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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

INSTITUTO DE QUÍMICA

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FULGOR

Discente: Rebeca Rayane de Carvalho Batista

Docente: Luciene da Silva Santos

Disciplina: Técnicas de caracterização de petróleo, derivados e gás natural

NATAL, RN

2022
INTRODUÇÃO 

Ponto de fulgor ou “flash point” é a menor temperatura na qual líquidos inflamáveis


começam a desprender gases e vapores inflamáveis que entram em combustão ao
contanto com uma fonte de calor, porém, uma vez removida a fonte de calor, as
chamas não se mantêm devido a insuficiência de gases e vapores desprendidos.
 
O ponto de fulgor é uma medida do risco de incêndio de um combustível quando
armazenado. As condições permitidas de armazenamento e uso serão definidas a
partir do ponto de fulgor de cada tipo de combustível.
 
O teste de ponto de fulgor pode ser realizado através de cinco métodos, os quais são:
 
Pensky - Martens (vaso fechado): cobre a determinação de ponto de fulgor de
combustíveis, suspensão de sólidos e líquidos que tendem a formar filme na superfície
sob condições do teste; 
Abel (vaso fechado): determina o ponto de fulgor em líquidos com ponto de fulgor
entre –30 e +71°C; 
TAG (vaso fechado): cobre a determinação de ponto de fulgor de amostras leves como
QAV, gasolinas e solventes; 
Cleveland (vaso aberto): cobre a determinação de ponto de fulgor e combustão de
produtos de petróleo acima de 79°C; 
Small Scale (vaso fechado): abrange os procedimentos para testes de ponto de fulgor,
dentro da faixa de -30 à +300°C, de derivados de petróleo e biodiesel, usando uma
pequena escala, em torno de 2 a 4 mL de amostra.
 
O equipamento que será utilizado nesta análise será o SETA MULTIFLASH (automático)
e o método de análise adotado pelo equipamento é o Pensky - Martens. Este teste do
ponto de fulgor segue as especificações da norma ASTM D93, o qual segue os métodos
A que é aplicável à combustíveis destilados (diesel, querosene, óleo de aquecimento,
combustíveis de turbina), óleos lubrificantes recém-adquiridos, e outros líquidos
translúcidos e B que é aplicável a óleos combustíveis residuais, óleos lubrificantes
usados, amostras de petróleo contendo sólidos, amostras de petróleo que tendem a
formar uma película de superfície sob condições de teste, e amostras de petróleo que
tal viscosidade cinemática não permaneça uniformemente aquecida sob as condições
de agitação e aquecimento do processo A. 
OBJETIVO 

Determinar o ponto de fulgor de uma amostra de diesel comercial. 


METODOLOGIA 

1ª etapa: preparação da amostra


 
Para que a amostra analisada não cause a quebra do equipamento, esta deve estar
sem presença de umidade. Para a retirada de água a amostra deve ser tratada
previamente com um sal, como o cloreto de cálcio. Em seguida, é necessário realizar
uma filtração simples para remoção dos sólidos. 

2ª etapa: análise da amostra

Antes de ligar o equipamento, deve-se levantar cuidadosamente a cabeça do


equipamento, retirar a tampa e o recipiente, nesta ordem. A tampa deve ser colocada
no suporte apropriado. A amostra deve ser colocada no recipiente até a marcação. Em
seguida, o recipiente deve ser devidamente encaixado nos pinos do aparelho e
posteriormente a tampa deve ser conectada de modo que também esteja encaixada
nos pinos. A cabeça deve ser abaixada de modo que a barra de metal na região inferior
da cabeça fique entre os dois pinos. O equipamento deve ser ligado, a amostra deve
ser nomeada e a temperatura deve ser programada. Por fim, aguarda-se o término na
análise.

3ª etapa: resultado da análise


 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS

Roteiro da aula experimental 6, determinação do ponto de fulgor de petróleo e


derivados, Laboratório de Caracterização de Petróleo e Derivados, UFRN.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

INSTITUTO DE QUÍMICA

DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA ASTM D86

Discente: Rebeca Rayane de Carvalho Batista

Docente: Luciene da Silva Santos

Disciplina: Técnicas de caracterização de petróleo, derivados e gás natural

NATAL, RN

2022
INTRODUÇÃO 

O método de destilação básico para determinar a faixa de ebulição de um produto


petrolífero está em uso desde que a indústria petrolífera existe. É um dos métodos
mais antigos sob a jurisdição da norma ASTM D02. 

As características de destilação dos hidrocarbonetos têm um efeito importante na sua


segurança e desempenho, principalmente no caso de combustíveis e solventes. A faixa
de ebulição fornece informações sobre a composição, as propriedades e o
comportamento do combustível durante o armazenamento e o uso. A volatilidade é o
principal determinante de tendência de uma mistura de hidrocarbonetos de produzir
vapores potencialmente explosivos. 

A destilação atmosférica ASTM D86 é um método de ensaio que abrange a destilação


de produtos petrolíferos usando uma unidade de destilação de nível laboratorial para
determinar quantitativamente as características da faixa de ebulição de produtos
como destilados leves e médios, combustíveis para motores de ignição, gasolina de
aviação, combustíveis para turbinas de aviação, diesel, misturas com 20% de biodiesel,
combustíveis marítimos, destilados especiais de petróleo, naftas, destilados,
querosenes e combustíveis para fornos de grau 1 e 2. 

Este método é aplicado para analise de combustíveis destilados e não é aplicável a


produtos que possuam uma grande quantidade de material residual. Este método
pode ser realizado tanto de forma manual como automatizada. 
OBJETIVO 

Determinar a faixa de ebulição de uma amostra de diesel comercial utilizando o


método de destilação atmosférica ASTM D86.
METODOLOGIA

 1ª etapa: preparação de software

Nesta etapa, o aparelho deverá ser ligado e preparado para receber a amostra
especificando o nome da mesma no programa e o método de destilação a ser utilizado,
caso necessário, devem-se realizar as alterações de alguns parâmetros e por fim
selecionar o número de pontos da destilação que serão apresentados nos resultados.

2ª etapa: preparação da amostra

A amostra deverá ser inserida em uma proveta de 100 mL e em seguida, este volume
deve ser transferido para o balão volumétrico, com pedras de porcelana em seu
interior, tendo cuidado para a amostra não escorrer pela abertura lateral. Antes de
posicionar o balão na placa de aquecimento, deve-se verificar se a placa é a correta
para receber substância analisada, no caso do diesel deve-se utilizar a placa com
número 50. Após posicionar o balão na placa, coloca-se o sensor de temperatura na
abertura superior do balão. Na proveta deve ser inserido o cortador de gotas e a
proveta deve ser posicionada na abertura do equipamento destinada para esta
vidraria. Para começar a análise aperta-se o start, porém a analise só iniciará quando a
temperatura do condensador estiver estabilizada e a partir daí se inicia a destilação.
No final deve ser feito a medição do volume do resíduo. Para o diesel, cujo resíduo é
mais viscoso, deve-se transferir cerca de 1,5 mL da proveta contendo o diesel destilado
para o balão volumétrico, e em seguida, transferir este volume para a proveta de 5 mL,
encontrando o resíduo por diferença de volume.

3ª etapa: limpeza do equipamento

Após o término da análise, deve-se aguardar o resfriamento do balão para poder


retirá-lo do suporte. O sensor de temperatura deve ser removido do balão e secado
com um lenço suave, sendo guardado posteriormente em uma abertura na parte
superior do equipamento. As vidrarias devem ser lavadas com hexano ou álcool, para
depois serem lavadas com detergente. O interior do equipamento utilizando uma
correia com um lenço na ponta.

4ª etapa: resultados das análises

As análises feitas no equipamento têm seus resultados salvos no computador e esses


resultados são salvos em dois formatos, o adx, que é aberto apenas no software e o
outro é salvado em txt.
REFERÊNCIAS

ASTM D86 – 12. Standard Test Method for Distillation of Petroleum Products at
Atmospheric Pressure;
Manual do destilador atmosférico D86, Laboratório de tecnologias energéticas –
LABTEN.

 
 

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