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Índice

Introdução.............................................................................................................1
Aminoácidos.........................................................................................................2
Aminoácidos não Essenciais................................................................................2
Aminoácidos Essenciais.......................................................................................2
Aminoácidos essenciais ocasionais.....................................................................3
Funções de alguns aminoácidos..........................................................................4
Aminoácidos encontrados na natureza................................................................4
Aminoácidos essenciais apenas em determinadas situações fisiológicas..........5
Simbologia e nomenclatura..................................................................................5
Conclusão.............................................................................................................7
Bibliografia............................................................................................................8
Introdução

No presente trabalho, teremos como tema de abordagem os Aminoácidos,


onde iremos aprofundar sobre a e existência de dezenas de tipos de
aminoácidos na natureza, mas apenas vinte aparecem no código genético, os
quais chamamos de principais e alguns especiais que só aparecem em
algumas proteínas.

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Aminoácidos

Os aminoácidos são moléculas orgânicas que servem como unidade


fundamental na formação de proteínas.
Em sua estrutura molecular encontramos sempre um carbono central (C),
chamado de α, ligado a um hidrogênio (H), a um grupo carboxila (COOH), a um
grupo amina (NH2) e a um radical “R”, que muda de aminoácido para
aminoácido. É esse radical que determinará as características de um
aminoácido e o diferirá um do outro.

Existem dezenas de tipos de aminoácidos na natureza, mas apenas vinte


aparecem no código genético, os quais chamamos de principais e alguns
especiais que só aparecem em algumas proteínas. Dos vinte principais que
formam as proteínas, dividimos em grupos:

Aminoácidos não Essenciais

São os que nós humanos conseguimos sintetizar em nosso organismo;

Aminoácidos Essenciais

São aqueles que não produzimos, sendo necessária a ingestão de


determinados alimentos. São eles: triptofano, valina, fenilalanina, treonina,
lisina, isoleucina, leucina, histidina e metionina. A maioria deles nós
encontramos em alimentos de origem animal: carne, leite, ovos, etc.

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Apesar dos vegetais conseguirem sintetizar todos os tipos de aminoácidos que
precisam para sobreviver, não encontramos todos os essenciais em um só
vegetal. Então é importante nas dietas vegetarianas a diversidade na
alimentação, principalmente cereais, como trigo, aveia, quinoa; leguminosas,
como feijão, grão de bico, lentilha, soja e oleaginosas, como castanhas
e nozes.
Existem ainda:

Aminoácidos essenciais ocasionais

O que significa que são produzidos por organismos saudáveis, mas em


determinadas situações de patologias, nosso corpo pode não produzi-los. São
eles: cisteína, glicina, prolina e tirosina.

Os aminoácidos podem ainda sofrer outras divisões, segundo o “R” de cada um


deles:
Aminoácidos apolares: o grupo “R” é uma cadeia lateral apolar, ou seja, são
hidrofóbicos. É o caso da alanina, leucina, valina, cisteína, glicina, prolina,
isoleucina, metionanina, triptofano e fenilalanina.
Aminoácidos polares neutros: o grupo “R” é uma cadeia lateral polar sem
carga elétrica, ou seja, neutra. São hidrofílicos e geralmente contêm hidroxilias,
sulfidrilas e aminas. São os: Glicina, Serina, Treonina, Cisteína, Tirosina,
Asparagina e Glutamina.
Aminoácidos polares ácidos: São hidrofílicos e o grupo “R” é uma cadeia lateral
com carga negativa, normalmente possuem grupo carboxila, além daquela da
estrutura geral. É o ácido glutâmico e ácido aspártico.
Aminoácidos polares básicos: São hidrofílicos e o grupo “R” é uma cadeia
lateral básica, carregada positivamente, possuem grupo amino. São eles:
Histidina, lisina e arginina.

Naturais Essenciais

Glicina Histidina Fenilalanina

Alanina Asparagina Valina

Serina Glutamina Triptofano

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Cisteína Prolina Treonina

Tirosina Lisina

Leucina

Ácido Glutâmico Isoleucina

Arginina Metionina

Funções de alguns aminoácidos

Leucina, isoleucina e valina: Conhecidos como BCAA, estão envolvidos na


reparação muscular, aumento de proteínas e durante atividades físicas ajudam
na produção de energia.
Arginina: melhora a memória, ajuda na resistência física, aumenta o
desempenho em atividades físicas. É utilizada como suplemento para treinos
musculares.
Alanina: Envolvida no metabolismo para obtenção de energia.
Treonina: Está envolvido na síntese de colágeno e elastina.
Metionina: Está envolvida na resposta imunológica do nosso corpo, sua falta
pode ocasionar a queda de cabelo.
Triptofano: Utilizado na produção de outros aminoácidos, alguns
pesquisadores afirmam que bons níveis de serotonina associado com bons
níveis do triptofano garantem um nível estável de ânimo em uma pessoa,
contribuindo contra a depressão.
Há também alguns aminoácidos especiais, que aparecem em algumas
proteínas específicas. É o exemplo da N-metilarginina e N-acetillisina
encontradas nas histonas.

Aminoácidos encontrados na natureza

Ornitina e citrulina são α-aminoácidos que desempenham um papel vital no


corpo. Eles são usados como parte do ciclo da ureia para se livrar dos iões de

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amónio que, de outro modo, iriam nos envenenar. No entanto, não são
utilizados como blocos de construção na síntese de polipéptidos.

Aminoácidos essenciais apenas em determinadas situações fisiológicas

Aminoácidos condicionalmente essenciais são os aminoácidos que devido a


determinadas patologias, não podem ser sintetizados pelo corpo humano.
Assim, é necessário obter estes aminoácidos através da alimentação, de forma
a satisfazer as necessidades metabólicas do organismo. São eles:
cisteína, glicina, prolina, tirosina.

Simbologia e nomenclatura

Na nomenclatura dos aminoácidos, a numeração dos carbonos da cadeia


principal é iniciada a partir do carbono da carboxila.
Nome Símbolo Abreviação Nomenclatura
Glicina ou Ácido 2-aminoacético ou Ácido
Gly, Gli G
Glicocola 2-amino-etanóico
Ácido 2-aminopropiônico ou
Alanina Ala A
Ácido 2-amino-propanóico
Ácido 2-aminoisocapróico ou
Leucina Leu L Ácido 2-amino-4-metil-
pentanóico
Ácido 2-aminovalérico ou
Valina Val V Ácido 2-amino-3-metil-
butanóico
Ácido 2-amino-3-metil-n-
Isoleucina Ile I valérico ou ácido 2-amino-3-
metil-pentanóico
Prolina Pro P Ácido pirrolidino-2-carboxílíco
Ácido 2-amino-3-fenil-
Phe ou
Fenilalanina F propiônico ou Ácido 2-amino-
Fen
3-fenil-propanóico
Ácido 2-amino-3-hidroxi-
Serina Ser S propiônico ou Ácido 2-amino-
3-hidroxi-propanóico
Treonina Thr, Tre T Ácido 2-amino-3-hidroxi-n-

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Nome Símbolo Abreviação Nomenclatura
butírico
Ácido 2-bis-(2-amino-
propiônico)-3-dissulfeto ou
Cisteina Cys, Cis C
Ácido 3-tiol-2-amino-
propanóico
Ácido 2-amino-3-(p-
Tirosina Tyr, Tir Y hidroxifenil)propiônico ou
paraidroxifenilalanina
Asparagina Asn N Ácido 2-aminossuccionâmico
Glutamina Gln Q Ácido 2-aminoglutarâmico
Aspartato ou Ácido 2-aminossuccínico ou
Asp D
Ácido aspártico Ácido 2-amino-butanodióico
Glutamato ou
Glu E Ácido 2-aminoglutárico
Ácido glutâmico
Ácido 2-amino-4-guanidina-n-
Arginina Arg R
valérico
Ácido 2,6-diaminocapróico ou
Lisina Lys, Lis K
Ácido 2, 6-diaminoexanóico
Ácido 2-amino-3-
Histidina His H
imidazolpropiônico
Ácido 2-amino-3-
Triptofano Trp, Tri W
indolpropiônico
Ácido 2-amino-3-metiltio-n-
Metionina Met M
butírico

Observação: A numeração dos carbonos da cadeia principal pode ser


substituída por letras gregas a partir do carbono 2 (α).
Exemplo: Ácido 2-amino-3-metil-pentanoico = Ácido α-amino-β-metil-
pentanóico.

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Conclusão

Ao falar em crescimento muscular, não há como ignorar a importância


dos aminoácidos. Eles são a chave para o ganho de massa e para alcançar
seus objetivos com muito mais rapidez.
Todas as proteínas são formadas pela união destes nutrientes, sendo assim,
toda a fisiologia proteica está relacionada com os aminoácidos. Eles são, na
verdade, micronutrientes de diferentes tipos, formados durante o processo de
transcrição e tradução do DNA. É por meio da união deles que é formada uma
cadeia de DNA.

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Bibliografia

Internet: https://www.google.com/

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