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Nome: Isabela Fernanda de Moraes Therezinha

RA: 201000546

Campus: Tatuapé

Meios de solução de conflitos

1.0 Conceito

O termo meios de solução de conflitos, compete à métodos não impostos pelo


poder judiciário, que até podem ter participação do mesmo, porém diferente das
audiências que tramitam nos tribunais, não são os magistrados responsáveis por
proferirem o veredito final, e sim, são intermediados por uma terceira pessoa alheia
ao conflito, ou até mesmo pelas partes envolvidas.

2.0 Legislação

O código de Processo Civil, permite e promove esses meios de solução de


conflitos, conforme o  Art. 3º “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou
lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos
conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e
membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial”.
Outrossim, merece ser trazido à baila o entendimento do ilustre doutrinador
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios: “A lei atual coloca a solução consensual como
um objetivo a ser alcançado, dentro do possível, com o estímulo do Estado e
daqueles que atuam no processo”.
Essa promoção ocorre devido o congestionamento dos âmbitos jurídicos, na
atualidade, muitas pessoas procuram o Poder Legislativo para resolução de
conflitos, o que em tese deveria ser benéfico, no entanto, não é assim transcorre na
prática. Por conta dessa alta demanda de processos civis, o Poder Judiciário acaba
sofrendo uma defasagem em seu sistema, sobrecarregando os magistrados e
consequentemente fazendo com que o tempo para a solução do conflito seja ainda
maior, resultando em uma insegurança jurídica na população.

3.0 Tipos de meios de solução de conflitos

Esses meios são utilizados para diversos conflitos, abrangendo uma extensa
possibilidade de âmbitos jurídicos. A grande vantagem desses meios alternativos é o
alcance rápido e eficaz para o dilema, trazendo satisfação para todas as partes.

3.1 Autocomposição

Essa modalidade é a modalidade em que as partes solucionam o problema


por meio de um consenso, sem a necessidade de uma intervenção externa. Sua
manifestação de vontade pode ser tanto unilateral quanto bilateral, podendo ser
classificada como intraprocessual ou extraprocessual.

3.2 Conciliação

As partes litigantes utilizam uma terceira pessoal externa ao conflito,


denominado conciliador, que tem por função buscar um método de solução benéfico
a ambas as partes.

3.3 Mediação

Assemelha -se com a conciliação, porém a diferença é que a terceiro


envolvido, denominado mediador não busca por uma possível solução, ele apenas
media as partes para uma comunicação aonde as mesmas consigam uma solução
sozinhas. É mais comum esse meio ser utilizado em casos mais complexos,
diferente da conciliação que é recomendável para casos mais simples.
3.4 Arbitragem

A arbitragem é muito semelhante à um processo judicial, as partes litigantes


dependem de um árbitro imparcial, que atua em uma câmara arbitral, na qual não há
uma obrigatoriedade do julgador ser um operador do direito, em muitos casos pode
apenas ser um conhecedor do tema a ser debatido.

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