como a legislação Requisitos de ingresso:
e regulamentação principal da actividade educativa; Possuir o nível médio do curso de formação de professo-
Conhecer a política nacional educativa e a sua fundamen- res ou equivalente com três anos de experiência na
tação filosófica e pedagógica, carreira anterior;
Ter boa informação de serviço; Possuir cinco anos de experiência docente;
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entre- Conhecer o sistema e a metodologia de análise e plani-
vista profissional ficação da concepção e avaliação do SNE e dominar
o processo de administração e direcção metodológica
Para promoção do ensino na área da sua especialização, bem como
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entre- a legislação e regulamentação geral da actividade
vista profissional educativa;
Conhecer a política educativa nacional e a sua fundamen-
Grupo salarial 67 tação filosófica e pedagógica;
Carreira de instrutor e técnico pedagógico N3 Ter boa informação de serviço;
Conteúdo de trabalho: Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista
profissional.
a) Lecciona nas instituições de formação de professores
ou de outros profissionais, para o ensino primário Para promoção:
do segundo grau do Sistema Nacional de Educação; Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista
b) Programa e realiza acções de formação de técmcos-peda- profissional
gógicos e de docentes de categorias inferiores;
c) Exerce funções numa instituição da educação (Minis- Grupo salarial 81
tério, direcções provinciais e distritais); Carreira de instrutor e técnico pedagógico N4
d) Executa tarefas de orientação metodológica da aplicação
Conteúdo de trabalho:
generalizada dos programas de ensino;
a) Lecciona nas instituições de formação de professores ou
e) Elabora orientações didácticas e de métodos de direcção
de outros profissionais, para o ensino primário do
e controlo do processo de ensino e de aprendizagem,
primeiro grau do Sistema Nacional de Educação;
tipifica equipamento, meios didácticos de ensino e
orienta a sua utilização; b) Organiza, apoia e controla o trabalho dos docentes do
f ) Elabora propostas de exames e provas de avaliação; ensino primário;

g) Elabora e participa na elaboração de propostas de nor- c) Executa outras tarefas simples que forem determinadas.
mas de organização escolar, orienta a sua aplicação Requisitos de ingresso:
e controlo;
Possuir o nível secundário do Subsistema de Formação de
h) Realiza o controlo e a avaliação do trabalho escolar, regu- Professores ou equivalente;
lamenta e orienta a aplicação das instruções relati-
Possuir cinco anos de experiência docente comprovada; ou
vas ao trabalho educativo e à ligação da escola com
a comunidade; Ter cinco anos de experiência como instrutor pedagógico
i) Participa no processo de concepção e avaliação curri- de N5, ou
cular do SNE na área da sua especialidade, intervém Ter 10 anos de experiência como docente de N5;
na elaboração de propostas de plano de estudos e pro- Conhecer a política educativa nacional e a sua funda-
gramas de ensino, caracterizando objectivos e con- mentação filosófica e pedagógica;
teúdos curriculares, meios e estratégias de ensino; Ter boa informação de serviço;
j ) Participa em colectivos de elaboração de manuais
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista
escolares, guias metodológicas e bibliográficas,
profissional.
k) Participa em colectivos de trabalhos de diagnóstico
e prognóstico do sistema educativo e de avaliação Grupo salarial 94
do SNE,
Carreira de instrutor e técnico pedagógico N5
l) Realiza tarefas de investigação pedagógica e de inovação
educativa, integrado em colectivos de trabalho; Conteúdo de trabalho:

m) Elabora propostas de instrumentos e regulamentos de a) Lecciona nas instituições de formação de alfabetiza-


avaliação pedagógica, dores e educadores de adultos para o 1 g r a u do ensino
primário de adultos;
n) Acompanha e orienta os futuros professores ou outros
b) Organiza, apoia e controla o trabalho dos alfabetizadores
profissionais nas práticas e no estágio,
e educadores de adultos;
o) Organiza e orienta cursos e seminários para professores
c) Executa outras tarefas simples que forem determinadas.
ou outros profissionais de nível primário;
Requisitos de ingresso: Requisitos de ingresso:
Possuir como habilitações mínimas o 2.° grau do ensino Ser aprovado num curso de formação profissional para
primário e um curso de formação de professores; a carreira docente com o nível de licenciatura ou
equivalente; ou
Possuir cinco anos de experiência docente;
Possuir a licenciatura com especialização em educação
Conhecer a política educativa nacional e a sua funda- de infância, ou no atendimento às crianças deficientes
mentação filosófica e pedagógica; físico-mentais ou em educação de adultos; ou
Ter boa informação de serviço; Possuir o nível de licenciatura e ser aprovado em curso de
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entrevista capacitação para o ensino numa instituição vocacio-
profissional. nada a formação de professores (para docentes sem
formação psico-pedagógica);
Grupo salarial 32 Conhecer a legislação e regulamentação básica da activi-
Carreira docente N1 dade educativa;
Para promoção:
Conteúdo de trabalho:
Ser aprovado em avaliação curricular.
a) Lecciona, o 1.° e 2.o graus do ensino primário nas
instituições do subsistema de educação geral e do Grupo salarial 51
subsistema de educação de adultos, educa crianças
nos jardins infantis, desenvolve actividades educati-
Carreira docente N2
vas com crianças deficientes físico-mentais e trabalha Conteúdo de trabalho:
nas instituições de formação técnico-profissional do
a) Lecciona o 1.° e 2.° graus do ensino primário nas
nível primário, secundário e médio, nas escolas do
instituições do subsistema de educação geral e do
ensino secundário e pré-universitáno;
subsistema de educação de adultos, educa crianças
b) Utiliza como base do seu trabalho os programas apro- nos jardins infantis, desenvolve actividades educa-
vados para as áreas de ensino acima mencionadas; tivas com crianças deficientes físico-mentais e traba-
c) Consolida, amplia e aprofunda os conhecimentos adqui- lha nas instituções de formação técnico-profissional
ridos pelos alunos nos níveis anteriores; do nível primário, secundário e médio, ou nas escolas
do ensino secundário e pré-universitário;
d) Orienta o aluno para uma profissão que corresponde
às aptidões e às necessidades determinadas pelo b) Utiliza como base do seu trabalho os programas apro-
desenvolvimento sócio-económico do país; vados para as áreas de ensino acima mencionadas;
e) Desenvolve no aluno conhecimentos, capacidades, c) Consolida, amplia e aprofunda os conhecimentos adqui-
hábitos e convicções que lhe permitam ingressar no ridos pelos alunos nos níveis anteriores;
nível superior, incluindo a formação de professores e d) Orienta o aluno para uma profissão que corresponde às
educa-os no respeito pela propriedade da comunidade, aptidões e às necessidades determinadas pelo desen-
no gosto pelo estudo e pelo trabalho e nos preceitos volvimento sócio-económico do país;
de uma conduta cívica correcta; e) Desenvolve no aluno conhecimentos, capacidades,
f ) Desenvolve no aluno o pensamento lógico e a capacidade hábitos e convicções que lhe permitam ingressar no
de crítica, aplicação, análise e avaliação; nível superior, incluindo a formação de professores e
educa-os no respeito pela propriedade da comunidade,
g) Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conheci-
no gosto pelo estudo e pelo trabalho e nos preceitos
mentos nas ciências matématicas, naturais e sociais e
de uma conduta cívica correcta;
nas áreas de educação cívica, estético-cultural e de
educação física, atingindo o domínio da generalização f ) Desenvolve no aluno o pensamento lógico e a capacidade
e conclusão que permitam conhecer profundamente de crítica, aplicação, análise e avaliação;
as leis que regem a natureza e a sociedade; g) Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conhecimen-
tos nas ciências matématicas, naturais e sociais e nas
h) Participa na criação de condições favoráveis à realização
áreas de educação cívica, estético-cultural e de
psico-emocional da criança;
educação física, atingindo o domínio da generalização
i) Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com-
e conclusão que permitam conhecer profundamente
portamentais necessárias ao exercício da profissão, as leis que regem a natureza e a sociedade,
o conhecimento das normas de higiene e segurança
h) Participa na criação de condições favoráveis à realiza-
no trabalho, o brio profissional e uma atitude crítica
ção psico-emocional da criança;
e responsável perante o trabalho que realiza;
i) Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com-
j) Capacita o aluno para valorizar a invenção, expressão portamentais necessárias ao exercício da profissão,
e criação cultural, adquirindo e assumindo o conhe- o conhecimento das normas de higiene e segurança
cimento da função da cultura na vida social e indivi- no trabalho, o brio profissional e uma atitude crítica
dual e a formação do sentido estético, o amor pela e responsável perante o trabalho que realiza;
beleza e pela arte; j) Capacita o aluno para valorizar a invenção, expressão
k) Trabalha com os pais e encarregados de educação com e criação cultural, adquirindo e assumindo o conhe-
vista à coordenação entre a escola e a família, no pro- cimento da função da cultura na vida social e indivi-
cesso de desenvolvimento da personalidade do aluno; dual e a formação do sentido estético, o amor pela
l) Apoia e orienta os professores das categorias inferiores beleza e pela arte;
no desenvolvimento das suas actividades, parti- k) Trabalha com os pais e encarregados de educação com
cularmente no que respeita à preparação e realização vista à coordenação entre a escola e a família, no pro-
das aulas e trabalhos práticos. cesso de desenvolvimento da personalidade do aluno,
I) Apoia e orienta os professores das categorias inferiores k) Capacita o aluno para valorizar a invenção, expressão,
no desenvolvimento das suas actividades, particular- criação cultural, adquirindo e assumindo o conheci-
mente no que respeita à preparação e realização das mento da função da cultura na vida social e individual
aulas e trabalhos práticos. e a formação do sentido estético, o amor pela beleza
e pela arte;
Requisitos de ingresso:
l) Desenvolve no aluno os conhecimentos, capacidades,
Possuir o bacharelato numa área da educação ou num curso
hábitos e convicções que lhe permitam ingressar nos
técnico-profissional; ou cursos de nível básico, incíuindo a formação de
Possuir o bacharelato com especialização em educação professores e educa-os no respeito pela propriedade
de infância ou no atendimento à crianças deficientes social, no gosto pelo estudo e pelo trabalho, nos
físico-metais ou em educação de adultos, e preceitos de uma conduta cívica correcta;
Ser aprovado em curso de capacitação para o ensino numa m) Trabalha com os pais e encarregados de educação com
instituição vocacionada a formação de professores vista à coordenação entre a escola e a família, no pro-
(para docentes sem formação psico-pedagógica); cesso de desenvolvimento da personalidade do aluno.
Conhecer a legislação e regulamentação básica da actividade
Requisitos de ingresso:
educativa.
Possuir o nível médio do subsistema de formação de pro-
Para promoção:
fessores, com especialização em educação de infância
Ser aprovado em avaliação curricular seguida de entre- ou no atendimento às crianças deficientes físicos-
vista profissional. -mentais ou em educação de adultos; ou
Possuir o nível médio do Sistema Nacional de Educação,
Grupo salarial 71
do subsistema de formação de professores ou um curso
Carreira docente N3 médio técnico-profissional; e
Ser aprovado em curso de capcitação para o ensino numa
Conteúdo de trabalho:
instituição vocacionada a formação de professores (para
a) Lecciona o 1.° e 2.° graus do ensino primário nas os docentes sem formação psico-pedagógica).
instituições do subsistema de educação geral e do Conhecer a legislação e regulamentação básica da actividade
subsistema de educação de adultos, educa crianças educativa.
nos jardins infantis, desenvolve actividades educativas
com crianças deficientes físico-mentais ou trabalha Para a promoção:
nas instituições de formação técnico-profissional do Ser aprovado em avaliação curricular
nível primário;
Grupo salarial 94
b) Lecciona disciplina de educação física nas instituições
de formação técnico-profissional do nível secundário Carreira docente N4
e médio ou nas escolas do ensino secundário geral e Conteúdo de trabalho:
pré-universitário;
a) Lecciona o 1.° grau do ensino primário nas instituições
c) Utiliza como base do seu trabalho os programas apro-
do Sistema Nacional de Educação, do ensino geral e
vados para as áreas de ensino acima mencionadas;
do subsistema de educação de adultos, educa crianças
d) Orienta a sua actividade tendo em conta as particula- nos jardins infantis, desenvolve actividades educativas
ridades do desenvolvimento de cada aluno; com crianças deficientes físico-mentais ou trabalha
e) Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu- nas instituições de formação técnico-profissional
nicar e calcular, criticar, aplicar, analisar e avaliar; do nível primário, dando aulas de matérias teóricas
f ) Assegura a formação técmco-profissional dos jovens em ou práticas de várias disciplinas;
idade escolar e dos trabalhadores, desenvolvendo os b) Utiliza como base do seu trabalho os programas apro-
conhecimentos, capacidades, hábitos, habilidades e vados para as áreas de ensino acima mencionadas;
convicções inerentes ao exercício da profissão; c) Orienta a sua actividade tendo em conta as particula-
g) Desenvolve actividades conducentes à aquisição de ridades do desenvolvimento de cada aluno;
hábitos de trabalho individual e colectivo tendo em d) Pode orientar os núcleos pedagógicos de base e centros
conta o desenvolvimento dos valores morais e sociais de alfabetização de adultos;
de personalidade, em particular a disciplina, o sentido e) Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu-
de colectividade, organização e força de vontade; nicar e calcular, criticar, aplicar, analisar e avaliar;
h) Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com- f ) Assegura a formação integral técnico-profissional dos
portamentais necessárias ao exercício da profissão, jovens em idade escolar e dos trabalhadores, desenvol-
o conhecimento das normas de higiene e segurança vendo os conhecimentos, capacidades, hábitos, habili-
no trabalho, o brio profissional e uma atitude crítica dades e convicções inerentes ao exercício da profissão;
e responsável perante o trabalho que realiza; g) Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com-
i) Consolida, amplia e aprofunda no aluno os conhecimentos portamentais necessárias ao exercício da profissão, o
nas ciências matématicas, naturais e sociais e nas conhecimento das normas de higiene e segurança no
áreas de educação cívica, estético-cultural e de educa- trabalho, o brio profissional e uma atitude crítica e
ção física, atingindo o domínio da generalização e responsável perante o trabalho que realiza,
conclusão que permitam conhecer profundamente h) Desenvolve nos alunos as capacidades motoras básicas
as leis que regem a natureza e a sociedade, e indispensáveis a um harmonioso desenvolvimento
j) Apoia e orienta os professores das categorias inferiores psíquico, assegurando a formação de hábitos de
no desenvolvimento das suas actividades, particu- higiene e postura e despertando a iniciativa, o dina-
larmente no que respeita à preparação e realização mismo, a rapidez de acção, a coordenação de movi-
das aulas e trabalhos práticos; mento, o ritmo e a expressão corporal;
i) Desenvolve actividades conducentes à aquisição de o conhecimento das normas de higiene e segurança
hábitos de trabalho individuai e colectivo tendo em no trabalho, o brio profissional e uma atitude crítica
conta o desenvolvimento de valores morais e sociais e responsável perante o trabalho que realiza;
da personalidade, em particular a disciplina, colecti- h) Desenvolve nos alunos as capacidades motoras básicas
vismo, organização e força de vontade; e indispensáveis a um harmonioso desenvolvimento
j) Actua por forma a prevenir acidentes e ministra os psíquico, assegurando a formação de hábitos de
primeiros socorros às crianças quando necessários; higiene e postura e despertando a iniciativa, o dina-
k) Promove e executa a pesquisa sobre elementos naturais mismo, a rapidez de acção, a coordenação de movi-
locais para a confecção de brinquedos e material mento, o ritmo e a expressão corporal;
didáctico, em geral, assim como a recolha de histórias, i) Desenvolve actividades conducentes à aquisição de
contos, provérbios do património cultural moçam- trabalho individual e colectivo tendo em conta o
bicano, que seja útil incorporar nas actividades desenvolvimento de valores morais e sociais da per-
educativas; sonalidade, em particular a disciplina, colectivismo,
l) Promove, apoia ou anima grupos de teatro, cinema e organização e força de vontade;
organiza exposições sobre diversos temas; j) Actua por forma a prevenir acidentes e ministra os
m) Cria no aluno sensibilidade e habilidade para a sua futura primeiros socorros às crianças quando necessários;
inserção na vida laboral; k) Promove e executa a pesquisa sobre elementos naturais
n) Apoia e orienta os professores de nível inferior no desen- locais para a confecção de brinquedos e material
volvimento das suas actividades, particularmente no didáctico, em geral, assim como a recolha de histórias,
que respeita à preparação e realização das aulas e contos, provérbios do património cultural moçam-
trabalhos práticos; bicano, que seja útil incorporar nas actividades
o) Trabalha com os pais e encarregados de educação com educativas;
vista à coordenação entre a escola e a família, no pro- l) Realiza trabalhos conjuntos com os pais e encarregados
cesso de desenvolvimento da personalidade do aluno. de educação, orientando-os nos cuidados que devem
Requisitos de ingresso: ter em casa com as crianças;
m) Promove, apoia ou anima grupos de teatro, cinema e
Possuir como habilitações escolares mínimas o nível básico
organiza exposições sobre diversos temas;
do subsistema de formação de professores, com especia-
n) Cria no aluno sensibilidade e habilidade para a sua futura
lização em educação de infância ou no atendimento às
crianças deficientes físico-mentais ou em educação de inserção na vida laboral.
adultos; ou
Requisitos de ingresso:
Possuir como habilitações mínimas o nível básico do
Sistema Nacional de Educação ou do subsistema de Possuir como habilitações mínimas o 2.° grau do ensino
formação de professores ou um curso básico técnico- primário ou um curso elementar técnico-profissional e
-profissional ou equivalente; e um curso de formação de professores;
Ser aprovado em curso de capacitação para o ensino numa Conhecer a legislação e regulamentação básica da actividade
instituição vocacionada a formação de professores; educativa.
Conhecer a legislação e regulamentação básica da activi-
dade educativa.
Grupo salarial 99 Resolução no 9/2002
Carreira docente N5 de 22 de Maio
Conteúdo de trabalho: Pelo Decreto n.° 64/98, de 3 de Dezembro, foi aprovado o
a) Lecciona o 1.° grau do ensino primário nas instituições Sistema de Carreiras e Remuneração aplicável aos funcioná-
do Sistema Nacional de Educação do ensino geral e rios do Estado.
do subsistema de educação de adultos, educa crianças Tornando-se necessário definir as normas de procedimentos
nos jardins infantis, desenvolve actividades educativas e os critérios de avaliação de potencial para a progressão nas
com crianças deficientes físico-mentais e trabalha nas
carreiras profissionais de regime especial da Educação, sob
instituições de formação técnico-profissional do nível
proposta do Ministério da Educação e ouvido o Órgão Director
primário, dando aulas de matérias teóricas ou práticas
Central do Sistema Nacional de Gestão de Recursos Humanos,
de várias disciplinas;
ao abrigo do disposto n.° 3 do artigo 11 do Decreto n.° 64/98,
b) Utiliza como base do seu trabalho os programas apro- de 3 de Dezembro, o Conselho Nacional da Função Pública
vados para as áreas de ensino acima mencionadas; determina:
c) Orienta a sua actividade tendo em conta as particula-
Artigo 1. São aprovadas as normas de procedimentos e os
ridades do desenvolvimento de cada aluno;
critérios de avaliação de potencial para progressão nas carreiras
d) Pode orientar os núcleos pedagógicos de base e centros
profissionais de regime especial da Educação, que constam em
de alfabetização de adultos;
anexo à presente Resolução.
e) Desenvolve no aluno a capacidade de observar, comu-
nicar e calcular, criticar, aplicar, analisar e avaliar; Art. 2. As dúvidas resultantes da aplicação das normas de
f ) Assegura a formação integral técnico-profissional dos procedimentos e dos critérios de avaliação de potencial para
jovens em idade escolar e dos trabalhadores, desenvol- progressão referidos no artigo anterior são resolvidas por
vendo os conhecimentos, capacidades, hábitos, habili- despacho do Ministro da Educação.
dades e convicções inerentes ao exercício da profissão; O Presidente do Conselho Nacional da Função Pública,
g) Desenvolve nos jovens e trabalhadores atitudes com- José António da Conceição Chichava, (O Ministro da Adminis-
portamentais necessárias ao exercício da profissão, tração Estatal)
Normas de Procedimentos e Critérios de ARTIGO 7

Avaliação de Potencial para Progressão Indicadores de avaliação


nas Carreiras Profissionais de Regime 1. São indicadores de avaliação:
Especial da Educação a) O tempo de serviço no aparelho de Estado, desde o
ingresso até à data do início do progresso de avalia-
CAPÍTULO 1 ção de potencial, com a pontuação de 50 a 150 pontos
de acordo com o tempo de serviço;
Da progressão na carreira
b) O tempo efectivo na carreira actual, com a pontuação
ARTIGO 1 de 15 a 50 pontos, de acordo com o tempo de serviço;
Conceito c) O tempo de serviço no escalão actual, com pontuação
de 20 a 80 pontos, de acordo com o tempo de serviço;
Progressão é a mudança de um funcionário de um escalão
d) Habilitações académicas que o funcionário adquiriu
para outro imediatamente superior dentro da respectiva faixa
até à data do início do processo de avaliação de poten-
salarial.
cial, com a pontuação de 5 a 30 pontos, de acordo
ARTIGO 2 com a habilitação académica;
Requisitos e) Formação psico-pedagógica que o funcionário adquiriu
com a pontuação de 5 a 130, de acordo com o nível
1. A progressão depende da verificação cumulativa dos profissional;
seguintes requisitos:
f ) Cursos de aperfeiçoamento pedagógico ou de recicla-
a) Tempo mínimo de 3 anos de serviço efectivo no escalão gem com a pontuação de 5 a 25 de acordo com o nível
em que está posicionado; profissional;
b) Classificação final obtida da avaliação de potencial; g) Média de classificação de serviço nos últimos 2 anos
c) Existência de disponibilidade financeira. com a pontuação de 30 a 150 pontos.
2. Os funcionários colocados fora das capitais provinciais 2. A pontuação dos indicadores de avaliação de potencial
ou na cidade de Lichinga beneficiam de um acréscimo de 50% constam do anexo 1 às presentes normas.
na contagem de tempo de serviço para efeitos de progressão. ARTIGO 8

ARTIGO 3 Pontuação e classificação final


Procedimentos 1. A pontuação total obtida pelo funcionário é o somatório
1. A progressão não depende de requerimento do interessado, de pontos atribuídos em cada indicador.
devendo os serviços providenciar oficiosamente o seu pro- 2. Em caso de igualdade de pontuação, deverá o órgão
cessamento em tempo oportuno. competente, para efeitos de graduação, observar os factores
de preferência constantes da alínea b) do n.° 2 do artigo 5 4
2. A progressão é feita através de um despacho do dirigente
do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, redacção do
competente para nomear.
Decreto n.° 65/98, de 3 de Dezembro.
3. A progressão não carece de publicação no Boletim da
C A P Í T U L O III
República, nem de posse.
4. A progressão produz efeitos a partir da data do visto do Dos procedimentos de avaliação
Tribunal Administrativo.
ARTIGO 9
C A P Í T U L O II Lista classificativa de progressão
Da avaliação de potencial 1. As listas classificativas provisórias por carreira, classe e
ARTIGO 4
escalão dos funcionários com direito a progressão, deverão ser
elaboradas pelo órgão de gestão da instituição da educação ou
Conceito
estabelecimento de ensino, onde o funcionário exerce funções,
A avaliação de potencial é a valoração das capacidades de acordo com o modelo em anexo 2 e delas deve constar a
e habilidades técnico-profissionais do funcionário a partir de pontuação obtida pelo funcionário em cada um dos indicadores
indicadores objectivos pré-definidos. da avaliação do potencial.

ARTIGO 5
2. Será da responsabilidade da Direcção Distrital de Educação
(DDE), ou Direcção Provincial de Educação (DPE) o super-
Objectivos da avaliação de potencial visionamento desta actividade nos estabelecimentos de educação
A avaliação de potencial visa graduar os funcionários dentro geridos pelo distrito ou pela província, garantindo a avaliação de
do mesmo escalão, permitindo progredir para o escalão imedia- todos os funcionários e a uniformidade de actuação nas mesmas.
tamente superior e tem como base indicadores a que se atribui 3. A D D E deverá compilar e posicionar o funcionário, segundo
uma pontuação em função da sua influência no desenvolvi- a pontuação obtida na lista classificativa por escalão, classe e
mento técnico-profissional. carreira, dos funcionários com direito a progressão, nos estabeleci-
mentos de educação ou de ensino sob a sua jurisdição, observando
ARTIGO 6
o n.° 2 do artigo 54 do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado.
Princípios gerais
4. Após a conclusão do processo, a D D E no prazo de 20 dias,
A avaliação de potencial baseia-se em critérios objectivos, deverá enviar as listas classificativas por escalão, classe e car-
tomando como indicadores de avaliação, os de crescimento da reira dos funcionários com direito a progressão à Direcção
capacidade técnico-profissional de trabalho do funcionário. Provincial da Educação (DPE)._
ARTIGO 1 0

Reclamações
Pontuação dos Indicadores de Avaliação de Potencial
1. Os funcionários podem apresentar reclamação da pontuação
obtida em qualquer dos indicadores, no prazo de 7 dias a contar a) Tempo de serviço no aparelho de Estado
da data da afixação da lista classificativa provisória no estabeleci-
mento de ensino, instituições da educação ou do local de trabalho. Grau Tempo de serviço Pontos

2. As reclamações apresentadas pelos funcionários devem 1.° até 5 anos 50


ser respondidas pelo dirigente do órgão de gestão da instituição 2." 6 a 15 80
de educação ou de ensino no prazo de 7 dias a partir da data 3o + de 15 150
de entrada na secretaria da instituição.
3. Decorrido o prazo máximo de 7 dias a partir da data da
b) Tempo efectivo na carreira actual
afixação da lista provisória sem reclamação, esta torna-se lista
final ao nível do estabelecimento de educação ou de ensino. Grau Tempo de serviço Pontos

4. Havendo reclamação há lugar à divulgação da lista classi- 1.° até 4 anos 15


ficativa rectificada, abrangendo as reclamações atendidas pela 2.° 5 a 8 anos 35
direcção do estabelecimento. 3." + de 8 anos 50
5. A elaboração da lista definitiva ao nível da instituição de
educação ou de ensino deve ocorrer dentro do prazo de 7 dias a
contar da data da recepção da última reclamação e deve ser enviada c) Tempo de serviço no escalão actual
para a direcção distrital, após a afixação da lista na instituição. Grau Tempo de serviço Pontos

ARTIGO 11 1.° Até 4 anos 20


Lista classificativa definitiva 2.° 5 a 8 anos 50
3.° + de 10 anos 80
1. A DPE deverá elaborar a lista classificativa definitiva ao
nível provincial com base nas listas classificativas enviadas
pelas DDEs, compilar e posicionar o funcionário, segundo a pon- d) Habilitações académicas
tuação obtida na lista classificativa da sua instituição, observando
o n." 2 do artigo 54 do Estatuto Geral dos Funcionários de Estado Grau Nível académico Pontos
e remetê-la para publicação no Boletim da República, após homo- 1.° Elementar 5
logação pela entidade competente, no prazo máximo de 20 dias. 2.° Básico 10
2. Concluída a elaboração da lista definitiva, a DPE deve 3.° Médio 15
dar prosseguimento ao processo de progressão dos funcioná- 4.° Bacharelato 20
rios do quadro provincial. 5.° Licenciatura 25
3. Após a recepção das listas das DDEs a DPE, no prazo 6.° Mestrado 30
de 15 dias, deverá enviar as listas classificativas definitivas 7o Doutoramento 35
dos funcionários do quadro geral ao Ministério da Educação.
4. O Ministério da Educação deverá elaborar as listas clas-
e) Formação Psico-Pedagógica
sificativas definitivas dos funcionários do quadro geral no
prazo de 20 dias, remetê-las para publicação no Boletim da Grau Nível de formaçao Pontos
República, após homologação da entidade competente e dar 1.° Sem formação 5
prosseguimento ao processo de progressão.
2o Elementar 50
ARTIGO 12 3.o Básico 80
Elaboração de despachos
4.° Médio 90
5o Superior/Bacharelato 100
Os órgãos sectoriais e provinciais de recursos humanos 6o Superior/Licenciatura 110
devem elaborar os despachos individuais de progressão nas 7° Superior/Mestrado 120
carreiras a serem submetidos ao dirigente competente para
8o Superior/Doutoramento 130
nomear, no prazo máximo de 30 dias a partir da homologação
das listas classificativas.
f) Aperfeiçoamento Pedagógico
ARTIGO 13

Validade da lista de classificação Grau Duração do Curso Pontos

1o Ate 1 môs 5
O prazo de validade da.lista classificativa para a progressão
é de 3 anos a contar da data da publicação da lista definitiva 2o 2 a 4 meses 10
em Boletim da República. 3.° 5 a 7 meses 15
4o + de 8 meses 25
C A P Í T U L O IV

Da disposição transitória
g) Média de classificação de serviço nos últimos 2 anos
ARTIGO 14
Grau Media classificacao Pontos
Primeira lista classificativa
o
1 Regular 20
As direcções distritais de educação devem enviar as listas 2o Bom 80
classificativas finais para as DPE's por escalão e carreira até
3o M Bom 150
30 de Setembro de 2002.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Ministério de Educação/Direcção Provincial

Lista Classificativa para Progressão na Carreira

Local de trabalho
Carreira Classe Escalão

Pontuação

N.o de Cód. do Tempo


ordem Nome de serviço Média de
func. Habilita- Formação Aperfei- classifica-
ções Psico-Pe- çoamento ção dos Total
Ap. de Car- Esca- académicas dagógica Pedagógico serviços
Estado reira lão

Responsável pelos Recursos Humanos/ou O Director da Escola,


Resolução no10/2002 a qualquer dos indicadores no prazo de cinco dias contados da data do conhecimento, devendo
a decisão ser tomada no prazo de quinze dias contados a partir da data da sua recepção.
de 22 de Maio
2. Da decisão poderá haver recurso hierárquico, devidamente fundamentado, para a
Tornando-se necessário aprovar o modelo da folha de classificação de serviço para entidade com competência para homologar, a apresentar no prazo de cinco dias a contar
o pessoal docente, ao abrigo do disposto no artigo 76 do Estatuto Geral dos Funcionários da data em que o funcionário tomou conhecimento da decisão. O recurso deverá ser decidido
do Estado, na redacção dada pelo Decreto n.° 47/95, de 17 de Outubro, o Conselho Nacional no prazo de dez dias contados a partir da data da entrada do recurso no serviço competente.
da Função Pública determina:
3. D a decisão do recurso referido no número anterior poderá ainda o funcionário re-
Artigo 1. E aprovado o modelo da folha de classificação anual do pessoal docente correr, no prazo de cinco dias, para o Governador Provincial ou entidade competente
dos níveis primário, secundário e médio dos diversos subsistemas do Sistema Nacional do Ministério da Educação, conforme for o caso.
de Educação, que consta em anexo à presente Resolução. 4. A classificação de serviço não poderá ser submetida a aprovação do dirigente compe-
Art. 2 — 1. A avaliação do pessoal docente é feita no fim de cada período lectivo através tente para homologar sem se encontrar decorrido o prazo previsto no n.° 1 do presente artigo.
da atribuição da pontuação correspondente a cada indicador. 5. A folha de classificação deve ficar arquivada no processo individual do funcionário e
2. A classificação anual é obtida através da média anual da pontuação dos diversos indi- a classificação anual averbada no Sistema de Informação de Pessoal (SIP), até 31 de Março
cadores que constam da folha de classificação do pessoal docente em cada período lectivo. de cada ano.
Art. 3 — 1. A o funcionário classificado deve ser dado conhecimento da pontuação atri- O Presidente do Conselho Nacional da Função Pública, José António da Conceição
buída nos diversos indicadores que poderá apresentar reclamação para o avaliador em relação Chichava. (Ministro da Administração Estatal).

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Governo da Província de
Folha de Classificação do Pessoal Docente
Nome do Docente Carreira Classe Escalão

Escola Distrito Classe/disciplina Período de J /20 a ../20..

1. Pontualidade 2. Pontualidade 3. Apresentação e compostura


2o
No d e atrasos P 1a 3a M No de faltas just. P 1a 2o 3o M P 1o 2° 3a M

0 10 0a 3 20 Decente/boas maneiras 12
1 a6 8 4a9 15 Decente 10
7 a 14 5 10 a 14 10 Descuidada 5
15 a 21 2 >10 5
>21 0 faltas injust. 0
4. Métodos de mediação da aula 5. Domínio cientifico dos conteúdos 6. Atitude educativa
1o 2o 3o M P 1o 2° 3o M 1o 2o 3o M
P P
Planifica e adequa os métodos a turma 15 Domina os contéudos e ajuda os colegas 20 Educa e mantém disciplina 14

Planifica e não adequa os métodos à turma 12 Domina os contéudos 15 Impõe a disciplina 12

Não planifica 5 Não domina /esforça-se em aprénder 12 Não mantém a disciplina 5

Não domina /nem esforça-se em aprender 3

7. Cumprimento das normas 8. Participação na planificação em grupo 9. Produção e utilização dos manuais didácticos
o o o o
P 1 2o
3o
M P 1 2 3 M P 1o 2° 3o M
Cump as normas e difunde simb nacionais 15 Contribui e participa regularmente 12 Produz, utiliza e conserva 12

Cump as normas e não difun simb nacionais 12 Participa 10 Utiliza e conserva 10

Cumpre irregularmente 5 Não participa 4 Utiliza 8

Não cumpre 2 Não utiliza nem conserva 5

10. Formas de cumprimento dos programas de ensino 11. Cumprimento de prazos 12. Rendimento pedagógico
o 2° o o o o
p 1 3 M P 1 2 3 M P 1o 2o 3o M
Cump e procura alternativa p/ atingir object 25 Cumpre e apresenta trabalhos de qualidade 25 >80% 20

Não cumpre mas atinge objectivos 20 Cump. mas não apresenta trab. de qualidade 15 60%-79% 15

Não cumpre e nem atinge objectivos 0 Não cump. nem apresenta trab. de qualidade 0 50%-59% 12

40%-49% 10

<40% 8

Classificação final Assinaturas


Qualidade Quantitativa Pontuação final Período O avaliador O avaliado O Director

20 200 1o
Muito Bom 19 190--199 2o
18 180--189
3o
17 170--179
16 160--169
Bom Classificação final
15 150--159
O avaliador O avaliado O Director O avaliado
14 140--149
Tomei o conhecimento
13 130--139
apos homologação
12 120- -129
Regular Data
11 110- -119
10 100-109
Despacho
Mau <10 <100

Nota 1) A Avaliação e feita nos três Períodos


2) A media (M) de cada indicador, e obtida através da soma das classificações dos três períodos dividida por igual n o de períodos
3) A Classificação final obtém-se através da soma das medias (M) dos indicadores
4) Nos casos em que o avaliado se encontre na situação de avaliador, esta (avaliação) devera ser feita pelo seu superior hieraquico (o Director Distrital ou outra entidade),
5) O avaliado tem quinze dias para reclamar sobre a sua classificação em relação a qualquer um dos indicadores
6) A planifjcação em grupo, pode ser ao nível de grupo de disciplina, de classe ou da ZIP
Observações

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