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Tribunal de Justiça de Mato Grosso

PJe - Processo Judicial Eletrônico

17/05/2022

Número: 1009661-71.2021.8.11.0000
Classe: AGRAVO REGIMENTAL CÍVEL
Órgão julgador colegiado: Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Órgão julgador: GABINETE - DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Última distribuição : 07/06/2021
Valor da causa: R$ 0,00
Processo referência: 1018125-58.2021.8.11.0041
Assuntos: Direito de Imagem, Liminar
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ESTADO DE MATO GROSSO (AGRAVANTE)
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO ENSINO PUBLICO IGNEZ MARIA MENDES LINHARES XAVIER (ADVOGADO)
(AGRAVADO)
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO
(CUSTOS LEGIS)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
12513 14/05/2022 22:23 Voto do Magistrado Voto
9655
VOTO

EXMA. SRA. DESA. MARIA EROTIDES KNEIP (Relatora)

Egrégia Câmara:

Antes de adentrar no mérito recursal, conforme consignado na


decisão objurgada, a preliminar de ilegitimidade ativa do Estado deverá ser
analisada, em primeiro lugar, pelo juízo a quo, posto que que tal matéria não foi
suscitada anteriormente por quaisquer das partes.

Logo, decidir tal matéria pelo juízo ad quem seria incorrer em


supressão de instância, o que não é permitido em nosso ordenamento jurídico.

Não havendo questões preliminares ou eminentemente


processuais a serem decididas, passo ao exame do mérito recursal.

A questão posta em discussão é saber se, em sede de tutela de


urgência, é possível determinar a retirada de outdoor colocada em local público, o
qual faz críticas à pessoa do Governador do Estado de Mato Grosso.

O outdoor questionado pelo Agravante possui os seguintes


dizeres, in verbis:

“EMPRESÁRIO FALIDO VIRA GOVERNADOR

RESULTADO:

NÃO PAGA RGA

CALOTE na educação quando nega a LC 510/13

CAMPEÃO EM MORTES PELA COVID-19”

Registro que a decisão por mim proferida e objeto do presente


Recurso de Agravo Regimental foi em sede de cognição sumária, momento
processual que se analisa apenas os pressupostos processuais necessários e
hábeis necessários à concessão de efeito ativo, quais sejam: a probabilidade de
provimento recursal (fumus boni iuris) e risco de dano irreparável ou de difícil

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reparação (periculum in mora).

As matérias nitidamente meritórias, como por exemplo, a


distinção entre o caso concreto e a ADPF nº 130 do STF, configuração de ato
difamatório, presença de dolo, distorção dos fatos e configuração de ato ilícito
constituem matérias meritórias, as quais devem ser analisadas em momento
processual adequado e oportuno, sob pena de incorrer em alteração do rito
processual estabelecido pelo próprio Código Procedimental.

Com relação ao argumento de nulidade de decisão por ausência


de fundamentação, ao analisar o decisum proferido pelo juízo a quo, não se verifica
qualquer nulidade, posto que o juiz de primeiro grau analisou o caso apresentado e
justificou a sua decisão confrontando os fatos com a jurisprudência pertinente à
matéria.

Logo, não há qualquer nulidade.

Nulidade é ausência de fundamentação, o que não confunde com


decisão concisa.

Nesse sentido a jurisprudência, in verbis:

CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – APELAÇÃO CÍVEL –


MANDADO DE SEGURANÇA – PREJUDICIAL DE NULIDADE DA
SENTENÇA – AFASTADA – EXPEDIÇÃO DA GUIA DE LIBERAÇÃO
DA MERCADORIA – IMPOSSIBILIDADE – RECOLHIMENTO DO
ICMS-GLME – NÃO COMPROVAÇÃO – OPERAÇÕES DE
IMPORTAÇÃO – NÃO ABARCADAS NAS HIPÓTESES PREVISTAS
NA LEI ESTADUAL N. 9.855/2012 – LEGALIDADE – AUSÊNCIA DE
VIOLAÇÃO AO DIREITO LÍQUIDO E CERTO – SENTENÇA
MANTIDA – RECURSO DESPROVIDO. Nula é a decisão totalmente
desprovida de fundamentação, que não se confunde com a decisão
breve, concisa, sucinta, pois concisão não significa ausência de
fundamentação. Não evidenciada qualquer ilegalidade no ato que
indeferiu a expedição da Guia de Liberação da Mercadoria, sem
Comprovação do Recolhimento de ICMS – GLME, em operações de
importação não contempladas nas hipóteses previstas na Lei Estadual
n. 9.855/2012. (TJ/MT - N.U 0033004-97.2015.8.11.0041, CÂMARAS
ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PÚBLICO, MARCIO VIDAL, Primeira
Câmara de Direito Público e Coletivo, Julgado em 14/09/2020,
Publicado no DJE 29/09/2020)

RECURSO DE APELAÇÃO – AÇÃO CIVIL PÚBLICA – PRELIMINAR


– NULIDADE DA SENTENÇA – AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO –

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REJEITADA – REFORMA/AMPLIAÇÃO EM ESCOLA ESTADUAL –
ACESSO À EDUCAÇÃO – DIREITO FUNDAMENTAL – RECURSO
DESPROVIDO. 1 – Não há nulidade da decisão por ausência de
fundamentação, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição da
República, quando, de forma concisa, breve e sucinta, delineia os
pontos tratados nos autos. 2 – O bem jurídico tutelado nas demandas
é a preservação dos direitos fundamentais das crianças e
adolescentes, que devem ser assegurados com absoluta prioridade,
nos termos do artigo 227 da Constituição da República Federativa do
Brasil e nos artigos 3° e 4° da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
Trata-se, portanto, de direito público, subjetivo, essencial,
constitucional e legalmente assegurado, cujo adimplemento constitui
dever do qual o poder público não pode se eximir. 3 – [...] Este
Tribunal entende que reconhecer a legitimidade do Poder Judiciário
para determinar a concretização de políticas públicas
constitucionalmente previstas, quando houver omissão da
administração pública, não configura violação do princípio da
separação dos poderes, haja vista não se tratar de ingerência ilegítima
de um poder na esfera de outro. [...]. (STF, Segunda Turma, RE
820910 AgR/CE, relator Ministro Ricardo Lewandowski, publicado no
Diário da Justiça Eletrônico em 4 de setembro de 2014). (TJ/MT - N.U
0000934-66.2014.8.11.0007, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE
DIREITO PÚBLICO, HELENA MARIA BEZERRA RAMOS, Primeira
Câmara de Direito Público e Coletivo, Julgado em 29/06/2020,
Publicado no DJE 06/07/2020)

No que tange ao conteúdo do outdoor (já transcrito


anteriormente) e a possibilidade de sua imediata retirada diante das críticas feitas à
pessoa do Governador do Estado, ressalto que esta é questão central e meritória
de toda preensão do Estado de Mato Grosso, ora Agravante, haja vista que a ação
de base e que originou o presente recurso é uma ação cominatória, cuja natureza
jurídica é uma obrigação de fazer, ou seja, a pretensão do Agravante é obrigar o
Agravado (réu na ação originária) e fazer determinada ação, qual seja, retirar o
outdoor que entende ser ofensivo e difamatório à pessoa do Governador do Estado
de Mato Grosso.

Embora o nome da ação (nomem iuris) não seja essencial


requisito ou pressuposto da petição inicial, mas este revela (direta ou indiretamente)
a pretensão do Requerente.

No caso em tela, a ação judicial proposta pelo Agravante tem a


seguinte denominação: “Ação Cominatória para Retirada de Outdoor e Reportagem
Sindical e Outras Providências c/c Condenatória”, conforme se infere no Id.

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56180528 da ação de base.

Tal pretensão fica ainda mais clarividente quando se analisa os


itens 1.1 e 4.1 da conclusão da exordial cominatória, que assim estão redigidos, in
verbis:

Pelo exposto, o ESTADO DE MATO GROSSO requer:


1- Liminarmente, a concessão de tutela provisória de urgência,
cominando-se:
1.1) obrigação de fazer consistente na imediata retirada, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas, de todo e qualquer “outdoor” físico e de
reportagem sindical que contenham os dizeres inverídicos, injuriosos e
difamatórios acima descritos, sob pena de multa diária no importe de
R$ 10.000,00 (dez mil reais);
(...)
4- A condenação do SINTEP:
4.1) à obrigação de fazer consistente na imediata retirada, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas, de todo e qualquer “outdoor” físico e de
reportagem sindical que contenham os dizeres inverídicos acima
descritos, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (cinco mil reais);
(...)

Assim, se o conteúdo do outdoor é difamatório, ilícito e doloso,


tais questões deverão ser analisadas pelo juízo a quo, sob pena de incorrer em
supressão de instância ou inversão de julgamento.

O questionamento que se faz é:

O que deve prevalecer? A liberdade de informação ou


preservação da imagem da autoridade pública?

O questionamento acima não é de fácil solução, uma vez que a


proteção à imagem e à honra, bem como a liberdade de pensamento e expressão
são direitos igualmente protegidos pela Carta Magna e ambos elevados à condição
cláusula pétrea.

Portanto, não se pode proteger integralmente um em detrimento


do outro, mas sim ambos devem conviver de forma harmoniosa e mútua dentro do
ordenamento jurídico.

Nessa lógica de ideias, há a liberdade tem dois aspectos, quais

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sejam: o positivo (a liberdade do cidadão em expressar livremente a sua opinião) e
o negativo, o qual impossibilita a intervenção estatal na forma de censura prévia.

Assim, não há a possibilidade, sob o ponto de vista estritamente


legal, como impedir ou restringir a liberdade de pensamento e expressão, restando
apenas a responsabilização civil e criminal por eventual conteúdo difamatório ou
pejorativo.

Nesse sentido decidiu recentemente o Supremo Tribunal Federal,


in verbis:

Ementa: CONSTITUCIONAL. AGRAVO INTERNO NA


RECLAMAÇÃO. DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO DA
PUBLICAÇÃO, DIVULGAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE OBRA
LITERÁRIA. CONFIGURAÇÃO DE CENSURA PRÉVIA. VIOLAÇÃO À
ADPF 130. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. RECURSO DE
AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A Constituição protege
a liberdade de expressão no seu duplo aspecto: o positivo, que é
exatamente "o cidadão pode se manifestar como bem entender", e o
negativo, que proíbe a ilegítima intervenção do Estado, por meio de
censura prévia. 2. A liberdade de expressão, em seu aspecto positivo,
permite posterior responsabilidade civil e criminal pelo conteúdo
difundido, além da previsão do direito de resposta. No entanto, não há
permissivo constitucional para restringir a liberdade de expressão no
seu sentido negativo, ou seja, para limitar preventivamente o conteúdo
do debate público em razão de uma conjectura sobre o efeito que
certos conteúdos possam vir a ter junto ao público. 3. Desse modo, a
decisão judicial, que determinou “a suspensão da publicação,
divulgação e comercialização de obra literária”, impôs censura prévia,
cujo traço marcante é o “caráter preventivo e abstrato” de restrição à
livre manifestação de pensamento, que é repelida frontalmente pelo
texto constitucional, em virtude de sua finalidade antidemocrática, e
configura, de maneira inequívoca, ofensa à ADPF 130 (Rel. Min.
AYRES BRITTO, Pleno, DJe de 6/11/2009). Precedentes. 4. Logo,
ratifica-se, o entendimento aplicado, de modo a manter, em todos os
seus termos, a decisão agravada. 5. Recurso de agravo a que se nega
provimento. (STF - Rcl 38201 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE
MORAES, Primeira Turma, julgado em 21/02/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-047 DIVULG 05-03-2020 PUBLIC 06-03-2020)

Diante do caráter residual da responsabilidade civil e criminal,


pode-se concluir que há uma preponderância da liberdade de expressão em
detrimento dos direitos da personalidade.

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Nesse sentido (e mais recentemente) também já decidiu o
Supremo Tribunal Federal, in verbis:

Ementa: Direito constitucional. Reclamação. Liberdade de expressão,


informação e de imprensa. ADPF 130. Remoção de mensagens
publicadas em painéis e outdoors, por risco de dano à honra e à
imagem de autoridade pública. 1. Reclamação contra decisão da 10ª
Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Comarca de Manaus, que
determinou, liminarmente, a retirada de mensagens publicadas em
painéis e outdoors por risco de dano à honra e à imagem de
autoridade pública. 2. No julgamento da ADPF 130, o Supremo
Tribunal Federal proibiu enfaticamente a censura de publicações
jornalísticas, bem como tornou excepcional qualquer tipo de
intervenção estatal na divulgação de notícias e de opiniões. 3. A
liberdade de expressão desfruta de uma posição preferencial no
Estado democrático brasileiro, por ser uma pré-condição para o
exercício esclarecido dos demais direitos e liberdades. 4. Os
elementos constantes nos autos, porém, demonstram a ausência de
aderência estrita entre a decisão atacada e o paradigma tido como
descumprido. A determinação de retirada as publicações evidencia
mero controle judicial a posteriori do ato praticado, e não censura
prévia. 5. Ademais, o confronto entre liberdade de expressão e o
direito à honra de vítimas em razão da divulgação de notícias falsas
injuriosas configura uma situação recente, que não foi apreciada,
sequer de passagem, na ADPF 130. 6. Em sede de reclamação, não
cabe revolver o conjunto probatório para verificar a veracidade ou não
das publicações e aferir os elementos que fundamentaram a decisão
reclamada. 7. Reclamação a que se nega seguimento. (STF – Rcl nº
51514/AM – Relator: Min. Luís Roberto Barroso – Data Julgamento:
02/02/2021 – Data da Publicação: 04/02/2022)

O que o Agravante pretende, na realidade, é rediscutir matéria já


decidida, o que é vedado na via do Recurso de Agravo Regimental.

Assim, o simples discordar da decisão, sem a devida


apresentação de elementos novos, não tem o condão de, por si só, modificar a
decisão recorrida.

Trago à colação, os seguintes arestos jurisprudenciais emanados


deste E. Tribunal de Justiça, in verbis:

RECURSO DE AGRAVO REGIMENTAL – RECURSO DE


APELAÇÃO CÍVEL – DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU
PROVIMENTO A RECURSO DE APELAÇÃO - AUSÊNCIA DE

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FATOS NOVOS – REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ ANALISADA –
IMPOSSIBILIDADE – RECURSO DESPROVIDO. 1. Rediscussão de
matéria já decidida e ausência de fatos novos. 2. Impossibilidade. 3.
Recurso de Agravo Regimental desprovido. (TJ/MT - N.U 1004063-
98.2019.8.11.0003, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO
PÚBLICO, MARIA EROTIDES KNEIP, Primeira Câmara de Direito
Público e Coletivo, Julgado em 28/09/2020, Publicado no DJE
07/10/2020)

AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEU


PROVIMENTO À APELAÇÃO CÍVEL (ART. 557, CAPUT, DO CPC).
EXECUÇÃO FISCAL. FALTA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA
FAZENDA PÚBLICA. ARTIGO 25 DA LEF. REDISCUSSÃO DA
MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. COISA JULGADA.
INCONFORMISMO DESPROVIDO DE ELEMENTOS NOVOS
APTOS A MODIFICAR A DECISÃO IMPUGNADA. DECISÃO
MANTIDA. REGIMENTAL DESPROVIDO. O mero inconformismo,
desprovido de elementos novos aptos a modificar a conclusão dada
pela decisão impugnada, não se mostra suficiente para se prover o
regimental interposto. (TJ/MT - AgR 170274/2015, DESA. MARIA
APARECIDA RIBEIRO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Julgado em
14/11/2016, Publicado no DJE 21/11/2016)

Com essas considerações, NEGO PROVIMENTO ao presente


regimental e MANTENHO inalterada a decisão agravada.

É como voto.

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