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Aula 13

IFRJ (Analista de Tecnologia da


Informação) Engenharia de Software -
2021 (Pós-Edital)

Autor:
Equipe Informática e TI, Fernando
Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13
17 de Agosto de 2021

15176084732 - Leonardo Silva da Costa Gomes


Equipe Informática e TI, Fernando Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13

Sumário

Apresentação .......................................................................................................................................... 2

Análise de Pontos de Função ................................................................................................................... 3

1 – Contexto Histórico.......................................................................................................................... 3

2 – Ponto de Função ............................................................................................................................ 6

3 – Principais Benefícios ..................................................................................................................... 11

4 – Componentes Fundamentais ........................................................................................................ 13

4.1 – Arquivo Lógico Interno (ALI) .................................................................................................. 19

4.2 – Arquivo de Interface Externa (AIE) ......................................................................................... 22

4.3 – Entrada Externa (EE) .............................................................................................................. 25

4.4 – Saída Externa (SE) .................................................................................................................. 28

4.5 – Consulta Externa (CE) ............................................................................................................ 31

5 – Etapas do Processo de Contagem ................................................................................................. 33

5.1 – Determinar o Tipo de Contagem ............................................................................................ 35

5.2 – Determinar o Escopo e Fronteira ........................................................................................... 39

5.3 – Calcular Pontos de Função Não-Ajustados ............................................................................. 40

5.4 – Calcular Fator de Ajuste ......................................................................................................... 46

5.5 – Calcular os Pontos de Função Ajustados ................................................................................ 52

6 – NESMA ......................................................................................................................................... 54

6.1 – Contagem Indicativa .............................................................................................................. 54

6.2 – Contagem Estimativa ............................................................................................................. 55

6.3 – Contagem Detalhada ............................................................................................................. 55

Questões Comentadas ........................................................................................................................... 58

Lista de Questões .................................................................................................................................. 92

Gabarito ...............................................................................................................................................110

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Queridíssimos alunos e alunas, eu não vou mentir para vocês – essa é uma aula um pouquinho
chata. Como assim, Diego? Galera, esse assunto pode ser muito abstrato se você nunca contou
pontos de função na prática. Não há nada extremamente difícil, mas – por vezes – é possível que
vocês se sintam um pouco perdidos porque a ideia aqui não é ensiná-los a contagem na prática,
é acertar questões de prova. Agora, relaxem que ao final da aula vocês vão estar acertando tudo!

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Vamos contar um pouquinho da história da análise de pontos de função.


Em meados da década de setenta, Allan Albrecht – pesquisador da IBM
– estava buscando uma maneira de calcular a produtividade relativa de
projetos de software desenvolvidos por um departamento da empresa.
Em especial, ele procurava alguma técnica que permitisse realizar
estimativas confiáveis que pudessem ser aplicadas antes que se
investisse muita grana em um projeto.

Vamos colocar uma situação-problema: imagine que você passe em seu sonhado concurso
público e comece a trabalhar em um grande órgão. Após alguns meses, você tem uma ideia
genial de um software que poderia automatizar vários processos organizacionais economizando
bastante dinheiro público. Você marca uma reunião com o chefe do órgão, conta a sua ideia e ele
concorda com o desenvolvimento do software idealizado por você.

No entanto, há um problema: você não sabe quanto custará a implementação desse software! E
se for muito caro e o órgão não tiver grana suficiente? Bem, o jeito é fazer um orçamento com
diversas empresas de software. Da mesma forma que você faz cotações com marceneiros para
avaliar quanto custaria para produzir móveis planejados para a sua casa, você faz cotações com
empresas de desenvolvimento para avaliar quanto custaria para produzir um software.

Galera, antes de surgir a análise de pontos de função, as estimativas de custo para produzir um
software não eram nada confiáveis. Era comum o produto final acabar custando duas ou três
vezes aquilo que havia sido previsto inicialmente. E como fazer para estimar o custo de um
software? O nosso pesquisador já havia se feito a mesma pergunta e estava incomodado com a
discrepância entre os valores estimados e realizados para desenvolvimento de softwares da IBM.

Além disso, como uma empresa pode se planejar se ela imagina que vai investir um determinado
montante, mas ao final acaba tendo que investir o dobro ou triplo? Bem, então ele notou que seria
necessário descobrir alguma forma de calcular o tamanho de um software – dessa forma,
seria possível estimar quanto ele custaria. Naquela época, havia uma métrica muito comum
chamada Linhas de Código (Lines of Code – LOC). Como funcionava?

Basicamente essa métrica calculava a quantidade de linhas possuía o código-fonte de um


software. Qual é o problema disso? Há dezenas de desvantagens, dentre as quais: por vezes,
códigos eficientes são escritos em menos linhas 1; a codificação em si corresponde a apenas cerca

1
Algumas pesquisas mostram que um programador altamente qualificado pode escrever menos linha de código para desenvolver a mesma
funcionalidade que um programador menos qualificado escreveria.

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de 30% do esforço total de desenvolvimento de um software; além disso, linguagens de


programação diferentes podem ser mais ou menos verbosas.

Esse último ponto é interessante de explicar para que vocês entendam como essa não é uma boa
métrica! Vejam o lema do Estratégia Concursos escrito em diversas linguagens:

O segredo do sucesso é a constância no objetivo 47


The secret of success is constancy in the goal 46
Das Erfolgsgeheimnis ist Konstanz im Ziel 41
Секрет успеха - постоянство в цели 34
成功の秘は、目標の恒常性です 14

No desenvolvimento de software, ocorre de maneira bastante similar: algumas linguagens são


mais verbosas e outras são mais sintéticas. O exemplo a seguir mostra quatro linguagens de
programação executando uma mesma atividade, qual seja, a de escrever na tela “Olá, Mundo!”.
Percebam como as linguagens JavaScript e Python são mais sintéticas enquanto as
linguagens Assembly 8051 e C são mais verbosas.

01 console.log("Olá, Mundo!"); 01 print "Olá, Mundo!"

01 Org 0 01 class HelloWorld


02 mov dptr,#msg 02 {
03 mov R0,#30h 03 static void Main()
04 loop: 04 {
05 clr a 05 System.Console.WriteLine("Olá, Mundo!");
06 movc a,@a+dptr 06 }
07 jz end 07 }
08 mov @R0,a
09 inc R0
10 inc dptr
11 sjmp loop
12 end:
13 jmp $
14 msg:
15 db “Olá, Mundo!",0

Vocês já conseguem entender porque essa não é uma boa métrica para calcular ou estimar o
tamanho de um software – uma mesma funcionalidade poderia custar quinze vezes a mais
que a outra só por conta de linguagem de programação utilizada. Pois bem, Albretch
precisava de algum critério chave que fosse de aplicação universal e que pudesse ser aplicado já
nos primeiros estágios do ciclo de vida de desenvolvimento de um software.

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Ele e sua equipe criaram uma técnica relativamente nova e estruturada para quantificação de
software baseado principalmente na identificação consistente das capacidades desse software.
A grande quebra de paradigma dessa ideia foi se basear na visão usuário do software –
aspectos externos do software, isto é, suas funcionalidades. Esse pensamento significava que
o 'tamanho' funcional era independente da tecnologia escolhida para implementação.

Ora, no exemplo das linguagens de programação apresentado anteriormente, o usuário visualiza


apenas a funcionalidade de escrever “Olá, Mundo!” – o usuário não está ligando para a tecnologia
utilizada. Dessa forma, nós temos a medida universal que tanto desejávamos. A medição do
tamanho funcional lida com a medição da quantidade de funcionalidade que o aplicativo de
software fornece de fato ao usuário ou cliente. Bacana?

Dessa forma, podemos dizer que a análise de pontos de função é um método para dividir o
aplicativo de software em componentes menores e medi-los em relação as suas
funcionalidades para estimar o seu tamanho. A definição desse método agora é gerenciada
pelo International Function Point Users’ Group (IFPUG) – organização sem fins lucrativos
responsável por manter o Manual de Práticas de Contagem (CPM). O que é isso, Diego?

Trata-se de um conjunto de conhecimentos usado por analistas de pontos de função para medir
o tamanho funcional de softwares – ele contém um conjunto de regras para quebrar um
software em partes e contar seus pontos de função. Galera, esse foi apenas um contexto
histórico para contar para vocês um pouco sobre a motivação para a criação dessa métrica criada
na década de setenta, mas ainda vigente nos dias atuais. Fechado? Vamos seguir...

(CESPE – TCE/SC – Analista de Sistemas) A métrica de contagem de pontos por


função, disseminada pelo IFPUG (International Function Point User Group) e
constituída na evolução das métricas de linhas de código (LOC), visa estimar recursos
para projetos de softwares orientados a objetos a partir de documentos de visão e de
casos de uso.
_______________________
Comentários: ele visa estimar o tamanho funcional de um software a partir do ponto de vista do usuário de forma
independente de tecnologias, como o paradigma de programação orientado a objetos (Errado).

(CESPE – STM – Analista de Sistemas) As funcionalidades são medidas sob o ponto


de vista dos analistas responsáveis pela conceituação do sistema; a contagem em
projetos de melhoria considera a exclusão de funcionalidades implementadas, bem
como a inclusão de novas funcionalidades.
_______________________
Comentários: não é sob o ponto de vista dos analistas – é sob o ponto de vista dos usuários (Errado).

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O que é um Ponto de Função? Trata-se simplesmente de uma unidade de medida como outra
qualquer, mas que mede o tamanho funcional de um software.

O ponto de função é uma unidade de medida de software que quantifica funcionalidades


fornecidas ao usuário com base em seu projeto lógico, baseado na visão do usuário e
independente de tecnologia (Ex: linguagem de programação). Já a Análise de Pontos de Função
(APF) é uma técnica que permite medir o tamanho funcional de um software independente de
tecnologia e sob o ponto de vista dos requisitos funcionais dos usuários.

Vamos destrinchar melhor essa definição! O que seria um requisito funcional? É basicamente
qualquer função ou serviço executado ou fornecido pelo software! Por exemplo: eu quero que
o software calcule o IMC de uma pessoa baseado em dados de altura e peso é um requisito
funcional. E como se mede o tamanho dessa funcionalidade? Bem, agora você me pegou...
realmente não existe uma maneira de medir o tamanho de uma funcionalidade diretamente.

Como assim, Diego? Vocês devem se lembrar que a métrica de linhas de código conseguia medir
diretamente o tamanho de um software baseado em sua dimensão física (quantidade de linhas
de código), no entanto essa métrica não permitia comparações por conta de todas aquelas
desvantagens que eu mencionei anteriormente. Logo, uma de suas vantagens era conseguir
medir diretamente um software, mas uma de suas desvantagens eram as comparações.

A métrica de ponto de função é justamente o contrário: é excelente para realizar


comparações, mas não é possível utilizá-la para calcular diretamente o tamanho de um
software. Diego, estou viajando... simplifica aí! É bem simples: vamos supor que eu te informe
que a funcionalidade do IMC equivale a 500 linhas de código! Poxa, é algo que você consegue
assimilar tranquilamente – basta contar a quantidade de linhas possui o código-fonte e você tem
uma medida direta.

E se eu afirmo que a funcionalidade do IMC equivale a 25 pontos de função! Você consegue


assimilar tranquilamente? Não, porque essa medição é dependente de diversas outras, logo
dizemos que se trata de uma medição indireta. A métrica de pontos de função foi pensada

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como resultado da experiência de diversos especialistas sobre características de vários


projetos de software similares executados no passado e catalogados em dados históricos.

Eu sei que ainda está obscuro, então vamos ver outro exemplo hipotético! Imagine que o
Governo Federal deseja renovar a frota de carros da polícia legislativa. Para escolher o carro que
será adquirido, basta escolher o mais barato? Não, trata-se de um carro de polícia que necessita
de características bastante específicas e diversas. Como assim? Bem, o carro precisa ser
potente, espaçoso, barato, discreto, resistente e estável.

Galera, existe alguma métrica capaz de avaliar diretamente todas essas características em
conjunto? Não! No entanto, o Governo Federal poderia criar uma unidade de medida
hipotética chamada Ponto de Carro (PC). O que vocês acham? Dessa forma, ele poderia atribuir
pesos para cada uma dessas características mencionadas até chegar a um valor final para o
veículo – exemplo: S10, Corolla e Hilux valem respectivamente 41, 48 e 37 Pontos de Carro.

Agora vem o pulo do gato... e se eu disser para vocês que o ponto de função funciona de forma
parecida? Para calcular a quantidade de pontos de função de uma funcionalidade, diversos
especialistas da área atribuíram pesos – de acordo com a sua complexidade – a cinco
características ou componentes de software (que veremos mais à frente) com o intuito de
quantificar seu tamanho funcional. Legal, não?

Galera, por que tudo isso é independente de tecnologia? Porque essa técnica busca medir o que o
software faz e, não, como ele foi construído. Logo, ele é independente de linguagem de
programação, ambiente de desenvolvimento, plataforma computacional, entre outros. Por fim,
a definição diz que ele mede as funcionalidades requisitadas pelo usuário. Não caiam em
nenhuma pegadinha: é sempre sob o ponto de vista do usuário!!!

O que isso significa? Isso significa basicamente que, se uma funcionalidade foi extremamente
complexa de se implementar, o programador queimou o cérebro por uma semana para fazer,

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mas essa funcionalidade não é percebida diretamente pelo usuário durante a utilização do
software, então ela será solenemente ignorada na contagem não ajustada porque a análise
de pontos de função se dá sempre sob o ponto de vista do usuário.

Por fim, vamos falar um pouquinho mais sobre métricas indiretas. Algumas vezes, órgãos
públicos ou empresas privadas precisam contratar um programador. Eis que surge a dúvida: eu
pago um salário fixo independente do que ele produzir ou eu pago somente pelo que ele efetivamente
produzir? Bem, vocês sabem que um dos princípios da administração pública é a eficiência,
logo uma abordagem interessante seria pagar por produtividade.

Legal, mas como seria esse cálculo? Na APF, a produtividade é expressa como o número de pontos
de função implementados pelo programador por mês. Logo, se ele for um programador menos
produtivo, receberá menos do que um programador bastante produtivo. Justo, não? Além da
produtividade, é possível realizar outros cálculos baseado em pontos de função como
esforço, tempo, custo, qualidade, entre outros. Fechado? Agora chegou o momento do meu
desafio...

(CESPE – SERPRO – Analista de Sistemas) Na análise por pontos de função, não são
medidos o tempo de desenvolvimento nem a produtividade ou o esforço de
desenvolvimento; a análise está condicionada ao ambiente de desenvolvimento
usado.
_______________________
Comentários: ela não está condicionada ao ambiente de desenvolvimento utilizado nem qualquer outra tecnologia,
linguagem de programação, plataforma computacional, entre outros (Errado).

(CESPE – TRE/BA – Analista de Sistemas) A precisão de estimativas de tamanho, que


depende de informações que nem sempre estão disponíveis no início dos projetos,
auxilia a discussão de contratos ou determinação da viabilidade do projeto em termos
da análise de custos e benefícios.
_______________________
Comentários: a análise de pontos de função – que é uma técnica de estimativa de tamanho funcional – depende realmente
de informações que nem sempre estão disponíveis no início de um projeto e auxilia bastante na discussão de contratos e
determinação da viabilidade de um projeto como no exemplo do programador (Correto).

(ESAF – DNIT – Analista de Sistemas) O objetivo principal da Análise de Pontos de


Função é:

a) verificar a fundamentação da funcionalidade de um software ou aplicativo.


b) medir a oportunidade qualitativa de um software ou aplicativo.
c) medir a funcionalidade de um software ou aplicativo.
d) simplificar a complexidade funcional de um software ou aplicativo.
e) medir a funcionalidade dos pontos de acesso à operacionalização de um software
ou aplicativo.

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_______________________
Comentários: (a) Errado, não é verificar a fundamentação das funcionalidades – é medir seu tamanho; (b) Errado, ele não
mede qualidade diretamente; (c) Correto, ele mede a funcionalidade ou tamanho funcional de um software ou aplicativo;
(d) Errado, esse item não faz qualquer sentido; (e) Errado, esse item não faz qualquer sentido (Letra C).

(FCC – TRT/14 – Técnico Judiciário) A métrica Pontos de Função:

a) é utilizada em projetos de software estruturados, não se aplicando a projetos


orientados a objetos.

b) apresenta, como um dos produtos finais, o documento de especificação de


requisitos.

c) foi criada para atender projetos baseados em metodologias de desenvolvimento


ágeis.

d) fornece uma avaliação aproximada do tamanho de um software com base na escala


FDD.
e) permite medir o tamanho do software por meio do uso de regras de contagem.
_______________________
Comentários: (a) Errado, ela é utilizada em projetos de qualquer paradigma de programação – orientado a objetos,
estruturados, etc; (b) Errado, esse é o resultado da engenharia de requisitos e, não, da análise de pontos de função; (c)
Errado, foi criado para atender projetos baseados em quaisquer metodologias de desenvolvimento de software; (d) Errado,
não existe nenhuma escala FDD; (e) Correto, ele permite medir o tamanho funcional de um software por meio do uso de
regras de contagem sob o ponto de vista do usuário (Letra E).

(AOCP – EBSERH – Analista de Sistemas) De acordo com as Métricas de Software, a


Análise de Pontos de Função é uma técnica de medição das funcionalidade fornecida
por um software sob o ponto de vista:

a) do Gerente do Projeto.
b) dos Usuários.
c) do Programador.
d) do Analista de Sistema.
e) do Engenheiro de Software.
_______________________
Comentários: é fornecida sob o ponto de vista dos usuários (Letra B).

(CESPE – STJ – Analista de Sistemas) O custo para projetar, codificar e testar o


software pode ser estimado por meio do uso de ponto de função em dados históricos
de sistemas similares.
_______________________
Comentários: essa métrica pode ser usada para estimar indiretamente custos baseado em cruzamentos de dados históricos
(Correto).

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(AOCP – UFPB – Analista de Sistemas) Preencha a lacuna e assinale a alternativa


correta.

“Na análise de pontos de função, os requisitos funcionais devem ser identificados


conforme _____________.”

a) a visão do programador.
b) a visão do usuário.
c) a tecnologia.
d) a linguagem de programação utilizada.
e) o sistema gerenciador de banco de dados utilizado.
_______________________
Comentários: são identificados conforme a visão do usuário (Letra B).

(UFBA – UFSBA – Analista de Sistemas) Pontos de Função apenas medem o


tamanho funcional do software baseando-se em uma avaliação padronizada dos
requisitos dos usuários e, diferentemente de Linhas de Código,não são dependentes
da implementação física e das linguagens utilizadas no desenvolvimento do software.
_______________________
Comentários: galera, que item maravilhoso – é uma das coisas mais lindas que eu já vi (Correto).

(CESPE – SUFRAMA – Analista de Sistemas) Um dos objetivos da APF é medir


funções impactadas pelo desenvolvimento independentemente da tecnologia
empregada.
_______________________
Comentários: ela realmente mede funções ou funcionalidades de forma independente da tecnologia empregada (Correto)

Se você chegou até aqui e acha que está entendendo tudo, então eu tenho um desafio de
perguntas e respostas para você. Caso você consiga respondê-las, é porque você está afiado...

Análise de Pontos de Função é uma técnica, enquanto o ponto de função é o


resultado da aplicação dessa técnica.

Ele mede o tamanho funcional de um software sob o ponto de vista do usuário –


o que ele faz e, não, como ele faz.

Não, ela é completamente independente de tecnologia, plataforma, linguagem


de programação, etc.

Não, mas é possível correlacionar essas variáveis à métrica de pontos de função.

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As organizações usam pontos de função com diferentes propósitos. Podem-se destacar vários
benefícios da aplicação da APF nas organizações:

# Funciona como uma ferramenta para determinar o tamanho de um pacote adquirido,


através da contagem de todas as funções incluídas (pode auxiliar no momento da venda de um
sistema de software) e suporta a análise de produtividade e qualidade em conjunto com outras
métricas como esforço, defeitos e custo.

# Provê auxílio aos usuários na determinação dos benefícios de um pacote para sua organização,
através da contagem das funções que especificamente correspondem aos seus requisitos. Ao
avaliar o custo do pacote, o tamanho das funções que serão utilizadas, a produtividade e o custo
da própria equipe, é possível analisar se vale a pena comprar ou fabricar.

# Apoia o gerenciamento de escopo de projetos. Um desafio de todo gerente de projetos é


controlar o aumento do escopo. Ao realizar estimativas e medições em cada fase do seu ciclo de
vida, é possível determinar se os requisitos funcionais cresceram ou diminuíram; e se esta
variação corresponde a novos requisitos ou aos existentes e que foram apenas mais detalhados.

# Complementa o gerenciamento dos requisitos auxiliando na verificação da solidez e


completeza dos requisitos especificados. O processo de contagem favorece uma análise
sistemática e estruturada da especificação de requisitos e traz benefícios semelhantes ao de uma
revisão em pares – basta lembrar que a contagem é baseada em requisitos do usuário.

# Um meio de estimar custo e recursos para o desenvolvimento e manutenção de software.


Através da realização de uma contagem ou estimativa de pontos de função no início do ciclo de
vida de um projeto, é possível determinar seu tamanho funcional. Esta medida pode ser então
utilizada como entrada para diversos modelos de estimativa de esforço, prazo e custo.

# Uma ferramenta para fundamentar a negociação de contratos. Pode-se utilizar pontos de


função para gerar diversos indicadores de níveis de serviço em contratos de desenvolvimento e
manutenção de sistemas. Além disso, permite o estabelecimento de contratos a preço unitário,
onde a unidade representa um bem tangível para o cliente – reduzindo riscos.

# Um fator de normalização para comparação de software ou para a comparação da


produtividade na utilização de diferentes técnicas. Diversas organizações, como o ISBSG,
disponibilizam um imenso repositório de dados de projetos de software que permitem a
realização de benchmarking com projetos similares do mercado e uma boa base de comparação.

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Pessoal, a análise de pontos de função pode ser aplicada em diversos domínios funcionais ou
domínios de informação. O que é isso? É uma área de interesse (Ex: sistema de uma
universidade, hospital, banco, etc). Ademais, a produtividade – diferente da funcionalidade – é
dependente de tecnologia. Basta pensar que programar em Delphi é mais produtivo do que em
Java que é mais produtivo do que em C.

Professor, como uma organização consegue saber qual deve ser a produtividade esperada para um
projeto que ainda irá se iniciar? Bem, isso pode ocorrer de duas maneiras: ela pode manter um
repositório privado com dados sobre seus projetos anteriores ou ela pode utilizar um
repositório público com dados de diversos projetos para realizar essas estimativas. E existe esse
repositório público?

Existem vários, sendo que o mais conhecido se chama International Software Benchmarking
Standards Group (ISBSG). Ele contém mais de 6.000 projetos de diferentes tamanhos,
complexidades, linguagens de programação, domínios de informação, entre outros. Dessa
forma, é possível utilizá-lo para estimar futuras produtividades – sempre considerando o
contexto de como os números foram obtidos.

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Pronto, agora vamos avançar mais em nosso estudo! Vocês devem se lembrar que eu disse
anteriormente que – para medir uma funcionalidade – era necessário quantificar algumas
características da aplicação de acordo com sua complexidade. Vocês se lembram da nossa
métrica hipotética de Pontos de Carro? Lá, baseado na minha experiência, eu decidi que aqueles
seis critérios deveriam ser utilizados para medir um carro.

Aqui a ideia é semelhante: nós temos cinco funções, componentes ou características que devem
ser consideradas no momento calcular o tamanho funcional de um software. As cinco funções
são: Arquivo Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entrada Externa (EE);
Saída Externa (SE); e Consulta Externa (CE). Essas funções se dividem basicamente em dois
tipos: as funções de dados e as funções de transação – conforme apresenta o esquema a seguir:

▪ Funções do Tipo Dado: representam requisitos de armazenamento do usuário. Galera,


quando vocês virem um ícone em formato de cilindro, provavelmente está representando
algum mecanismo de armazenamento de dados. O termo arquivo aqui não significa arquivo
físico ou tabela. Nesse caso, arquivo se refere a um grupo de dados logicamente relacionados
e não à implementação física destes grupos de dados.

o ALI – Arquivo Lógico Interno


o AIE – Arquivo de Interface Externa

▪ Funções do Tipo Transação: representam requisitos de processamento do usuário. Galera,


quando vocês virem uma seta, provavelmente está representando uma transação. Em outras
palavras, uma transação trata de um processamento de criação, modificação ou exclusão de
dados que estão armazenados em um arquivo lógico interno ou em um arquivo de interface
externa.

o EE – Entrada Externa
o CE – Consulta Externa

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o SE – Saída Externa

Há uma coisa que nós não mencionamos sobre a imagem anterior. O que, Diego? A Fronteira da
Aplicação – trata-se de uma interface conceitual entre o software sob estudo e seus usuários.
Galera, lembrem-se que em uma organização um software está geralmente integrado com
vários outros softwares. Imagine um sistema de folha de pagamento, ele geralmente está
integrado com o sistema de pessoal da organização.

Logo, quando eu for realizar a contagem de pontos de função do sistema de folha de pagamento,
eu tenho que entender onde está a fronteira que o separa, por exemplo, do sistema de pessoal
da organização. Logo, a fronteira de uma aplicação define o que é externo à aplicação; ela indica
a fronteira entre o software que está sendo medido e o usuário; e ela atua como uma interface
através da qual os dados processados pelas transações passam para dentro ou fora da aplicação.

É importante enfatizar que a fronteira é determina através do ponto de vista do usuário – o foco
deve estar no que pode ser compreendido e descrito pelo usuário. Ela é baseada em funções
empresariais separadas, da forma como são vistas pelos usuários e, não, através de necessidades
tecnológicas. Se o usuário entender que o sistema de folha de pagamento e o sistema de pessoal
é uma coisa só, então elas serão contadas como uma coisa só.

Vejam o esquema acima! Ele representa uma aplicação de recursos humanos que possui
funcionalidades como o cadastro de novos empregados, solicitação e apresentação de
informações de um empregado, geração de relatórios sumarizados, cálculo de remuneração,
entre outros. Notem também que essa linha pontilhada representa a fronteira da aplicação –
tudo que está dentro é considerado interno e tudo que está fora é considerado externo à
aplicação.

(FGV – IBGE – Análise de Sistemas) A Análise de Pontos de Função é uma técnica que
mede as funcionalidades de um software sob o ponto de vista do usuário, para
determinar o tamanho funcional do software. Para aplicar a APF, Glaucia precisa
definir um recurso com as seguintes características:

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– age como uma membrana pela qual entram e saem os dados processados pelas
transações da aplicação;
– contém os dados mantidos pela aplicação;
– ajuda a identificar os dados referenciados pela aplicação, definindo o que é interno
e o que é externo.

Glaucia deve definir o(a):

a) Entrada Externa;
b) Consulta Externa;
c) Processo Elementar;
d) Fronteira da Aplicação;
e) Arquivo De Interface Externa.
_______________________
Comentários: a questão trata da fronteira da aplicação (Letra D).

(FUNCAB – MJ – Gerente de Projetos de TI) No âmbito da análise de pontos de


função, as funções de dados representam as funcionalidades fornecidas ao usuário
para atender requisitos internos e externos referentes a dados. De acordo com o
IFPUG, são dois tipos de função de dados:

a) arquivo lógico externo e arquivo de interface interno.


b) arquivo lógico interno e arquivo lógico externo.
c) arquivo lógico interno e arquivo de interface externo.
d) arquivo de interface interno e arquivo de interface externo.
e) consulta externa e entrada externa.
_______________________
Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra
C)

(INSTITUTO AOCP – UFPB – Analista de TI) Quais são as funções de dados da análise
de pontos de função?

a) Arquivo de Interface Externa (AIE) e Saída Externa (SE).


b) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Arquivo de Interface Externa (AIE).
c) Arquivo Lógico Interno (ALI) e Saída Externa (SE).
d) Entrada Externa (EE) e Saída Externa (SE).
e) Entrada Externa (EE), Consulta Externa (CE) e Saída Externa (SE).
_______________________
Comentários: as funções de dados são Arquivo Lógico Interno e Arquivo de Interface Externo (Letra
B).

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(IDECAN – PRODEB – Analista de TI) A APF (Análise de Pontos de Função) pode ser
definida como sendo uma técnica para medir as funcionalidades fornecidas por um
determinado software, do ponto de vista do usuário. O ponto de função é a unidade
de medida desta técnica, e o objetivo principal é tornar a medição independente da
tecnologia que se utiliza para construir o software. Em resumo, a APF busca medir o
que realmente o software faz e não da forma que ele foi construído. Uma dessas
funções é a do tipo dado que representa a funcionalidade que está sendo fornecida
pela aplicação, ou seja, representa os seus arquivos de armazenamento de dados. São
classificados nas seguintes categorias:

a) Arquivos Lógicos Internos (ALI); Arquivos de Interface Externa (AIE).


b) Arquivos Lógicos Referenciados (ALR); Arquivos Lógicos Internos (ALI).
c) Arquivos de Interface Externa (AIE); Arquivos Lógicos Referenciados (ALR).
d) Arquivos de Interface Externa (AIE); Arquivos Referenciados Externos (AER).
_______________________
Comentários: (a) Correto, ambas são categorias de funções do tipo dado; (b) Errado, Arquivos
Lógicos Referenciados não são uma função do tipo dado; (c) Errado, Arquivos Lógicos Referenciados
não são uma função do tipo dado; (d) Errado, Arquivos Referenciados Externos não existem (Letra A).

(CESPE – MPU– Analista de Informática) Na análise por pontos de função (APF), as


funções podem ser do tipo transação e do tipo dados. Nas funções do tipo transação,
são manipulados os arquivos de interface externa (AIE) bem como os arquivos lógicos
internos (ALI).
_______________________
Comentários: as funções do tipo transação são Entradas Externas, Saídas Externas e Consultas
Externas – ALI e AIE são funções do tipo dados (Errado).

(CESPE – TC/DF – Analista de Administração Pública) Arquivos de interface externa


(AIE) e arquivo lógico interno (ALI) são as funções de dados utilizadas para a contagem
de pontos de função.
_______________________
Comentários: ambas são funções de dados utilizadas para contagem de pontos de função (Correto).

(IBFC – EBSERH – Analista de TI) Um dos passos básicos na contagem de pontos de


função inclui contar os tipos de funções de dados identificados pelas siglas ALI e AIE
que representam respectivamente:

a) Árvore da Logística Interna - Árvore de Integração Externa


b) Arquivo Lógico Interno - Arquivo de Interface Externa
c) Arquitetura Lógica Interna - Arquitetura Integrada Externa
d) Artefatos Lógicos Internos - Artefatos de Integração Externa
e) Acervo de Livros Internos - Acervo de Interfaces Externas

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_______________________
Comentários: ALI é o Arquivo Lógico Interno e AIE é o Arquivo de Interface Externa (Letra B).

(CESPE – CNJ – Analista Judiciário) Entrada externa, arquivo referenciado e saída


externa são funções do tipo transação.
_______________________
Comentários: arquivo referenciado não é uma função do tipo transação (Errado).

(CONSULPLAN – TSE – Analista Judiciário) A análise de Ponto de Função engloba


diversas etapas, sendo que a contagem está associada fundamentalmente a projetos
de desenvolvimento e de melhoria. Nesse contexto, uma função é representada pelas
necessidades do usuário em termos de processamento de dados e que caracteriza a
lógica, sendo identificadas como entradas externas (EE), saídas externas (SE) e
consultas externas (CE). Essa descrição caracteriza o tipo denominado Funções

a) Dados.
b) Processos.
c) Transacionais.
d) Organizacionais.
_______________________
Comentários: EE, SE e CE são funções de transação ou transacionais (Letra C).

(FCC – TRE/PB – Técnico Judiciário) Análise de Pontos de Função − APF é uma técnica
para medir o tamanho funcional de um software cujo processo de medição envolve
diversas etapas, dentre elas, a medição das funções de dados, que envolvem as
funcionalidades fornecidas pelo sistema ao usuário para atender a suas necessidades
de armazenamento de dados. Dentre as funções de dados estão:

a) os Arquivos de Ponto de Controle − APC.


b) as Saídas Externas − SE.
c) as Entradas Externas − EE.
d) os Arquivos de Interface Externa − AIE.
e) as Consultas Externas − CE.
_______________________
Comentários: (a) Errado, isso não é uma função; (b) Errado, isso é uma função de transação; (c) Errado, isso é uma função
de transação; (d) Correto, isso é uma função de dados; (e) Errado, isso é uma função de transação (Letra D).

(CESPE – EBSERH – Analista de Tecnologia da Informação) Na análise de pontos de


função, as funções transacionais representam as funcionalidades efetivamente
fornecidas para o usuário e são categorizadas em entradas externas, saídas externas
e consultas externas.
_______________________

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Comentários: essas são – de fato – as funções transacionais (Correto).

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Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados,


reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira da aplicação. Sua função é armazenar
dados mantidos dentro da fronteira da aplicação. O Arquivo Lógico Interno contribui para o
cálculo de pontos de função com base na quantidade e complexidade funcional relativa.
Professor do céu... não entendi bulhufas!

Calma, seus lindos... vamos explicar essa definição tim-tim por tim-tim! O que é um grupo de
dados ou informações de controle2 logicamente relacionados? São dados que não podem ser
subdivididos sem perda de significado ou sentido. Por exemplo: os itens de uma nota fiscal estão
intimamente conectados ao seu cabeçalho de tal forma que eles não fazem sentido se
entendidos separadamente. E o que quer dizer ‘reconhecidos pelo usuário’?

Galera, isso significa apenas que são requisitos que foram acordados entre o usuário e o
desenvolvedor do software – sempre sob o ponto de vista do usuário. E o que significa mantidos
dentro da fronteira da aplicação? Significa que são dados que podem ser lidos, incluídos,
modificados ou excluídos por meio de uma ou mais transações. Professor Diego, as coisas
começaram a clarear, mas você pode dar um exemplo?

2
dados que influenciam um processo elementar da aplicação sendo contada. Especifica o que, quando ou como os dados devem ser processados,
e são utilizados pela aplicação para garantir aderência com os requisitos funcionais especificados pelo usuário.

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Vejam esse formulário do nosso sistema de recursos humanos hipotético. Observem que nós
temos alguns campos para o cadastro de um funcionário. Galera, nós temos um grupo de dados
ou informações de controle logicamente relacionados? Sim, notem que os dados de nome,
telefone, endereço ou estado civil de forma isolada não têm significado. Além disso, são
certamente dados reconhecidos pelo usuário que requisitou o sistema.

Por fim, será que esses dados são mantidos dentro da fronteira da aplicação? Ora, dados cadastrais
de funcionários são dados que fazem todo sentido de serem mantidos pelo próprio sistema de
recursos humanos e, não, por outro sistema. Logo, provavelmente estamos tratando de um
arquivo lógico interno. Galera, agora segue a dica: em geral, um arquivo lógico interno é uma
tabela ou conjunto de tabelas físicas armazenadas em um banco de dados.

Não é sempre, professor? Não, pessoal! Lembrem-se


2 que o conceito de funções de dados e
funções de transação no contexto da análise de pontos de função é um conceito lógico – até por
isso, chamamos de Arquivo Lógico Interno. Não se trata necessariamente de um conceito físico,
apesar de ser na maioria das vezes. Em nosso exemplo, provavelmente esses dados cadastrais
são armazenados fisicamente em uma tabela que guarda dados de funcionários.

No entanto, isso não é obrigatório. Por que? Porque estamos tratando do conceito lógico de
armazenar informações (não importa aonde, apesar de normalmente ser em uma tabela do
banco de dados). Entenderam, pessoal? Nós vamos ver a seguir alguns exemplos e não-exemplos
de arquivos lógicos internos. Esses exemplos caem em prova, professor? Algumas vezes, sim –
porém eu recomendo que vocês não tentem decorar esse tipo de coisa.

Dados da aplicação (arquivos mestres, como cadastro de clientes); arquivos de


dados de segurança da aplicação; arquivos de dados de auditoria; arquivos de
mensagem de auxílio; arquivos de mensagens de erro; arquivo de cópia de
segurança (só se para atender requisitos da aplicação; arquivo que sofra
manutenção por mais de uma aplicação.
Arquivos temporários; arquivos de trabalho; arquivos de classificação; arquivos de
cópia de segurança (backup); arquivos introduzidos somente por causa da
tecnologia usada (Ex: arquivos de parâmetro para um software WFL, JCL, etc);
operações de junção e projeção; arquivos de índices alternativos.

(CONSULPLAN – Câmara de Belo Horizonte – Analista de TI) Em análise de pontos


de função, uma função do tipo dado representa a funcionalidade fornecida pela
aplicação do usuário, de maneira a atender às suas necessidades de dados internos e
externos à aplicação, ou seja, eles estão representando os seus requisitos de
armazenamento de dados e possuem duas classificações. Um grupo de dados ou
informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, se
refere a características comuns às duas classificações. Entretanto, uma dessas
classificações possui como característica ser mantido na fronteira da aplicação;
assinale-a.

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a) Arquivo Referenciado.
b) Arquivo Lógico Interno.
c) Arquivo de Interface Interna.
d) Arquivo de Interface Externa.
_______________________
Comentários: tanto Arquivos Lógicos Internos quanto Arquivos de Interface Externas são considerados um grupo de dados
ou informações de controle, identificável pelo usuário e logicamente relacionado, no entanto aquele que tem como
característica ser mantido na fronteira da aplicação é o Arquivo Lógico Interno (Letra B).

(CESPE – TRE/PA – Analista Judiciário) Arquivos de sistema são considerados na


contagem de pontos de função como arquivo lógico interno (ALI) somente se forem
requisitados para procedimentos normais de backup e recuperação.
_______________________ 1
Comentários: arquivos de cópia de segurança (backup) não são considerados ALI. Professor, vou ter que decorar tudo isso?
Não, essa é aquela famosa questão que você pula feliz (Errado).

(ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle) Na Análise de Ponto por Função,


para que uma determinada função seja contada como um Arquivo Lógico Interno
(ALI), algumas regras devem ser atendidas. Uma dessas regras visa a garantir que o
grupo de dados:

a) é referenciado pela aplicação contada, porém é mantido fora da sua fronteira.


b) não é referenciado pela aplicação contada e deve ser mantido fora da sua fronteira.
c) não participa de nenhum tipo de relacionamento com o usuário.
d) é mantido por outra aplicação, porém é considerado um ALI nesta outra aplicação.
e) ou informações de controle é logicamente relacionado e identificável pelo usuário.
_______________________
Comentários: (a) Errado, é mantido dentro da sua fronteira; (b) Errado, é mantido pela aplicação contada e deve ser mantido
dentro de sua fronteira; (c) Errado, eles devem sempre ser reconhecidos pelo usuário; (d) Errado, é mantido pela aplicação
sendo contada; (e) Correto, é a definição clássica: grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionadas e
reconhecidas/identificáveis pelo usuário (Letra E).

(CESPE – CORREIOS – Analista de Correios) Um arquivo lógico interno (ALI) é


utilizado para o armazenamento de dados de arquivos temporários, que são gerados
para processamento em outra aplicação.
_______________________
Comentários: arquivos temporários não são considerados Arquivo Lógico Interno (Errado).

(CESPE – TCE/PA – Auditor de Controle Externo) Arquivo lógico interno (ALI) é um


grupo de dados logicamente relacionados, reconhecidos pelos usuários, mantidos por
meio de um processo elementar de outra aplicação e referenciado pela aplicação que
está sendo contada.

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_______________________
Comentários: ele é mantido por meio de processos elementares dentro da fronteira da aplicação – a questão faz referência
ao Arquivo de Interface Externa (Errado)

Trata-se de um grupo de dados ou informações de controle logicamente relacionados,


reconhecidos pelo usuário, mantidos dentro da fronteira de outra aplicação (externa) – os
dados são armazenados fora da fronteira da aplicação. Sua principal intenção é a de armazenar
dados referenciados da aplicação sendo contada. Dessa forma, um arquivo de interface externa
de uma aplicação sempre será contado como um arquivo lógico interno de outra aplicação.

Deixa eu enfatizar isso mais uma vez, tendo em vista que isso já caiu umas... sei lá... seiscentos e
cinquenta milhões de vezes em prova! Se um arquivo de interface externa é mantido por outra
aplicação, logo ele obrigatoriamente será um ALI naquela aplicação. O que eu quero dizer com
isso? O AIE da Aplicação de Software 1 é um ALI da Aplicação de Software 2 – sendo que nunca
um arquivo será contado como ALI e AIE simultaneamente na mesma aplicação.

Galera, vocês se lembram do nosso esquema do sistema de recursos humanos hipotético? Havia dois
sistemas, sendo que o outro era o Sistema Monetário. Essa interação com esse sistema pode ser
porque o sistema de recursos humanos precisa calcular alguma verba indenizatória atrasada de
um funcionário e quer realizar o pagamento com os juros e correções baseado nos dados da
inflação dos últimos meses, por exemplo, contidos no sistema monetário.

Por que o sistema monetário é um arquivo de interface externa? Porque se trata de um grupo de
dados logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos dentro da fronteira de
outra aplicação – no caso, o sistema monetário. Galera, se os dados são mantidos fora da
fronteira da aplicação sendo contada, isso significa que por meio da aplicação de recursos
humanos não é possível inserir, modificar ou excluir dados do sistema monetário – apenas
consulta-los.

Arquivos de mensagens de auxílio; arquivos de mensagens de erro.

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Dados recebidos de outra aplicação usados para adicionar, alterar ou remover


dados em um ALI; dados cuja manutenção é feita pela aplicação que está sendo
avaliada, mas que são acessados e utilizados por outra aplicação; dados
formatados e processados para uso por outra aplicação.

(FGV – IBGE – Analista/Análise Censitário) A Análise de Pontos de Função (APF) é


uma técnica para a medição de software que estabelece uma medida de tamanho
independente da linguagem de programação ou da tecnologia utilizada em seu
desenvolvimento.

No processo de contagem de pontos de função, um grupo de dados logicamente


relacionados ou informações de controle, identificado pelo usuário, requerido para
referência ou validação pelo software que está sendo contado e cuja manutenção é
feita por outra aplicação é denominado: 1

a) Arquivos Lógicos Internos;


b) Arquivos de Interface Externa;
c) Entradas Externas;
d) Saídas Externas;
e) Consultas Externas.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, trata-se da definição literal de AIE (Letra B).

(QUADRIX – DATAPREV – Analista de TI) O agrupamento lógico de dados


relacionados ou informações de controle referenciadas por uma aplicação e que
residem dentro dos limites de uma outra aplicação é um:

a) Arquivo de interface externa


b) Arquivo de lógica externa
c) Arquivo de saída lógica
d) Arquivo de entrada externa.
e) Arquivo de saída externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, referenciadas por uma aplicação e que residem dentro dos limites de uma outra
aplicação é um Arquivo de Interface Externa (Letra A).

(CESPE – Correios – Analista de Correios) Um arquivo de interface externa é


obrigatoriamente um ALI de outra aplicação.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, um arquivo de interface externa sempre será um arquivo lógico interno de outra
aplicação (Correto).

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(CESPE – MEC – Gerente de Projetos) O arquivo de interface externa, que armazena


dados referenciados, é um tipo de função de dados lidos e mantidos pela aplicação.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, eles são lidos e mantidos fora da fronteira da aplicação (Errado).

(CESPE – MPOG – Especialização em Regulação) Na contagem por pontos de


função, um arquivo de interface externa (AIE) sempre será um arquivo lógico interno
(ALI) de outra aplicação.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, um arquivo de interface externa sempre será um arquivo lógico interno de outra
aplicação (Correto).

9
(CESPE – CNJ – Especialização em Regulação) O principal objetivo de um arquivo de
interface externa (AIE) é armazenar dados referenciados por um ou mais processos
elementares da aplicação que está sendo contada. Além disso, um AIE contado para
uma aplicação deve ser um arquivo lógico interno para outra aplicação.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, ele realmente armazena dados referenciados por um ou mais processos
elementares da aplicação sendo contada – ademais, um AIE de uma aplicação é sempre um ALI de outra (Correto).

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Trata-se de um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos


de fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos
internos e/ou alterar o comportamento do sistema. Uma EE provoca uma inclusão, exclusão
e/ou alteração nos dados do arquivo lógico interno. Cada EE se origina de um usuário ou é
transmitida de outra aplicação e fornece dados distintos orientados à aplicação ou informação
de controle.

O que é um processo elementar? Trata-se da menor unidade de atividade que é significativa


para o usuário – ela deve ser independente e deixar a aplicação em um estado consistente.
Parece complexo, mas é muito simples – processo elementar é sinônimo de transação. Em outras
palavras, é uma atividade ou funcionalidade que a aplicação fornece ao usuário para processar
dados – em geral usa verbos como: incluir, alterar, excluir, editar, registrar, gravar, carregar, etc.

Galera, o formulário de cadastro de funcionário que nós vimos anteriormente corresponde a uma
Entrada Externa, porque os dados inseridos serão enviados para a aplicação com o propósito de
manter o arquivo lógico interno de funcionários. Apesar de a intenção primária da entrada
externa seja manter um arquivo lógico interno, por vezes a intenção pode ser apenas alterar o
comportamento do sistema. Como é, Diego? Vamos voltar ao nosso sistema hipotético...

Se eu preencho um formulário de funcionários que contém nome, data de nascimento e número


de identidade, esses dados serão simplesmente inseridos no banco de dados sem nenhum tipo
de cálculo adicional. No entanto, se eu preencho esse mesmo formulário, mas após inserir há um
processamento que – por meio da data de nascimento – calcula e insere no banco de dados a
idade do funcionário, eu estou alterando o comportamento do sistema.

Na realidade, eu posso manter arquivos lógicos internos sem alterar o comportamento do


sistema como também posso alterar o comportamento do sistema sem manter arquivos lógicos
internos. Ficou claro? Dito isso, as funções de transação seguem uma regrinha básica a respeito
da alteração do comportamento do sistema que eu gostaria muito que vocês guardassem para
toda a vida. Ela diz algo mais ou menos assim:

Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação, janelas


que permitem adicionar, excluir e alterar registros em arquivos de dados.
Menus, telas de login, telas de filtro de relatórios e consultas, múltiplos métodos
de se executar uma mesma lógica de entrada, entre outros.

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(CESPE – TCU – Auditor Federal de Controle Externo) Imprimir um cheque e


identificá-lo como pago na conta-corrente será considerado um processo elementar
se, juntas, essas atividades corresponderem à menor unidade da atividade
significativa para o usuário.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, somente será um processo elementar se essas atividades realmente
corresponderem à menor unidade da atividade significativa para o usuário (Correto).

(FGV – Prefeitura de Niterói – Analista de Políticas Públicas) A análise de pontos de


função é uma técnica para medir o tamanho funcional de um software do ponto de
vista do usuário. No processo de contagem dos pontos de função, as transações que
processam dados ou informações de controle originados de fora da fronteira da
aplicação são classificadas como:

a) arquivo lógico interno.


b) arquivo de interface externa.
c) entrada externa.
d) saída externa.
e) consulta externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, transações que processam dados ou informações de controle originados de fora da
fronteira da aplicação são classificadas como entrada externa (Letra C).

(VUNESP – TCE-SP – Agente da Fiscalização Financeira) A análise por pontos de


função constitui uma técnica utilizada para medição da estimativa de esforço no
desenvolvimento de software. Um dos tipos de componentes básicos dessa análise
introduz dados externos para dentro do domínio do software sob análise. Esse
componente é denominado:

a) consultas externas.
b) entradas externas.
c) medidas externas.
d) números externos.
e) saídas externas.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, esse componente que introduz dados externos para dentro do domínio do software
sob análise é a entrada externa (Letra B).

(IESES – MSGÁS – Analista de TI) O sistema de reservas de automóveis de uma


locadora possui uma funcionalidade que consiste em uma interface web para entrada
de dados do cliente e armazenamento desses dados num banco de dados relacional.
Considerando o contexto da Análise de Pontos de Função, esta função disponibilizada
pela interface no sistema será contada como:
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a) Um Arquivo de Interface Externa (AIE), pois a interface permite a entrada de dados.


b) Uma Entrada Externa (EE), pois existe mudança de comportamento do sistema.
c) Uma Saída Externa (SE), pois existe dados derivados na transação.
d) Um Arquivo Lógico Interno (ALI), pois os dados foram salvos no banco de dados.
_______________________
Comentários: temos uma interface web para entrada de dados do cliente e armazenamento desses dados em um banco
de dados relacional, portanto temos uma entrada externa – visto que se trata de um cliente inserindo dados que modificam
o comportamento do sistema (Letra B).

(CESPE – MEC – Gerente de Projetos) Na análise por pontos de função, as transações


que podem alterar o comportamento do sistema sem que os arquivos lógicos internos
sejam modificados denominam-se função do tipo transação entrada externa (EE).
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, entrada externa é um processo elementar que processa dados ou informações de
controle recebidos de fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos e/ou
alterar o comportamento do sistema. Logo, entradas externas podem alterar o comportamento do sistema sem que haja
modificações dos arquivos lógicos internos (Correto).

(QUADRIX – CRM/PR – Analista de TI) Na contagem de funções de transações, uma


entrada externa (EE) é um processo que trata ou processa informações ou dados
externos à aplicação. Contudo, uma EE não modifica os dados dos arquivos lógicos
internos (ALIs).
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, o objetivo é manter um ou mais arquivos lógicos internos e/ou alterar o
comportamento do sistema (Errado).

(FCC – TCM-PA – Técnico em Informática) É um processo lógico do negócio que


mantém os dados recebidos de fora da fronteira da aplicação em um ou mais arquivos
lógicos internos ou, ainda, é um processo de controle que direciona o software para
atender os requisitos de negócio do usuário. No âmbito da Análise de Pontos de
Função, tal é a definição de:

a) SE.
b) AIE.
c) EE.
d) ALI.
e) CE.
_______________________
Comentários: mantém dados recebidos de fora da fronteira da aplicação em um ou mais arquivos lógicos internos é a
definição de entrada externa (Letra C).

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Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da
fronteira da aplicação. Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de
processamento lógico que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma
simples recuperação de dados. Uma saída externa pode manter um arquivo lógico interno e/ou
alterar o comportamento do sistema.

Representam atividades do sistema que transforma dados do arquivo lógico interno e gera
resultados ao usuário. A ideia aqui é o seguinte: na entrada externa, você – que está fora da
fronteira da aplicação – entra com dados no sistema; na saída externa, os dados saem do sistema
e vão para fora da fronteira da aplicação. É justamente o inverso! Então, o usuário faz alguma
consulta, ocorre um cálculo interno e informações são retornadas ao usuário.

Vamos supor que agora eu não quero mais inserir um funcionário no sistema de recursos
humanos – agora eu quero consultar todos os funcionários com o nome Jorge. Se essa consulta
de dados retornar para fora da fronteira da aplicação um relatório com todos os funcionários com
nome Jorge e realizar algum cálculo (Ex: a soma dos funcionários com esse nome), então nós
teremos uma saída externa.

Nós veremos a seguir a consulta externa, mas eu já adianto que a única diferença é que a consulta
externa não realiza nenhum cálculo – ela apenas retornaria o nome dos funcionários chamados
Jorge sem somatório algum. Nunca se esqueçam da nossa regrinha básica: da mesma forma que
entradas externas podem alterar o comportamento do sistema (sem obrigatoriedade), a saída
externa sempre altera o comportamento do sistema. Fechou?

Dados transferidos para outra aplicação; relatórios; relatórios online; formatos


gráficos; gerador de relatórios.

Telas de ajuda; literais; data, hora, controles de paginação, etc; relatórios múltiplos
com a mesma lógica e formato; relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica
pelo usuário usando uma linguagem como SQL.

(NC-UFPR – ITAIPU BINACIONAL – Computação) No que diz respeito à técnica


Pontos por Função, a definição “correspondem a transações cujo objetivo é a
apresentação de informações aos usuários, não necessariamente provenientes de
arquivos, podendo ocorrer a geração de dados derivados, atualização de arquivos e a
utilização de cálculos/fórmulas" se refere a:

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a) Arquivos Lógicos Internos.


b) Arquivos de Interface Externa.
c) Entradas Externas.
d) Saídas Externas.
e) Consultas Externas.
_______________________
Comentários: apresentação de informações ao usuário podendo ocorrer a geração de dados derivados, atualização de
arquivos e a utilização de cálculos/fórmulas é uma saída externa (Letra D).

(CESGRANRIO – FINEP – Analista Desenvolvimento de Sistemas) Em um sistema


de acompanhamento de empréstimos, um processo elementar tem como finalidade
principal apresentar ao usuário um relatório, com cálculos on line, do valor presente e
dos valores futuros de um empréstimo, para um período e uma taxa de juros
fornecidos pelo usuário.

De acordo com a prática de contagem de pontos de funções, devemos caracterizar


essa função como um(a):

a) arquivo lógico interno


b) arquivo de interface externa
c) saída externa
d) entrada externa
e) consulta externa
_______________________
Comentários: apresentar ao usuário um relatório, com cálculos online, do valor presente e dos valores futuros de um
empréstimo, para um período e uma taxa de juros fornecidos pelo usuário é uma saída externa (Letra C).

(CESGRANRIO – BNDES – Analista de Sistemas) O sistema de cadastro de eventos


de uma empresa de consultoria em TI dispõe de uma tela que lista as palestras
gratuitas realizadas no mês, ordenadas por dia, com totalização. No contexto de
Análise de Pontos de Função, essa tela do sistema é contada como:

a) Consulta Externa (CE), pois não há dados derivados.


b) Consulta Externa (CE), pois há totalização de dados.
c) Arquivo Lógico Interno (ALI), já que os dados foram extraídos de um arquivo
referenciado.
d) Saída Externa (SE), pois há dados derivados.
e) Entrada Externa (EE), já que existe mudança de comportamento do sistema.
_______________________
Comentários: dispõe em tela, isto é, apresenta ao usuário uma lista de palestras gratuitas realizadas no mês, ordenadas por
dia, com totalização – trata-se de uma Saída Externa porque há dados derivados. Quais? A totalização das palestras é
derivada da soma da quantidade de palestras (Letra D).

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(FGV – MEC – Analista de Sistemas) Num sistema de controle acadêmico, uma tela
permite visualizar um relatório com três tipos diferentes de ordenação. O rodapé do
relatório sempre traz o total de registros listados. Do ponto de vista da Análise de
Pontos de Função, a totalização de registros listados pode ser contada como:

a) uma saída externa.


b) três saídas externas.
c) uma consulta externa.
d) um parâmetro externo.
e) três consultas externas.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, se o rodapé do relatório sempre traz o total de registros listados, então temos um
somatório dos registros – que é um dado derivado. Logo, temos uma saída externa (Letra A).

(CESPE – BRB – Analista de TI) Uma consulta que possua contador incrementado é
considerada uma saída externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, se uma consulta contiver um contador incrementado ou faça qualquer outro tipo
de cálculo, então temos uma saída externa (Correto).

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Trata-se do processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da
fronteira da aplicação. Seu objetivo é apresentar informação o usuário por meio de uma simples
recuperação de dados de um arquivo lógico interno ou arquivo de interface externa. A lógica de
processamento não deve conter cálculo matemático, criar dados derivados, atualizar
nenhum arquivo lógico interno e/ou alterar o comportamento do sistema.

Pode ser definida como uma entrada online que resulta na geração de alguma resposta imediata
do software sob a forma de uma saída online. Só para não esquecer, vamos à nossa regra:

Telas de logon, telas de help, telas de alteração/remoção que mostram o que será
alterado ou removido antes de sua efetivação; tela de menus que permitem
informar parâmetros para a consulta na tela escolhida.
Dados derivados; documentação online; sistema de teste; sistemas tutoriais;
relatórios e consultas (c/ cálculo).

(CESPE – SUFRAMA – Analista Técnico) Na APF, uma consulta externa não precisa
ter referência de um arquivo lógico interno (ALI) ou externo (ALE).
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, ela precisa recuperar dados de um arquivo lógico interno ou de um arquivo de
interface externa – a sigla correta é AIE (Errado).

(CESPE – ANP – Analista Administrativo) De acordo com a análise de pontos de


função, um relatório que apresenta informações ao usuário por meio de uma simples
recuperação de dados é considerado uma consulta externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, a recuperação simples de dados é uma Consulta Externa (Correto).

(CESPE – MEC – Gerente de Projetos) Denominam-se consulta externa as funções


do tipo transação que não fazem processamento nem alteram o comportamento do
sistema.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, consulta externa realmente é uma função de transação que não faz nenhum
processamento adicional – eu acredito a questão caberia recurso (Correto).

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(CESPE – TJ/ES – Gerente de Projetos) De acordo com o manual de contagem de


pontos de função, consulta externa é um processo elementar que envia dados ou
informações de controle para fora da fronteira, sendo considerada componente
funcional básico.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, essa definição valeria tanto para consulta externa quanto para saída externa –
ambas tratam de um processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira, sendo
considerada componente funcional básico (Correto).

(CESPE – CGE/PI – Auditor Governamental) Um processo elementar que tenha a


intenção primária de apresentar informações ao usuário e que referencie uma função
de dados para recuperar dados ou informações de controle pode ser uma saída
externa ou uma consulta externa.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, tanto a consulta externa quanto a saída externa possuem a intenção primária de
apresentar informações ao usuário e que referencie uma função de dados para recuperar dados ou informações de controle
(Correto).

(CESPE – CET – Analista de Correios) Uma consulta externa disponibiliza


informações para o usuário por meio de lógica de processamento, ou seja, não se
limita apenas a recuperação de dados. A lógica de processamento deve conter pelo
menos uma fórmula matemática ou cálculo, ou criar dados derivados.
_______________________
Comentários: conforme vimos em aula, a lógica de processamento por si só não significa que houve cálculos ou fórmulas
matemáticas – a questão trata, na verdade, da saída externa (Errado).

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O procedimento de contagem de pontos de função segue etapas bem definidas, no entanto aqui
é importante falar um pouquinho sobre versões. Nós temos basicamente o IFPUG 4.2 (2005) e
o IFPUG 4.3 (2010). Professor, nós vamos estudar a versão mais atual, né? Não, nós vamos apenas
mencionar a versão mais atual, mas vamos nos focar na versão anterior. Por que? Porque nunca
caiu nenhuma questão da versão atual e já caíram dezenas das etapas apresentadas a seguir:

Bem, não muda muita coisa entre as duas versões! Basicamente, a principal mudança trata das
etapas do processo de contagem, sendo que a versão atual segue as seguintes etapas:

Pessoal, as etapas são basicamente as mesmas, mas divididas de uma forma diferente. De toda
forma, existem duas fases extras na última versão do processo de contagem. São elas:

▪ Reunir a Documentação: trata-se da etapa que reúne toda a documentação disponível. A


documentação de suporte de uma contagem deve descrever a funcionalidade entregue pelo
software ou a funcionalidade impactada pelo projeto de software medido.

▪ Documentar e Reportar: Trata-se da etapa em que a contagem de pontos de função deve


ser documentada, registrando todas as informações anteriores (o propósito, o tipo da
contagem, o escopo, a fronteira da aplicação, entre outros).

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Vamos resumir: existem duas versões do IFPUG! A versão mais antiga é a mais cobrada até hoje
e a versão mais recente nunca foi cobrada em prova. A grande diferença entre ambas está na
organização das etapas do processo de contagem conforme visto na tabela acima. Além disso, a
versão mais recente possui duas etapas a mais que a versão mais antiga. Por fim, nós vamos
estudar de acordo com a versão mais antiga porque a versão mais nova nunca caiu em prova.

(CESPE – SERPRO – Analista Desenvolvimento de Sistemas) Na análise de pontos


de função, a contagem dos pontos de função não ajustados precede a determinação
do fator de ajuste.
_______________________
Comentários: conforme podemos ver na imagem anterior, a contagem dos pontos de função não ajustados realmente prece
a determinação do fator de ajuste (Correto).

(CESPE – CNJ – Analista de Sistemas) A determinação do tipo de contagem é


realizada após a identificação do escopo da contagem e fronteira da aplicação que
será contada.
_______________________
Comentários: ela é realizada antes da identificação do escopo e fronteira (Errado).

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O procedimento de contagem de pontos de função de um aplicativo que ainda será desenvolvido


é diferente do procedimento de contagem de um aplicativo pronto. Bem como o procedimento
de contagem de um aplicativo pronto difere do procedimento de contagem de manutenção de
outro aplicativo. Galera, existem três tipos de contagem: projeto de desenvolvimento; projeto
de manutenção ou melhoria; e projeto de aplicação ou produção.

▪ Projeto de Desenvolvimento:

Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais do software quando da primeira


instalação entregue quando o projeto estiver pronto. Esta contagem também abrange as
funções de conversão de dados que serão precisas para a implantação do software. Como
exemplo de função de conversão de dados pode-se citar a necessidade de importar dados de um
sistema antigo para o sistema em implantação.

▪ Projeto de Manutenção/Melhoria:

Mede as modificações realizadas para aplicações existentes, isto é, funções adicionais –


modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversão de dados. Após
a conclusão e implantação do projeto de manutenção, o número de pontos de função da
aplicação deve ser atualizado para refletir as mudanças nas funcionalidades da aplicação. As
manutenções podem ser somente evolutivas e, não, corretivas e preventivas.

▪ Projeto de Aplicação/Produção:

Mede uma aplicação instalada e em pleno funcionamento. É também referenciada como


contagem de baseline ou contagem instalada e avalia as funcionalidades correntes providas aos
usuários finais da aplicação. Ela não é estimativa, é bastante precisa, na medida em que o
aplicativo já está pronto e em funcionamento. Ela é iniciada ao final da contagem do projeto de
desenvolvimento e atualizado no final do projeto de melhoria.

(FCC – TCE/AP – Analista de Controle Externo) Um dos primeiros passos para efetuar
a contagem por pontos de função de um sistema, é definir o tipo de contagem que
será efetuado. Esses tipos se dividem em:

a) entrada, saída e processamento.


b) requisitos, elaboração e testes.
c) desenvolvimento, manutenção e aplicação.
d) controle, mecanismo e processamento
e) lógico, físico e modelagem.
_______________________
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C).

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(FUNCAB – MJ – Gerente de Projetos em TI) Existem tipos de contagem de ponto de


função diferentes que devem ser aplicados de acordo com o propósito da contagem.
O IFPUG define os seguintes tipos de contagem de pontos de função:

a) evolutiva, corretiva e ajuste.


b) corretiva, desenvolvimento e melhoria.
c) inicial, parcial e final.
d) aplicação, evolutiva e ajuste.
e) desenvolvimento, melhoria e aplicação.
_______________________
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra E).

(IBFC – EBSERH – Analista de TI) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de
PF (Pontos de Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem.
Neste passo é estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto
de software, tanto no processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta
três tipos de contagem possíveis:

a) do projeto de integração, do projeto de melhoria (manutenção), de depuração


(testes)

b) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), da


aplicação (produção)

c) do projeto de desenvolvimento, do projeto de melhoria (manutenção), da aplicação


(produção)

d) do projeto de integração, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração


(testes)

e) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), de


depuração (testes)
_______________________
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra C).

(FCC – MPE-MA – Técnico Ministerial) O primeiro passo do processo de contagem


por análise de pontos de função é determinar o tipo de contagem.

Contagem de pontos de função podem ser associadas a projetos ou aplicações e


existem 3 tipos de contagem: Desenvolvimento, melhoria ou:

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a) aplicação.
b) suporte.
c) pesquisa.
d) interoperabilidade.
e) testes.
_______________________
Comentários: trata-se da contagem de desenvolvimento, manutenção/melhoria e aplicação/produção (Letra A).

(CESPE – TRT/ES – Analista Judiciário) Quando a primeira versão de um novo


software de cadastro de funcionários de uma empresa é desenvolvido, sua contagem
será do tipo Projeto de Desenvolvimento.
_______________________
Comentários: na primeira versão teremos uma contagem do tipo projeto de desenvolvimento (Correto).

(CESPE – CGM/PB – Auditor Municipal de Controle Interno) A APF é capaz de medir


projetos de desenvolvimento e manutenção de software, com a restrição de ser
dependente da tecnologia de implementação.
_______________________
Comentários: não há restrição quanto à tecnologia de implementação (Errado).

(CESPE – CNJ – Analista de Sistemas) Na contagem de um projeto de manutenção


ou de melhoria, as funções de conversão de dados não devem ser contadas.
_______________________
Comentários: esse tipo de contagem mede as modificações realizadas para aplicações existentes, isto é, funções adicionais
– modificadas ou excluídas do sistema pelo projeto e as funções de conversão de dado (Errado).

(CESPE – STM – Analista de Sistemas) O conceito de projeto de melhoria do IFPUG


envolve as manutenções evolutivas, corretivas e preventivas da aplicação.
_______________________
Comentários: não envolve manutenções preventivas (Errado).

(CESPE – MEC – Analista de Sistemas) Os projetos de melhoria não podem envolver


inclusões de funcionalidades.
_______________________
Comentários: projetos de melhoria envolvem inclusões de funcionalidades (Errado).

(CESPE – SUFRAMA – Analista de Sistemas) Em um projeto de melhoria, apenas as


funções incluídas e alteradas devem ser contadas para se medir o tamanho funcional
do projeto.
_______________________

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Comentários: as excluídas também devem ser contadas (Errado).

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Após determinar o tipo de contagem, deve-se determinar o escopo e a fronteira da aplicação.


A identificação do escopo visa definir a abrangência da contagem estipulando se ela referirá um
ou mais sistemas ou a apenas parte de um sistema. Dessa forma, como exemplo, o escopo da
contagem de uma aplicação pode abranger todas as funcionalidades disponíveis, algumas
funcionalidades específicas ou apenas as funcionalidades utilizadas pelo usuário.

Nós já vimos um pouco sobre a fronteira da aplicação e sabemos que ela é responsável por
separar a aplicação que está sendo contada das aplicações externas, indicando o limite entre a
aplicação e os demais usuários. A fronteira é definida estabelecendo um limite lógico entre a
aplicação que está sendo contada, o usuário e as outras aplicações. Ao identificar a fronteira
da aplicação deve-se estabelecer alguns critérios. Quais, professor?

Deve-se estabelecer os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto
dimensionado e àquelas pertencentes ao ambiente externo; a propriedade dos dados
considerados pelo processo de contagem; e o relacionamento entre os processos, com indicação
de onde eles ocorrem. A identificação da fronteira é importante, pois um posicionamento
incorreto pode levar a uma contagem incorreta dos pontos de função.

(CESPE – ANP – Analista Administrativo) A fronteira entre aplicações para efeito de


contagem de pontos de função é definida de acordo com a tecnologia aplicada.
_______________________
Comentários: a análise de pontos de função é independente de tecnologia. O que deve ser feito é considerar o ponto de
vista do usuário, ou seja, o que o usuário pode entender e descrever como função da aplicação. Ademais, a fronteira entre
aplicações relacionadas deve considerar a funcionalidade das aplicações em termos das funções de negócio identificadas
pelo usuário, e não sob o ponto de vista das interfaces necessárias (Errado).

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No cálculo de pontos de função não-ajustados, medem-se as funções de dados e as funções de


transação. O Arquivo Lógico Interno armazena dados mantidos pela aplicação que está sendo
medida, já o Arquivo de Interface Externa armazena dados referenciados pela aplicação que está
sendo medida. Lembrem-se que nós já vimos dezenas de vezes que um AIE de uma aplicação
é sempre ALI de outra aplicação!

No exemplo da imagem acima, tem-se um usuário (em preto) interagindo com um sistema (em
verde) e esse sistema interagindo com outro sistema (em cinza). A Entrada Externa ocorre
quando um usuário inclui uma nota fiscal e o sistema processa a informação – alterando o
comportamento da aplicação ou atualizando, editando, modificando, excluindo dados de
um Arquivo Lógico Interno.

A Consulta Externa ocorre quando um usuário requisita uma lista de notas fiscais, o sistema
apenas recupera os dados sem fazer qualquer tipo de processamento ou cálculos
matemáticos. A Saída Externa ocorre quando um usuário requisita um relatório sumarizado de
notas fiscais, o sistema processa uma informação – fazendo algum tipo de cálculo matemático
– e retorna para o usuário.

Agora eu preciso da atenção de vocês, porque essa parte é meio chatinha de entender! Vejam
bem: Todos os ALI/AIE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade?
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Pela quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e Registros Lógicos


Referenciados (RLR). O que diabos é isso, professor? DER é um atributo único, reconhecido pelo
usuário e não repetido, isto é, campos de uma tabela ou atributos de um objeto.

Por exemplo: na modelagem orientada a objetos, pode-se modelar um objeto Pessoa com
diversos atributos (nome, idade, endereço, telefone, e-mail, etc). Cada atributo desses é um
Dado Elementar Referenciado! Simples, não? Já o RLR é um subgrupo de dados elementares
referenciados, reconhecido pelos usuários dentro de um ALI/AIE. Pode traduzir, professor?
Claaaaaaaaro que sim...

Pelo exemplo anterior, consideramos o atributo Endereço como elementar, mas nós poderíamos
ter considerado como um subgrupo de dados que pode ser dividido em Rua, Número, Cidade e
CEP. Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide
isso, professor? O usuário – é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo
de dados bastante óbvio no exemplo? O próprio objeto Pessoa é um subgrupo de dados.

Diante disso, podemos afirmar que toda função de dados tem pelo menos um RLR. As regras
de contagem de um Registro Lógico Referenciado (RLR) são: (1) caso não haja subgrupo de
informações (referentes a outro ALI), contar um RLR para cada ALI/AIE; (2) contar um RLR para
cada subgrupo de dados de um ALI/AIE independentemente de ser o subgrupo opcional ou
mandatório. Professor, o que seria um subgrupo opcional ou mandatório? Vamos ver...

▪ Mandatórios: são subgrupos de dados que o usuário deve usar pelo menos uma vez durante
o processo elementar de criação de um item num AIE.

▪ Opcionais: são subgrupos de dados que o usuário tema opção de usar ou não durante o
processo elementar de criação de um item em um AIE.

Agora alguns sinônimos: há provas que chamam Registro Lógico Referenciado de Item de
Registro. Há, também, provas que chamam Dados Elementares Referenciados de Item de
Dados. Logo, fiquem atentos! Eu disse para vocês que o ALI/AIE são medidos por meio do
DER/RLR. A complexidade de cada função de dados é determinada de acordo com a tabela:

Como se interpreta essa tabela? Funciona assim: caso seu arquivo lógico tenha 3 RLRs e 80 DERs,
ele terá complexidade alta. Ok, mas para que eu quero saber qual a complexidade dele, professor?
Porque você usará esse resultado em outra tabela, que vai te dizer qual o tamanho funcional
do seu ALI/AIE por meio dessa complexidade, como pode ser visto na tabela abaixo:

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Pronto, expliquei para vocês como funciona com o cálculo de complexidade das funções de
dados. Agora vamos entender como funciona o de funções de transação. Vocês acham que
CE/EE/SE são igualmente complexos? Não. Então, como se mede sua complexidade? Pela
quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e a novidade: Arquivos Lógicos
Referenciados (ALR).

Nós já vimos o DER! No entanto, aqui ele tem outro contexto: considera-se como o dado que
atravessa a fronteira durante o processamento da transação. Já o ALR é um ALI/AIE que foi
acessado por uma função de transação. Em outras palavras, quanto mais ALI/AIE acessados por
uma função de transação, maior a complexidade do ALR. A complexidade da EE/SE/CE é
determinada a seguir:

Como interpreta essa tabela? Caso seu arquivo lógico acesse 1 ALRs e tenha 4 DERs, ele terá
complexidade baixa. Ok, mas para que eu quero saber qual a complexidade dele, professor? Porque
você usará esse resultado em outra tabela, que vai dizer qual o tamanho funcional do seu
CE/SE/EE por meio dessa complexidade, como pode ser visto na tabela abaixo:

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Pessoal, eu expliquei tudo isso para que vocês entendam o fundamento de onde vêm esses
números, mas na prática vocês só precisam decorar a tabela a seguir:

Pessoal, nenhuma das outras tabelas precisa ser decorada, exceto


essa última! Essa realmente não dá para fugir – vocês precisam
decorar! Professor, isso é realmente importante para o
entendimento geral de vocês sobre esse assunto? Claro que não!
Isso é apenas um detalhe – vocês têm que decorar isso pelo
simples fato de que isso cai muito em prova! Eu sei, é ridículo cobrar
um decoreba desse! Mas o que eu posso fazer? Infelizmente esse
decoreba cai demais – muito mesmo. Por favor, decorem,
decorem, decorem...

Após definir a fronteira da aplicação, o tipo de contagem e o reconhecimento as funções de


dados e de transação, pode-se calcular os Pontos de Função Não-Ajustados (PFNA) – chamados
brutos – multiplicando-se o total de ALI, AIE, EE, SE, e CE pelas suas respectivas complexidades
apresentadas na tabela que eu implorei para vocês decorarem. Para calcular, basta utilizar a
fórmula a seguir – considerando que Quantidade = QT e a Complexidade = CP.

PFNA = [QT(ALI)xCP(ALI)] + [QT(AIE)xCP(AIE)] + [QT(EE)xCP(EE)] + [QT(SE)xCP(SE)] +


[QT(CE)xCP(CE)]

Vamos falar de alguns detalhes que raaaaaaaaramente caem em prova. Imaginem que o
Governo Federal contratou uma empresa para fabricar um aplicativo e estimou que ele teria 1000
PFs. Porém, no momento de implantar o software, seria necessário fazer algumas conversões
de dados. Como assim, professor? Bem, pode ser que tenha que se fazer alguma integração com
sistemas existentes, sistemas legados ou outras adaptações.

Nós sabemos que isso tem um custo para a empresa fabricante do sistema, mesmo que não seja
algo efetivamente para o software encomendado. Essas funções tem o nome de Funções de
Conversão e são descartadas logo após a implantação. O que eu quero dizer com isso tudo? Bem,
esse custo é repassado para o Governo Federal. Então, em Projetos de Desenvolvimento, há uma
fórmula para calcular o total de pontos de função: DFP = ADD + CFP.

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DPF é o tamanho das funções de desenvolvimento; ADD é o tamanho das funções a serem
entregues pelo projeto de desenvolvimento; e CFP é o tamanho das funções de conversão 3. Nos
casos de Projeto de Aplicação, não há o que se discutir: AFP = ADD. Em outras palavras, o
tamanho total das funções de aplicação é equivalente a quantidade existente no momento da
contagem, sem nenhuma função de conversão, porque o aplicativo já está implantado.

Por fim, em Projetos de Melhoria, a fórmula é um pouco mais complicada: EFP = ADD + CHGA
+ CFP + DEL. Pontos de Função de Melhoria é equivalente ao tamanho das funções adicionadas,
mais o tamanho das funções alteradas, mais o tamanho das funções de conversão, mais o
tamanho das funções excluídas. Bem pessoal... não é tão complicado, certo?! Vamos agora para
a penúltima fase do processo de contagem de pontos de função: Cálculo do Fator de Ajuste!

(FCC – TRT/RJ – Analista Judiciário - TI) No processo de Análise de Pontos de Função


- APF, aplicam-se os mesmos valores: 3, 4 e 6, correspondentes, respectivamente, aos
níveis simples, médio e complexo, nos tipos de função:

a) entrada externa e saída externa.


b) entrada externa e consulta externa.
c) consulta externa e saída externa.
d) arquivo lógico interno e consulta externa.
e) arquivo lógico interno e arquivo de interface externa.
_______________________
Comentários: se você decorou a nossa tabela, basta lembrar que esses são os valores para consulta externa e entrada
externa. Intuitivamente daria para lembrar que as funções do tipo dado são mais complexas que funções do tipo transação!
Além disso, CE/EE são menos complexas que SE. Logo, já daria para chutar (Letra B).

(FCC – TRE/AP – Analista de Sistemas) Na métrica de pontos de função, Entrada


Externa de média complexidade e Arquivo Lógico Interno de alta complexidade
valem, respectivamente, em pontos:

a) 3 e 7.

3
Funções de conversão são aquelas funcionalidades providas apenas na instalação do sistema para converter dados ou proporcionar outros
requisitos estabelecidos pelo usuário e necessários à conversão.

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b) 3 e 10.
c) 4 e 10.
d) 4 e 15.
e) 5 e 15.
_______________________
Comentários: mais uma vez, vocês teriam que lembrar da tabelinha. Logo, descobririam que EE Média = 4 e ALI Alta = 15
(Letra D).

(CESGRANRIO – PETROQUÍMICA/SUAPE – Analista de Sistemas Júnior) Um


analista, seguindo o Processo de Contagem de Pontos de Função para um sistema
novo, considerado pequeno, identificou 5 entradas externas, 3 saídas externas e 5
arquivos lógicos internos. Verificando a complexidade, tanto das funções de
transação quanto das funções de dados, determinou que todas deveriam ser
consideradas com o grau de complexidade funcional baixo.

Com apenas essa informação, quantos pontos de função não ajustados ele encontrou?

a) 52
b) 62
c) 65
d) 67
e) 87
_______________________
Comentários: sabe-se que temos 5EE, 3SE e 5ALI – ademais, todos possuem grau de complexidade funcional baixo. Dessa
forma, se lembrarmos da tabelinha, veremos que EE Baixo = 3, SE Baixo = 4 e ALI Baixo = 7. Então, agora basta fazer a conta:
5*3 + 3*4 + 5*7 = 15+12+35 = 59 (Letra B).

(CESPE – TRE/PE – Analista Judiciário – Análise de Sistemas) Com relação ao


processo de contagem de pontos de função, assinale a opção correspondente à etapa
responsável por reconhecer a complexidade e a contribuição de cada uma das funções
contadas.

a) Calcular os pontos de função não ajustados.


b) Contar as funções transacionais.
c) Identificar o escopo de contagem e a fronteira da aplicação.
d) Determinar a contagem de pontos de função não ajustados.
e) Determinar o valor do fator de ajuste.
_______________________
Comentários: a etapa responsável por reconhecer a complexidade e a contribuição de cada uma das funções contadas é a
terceira: calcular pontos de função não-ajustados ou determinar a contagem de pontos de função não ajustados. Logo, a
questão possui duas respostas, mas infelizmente não foi anulada (Letra A).

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Nesta etapa, nós vamos calcular o fator de ajuste. O que é isso, Diegão? Cara, a técnica de análise
por pontos de função considera que alguns fatores – que estão relacionados com características
da aplicação – podem afetar o tamanho funcional de um sistema. No cálculo dos PFNA não é
levada em conta a tecnologia usada nem os requisitos não funcionais. E nós sabemos que há
certas características que devem ser consideradas para se obter maior precisão sobre o
cálculo.

Por essa razão, essas características são quantificadas de modo a obter um valor chamado Valor
do Fator de Ajuste (VFA) baseado em 14 características gerais de sistema (14 CGS). São elas:

01 – COMUNICAÇÃO DE DADOS 08 – ATUALIZAÇÃO ONLINE


02 – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO 09 – PROCESSAMENTO COMPLEXO
03 – PERFORMANCE 10 – REUSABILIDADE
04 – CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO 11 – FACILIDADE DE IMPLANTAÇÃO
05 – VOLUME DE TRANSAÇÕES 12 – FACILIDADE OPERACIONAL
06 – ENTRADA DE DADOS ONLINE 13 – MÚLTIPLOS LOCAIS
07 – INTERFACE COM O USUÁRIO 14 – FACILIDADE DE MUDANÇAS

Esses valores ajudam a encontrar o tamanho funcional do sistema de uma forma mais exata.
Vamos ver agora o que significa cada uma dessas características:

Descreve o grau pelo qual a aplicação comunica-se diretamente com o processador. Os


dados ou informações de controle utilizados pela aplicação são enviados ou recebidos por
meio de recursos de comunicação.

Descreve o grau pelo qual a aplicação transfere dados entre seus componentes.

Descreve o grau pelo qual considerações de tempo de resposta e performance de throughput


influenciam o desenvolvimento da aplicação. Os objetivos estabelecidos ou aprovados pelo
usuário, em termos de tempo de resposta ou taxa de transações, influenciam o projeto,
desenvolvimento, instalação e suporte da aplicação.
Descreve o grau pelo qual as restrições de recursos computacionais influenciam o
desenvolvimento da aplicação. Uma configuração operacional altamente utilizada,
necessitando de considerações especiais de projeto, é uma característica da aplicação.
Exemplo: usuário deseja executar a aplicação em um equipamento já existente e que será
altamente utilizado.
Descreve em que nível o alto volume de transações de negócio influencia o projeto,
desenvolvimento, instalação e suporte da aplicação.

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Descreve o grau pelo qual dados são informados pela execução de transações interativas.

Descreve em que nível considerações sobre fatores humanos e facilidade de uso pelo usuário
final influenciam o desenvolvimento da aplicação. As funções interativas fornecidas pela
aplicação enfatizam um projeto para o aumento da eficiência do usuário final.

Descreve o grau pelo qual arquivos lógicos internos são atualizados de forma on-line.

Descreve em que nível o processamento lógico ou matemático influencia o desenvolvimento


da aplicação.

Descreve em que nível a aplicação e seu código foram especificamente projetados,


desenvolvidos e suportados para serem utilizados em outras aplicações.

Descreve em que nível a conversão de ambientes preexistentes influencia o


desenvolvimento da aplicação. Um plano e/ou ferramentas de conversão e instalação foram
fornecidos e testados durante a fase de teste do sistema.

Descreve em que nível a aplicação atende a alguns aspectos operacionais, como:


inicialização, segurança e recuperação. A aplicação minimiza a necessidade de atividades
manuais, como montagem de fitas, manipulação de papel e intervenção manual pelo
operador.

Descreve em que nível a aplicação foi especificamente projetada, desenvolvida e suportada


para diferentes ambientes de hardware e software.

Descreve em que nível a aplicação foi especificamente desenvolvida para facilitar a mudança
de sua lógica de processamento ou estrutura de dados.

Com base nos requisitos do usuário, cada característica geral do sistema deve ter seu nível de
influência avaliado numa escala de 0 a 5. Cada característica contém diretrizes para determinar
o seu nível de influência. Galera, é meio complicado de entender assim! O que vocês acham um
exemplo? Vamos ver como isso é pontuado para a característica geral conhecida como
Comunicação de Dados:

▪ Pontue 0, se a aplicação é puramente batch ou uma estação de trabalho que se


encontra isolada.

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▪ Pontue 1, se a aplicação é puramente batch, mas possui entrada de dados ou


impressão remota.

▪ Pontue 2, se a aplicação é batch, mas possui alguma entrada de dados e alguma


impressão remota.

▪ Pontue 3, se a aplicação possui entrada de dados on-line, front-end de


teleprocessamento para um processamento batch ou sistema de consulta.

▪ Pontue 4, se a aplicação é mais que um front-end, mas suporta apenas um tipo de


protocolo de comunicação.

▪ Pontue 5, se a aplicação é mais que um front-end, e suporta mais de um tipo de


protocolo de comunicação.

Não presente ou sem influência.


Influência mínima.
Influência moderada.
Influência média.
Influência significativa.
Forte influência.

Professor, eu preciso decorar essas pontuações? Não, não é necessário! De todo modo, calcula-se
o VFA a partir da soma dos pontos obtidos para cada característica pela fórmula:

VFA = (SNI x 0,01) + 0,65

Sendo que SNI = Somatório do Nível de Influência! Dessa forma, se – no sistema estudado –
todas as 14 características tiverem Nível de Influência 5, basta fazer: SNI = 14*5 = 70 e, em
seguida, VFA = (70*0,01) + 0,65 = 1,35. Se, no sistema estudado, todas as 14 características
tiverem Nível de Influência 0 (isto é, não influenciam em nada o sistema), basta fazer: SNI = 14*0
= 0 e, em seguida, VFA = (0*0,01) + 0,65 = 0,65.

Conclui-se, então, que as características gerais do sistema podem influenciar no seu tamanho
variando no intervalo de -35% a +35%. Pessoal, por que eu disse anteriormente que o cálculo do
fator de ajuste tem sido negligenciado? Porque as 14 características são subjetivas e
desatualizadas. Ademais, os pesos são contraditórios e há requisitos não apreciados por
essas características.

(FUNIVERSA – SEPLAG/DF – Analista de TI) A análise por pontos de função (APF)


visa estabelecer uma medida de tamanho de um software em pontos de função. O

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nível de influência utilizado na APF é calculado com base nas quatorze características
gerais do sistema (CGS). Assinale a alternativa que lista três dessas características.

a) Processamento complexo, eficiência do usuário final, desempenho.


b) Desempenho, saída externa, arquivos lógicos internos.
c) Eficiência do usuário final, reutilização de código, entradas externas.
d) Entradas externas, processamento complexo, arquivos lógicos internos.
e) Entrada de dados on-line, consultas externas, entradas externas.
_______________________
Comentários: (a) Correto, todas são características gerais do sistema; (b) Errado, saída externa e arquivos lógicos internos
não são características gerais do sistema; (c) Errado, entradas externas não são características gerais do sistema; (d) Errado,
entradas externas e arquivos lógicos internos não são características gerais do sistema; (e) Errado, consultas externas e
entradas externas não são características gerais do sistema (Letra A).

(FCC – TRE-PI – Analista de TI) O valor do fator de ajuste (VAF) para calcular os
pontos de função ajustados é baseado:

a) nas características gerais de sistema e no nível de influência de cada característica.


b) nas características gerais de sistema e na complexidade das funções do sistema.
c) nas funções do sistema e no nível de influência de cada função.
d) nos pontos de função não ajustados e no nível de influência das características do
sistema.
e) nos pontos de função não ajustados e na complexidade de cada função do sistema.
_______________________
Comentários: (a) Correto, é baseado em ambos; (b) Errado, não é baseado na complexidade das funções do sistema; (c)
Errado, não é baseado nas funções do sistema nem no nível de influência de cada função, mas de cada característica; (d)
Errado, não é baseado nos pontos de função não-ajustados; (e) Errado, não é baseado nos pontos de função não-ajustados
nem na complexidade de cada função do sistema, mas de cada característica (Letra A).

(FCC – TRE-GO – Analista de Controle Externo) Na aplicação da métrica Análise de


Pontos por Função, caso haja influência forte em quatro das 14 Características Gerais
de Sistema, os pontos ajustados serão:

a) 65% dos pontos brutos.


b) 75% dos pontos brutos.
c) 80% dos pontos brutos.
d) 85% dos pontos brutos.
e) 115% dos pontos brutos.
_______________________
Comentários: se há influência em quatro das 14 CGS, então temos que VFA = SNIx0,01 + 0,65 = (4x5)x0,01 + 0,65 = 20x0,01
+ 0,65 = 0,20+0,65 = 0,85 ou 85% dos pontos brutos. (Letra D).

(FCC – TRE-GO – Analista de Controle Externo) O método de análise de pontos de


função descreve como calcular as dez características gerais de um sistema, as quais

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são usadas para produzir, juntamente com outras informações, a contagem de pontos
de função ajustados.
_______________________
Comentários: sabemos que são 14 CGS e, não, 10 CGS (Errado).

(ESAF – MF – Analista de Finanças e Controle) O fator de ajuste indica a:

a) viabilidade geral provida pelo projeto ou aplicação para o desenvolvedor.


b) ajustabilidade provida pelo projeto para a aplicação.
c) funcionalidade geral provida pelo projeto ou aplicação para o usuário.
d) funcionalidade geral provida pela aplicação do projeto.
e) funcionalidade setorial provida pelo projeto ou aplicação para as interfaces.
_______________________ ==121219==

Comentários: o fator de ajuste indica a funcionalidade geral provida pelo projeto ou aplicação para o usuário (Letra C).

(ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle) São características gerais de sistema


utilizadas para cálculo do fator de ajuste:

a) Reutilização, Taxa de recepção de dados.


b) Atualização off-line, Modificações facilitadas.
c) Modificações facilitadas, Processamento paralelo.
d) Entrada de dados off-line, Compatibilidade Web.
e) Múltiplos locais, Processamento complexo.
_______________________
Comentários: (a) Errado, taxa de recepção de dados não é uma característica geral do sistema; (b) Errado, atualização off-
line não é uma característica geral do sistema; (c) Errado, processamento paralelo não é uma característica geral do sistema;
(d) Errado, ambos não são características gerais do sistema; (e) Correto, ambos são características gerais do sistema (Letra
E).

(ESAF – SUSEP – Analista Técnico) São Características Gerais do Sistema (CGS) do


fator de ajuste que avaliam a funcionalidade geral da aplicação:

a) Performance, Pontos de transição e Composição on-line.


b) Comunicação de dados, Interface com o usuário e Reusabilidade.
c) Taxa de acertos, Funções de transações e Atualização on-line.
d) Saída de dados on-line, Facilidade de planejamento e Performance.
e) Comunicação de transações, Interação entre programas e Usabilidade.
_______________________
Comentários: (a) Errado, apenas performance é uma característica geral do sistema; (b) Correto, todas são características
gerais do sistema; (c) Errado, apenas atualização on-line é uma característica geral do sistema; (d) Errado, apenas
performance é uma característica geral do sistema; (e) Errado, nenhum é uma característica geral do sistema (Letra B).

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(FCC – TCM-PA – Técnico em Informática) Quanto aos pontos brutos, na Análise de


Pontos de Função o fator de ajuste aplicado pode aumentá-los:

a) em até 35% ou diminuí-los em até 65%.


b) ou diminuí-los em até 35%.
c) ou diminuí-los em até 65%.
d) ou diminuí-los em até 1,35%.
e) em até 65% ou diminuí-los em até 35%.
_______________________
Comentários: para entender melhor, vamos pegar os casos limítrofes...

1) Se o sistema contado não sofre influência de nenhuma das características gerais do sistema, então o somatório será 0
[0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0]. Logo, FA = (0*0,01) + 0,65 = 0,65 = 65%.

2) Se o sistema contado sofre forte influência de todas as características gerais do sistema, então o somatório será 70
[5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5+5]. Logo, FA = (70*0,01) + 0,65 = 1,35 = 135%.

Portanto, há uma variação de 65% a 135%. Logo, o Fator de Ajuste pode aumentar ou diminuir a contagem de pontos brutos
em até 35% - para mais ou para menos (Letra B).

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Esta etapa é extremamente simples! Basta calcular PFA = PFNA x VFA. Em outras palavras, os
Pontos de Função Ajustados (PFA) equivalem aos Pontos de Função Não-Ajustados (PFNA)
multiplicado pelo Valor do Fator de Ajuste (VFA) calculado na etapa anterior. Pronto, findamos
a contagem de pontos de função, agora temos alguns exercícios para vocês treinarem e depois
vamos falar sobre o NESMA...

(IBFC – EBSERH – Analista de Tecnologia da Informação) Se o total de Pontos de


Função não ajustados for 107, e o nível de influência geral dado é 30, teremos como
total de pontos de função ajustados:

a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 107 x [(30 x 0,01) + 0,65] = 107 x [0,3 + 0,65] = 107 x 0,95 = 101,65 (Letra C).

(CESGRANRIO – REFAP/SA – Analista de Sistemas Júnior) Utilizando a análise por


pontos de função em uma determinada porção de um software, foram obtidos os
seguintes valores:

Nível de influência geral = 38


Pontos de função não ajustados = 3100

Qual a quantidade de pontos de função ajustados?

a) 1240
b) 1860
c) 3062
d) 3138
e) 3193
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 3100 x [(38 x 0,01) + 0,65] = 3100 x [0,38 + 0,65] = 3100 x 1,03 = 3193 (Letra E).

(CESPE – SLU/DF – Analista de Gestão de Resíduos Sólidos) Os pontos por função


não ajustados (PFNA) devem ser multiplicados pelo seu fator de ajuste (FA) para que
se obtenha, assim, o valor final dos pontos por função.
_______________________

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Comentários: perfeito, bastava lembrar da fórmula: PFA = PFNA x VFA (Correto).

(CESGRANRIO – BNDES – Analista de Sistemas Júnior) Determinado módulo de um


sistema financeiro foi estimado em 330 pontos de função não ajustados, utilizando-se
a Análise de Pontos de Função. Considerando-se o nível de influência geral igual a 25,
qual o total de pontos de função ajustados?

a) 297.
b) 305.
c) 355.
d) 380.
e) 685.
_______________________
Comentários: PFA = PFNA x VFA e VFA = (SNI x 0,01) + 0,65. Logo, temos que: PFA = PFNA x [(SNI x 0,01) + 0,65]. Dessa
forma, temos que: 330 x [(25 x 0,01) + 0,65] = 330 x [0,25 + 0,65] = 330 x 0,90 = 297 (Letra A)

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O Netherlands Software Metrics Users Association (NESMA) é uma organização mais recente que
promove uma outra abordagem de contagem de pontos de função. IFPUG e NESMA possuem
abordagens praticamente idênticas para o cálculo em projetos de desenvolvimento e
aplicação, no entanto é bem diferente para Projetos de Melhoria. Ela utiliza o conceito de
deflatores, que são basicamente um artifício para reduzir distorções na contagem de projetos de
melhoria.

A NESMA abrange três tipos de contagem: indicativa (de baixa precisão), estimativa (de
média precisão) e detalhada (de alta precisão). Vamos ver...

A Contagem Indicativa oferece um cálculo estimado da quantidade de pontos de função,


sem a necessidade de se conhecer em detalhes o modelo de negócios da organização. É
geralmente utilizada na fase inicial da proposta de desenvolvimento, quando há só um modelo
preliminar de dados. Os elementos utilizados para a contagem indicativa são apenas e tão
somente os arquivos lógicos internos e os arquivos de interface externa.

A simplificação é muito simples: para cada Arquivo Lógico Interno (ALI) identificado, contam-se
35 Pontos de Função; e para cada Arquivo de Interface Externa (AIE), contam-se 15 Pontos
de Função. Dessa forma, notem que aqui não é necessário decorar toda aquela tabelinha
complexa – basta lembrar desses números mais simplificados. O número de Pontos de Função
Não-Ajustados é dado pela fórmula:

PFNA = 35 x ALI + 15 x AIE

Essa contagem se baseia na premissa de que – para cada arquivo lógico interno – existem 3EE +
1CE + 2SE; e – para cada arquivo de interface externa – existem 1CE e 1 SE. Professor, para que
serve a contagem indicativa se ela será bastante imprecisa? Porque pode ser útil na análise de

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viabilidade de um projeto! No início da aula, nós falamos sobre a importância de estimar o custo
de um projeto no início para saber se o projeto é viável ou não financeiramente.

A Contagem Estimativa pode ser utilizada em sistemas quando não existe uma precisão do nível
de complexidade das funções existentes. Ela determina que todos os tipos de dados possuem
complexidade baixa e que todos os tipos de transação possuem complexidade média – trata-
se de um tipo de contagem rápida, porém ainda não tão precisa. Os elementos utilizados para a
contagem estimativa são todas as funções: ALI, AIE, EE, CE e SE.

Nesse tipo de contagem, após efetuar a identificação de todas as funcionalidades do projeto, se


utiliza a classificação de complexidades do IFPUG, porém considerando que todo arquivo
lógico interno e todo arquivo de interface externa possuem complexidade baixa e toda
entrada externa, saída externa e consulta externa possuem complexidade média. Dessa
forma, a fórmula final para esse tipo de contagem fica da seguinte forma:

PFNA = [QT(ALI)x7] + [QT(AIE)x5] + [QT(EE)x4] + [QT(SE)x5] + [QT(CE)x4)]

A Contagem Detalhada é basicamente semelhante à contagem do IFPUG. Logo, ela fornece


a quantidade de pontos de função do sistema, obtido a partir do grau de complexidade das
funções levantadas. Pode ser utilizada em qualquer fase de desenvolvimento, desde que se
possua detalhes do processo e do modelo de dados, como descrição de telas e relatórios ou um
protótipo do sistema. Fechado, seus lindos? Acabamos a aula... êÊÊêêÊêêêÊÊÊÊeÊê

(CESPE – STM – Analista Judiciário) Os arquivos lógicos internos são


desconsiderados em contagens indicativas, reconhecidos pelo usuário, referenciados
pela aplicação sob medição e mantidos dentro da fronteira de outra aplicação.
_______________________
Comentários: na verdade os elementos utilizados para a contagem indicativa são justamente os arquivos lógicos internos e
os arquivos de interface externa (Errado).

(FCC – TJ-PE – Analista Judiciário) Considere:

I. Contagem de pf detalhada.
II. Contagem de pf estimativa.
III. Contagem de pf indicativa.

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Quanto ao tipo de contagem, a Netherlands Software Metrics Association reconhece o


que consta em:

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
_______________________
Comentários: ela reconhece a contagem detalhada, estimativa e indicativa (Letra E).

(CESPE – ANAC – Analista Administrativo) Os tipos de contagem de pontos por


função podem ser de projetos de desenvolvimento, projetos de melhorias ou de
aplicações, sendo a contagem de pontos por função por estimativa realizada nos
estágios iniciais de contagem.
_______________________
Comentários: os tipos de contagem podem realmente ser de projetos de desenvolvimento, melhoria ou aplicação – além
disso, a contagem de pontos por função por estimativa – no caso da NESMA – é de fato realizada nos estágios iniciais de
contagem (Correto).

(ESAF – ESAF – Gestão e Desenvolvimento de Sistemas) Considere:

A NESMA – Netherlands Software Metrics Association reconhece três tipos de


contagem de pontos de função (PF): detalhada, estimada e indicativa. Os parâmetros
para contagem de pontos de função não ajustados são funções dos tipos: Arquivo
Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entradas Externas (EE);
Saídas Externas (SE); Consultas Externas (CE). Em relação a esses métodos, é correto
afirmar que:

a) na contagem detalhada toda função do tipo ALI e AIE tem sua complexidade
funcional avaliada como alta.

b) na contagem detalhada toda função transacional EE, SE, CE é avaliada como de


complexidade funcional baixa.

c) na contagem estimada toda função do tipo ALI e AIE tem sua complexidade
funcional avaliada como média.

d) na contagem estimada toda função transacional EE, SE, CE é avaliada como de


complexidade funcional baixa.

e) na contagem indicativa determina-se a quantidade das funções do tipo dado (ALIs


e AIEs). O total de pontos de função não ajustados é obtido contando 35 PFs para cada
ALI identificado e 15 PFs para cada AIE identificado.
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_______________________
Comentários: (a) Errado, a contagem detalhada funciona como o IFPUG; (b) Errado, a contagem detalhada funciona como
o IFPUG; (c) Errado, tem sua complexidade avaliada como baixa; (d) Errado, tem sua complexidade funcional avaliada como
média; (e) Correto, a contagem indicativa considera ALI = 35 e AIE = 15 (Letra E).

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1. (CESPE – 2011 – AL/ES – Analista de Sistemas – Letra A) A análise de pontos de função é


uma técnica de medição das funcionalidades oferecidas por um software do ponto de vista
de seus usuários com a qual se busca medir o que o software é capaz de fazer, e não a forma
como ele foi construído.

Comentários:

Item mais perfeito, é impossível. Descreveu exatamente o que é a Análise de Pontos de Função!
Mede funcionalidades; sempre do ponto de vista do usuário; sem ligar para como o software foi
construído e, sim, o que ele é capaz de fazer.

Gabarito: Correto

2. (CESPE – 2011 – ANATEL – Analista de Negócios) A análise de pontos de função de um


programa produz estimativas de tamanho funcional de um produto de software embasada
em cinco parâmetros-chave: entradas externas, saídas externas, consultas externas, arquivos
lógicos internos e arquivos de interface externos. Os três primeiros parâmetros são funções
transacionais, enquanto os dois últimos são funções de dados. As operações CRUD (create,
read, update e delete) são consideradas pertencentes às entradas externas.

Comentários:

Read não é Entrada Externa, mas Consulta Externa – trata-se de leitura!

Gabarito: Errado

3. (CESPE – 2011 – BRB – Analista de Tecnologia da Informação) Se duas aplicações


mantiverem o mesmo arquivo lógico interno, então esse arquivo será contado apenas na
aplicação que detém o arquivo físico.

Comentários:

Na verdade, não importa aonde está o arquivo físico. Importa, apenas, como ele é percebido
logicamente pelo usuário. Logo, ele é contado em ambas as aplicações.

Gabarito: Errado

4. (CESPE – 2011 – ECT – Analista de Sistemas) A técnica de análise de pontos de função tem
como objetivos primários, entre outros, a medição da funcionalidade que o usuário solicita e
recebe, a medição do desempenho e a manutenção de software independentemente da
tecnologia utilizada para sua implementação.
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Comentários:

Essa questão foi dada como certa! Na minha opinião, está errada! Medir desempenho não é
objetivo primário da APF! Além disso, manutenção de software não é sequer um objetivo da APF.

Gabarito: Correto

5. (CESPE – 2011 – MEC – Analista de Sistemas) São funções do tipo transação: entradas
externas, saídas externas e consultas externas. Uma das principais diferenças entre as saídas
externas e as consultas externas é que as primeiras devem conter alguma fórmula
matemática ou cálculo, enquanto as consultas externas representam uma recuperação
simples de dados.

Comentários:

Galera, vocês sempre têm que lembrar que SE é uma CE com cálculo! Jamais esqueçam isso...

Gabarito: Correto

6. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Um fator de complexidade permite dar


um peso a cada característica do domínio da informação usada como parâmetro de entrada
da análise.

Comentários:

A questão está correta, apesar de o nome exato ser Fator de Ajuste!

Gabarito: Correto

7. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Valores de ajuste de complexidade são


obtidos a partir da resposta a uma série de questões relativas ao contexto de
desenvolvimento e utilização do software. Esses valores são usados conjuntamente com a
contagem dos parâmetros característicos do domínio para calcular o número de pontos de
função.

Comentários:

Perfeito! É preciso usar alguns valores para ajustar a contagem de pontos de função de acordo
com alguns parâmetros.

Gabarito: Correto

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8. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) A fórmula de cálculo de pontos de função


exprime uma relação exponencial entre os parâmetros de entrada da análise e a quantidade
de pontos de função calculados.

Comentários:

Exponencial? Não, linear!

Gabarito: Errado

9. (CESPE – 2006 – PRODEST – Analista de Informática) Uma função pode ser definida como
uma coleção de instruções que realizam uma tarefa. Em uma função, pode-se também ter
declarações de parâmetros formais e de variáveis locais manipuladas pelas instruções. A
métrica denominada pontos de função (function points) é igual ao número de funções em um
programa. Essa métrica possibilita uma medição precisa da complexidade de um programa.

Comentários:

Não confundam função de linguagens de programação (semelhantes a procedimentos) com


funcionalidades.

Gabarito: Errado

10. (CESPE – 2008 – STF – Analista de Sistemas) Em um projeto de desenvolvimento de


software que adota o modelo de processos e as disciplinas propostas pelo RUP, a contagem
de pontos de função não-ajustados (unadjusted function points) produzirá resultados mais
eficazes para o gerente de projetos durante a fase de elaboração do que durante a fase de
transição.

Comentários:

Outra questão que causou uma boa polêmica na época, mas vamos analisá-la com calma. A
contagem de pontos de função não-ajustados (isto é, aquela que desconsidera requisitos não-
funcionais) produz resultados mais eficazes para o gerente de projetos durante a fase de
elaboração do que durante a fase de transição? Ué, sim! A contagem não-ajustada é mais eficaz
para o gerente de projetos no início do projeto, quando ainda se pensa sobre a viabilidade do
projeto, estimativas de escopo, tempo, custo, entre outros.

Gabarito: Correto

11. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Na APF, a precisão da estimativa melhora
à medida que se obtém mais informações da análise e do projeto de sistemas. Assim, é
possível estimar o tamanho do software continuamente ao longo do processo de
desenvolvimento do projeto. No método backfiring, o número de pontos de função de uma

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aplicação é derivado a partir de seu tamanho físico, que é assumido linear entre os tamanhos
funcional e físico.

Comentários:

O Método Backfiring busca estimar a quantidade de pontos de função (isto é, seu tamanho
funcional) a partir de seu tamanho físico (isto é, por meio da quantidade de linhas de código e um
fator de conversão dependente da linguagem de programação utilizada).

Gabarito: Correto

12. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF auxilia a compreender e agir sobre
problemas típicos de gerenciamento de projetos, tais como baixos custos, atrasos no
pagamento, insatisfação do usuário e produtividade de desenvolvedores, bem como sobre as
dificuldades de medição do progresso do projeto.

Comentários:

Ué, galera! Baixos custos é problema ou solução? É solução! Ademais, como ela pode agir sobre
problemas como atrasos no pagamento ou insatisfação dos usuários? Questão errada!

Gabarito: Errado

13. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF visa estabelecer uma medida de
tamanho do software, em pontos de função (PF), por meio da quantificação das funções
implementadas sob o ponto de vista do desenvolvedor. A função de ajuste denominada
cálculos complexos considera em que nível o processamento lógico ou matemático influencia
o desenvolvimento da aplicação.

Comentários:

Sob o ponto de vista do desenvolvedor? Não, ponto de vista do usuário! Além disso, a função de
ajuste denominada Fator de Ajuste considera o nível de influência do processamento
lógico/matemática no desenvolvimento da aplicação.

Gabarito: Errado

14. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Para se determinar o número de PF não
ajustados, após identificar as funções de dados e transacionais, deve-se multiplicar, pela
respectiva complexidade, o total de arquivos lógicos internos, arquivos de interface externa,
entidades externas, saídas externas e consultas externas. De acordo com a complexidade,
cada uma das funções de dados e transacionais contribui com determinado número de PF.

Comentários:

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Entidades Externas? Não, são Entradas Externas! Esse é o único erro da questão! Eu digo isso,
porque já vi gente dizendo que está errado afirmar que esse é o procedimento para se determinar
o número de pontos de função não-ajustados. Galera, não confundam! Eu utilizo valores de
complexidade para chegar à quantidade de pontos de função não-ajustados e utilizo valores de
nível de influência para chegar à quantidade de pontos de função ajustados.

Gabarito: Errado

15. (CESPE – 2005 – IGEPREV/PA – Analista de Sistemas – A) A relação entre linhas de código
fonte e os pontos de função de um software depende da linguagem de programação usada
para implementar este software.

Comentários:

Essa questão é uma bela pegadinha do CESPE. Ela quis dizer que, uma vez calculada a
quantidade de pontos de função de um software (Ex: 1000 PFs), a quantidade de linhas de código
necessária para implementá-los depende da linguagem de programação utilizada.

Perceba que a Contagem de Pontos de Função independe de linguagem de programação, isto é,


uma Entrada Externa é uma Entrada Externa em Java ou em Haskell. No entanto, a quantidade
de linhas de código para implementar uma determinada Entrada Externa depende sim da
linguagem de programação utilizada.

Gabarito: Correto

16. (CESPE – 2008 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Uma entrada do usuário é definida como
uma ação do usuário que resulta na geração de uma resposta imediata do software na forma
de uma saída entregue ao usuário.

Comentários:

Por imediato, entende-se que não houve processamento! Portanto, trata-se de uma Consulta
Externa ou Consulta do Usuário.

Gabarito: Errado

17. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) O padrão ISO/IEC 20926 considera a técnica
até a determinação dos pontos de função não ajustados. As características gerais de sistema
utilizadas para a determinação do fator de ajuste e dos pontos de função ajustado contêm
requisitos tecnológicos e de qualidade.

Comentários:

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De fato, As CGS, utilizadas para determinar o fator de ajuste e os pontos de função ajustados,
contêm requisitos tecnológicos e de qualidade. No entanto, essa questão foi anulada porque a
ISO/IEC 20926 (Norma que especifica um conjunto de definições, regras e passos para aplicação
da contagem de pontos de função do IFPUG) não constava do Edital.

Gabarito: Correto

18. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) Na análise de ponto de funções, a contagem
de pontos relativos aos arquivos lógicos internos que se referem a grupo de dados ou
informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos
dentro da fronteira da aplicação, é contabilizada como pontos não ajustados.

Comentários:

Arquivos lógicos internos são realmente um grupo de dados ou informações de controle


logicamente relacionadas, reconhecidas pelo usuário e mantidos dentro da fronteira da
aplicação. Ademais, é contabilizada como pontos não ajustados.

Gabarito: Correto

19. (CESPE – 2009 – TCU – Analista de Sistemas) Uma organização executa projetos de
desenvolvimento de aplicativos de software embasados na arquitetura J2EE, com padrões de
desenho, framework MVC, interoperabilidade XML e bancos de dados relacionais. Além
disso, ela adota um processo de desenvolvimento de software baseado no RUP/UML e realiza
estimativas de projeto por meio de análise de pontos de função. Considere que seja
necessário estimar o tamanho de um projeto de uma nova aplicação a ser desenvolvida na
plataforma mencionada. Nessa situação, é correto afirmar que a adição de uma nova página
HTML produzirá um aumento no número total de pontos de função não ajustados; que o
atendimento a uma demanda por produção de componentes de código reusáveis, para uso
em outro projeto de desenvolvimento de software na mesma organização, incrementará o
fator de ajuste de medição (value adjustment factor) para esse projeto.

Comentários:

A página receberá algum dado? Devolverá algum dado? Fará alguma consulta? Modificará algum
arquivo de uma base de dados interna ou externa? Se ela fizer qualquer uma dessas, ela irá
aumentar o número total de pontos de função não-ajustados, caso contrário não! Portanto não
podemos considerar a questão como verdadeira, visto que não foi dito o que a página fará. Da
mesma forma, apesar de realmente existir uma característica geral do sistema que trata de
reusabilidade, a questão não deixa claro qual o nível de influência que essa característica terá no
projeto, logo nada se pode afirmar.

Gabarito: Errado

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20. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A contagem não ajustada de pontos de
função é a soma das contribuições de cada função identificada na aplicação que esteja sendo
contada. Para se obter a contagem ajustada de pontos de função, a referida soma é
multiplicada pelo valor do fator de ajuste.

Comentários:

É verdade! Após a contagem não-ajustada, aplica-se o fator de ajuste para chegar a contagem
de pontos de função ajustada.

Gabarito: Correto

21. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Em um projeto de desenvolvimento, uma


contagem deve incluir a funcionalidade provida pela conversão de dados e relatórios
associados com os requisitos de conversão de dados.

Comentários:

Perfeito, o projeto de desenvolvimento inclui as funcionalidades da contagem inicial da aplicação


e as funcionalidades requeridas para conversão de dados.

Gabarito: Correto

22. (CESPE – 2009 – TRE/ES – Analista de Sistemas) Logo após o início das atividades técnicas
de um projeto, o gerente e a equipe de desenvolvimento devem estimar o trabalho a ser
realizado, os recursos necessários, o tempo de duração e, por fim, o custo do projeto. Para se
estimar o tamanho do software, deve-se seguir a métrica de pontos de função (PF), desde
que esta seja compatível com a tecnologia empregada na implementação do sistema.

Comentários:

Não há nenhuma imposição para utilização da métrica de pontos de função. Além disso, ela
independe da tecnologia empregada.

Gabarito: Errado

23. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) O primeiro passo para a contagem das
unções de dados consiste em identificar arquivos lógicos internos (ALIs) e arquivos de
interface externa (AIEs). Cada uma dessas funções de dados deve ser classificada segundo
sua complexidade funcional, que é definida com base em conceitos de registros lógicos e de
itens de dados.

Comentários:

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A questão menciona “funções de dados”, logo é realmente ALI e AIE! Essas funções realmente
devem ser classificadas segundo sua complexidade funcional – questão perfeita!

Gabarito: Correto

24. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) Registros lógicos são subconjuntos de
dados dentro de um ALI/AIE que foram reconhecidos pelo usuário. Caso o usuário não
reconheça subconjuntos de dados em um ALI/AIE, este deve ser contado como um registro
lógico.

Comentários:

Nesse caso, o atributo Endereço deixa de ser um DER para se tornar um RLR. E quem decide isso,
professor? Ora, o usuário, é sempre o usuário! De todo modo, vocês percebem que há um subgrupo
de dados bastante óbvio no exemplo? Quem é? Ora, o próprio objeto Pessoa é um subgrupo de
dados. Portanto, toda função de dados tem pelo menos um RLR – ela mesma.

Perfeito! Se há um objeto Pessoa contendo um campo Endereço que se divide em Rua, Cidade e
Estado, então Endereço será um registro lógico, desde que seja reconhecido pelo usuário! Caso
o usuário reconheça Endereço como uma coisa única (isto é, sem subconjuntos), então ele não
deve ser contado como um registro lógico, mas como um dado elementar. De todo modo,
mesmo no segundo caso (em que não há subconjuntos), há pelo menos um RLR. Quem? O
próprio ALI/AIE.

Gabarito: Correto

25. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) A contagem de pontos de função é


efetuada com base na especificação do sistema e complementada por informações dos
usuários e analistas, para medir o tamanho funcional de um sistema, independentemente de
sua forma de implementação. Na análise de pontos de função, são contados os seguintes
componentes: arquivos lógicos internos, arquivos de interface interna, entradas externas,
consultas externas e saídas externas.

Comentários:

A contagem de Pontos de Função é realmente efetuada com base na especificação do sistema,


complementada por informações dos usuários e analistas. Além disso, ela serve para medir o
tamanho funcional de um sistema e é, de fato, independente da forma de implementação.
Agora, atenção: Arquivo de Interface Interna? AII? Não! É Arquivo de Interface Externa (AIE).

Gabarito: Errado

26. (CESPE – 2006 – TSE – Analista de Sistemas) A estimativa do tamanho de um software pode
ser usada para guiar a alocação de recursos em um projeto. A análise de pontos de função

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mede diretamente o tamanho de um software contando o número de linhas de código e não


quantidades e complexidades de entradas e saídas observadas pelos usuários.

Comentários:

Não, APF não se baseia em quantidade de linhas de código! Ela utiliza justamente as quantidades
e complexidades de funções de dados (entradas e saídas) e arquivos.

Gabarito: Errado

27. (CESPE – 2007 – TST – Analista de Sistemas) A estimativa de características de projeto por
pontos de função requer que as características do domínio de informação do software sejam
categorizadas como de realização simples, média ou complexa, em função do grau de
dificuldade de desenvolvimento em determinada organização.

Comentários:

Em função do grau de dificuldade de desenvolvimento? Não, em função da quantidade de arquivos


lógicos e itens de dados referenciados.

Gabarito: Errado

28. (CESPE – 2009 – UNIPAMPA – Analista de Sistemas) A métrica pontos de função tem como
finalidade aferir o tamanho dos projetos de desenvolvimento e a manutenção de software.

Comentários:

Perfeito! Além de projetos de desenvolvimento e manutenção, afere também o tamanho de


projetos de aplicação.

Gabarito: Correto

29. (CESPE – 2015 – TCU – Analista de Sistemas) Quando duas ou mais aplicações mantém
e(ou) referenciam a mesma função de dados, deve-se contar os DERs (dados elementares
referenciados) de todas as funções de dados das aplicações envolvidas.

Comentários:

Eu gostaria de fazer algumas observações sobre o que vimos acima. Primeiro, gostaria de destacar
mais uma vez que os Arquivos de Interface Externa (AIE) de uma aplicação são sempre contados
como um Arquivo Lógico Interno (ALI) na aplicação de origem. Em outras palavras, se um ALI é
um AIE de outra aplicação, contam-se os Dados Elementares Referenciados apenas uma vez.

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Conforme vimos em aula, apesar de a redação confundir um pouco, a questão quis dizer que
temos uma única base de dados (ALI/AIE) sendo referenciada por duas ou mais aplicações. Faz
sentido contar os Dados Elementares Referenciados (DER) para cada aplicação? Não, conta-se
apenas uma vez.

Gabarito: Errado

30. (CESPE - 2010 – STM - Análise de Sistemas) A NESMA (Netherlands Software Metrics Users
Association) tem objetivos e ações bem próximos aos do IFPUG; ambos apresentam
abordagens semelhantes para a aplicação da análise de pontos de função em projetos de
melhoria de software e na fase inicial do desenvolvimento do produto de software.

Comentários:

A medição de um projeto de desenvolvimento ou de uma aplicação produz resultados bem


próximos tanto na abordagem do IFPUG quanto da NESMA. Entretanto ambas organizações
possuem abordagens distintas para a aplicação da análise de pontos de função em projetos de
melhoria de software.

Gabarito: Errado

31. (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) A NESMA — manual de contagem de pontos de
função embasado no CPM — facilita a estimativa do tamanho do produto e tem como
referência as funções de dados e transações, sem que haja detalhamento de cada elemento
da função.

Comentários:

A NESMA possui a contagem Detalhada, Estimativa e Indicativa. Na Detalhada, contam-se as


funções de dados e transações, com todas as suas peculiaridades. Na Estimativa, contam-se as
funções de dados e transações, porém consideram-se as funções de dados como de
complexidade baixa e as funções de transação como de complexidade média. Na Indicativa,
contam-se apenas as funções de dados. A questão não especificou qual tipo de contagem, mas
duas delas satisfazem o descrito na questão, portanto é verdadeira.

Gabarito: Correto

32. (CESPE - 2014 – TCDF – Analista de Sistemas) Na técnica de Nesma utilizada para calcular
a estimativa do tamanho do software, realiza-se um detalhamento de cada elemento e de
cada função, o que torna a técnica mais trabalhosa que outras.

Comentários:

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Ela é bem menos trabalhosa porque não é necessário um detalhamento de cada elemento e
função, por meio dos deflatores.

Gabarito: Errado

33. (CESPE - 2015 – MPOG/ATI – Analista de Sistemas) A aplicação da análise de pontos de


função determina o custo do software a ser desenvolvido, independentemente dos índices de
produtividade de cada empresa.

Comentários:

A APF permite determinar indiretamente o custo do software a ser desenvolvido, no entanto é


necessário saber os históricos de índices de produtividade de cada empresa.

Gabarito: Errado

34. (CESPE - 2015 – STJ – Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função, deve-se
contar um dado elementar referenciado (DER), correspondente a uma função de dados, para
cada atributo único ou não, repetido e reconhecido pelo usuário, mantido na função de dados
ou recuperado dessa função por meio da execução de todos os processos elementares
pertinentes ao escopo da contagem.

Comentários:

Os campos devem ser obrigatoriamente únicos e eles devem ser obrigatoriamente não-
repetidos.

Gabarito: Errado

35. (CESPE - 2016 – TCE/PR – Analista de Sistemas) Com relação à técnica análise de pontos de
função (APF) utilizada para estimar funcionalidades de um software, assinale a opção correta.

a) Os pontos de funções não ajustados são calculados por meio da soma dos arquivos lógicos
internos (ALIs) e dos arquivos de interface externa (AIEs).

b) No processo de contagem de pontos por função do IPFUG, a identificação da fronteira da


aplicação antecede a determinação do tipo de contagem.

c) A APF deve ser aplicada exclusivamente em projetos de software que utilizam


metodologias ágeis, antes do início do desenvolvimento do software.

d) Os pontos por função não ajustados devem ser determinados antes do cálculo dos pontos
por função ajustados.

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e) O fator de ajuste é calculado com base em três princípios da qualidade de software:


facilidade de alteração, facilidade de instalação, facilidade de operação.

Comentários:

(a) Errado. São calculados por meio da soma de ALI, AIE, SE, EE e CE; (b) Errado. A determinação
do tipo de contagem antecede a identificação da fronteira da aplicação; (c) Errado. Não é
exclusivo de projetos que utilizam metodologias ágeis - e não é necessariamente no início do
desenvolvimento do software; (d) Correto. Calculam-se os PFNA, depois calcula-se o FA e, por
fim, calculam-se os PFA; (e) Correto. O item não afirma que é baseado apenas nesses três
princípios. Ora, há 14 fatores, mas esses três fatores mencionados são – sim – princípios de
qualidade de software (de acordo com a NBR ISO/IEC 9126) que ajudam o cálculo do fator de
ajuste. Logo, na minha opinião, as duas últimas opções estão corretas e a questão deveria ser
anulada.

Gabarito: Letra D

36. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.

Comentários:

Galera, essa foi – temos que admitir - uma excelente pegadinha da banca! Quem já está sacando
um pouco do assunto deve ter lembrado: “Pô, uma das 14 Características Gerais do Sistema (CGS)
é Reusabilidade”. Logo, se não há preocupação de produzir código reusável, então a influência é
zero, e o papo acaba aqui mesmo!

Porém, outra pessoa pode ter confundido Fator de Ajuste com Pontos de Função Ajustados e
deve ter se lembrado da fórmula (FA = (0,01*NI) + 0,65), sendo que se NI = 0, PFA = PFNA*0,65.
Então, se for zero, ele influencia – sim – os Pontos de Função Ajustados, mas não influenciam o
Fator de Ajuste. Difícil de entender, não é? CESPE é assim mesmo!

Gabarito: Correto

37. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.

Comentários:

Galera, essa foi – temos que admitir - uma excelente pegadinha da banca! Quem já está sacando
um pouco do assunto deve ter lembrado: “Pô, uma das 14 Características Gerais do Sistema (CGS)

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é Reusabilidade”. Logo, se não há preocupação de produzir código reusável, então a influência é


zero, e o papo acaba aqui mesmo!

Porém, outra pessoa pode ter confundido Fator de Ajuste com Pontos de Função Ajustados e
deve ter se lembrado da fórmula (FA = (0,01*NI) + 0,65), sendo que se NI = 0, PFA = PFNA*0,65.
Então, se for zero, ele influencia – sim – os Pontos de Função Ajustados, mas não influenciam o
Fator de Ajuste. Difícil de entender, não é? CESPE é assim mesmo!

Gabarito: Correto

38. (CESPE - 2015 – CGE/PI – Analista de Sistemas) No processo de contagem da aplicação, um


dos passos é determinar o tamanho funcional de cada função de dados, que pode ser
classificada, em relação a sua complexidade, como simples, média ou complexa.

Comentários:

Não vislumbro qualquer erro nessa questão! Alguns afirmam que é o nome: deveria ser baixa,
média ou alta, em vez de simples, média ou complexa. No entanto, há bibliografias com ambas
as denominações. Outra possibilidade seria a de que não existe um passo para determinar o
tamanho funcional de cada função de dados. Ora, não é um dos cinco passos principais, mas é
um dos passos para a contagem. Enfim, a banca considerou a questão errada e eu acho que nunca
saberemos porquê. Para mim, está perfeita, correta e impecável.

Gabarito: Errado

39. (CESPE – 2017 – TRE/BA - Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função inicial
de uma aplicação, consiste em uma saída externa a:

a) consulta que calcula o valor de um boleto a ser pago com juros e multa por atraso.
b) listagem dos nomes de todos os clientes de um estabelecimento comercial.
c) tela onde é possível alterar a tabela de desconto a ser concedido para cada tipo de cliente.
d) recuperação de um texto de ajuda guardado no sistema como imagem.
e) atualização em lote das vendas efetuadas por uma loja em um dia.

Comentários:

(a) Correto, uma SE é uma CE com cálculo; (b) Errado, trata-se de uma CE; (c) Errado, trata-se de
uma EE; (d) Errado, trata-se de uma CE; (e) Errado, trata-se de uma EE.

Gabarito: Letra A

40. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) As funcionalidades de conversão de dados


serão contadas como entrada externa, no caso da carga inicial dos dados, e como consultas

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ou saídas externas, quando o usuário solicitar relatório associado à funcionalidade de


migração de dados.

Comentários:

A funcionalidade de conversão de dados existe quando há requisitos para migrar ou converter


dados durante um novo projeto de desenvolvimento, projeto de melhoria. Assim, essas
funcionalidades de conversão de dados deverão ser contadas como Entrada Externa para a
funcionalidade de migração ou carga inicial dos dados e Consultas ou Saídas Externas quando
forem requisitados pelo usuário relatórios associados à funcionalidade de migração de dados.

Gabarito: Correto

41. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) Segundo a Nesma, a contagem indicativa
considera a quantidade existente de arquivos lógicos internos e de interface externa,
considerando, ainda, que toda função do tipo dado tem sua complexidade funcional avaliada
como baixa e as funções transacionais avaliadas como de complexidade média.

Comentários:

Ela não leva em consideração nada disso! Essa contagem se baseia na premissa de que, para cada
ALI, existem 3EE + 1CE + 2SE e, para cada AIE, existem 1CE e 1 SE.

Gabarito: Errado

42. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O Gerente de Projetos de
Software aplica os conhecimentos, habilidades e ferramentas às atividades do projeto com o
objetivo de garantir que o produto seja desenvolvido de acordo com os requisitos. A métrica
de análise de Pontos de Função, de acordo com a norma ISO/IEC 20968,

a) auxilia o Gerente de Projetos de Software a estimar o esforço necessário e custo para o


desenvolvimento de sistemas com a abordagem da análise estruturada de sistemas.

b) possibilita ao Gerente de Projetos de Software medir o esforço e qualidade necessários


para desenvolver softwares, desde que esteja usando a análise orientada a objetos e os
diagramas da UML.

c) classifica a contagem das funções do tipo dado em Entradas Externas (EE), Consultas
Externas (CE) e Saídas Externas (SE), representando requisitos que gerem o armazenamento
de dados do usuário.

d) define que os Arquivos Lógicos Internos (ALI) e os Arquivos de Interface Externa (AIE) são
funções do tipo transição, os quais representam requisitos relacionados ao processamento.

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e) auxilia o Gerente de Projetos de Software com técnicas para medir o esforço necessário
para o desenvolvimento de um sistema, apoiando-o, também, no levantamento dos custos,
análise de qualidade e análise de produtividade.

Comentários:

(a) Pessoal, eu disse diversas vezes que a análise de pontos de função não depende de tecnologia
ou abordagem de programação. No entanto, a questão – em nenhum momento – restringiu a
isso, apenas disse que ela auxiliava o gerente de projetos na estimativa de esforço de projetos
com essa abordagem. Em minha opinião, não há erro algum na questão, porém não foi assim
que a banca entendeu =/ (b) APF não mede esforço e qualidade, ela mede tamanho de software.
Ela auxilia a medir esforço e qualidade indiretamente, por meio de outras métricas – cuidado com
isso! De todo modo, a questão diz que isso só é válido caso esteja sendo usada a análise orientada
a objetos e os diagramas da UML – é independente de tecnologia, abordagem de programação
ou tipos de diagramas. (c) Não, são funções do tipo transação! (d) Primeiro: não existe função do
tipo transição, mas transação. Ademais, arquivos são funções do tipo dados, portanto está
errado duas vezes. (e) Agora sim! Essa é a resposta correta.

Gabarito: Letra E

43. (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Tecnologia da Informação) Dentre os métodos
disponíveis na utilização de métricas de sistema está a análise de pontos de função (Function
Point Analysis). Nesse método,

a) a função realizada pelos objetos do sistema, seus atributos e operações são catalogados,
possibilitando medir a quantidade de classes e objetos que serão necessários para este
sistema.

b) as funções utilizadas em linguagens de desenvolvimento tradicional, bem como os


métodos e operações utilizados em arquiteturas orientadas a objeto são contados para a
definição do tamanho funcional do sistema.

c) é atribuída uma pontuação para cada função ou método executado por uma determinada
linguagem de programação. Este número é formulado com base em cálculos matemáticos e,
posteriormente, é utilizado para fazer a classificação das métricas do sistema.

d) são analisados os pontos de execução de cada função dentro de um determinado sistema,


são gerados registros de sistemas (logs) e, posteriormente, é gerada uma classificação em
função dos valores obtidos dessa análise. .

e) as funcionalidades do sistema são elencadas sem a necessidade de preocupação com a


tecnologia que será utilizada para o desenvolvimento do sistema.

Comentários:

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(a) Função realizada pelos objetos do sistema? Não, função identificada por usuários do sistema.
(b) O método é chamado Análise de Pontos de Função! Galera, essa função não é aquela função
similar a um procedimento da análise estruturada nem mesmo similar a um método da
orientação a objetos! APF mede o tamanho funcional de um software independentemente da
tecnologia utilizada, apenas isso! (c) Pontuação para cada função ou método? Não! Galera, não
pode confundir função em linguagens de programação com a funcionalidade medida na APF. (d)
Que viagem é essa? APF não tem nada a ver com isso! (e) Agora, sim! Perfeito, mede-se
funcionalidade sem nenhuma relação com a tecnologia empregada no desenvolvimento do
sistema.

Gabarito: Letra E

44.(FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Sobre a análise de pontos
por função, considere:

I. É um método de contagem padrão capaz de medir as funcionalidades de um sistema sobre


o ponto de vista do desenvolvedor.

II. A contagem sem ajustes (UFPC - unadjusted function point count) reflete as
funcionalidades contáveis específicas disponibilizadas pelo sistema ou aplicação para o
usuário.

III. É uma ferramenta para ajudar usuários a determinar os benefícios de um pacote de


aplicativos para sua empresa por meio de contagem das funcionalidades que
especificamente atendem seus requerimentos.

Está correto o que consta em:

a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:

(I) Sob o ponto de vista do desenvolvedor? Não! Sob o ponto de vista do usuário! (II) Perfeito! Por
que, galera? Porque ela considera apenas os requisitos funcionais – UFPC não está nem aí para as
características gerais do sistema. (III) Perfeito! Essa é uma das vantagens da análise de pontos de
função, isto é, ela serve para que o cliente avalie se vale a pena adquirir um pacote de aplicativos
em vez de desenvolvê-lo. Galera, alguns alunos já me falaram: Professor, não é uma ferramenta!
É uma técnica, metodologia. Pessoal, é verdade, mas vocês têm que ter a sacada de ver que esse

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não é o foco da questão, porque não adianta marcar errado, pois a banca não vai aceitar recursos.
Ok? ;)

Gabarito: Letra D

45. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação - I)
Segundo a IFPUG em relação à métrica do software por análise por pontos de função,
considere:

I. Análise por pontos de função executa a medição do software determinando a quantidade


de funcionalidades que o software fornece ao usuário baseado principalmente na arquitetura
lógica.

II. O objetivo da análise por pontos de função é medir as funcionalidades que o usuário
requisita e recebe e, também, medir o desenvolvimento e manutenção do software com
dependência na implementação utilizada pela empresa.

III. O processo de contagem dos pontos de função deve ser simples o suficiente para
minimizar a sobrecarga do processo de medida e consistente dentre os vários projetos e
organizações.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:

(I) Perfeito! Professor, por que principalmente na arquitetura lógica? Porque a arquitetura lógica é
o meio termo entre o conceitual e o físico! APF não leva em conta aspectos tecnológicos em si,
no entanto ela considera as características gerais do sistema, portanto está no meio termo. (II)
Com dependência na implementação utilizada? Não, é independente de tecnologia! (III) Galera, a
contagem não pode dar muito trabalho! Ademais, deve ser consistente entre os projetos e
organizações.

Gabarito: Letra B

46.(FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Considere 3 AIEs simples,
5 EEs médias, 8 CEs complexas, 3 ALIs complexos e 7 SEs médias. O cálculo de PF bruto é:

a) 136.

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b) 148.
c) 159.
d) 163.
e) 212.

Comentários:

Galera, esse tipo de questão é extremamente fácil se você sabe a tabela decorada ou impossível
se você não sabe!

3 AIEs Simples → 3*5 = 15


5 EEs Médias → 5*4 = 20
8 CEs Complexas → 8*6 = 48
3 ALIs Complexos → 3*15 = 45
7 SEs Médias → 7*5 = 35
____________________________
TOTAL = 163

Gabarito: Letra D

47. (FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software) Analise a tabela
utilizada no cálculo de Pontos de Função.

Preenchem correta e respectivamente os tipos de função I, II e III:

a) ALI, AIE e SE.


b) ALI, CE e AIE.
c) CE, EE e ALI.
d) AIE, AL e EE.
e) EE, CE e SE.

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Comentários:

Perceberam que teeeeeem que decorar essa tabela, né?! Trata-se de ALI, AIE e SE!

Gabarito: Letra A

48.(FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software - I) A métrica


análise por pontos de função foi desenvolvida na década de 1970, como uma forma de medir
software. Analise os itens a seguir relacionados a essa métrica:

I. Considera mais importante o número de linhas de código do que as funcionalidades


criadas.

II. Pode ser aplicada antes do código ser escrito, baseando-se na descrição arquitetural do
projeto.

III. É dependente da tecnologia utilizada no desenvolvimento.

IV. Dois programas muito diferentes podem possuir a mesma contagem de pontos de
função.

Está correto o que consta em:

a) I, II, III e IV.


b) II e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I e III, apenas.

Comentários:

(I) Como é? Não! Considera as funcionalidades criadas mais importantes! (II) Perfeito, é isso
mesmo! Pode ser feita antes? Sim. Baseado na arquitetura? Se uma arquitetura for muito bem

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desenhada, é possível fazer uma estimativa baseado na descrição arquitetural do projeto. (III)
Não é dependente de tecnologia utilizada no desenvolvimento. (IV) Perfeito, claro que podem!

Gabarito: Letra B

49.(FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Após
a aplicação do fator de ajuste, o total de pontos de função em uma contagem ficou em 110,60.
Antes da aplicação do ajuste, os pontos de função brutos estavam em 140,00. Portanto, o
somatório dos 14 itens do nível de influência global foi:

a) 11.
b) 14.
c) 15.
d) 18.
e) 19.

Comentários:

Sabe-se que PFA = VFA*PFNA = 110,60 e PFNA = 140,00. Logo, VFA = 110,60/140,00 = 0,79.
Sabe-se, também, que VFA = SNI*0,01 + 0,65 = 0,79 = SNI*0,01 + 0,65 = 0,14/0,01 = 14.

Gabarito: Letra B

50. (FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação)
Considere, no âmbito da Análise de Pontos de Função:

(I) Um ALI é contado com base em uma avaliação do número de campos de dados não
recursivos do usuário e do número de tipos de elementos de registros lógicos nele contidos.

(II) Um AIE é uma entidade lógica e persistente, que é requerida para referência ou validação
pelo software sendo contado, mas que é mantido por outro aplicativo de software.

(III) Uma entrada externa é contada com base no número de campos de dados do usuário
envolvidos e na soma dos ALI, mas não dos AIE participantes do processo.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:

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(I) Perfeito! ALI é contado com base no número de dados não recursivos (também conhecidos
como Dados Elementares Referenciados) e tipos de elementos lógicos de registros (também
conhecidos como Registros Lógicos Referenciados). Um DER é um campo de dados não-
recursivos do usuário, portanto está tudo perfeito! (II) Perfeito, é isso mesmo! (III) Não, uma EE é
calculada por meio da quantidade de Dados Elementares Referenciados (DER) e Arquivos
Lógicos Referenciados (ALR).

Gabarito: Letra D

51. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Sobre a
métrica análise por pontos de função, é correto afirmar:

a) Não pode ser aplicada para estimar esforço de manutenção em sistemas já em


funcionamento.

b) A medida não pode ser aplicada com base na descrição arquitetural do projeto, mas sim no
código desenvolvido.

c) É dependente da tecnologia utilizada no desenvolvimento.

d) A contagem de pontos de função pode ser aplicada logo após a definição da arquitetura,
permitindo estimar o esforço e o cronograma de implementação de um projeto.

e) Para determinar o número de pontos de função, deve-se desconsiderar a contagem de


dados e de transações.

Comentários:

(a) Pode, sim, ser aplicada! O primeiro passo é definir o tipo de contagem, que pode ser de
desenvolvimento, melhoria ou aplicação. (b) Pode, sim, ser aplicada com base na descrição
arquitetural do projeto. (c) É independente de tecnologia. (d) Perfeito, observe que a questão diz
que permite estimar esforço e cronograma – claro que indiretamente. (e) Como assim? Deve-se
considerar EE, SE, CE, ALI e AIE – funções do tipo dado e transação.

Gabarito: Letra D

52. (FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Na
análise de pontos de função, são apenas do tipo Transação as funções:

a) ALI e SE.
b) ALI e AIE.
c) ALI, AIE e SE.
d) CE, EE e SE.

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e) CE, EE, SE e AIE.

Comentários:

Muito simples: CE, EE e SE!

Gabarito: Letra D

53. (ESAF - 2010 – SUSEP – Analista de Sistemas) Na contagem de Arquivos Lógicos


Referenciados (ALR):

a) não se deve contar ALR para Arquivo Lógico Interno mantido.


b) deve-se contar dois ALR caso haja acesso a arquivo de mensagens de erros.
c) deve-se contar um ALR caso haja acesso apenas a arquivos criptografados.
d) deve-se contar um ALR para cada par de Arquivos Lógicos Internos que são lidos e
mantidos por entidades externas distintas.
e) deve-se contar apenas um ALR para cada Arquivo Lógico Interno que é lido e mantido por
uma entidade externa.

Comentários:

Conforme vimos em aula, um ALR é um ALI/AIE que foi acessado por uma função de transação.
No entanto, a redação da questão ficou horrível! Se o ALR é lido e mantido por uma entidade
externa, então ele é um AIE e, não, um ALI. Galera, vocês têm que aprender a abstrair essas
coisas e tentar imaginar o que o examinador queria avaliar. É claro que, apesar da escrita
estranha, ele queria avaliar se o aluno sabe que não se deve contar duas vezes, isto é, se um ALI
é um AIE de outra aplicação, conta-se apenas uma vez.

Gabarito: Letra E

54. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São exemplos de ALI:

a) Arquivos de índices.
b) Arquivos temporários, de trabalho ou de classificação.
c) Arquivos de backup.
d) Arquivos de mensagens de erro desde que mantidos pela aplicação.
e) Arquivos introduzidos exclusivamente em função da tecnologia utilizada.

Comentários:

A questão trata dos arquivos de mensagens de erro.

Gabarito: Letra D

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55. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Cada Arquivo Lógico Interno e cada Arquivo de
Interface Externa devem ser classificados com relação à sua complexidade funcional com
base em:

a) Número de Tipos de Dados, Número de Tipos de Registros.


b) Número de Tipos de Arquivos, Número de Tipos de Registros.
c) Número de Tipos de Dados, Número de Tipos de Consultas.
d) Número de Tipos de Campos, Número de Tipos de Arquivos.
e) Número de Tipos de Tabelas, Número de Tipos de Campos.

Comentários:

É baseado em Tipos de Dados e Tipos de Registro.

Gabarito: Letra A

56. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São características gerais de sistema utilizadas
para cálculo do fator de ajuste:

a) Reutilização, Taxa de recepção de dados.


b) Atualização off-line, Modificações facilitadas.
c) Modificações facilitadas, Processamento paralelo.
d) Entrada de dados off-line, Compatibilidade Web.
e) Múltiplos locais, Processamento complexo.

Comentários:

01 – COMUNICAÇÃO DE DADOS 08 – ATUALIZAÇÃO ONLINE


02 – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO 09 – PROCESSAMENTO COMPLEXO
03 – PERFORMANCE 10 – REUSABILIDADE
04 – CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO 11 – FACILIDADE DE IMPLANTAÇÃO
05 – VOLUME DE TRANSAÇÕES 12 – FACILIDADE OPERACIONAL
06 – ENTRADA DE DADOS ONLINE 13 – MÚLTIPLOS LOCAIS
07 – INTERFACE COM O USUÁRIO 14 – FACILIDADE DE MUDANÇAS

Conforme vimos em aula, trata-se múltiplos locais e processamento complexo.

Gabarito: Letra E

57. (ESAF - 2010 – MPOG – Analista de Sistemas) Assinale a afi rmativa correta relativa à Análise
por Pontos de Função (APF).

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a) Uma Consulta Externa é um relacionamento composto por entradas que resultam em uma
exclusão de informação.

b) A complexidade de um Arquivo Lógico Interno é calculada a partir da quantidade de


Registros Físicos Direcionados.

c) O objetivo principal da APF é medir a funcionalidade de um software ou aplicativo,


baseando-se primeiramente no desenho lógico e de acordo com a perspectiva do usuário.

d) São Arquivos Lógicos Internos: cadastros de clientes e de produtos, arquivo de


classificação e arquivos temporários.

e) A quantidade de Arquivos Lógicos Internos é calculada a partir da quantidade de Arquivos


Referenciados e da manipulação de Dados Elementares.

Comentários:

(a) Errado, resultam apenas na recuperação dos dados; (b) Errado, é a partir da quantidade de
Registros Lógicos Referenciados; (c) Correto, esse é o objetivo principal; (d) Errado, arquivos de
classificação e temporários não são; (e) Errado, é a partir da quantidade de Registros Lógicos
Referenciados e Dados Elementares Referenciados.

Gabarito: Letra C

58. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) O cálculo dos pontos de função de um projeto
de desenvolvimento consiste dos componentes de funcionalidade:

a) reusabilidade de aplicação; reusabilidade de conversão; fator de ajuste da aplicação.

b) funcionalidade de aplicação; funcionalidade de compressão; fator de ponderação da


aplicação.

c) reusabilidade de aplicação; funcionalidade de programação; fator de ajuste da aplicação.

d) funcionalidade de aplicação; funcionalidade de conversão; fator de ajuste da aplicação.

e) funcionalidade de programação; funcionalidade de conversão; funcionalidade de


manutenção.

Comentários:

É a funcionalidade da aplicação, funcionalidade de conversão, e fator de ajuste da aplicação.

Gabarito: Letra D

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59. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Algumas das Características Gerais do Sistema
(CGS) são:

a) Comunicação de Dados. Funções intrínsecas. Performance. Especificação de


equipamento. Saída de dados on-line. Processamento complexo. Reusabilidade. Facilidade
de Implementação.

b) Transmissão de Dados. Funções distribuídas. Modularidade. Fornecedores de


equipamentos. Entrada de dados on-line. Processamento complexo. Reengenharia.
Múltiplos subprogramas.

c) Comunicação de Dados. Servidores distribuídos. Performance. Configuração de


equipamento. Entrada de dados on-line. Processamento cognitivo. Facilidade de
Manutenção. Múltiplos locais.

d) Comunicação de Dados. Funções distribuídas. Performance. Configuração de


equipamento. Entrada de dados on-line. Processamento complexo. Reusabilidade.
Facilidade de Implantação.

e) Transmissão de Dados. Ações distribuídas. Performance. Configuração de equipamento.


Entrada de dados on-line e off-line. Direcionamento complexo. Reusabilidade. Facilidade de
Implantação.

Comentários:

01 – COMUNICAÇÃO DE DADOS 08 – ATUALIZAÇÃO ONLINE


02 – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO 09 – PROCESSAMENTO COMPLEXO
03 – PERFORMANCE 10 – REUSABILIDADE
04 – CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO 11 – FACILIDADE DE IMPLANTAÇÃO
05 – VOLUME DE TRANSAÇÕES 12 – FACILIDADE OPERACIONAL
06 – ENTRADA DE DADOS ONLINE 13 – MÚLTIPLOS LOCAIS
07 – INTERFACE COM O USUÁRIO 14 – FACILIDADE DE MUDANÇAS

Trata-se da quarta opção. O examinador utilizou uma tradução errada para Processamento
Distribuído, chamando-o de Funções Distribuídas, mas o restante está correto.

Gabarito: Letra D

60.(ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Baseando-se nas Características Gerais do


Sistema (CGS), um dos passos para o cálculo do fator de ajuste é:

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a) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.

b) calcular o nível de influência por meio da multiplicação dos pesos de cada uma das 14 CGS.

c) avaliar as entradas de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado,
atribuindo peso de 0 a 10 para cada característica.

d) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 10 para cada característica.

e) calcular o nível de influência por meio da soma dos pesos da primeira metade das 14 CGS.

Comentários:

Avalia-se o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.

Gabarito: Letra A

61. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Considerando Arquivos de Interface Externa
(AIE), na contagem de Registros Lógicos Referenciados (RLR),

a) caso não haja um subgrupo de informações, conte um RLR para cada dupla de AIE.

b) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
mandatório.

c) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
opcional.

d) caso não haja um subgrupo de informações, não conte RLR para nenhum AIE.

e) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o subgrupo opcional ou
mandatório.

Comentários:

Deve-se contar um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o grupo opcional ou
mandatário.

Gabarito: Letra E

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62. (ESAF - 2016 – ANAC – Analista de Sistemas) Segundo a versão 2.0 do Roteiro de Métricas
de Software do SISP, o grupo de dados, logicamente relacionados, reconhecido pelo usuário,
mantido por meio de um processo elementar da aplicação que está sendo contada, é o:

a) Arquivo de Interface Externa.


b) Arquivo Lógico Externo.
c) Arquivo Lógico Interno.
d) Arquivo de Interface Interno.
e) Arquivo de Interface Lógica.

Comentários:

A questão trata do Arquivo Lógico Interno (ALI).

Gabarito: Letra C

63. (FGV - 2012 – MPM/MS - Análise de Sistemas) A NESMA – Netherlands Software Metrics
Association (Associação de Métricas de Software da Holanda) – é uma organização similar ao
IFPUG, que mantém seu próprio Manual de Práticas de Contagens. A diferença entre as
regras mantidas pela NESMA e as mantidas pelo IFPUG é que a NESMA reconhece três tipos
de contagem de pontos de função. Assinale a alternativa que os indica.

a) Aplicativa, Metodológica e Aprimorada.


b) Detalhada, Estimativa e Indicada.
c) Real, Precisa e Resumida.
d) Complexa, Definida e Invertida.
e) Simplificada, Ajustada e Completa.

Comentários:

Detalhada, Estimativa e Indicativa – a questão diz “Indicada”, mas podemos considerar como
verdadeira.

Gabarito: Letra B

64.(FGV – 2010 – DETRAN/RN – Analista de Sistemas) A equipe de métricas de software do


TJPI realizou uma estimativa do tamanho da aplicação de processo eletrônico chamada
SisProcessos. Utilizando a técnica de Análise por Pontos de Função (APF), a equipe chegou
ao valor de 100 pontos de função não ajustados. A equipe também levantou o valor de
influência de cada uma das 14 características gerais dos sistemas definidas pela técnica de
APF, conforme listado a seguir:

COMUNICAÇÃO DE DADOS: 2

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PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO: 0
PERFORMANCE: 5
UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO: 0
VOLUME DE TRANSAÇÕES: 5
ENTRADA DE DADOS "ON-LINE": 3
EFICIÊNCIA DO USUÁRIO FINAL: 3
ATUALIZAÇÃO "ON-LINE": 3
PROCESSAMENTO COMPLEXO: 1
REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO: 3
FACILIDADES DE IMPLANTAÇÃO: 0
FACILIDADE OPERACIONAL: 3
MÚLTIPLOS LOCAIS: 0
FACILIDADES DE MUDANÇAS: 3

A partir dessas informações, a equipe precisa finalizar a contagem através do cálculo dos
pontos de função ajustados, cujo valor é expresso corretamente em:

a) 94;
b) 96;
c) 98;
d) 100;
e) 102.

Comentários:

Bastava somar o nível de influência das características gerais do sistema (SNI = 31) e aplicar a
fórmula PFA = PFNA x VFA = 100 x VFA. Vocês se lembram da fórmula do Fator de Ajuste? É assim:
FA = (SNI x 0,01) + 0,65 = (31 x 0,01) + 0,65 = 0,31 + 0,65 = 0,96. Voltando à fórmula anterior, temos
que PA = 100 x 0,96 = 96.

Gabarito: Letra B

65. (FGV - 2015 – PGE/RO - Análise de Sistemas) Roger e sua equipe de métricas de software
foram designados para estimar o custo e o tempo necessário para desenvolver um sistema
de informação. A partir dos requisitos levantados desse sistema, a equipe de Roger contou o
número de:

Arquivos Lógicos Internos (ALIs); Arquivos de Interface Externa (AIEs); Entradas Externas
(EEs); Consultas Externas (CEs); e Saídas Externas (SEs). Com base nessas contagens, Roger
e sua equipe podem fazer as estimativas de software aplicando o método:

a) Linhas de código;
b) Pontos por Casos de Uso;
c) Pontos de Função;

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d) Complexidade Estrutural;
e) Ponderado por Classe.,

Comentários:

Com base nessas contagens, Roger e sua equipe podem fazer as estimativas de software
aplicando o método será possível estimar utilizando pontos de função.

Gabarito: Letra C

66. (VUNESP - 2014 – PRODEST/ES - Análise de Sistemas) Na métrica de software


conhecida como ponto por função, são considerados valores do domínio da informação. Dois
desses domínios são: o número de:

a) desvios condicionais e de arquivos lógicos internos.


b) entradas externas e de consultas externas.
c) estruturas complexas e de loops e cases.
d) registros das tabelas e de arquivos de interface externa.
e) tabelas e de saídas externas.

Comentários:

Questão tranquila, trata-se das Entradas Externas e Consultas Externas.

Gabarito: Letra B

67. (FGV - 2018 – COMPESA - Analista de Tecnologia da Informação) O levantamento da


complexidade das oito funções de um sistema a ser desenvolvido, seguindo a técnica de
Contagem de Pontos de Função, resultou nos elementos listados na tabela a seguir.

Assinale a opção que corresponde ao total de pontos de função não ajustados computado
para o conjunto das funções listadas na tabela:

a) 42
b) 43

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c) 44
d) 45
e) 46

Comentários:

Vamos fazer as contas:

ALI-1: Baixo =7
ALI-2: Medio = 10
EE-1: Baixo =3
EE-2: Medio =4
EE-3: Alto =6
CE-1: Medio =4
SE-1: Baixo =4
SE-2: Alto =7
--------------------------------
TOTAL = 45

Gabarito: Letra D

68. (CESGRANRIO - 2018 – TRANSPETRO – Analista de Sistemas Júnior – Processos de


Negócio) Um pequeno sistema passou por um processo de contagem de pontos de função,
resultando na Tabela abaixo.

Quantos pontos de função não ajustados tem tal sistema?

a) 103
b) 106

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c) 120
d) 121
e) 122

Comentários:

Dada a tabela, temos que:

EE → 2*3 + 1*4 + 1*6 = 6+4+6 = 16


SE → 1*4 + 4*5 + 1*7 = 4 + 20 + 7 = 31
CE → 0*3 + 0*4 + 0*6 = 0+0+0 = 0

AIE → 0*5 + 0*7 + 1*10 = 0 + 0 + 10 = 10


ALI → 2*7 + 2*10 + 2*15 = 14 + 20 + 30 = 64

Somando tudo, temos: 16 + 31 + 0 + 10 + 64 = 121

Gabarito: Letra D

69. (IBFC / EMBASA – 2017) A NESMA reconhece três métodos de Análise de Pontos de
Função (APF), que são métodos de Medição de Tamanho Funcional (FSM) autossuficientes.
Esse três métodos são respectivamente:

a) APF Detalhada, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Indicativa
b) APF Generalista, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Indicativa
c) APF Generalista, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Específica
d) APF Detalhada, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Específica.

Comentários:

Os três métodos são: Contagem Detalhada, Estimada e Indicativa.

Gabarito: Letra A

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70. (IBFC / EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de
Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é
estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto no
processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de contagem
possíveis:

a) do projeto de integração, do projeto de melhoria (manutenção), de depuração (testes)


b) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), da aplicação
(produção)
c) do projeto de desenvolvimento, do projeto de melhoria (manutenção), da aplicação
(produção)
d) do projeto de integração, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração (testes)
e) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração
(testes).

Comentários:

Os tipos de contagem são de desenvolvimento, melhoria/manutenção e aplicação/produção.

Gabarito: Letra C

71. (IBFC / EBSERH – 2017) Um dos passos básicos na contagem de pontos de função inclui
contar os tipos de funções de dados identificados pelas siglas ALI e AIE que representam
respectivamente:

a) Árvore da Logística Interna - Árvore de Integração Externa


b) Arquivo Lógico Interno - Arquivo de Interface Externa
c) Arquitetura Lógica Interna - Arquitetura Integrada Externa
d) Artefatos Lógicos Internos - Artefatos de Integração Externa
e) Acervo de Livros Internos - Acervo de Interfaces Externas.

Comentários:

ALI é o Arquivo Lógico Interno; AIE é o Arquivo de Interface Externa.

Gabarito: Letra B

72. (IBFC / EBSERH – 2017) O conceito de Ponto de Função foi definido originalmente em 1977
na IBM e é padronizada internacionalmente pela ISO. Pode-se definir o conceito de Ponto de
Função como sendo:

a) uma unidade de medida de software para estimar o tamanho de um sistema de informação


baseando-se na funcionalidade percebida pelo usuário do sistema, independentemente da
tecnologia usada para implementá-lo.

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b) uma medida de tamanho de software que estima o esforço (número de pessoas-hora) e o


prazo associados ao desenvolvimento dos programas e sistemas por meio da quantidade de
linhas de código-fonte (SLOC - Source Lines Of Code).

c) a medição do software por meio de uma indicação quantitativa da extensão, quantidade,


dimensão, capacidade ou tamanho dos programas e sistemas através da velocidade de
execução em um computador padrão.

d) é uma métrica ou um indicador, ou a combinação dos dois, que fornece compreensão do


processo de software, de um sistema de informação basicamente utilizando medidas diretas
tais como a complexidade ciclomática de um programa ou sistema.

e) é uma medida de software, que possibilita um conjunto de métricas de qualidade e


produtividade, fortemente ligado à linguagem de programação utilizada, impossibilitando a
utilização de dados históricos para projetos que não utilizam a mesma linguagem.

Comentários:

(a) Correto, é realmente uma unidade de medida para estimar o tamanho de um sistema
baseando-se na funcionalidade percebida pelo usuário do sistema, independente da tecnologia;
(b) Errado, ela não mede o esforço diretamente (apenas indiretamente) e definitivamente não
utiliza a quantidade de linhas de código; (c) Errado, não há nenhuma relação com a velocidade
de execução em um computador; (d) Errado, ela não oferece compreensão do processo de
software e não utiliza complexidade ciclomática; (e) Errado, não é ligado à linguagem de
programação ou outras tecnologias e possibilita – sim – utilização de dados históricos.

Gabarito: Letra A

73. (IBFC / EBSERH – 2013) Se o total de Pontos de Função não ajustados for 107, e o nível de
influência geral dado é 30, teremos como total de pontos de função ajustados:

a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65.

Comentários:

Vamos lembrar da fórmula: PFA = PFNA x [(NI x 0,01) + 0,65]. Se os Pontos de Função Não-
Ajustados (PFNA) é 107 e o Nível de Influência é 30, então temos que: PFA = 107 x [(30x0,01)+0,65]
= 107 x [(0,3) + 0,65] = 107 x 0,95 = 101,65.

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Gabarito: Letra C

74. (IBFC / EBSERH – 2013) Em APF (Análise de Pontos de Função) existe o importante conceito
de Ponto de Função. Pode-se conceituar basicamente Ponto de Função como:

a) a medida do tamanho funcional do software.


b) a capacidade do hardware para processar o sistema.
c) a relação entre o hardware e o software exigido pelo sistema.
d) o ciclo de software composto pelo sistema.

Comentários:

Ponto de Função é realmente a medida do tamanho funcional do software – as outras opções


não fazem qualquer sentido.

Gabarito: Letra A

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1. (CESPE – 2011 – AL/ES – Analista de Sistemas – Letra A) A análise de pontos de função é


uma técnica de medição das funcionalidades oferecidas por um software do ponto de vista
de seus usuários com a qual se busca medir o que o software é capaz de fazer, e não a forma
como ele foi construído.

2. (CESPE – 2011 – ANATEL – Analista de Negócios) A análise de pontos de função de um


programa produz estimativas de tamanho funcional de um produto de software embasada
em cinco parâmetros-chave: entradas externas, saídas externas, consultas externas, arquivos
lógicos internos e arquivos de interface externos. Os três primeiros parâmetros são funções
transacionais, enquanto os dois últimos são funções de dados. As operações CRUD (create,
read, update e delete) são consideradas pertencentes às entradas externas.

3. (CESPE – 2011 – BRB – Analista de Tecnologia da Informação) Se duas aplicações


mantiverem o mesmo arquivo lógico interno, então esse arquivo será contado apenas na
aplicação que detém o arquivo físico.

4. (CESPE – 2011 – ECT – Analista de Sistemas) A técnica de análise de pontos de função tem
como objetivos primários, entre outros, a medição da funcionalidade que o usuário solicita e
recebe, a medição do desempenho e a manutenção de software independentemente da
tecnologia utilizada para sua implementação.

5. (CESPE – 2011 – MEC – Analista de Sistemas) São funções do tipo transação: entradas
externas, saídas externas e consultas externas. Uma das principais diferenças entre as saídas
externas e as consultas externas é que as primeiras devem conter alguma fórmula
matemática ou cálculo, enquanto as consultas externas representam uma recuperação
simples de dados.

6. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Um fator de complexidade permite dar


um peso a cada característica do domínio da informação usada como parâmetro de entrada
da análise.

7. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Valores de ajuste de complexidade são


obtidos a partir da resposta a uma série de questões relativas ao contexto de
desenvolvimento e utilização do software. Esses valores são usados conjuntamente com a
contagem dos parâmetros característicos do domínio para calcular o número de pontos de
função.

8. (CESPE – 2007 – MPE/AM – Analista de Sistemas) A fórmula de cálculo de pontos de função


exprime uma relação exponencial entre os parâmetros de entrada da análise e a quantidade
de pontos de função calculados.

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9. (CESPE – 2006 – PRODEST – Analista de Informática) Uma função pode ser definida como
uma coleção de instruções que realizam uma tarefa. Em uma função, pode-se também ter
declarações de parâmetros formais e de variáveis locais manipuladas pelas instruções. A
métrica denominada pontos de função (function points) é igual ao número de funções em um
programa. Essa métrica possibilita uma medição precisa da complexidade de um programa.

10. (CESPE – 2008 – STF – Analista de Sistemas) Em um projeto de desenvolvimento de


software que adota o modelo de processos e as disciplinas propostas pelo RUP, a contagem
de pontos de função não-ajustados (unadjusted function points) produzirá resultados mais
eficazes para o gerente de projetos durante a fase de elaboração do que durante a fase de
transição.

11. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Na APF, a precisão da estimativa melhora
à medida que se obtém mais informações da análise e do projeto de sistemas. Assim, é
possível estimar o tamanho do software continuamente ao longo do processo de
desenvolvimento do projeto. No método backfiring, o número de pontos de função de uma
aplicação é derivado a partir de seu tamanho físico, que é assumido linear entre os tamanhos
funcional e físico.

12. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF auxilia a compreender e agir sobre
problemas típicos de gerenciamento de projetos, tais como baixos custos, atrasos no
pagamento, insatisfação do usuário e produtividade de desenvolvedores, bem como sobre as
dificuldades de medição do progresso do projeto.

13. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A APF visa estabelecer uma medida de
tamanho do software, em pontos de função (PF), por meio da quantificação das funções
implementadas sob o ponto de vista do desenvolvedor. A função de ajuste denominada
cálculos complexos considera em que nível o processamento lógico ou matemático influencia
o desenvolvimento da aplicação.

14. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Para se determinar o número de PF não
ajustados, após identificar as funções de dados e transacionais, deve-se multiplicar, pela
respectiva complexidade, o total de arquivos lógicos internos, arquivos de interface externa,
entidades externas, saídas externas e consultas externas. De acordo com a complexidade,
cada uma das funções de dados e transacionais contribui com determinado número de PF.

15. (CESPE – 2005 – IGEPREV/PA – Analista de Sistemas – A) A relação entre linhas de código
fonte e os pontos de função de um software depende da linguagem de programação usada
para implementar este software.

16. (CESPE – 2008 – MPE/AM – Analista de Sistemas) Uma entrada do usuário é definida como
uma ação do usuário que resulta na geração de uma resposta imediata do software na forma
de uma saída entregue ao usuário.

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17. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) O padrão ISO/IEC 20926 considera a técnica
até a determinação dos pontos de função não ajustados. As características gerais de sistema
utilizadas para a determinação do fator de ajuste e dos pontos de função ajustado contêm
requisitos tecnológicos e de qualidade.
18. (CESPE – 2010 – STM – Analista de Sistemas) Na análise de ponto de funções, a contagem
de pontos relativos aos arquivos lógicos internos que se referem a grupo de dados ou
informações de controle logicamente relacionados, reconhecidos pelo usuário e mantidos
dentro da fronteira da aplicação, é contabilizada como pontos não ajustados.

19. (CESPE – 2009 – TCU – Analista de Sistemas) Uma organização executa projetos de
desenvolvimento de aplicativos de software embasados na arquitetura J2EE, com padrões de
desenho, framework MVC, interoperabilidade XML e bancos de dados relacionais. Além
disso, ela adota um processo de desenvolvimento de software baseado no RUP/UML e realiza
estimativas de projeto por meio de análise de pontos de função. Considere que seja
necessário estimar o tamanho de um projeto de uma nova aplicação a ser desenvolvida na
plataforma mencionada. Nessa situação, é correto afirmar que a adição de uma nova página
HTML produzirá um aumento no número total de pontos de função não ajustados; que o
atendimento a uma demanda por produção de componentes de código reusáveis, para uso
em outro projeto de desenvolvimento de software na mesma organização, incrementará o
fator de ajuste de medição (value adjustment factor) para esse projeto.

20. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) A contagem não ajustada de pontos de
função é a soma das contribuições de cada função identificada na aplicação que esteja sendo
contada. Para se obter a contagem ajustada de pontos de função, a referida soma é
multiplicada pelo valor do fator de ajuste.

21. (CESPE – 2009 – TRE/BA – Analista de Sistemas) Em um projeto de desenvolvimento, uma


contagem deve incluir a funcionalidade provida pela conversão de dados e relatórios
associados com os requisitos de conversão de dados.

22. (CESPE – 2009 – TRE/ES – Analista de Sistemas) Logo após o início das atividades técnicas
de um projeto, o gerente e a equipe de desenvolvimento devem estimar o trabalho a ser
realizado, os recursos necessários, o tempo de duração e, por fim, o custo do projeto. Para se
estimar o tamanho do software, deve-se seguir a métrica de pontos de função (PF), desde
que esta seja compatível com a tecnologia empregada na implementação do sistema.

23. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) O primeiro passo para a contagem das
unções de dados consiste em identificar arquivos lógicos internos (ALIs) e arquivos de
interface externa (AIEs). Cada uma dessas funções de dados deve ser classificada segundo
sua complexidade funcional, que é definida com base em conceitos de registros lógicos e de
itens de dados.

24. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) Registros lógicos são subconjuntos de
dados dentro de um ALI/AIE que foram reconhecidos pelo usuário. Caso o usuário não

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reconheça subconjuntos de dados em um ALI/AIE, este deve ser contado como um registro
lógico.

25. (CESPE – 2009 – TRE/PR – Analista de Sistemas) A contagem de pontos de função é


efetuada com base na especificação do sistema e complementada por informações dos
usuários e analistas, para medir o tamanho funcional de um sistema, independentemente de
sua forma de implementação. Na análise de pontos de função, são contados os seguintes
componentes: arquivos lógicos internos, arquivos de interface interna, entradas externas,
consultas externas e saídas externas.

26. (CESPE – 2006 – TSE – Analista de Sistemas) A estimativa do tamanho de um software pode
ser usada para guiar a alocação de recursos em um projeto. A análise de pontos de função
mede diretamente o tamanho de um software contando o número de linhas de código e não
quantidades e complexidades de entradas e saídas observadas pelos usuários.

27. (CESPE – 2007 – TST – Analista de Sistemas) A estimativa de características de projeto por
pontos de função requer que as características do domínio de informação do software sejam
categorizadas como de realização simples, média ou complexa, em função do grau de
dificuldade de desenvolvimento em determinada organização.

28. (CESPE – 2009 – UNIPAMPA – Analista de Sistemas) A métrica pontos de função tem como
finalidade aferir o tamanho dos projetos de desenvolvimento e a manutenção de software.

29. (CESPE – 2015 – TCU – Analista de Sistemas) Quando duas ou mais aplicações mantém
e(ou) referenciam a mesma função de dados, deve-se contar os DERs (dados elementares
referenciados) de todas as funções de dados das aplicações envolvidas.

30. (CESPE - 2010 – STM - Análise de Sistemas) A NESMA (Netherlands Software Metrics Users
Association) tem objetivos e ações bem próximos aos do IFPUG; ambos apresentam
abordagens semelhantes para a aplicação da análise de pontos de função em projetos de
melhoria de software e na fase inicial do desenvolvimento do produto de software.

31. (CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos) A NESMA — manual de contagem de pontos de
função embasado no CPM — facilita a estimativa do tamanho do produto e tem como
referência as funções de dados e transações, sem que haja detalhamento de cada elemento
da função.

32. (CESPE - 2014 – TCDF – Analista de Sistemas) Na técnica de Nesma utilizada para calcular
a estimativa do tamanho do software, realiza-se um detalhamento de cada elemento e de
cada função, o que torna a técnica mais trabalhosa que outras.

33. (CESPE - 2015 – MPOG/ATI – Analista de Sistemas) A aplicação da análise de pontos de


função determina o custo do software a ser desenvolvido, independentemente dos índices de
produtividade de cada empresa.

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34. (CESPE - 2015 – STJ – Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função, deve-se
contar um dado elementar referenciado (DER), correspondente a uma função de dados, para
cada atributo único ou não, repetido e reconhecido pelo usuário, mantido na função de dados
ou recuperado dessa função por meio da execução de todos os processos elementares
pertinentes ao escopo da contagem.

35. (CESPE - 2016 – TCE/PR – Analista de Sistemas) Com relação à técnica análise de pontos de
função (APF) utilizada para estimar funcionalidades de um software, assinale a opção correta.

a) Os pontos de funções não ajustados são calculados por meio da soma dos arquivos lógicos
internos (ALIs) e dos arquivos de interface externa (AIEs).

b) No processo de contagem de pontos por função do IPFUG, a identificação da fronteira da


aplicação antecede a determinação do tipo de contagem.

c) A APF deve ser aplicada exclusivamente em projetos de software que utilizam


metodologias ágeis, antes do início do desenvolvimento do software.

d) Os pontos por função não ajustados devem ser determinados antes do cálculo dos pontos
por função ajustados.

e) O fator de ajuste é calculado com base em três princípios da qualidade de software:


facilidade de alteração, facilidade de instalação, facilidade de operação.

36. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.

37. (CESPE - 2014 – ANTAQ – Analista de Sistemas) De acordo com a análise de pontos de
função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não
influencia na contagem do fator de ajuste.

38. (CESPE - 2015 – CGE/PI – Analista de Sistemas) No processo de contagem da aplicação, um


dos passos é determinar o tamanho funcional de cada função de dados, que pode ser
classificada, em relação a sua complexidade, como simples, média ou complexa.

39. (CESPE – 2017 – TRE/BA - Analista de Sistemas) Na contagem de pontos de função inicial
de uma aplicação, consiste em uma saída externa a:

a) consulta que calcula o valor de um boleto a ser pago com juros e multa por atraso.
b) listagem dos nomes de todos os clientes de um estabelecimento comercial.
c) tela onde é possível alterar a tabela de desconto a ser concedido para cada tipo de cliente.
d) recuperação de um texto de ajuda guardado no sistema como imagem.

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e) atualização em lote das vendas efetuadas por uma loja em um dia.

40. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) As funcionalidades de conversão de dados


serão contadas como entrada externa, no caso da carga inicial dos dados, e como consultas
ou saídas externas, quando o usuário solicitar relatório associado à funcionalidade de
migração de dados.

41. (CESPE - 2018 – STM – Analista de Sistemas) Segundo a Nesma, a contagem indicativa
considera a quantidade existente de arquivos lógicos internos e de interface externa,
considerando, ainda, que toda função do tipo dado tem sua complexidade funcional avaliada
como baixa e as funções transacionais avaliadas como de complexidade média.

42. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O Gerente de Projetos de
Software aplica os conhecimentos, habilidades e ferramentas às atividades do projeto com o
objetivo de garantir que o produto seja desenvolvido de acordo com os requisitos. A métrica
de análise de Pontos de Função, de acordo com a norma ISO/IEC 20968,

a) auxilia o Gerente de Projetos de Software a estimar o esforço necessário e custo para o


desenvolvimento de sistemas com a abordagem da análise estruturada de sistemas.

b) possibilita ao Gerente de Projetos de Software medir o esforço e qualidade necessários


para desenvolver softwares, desde que esteja usando a análise orientada a objetos e os
diagramas da UML.

c) classifica a contagem das funções do tipo dado em Entradas Externas (EE), Consultas
Externas (CE) e Saídas Externas (SE), representando requisitos que gerem o armazenamento
de dados do usuário.

d) define que os Arquivos Lógicos Internos (ALI) e os Arquivos de Interface Externa (AIE) são
funções do tipo transição, os quais representam requisitos relacionados ao processamento.

e) auxilia o Gerente de Projetos de Software com técnicas para medir o esforço necessário
para o desenvolvimento de um sistema, apoiando-o, também, no levantamento dos custos,
análise de qualidade e análise de produtividade.

43. (FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Tecnologia da Informação) Dentre os métodos
disponíveis na utilização de métricas de sistema está a análise de pontos de função (Function
Point Analysis). Nesse método,

a) a função realizada pelos objetos do sistema, seus atributos e operações são catalogados,
possibilitando medir a quantidade de classes e objetos que serão necessários para este
sistema.

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b) as funções utilizadas em linguagens de desenvolvimento tradicional, bem como os


métodos e operações utilizados em arquiteturas orientadas a objeto são contados para a
definição do tamanho funcional do sistema.

c) é atribuída uma pontuação para cada função ou método executado por uma determinada
linguagem de programação. Este número é formulado com base em cálculos matemáticos e,
posteriormente, é utilizado para fazer a classificação das métricas do sistema.

d) são analisados os pontos de execução de cada função dentro de um determinado sistema,


são gerados registros de sistemas (logs) e, posteriormente, é gerada uma classificação em
função dos valores obtidos dessa análise. .

e) as funcionalidades do sistema são elencadas sem a necessidade de preocupação com a


tecnologia que será utilizada para o desenvolvimento do sistema.

44.(FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Sobre a análise de pontos
por função, considere:

I. É um método de contagem padrão capaz de medir as funcionalidades de um sistema sobre


o ponto de vista do desenvolvedor.

II. A contagem sem ajustes (UFPC - unadjusted function point count) reflete as
funcionalidades contáveis específicas disponibilizadas pelo sistema ou aplicação para o
usuário.

III. É uma ferramenta para ajudar usuários a determinar os benefícios de um pacote de


aplicativos para sua empresa por meio de contagem das funcionalidades que
especificamente atendem seus requerimentos.

Está correto o que consta em:

a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

45. (FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação - I)
Segundo a IFPUG em relação à métrica do software por análise por pontos de função,
considere:

I. Análise por pontos de função executa a medição do software determinando a quantidade


de funcionalidades que o software fornece ao usuário baseado principalmente na arquitetura
lógica.

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II. O objetivo da análise por pontos de função é medir as funcionalidades que o usuário
requisita e recebe e, também, medir o desenvolvimento e manutenção do software com
dependência na implementação utilizada pela empresa.

III. O processo de contagem dos pontos de função deve ser simples o suficiente para
minimizar a sobrecarga do processo de medida e consistente dentre os vários projetos e
organizações.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

46.(FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Considere 3 AIEs simples,
5 EEs médias, 8 CEs complexas, 3 ALIs complexos e 7 SEs médias. O cálculo de PF bruto é:

a) 136.
b) 148.
c) 159.
d) 163.
e) 212.

47. (FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software) Analise a tabela
utilizada no cálculo de Pontos de Função.

Preenchem correta e respectivamente os tipos de função I, II e III:

a) ALI, AIE e SE.


b) ALI, CE e AIE.
c) CE, EE e ALI.
d) AIE, AL e EE.
e) EE, CE e SE.

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48.(FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Arquitetura de Software - I) A métrica


análise por pontos de função foi desenvolvida na década de 1970, como uma forma de medir
software. Analise os itens a seguir relacionados a essa métrica:

I. Considera mais importante o número de linhas de código do que as funcionalidades


criadas.

II. Pode ser aplicada antes do código ser escrito, baseando-se na descrição arquitetural do
projeto.

III. É dependente da tecnologia utilizada no desenvolvimento.

IV. Dois programas muito diferentes podem possuir a mesma contagem de pontos de
função.

Está correto o que consta em:

a) I, II, III e IV.


b) II e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I e III, apenas.

49.(FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Após
a aplicação do fator de ajuste, o total de pontos de função em uma contagem ficou em 110,60.
Antes da aplicação do ajuste, os pontos de função brutos estavam em 140,00. Portanto, o
somatório dos 14 itens do nível de influência global foi:

a) 11.
b) 14.
c) 15.
d) 18.
e) 19.

50. (FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação)
Considere, no âmbito da Análise de Pontos de Função:

(I) Um ALI é contado com base em uma avaliação do número de campos de dados não
recursivos do usuário e do número de tipos de elementos de registros lógicos nele contidos.

(II) Um AIE é uma entidade lógica e persistente, que é requerida para referência ou validação
pelo software sendo contado, mas que é mantido por outro aplicativo de software.

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(III) Uma entrada externa é contada com base no número de campos de dados do usuário
envolvidos e na soma dos ALI, mas não dos AIE participantes do processo.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

51. (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Sobre a
métrica análise por pontos de função, é correto afirmar:

a) Não pode ser aplicada para estimar esforço de manutenção em sistemas já em


funcionamento.

b) A medida não pode ser aplicada com base na descrição arquitetural do projeto, mas sim no
código desenvolvido.

c) É dependente da tecnologia utilizada no desenvolvimento.

d) A contagem de pontos de função pode ser aplicada logo após a definição da arquitetura,
permitindo estimar o esforço e o cronograma de implementação de um projeto.

e) Para determinar o número de pontos de função, deve-se desconsiderar a contagem de


dados e de transações.

52. (FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Na
análise de pontos de função, são apenas do tipo Transação as funções:

a) ALI e SE.
b) ALI e AIE.
c) ALI, AIE e SE.
d) CE, EE e SE.
e) CE, EE, SE e AIE.

53. (ESAF - 2010 – SUSEP – Analista de Sistemas) Na contagem de Arquivos Lógicos


Referenciados (ALR):

a) não se deve contar ALR para Arquivo Lógico Interno mantido.


b) deve-se contar dois ALR caso haja acesso a arquivo de mensagens de erros.
c) deve-se contar um ALR caso haja acesso apenas a arquivos criptografados.

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d) deve-se contar um ALR para cada par de Arquivos Lógicos Internos que são lidos e
mantidos por entidades externas distintas.
e) deve-se contar apenas um ALR para cada Arquivo Lógico Interno que é lido e mantido por
uma entidade externa.

54. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São exemplos de ALI:

a) Arquivos de índices.
b) Arquivos temporários, de trabalho ou de classificação.
c) Arquivos de backup.
d) Arquivos de mensagens de erro desde que mantidos pela aplicação.
e) Arquivos introduzidos exclusivamente em função da tecnologia utilizada.
55. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) Cada Arquivo Lógico Interno e cada Arquivo de
Interface Externa devem ser classificados com relação à sua complexidade funcional com
base em:

a) Número de Tipos de Dados, Número de Tipos de Registros.


b) Número de Tipos de Arquivos, Número de Tipos de Registros.
c) Número de Tipos de Dados, Número de Tipos de Consultas.
d) Número de Tipos de Campos, Número de Tipos de Arquivos.
e) Número de Tipos de Tabelas, Número de Tipos de Campos.

56. (ESAF - 2012 – CGU – Analista de Sistemas) São características gerais de sistema utilizadas
para cálculo do fator de ajuste:

a) Reutilização, Taxa de recepção de dados.


b) Atualização off-line, Modificações facilitadas.
c) Modificações facilitadas, Processamento paralelo.
d) Entrada de dados off-line, Compatibilidade Web.
e) Múltiplos locais, Processamento complexo.

57. (ESAF - 2010 – MPOG – Analista de Sistemas) Assinale a afi rmativa correta relativa à Análise
por Pontos de Função (APF).

a) Uma Consulta Externa é um relacionamento composto por entradas que resultam em uma
exclusão de informação.

b) A complexidade de um Arquivo Lógico Interno é calculada a partir da quantidade de


Registros Físicos Direcionados.

c) O objetivo principal da APF é medir a funcionalidade de um software ou aplicativo,


baseando-se primeiramente no desenho lógico e de acordo com a perspectiva do usuário.

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d) São Arquivos Lógicos Internos: cadastros de clientes e de produtos, arquivo de


classificação e arquivos temporários.

e) A quantidade de Arquivos Lógicos Internos é calculada a partir da quantidade de Arquivos


Referenciados e da manipulação de Dados Elementares.

58. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) O cálculo dos pontos de função de um projeto
de desenvolvimento consiste dos componentes de funcionalidade:

a) reusabilidade de aplicação; reusabilidade de conversão; fator de ajuste da aplicação.

b) funcionalidade de aplicação; funcionalidade de compressão; fator de ponderação da


aplicação.

c) reusabilidade de aplicação; funcionalidade de programação; fator de ajuste da aplicação.

d) funcionalidade de aplicação; funcionalidade de conversão; fator de ajuste da aplicação.

e) funcionalidade de programação; funcionalidade de conversão; funcionalidade de


manutenção.

59. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Algumas das Características Gerais do Sistema
(CGS) são:

a) Comunicação de Dados. Funções intrínsecas. Performance. Especificação de


equipamento. Saída de dados on-line. Processamento complexo. Reusabilidade. Facilidade
de Implementação.

b) Transmissão de Dados. Funções distribuídas. Modularidade. Fornecedores de


equipamentos. Entrada de dados on-line. Processamento complexo. Reengenharia.
Múltiplos subprogramas.

c) Comunicação de Dados. Servidores distribuídos. Performance. Configuração de


equipamento. Entrada de dados on-line. Processamento cognitivo. Facilidade de
Manutenção. Múltiplos locais.

d) Comunicação de Dados. Funções distribuídas. Performance. Configuração de


equipamento. Entrada de dados on-line. Processamento complexo. Reusabilidade.
Facilidade de Implantação.

e) Transmissão de Dados. Ações distribuídas. Performance. Configuração de equipamento.


Entrada de dados on-line e off-line. Direcionamento complexo. Reusabilidade. Facilidade de
Implantação.

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60.(ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Baseando-se nas Características Gerais do


Sistema (CGS), um dos passos para o cálculo do fator de ajuste é:

a) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 5 para cada característica.

b) calcular o nível de influência por meio da multiplicação dos pesos de cada uma das 14 CGS.

c) avaliar as entradas de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado,
atribuindo peso de 0 a 10 para cada característica.

d) avaliar o impacto de cada uma das 14 CGS no aplicativo que está sendo contado, atribuindo
peso de 0 a 10 para cada característica.

e) calcular o nível de influência por meio da soma dos pesos da primeira metade das 14 CGS.

61. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas) Considerando Arquivos de Interface Externa
(AIE), na contagem de Registros Lógicos Referenciados (RLR),

a) caso não haja um subgrupo de informações, conte um RLR para cada dupla de AIE.

b) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
mandatório.

c) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, somente quando o subgrupo for
opcional.

d) caso não haja um subgrupo de informações, não conte RLR para nenhum AIE.

e) conte um RLR para cada subgrupo de dados de um AIE, seja o subgrupo opcional ou
mandatório.

62. (ESAF - 2016 – ANAC – Analista de Sistemas) Segundo a versão 2.0 do Roteiro de Métricas
de Software do SISP, o grupo de dados, logicamente relacionados, reconhecido pelo usuário,
mantido por meio de um processo elementar da aplicação que está sendo contada, é o:

a) Arquivo de Interface Externa.


b) Arquivo Lógico Externo.
c) Arquivo Lógico Interno.
d) Arquivo de Interface Interno.
e) Arquivo de Interface Lógica.

63. (FGV - 2012 – MPM/MS - Análise de Sistemas) A NESMA – Netherlands Software Metrics
Association (Associação de Métricas de Software da Holanda) – é uma organização similar ao

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IFPUG, que mantém seu próprio Manual de Práticas de Contagens. A diferença entre as
regras mantidas pela NESMA e as mantidas pelo IFPUG é que a NESMA reconhece três tipos
de contagem de pontos de função. Assinale a alternativa que os indica.

a) Aplicativa, Metodológica e Aprimorada.


b) Detalhada, Estimativa e Indicada.
c) Real, Precisa e Resumida.
d) Complexa, Definida e Invertida.
e) Simplificada, Ajustada e Completa.

64.(FGV – 2010 – DETRAN/RN – Analista de Sistemas) A equipe de métricas de software do


TJPI realizou uma estimativa do tamanho da aplicação de processo eletrônico chamada
SisProcessos. Utilizando a técnica de Análise por Pontos de Função (APF), a equipe chegou
ao valor de 100 pontos de função não ajustados. A equipe também levantou o valor de
influência de cada uma das 14 características gerais dos sistemas definidas pela técnica de
APF, conforme listado a seguir:

COMUNICAÇÃO DE DADOS: 2
PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO: 0
PERFORMANCE: 5
UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO: 0
VOLUME DE TRANSAÇÕES: 5
ENTRADA DE DADOS "ON-LINE": 3
EFICIÊNCIA DO USUÁRIO FINAL: 3
ATUALIZAÇÃO "ON-LINE": 3
PROCESSAMENTO COMPLEXO: 1
REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO: 3
FACILIDADES DE IMPLANTAÇÃO: 0
FACILIDADE OPERACIONAL: 3
MÚLTIPLOS LOCAIS: 0
FACILIDADES DE MUDANÇAS: 3

A partir dessas informações, a equipe precisa finalizar a contagem através do cálculo dos
pontos de função ajustados, cujo valor é expresso corretamente em:

a) 94;
b) 96;
c) 98;
d) 100;
e) 102.

65. (FGV - 2015 – PGE/RO - Análise de Sistemas) Roger e sua equipe de métricas de software
foram designados para estimar o custo e o tempo necessário para desenvolver um sistema

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de informação. A partir dos requisitos levantados desse sistema, a equipe de Roger contou o
número de:

Arquivos Lógicos Internos (ALIs); Arquivos de Interface Externa (AIEs); Entradas Externas
(EEs); Consultas Externas (CEs); e Saídas Externas (SEs). Com base nessas contagens, Roger
e sua equipe podem fazer as estimativas de software aplicando o método:

a) Linhas de código;
b) Pontos por Casos de Uso;
c) Pontos de Função;
d) Complexidade Estrutural;
e) Ponderado por Classe.,

66. (VUNESP - 2014 – PRODEST/ES - Análise de Sistemas) Na métrica de software


conhecida como ponto por função, são considerados valores do domínio da informação. Dois
desses domínios são: o número de:

a) desvios condicionais e de arquivos lógicos internos.


b) entradas externas e de consultas externas.
c) estruturas complexas e de loops e cases.
d) registros das tabelas e de arquivos de interface externa.
e) tabelas e de saídas externas.

67. (FGV - 2018 – COMPESA - Analista de Tecnologia da Informação) O levantamento da


complexidade das oito funções de um sistema a ser desenvolvido, seguindo a técnica de
Contagem de Pontos de Função, resultou nos elementos listados na tabela a seguir.

Assinale a opção que corresponde ao total de pontos de função não ajustados computado
para o conjunto das funções listadas na tabela:

a) 42
b) 43
c) 44
d) 45
e) 46

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68. (CESGRANRIO - 2018 – TRANSPETRO – Analista de Sistemas Júnior – Processos de


Negócio) Um pequeno sistema passou por um processo de contagem de pontos de função,
resultando na Tabela abaixo.

Quantos pontos de função não ajustados tem tal sistema?

a) 103
b) 106
c) 120
d) 121
e) 122

69. (IBFC / EMBASA – 2017) A NESMA reconhece três métodos de Análise de Pontos de
Função (APF), que são métodos de Medição de Tamanho Funcional (FSM) autossuficientes.
Esse três métodos são respectivamente:

a) APF Detalhada, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Indicativa
b) APF Generalista, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Indicativa
c) APF Generalista, APF de Alto Nível (ou APF Estimada) e APF Específica
d) APF Detalhada, APF de Baixo Nível (ou APF Arcaica) e APF Específica.

70. (IBFC / EBSERH – 2017) O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF (Pontos de
Função) de um projeto de software é determinar o tipo de contagem. Neste passo é
estabelecido o tipo de contagem que será usado para medir o projeto de software, tanto no
processo como no produto. Assinale a alternativa que apresenta três tipos de contagem
possíveis:

a) do projeto de integração, do projeto de melhoria (manutenção), de depuração (testes)


b) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), da aplicação
(produção)
c) do projeto de desenvolvimento, do projeto de melhoria (manutenção), da aplicação
(produção)
d) do projeto de integração, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração (testes)
e) do projeto de desenvolvimento, do projeto de requerimentos (requisitos), de depuração
(testes).

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71. (IBFC / EBSERH – 2017) Um dos passos básicos na contagem de pontos de função inclui
contar os tipos de funções de dados identificados pelas siglas ALI e AIE que representam
respectivamente:

a) Árvore da Logística Interna - Árvore de Integração Externa


b) Arquivo Lógico Interno - Arquivo de Interface Externa
c) Arquitetura Lógica Interna - Arquitetura Integrada Externa
d) Artefatos Lógicos Internos - Artefatos de Integração Externa
e) Acervo de Livros Internos - Acervo de Interfaces Externas.

72. (IBFC / EBSERH – 2017) O conceito de Ponto de Função foi definido originalmente em 1977
na IBM e é padronizada internacionalmente pela ISO. Pode-se definir o conceito de Ponto de
Função como sendo:

a) uma unidade de medida de software para estimar o tamanho de um sistema de informação


baseando-se na funcionalidade percebida pelo usuário do sistema, independentemente da
tecnologia usada para implementá-lo.

b) uma medida de tamanho de software que estima o esforço (número de pessoas-hora) e o


prazo associados ao desenvolvimento dos programas e sistemas por meio da quantidade de
linhas de código-fonte (SLOC - Source Lines Of Code).

c) a medição do software por meio de uma indicação quantitativa da extensão, quantidade,


dimensão, capacidade ou tamanho dos programas e sistemas através da velocidade de
execução em um computador padrão.

d) é uma métrica ou um indicador, ou a combinação dos dois, que fornece compreensão do


processo de software, de um sistema de informação basicamente utilizando medidas diretas
tais como a complexidade ciclomática de um programa ou sistema.

e) é uma medida de software, que possibilita um conjunto de métricas de qualidade e


produtividade, fortemente ligado à linguagem de programação utilizada, impossibilitando a
utilização de dados históricos para projetos que não utilizam a mesma linguagem.

73. (IBFC / EBSERH – 2013) Se o total de Pontos de Função não ajustados for 107, e o nível de
influência geral dado é 30, teremos como total de pontos de função ajustados:

a) 91,65
b) 100,65
c) 101,65
d) 102,65.

74. (IBFC / EBSERH – 2013) Em APF (Análise de Pontos de Função) existe o importante conceito
de Ponto de Função. Pode-se conceituar basicamente Ponto de Função como:

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a) a medida do tamanho funcional do software.


b) a capacidade do hardware para processar o sistema.
c) a relação entre o hardware e o software exigido pelo sistema.
d) o ciclo de software composto pelo sistema.

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Equipe Informática e TI, Fernando Pedrosa Lopes , Diego Carvalho
Aula 13

1. CORRETO 26. ERRADO 51. LETRA D


2. ERRADO 27. ERRADO 52. LETRA D
3. ERRADO 28. CORRETO 53. LETRA E
4. CORRETO 29. ERRADO 54. LETRA D
5. CORRETO 30. ERRADO 55. LETRA A
6. CORRETO 31. CORRETO 56. LETRA E
7. CORRETO 32. ERRADO 57. LETRA C
8. ERRADO 33. ERRADO 58. LETRA D
9. ERRADO 34. ERRADO 59. LETRA D
10. CORRETO 35. LETRA D 60. LETRA A
11. CORRETO 36. CORRETO 61. LETRA E
12. ERRADO 37. CORRETO 62. LETRA C
13. ERRADO 38. ERRADO 63. LETRA B
14. ERRADO 39. LETRA A 64. LETRA B
15. CORRETO 40. CORRETO 65. LETRA C
16. ERRADO 41. ERRADO 66. LETRA B
17. CORRETO 42. LETRA E 67. LETRA D
18. CORRETO 43. LETRA E 68. LETRA D
19. ERRADO 44. LETRA D 69. LETRA A
20. CORRETO 45. LETRA B 70. LETRA C
21. CORRETO 46. LETRA D 71. LETRA B
22. ERRADO 47. LETRA A 72. LETRA A
23. CORRETO 48. LETRA B 73. LETRA C
24. CORRETO 49. LETRA B 74. LETRA A
25. ERRADO 50. LETRA D

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