O que é o VIH?
Existem dois tipos de VIH: o VIH do tipo 1 (VIH-1) e o VIH do tipo 2 (VIH-2),
sendo este o mais frequente em África e o VIH1 o mais frequente no resto do
mundo.
O VIH pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e/ou
o aleitamento. Por isso, é importante que faças o teste do VIH se pretendes
engravidar ou se estás grávida.
Após o contágio, o VIH penetra nas células Linfócitos T Auxiliares (CD4+), que
fazem parte do nosso sistema imunitário, multiplicando-se e provocando a
destruição daquelas células, cuja função é proteger-nos de vários tipos de
infeções (por vírus, bactérias, parasitas e fungos) e de alguns tipos de cancros.
Inicialmente o nosso organismo consegue repor as células destruídas, e o
sistema imunitário fabrica anticorpos contra o VIH, que permanece no
organismo sem se manifestar, como se o vírus estivesse “adormecido”.
Durante esta fase, que pode durar meses ou anos, não há sinais e/ou sintomas
de qualquer doença, as pessoas infetadas com o VIH, são chamadas
seropositivas, mas podem infetar outras pessoas se tiverem comportamentos
sexuais de risco.
Quando uma pessoa é infetada com o VIH, torna-se seropositiva e pode infetar
outras pessoas se tiver comportamentos de risco.
Quem é que pode ser infetado/a pelo VIH? Como saber se está infetado/a?
Para saberes se estás infetado/a pelo VIH tens de fazer análises de sangue
específicas, designadas genericamente Testes do VIH. Podes ir ao/à teu/tua
médico/a, a um centro de aconselhamento e deteção do VIH (CAD) ou a uma
organização não governamental (ONG) ou de base comunitária, que trabalhe
na prevenção e rastreio do VIH, e pede para fazer o teste.
O que é a SIDA?
Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um certo tipo de células do sangue
(os Linfócitos CD4+), que são responsáveis pela defesa do nosso organismo
contra as infeções e alguns tipos de cancros. Na fase de SIDA surgem infeções
que não se manifestam quando a imunidade está mantida (infeções
oportunistas), as infeções vulgares revestem formas muito graves e difíceis de
tratar e surgem alguns cancros (sarcoma de Kaposi, linfomas e cancros pelo
vírus do papiloma humano, HPV).
São vários e não são específicos da SIDA, isto é, podem ser comuns a outras
doenças:
Febre,
Manchas avermelhadas com relevo dispersas pela pele ou na cavidade
oral,
Gânglios inchados na zona lateral do pescoço e axilas,
Dores musculares e/ou nas articulações,
Dor de garganta e/ou amígdalas inchadas,
Cansaço,
Perda de peso.
Para mais informações, telefona para a Sexualidade em Linha (800 222 003).
Ficar infetado/a ou não com o vírus do VIH depende de ti! Depende do que
fazes, não de quem és!
Tratamento:
Apesar de não existir cura para a infeção pelo VIH (erradicação definitiva do
VIH do organismo) existem medicamentos antirretrovirais que conseguem
baixar a quantidade de vírus para valores mínimos e atrasar a evolução da
doença, proporcionando aos/às seropositivos/as uma vida mais longa e com
qualidade.
Importa referir que apenas protege as pessoas de contraírem a infeção por VIH
e não confere proteção em relação a outras infeções de transmissão sexual,
pelo que o uso consistente do preservativo feminino ou masculino continua a
ser a principal medida de prevenção.
O que é a Profilaxia Pré-Exposição?
Importa referir que apenas protege as pessoas da infeção pelo VIH e não
confere proteção em relação a outras infeções sexualmente transmissíveis,
pelo que o uso consistente do preservativo feminino ou masculino continua a
ser a principal medida de prevenção.
Se uma grávida tiver um teste positivo para o VIH significa que o bebé irá
nascer com VIH?
Não. As grávidas infetadas com VIH devem ser referenciadas a uma consulta
de alto risco e fazer medicação com antirretrovirais, na gravidez e durante o
parto para prevenir a transmissão do VIH da mãe para o filho. Outras medidas
são adotadas, tais como: a realização da cesariana e a contraindicação da
amamentação do recém-nascido.