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Autor:
Equipe Informática e TI, Fernando
Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13
17 de Agosto de 2021
Sumário
Apresentação .......................................................................................................................................... 2
1 – Contexto Histórico.......................................................................................................................... 3
6 – NESMA ......................................................................................................................................... 54
Gabarito ...............................................................................................................................................110
Queridíssimos alunos e alunas, eu não vou mentir para vocês – essa é uma aula um pouquinho
chata. Como assim, Diego? Galera, esse assunto pode ser muito abstrato se você nunca contou
pontos de função na prática. Não há nada extremamente difícil, mas – por vezes – é possível que
vocês se sintam um pouco perdidos porque a ideia aqui não é ensiná-los a contagem na prática,
é acertar questões de prova. Agora, relaxem que ao final da aula vocês vão estar acertando tudo!
Vamos colocar uma situação-problema: imagine que você passe em seu sonhado concurso
público e comece a trabalhar em um grande órgão. Após alguns meses, você tem uma ideia
genial de um software que poderia automatizar vários processos organizacionais economizando
bastante dinheiro público. Você marca uma reunião com o chefe do órgão, conta a sua ideia e ele
concorda com o desenvolvimento do software idealizado por você.
No entanto, há um problema: você não sabe quanto custará a implementação desse software! E
se for muito caro e o órgão não tiver grana suficiente? Bem, o jeito é fazer um orçamento com
diversas empresas de software. Da mesma forma que você faz cotações com marceneiros para
avaliar quanto custaria para produzir móveis planejados para a sua casa, você faz cotações com
empresas de desenvolvimento para avaliar quanto custaria para produzir um software.
Galera, antes de surgir a análise de pontos de função, as estimativas de custo para produzir um
software não eram nada confiáveis. Era comum o produto final acabar custando duas ou três
vezes aquilo que havia sido previsto inicialmente. E como fazer para estimar o custo de um
software? O nosso pesquisador já havia se feito a mesma pergunta e estava incomodado com a
discrepância entre os valores estimados e realizados para desenvolvimento de softwares da IBM.
Além disso, como uma empresa pode se planejar se ela imagina que vai investir um determinado
montante, mas ao final acaba tendo que investir o dobro ou triplo? Bem, então ele notou que seria
necessário descobrir alguma forma de calcular o tamanho de um software – dessa forma,
seria possível estimar quanto ele custaria. Naquela época, havia uma métrica muito comum
chamada Linhas de Código (Lines of Code – LOC). Como funcionava?
1
Algumas pesquisas mostram que um programador altamente qualificado pode escrever menos linha de código para desenvolver a mesma
funcionalidade que um programador menos qualificado escreveria.
Esse último ponto é interessante de explicar para que vocês entendam como essa não é uma boa
métrica! Vejam o lema do Estratégia Concursos escrito em diversas linguagens:
Vocês já conseguem entender porque essa não é uma boa métrica para calcular ou estimar o
tamanho de um software – uma mesma funcionalidade poderia custar quinze vezes a mais
que a outra só por conta de linguagem de programação utilizada. Pois bem, Albretch
precisava de algum critério chave que fosse de aplicação universal e que pudesse ser aplicado já
nos primeiros estágios do ciclo de vida de desenvolvimento de um software.
Ele e sua equipe criaram uma técnica relativamente nova e estruturada para quantificação de
software baseado principalmente na identificação consistente das capacidades desse software.
A grande quebra de paradigma dessa ideia foi se basear na visão usuário do software –
aspectos externos do software, isto é, suas funcionalidades. Esse pensamento significava que
o 'tamanho' funcional era independente da tecnologia escolhida para implementação.
Dessa forma, podemos dizer que a análise de pontos de função é um método para dividir o
aplicativo de software em componentes menores e medi-los em relação as suas
funcionalidades para estimar o seu tamanho. A definição desse método agora é gerenciada
pelo International Function Point Users’ Group (IFPUG) – organização sem fins lucrativos
responsável por manter o Manual de Práticas de Contagem (CPM). O que é isso, Diego?
Trata-se de um conjunto de conhecimentos usado por analistas de pontos de função para medir
o tamanho funcional de softwares – ele contém um conjunto de regras para quebrar um
software em partes e contar seus pontos de função. Galera, esse foi apenas um contexto
histórico para contar para vocês um pouco sobre a motivação para a criação dessa métrica criada
na década de setenta, mas ainda vigente nos dias atuais. Fechado? Vamos seguir...
O que é um Ponto de Função? Trata-se simplesmente de uma unidade de medida como outra
qualquer, mas que mede o tamanho funcional de um software.
Vamos destrinchar melhor essa definição! O que seria um requisito funcional? É basicamente
qualquer função ou serviço executado ou fornecido pelo software! Por exemplo: eu quero que
o software calcule o IMC de uma pessoa baseado em dados de altura e peso é um requisito
funcional. E como se mede o tamanho dessa funcionalidade? Bem, agora você me pegou...
realmente não existe uma maneira de medir o tamanho de uma funcionalidade diretamente.
Como assim, Diego? Vocês devem se lembrar que a métrica de linhas de código conseguia medir
diretamente o tamanho de um software baseado em sua dimensão física (quantidade de linhas
de código), no entanto essa métrica não permitia comparações por conta de todas aquelas
desvantagens que eu mencionei anteriormente. Logo, uma de suas vantagens era conseguir
medir diretamente um software, mas uma de suas desvantagens eram as comparações.
Eu sei que ainda está obscuro, então vamos ver outro exemplo hipotético! Imagine que o
Governo Federal deseja renovar a frota de carros da polícia legislativa. Para escolher o carro que
será adquirido, basta escolher o mais barato? Não, trata-se de um carro de polícia que necessita
de características bastante específicas e diversas. Como assim? Bem, o carro precisa ser
potente, espaçoso, barato, discreto, resistente e estável.
Galera, existe alguma métrica capaz de avaliar diretamente todas essas características em
conjunto? Não! No entanto, o Governo Federal poderia criar uma unidade de medida
hipotética chamada Ponto de Carro (PC). O que vocês acham? Dessa forma, ele poderia atribuir
pesos para cada uma dessas características mencionadas até chegar a um valor final para o
veículo – exemplo: S10, Corolla e Hilux valem respectivamente 41, 48 e 37 Pontos de Carro.
Agora vem o pulo do gato... e se eu disser para vocês que o ponto de função funciona de forma
parecida? Para calcular a quantidade de pontos de função de uma funcionalidade, diversos
especialistas da área atribuíram pesos – de acordo com a sua complexidade – a cinco
características ou componentes de software (que veremos mais à frente) com o intuito de
quantificar seu tamanho funcional. Legal, não?
Galera, por que tudo isso é independente de tecnologia? Porque essa técnica busca medir o que o
software faz e, não, como ele foi construído. Logo, ele é independente de linguagem de
programação, ambiente de desenvolvimento, plataforma computacional, entre outros. Por fim,
a definição diz que ele mede as funcionalidades requisitadas pelo usuário. Não caiam em
nenhuma pegadinha: é sempre sob o ponto de vista do usuário!!!
O que isso significa? Isso significa basicamente que, se uma funcionalidade foi extremamente
complexa de se implementar, o programador queimou o cérebro por uma semana para fazer,
mas essa funcionalidade não é percebida diretamente pelo usuário durante a utilização do
software, então ela será solenemente ignorada na contagem não ajustada porque a análise
de pontos de função se dá sempre sob o ponto de vista do usuário.
Por fim, vamos falar um pouquinho mais sobre métricas indiretas. Algumas vezes, órgãos
públicos ou empresas privadas precisam contratar um programador. Eis que surge a dúvida: eu
pago um salário fixo independente do que ele produzir ou eu pago somente pelo que ele efetivamente
produzir? Bem, vocês sabem que um dos princípios da administração pública é a eficiência,
logo uma abordagem interessante seria pagar por produtividade.
Legal, mas como seria esse cálculo? Na APF, a produtividade é expressa como o número de pontos
de função implementados pelo programador por mês. Logo, se ele for um programador menos
produtivo, receberá menos do que um programador bastante produtivo. Justo, não? Além da
produtividade, é possível realizar outros cálculos baseado em pontos de função como
esforço, tempo, custo, qualidade, entre outros. Fechado? Agora chegou o momento do meu
desafio...
(CESPE – SERPRO – Analista de Sistemas) Na análise por pontos de função, não são
medidos o tempo de desenvolvimento nem a produtividade ou o esforço de
desenvolvimento; a análise está condicionada ao ambiente de desenvolvimento
usado.
_______________________
Comentários: ela não está condicionada ao ambiente de desenvolvimento utilizado nem qualquer outra tecnologia,
linguagem de programação, plataforma computacional, entre outros (Errado).
_______________________
Comentários: (a) Errado, não é verificar a fundamentação das funcionalidades – é medir seu tamanho; (b) Errado, ele não
mede qualidade diretamente; (c) Correto, ele mede a funcionalidade ou tamanho funcional de um software ou aplicativo;
(d) Errado, esse item não faz qualquer sentido; (e) Errado, esse item não faz qualquer sentido (Letra C).
a) do Gerente do Projeto.
b) dos Usuários.
c) do Programador.
d) do Analista de Sistema.
e) do Engenheiro de Software.
_______________________
Comentários: é fornecida sob o ponto de vista dos usuários (Letra B).
a) a visão do programador.
b) a visão do usuário.
c) a tecnologia.
d) a linguagem de programação utilizada.
e) o sistema gerenciador de banco de dados utilizado.
_______________________
Comentários: são identificados conforme a visão do usuário (Letra B).
Se você chegou até aqui e acha que está entendendo tudo, então eu tenho um desafio de
perguntas e respostas para você. Caso você consiga respondê-las, é porque você está afiado...
As organizações usam pontos de função com diferentes propósitos. Podem-se destacar vários
benefícios da aplicação da APF nas organizações:
# Provê auxílio aos usuários na determinação dos benefícios de um pacote para sua organização,
através da contagem das funções que especificamente correspondem aos seus requisitos. Ao
avaliar o custo do pacote, o tamanho das funções que serão utilizadas, a produtividade e o custo
da própria equipe, é possível analisar se vale a pena comprar ou fabricar.
Pessoal, a análise de pontos de função pode ser aplicada em diversos domínios funcionais ou
domínios de informação. O que é isso? É uma área de interesse (Ex: sistema de uma
universidade, hospital, banco, etc). Ademais, a produtividade – diferente da funcionalidade – é
dependente de tecnologia. Basta pensar que programar em Delphi é mais produtivo do que em
Java que é mais produtivo do que em C.
Professor, como uma organização consegue saber qual deve ser a produtividade esperada para um
projeto que ainda irá se iniciar? Bem, isso pode ocorrer de duas maneiras: ela pode manter um
repositório privado com dados sobre seus projetos anteriores ou ela pode utilizar um
repositório público com dados de diversos projetos para realizar essas estimativas. E existe esse
repositório público?
Existem vários, sendo que o mais conhecido se chama International Software Benchmarking
Standards Group (ISBSG). Ele contém mais de 6.000 projetos de diferentes tamanhos,
complexidades, linguagens de programação, domínios de informação, entre outros. Dessa
forma, é possível utilizá-lo para estimar futuras produtividades – sempre considerando o
contexto de como os números foram obtidos.
Pronto, agora vamos avançar mais em nosso estudo! Vocês devem se lembrar que eu disse
anteriormente que – para medir uma funcionalidade – era necessário quantificar algumas
características da aplicação de acordo com sua complexidade. Vocês se lembram da nossa
métrica hipotética de Pontos de Carro? Lá, baseado na minha experiência, eu decidi que aqueles
seis critérios deveriam ser utilizados para medir um carro.
Aqui a ideia é semelhante: nós temos cinco funções, componentes ou características que devem
ser consideradas no momento calcular o tamanho funcional de um software. As cinco funções
são: Arquivo Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entrada Externa (EE);
Saída Externa (SE); e Consulta Externa (CE). Essas funções se dividem basicamente em dois
tipos: as funções de dados e as funções de transação – conforme apresenta o esquema a seguir:
o EE – Entrada Externa
o CE – Consulta Externa
o SE – Saída Externa
Há uma coisa que nós não mencionamos sobre a imagem anterior. O que, Diego? A Fronteira da
Aplicação – trata-se de uma interface conceitual entre o software sob estudo e seus usuários.
Galera, lembrem-se que em uma organização um software está geralmente integrado com
vários outros softwares. Imagine um sistema de folha de pagamento, ele geralmente está
integrado com o sistema de pessoal da organização.
Logo, quando eu for realizar a contagem de pontos de função do sistema de folha de pagamento,
eu tenho que entender onde está a fronteira que o separa, por exemplo, do sistema de pessoal
da organização. Logo, a fronteira de uma aplicação define o que é externo à aplicação; ela indica
a fronteira entre o software que está sendo medido e o usuário; e ela atua como uma interface
através da qual os dados processados pelas transações passam para dentro ou fora da aplicação.
É importante enfatizar que a fronteira é determina através do ponto de vista do usuário – o foco
deve estar no que pode ser compreendido e descrito pelo usuário. Ela é baseada em funções
empresariais separadas, da forma como são vistas pelos usuários e, não, através de necessidades
tecnológicas. Se o usuário entender que o sistema de folha de pagamento e o sistema de pessoal
é uma coisa só, então elas serão contadas como uma coisa só.
Vejam o esquema acima! Ele representa uma aplicação de recursos humanos que possui
funcionalidades como o cadastro de novos empregados, solicitação e apresentação de
informações de um empregado, geração de relatórios sumarizados, cálculo de remuneração,
entre outros. Notem também que essa linha pontilhada representa a fronteira da aplicação –
tudo que está dentro é considerado interno e tudo que está fora é considerado externo à
aplicação.
(FGV – IBGE – Análise de Sistemas) A Análise de Pontos de Função é uma técnica que
mede as funcionalidades de um software sob o ponto de vista do usuário, para
determinar o tamanho funcional do software. Para aplicar a APF, Glaucia precisa
definir um recurso com as seguintes características:
– age como uma membrana pela qual entram e saem os dados processados pelas
transações da aplicação;
– contém os dados mantidos pela aplicação;
– ajuda a identificar os dados referenciados pela aplicação, definindo o que é interno
e o que é externo.
a) Entrada Externa;
b) Consulta Externa;
c) Processo Elementar;
d) Fronteira da Aplicação;
e) Arquivo De Interface Externa.
_______________________
Comentários: a questão trata da fronteira da aplicação (Letra D).
(INSTITUTO AOCP – UFPB – Analista de TI) Quais são as funções de dados da análise
de pontos de função?
(IDECAN – PRODEB – Analista de TI) A APF (Análise de Pontos de Função) pode ser
definida como sendo uma técnica para medir as funcionalidades fornecidas por um
determinado software, do ponto de vista do usuário. O ponto de função é a unidade
de medida desta técnica, e o objetivo principal é tornar a medição independente da
tecnologia que se utiliza para construir o software. Em resumo, a APF busca medir o
que realmente o software faz e não da forma que ele foi construído. Uma dessas
funções é a do tipo dado que representa a funcionalidade que está sendo fornecida
pela aplicação, ou seja, representa os seus arquivos de armazenamento de dados. São
classificados nas seguintes categorias:
_______________________
Comentários: ALI é o Arquivo Lógico Interno e AIE é o Arquivo de Interface Externa (Letra B).
a) Dados.
b) Processos.
c) Transacionais.
d) Organizacionais.
_______________________
Comentários: EE, SE e CE são funções de transação ou transacionais (Letra C).
(FCC – TRE/PB – Técnico Judiciário) Análise de Pontos de Função − APF é uma técnica
para medir o tamanho funcional de um software cujo processo de medição envolve
diversas etapas, dentre elas, a medição das funções de dados, que envolvem as
funcionalidades fornecidas pelo sistema ao usuário para atender a suas necessidades
de armazenamento de dados. Dentre as funções de dados estão:
Calma, seus lindos... vamos explicar essa definição tim-tim por tim-tim! O que é um grupo de
dados ou informações de controle2 logicamente relacionados? São dados que não podem ser
subdivididos sem perda de significado ou sentido. Por exemplo: os itens de uma nota fiscal estão
intimamente conectados ao seu cabeçalho de tal forma que eles não fazem sentido se
entendidos separadamente. E o que quer dizer ‘reconhecidos pelo usuário’?
Galera, isso significa apenas que são requisitos que foram acordados entre o usuário e o
desenvolvedor do software – sempre sob o ponto de vista do usuário. E o que significa mantidos
dentro da fronteira da aplicação? Significa que são dados que podem ser lidos, incluídos,
modificados ou excluídos por meio de uma ou mais transações. Professor Diego, as coisas
começaram a clarear, mas você pode dar um exemplo?
2
dados que influenciam um processo elementar da aplicação sendo contada. Especifica o que, quando ou como os dados devem ser processados,
e são utilizados pela aplicação para garantir aderência com os requisitos funcionais especificados pelo usuário.
Vejam esse formulário do nosso sistema de recursos humanos hipotético. Observem que nós
temos alguns campos para o cadastro de um funcionário. Galera, nós temos um grupo de dados
ou informações de controle logicamente relacionados? Sim, notem que os dados de nome,
telefone, endereço ou estado civil de forma isolada não têm significado. Além disso, são
certamente dados reconhecidos pelo usuário que requisitou o sistema.
Por fim, será que esses dados são mantidos dentro da fronteira da aplicação? Ora, dados cadastrais
de funcionários são dados que fazem todo sentido de serem mantidos pelo próprio sistema de
recursos humanos e, não, por outro sistema. Logo, provavelmente estamos tratando de um
arquivo lógico interno. Galera, agora segue a dica: em geral, um arquivo lógico interno é uma
tabela ou conjunto de tabelas físicas armazenadas em um banco de dados.
No entanto, isso não é obrigatório. Por que? Porque estamos tratando do conceito lógico de
armazenar informações (não importa aonde, apesar de normalmente ser em uma tabela do
banco de dados). Entenderam, pessoal? Nós vamos ver a seguir alguns exemplos e não-exemplos
de arquivos lógicos internos. Esses exemplos caem em prova, professor? Algumas vezes, sim –
porém eu recomendo que vocês não tentem decorar esse tipo de coisa.
a) Arquivo Referenciado.
b) Arquivo Lógico Interno.
c) Arquivo de Interface Interna.
d) Arquivo de Interface Externa.
_______________________
Comentários: tanto Arquivos Lógicos Internos quanto Arquivos de Interface Externas são considerados um grupo de dados
ou informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, no entanto aquele que tem como
característica ser mantido na fronteira da aplicação é o Arquivo Lógico Interno (Letra B).
_______________________
Comentários: ele é mantido por meio de processos elementares dentro da fronteira da aplicação – a questão faz referência
ao Arquivo de Interface Externa (Errado)
Deixa eu enfatizar isso mais uma vez, tendo em vista que isso já caiu umas... sei lá... seiscentos e
cinquenta milhões de vezes em prova! Se um arquivo de interface externa é mantido por outra
aplicação, logo ele obrigatoriamente será um ALI naquela aplicação. O que eu quero dizer com
isso? O AIE da Aplicação de Software 1 é um ALI da Aplicação de Software 2 – sendo que nunca
um arquivo será contado como ALI e AIE simultaneamente na mesma aplicação.
Galera, vocês se lembram do nosso esquema do sistema de recursos humanos hipotético? Havia dois
sistemas, sendo que o outro era o Sistema Monetário. Essa interação com esse sistema pode ser
porque o sistema de recursos humanos precisa calcular alguma verba indenizatória atrasada de
um funcionário e quer realizar o pagamento com os juros e correções baseado nos dados da
inflação dos últimos meses, por exemplo, contidos no sistema monetário.
Por que o sistema monetário é um arquivo de interface externa? Porque se trata de um grupo de
dados logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos dentro da fronteira de
outra aplicação – no caso, o sistema monetário. Galera, se os dados são mantidos fora da
fronteira da aplicação sendo contada, isso significa que por meio da aplicação de recursos
humanos não é possível inserir, modificar ou excluir dados do sistema monetário – apenas
consulta-los.
9
(CESPE – CNJ – Especialização em Regulação) O principal objetivo de um arquivo de
interface externa (AIE) é armazenar dados referenciados por um ou mais processos
elementares da aplicação que está sendo contada. Além disso, um AIE contado para
uma aplicação deve ser um arquivo lógico interno para outra aplicação.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, ele realmente armazena dados referenciados por um ou mais processos
elementares da aplicação sendo contada – ademais, um AIE de uma aplicação é sempre um ALI de outra (Correto).
Galera, o formulário de cadastro de funcionário que nós vimos anteriormente corresponde a uma
Entrada Externa, porque os dados inseridos serão enviados para a aplicação com o propósito de
manter o arquivo lógico interno de funcionários. Apesar de a intenção primária da entrada
externa seja manter um arquivo lógico interno, por vezes a intenção pode ser apenas alterar o
comportamento do sistema. Como é, Diego? Vamos voltar ao nosso sistema hipotético...
a) consultas externas.
b) entradas externas.
c) medidas externas.
d) números externos.
e) saídas externas.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, esse componente que introduz dados externos para dentro do domínio do software
sob análise é a entrada externa (Letra B).
a) SE.
b) AIE.
c) EE.
d) ALI.
e) CE.
_______________________
Comentários: mantém dados recebidos de fora da fronteira da aplicação em um ou mais arquivos lógicos internos é a
definição de entrada externa (Letra C).
Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da
fronteira da aplicação. Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de
processamento lógico que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma
simples recuperação de dados. Uma saída externa pode manter um arquivo lógico interno e/ou
alterar o comportamento do sistema.
Representam atividades do sistema que transforma dados do arquivo lógico interno e gera
resultados ao usuário. A ideia aqui é o seguinte: na entrada externa, você – que está fora da
fronteira da aplicação – entra com dados no sistema; na saída externa, os dados saem do sistema
e vão para fora da fronteira da aplicação. É justamente o inverso! Então, o usuário faz alguma
consulta, ocorre um cálculo interno e informações são retornadas ao usuário.
Vamos supor que agora eu não quero mais inserir um funcionário no sistema de recursos
humanos – agora eu quero consultar todos os funcionários com o nome Jorge. Se essa consulta
de dados retornar para fora da fronteira da aplicação um relatório com todos os funcionários com
nome Jorge e realizar algum cálculo (Ex: a soma dos funcionários com esse nome), então nós
teremos uma saída externa.
Nós veremos a seguir a consulta externa, mas eu já adianto que a única diferença é que a consulta
externa não realiza nenhum cálculo – ela apenas retornaria o nome dos funcionários chamados
Jorge sem somatório algum. Nunca se esqueçam da nossa regrinha básica: da mesma forma que
entradas externas podem alterar o comportamento do sistema (sem obrigatoriedade), a saída
externa sempre altera o comportamento do sistema. Fechou?
Telas de ajuda; literais; data, hora, controles de paginação, etc; relatórios múltiplos
com a mesma lógica e formato; relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica
pelo usuário usando uma linguagem como SQL.
(FGV – MEC – Analista de Sistemas) Num sistema de controle acadêmico, uma tela
permite visualizar um relatório com três tipos diferentes de ordenação. O rodapé do
relatório sempre traz o total de registros listados. Do ponto de vista da Análise de
Pontos de Função, a totalização de registros listados pode ser contada como:
(CESPE – BRB – Analista de TI) Uma consulta que possua contador incrementado é
considerada uma saída externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, se uma consulta contiver um contador incrementado ou faça qualquer outro tipo
de cálculo, então temos uma saída externa (Correto).
Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da
fronteira da aplicação. Seu objetivo é apresentar informação o usuário por meio de uma simples
recuperação de dados de um arquivo lógico interno ou arquivo de interface externa. A lógica de
processamento não deve conter cálculo matemático, criar dados derivados, atualizar
nenhum arquivo lógico interno e/ou alterar o comportamento do sistema.
Pode ser definida como uma entrada online que resulta na geração de alguma resposta imediata
do software sob a forma de uma saída online. Só para não esquecer, vamos à nossa regra:
Telas de logon, telas de help, telas de alteração/remoção que mostram o que será
alterado ou removido antes de sua efetivação; tela de menus que permitem
informar parâmetros para a consulta na tela escolhida.
Dados derivados; documentação online; sistema de teste; sistemas tutoriais;
relatórios e consultas (c/ cálculo).
(CESPE – SUFRAMA – Analista Técnico) Na APF, uma consulta externa não precisa
ter referência de um arquivo lógico interno (ALI) ou externo (ALE).
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, ela precisa recuperar dados de um arquivo lógico interno ou de um arquivo de
interface externa – a sigla correta é AIE (Errado).
O procedimento de contagem de pontos de função segue etapas bem definidas, no entanto aqui
é importante falar um pouquinho sobre versões. Nós temos basicamente o IFPUG 4.2 (2005) e
o IFPUG 4.3 (2010). Professor, nós vamos estudar a versão mais atual, né? Não, nós vamos apenas
mencionar a versão mais atual, mas vamos nos focar na versão anterior. Por que? Porque nunca
caiu nenhuma questão da versão atual e já caíram dezenas das etapas apresentadas a seguir:
Bem, não muda muita coisa entre as duas versões! Basicamente, a principal mudança trata das
etapas do processo de contagem, sendo que a versão atual segue as seguintes etapas:
Pessoal, as etapas são basicamente as mesmas, mas divididas de uma forma diferente. De toda
forma, existem duas fases extras na última versão do processo de contagem. São elas:
Vamos resumir: existem duas versões do IFPUG! A versão mais antiga é a mais cobrada até hoje
e a versão mais recente nunca foi cobrada em prova. A grande diferença entre ambas está na
organização das etapas do processo de contagem conforme visto na tabela acima. Além disso, a
versão mais recente possui duas etapas a mais que a versão mais antiga. Por fim, nós vamos
estudar de acordo com a versão mais antiga porque a versão mais nova nunca caiu em prova.
▪ Projeto de Desenvolvimento:
▪ Projeto de Manutenção/Melhoria:
▪ Projeto de Aplicação/Produção:
(FCC – TCE/AP – Analista de Controle Externo) Um dos primeiros passos para efetuar
a contagem por pontos de função de um sistema, é definir o tipo de contagem que
será efetuado. Esses tipos se dividem em:
(IBFC – EBSERH – Analista de TI) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de
PF (Pontos de Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem.
Neste passo é estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto
de software, tanto no processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta
três tipos de contagem possíveis:
a) aplicação.
b) suporte.
c) pesquisa.
d) interoperabilidade.
e) testes.
_______________________
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra A).
Nós já vimos um pouco sobre a fronteira da aplicação e sabemos que ela é responsável por
separar a aplicação que está sendo contada das aplicações externas, indicando o limite entre a
aplicação e os demais usuários. A fronteira é definida estabelecendo um limite lógico entre a
aplicação que está sendo contada, o usuário e as outras aplicações. Ao identificar a fronteira
da aplicação deve-se estabelecer alguns critérios. Quais, professor?
Deve-se estabelecer os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto
dimensionado e àquelas pertencentes ao ambiente externo; a propriedade dos dados
considerados pelo processo de contagem; e o relacionamento entre os processos, com indicação
de onde eles ocorrem. A identificação da fronteira é importante, pois um posicionamento
incorreto pode levar a uma contagem incorreta dos pontos de função.
No exemplo da imagem acima, tem-se um usuário (em preto) interagindo com um sistema (em
verde) e esse sistema interagindo com outro sistema (em cinza). A Entrada Externa ocorre
quando um usuário inclui uma nota fiscal e o sistema processa a informação – alterando o
comportamento da aplicação ou atualizando, editando, modificando, excluindo dados de
um Arquivo Lógico Interno.
A Consulta Externa ocorre quando um usuário requisita uma lista de notas fiscais, o sistema
apenas recupera os dados sem fazer qualquer tipo de processamento ou cálculos
matemáticos. A Saída Externa ocorre quando um usuário requisita um relatório sumarizado de
notas fiscais, o sistema processa uma informação – fazendo algum tipo de cálculo matemático
– e retorna para o usuário.
Agora eu preciso da atenção de vocês, porque essa parte é meio chatinha de entender! Vejam
bem: Todos os ALI/AIE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade?
IFRJ (Analista de Tecnologia da Informação) Engenharia de Software - 2021 (Pós-Edital) 40
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Silva da Costa Gomes
Equipe Informática e TI, Fernando Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13
Por exemplo: na modelagem orientada a objetos, pode-se modelar um objeto Pessoa com
diversos atributos (nome, idade, endereço, telefone, e-mail, etc). Cada atributo desses é um
Dado Elementar Referenciado! Simples, não? Já o RLR é um subgrupo de dados elementares
referenciados, reconhecido pelos usuários dentro de um ALI/AIE. Pode traduzir, professor?
Claaaaaaaaro que sim...
Pelo exemplo anterior, consideramos o atributo Endereço como elementar, mas nós poderíamos
ter considerado como um subgrupo de dados que pode ser dividido em Rua, Número, Cidade e
CEP. Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide
isso, professor? O usuário – é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo
de dados bastante óbvio no exemplo? O próprio objeto Pessoa é um subgrupo de dados.
Diante disso, podemos afirmar que toda função de dados tem pelo menos um RLR. As regras
de contagem de um Registro Lógico Referenciado (RLR) são: (1) caso não haja subgrupo de
informações (referentes a outro ALI), contar um RLR para cada ALI/AIE; (2) contar um RLR para
cada subgrupo de dados de um ALI/AIE independentemente de ser o subgrupo opcional ou
mandatório. Professor, o que seria um subgrupo opcional ou mandatório? Vamos ver...
▪ Mandatórios: são subgrupos de dados que o usuário deve usar pelo menos uma vez durante
o processo elementar de criação de um item num AIE.
▪ Opcionais: são subgrupos de dados que o usuário tema opção de usar ou não durante o
processo elementar de criação de um item em um AIE.
Agora alguns sinônimos: há provas que chamam Registro Lógico Referenciado de Item de
Registro. Há, também, provas que chamam Dados Elementares Referenciados de Item de
Dados. Logo, fiquem atentos! Eu disse para vocês que o ALI/AIE são medidos por meio do
DER/RLR. A complexidade de cada função de dados é determinada de acordo com a tabela:
Como se interpreta essa tabela? Funciona assim: caso seu arquivo lógico tenha 3 RLRs e 80 DERs,
ele terá complexidade alta. Ok, mas para que eu quero saber qual a complexidade dele, professor?
Porque você usará esse resultado em outra tabela, que vai te dizer qual o tamanho funcional
do seu ALI/AIE por meio dessa complexidade, como pode ser visto na tabela abaixo:
Pronto, expliquei para vocês como funciona com o cálculo de complexidade das funções de
dados. Agora vamos entender como funciona o de funções de transação. Vocês acham que
CE/EE/SE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade? Pela
quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e a novidade: Arquivos Lógicos
Referenciados (ALR).
Nós já vimos o DER! No entanto, aqui ele tem outro contexto: considera-se como o dado que
atravessa a fronteira durante o processamento da transação. Já o ALR é um ALI/AIE que foi
acessado por uma função de transação. Em outras palavras, quanto mais ALI/AIE acessados por
uma função de transação, maior a complexidade do ALR. A complexidade da EE/SE/CE é
determinada a seguir:
Como interpreta essa tabela? Caso seu arquivo lógico acesse 1 ALRs e tenha 4 DERs, ele terá
complexidade baixa. Ok, mas para que eu quero saber qual a complexidade dele, professor? Porque
você usará esse resultado em outra tabela, que vai dizer qual o tamanho funcional do seu
CE/SE/EE por meio dessa complexidade, como pode ser visto na tabela abaixo:
Pessoal, eu expliquei tudo isso para que vocês entendam o fundamento de onde vêm esses
números, mas na prática vocês só precisam decorar a tabela a seguir:
Vamos falar de alguns detalhes que raaaaaaaaramente caem em prova. Imaginem que o
Governo Federal contratou uma empresa para fabricar um aplicativo e estimou que ele teria 1000
PFs. Porém, no momento de implantar o software, seria necessário fazer algumas conversões
de dados. Como assim, professor? Bem, pode ser que tenha que se fazer alguma integração com
sistemas existentes, sistemas legados ou outras adaptações.
Nós sabemos que isso tem um custo para a empresa fabricante do sistema, mesmo que não seja
algo efetivamente para o software encomendado. Essas funções tem o nome de Funções de
Conversão e são descartadas logo após a implantação. O que eu quero dizer com isso tudo? Bem,
esse custo é repassado para o Governo Federal. Então, em Projetos de Desenvolvimento, há uma
fórmula para calcular o total de pontos de função: DFP = ADD + CFP.
DPF é o tamanho das funções de desenvolvimento; ADD é o tamanho das funções a serem
entregues pelo projeto de desenvolvimento; e CFP é o tamanho das funções de conversão 3. Nos
casos de Projeto de Aplicação, não há o que se discutir: AFP = ADD. Em outras palavras, o
tamanho total das funções de aplicação é equivalente a quantidade existente no momento da
contagem, sem nenhuma função de conversão, porque o aplicativo já está implantado.
Por fim, em Projetos de Melhoria, a fórmula é um pouco mais complicada: EFP = ADD + CHGA
+ CFP + DEL. Pontos de Função de Melhoria é equivalente ao tamanho das funções adicionadas,
mais o tamanho das funções alteradas, mais o tamanho das funções de conversão, mais o
tamanho das funções excluídas. Bem pessoal... não é tão complicado, certo?! Vamos agora para
a penúltima fase do processo de contagem de pontos de função: Cálculo do Fator de Ajuste!
a) 3 e 7.
3
Funções de conversão são aquelas funcionalidades providas apenas na instalação do sistema para converter dados ou proporcionar outros
requisitos estabelecidos pelo usuário e necessários à conversão.
b) 3 e 10.
c) 4 e 10.
d) 4 e 15.
e) 5 e 15.
_______________________
Comentários: mais uma vez, vocês teriam que lembrar da tabelinha. Logo, descobririam que EE Média = 4 e ALI Alta = 15
(Letra D).
Com apenas essa informação, quantos pontos de função não ajustados ele encontrou?
a) 52
b) 62
c) 65
d) 67
e) 87
_______________________
Comentários: sabe-se que temos 5EE, 3SE e 5ALI – ademais, todos possuem grau de complexidade funcional baixo. Dessa
forma, se lembrarmos da tabelinha, veremos que EE Baixo = 3, SE Baixo = 4 e ALI Baixo = 7. Então, agora basta fazer a conta:
5*3 + 3*4 + 5*7 = 15+12+35 = 59 (Letra B).
Nesta etapa, nós vamos calcular o fator de ajuste. O que é isso, Diegão? Cara, a técnica de análise
por pontos de função considera que alguns fatores – que estão relacionados com características
da aplicação – podem afetar o tamanho funcional de um sistema. No cálculo dos PFNA não é
levada em conta a tecnologia usada nem os requisitos não funcionais. E nós sabemos que há
certas características que devem ser consideradas para se obter maior precisão sobre o
cálculo.
Por essa razão, essas características são quantificadas de modo a obter um valor chamado Valor
do Fator de Ajuste (VFA) baseado em 14 características gerais de sistema (14 CGS). São elas:
Esses valores ajudam a encontrar o tamanho funcional do sistema de uma forma mais exata.
Vamos ver agora o que significa cada uma dessas características:
Descreve o grau pelo qual a aplicação transfere dados entre seus componentes.
Descreve o grau pelo qual dados são informados pela execução de transações interativas.
Descreve em que nível considerações sobre fatores humanos e facilidade de uso pelo usuário
final influenciam o desenvolvimento da aplicação. As funções interativas fornecidas pela
aplicação enfatizam um projeto para o aumento da eficiência do usuário final.
Descreve o grau pelo qual arquivos lógicos internos são atualizados de forma on-line.
Descreve em que nível a aplicação foi especificamente desenvolvida para facilitar a mudança
de sua lógica de processamento ou estrutura de dados.
Com base nos requisitos do usuário, cada característica geral do sistema deve ter seu nível de
influência avaliado numa escala de 0 a 5. Cada característica contém diretrizes para determinar
o seu nível de influência. Galera, é meio complicado de entender assim! O que vocês acham um
exemplo? Vamos ver como isso é pontuado para a característica geral conhecida como
Comunicação de Dados:
Professor, eu preciso decorar essas pontuações? Não, não é necessário! De todo modo, calcula-se
o VFA a partir da soma dos pontos obtidos para cada característica pela fórmula:
Sendo que SNI = Somatório do Nível de Influência! Dessa forma, se – no sistema estudado –
todas as 14 características tiverem Nível de Influência 5, basta fazer: SNI = 14*5 = 70 e, em
seguida, VFA = (70*0,01) + 0,65 = 1,35. Se, no sistema estudado, todas as 14 características
tiverem Nível de Influência 0 (isto é, não influenciam em nada o sistema), basta fazer: SNI = 14*0
= 0 e, em seguida, VFA = (0*0,01) + 0,65 = 0,65.
Conclui-se, então, que as características gerais do sistema podem influenciar no seu tamanho
variando no intervalo de -35% a +35%. Pessoal, por que eu disse anteriormente que o cálculo do
fator de ajuste tem sido negligenciado? Porque as 14 características são subjetivas e
desatualizadas. Ademais, os pesos são contraditórios e há requisitos não apreciados por
essas características.
nível de influência utilizado na APF é calculado com base nas quatorze características
gerais do sistema (CGS). Assinale a alternativa que lista três dessas características.
(FCC – TRE-PI – Analista de TI) O valor do fator de ajuste (VAF) para calcular os
pontos de função ajustados é baseado:
são usadas para produzir, juntamente com outras informações, a contagem de pontos
de função ajustados.
_______________________
Comentários: sabemos que são 14 CGS e, não, 10 CGS (Errado).
Comentários: o fator de ajuste indica a funcionalidade geral provida pelo projeto ou aplicação para o usuário (Letra C).
1) Se o sistema contado não sofre influência de nenhuma das características gerais do sistema, então o somatório será 0
[0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0]. Logo, FA = (0*0,01) + 0,65 = 0,65 = 65%.
2) Se o sistema contado sofre forte influência de todas as características gerais do sistema, então o somatório será 70
[5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5]. Logo, FA = (70*0,01) + 0,65 = 1,35 = 135%.
Portanto, há uma variação de 65% a 135%. Logo, o Fator de Ajuste pode aumentar ou diminuir a contagem de pontos brutos
em até 35% - para mais ou para menos (Letra B).
Esta etapa é extremamente simples! Basta calcular PFA = PFNA x VFA. Em outras palavras, os
Pontos de Função Ajustados (PFA) equivalem aos Pontos de Função Não-Ajustados (PFNA)
multiplicado pelo Valor do Fator de Ajuste (VFA) calculado na etapa anterior. Pronto, findamos
a contagem de pontos de função, agora temos alguns exercícios para vocês treinarem e depois
vamos falar sobre o NESMA...
a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 107 x [(30 x 0,01) + 0,65] = 107 x [0,3 + 0,65] = 107 x 0,95 = 101,65 (Letra C).
a) 1240
b) 1860
c) 3062
d) 3138
e) 3193
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 3100 x [(38 x 0,01) + 0,65] = 3100 x [0,38 + 0,65] = 3100 x 1,03 = 3193 (Letra E).
a) 297.
b) 305.
c) 355.
d) 380.
e) 685.
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 330 x [(25 x 0,01) + 0,65] = 330 x [0,25 + 0,65] = 330 x 0,90 = 297 (Letra A)
O Netherlands Software Metrics Users Association (NESMA) é uma organização mais recente que
promove uma outra abordagem de contagem de pontos de função. IFPUG e NESMA possuem
abordagens praticamente idênticas para o cálculo em projetos de desenvolvimento e
aplicação, no entanto é bem diferente para Projetos de Melhoria. Ela utiliza o conceito de
deflatores, que são basicamente um artifício para reduzir distorções na contagem de projetos de
melhoria.
A NESMA abrange três tipos de contagem: indicativa (de baixa precisão), estimativa (de
média precisão) e detalhada (de alta precisão). Vamos ver...
A simplificação é muito simples: para cada Arquivo Lógico Interno (ALI) identificado, contam-se
35 Pontos de Função; e para cada Arquivo de Interface Externa (AIE), contam-se 15 Pontos
de Função. Dessa forma, notem que aqui não é necessário decorar toda aquela tabelinha
complexa – basta lembrar desses números mais simplificados. O número de Pontos de Função
Não-Ajustados é dado pela fórmula:
Essa contagem se baseia na premissa de que – para cada arquivo lógico interno – existem 3EE +
1CE + 2SE; e – para cada arquivo de interface externa – existem 1CE e 1 SE. Professor, para que
serve a contagem indicativa se ela será bastante imprecisa? Porque pode ser útil na análise de
viabilidade de um projeto! No início da aula, nós falamos sobre a importância de estimar o custo
de um projeto no início para saber se o projeto é viável ou não financeiramente.
A Contagem Estimativa pode ser utilizada em sistemas quando não existe uma precisão do nível
de complexidade das funções existentes. Ela determina que todos os tipos de dados possuem
complexidade baixa e que todos os tipos de transação possuem complexidade média – trata-
se de um tipo de contagem rápida, porém ainda não tão precisa. Os elementos utilizados para a
contagem estimativa são todas as funções: ALI, AIE, EE, CE e SE.
I. Contagem de pf detalhada.
II. Contagem de pf estimativa.
III. Contagem de pf indicativa.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
_______________________
Comentários: ela reconhece a contagem detalhada, estimativa e indicativa (Letra E).
a) na contagem detalhada toda função do tipo ALI e AIE tem sua complexidade
funcional avaliada como alta.
c) na contagem estimada toda função do tipo ALI e AIE tem sua complexidade
funcional avaliada como média.
_______________________
Comentários: (a) Errado, a contagem detalhada funciona como o IFPUG; (b) Errado, a contagem detalhada funciona como
o IFPUG; (c) Errado, tem sua complexidade avaliada como baixa; (d) Errado, tem sua complexidade funcional avaliada como
média; (e) Correto, a contagem indicativa considera ALI = 35 e AIE = 15 (Letra E).
Comentários:
Item mais perfeito, é impossível. Descreveu exatamente o que é a Análise de Pontos de Função!
Mede funcionalidades; sempre do ponto de vista do usuário; sem ligar para como o software foi
construído e, sim, o que ele é capaz de fazer.
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
Na verdade, não importa aonde está o arquivo físico. Importa, apenas, como ele é percebido
logicamente pelo usuário. Logo, ele é contado em ambas as aplicações.
Gabarito: Errado
4. (CESPE – 2011 – ECT – Analista de Sistemas) A técnica de análise de pontos de função tem
como objetivos primários, entre outros, a medição da funcionalidade que o usuário solicita e
recebe, a medição do desempenho e a manutenção de software independentemente da
tecnologia utilizada para sua implementação.
IFRJ (Analista de Tecnologia da Informação) Engenharia de Software - 2021 (Pós-Edital) 58
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Silva da Costa Gomes
Equipe Informática e TI, Fernando Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13
Comentários:
Essa questão foi dada como certa! Na minha opinião, está errada! Medir desempenho não é
objetivo primário da APF! Além disso, manutenção de software não é sequer um objetivo da APF.
Gabarito: Correto
5. (CESPE – 2011 – MEC – Analista de Sistemas) São funções do tipo transação: entradas
externas, saídas externas e consultas externas. Uma das principais diferenças entre as saídas
externas e as consultas externas é que as primeiras devem conter alguma fórmula
matemática ou cálculo, enquanto as consultas externas representam uma recuperação
simples de dados.
Comentários:
Galera, vocês sempre têm que lembrar que SE é uma CE com cálculo! Jamais esqueçam isso...
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Correto
Comentários:
Perfeito! É preciso usar alguns valores para ajustar a contagem de pontos de função de acordo
com alguns parâmetros.
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Errado
9. (CESPE – 2006 – PRODEST – Analista de Informática) Uma função pode ser definida como
uma coleção de instruções que realizam uma tarefa. Em uma função, pode-se também ter
declarações de parâmetros formais e de variáveis locais manipuladas pelas instruções. A
métrica denominada pontos de função (function points) é igual ao número de funções em um
programa. Essa métrica possibilita uma medição precisa da complexidade de um programa.
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
Outra questão que causou uma boa polêmica na época, mas vamos analisá-la com calma. A
contagem de pontos de função não-ajustados (isto é, aquela que desconsidera requisitos não-
funcionais) produz resultados mais eficazes para o gerente de projetos durante a fase de
elaboração do que durante a fase de transição? Ué, sim! A contagem não-ajustada é mais eficaz
para o gerente de projetos no início do projeto, quando ainda se pensa sobre a viabilidade do
projeto, estimativas de escopo, tempo, custo, entre outros.
Gabarito: Correto
11. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Na APF, a precisão da estimativa melhora
à medida que se obtém mais informações da análise e do projeto de sistemas. Assim, é
possível estimar o tamanho do software continuamente ao longo do processo de
desenvolvimento do projeto. No método backfiring, o número de pontos de função de uma
aplicação é derivado a partir de seu tamanho físico, que é assumido linear entre os tamanhos
funcional e físico.
Comentários:
O Método Backfiring busca estimar a quantidade de pontos de função (isto é, seu tamanho
funcional) a partir de seu tamanho físico (isto é, por meio da quantidade de linhas de código e um
fator de conversão dependente da linguagem de programação utilizada).
Gabarito: Correto
12. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF auxilia a compreender e agir sobre
problemas típicos de gerenciamento de projetos, tais como baixos custos, atrasos no
pagamento, insatisfação do usuário e produtividade de desenvolvedores, bem como sobre as
dificuldades de medição do progresso do projeto.
Comentários:
Ué, galera! Baixos custos é problema ou solução? É solução! Ademais, como ela pode agir sobre
problemas como atrasos no pagamento ou insatisfação dos usuários? Questão errada!
Gabarito: Errado
13. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF visa estabelecer uma medida de
tamanho do software, em pontos de função (PF), por meio da quantificação das funções
implementadas sob o ponto de vista do desenvolvedor. A função de ajuste denominada
cálculos complexos considera em que nível o processamento lógico ou matemático influencia
o desenvolvimento da aplicação.
Comentários:
Sob o ponto de vista do desenvolvedor? Não, ponto de vista do usuário! Além disso, a função de
ajuste denominada Fator de Ajuste considera o nível de influência do processamento
lógico/matemática no desenvolvimento da aplicação.
Gabarito: Errado
14. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Para se determinar o número de PF não
ajustados, após identificar as funções de dados e transacionais, deve-se multiplicar, pela
respectiva complexidade, o total de arquivos lógicos internos, arquivos de interface externa,
entidades externas, saídas externas e consultas externas. De acordo com a complexidade,
cada uma das funções de dados e transacionais contribui com determinado número de PF.
Comentários:
Entidades Externas? Não, são Entradas Externas! Esse é o único erro da questão! Eu digo isso,
porque já vi gente dizendo que está errado afirmar que esse é o procedimento para se determinar
o número de pontos de função não-ajustados. Galera, não confundam! Eu utilizo valores de
complexidade para chegar à quantidade de pontos de função não-ajustados e utilizo valores de
nível de influência para chegar à quantidade de pontos de função ajustados.
Gabarito: Errado
15. (CESPE – 2005 – IGEPREV/PA – Analista de Sistemas – A) A relação entre linhas de código
fonte e os pontos de função de um software depende da linguagem de programação usada
para implementar este software.
Comentários:
Essa questão é uma bela pegadinha do CESPE. Ela quis dizer que, uma vez calculada a
quantidade de pontos de função de um software (Ex: 1000 PFs), a quantidade de linhas de código
necessária para implementá-los depende da linguagem de programação utilizada.
Gabarito: Correto
16. (CESPE – 2008 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Uma entrada do usuário é definida como
uma ação do usuário que resulta na geração de uma resposta imediata do software na forma
de uma saída entregue ao usuário.
Comentários:
Por imediato, entende-se que não houve processamento! Portanto, trata-se de uma Consulta
Externa ou Consulta do Usuário.
Gabarito: Errado
17. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) O padrão ISO/IEC 20926 considera a técnica
até a determinação dos pontos de função não ajustados. As características gerais de sistema
utilizadas para a determinação do fator de ajuste e dos pontos de função ajustado contêm
requisitos tecnológicos e de qualidade.
Comentários:
De fato, As CGS, utilizadas para determinar o fator de ajuste e os pontos de função ajustados,
contêm requisitos tecnológicos e de qualidade. No entanto, essa questão foi anulada porque a
ISO/IEC 20926 (Norma que especifica um conjunto de definições, regras e passos para aplicação
da contagem de pontos de função do IFPUG) não constava do Edital.
Gabarito: Correto
18. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) Na análise de ponto de funções, a contagem
de pontos relativos aos arquivos lógicos internos que se referem a grupo de dados ou
informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos
dentro da fronteira da aplicação, é contabilizada como pontos não ajustados.
Comentários:
Gabarito: Correto
19. (CESPE – 2009 – TCU – Analista de Sistemas) Uma organização executa projetos de
desenvolvimento de aplicativos de software embasados na arquitetura J2EE, com padrões de
desenho, framework MVC, interoperabilidade XML e bancos de dados relacionais. Além
disso, ela adota um processo de desenvolvimento de software baseado no RUP/UML e realiza
estimativas de projeto por meio de análise de pontos de função. Considere que seja
necessário estimar o tamanho de um projeto de uma nova aplicação a ser desenvolvida na
plataforma mencionada. Nessa situação, é correto afirmar que a adição de uma nova página
HTML produzirá um aumento no número total de pontos de função não ajustados; que o
atendimento a uma demanda por produção de componentes de código reusáveis, para uso
em outro projeto de desenvolvimento de software na mesma organização, incrementará o
fator de ajuste de medição (value adjustment factor) para esse projeto.
Comentários:
A página receberá algum dado? Devolverá algum dado? Fará alguma consulta? Modificará algum
arquivo de uma base de dados interna ou externa? Se ela fizer qualquer uma dessas, ela irá
aumentar o número total de pontos de função não-ajustados, caso contrário não! Portanto não
podemos considerar a questão como verdadeira, visto que não foi dito o que a página fará. Da
mesma forma, apesar de realmente existir uma característica geral do sistema que trata de
reusabilidade, a questão não deixa claro qual o nível de influência que essa característica terá no
projeto, logo nada se pode afirmar.
Gabarito: Errado
20. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A contagem não ajustada de pontos de
função é a soma das contribuições de cada função identificada na aplicação que esteja sendo
contada. Para se obter a contagem ajustada de pontos de função, a referida soma é
multiplicada pelo valor do fator de ajuste.
Comentários:
É verdade! Após a contagem não-ajustada, aplica-se o fator de ajuste para chegar a contagem
de pontos de função ajustada.
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Correto
22. (CESPE – 2009 – TRE/ES – Analista de Sistemas) Logo após o início das atividades técnicas
de um projeto, o gerente e a equipe de desenvolvimento devem estimar o trabalho a ser
realizado, os recursos necessários, o tempo de duração e, por fim, o custo do projeto. Para se
estimar o tamanho do software, deve-se seguir a métrica de pontos de função (PF), desde
que esta seja compatível com a tecnologia empregada na implementação do sistema.
Comentários:
Não há nenhuma imposição para utilização da métrica de pontos de função. Além disso, ela
independe da tecnologia empregada.
Gabarito: Errado
23. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) O primeiro passo para a contagem das
unções de dados consiste em identificar arquivos lógicos internos (ALIs) e arquivos de
interface externa (AIEs). Cada uma dessas funções de dados deve ser classificada segundo
sua complexidade funcional, que é definida com base em conceitos de registros lógicos e de
itens de dados.
Comentários:
A questão menciona “funções de dados”, logo é realmente ALI e AIE! Essas funções realmente
devem ser classificadas segundo sua complexidade funcional – questão perfeita!
Gabarito: Correto
24. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) Registros lógicos são subconjuntos de
dados dentro de um ALI/AIE que foram reconhecidos pelo usuário. Caso o usuário não
reconheça subconjuntos de dados em um ALI/AIE, este deve ser contado como um registro
lógico.
Comentários:
Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide isso,
professor? Ora, o usuário, é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo
de dados bastante óbvio no exemplo? Quem é? Ora, o próprio objeto Pessoa é um subgrupo de
dados. Portanto, toda função de dados tem pelo menos um RLR – ela mesma.
Perfeito! Se há um objeto Pessoa contendo um campo Endereço que se divide em Rua, Cidade e
Estado, então Endereço será um registro lógico, desde que seja reconhecido pelo usuário! Caso
o usuário reconheça Endereço como uma coisa única (isto é, sem subconjuntos), então ele não
deve ser contado como um registro lógico, mas como um dado elementar. De todo modo,
mesmo no segundo caso (em que não há subconjuntos), há pelo menos um RLR. Quem? O
próprio ALI/AIE.
Gabarito: Correto
Comentários:
Gabarito: Errado
26. (CESPE – 2006 – TSE – Analista de Sistemas) A estimativa do tamanho de um software pode
ser usada para guiar a alocação de recursos em um projeto. A análise de pontos de função
Comentários:
Não, APF não se baseia em quantidade de linhas de código! Ela utiliza justamente as quantidades
e complexidades de funções de dados (entradas e saídas) e arquivos.
Gabarito: Errado
27. (CESPE – 2007 – TST – Analista de Sistemas) A estimativa de características de projeto por
pontos de função requer que as características do domínio de informação do software sejam
categorizadas como de realização simples, média ou complexa, em função do grau de
dificuldade de desenvolvimento em determinada organização.
Comentários:
Gabarito: Errado
28. (CESPE – 2009 – UNIPAMPA – Analista de Sistemas) A métrica pontos de função tem como
finalidade aferir o tamanho dos projetos de desenvolvimento e a manutenção de software.
Comentários:
Gabarito: Correto
29. (CESPE – 2015 – TCU – Analista de Sistemas) Quando duas ou mais aplicações mantém
e(ou) referenciam a mesma função de dados, deve-se contar os DERs (dados elementares
referenciados) de todas as funções de dados das aplicações envolvidas.
Comentários:
Eu gostaria de fazer algumas observações sobre o que vimos acima. Primeiro, gostaria de destacar
mais uma vez que os Arquivos de Interface Externa (AIE) de uma aplicação são sempre contados
como um Arquivo Lógico Interno (ALI) na aplicação de origem. Em outras palavras, se um ALI é
um AIE de outra aplicação, contam-se os Dados Elementares Referenciados apenas uma vez.
Conforme vimos em aula, apesar de a redação confundir um pouco, a questão quis dizer que
temos uma única base de dados (ALI/AIE) sendo referenciada por duas ou mais aplicações. Faz
sentido contar os Dados Elementares Referenciados (DER) para cada aplicação? Não, conta-se
apenas uma vez.
Gabarito: Errado
30. (CESPE - 2010 – STM - Análise de Sistemas) A NESMA (Netherlands Software Metrics Users
Association) tem objetivos e ações bem próximos aos do IFPUG; ambos apresentam
abordagens semelhantes para a aplicação da análise de pontos de função em projetos de
melhoria de software e na fase inicial do desenvolvimento do produto de software.
Comentários:
Gabarito: Errado
31. (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) A NESMA — manual de contagem de pontos de
função embasado no CPM — facilita a estimativa do tamanho do produto e tem como
referência as funções de dados e transações, sem que haja detalhamento de cada elemento
da função.
Comentários:
Gabarito: Correto
32. (CESPE - 2014 – TCDF – Analista de Sistemas) Na técnica de Nesma utilizada para calcular
a estimativa do tamanho do software, realiza-se um detalhamento de cada elemento e de
cada função, o que torna a técnica mais trabalhosa que outras.
Comentários:
Ela é bem menos trabalhosa porque não é necessário um detalhamento de cada elemento e
função, por meio dos deflatores.
Gabarito: Errado
Comentários:
Gabarito: Errado
34. (CESPE - 2015 – STJ – Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função, deve-se
contar um dado elementar referenciado (DER), correspondente a uma função de dados, para
cada atributo único ou não, repetido e reconhecido pelo usuário, mantido na função de dados
ou recuperado dessa função por meio da execução de todos os processos elementares
pertinentes ao escopo da contagem.
Comentários:
Os campos devem ser obrigatoriamente únicos e eles devem ser obrigatoriamente não-
repetidos.
Gabarito: Errado
35. (CESPE - 2016 – TCE/PR – Analista de Sistemas) Com relação à técnica análise de pontos de
função (APF) utilizada para estimar funcionalidades de um software, assinale a opção correta.
a) Os pontos de funções não ajustados são calculados por meio da soma dos arquivos lógicos
internos (ALIs) e dos arquivos de interface externa (AIEs).
d) Os pontos por função não ajustados devem ser determinados antes do cálculo dos pontos
por função ajustados.
Comentários:
(a) Errado. São calculados por meio da soma de ALI, AIE, SE, EE e CE; (b) Errado. A determinação
do tipo de contagem antecede a identificação da fronteira da aplicação; (c) Errado. Não é
exclusivo de projetos que utilizam metodologias ágeis - e não é necessariamente no início do
desenvolvimento do software; (d) Correto. Calculam-se os PFNA, depois calcula-se o FA e, por
fim, calculam-se os PFA; (e) Correto. O item não afirma que é baseado apenas nesses três
princípios. Ora, há 14 fatores, mas esses três fatores mencionados são – sim – princípios de
qualidade de software (de acordo com a NBR ISO/IEC 9126) que ajudam o cálculo do fator de
ajuste. Logo, na minha opinião, as duas últimas opções estão corretas e a questão deveria ser
anulada.
Gabarito: Letra D
36. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.
Comentários:
Galera, essa foi – temos que admitir - uma excelente pegadinha da banca! Quem já está sacando
um pouco do assunto deve ter lembrado: “Pô, uma das 14 Características Gerais do Sistema (CGS)
é Reusabilidade”. Logo, se não há preocupação de produzir código reusável, então a influência é
zero, e o papo acaba aqui mesmo!
Porém, outra pessoa pode ter confundido Fator de Ajuste com Pontos de Função Ajustados e
deve ter se lembrado da fórmula (FA = (0,01*NI) + 0,65), sendo que se NI = 0, PFA = PFNA*0,65.
Então, se for zero, ele influencia – sim – os Pontos de Função Ajustados, mas não influenciam o
Fator de Ajuste. Difícil de entender, não é? CESPE é assim mesmo!
Gabarito: Correto
37. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.
Comentários:
Galera, essa foi – temos que admitir - uma excelente pegadinha da banca! Quem já está sacando
um pouco do assunto deve ter lembrado: “Pô, uma das 14 Características Gerais do Sistema (CGS)
Porém, outra pessoa pode ter confundido Fator de Ajuste com Pontos de Função Ajustados e
deve ter se lembrado da fórmula (FA = (0,01*NI) + 0,65), sendo que se NI = 0, PFA = PFNA*0,65.
Então, se for zero, ele influencia – sim – os Pontos de Função Ajustados, mas não influenciam o
Fator de Ajuste. Difícil de entender, não é? CESPE é assim mesmo!
Gabarito: Correto
Comentários:
Não vislumbro qualquer erro nessa questão! Alguns afirmam que é o nome: deveria ser baixa,
média ou alta, em vez de simples, média ou complexa. No entanto, há bibliografias com ambas
as denominações. Outra possibilidade seria a de que não existe um passo para determinar o
tamanho funcional de cada função de dados. Ora, não é um dos cinco passos principais, mas é
um dos passos para a contagem. Enfim, a banca considerou a questão errada e eu acho que nunca
saberemos porquê. Para mim, está perfeita, correta e impecável.
Gabarito: Errado
39. (CESPE – 2017 – TRE/BA - Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função inicial
de uma aplicação, consiste em uma saída externa a:
a) consulta que calcula o valor de um boleto a ser pago com juros e multa por atraso.
b) listagem dos nomes de todos os clientes de um estabelecimento comercial.
c) tela onde é possível alterar a tabela de desconto a ser concedido para cada tipo de cliente.
d) recuperação de um texto de ajuda guardado no sistema como imagem.
e) atualização em lote das vendas efetuadas por uma loja em um dia.
Comentários:
(a) Correto, uma SE é uma CE com cálculo; (b) Errado, trata-se de uma CE; (c) Errado, trata-se de
uma EE; (d) Errado, trata-se de uma CE; (e) Errado, trata-se de uma EE.
Gabarito: Letra A
Comentários:
Gabarito: Correto
41. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) Segundo a Nesma, a contagem indicativa
considera a quantidade existente de arquivos lógicos internos e de interface externa,
considerando, ainda, que toda função do tipo dado tem sua complexidade funcional avaliada
como baixa e as funções transacionais avaliadas como de complexidade média.
Comentários:
Ela não leva em consideração nada disso! Essa contagem se baseia na premissa de que, para cada
ALI, existem 3EE + 1CE + 2SE e, para cada AIE, existem 1CE e 1 SE.
Gabarito: Errado
42. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O Gerente de Projetos de
Software aplica os conhecimentos, habilidades e ferramentas às atividades do projeto com o
objetivo de garantir que o produto seja desenvolvido de acordo com os requisitos. A métrica
de análise de Pontos de Função, de acordo com a norma ISO/IEC 20968,
c) classifica a contagem das funções do tipo dado em Entradas Externas (EE), Consultas
Externas (CE) e Saídas Externas (SE), representando requisitos que gerem o armazenamento
de dados do usuário.
d) define que os Arquivos Lógicos Internos (ALI) e os Arquivos de Interface Externa (AIE) são
funções do tipo transição, os quais representam requisitos relacionados ao processamento.
e) auxilia o Gerente de Projetos de Software com técnicas para medir o esforço necessário
para o desenvolvimento de um sistema, apoiando-o, também, no levantamento dos custos,
análise de qualidade e análise de produtividade.
Comentários:
(a) Pessoal, eu disse diversas vezes que a análise de pontos de função não depende de tecnologia
ou abordagem de programação. No entanto, a questão – em nenhum momento – restringiu a
isso, apenas disse que ela auxiliava o gerente de projetos na estimativa de esforço de projetos
com essa abordagem. Em minha opinião, não há erro algum na questão, porém não foi assim
que a banca entendeu =/ (b) APF não mede esforço e qualidade, ela mede tamanho de software.
Ela auxilia a medir esforço e qualidade indiretamente, por meio de outras métricas – cuidado com
isso! De todo modo, a questão diz que isso só é válido caso esteja sendo usada a análise orientada
a objetos e os diagramas da UML – é independente de tecnologia, abordagem de programação
ou tipos de diagramas. (c) Não, são funções do tipo transação! (d) Primeiro: não existe função do
tipo transição, mas transação. Ademais, arquivos são funções do tipo dados, portanto está
errado duas vezes. (e) Agora sim! Essa é a resposta correta.
Gabarito: Letra E
43. (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Tecnologia da Informação) Dentre os métodos
disponíveis na utilização de métricas de sistema está a análise de pontos de função (Function
Point Analysis). Nesse método,
a) a função realizada pelos objetos do sistema, seus atributos e operações são catalogados,
possibilitando medir a quantidade de classes e objetos que serão necessários para este
sistema.
c) é atribuída uma pontuação para cada função ou método executado por uma determinada
linguagem de programação. Este número é formulado com base em cálculos matemáticos e,
posteriormente, é utilizado para fazer a classificação das métricas do sistema.
Comentários:
(a) Função realizada pelos objetos do sistema? Não, função identificada por usuários do sistema.
(b) O método é chamado Análise de Pontos de Função! Galera, essa função não é aquela função
similar a um procedimento da análise estruturada nem mesmo similar a um método da
orientação a objetos! APF mede o tamanho funcional de um software independentemente da
tecnologia utilizada, apenas isso! (c) Pontuação para cada função ou método? Não! Galera, não
pode confundir função em linguagens de programação com a funcionalidade medida na APF. (d)
Que viagem é essa? APF não tem nada a ver com isso! (e) Agora, sim! Perfeito, mede-se
funcionalidade sem nenhuma relação com a tecnologia empregada no desenvolvimento do
sistema.
Gabarito: Letra E
44.(FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Sobre a análise de pontos
por função, considere:
II. A contagem sem ajustes (UFPC - unadjusted function point count) reflete as
funcionalidades contáveis específicas disponibilizadas pelo sistema ou aplicação para o
usuário.
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
(I) Sob o ponto de vista do desenvolvedor? Não! Sob o ponto de vista do usuário! (II) Perfeito! Por
que, galera? Porque ela considera apenas os requisitos funcionais – UFPC não está nem aí para as
características gerais do sistema. (III) Perfeito! Essa é uma das vantagens da análise de pontos de
função, isto é, ela serve para que o cliente avalie se vale a pena adquirir um pacote de aplicativos
em vez de desenvolvê-lo. Galera, alguns alunos já me falaram: Professor, não é uma ferramenta!
É uma técnica, metodologia. Pessoal, é verdade, mas vocês têm que ter a sacada de ver que esse
não é o foco da questão, porque não adianta marcar errado, pois a banca não vai aceitar recursos.
Ok? ;)
Gabarito: Letra D
45. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação - I)
Segundo a IFPUG em relação à métrica do software por análise por pontos de função,
considere:
II. O objetivo da análise por pontos de função é medir as funcionalidades que o usuário
requisita e recebe e, também, medir o desenvolvimento e manutenção do software com
dependência na implementação utilizada pela empresa.
III. O processo de contagem dos pontos de função deve ser simples o suficiente para
minimizar a sobrecarga do processo de medida e consistente dentre os vários projetos e
organizações.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
(I) Perfeito! Professor, por que principalmente na arquitetura lógica? Porque a arquitetura lógica é
o meio termo entre o conceitual e o físico! APF não leva em conta aspectos tecnológicos em si,
no entanto ela considera as características gerais do sistema, portanto está no meio termo. (II)
Com dependência na implementação utilizada? Não, é independente de tecnologia! (III) Galera, a
contagem não pode dar muito trabalho! Ademais, deve ser consistente entre os projetos e
organizações.
Gabarito: Letra B
46.(FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Considere 3 AIEs simples,
5 EEs médias, 8 CEs complexas, 3 ALIs complexos e 7 SEs médias. O cálculo de PF bruto é:
a) 136.
b) 148.
c) 159.
d) 163.
e) 212.
Comentários:
Galera, esse tipo de questão é extremamente fácil se você sabe a tabela decorada ou impossível
se você não sabe!
Gabarito: Letra D
47. (FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software) Analise a tabela
utilizada no cálculo de Pontos de Função.
Comentários:
Perceberam que teeeeeem que decorar essa tabela, né?! Trata-se de ALI, AIE e SE!
Gabarito: Letra A
II. Pode ser aplicada antes do código ser escrito, baseando-se na descrição arquitetural do
projeto.
IV. Dois programas muito diferentes podem possuir a mesma contagem de pontos de
função.
Comentários:
(I) Como é? Não! Considera as funcionalidades criadas mais importantes! (II) Perfeito, é isso
mesmo! Pode ser feita antes? Sim. Baseado na arquitetura? Se uma arquitetura for muito bem
desenhada, é possível fazer uma estimativa baseado na descrição arquitetural do projeto. (III)
Não é dependente de tecnologia utilizada no desenvolvimento. (IV) Perfeito, claro que podem!
Gabarito: Letra B
49.(FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Após
a aplicação do fator de ajuste, o total de pontos de função em uma contagem ficou em 110,60.
Antes da aplicação do ajuste, os pontos de função brutos estavam em 140,00. Portanto, o
somatório dos 14 itens do nível de influência global foi:
a) 11.
b) 14.
c) 15.
d) 18.
e) 19.
Comentários:
Sabe-se que PFA = VFA*PFNA = 110,60 e PFNA = 140,00. Logo, VFA = 110,60/140,00 = 0,79.
Sabe-se, também, que VFA = SNI*0,01 + 0,65 = 0,79 = SNI*0,01 + 0,65 = 0,14/0,01 = 14.
Gabarito: Letra B
50. (FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação)
Considere, no âmbito da Análise de Pontos de Função:
(I) Um ALI é contado com base em uma avaliação do número de campos de dados não
recursivos do usuário e do número de tipos de elementos de registros lógicos nele contidos.
(II) Um AIE é uma entidade lógica e persistente, que é requerida para referência ou validação
pelo software sendo contado, mas que é mantido por outro aplicativo de software.
(III) Uma entrada externa é contada com base no número de campos de dados do usuário
envolvidos e na soma dos ALI, mas não dos AIE participantes do processo.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
(I) Perfeito! ALI é contado com base no número de dados não recursivos (também conhecidos
como Dados Elementares Referenciados) e tipos de elementos lógicos de registros (também
conhecidos como Registros Lógicos Referenciados). Um DER é um campo de dados não-
recursivos do usuário, portanto está tudo perfeito! (II) Perfeito, é isso mesmo! (III) Não, uma EE é
calculada por meio da quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e Arquivos
Lógicos Referenciados (ALR).
Gabarito: Letra D
51. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Sobre a
métrica análise por pontos de função, é correto afirmar:
b) A medida não pode ser aplicada com base na descrição arquitetural do projeto, mas sim no
código desenvolvido.
d) A contagem de pontos de função pode ser aplicada logo após a definição da arquitetura,
permitindo estimar o esforço e o cronograma de implementação de um projeto.
Comentários:
(a) Pode, sim, ser aplicada! O primeiro passo é definir o tipo de contagem, que pode ser de
desenvolvimento, melhoria ou aplicação. (b) Pode, sim, ser aplicada com base na descrição
arquitetural do projeto. (c) É independente de tecnologia. (d) Perfeito, observe que a questão diz
que permite estimar esforço e cronograma – claro que indiretamente. (e) Como assim? Deve-se
considerar EE, SE, CE, ALI e AIE – funções do tipo dado e transação.
Gabarito: Letra D
52. (FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Na
análise de pontos de função, são apenas do tipo Transação as funções:
a) ALI e SE.
b) ALI e AIE.
c) ALI, AIE e SE.
d) CE, EE e SE.
Comentários:
Gabarito: Letra D
Comentários:
Conforme vimos em aula, um ALR é um ALI/AIE que foi acessado por uma função de transação.
No entanto, a redação da questão ficou horrível! Se o ALR é lido e mantido por uma entidade
externa, então ele é um AIE e, não, um ALI. Galera, vocês têm que aprender a abstrair essas
coisas e tentar imaginar o que o examinador queria avaliar. É claro que, apesar da escrita
estranha, ele queria avaliar se o aluno sabe que não se deve contar duas vezes, isto é, se um ALI
é um AIE de outra aplicação, conta-se apenas uma vez.
Gabarito: Letra E
a) Arquivos de índices.
b) Arquivos temporários, de trabalho ou de classificação.
c) Arquivos de backup.
d) Arquivos de mensagens de erro desde que mantidos pela aplicação.
e) Arquivos introduzidos exclusivamente em função da tecnologia utilizada.
Comentários:
Gabarito: Letra D
55. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Cada Arquivo Lógico Interno e cada Arquivo de
Interface Externa devem ser classificados com relação à sua complexidade funcional com
base em:
Comentários:
Gabarito: Letra A
56. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São características gerais de sistema utilizadas
para cálculo do fator de ajuste:
Comentários:
Gabarito: Letra E
57. (ESAF - 2010 – MPOG – Analista de Sistemas) Assinale a afi rmativa correta relativa à Análise
por Pontos de Função (APF).
a) Uma Consulta Externa é um relacionamento composto por entradas que resultam em uma
exclusão de informação.
Comentários:
(a) Errado, resultam apenas na recuperação dos dados; (b) Errado, é a partir da quantidade de
Registros Lógicos Referenciados; (c) Correto, esse é o objetivo principal; (d) Errado, arquivos de
classificação e temporários não são; (e) Errado, é a partir da quantidade de Registros Lógicos
Referenciados e Dados Elementares Referenciados.
Gabarito: Letra C
58. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) O cálculo dos pontos de função de um projeto
de desenvolvimento consiste dos componentes de funcionalidade:
Comentários:
Gabarito: Letra D
59. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Algumas das Características Gerais do Sistema
(CGS) são:
Comentários:
Trata-se da quarta opção. O examinador utilizou uma tradução errada para Processamento
Distribuído, chamando-o de Funções Distribuídas, mas o restante está correto.
Gabarito: Letra D
a) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.
b) calcular o nível de influência por meio da multiplicação dos pesos de cada uma das 14 CGS.
c) avaliar as entradas de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado,
atribuindo peso de 0 a 10 para cada característica.
d) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 10 para cada característica.
e) calcular o nível de influência por meio da soma dos pesos da primeira metade das 14 CGS.
Comentários:
Avalia-se o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.
Gabarito: Letra A
61. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Considerando Arquivos de Interface Externa
(AIE), na contagem de Registros Lógicos Referenciados (RLR),
a) caso não haja um subgrupo de informações, conte um RLR para cada dupla de AIE.
b) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
mandatório.
c) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
opcional.
d) caso não haja um subgrupo de informações, não conte RLR para nenhum AIE.
e) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o subgrupo opcional ou
mandatório.
Comentários:
Deve-se contar um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o grupo opcional ou
mandatário.
Gabarito: Letra E
62. (ESAF - 2016 – ANAC – Analista de Sistemas) Segundo a versão 2.0 do Roteiro de Métricas
de Software do SISP, o grupo de dados, logicamente relacionados, reconhecido pelo usuário,
mantido por meio de um processo elementar da aplicação que está sendo contada, é o:
Comentários:
Gabarito: Letra C
63. (FGV - 2012 – MPM/MS - Análise de Sistemas) A NESMA – Netherlands Software Metrics
Association (Associação de Métricas de Software da Holanda) – é uma organização similar ao
IFPUG, que mantém seu próprio Manual de Práticas de Contagens. A diferença entre as
regras mantidas pela NESMA e as mantidas pelo IFPUG é que a NESMA reconhece três tipos
de contagem de pontos de função. Assinale a alternativa que os indica.
Comentários:
Detalhada, Estimativa e Indicativa – a questão diz “Indicada”, mas podemos considerar como
verdadeira.
Gabarito: Letra B
COMUNICAÇÃO DE DADOS: 2
PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO: 0
PERFORMANCE: 5
UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO: 0
VOLUME DE TRANSAÇÕES: 5
ENTRADA DE DADOS "ON-LINE": 3
EFICIÊNCIA DO USUÁRIO FINAL: 3
ATUALIZAÇÃO "ON-LINE": 3
PROCESSAMENTO COMPLEXO: 1
REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO: 3
FACILIDADES DE IMPLANTAÇÃO: 0
FACILIDADE OPERACIONAL: 3
MÚLTIPLOS LOCAIS: 0
FACILIDADES DE MUDANÇAS: 3
A partir dessas informações, a equipe precisa finalizar a contagem através do cálculo dos
pontos de função ajustados, cujo valor é expresso corretamente em:
a) 94;
b) 96;
c) 98;
d) 100;
e) 102.
Comentários:
Bastava somar o nível de influência das características gerais do sistema (SNI = 31) e aplicar a
fórmula PFA = PFNA x VFA = 100 x VFA. Vocês se lembram da fórmula do Fator de Ajuste? É assim:
FA = (SNI x 0,01) + 0,65 = (31 x 0,01) + 0,65 = 0,31 + 0,65 = 0,96. Voltando à fórmula anterior, temos
que PA = 100 x 0,96 = 96.
Gabarito: Letra B
65. (FGV - 2015 – PGE/RO - Análise de Sistemas) Roger e sua equipe de métricas de software
foram designados para estimar o custo e o tempo necessário para desenvolver um sistema
de informação. A partir dos requisitos levantados desse sistema, a equipe de Roger contou o
número de:
Arquivos Lógicos Internos (ALIs); Arquivos de Interface Externa (AIEs); Entradas Externas
(EEs); Consultas Externas (CEs); e Saídas Externas (SEs). Com base nessas contagens, Roger
e sua equipe podem fazer as estimativas de software aplicando o método:
a) Linhas de código;
b) Pontos por Casos de Uso;
c) Pontos de Função;
d) Complexidade Estrutural;
e) Ponderado por Classe.,
Comentários:
Com base nessas contagens, Roger e sua equipe podem fazer as estimativas de software
aplicando o método será possível estimar utilizando pontos de função.
Gabarito: Letra C
Comentários:
Gabarito: Letra B
Assinale a opção que corresponde ao total de pontos de função não ajustados computado
para o conjunto das funções listadas na tabela:
a) 42
b) 43
c) 44
d) 45
e) 46
Comentários:
ALI-1: Baixo =7
ALI-2: Medio = 10
EE-1: Baixo =3
EE-2: Medio =4
EE-3: Alto =6
CE-1: Medio =4
SE-1: Baixo =4
SE-2: Alto =7
--------------------------------
TOTAL = 45
Gabarito: Letra D
a) 103
b) 106
c) 120
d) 121
e) 122
Comentários:
Gabarito: Letra D
69. (IBFC / EMBASA – 2017) A NESMA reconhece três métodos de Análise de Pontos de
Função (APF), que são métodos de Medição de Tamanho Funcional (FSM) autossuficientes.
Esse três métodos são respectivamente:
a) APF Detalhada, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Indicativa
b) APF Generalista, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Indicativa
c) APF Generalista, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Específica
d) APF Detalhada, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Específica.
Comentários:
Gabarito: Letra A
70. (IBFC / EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de
Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é
estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto no
processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de contagem
possíveis:
Comentários:
Gabarito: Letra C
71. (IBFC / EBSERH – 2017) Um dos passos básicos na contagem de pontos de função inclui
contar os tipos de funções de dados identificados pelas siglas ALI e AIE que representam
respectivamente:
Comentários:
Gabarito: Letra B
72. (IBFC / EBSERH – 2017) O conceito de Ponto de Função foi definido originalmente em 1977
na IBM e é padronizada internacionalmente pela ISO. Pode-se definir o conceito de Ponto de
Função como sendo:
Comentários:
(a) Correto, é realmente uma unidade de medida para estimar o tamanho de um sistema
baseando-se na funcionalidade percebida pelo usuário do sistema, independente da tecnologia;
(b) Errado, ela não mede o esforço diretamente (apenas indiretamente) e definitivamente não
utiliza a quantidade de linhas de código; (c) Errado, não há nenhuma relação com a velocidade
de execução em um computador; (d) Errado, ela não oferece compreensão do processo de
software e não utiliza complexidade ciclomática; (e) Errado, não é ligado à linguagem de
programação ou outras tecnologias e possibilita – sim – utilização de dados históricos.
Gabarito: Letra A
73. (IBFC / EBSERH – 2013) Se o total de Pontos de Função não ajustados for 107, e o nível de
influência geral dado é 30, teremos como total de pontos de função ajustados:
a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65.
Comentários:
Vamos lembrar da fórmula: PFA = PFNA x [(NI x 0,01) + 0,65]. Se os Pontos de Função Não-
Ajustados (PFNA) é 107 e o Nível de Influência é 30, então temos que: PFA = 107 x [(30x0,01)+0,65]
= 107 x [(0,3) + 0,65] = 107 x 0,95 = 101,65.
Gabarito: Letra C
74. (IBFC / EBSERH – 2013) Em APF (Análise de Pontos de Função) existe o importante conceito
de Ponto de Função. Pode-se conceituar basicamente Ponto de Função como:
Comentários:
Gabarito: Letra A
4. (CESPE – 2011 – ECT – Analista de Sistemas) A técnica de análise de pontos de função tem
como objetivos primários, entre outros, a medição da funcionalidade que o usuário solicita e
recebe, a medição do desempenho e a manutenção de software independentemente da
tecnologia utilizada para sua implementação.
5. (CESPE – 2011 – MEC – Analista de Sistemas) São funções do tipo transação: entradas
externas, saídas externas e consultas externas. Uma das principais diferenças entre as saídas
externas e as consultas externas é que as primeiras devem conter alguma fórmula
matemática ou cálculo, enquanto as consultas externas representam uma recuperação
simples de dados.
9. (CESPE – 2006 – PRODEST – Analista de Informática) Uma função pode ser definida como
uma coleção de instruções que realizam uma tarefa. Em uma função, pode-se também ter
declarações de parâmetros formais e de variáveis locais manipuladas pelas instruções. A
métrica denominada pontos de função (function points) é igual ao número de funções em um
programa. Essa métrica possibilita uma medição precisa da complexidade de um programa.
11. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Na APF, a precisão da estimativa melhora
à medida que se obtém mais informações da análise e do projeto de sistemas. Assim, é
possível estimar o tamanho do software continuamente ao longo do processo de
desenvolvimento do projeto. No método backfiring, o número de pontos de função de uma
aplicação é derivado a partir de seu tamanho físico, que é assumido linear entre os tamanhos
funcional e físico.
12. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF auxilia a compreender e agir sobre
problemas típicos de gerenciamento de projetos, tais como baixos custos, atrasos no
pagamento, insatisfação do usuário e produtividade de desenvolvedores, bem como sobre as
dificuldades de medição do progresso do projeto.
13. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF visa estabelecer uma medida de
tamanho do software, em pontos de função (PF), por meio da quantificação das funções
implementadas sob o ponto de vista do desenvolvedor. A função de ajuste denominada
cálculos complexos considera em que nível o processamento lógico ou matemático influencia
o desenvolvimento da aplicação.
14. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Para se determinar o número de PF não
ajustados, após identificar as funções de dados e transacionais, deve-se multiplicar, pela
respectiva complexidade, o total de arquivos lógicos internos, arquivos de interface externa,
entidades externas, saídas externas e consultas externas. De acordo com a complexidade,
cada uma das funções de dados e transacionais contribui com determinado número de PF.
15. (CESPE – 2005 – IGEPREV/PA – Analista de Sistemas – A) A relação entre linhas de código
fonte e os pontos de função de um software depende da linguagem de programação usada
para implementar este software.
16. (CESPE – 2008 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Uma entrada do usuário é definida como
uma ação do usuário que resulta na geração de uma resposta imediata do software na forma
de uma saída entregue ao usuário.
17. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) O padrão ISO/IEC 20926 considera a técnica
até a determinação dos pontos de função não ajustados. As características gerais de sistema
utilizadas para a determinação do fator de ajuste e dos pontos de função ajustado contêm
requisitos tecnológicos e de qualidade.
18. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) Na análise de ponto de funções, a contagem
de pontos relativos aos arquivos lógicos internos que se referem a grupo de dados ou
informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos
dentro da fronteira da aplicação, é contabilizada como pontos não ajustados.
19. (CESPE – 2009 – TCU – Analista de Sistemas) Uma organização executa projetos de
desenvolvimento de aplicativos de software embasados na arquitetura J2EE, com padrões de
desenho, framework MVC, interoperabilidade XML e bancos de dados relacionais. Além
disso, ela adota um processo de desenvolvimento de software baseado no RUP/UML e realiza
estimativas de projeto por meio de análise de pontos de função. Considere que seja
necessário estimar o tamanho de um projeto de uma nova aplicação a ser desenvolvida na
plataforma mencionada. Nessa situação, é correto afirmar que a adição de uma nova página
HTML produzirá um aumento no número total de pontos de função não ajustados; que o
atendimento a uma demanda por produção de componentes de código reusáveis, para uso
em outro projeto de desenvolvimento de software na mesma organização, incrementará o
fator de ajuste de medição (value adjustment factor) para esse projeto.
20. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A contagem não ajustada de pontos de
função é a soma das contribuições de cada função identificada na aplicação que esteja sendo
contada. Para se obter a contagem ajustada de pontos de função, a referida soma é
multiplicada pelo valor do fator de ajuste.
22. (CESPE – 2009 – TRE/ES – Analista de Sistemas) Logo após o início das atividades técnicas
de um projeto, o gerente e a equipe de desenvolvimento devem estimar o trabalho a ser
realizado, os recursos necessários, o tempo de duração e, por fim, o custo do projeto. Para se
estimar o tamanho do software, deve-se seguir a métrica de pontos de função (PF), desde
que esta seja compatível com a tecnologia empregada na implementação do sistema.
23. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) O primeiro passo para a contagem das
unções de dados consiste em identificar arquivos lógicos internos (ALIs) e arquivos de
interface externa (AIEs). Cada uma dessas funções de dados deve ser classificada segundo
sua complexidade funcional, que é definida com base em conceitos de registros lógicos e de
itens de dados.
24. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) Registros lógicos são subconjuntos de
dados dentro de um ALI/AIE que foram reconhecidos pelo usuário. Caso o usuário não
reconheça subconjuntos de dados em um ALI/AIE, este deve ser contado como um registro
lógico.
26. (CESPE – 2006 – TSE – Analista de Sistemas) A estimativa do tamanho de um software pode
ser usada para guiar a alocação de recursos em um projeto. A análise de pontos de função
mede diretamente o tamanho de um software contando o número de linhas de código e não
quantidades e complexidades de entradas e saídas observadas pelos usuários.
27. (CESPE – 2007 – TST – Analista de Sistemas) A estimativa de características de projeto por
pontos de função requer que as características do domínio de informação do software sejam
categorizadas como de realização simples, média ou complexa, em função do grau de
dificuldade de desenvolvimento em determinada organização.
28. (CESPE – 2009 – UNIPAMPA – Analista de Sistemas) A métrica pontos de função tem como
finalidade aferir o tamanho dos projetos de desenvolvimento e a manutenção de software.
29. (CESPE – 2015 – TCU – Analista de Sistemas) Quando duas ou mais aplicações mantém
e(ou) referenciam a mesma função de dados, deve-se contar os DERs (dados elementares
referenciados) de todas as funções de dados das aplicações envolvidas.
30. (CESPE - 2010 – STM - Análise de Sistemas) A NESMA (Netherlands Software Metrics Users
Association) tem objetivos e ações bem próximos aos do IFPUG; ambos apresentam
abordagens semelhantes para a aplicação da análise de pontos de função em projetos de
melhoria de software e na fase inicial do desenvolvimento do produto de software.
31. (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) A NESMA — manual de contagem de pontos de
função embasado no CPM — facilita a estimativa do tamanho do produto e tem como
referência as funções de dados e transações, sem que haja detalhamento de cada elemento
da função.
32. (CESPE - 2014 – TCDF – Analista de Sistemas) Na técnica de Nesma utilizada para calcular
a estimativa do tamanho do software, realiza-se um detalhamento de cada elemento e de
cada função, o que torna a técnica mais trabalhosa que outras.
34. (CESPE - 2015 – STJ – Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função, deve-se
contar um dado elementar referenciado (DER), correspondente a uma função de dados, para
cada atributo único ou não, repetido e reconhecido pelo usuário, mantido na função de dados
ou recuperado dessa função por meio da execução de todos os processos elementares
pertinentes ao escopo da contagem.
35. (CESPE - 2016 – TCE/PR – Analista de Sistemas) Com relação à técnica análise de pontos de
função (APF) utilizada para estimar funcionalidades de um software, assinale a opção correta.
a) Os pontos de funções não ajustados são calculados por meio da soma dos arquivos lógicos
internos (ALIs) e dos arquivos de interface externa (AIEs).
d) Os pontos por função não ajustados devem ser determinados antes do cálculo dos pontos
por função ajustados.
36. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.
37. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.
39. (CESPE – 2017 – TRE/BA - Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função inicial
de uma aplicação, consiste em uma saída externa a:
a) consulta que calcula o valor de um boleto a ser pago com juros e multa por atraso.
b) listagem dos nomes de todos os clientes de um estabelecimento comercial.
c) tela onde é possível alterar a tabela de desconto a ser concedido para cada tipo de cliente.
d) recuperação de um texto de ajuda guardado no sistema como imagem.
41. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) Segundo a Nesma, a contagem indicativa
considera a quantidade existente de arquivos lógicos internos e de interface externa,
considerando, ainda, que toda função do tipo dado tem sua complexidade funcional avaliada
como baixa e as funções transacionais avaliadas como de complexidade média.
42. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O Gerente de Projetos de
Software aplica os conhecimentos, habilidades e ferramentas às atividades do projeto com o
objetivo de garantir que o produto seja desenvolvido de acordo com os requisitos. A métrica
de análise de Pontos de Função, de acordo com a norma ISO/IEC 20968,
c) classifica a contagem das funções do tipo dado em Entradas Externas (EE), Consultas
Externas (CE) e Saídas Externas (SE), representando requisitos que gerem o armazenamento
de dados do usuário.
d) define que os Arquivos Lógicos Internos (ALI) e os Arquivos de Interface Externa (AIE) são
funções do tipo transição, os quais representam requisitos relacionados ao processamento.
e) auxilia o Gerente de Projetos de Software com técnicas para medir o esforço necessário
para o desenvolvimento de um sistema, apoiando-o, também, no levantamento dos custos,
análise de qualidade e análise de produtividade.
43. (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Tecnologia da Informação) Dentre os métodos
disponíveis na utilização de métricas de sistema está a análise de pontos de função (Function
Point Analysis). Nesse método,
a) a função realizada pelos objetos do sistema, seus atributos e operações são catalogados,
possibilitando medir a quantidade de classes e objetos que serão necessários para este
sistema.
c) é atribuída uma pontuação para cada função ou método executado por uma determinada
linguagem de programação. Este número é formulado com base em cálculos matemáticos e,
posteriormente, é utilizado para fazer a classificação das métricas do sistema.
44.(FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Sobre a análise de pontos
por função, considere:
II. A contagem sem ajustes (UFPC - unadjusted function point count) reflete as
funcionalidades contáveis específicas disponibilizadas pelo sistema ou aplicação para o
usuário.
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
45. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação - I)
Segundo a IFPUG em relação à métrica do software por análise por pontos de função,
considere:
II. O objetivo da análise por pontos de função é medir as funcionalidades que o usuário
requisita e recebe e, também, medir o desenvolvimento e manutenção do software com
dependência na implementação utilizada pela empresa.
III. O processo de contagem dos pontos de função deve ser simples o suficiente para
minimizar a sobrecarga do processo de medida e consistente dentre os vários projetos e
organizações.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.
46.(FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Considere 3 AIEs simples,
5 EEs médias, 8 CEs complexas, 3 ALIs complexos e 7 SEs médias. O cálculo de PF bruto é:
a) 136.
b) 148.
c) 159.
d) 163.
e) 212.
47. (FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software) Analise a tabela
utilizada no cálculo de Pontos de Função.
II. Pode ser aplicada antes do código ser escrito, baseando-se na descrição arquitetural do
projeto.
IV. Dois programas muito diferentes podem possuir a mesma contagem de pontos de
função.
49.(FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Após
a aplicação do fator de ajuste, o total de pontos de função em uma contagem ficou em 110,60.
Antes da aplicação do ajuste, os pontos de função brutos estavam em 140,00. Portanto, o
somatório dos 14 itens do nível de influência global foi:
a) 11.
b) 14.
c) 15.
d) 18.
e) 19.
50. (FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação)
Considere, no âmbito da Análise de Pontos de Função:
(I) Um ALI é contado com base em uma avaliação do número de campos de dados não
recursivos do usuário e do número de tipos de elementos de registros lógicos nele contidos.
(II) Um AIE é uma entidade lógica e persistente, que é requerida para referência ou validação
pelo software sendo contado, mas que é mantido por outro aplicativo de software.
(III) Uma entrada externa é contada com base no número de campos de dados do usuário
envolvidos e na soma dos ALI, mas não dos AIE participantes do processo.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
51. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Sobre a
métrica análise por pontos de função, é correto afirmar:
b) A medida não pode ser aplicada com base na descrição arquitetural do projeto, mas sim no
código desenvolvido.
d) A contagem de pontos de função pode ser aplicada logo após a definição da arquitetura,
permitindo estimar o esforço e o cronograma de implementação de um projeto.
52. (FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Na
análise de pontos de função, são apenas do tipo Transação as funções:
a) ALI e SE.
b) ALI e AIE.
c) ALI, AIE e SE.
d) CE, EE e SE.
e) CE, EE, SE e AIE.
d) deve-se contar um ALR para cada par de Arquivos Lógicos Internos que são lidos e
mantidos por entidades externas distintas.
e) deve-se contar apenas um ALR para cada Arquivo Lógico Interno que é lido e mantido por
uma entidade externa.
a) Arquivos de índices.
b) Arquivos temporários, de trabalho ou de classificação.
c) Arquivos de backup.
d) Arquivos de mensagens de erro desde que mantidos pela aplicação.
e) Arquivos introduzidos exclusivamente em função da tecnologia utilizada.
55. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Cada Arquivo Lógico Interno e cada Arquivo de
Interface Externa devem ser classificados com relação à sua complexidade funcional com
base em:
56. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São características gerais de sistema utilizadas
para cálculo do fator de ajuste:
57. (ESAF - 2010 – MPOG – Analista de Sistemas) Assinale a afi rmativa correta relativa à Análise
por Pontos de Função (APF).
a) Uma Consulta Externa é um relacionamento composto por entradas que resultam em uma
exclusão de informação.
58. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) O cálculo dos pontos de função de um projeto
de desenvolvimento consiste dos componentes de funcionalidade:
59. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Algumas das Características Gerais do Sistema
(CGS) são:
a) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.
b) calcular o nível de influência por meio da multiplicação dos pesos de cada uma das 14 CGS.
c) avaliar as entradas de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado,
atribuindo peso de 0 a 10 para cada característica.
d) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 10 para cada característica.
e) calcular o nível de influência por meio da soma dos pesos da primeira metade das 14 CGS.
61. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Considerando Arquivos de Interface Externa
(AIE), na contagem de Registros Lógicos Referenciados (RLR),
a) caso não haja um subgrupo de informações, conte um RLR para cada dupla de AIE.
b) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
mandatório.
c) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
opcional.
d) caso não haja um subgrupo de informações, não conte RLR para nenhum AIE.
e) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o subgrupo opcional ou
mandatório.
62. (ESAF - 2016 – ANAC – Analista de Sistemas) Segundo a versão 2.0 do Roteiro de Métricas
de Software do SISP, o grupo de dados, logicamente relacionados, reconhecido pelo usuário,
mantido por meio de um processo elementar da aplicação que está sendo contada, é o:
63. (FGV - 2012 – MPM/MS - Análise de Sistemas) A NESMA – Netherlands Software Metrics
Association (Associação de Métricas de Software da Holanda) – é uma organização similar ao
IFPUG, que mantém seu próprio Manual de Práticas de Contagens. A diferença entre as
regras mantidas pela NESMA e as mantidas pelo IFPUG é que a NESMA reconhece três tipos
de contagem de pontos de função. Assinale a alternativa que os indica.
COMUNICAÇÃO DE DADOS: 2
PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO: 0
PERFORMANCE: 5
UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO: 0
VOLUME DE TRANSAÇÕES: 5
ENTRADA DE DADOS "ON-LINE": 3
EFICIÊNCIA DO USUÁRIO FINAL: 3
ATUALIZAÇÃO "ON-LINE": 3
PROCESSAMENTO COMPLEXO: 1
REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO: 3
FACILIDADES DE IMPLANTAÇÃO: 0
FACILIDADE OPERACIONAL: 3
MÚLTIPLOS LOCAIS: 0
FACILIDADES DE MUDANÇAS: 3
A partir dessas informações, a equipe precisa finalizar a contagem através do cálculo dos
pontos de função ajustados, cujo valor é expresso corretamente em:
a) 94;
b) 96;
c) 98;
d) 100;
e) 102.
65. (FGV - 2015 – PGE/RO - Análise de Sistemas) Roger e sua equipe de métricas de software
foram designados para estimar o custo e o tempo necessário para desenvolver um sistema
de informação. A partir dos requisitos levantados desse sistema, a equipe de Roger contou o
número de:
Arquivos Lógicos Internos (ALIs); Arquivos de Interface Externa (AIEs); Entradas Externas
(EEs); Consultas Externas (CEs); e Saídas Externas (SEs). Com base nessas contagens, Roger
e sua equipe podem fazer as estimativas de software aplicando o método:
a) Linhas de código;
b) Pontos por Casos de Uso;
c) Pontos de Função;
d) Complexidade Estrutural;
e) Ponderado por Classe.,
Assinale a opção que corresponde ao total de pontos de função não ajustados computado
para o conjunto das funções listadas na tabela:
a) 42
b) 43
c) 44
d) 45
e) 46
a) 103
b) 106
c) 120
d) 121
e) 122
69. (IBFC / EMBASA – 2017) A NESMA reconhece três métodos de Análise de Pontos de
Função (APF), que são métodos de Medição de Tamanho Funcional (FSM) autossuficientes.
Esse três métodos são respectivamente:
a) APF Detalhada, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Indicativa
b) APF Generalista, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Indicativa
c) APF Generalista, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Específica
d) APF Detalhada, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Específica.
70. (IBFC / EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de
Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é
estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto no
processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de contagem
possíveis:
71. (IBFC / EBSERH – 2017) Um dos passos básicos na contagem de pontos de função inclui
contar os tipos de funções de dados identificados pelas siglas ALI e AIE que representam
respectivamente:
72. (IBFC / EBSERH – 2017) O conceito de Ponto de Função foi definido originalmente em 1977
na IBM e é padronizada internacionalmente pela ISO. Pode-se definir o conceito de Ponto de
Função como sendo:
73. (IBFC / EBSERH – 2013) Se o total de Pontos de Função não ajustados for 107, e o nível de
influência geral dado é 30, teremos como total de pontos de função ajustados:
a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65.
74. (IBFC / EBSERH – 2013) Em APF (Análise de Pontos de Função) existe o importante conceito
de Ponto de Função. Pode-se conceituar basicamente Ponto de Função como: