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19 DE JANEIRO DE 1965 MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS Gabinete do Ministro Decreto n.° 46 160 No prosseguimento da importante tarefa de actualizagio completamento da regulamentagio téonica das constr 96es, reconhecew 0 Governo ser oportuna a consideracto do problema especifico das estruturas de ago para edifi- ios. Os estudos necessérios foram levados a efeito pela Co rmissio de Revisio dos Regulamentos Técnicos do Conse- lho Superior de Obras Pilblicas, com baso no trabalho prepatatério do Taboratério Nacional de Engenharia Civil, eles resultando o regulamento aprovado pelo presente decreto. Nestes termos: Usando da faculdade conferida pelo v.*8.* do artigo 100.* da Constituigio, o Governo deereta e eu promulgo 0 se- 8 Artigo tini¢o. B sprovado o Regulamento de Estrutu- ras de Ago para Edificios, que fox parte integrante do presente deereto e com ele baixa assinado pelo Ministro das Obras Publicas. Publique-se e cumpra.se como nele se contém. Pagos do Governo da Repibliea, 19 de Janeiro de 1965. — Amiinico Devs Roprictes Tuomaz — Antonio de Oliveira Salazar — Eduardo de Arantes ¢ Oliveira, MEMORIA JUSTIFICATIVA |A nfo existéncia de regulamentagto oficial espeeifica do projecto e da construgio das estruturas de ago para e ios e 0 reconhecimento de que cada vez 6 mais frequente ‘entre nds a utilizagdo deste tipo de estruturas Ievaram 8 Comissiio de Revisio dos Regulamentos Técnicos do Con- selho Superior de Obras Publicas, uma vez conclufdo Regulamento de Solicitagses em Edificios e Pontes, a dar prioridade no seu programa de trabalhos & elaboragao de ‘um regulamento relativo's tal matéria. E, assim, foi opor- ‘tunamente proposta pela Comissio a 8, Ex. o Ministro das Obras Publicas a criagio de uma subcomissio, & qual seria cometido o encargo do estudo de um regulamento relativo a estruturas de ago. Para a realizagdo desta tarefa dispés a subcomissio de colaboragio do Laboratério Nacional de Engenharia Civil, ‘que, em particular, se enearregou da preparagio de todos (0s documentos de trabalho sobre os quais incidiu a di cousstio. “Apresenta-se a seguir uma descrigiio muito suméria do regulamento proposto, bem como a justifieagio de orien- tagiio adoptada na claboragio dos diferentes eapitulos © amexos. A exemplo do que se fez com o Regulamento de Solicitagdes em Ediffcios e Pontes, sempre que foi julgado itil, imtroduziram-se a seguir ao articulado, em tipo dife- rente, comentérios com que se pretendeu esclarecer ov exemplifiear a matéria codificada. Estes comentérios nfo constituem, no entanto, matéria regulamentar. Gener idades Neste capitulo encontra-se agrupada matéria que versa trés aspeotos diferentes, Em primeiro lugar definido o objecto do regulamento (artigo 1.*). Entendeu-se que o regulamento a promulgar deveria dizer sbmente respeito As estruturas de ediffcios ‘ou obras anélogas ¢, destas, nicamente As estruturas constitufdas por perfis e chapas. Cobrem-se assim 03 casos que, ald de serem os mais correntes, sfo também aque. les para os quais mais se faz sentir a falta de regulamen- tagio. Quanto as estruturas de pontes, a subcomissio & de pareeer que devem continuar, como até aqui, a ser ‘objecto de um regulamento especial. Em relagao a outros tipos de estruturas, eomo, por exemplo, estruturas hidrdu- licas e estruturas do aparelhos de elevagao, entendeu-se nao dever inclui-las no ambito deste regulamento, pelos problemas especiais que envolvem ‘Ao dizer-se que o regulamento imicamente se aplica a ‘estruturas constituidas por perfis e chapas, tem-se em vista exeluir quer as estruturas de chapa delgada, quer as constituidas por perfis obtidos por deformagio a frio de chapas. Também se exclufram do regulamento as estru- tiuras sujeitas alternincia de esforgos que possam con- durir @ fendmenos de fadiga. Matéria essencislmente diversa da considerada no ar- tigo 1° 6 8 que consta dos artigos 2." a 5.° Nestes artigos referem-se a8 condigbes em que devem ser elaborados © aprovados os projectos. As disposiqdes propostas nio alte- vara em nada de fundamental o que se encontra preserito nna legislaglo actual. A subcomissio reoonhece a impor- timeia desta matéria e a necessidade de aperfeigoar e pormenorizar « legislagfo vigente, mas entende que o assunto ultrapassa a sua compoténcia, e, por isso, resolveu propor superiormente o estudo da questio. 0 artigo 6.* remete para o Regulamento de Solicitagies em Eaificios e Pontes tudo o que diz. respeito a solicita- bes. 2 Materisie ‘Ao fixar as caracteristicns dos agos teve-se particular. mente em atengio 0 ago macio, a0 qual se deu a designa- (¢ho regulamentar de «ago macio correnter. As caracteris- tioos fixadas para este tipo de ago (artigo 9.°) so as que apresenta habitualmente o ago macio, quer de produgio estrangeira, quer produzido pela industria nacional Entenden a subcomissio que, na generalidade dos casos, io era de exigir a comprovagio das caracteristicas do aco macio corrente. Pareceu, no entanto, que, quando esti- ‘yessem asseguradas as caracteristicas minimas estipuladas, se deveriam admitir tensées caracteristicas tensies de seguranga mais elevadas que nos casos em que tal mio sucedesse. Daf a definigho, no artigo 10.°, de duas quali dades de ago macio corrente: o «ago macio corrente co- mereials © o «ago macio corrente garantidoy. Para os agos destinados a construgées soldadas, 0 regu- lamento fixa as caracteristions complementares que devem apresentar de modo a serem considerados soldaveis. As Provas especificadas para averiguacio da «soldabilidades compreendem uz ensaio de dobragem de provete com cordio depositado, para determinagto da sensibilidade & fissuragio, e um ensaio de choque sobre provete entalhado, para apreciagio da sensibilidade do ago a0 efeito de en- talbe. 0 primeiro ensaio earacterizn globalmente 0 comporta- ‘mento da ligaglo soldada, enquanto o segundo caracteriza 56 ‘inicamente a natureza do ago. Ambos os ens critos no anexo 1. Os ensaios de soldabilidade nfo sto exigidos pat mentos de ago macio corrente com espessura inferior a 20 mm. Para espessuras superiores 6 sompre exigido o ensaio de dobragem, mas o ensaio de choque s6 se exige em obras de especial responsabilidade. © regulamento nfo especifica as caracteristicas meci- nicas de outros tipos de ago além do ago macio, O emprego de tais agos nfo fica, no entanto, vedado, exigindo-se ape- nas que nos projectos ¢ cadernos de enoargos se indique explicitamente a natureza do ago a emprogar ¢ se especi- fiquem as caraoterfsticas mecinioas exigidas 3 —Dinponigdes de projecto Neste capitulo fixam-se as disposigdes gerais, comuns 1 todos os tipos de construgées, ¢ depois, separadamente, 8 disposigdes relativas bs construgies com ligagdes rebi- tadas, aparafusadas © soldadas. Hlabitualmente utiliza-se, em ver da designagdo edis- posigdes de projectoa, a designaglo edisposigées constru- tivass. Ao adoptar aquela designagio, a subcomissBo teve ‘em vista chamar bem s atenglo para o facto de que se trata de disposigses que o projectiste tom de ter em aten- ‘¢8o em todas as fases do projecto, desde a concepgto da estrutura aos processos de execugéo. No que respeita As disposiodes gerais © as relativas a construgdes com ligagées rebitadas, 0 regulamento nao insere matéria que se posse considerar propriamente nova, Com efeito, as prescrig6es fizadas no articulado no se afastam dag que sto seguidas na pratice corrente e eons. ‘tam, com ligeiras variates, quer de regulamentagio por- ‘tuguesa (Regulamento de’ Pontes Metalicas), quer da maior parte dos regulamentos estrangeiros. Jé quanto As disposigdes relativas a construgdes aparafusadas e solda- ‘las 0 mesmo nfo acontece. Trate-se, com efcito, de ma- téria que no tinha sido ainda entre nés objecto de regu- nmentago e, por isso, entendeu a subcomissko nfo se limitar nesta parte ds prescrigdes, introdusindo no regu- lnmento matéria que se pode considerar informativa. sim, quanto as ligagdes aparafusadas, enumerai no artigo 26.* 08 casos em quo & prética aconselba a util zat estas ligagdes de proferéncia As ligagdes rebitadas efinem-se no artigo 27.* 0s dois tipos de ligagio consi derados (ligagdes correntes e ligagdes pré-esforgadas), indicando 08 prinofpios de funcionamento de cada um. Quanto as ligagdes soldadas, enunciam-se no artigo $2.° as condigies gerais a que so deve atonder no projecto, enunciado que, nfo podendo ser muito objectivo, dada ‘8 multiplicidade dos parmetros em jogo, chama a atenglo para os problemas fundamentais; nos artigos 83° e 34.° indicam-se a caracteristicas dimensionais © a nomencla- ture dos cord6es; © nos artigos 85.° » 43.° dio-se as 0s. pecificagdes relativas # dimensbes dos corddes e & forma de realizar as soldaduras. 4 — Dimonsionamento No capttulo relativo 90 dimensionamento das eetruturs © regulamento apresenta em primeiro lugar os hipéteses de base (critérios gerais) e trata depois da sua aplicagio ‘40 dimensionamento de elementos estruturais e ao dimen- sionamento de ligagbes. Nos artigos 44.° 6 45.* definem-to 08 oritérios de dimen- sionamento e 08 tipos de ruina e no artigo 46.° definem-se 03 oritérios de seguranga em relagio Aruna por rot Admite o regulamento igualmente vélidos 0 dimensit I SERIE — NOMERO 15 ‘mento com base em tensdes de seguranga (céloulo eli tradicional) ¢ o dimensionamento & rotura, E a primeii vez que na nossa regulamentagéo de estruturas os dois tipos de dimensionamento sto considerados em paridade © Regulamento de Segurangs das Construgées contra o Sismos admitia jé o dimensionamento & rotura, mas s6 para as solicitagdes sfsmioas. Em relagio & rufne por deformagio excessiva, 0 eritério de soguranga adoptado & definido no artigo 47." e consiste em considerar iinicamento as combinagdes do solicitagdos do tipo 1 (definidas no Regulamento de Solicitagées em Edificios e Pontes) e impor, para estas combinagdes de solicitagGes, a condigdo de que se nfo verifiqu ture deformacdes susceptiveis de prejudicar ‘qo nas condigdes para que foi prevista, Nos artigos 48.° 0 52.° especifica-se a matéria relativa 0 dimensionamento por tensdes de seguranga. Os valores adoptados para as tensdes de seguranga do ago macio ente slo diferentes conforme se trata do ago comercis ‘ou do ago garantido. Assim, por exemplo, para as tensbes normais e para as combinagdes de solicitagdes do tipo 1, 0 regulamento fixa 0s valores de 1400 kgf/cm? e 1600 kgf/cm, respectivamente para o ago comercial e para o ago ga- rantido. Deste modo, desde que se faga a verificagio da qualidade do ago utilizado, pode beneficiar-se da economia que resulta de trabalhar com uma tensio de seguranga cerca de 15 por cento superior. Os valores das tenses normais para as combinagées de solicitagdes do tipo 1 so os mesmos que se fixam no ar- igo 55.° para as tensbes caracteristioas de cedéncia a adoptar no estudo da plastificaglo das secgdes de elemen- tos de ago macio corrente. Para os estados de tensio duplos o triplos adopta-se um eritério de limitagBo de tensées baseado na condigto de plasticidads de Von Mises-Hencky, condigio que o expe- Figncia tem mostrado ser a que melhor representa o eom- Portamento dos materiais diicteis, em particular o do ago macio. resorigdes relativas a elementos em que possam dar-so fendmenos de encurvadura adoptou-se, quanto pos- sivel, a orientaggo de onunciar apenas os eritérios gerais ‘ respeitar e, simulténeamente, permitir a utilizagto de ossuiam base cientifon ¢ sejam comprovados pela experiéncis. Em comentério i dicam-se alguns métodos que a subcomissio entende es. ‘tarem nestas condigées. A lei de variagio fixada para o valor do cooficiente de enourvadura, em funco da esbelteza de pega, 6 seme- Ibante & do regulamento belga. Esta lei no se afasta de ‘modo muito sensivel das leis fixadas noutros regulamentos estrangeiros recentes ¢ tem a vantagem de se adaptar bem A definigto de duas qualidades de ago maci. Nos artigos 58.° 8 55.° indicam-se as regras gerais observar quando se realiza o dimensionamento & rotura ‘Fas-se especial referéncia ao método das rétul chamando-se a atongdo para as limitagies que. de esforgos normais ou ‘ocorrerem fendmenos de instabilidade eléstiea, podem im- por a aplicabilidade do método. ‘Também para dimensionamento em relagko & rotura se considerou 8 diferenciaglo dos valores das tensées ca- racteristicas de cedéncia conforme se trata de ago macio gerantido ou comercial. ‘As regras relativas ao dimensionamento de elementos, estrutursis silo, de um modo. geral, semelhantes is dos regulamentos estrangeiros mais recentes, em particular os regulamentos belga e francés 19 DE JANEIRO DE 1965 (© mesmo acontece com as regras relativas ao dimensio- namento das ligagdes. Os valores fixados para as tensdes de seguranga, que coincidem pritieamente com os do re- gulamento sulgo, ndo se afastam dos valores prescritos nos regulamentos estrangeiros mais recentes. ‘Para o dimensionamento das ligagdes aparafusadas pré -esforgadas seguiu-se a norma alema da Deutschen Auss- chusa fir Stahlbau, de 1956. Para o dimensionamento dos cordoes de ingulo em liga- ges soldadas adoptou-se a formula do regulamento fran- és, que, embora complexe, condus a expresses simples nas aplicagdes aos casos mais correntes, expressées que se apresentam em comentério. 5 —Execugio ¢ montage As regras gerais relativas & execugio das construgées de ago, bem como as relativas as ligagdes rebitadas ¢ is liga- goes aparafusadas correntes (artigos 78.° a 80.*), sfo as habituais neste tipo de obras e correspondem a téonicas bem conhecidas no Pais. ‘Jé quanto as ligagées aparafusadas pré-esforgadas (ar- tigo 81.2) e bs ligagoes soldadas (artigo 82.°) nio acontece mesmo. A técnica de execugio de ligagdes aparafusadas pré-esforgadas esté pouco difundida entre nés, pelo que no regulamento se procurou chamat a atengao para os cuidados especiais a ter na execugio deste tipo de liga- (goes. O mesmo se fez em relaglo as ligagdes soldadas, apesar de se tratar de téenica muito generalizada, dada a forma improvisada pela qual tais ligagdes so por vezes executadas. 6 — Fiscalizagdo. © entaios As preserigdes relativas a fiscalizagio e ensaios sio fixa- das nos artigos 86.° © 87.° do regulamento. Os ensaios, a realizar com vista & averiguagao da segurangs das obras, sero executados, em especial, nos casos em que tenham sido utilizados métodos de dimensionamento, materiais fou processos de construgio nfo usuais. 7 —Anexon, notagées « bibliogratia No anexo 1 deserevem-se os ensaios de caracterizagto da soldabilidade dos agos: ensaio de dobragem de provete ‘cam cardio depositado e ensaio de choque sobre provete entalhad. No anexo 11 apresenta-se um quadro com os valores do coeficiente de encurvadurs para as duas qualidades do ago tacio corrente (comercial © gerantido). Além destes va lores, indieam-se também 05 seus inversos @ os valores das tensdes de seguranga obtidos por multiplicagdo dos coef cientes de encurvadura pelas teusies de base Tunte-se ainda ao texto do regulamento a lista de no: tagdes © uma relagio bibliogréfica das obras mais impor- iantes consultadas. As notagies adoptadas estio, de um modo geral, de acordo com as notagdes recomendadas internasionalmente. Lisboa, 9 de Junho de 1964. — A Subcomissio: Ar. mando de Araiijo Martins Campoe ¢ Matos— Raul Aiberto de Oliveira Pinheiro Torres — Antonio Maria Pereira Tei ‘zeira Coelho — Edgar Anténio de Mesquita Cardoso — Fernando Vasco Costa — Francisco Jacinto Sarmento Cor- reia de Araijo — Jodo Cunha de Araijo Sobreira — Joa- quim Auguato Ribeiro Sarmento — Joaquim Campos dos Santos Viseu — José Bélard da Fonseca — José Chedas Bogarim — Julio Ferry do Espirito Santo Borges — Ma- nuel Agostinko Duarte Gaspar — Manuel Coellio Mendes da Rocha, REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE ACO PARA EDIFICIOS INDICE CAPITULO 1 Ganeralidaden Arligo 1° Objecto « campo de aplicagio. Aigo 2° —Blaboreqao dos projectos tiga 32° Orgonitegso dow projeto: Anligo 4°— Aproragio dos projects Anigo 52 —Alrapho dos: projects. ‘Aiigo. 6° —Solictagbes, caprTULo IT Materas Artigo 12°—Condigaes gerai dow anys Arligo #2 —Caraoteristleas dos agos Attigo 8° go macio eorrente ein porfis ¢ chapas. Attige 10.°—Qualidades “de ago macio corrente em perfis © Antigo 11.2—Agoe de outros tipos em perfis © chaps ‘Antigo 121° —Agos pare rebites. ‘Artigo 18 —Agos @m parafisos. ‘Artigo Me —Metal de adigho pare soldadura. Artigo 16°— Outros materia cuPiTuLo mI Disposiséen de projecto A) Generalidades Antigo 18°—Espessuras minimes. ‘Adligo 11.2 — Ditposigho dos elementos, ‘Antigo 18.°—Variagies do scocto, Antigo 10° — Tipos de ligacbes ‘Antigo 20° — Contraventamentos. ‘Antigo 21.°— Conservagao. 8) Ligacdes rebitadas ‘Tipos de rebites. Dilmetros dos rebites Repecsura total méxima ligor. ‘Disposiqao dos rebites. ) LigagBes aparatusades Campo de aplicngto. ‘Bon geo apartorads, fe paralos. Dibmetro doo fures Atlifo 902 Comprimonto dos parafusos eo-rentes Antigo 8." —Disporigno dos parafusos. D) Ligagées soldadas Condigdes gorais. ‘Tipos de cordbos de soldadura, ‘Dimensbes caracteristions dos eordoes. Condieionamentos das dimenstes dos corddes. ‘Tipos de soldadura do topo. iaet de topo de elemehios com eyesore Antigo $8.°—Soldedura por entelhe. ‘Arligo 80:°—Corddee de'soldadura opostos, Antigo 40.° —Corddes de eoldadure em elementos traccioundos ‘Ligngao de chepas de banzo suplementares. Cordes ein bordes srredondados, Crursmento de cordées de soldadura Artigo 32:° CAPITULO IV sntionamento A) Critérios gerais Artigo 44.°—Critério de dimensionamento, ‘Antigo 45.°—"Tipos de rufna. Antigo 46.° —Segurangs em telugio A rotura Atligo 47-°— Seguranga em telagdo & deformagio excessiva Arligo 48:°—Dimensionamento por taneGos de: seguranga. 58 Atigo 40°—Tenstes de segurange em clemenior nto euscept Antigo 60.°—"Tensdes do eogurange em elementos sujeitos a es- = ftadoe de tenelo.triplos, : Artigo 61.°—‘Tenados de soguranga em elementos euceptiveis de ‘varejamento. Artigo 52.°—Tenedes do seguranga em clementoe euceptiveis.de ‘bambeamento, Artigo 68.°—Dimensionamenio A rotura, Artigo 54.° — Coeficientes de seguranga em relagto & rotura. ‘Acligo 35.2 —'Tonsdos caracteristicas de cedéneis. ‘Artigo 66.°—Dimensionamento om telagdo & deformagto ex. —Dalormesses admissiveis. Constantes lésticas para 0 cfloulo das deforma: ‘gee. Artigo ‘artigo ©) Dineionimane de elaeno aa Bees iiteis. poe a roms ESOPTMUS de courte eons Sorta seis Sei Se Baia Vigas de suporte de parcdoe Coutrorentaments. ‘Aperelhon de apoio, C) Dimersionamento. de ligagSes Gritério. gol. Dimeniopménto de gute rbd ‘Tenader do seguranga om ligagboesebiiadas Dimeneionamesto de ligagbes aperatusadee core ‘es Tensdes do Sepuranga em ligagdee aparatucados Dimensionnmento de ligagSes aparatuendas prt -eeforgadse. Coeficiente do atzito, préecforgo e couticente do Sequranga em ligegdes aparatutadaa pr-stor. on Dimeusionamento de ligagdes soldadas. ‘OMPITULO V Execusto © montagem Ligegdes rebitadas Tigagdes aparafusedas correntes. Ligagoes aparafuendas pré-eeforgadas. Ligegees soldedss. Proteogio contra corroato, Protecgto contra o fogo. ‘Rogras geraie do montagem. ‘CAPITULO VI Fiscalizapto © maior Artigo 86.2 — Fiscalizagto. ‘Artigo 87.° — Ensaios. ANEXO 1 Enssion de caracterizagio ds soldabilidade don agen (0 que #0 refere o artigo 8.) A) Enstio de dobragem de provete com cordto depositade. 5) Beeio de choque eobre provele entalnedar ANEXO I mento de elementos de ago macio corrente (a que se refore o artigo 51.°) Coeficientes de enourvadure e tenstes de seguranga, Var BIBLIOGRAFIA I SERIE — NOMERO 15 NoTagoes 4, b, © Dimensses linesre a Dime. @ —_Bapeorure; excentricidade do esforgo normal. S athre Palo to girapto k —Goacioafe' do seguranga no dimensionamento de lige ‘gies aparafusadac preeeforyadae; coohelente de bs Seamento, 1 Comprimesio; vio de ume pega fect 1, Gomprimento de encurv * Simro de stemento. ° Distds cc de fi Nes de a . slincla do cizo de flexto simples de uma scogho aus fibre extrema, a Milt do ctstiidde F em ger. 6 ald, dstorato. T Momento de insrii, M— Momento fetor. N etorgo normal. Ne Carga erltica de Euler. NN, Prévesforgo de um parafuso em ligagles aperafusadas 8 Momento eatdco. a fing ie Ee ee EEE oe we rt pep Tie tiger Siws mallee ; eae i = : Coeficiente do atcito em ligagtos sparafusadus pré-cefor fii ligagtes aps o » —Goillente de Poleton, = Reti'ices 3 Beato orm de sogurange, % Tena de snmagesneSo eral (pret lteral) de re ies oo paratone gc. Tenato Go rddeea’ on tensto Tinite eosvencogal de ‘roporeinaidade Ot por ole (em acs) ct. sdbm"em compres Si Heth Sedo tnteamgnts 3x” ena do toga tn perfor o —Tensto de fraogho em ecbites. Fiona Tenses principale, enato ogncil. ; enato langenci . ‘Densko de corte ezn parslusoe. 1 ‘Renato de carte em tebitec. 7 Cocfclnte de encurvadu CAPITULO I Generalidades Artigo 1.°— Objecto e campo de aplioagio © presento regulamento estabelece as regras a observar no projecto © na execugto de estruturas de ago para edi {lcios e obras andlogas, cujos elementos sejam essencial- mente constituidos por perfis laminados e chapas. § nico. Para o dimensionamento de estruturas de ago sujeitas a esforgos alternados susceptiveis de provocar fadige, ou de estruturas especiais tais como as de chapa delgada ou de tubo de ago com unides amoviveis, este regulamento sdmente poderd ser invocado a ttulo de orientagto, visto ter sido estabelecide sem tomar em conta 08 problemas especificos dessas estruturas, ‘As eatruturas metélicas de pontes rodoviérias ou ferroviérias ‘ean de postes pars linhas eléotrions slo objecto de regulamente: Be ctpeelfice: reepectivamente, o Regulamento de Pontes Mets. licas (Decreto n.* 16 781, da 10 de Abril de 1920, com as reoti Beagées de 10 de Setembro de 1020, as altereqtes dos Decrolon ns" 19 996, de 8 de Julho do 1981, 'e 22 952, de 7 de Setembro de 1088, e tg rectificagdes de 26 de Betembro de 1088) 'e x norma portuguose P84, 19 DE JANEIRO DE 1965 Artigo 2.° — Elaboragho dos projectos Os projectos devem ser elaborados por téenicos legel- mente habilitados. § tinico, Compete & entidade oficial que terd de apreciar © projeeto defini, perante a importincia técnica e econd- miea da obra, qual o grau de formagio a exigir a0 téenico que elabora o projecto. Antigo &.° — Organtzagio dos projectos Dos projectos devern eonstar as pegas escritas ¢ dese- nhadas necessétias para definir completamente a estrutura justificar o seu dimensionamento. Devem ainda ser in. ‘cluidas, quando necessérias, indieagdes para a correcta exeeugdo da estrutura. Artigo 4.° — Aprovagdo dos projectos 0s projectos devem ser submetidos & aprovagio das en. tidades competentes, de acordo com as leis e regulamentos com vigor, Conforms estabeleoe a legislaglo, » sprovagdo de um projecto plas entidades competentes nfo isente o seu autor das respon: Eabllidedes que the cabem. Artigo 5.° — Alteragéo dos projectos No caso de serem introduzidas alteragies nos projectos, deve procederse & anotagio de quais os elementos subs- titufdos e ao aditamento dos clementos necessérios para o pormenorizado conhecimento e justificagiio das estruturas efectivamente construidas. Artigo 6.° — Sollottagdes As solicitagies a considerar sfo as estipuladas no Regu- latnento de Solieitagdes em Edificios © Pontes (Decreto n.* 44 041, de 18 de Novembro de 1961). Regulamento de Solicitegdes em Edi renciado no presente regulamento pelas st ote Pontes 6 rete injciia: RSEP. CAPITULO 11 Materiais Actigo 7.° — Condlges gerals dos agos Os agos a utilizar devem possuir textura compacta homogénea endo ter inclusbes, fendas ou outros defeitos prejudiciais & sua utilizagdo. Os perfis laminados e as cha- pas deve ter as formas preseritas e apresentar-se de- sempenados, dentro das tolerdncias admitidas, e com 9s superficies lisa. As dimensbes ¢ res tivas tolerincias de perfis_o barras de ago Taminado sho fx fos nas normas portugueses P-933 0 899. Artigo 8.° — Caraoteristioas dos agos A caracterizagio dos diferentes tipos de agos é feita com base no seu comportamento nos ensnios de tracgio e de dobragem, na verifieagio da sua soldabilidade quando se estinarem a construgées soldadas e na determinagio da resiléneia ou da dureza em certos casos especiais. Os ensaios de tracedo e de dobragem e os ensaios de Aeterminagio da resiléncis e-da dureza sio especificados pelas normas portuguesas respectivas em vigor; 08 ensaios destinados a verifiear a aptidio dos agos para a soldadura sto objecto do anexo 1. AAs normas portuguenss que especiicam os ensaiog de trago o de dobragent do ncias sto, Tespestivamente, ® NP-108 © 8 59 NP-ATB; of cados, respestivemente, nat normas NP-106 6 NP-141; 0 ensaio {de determinagdo de resiéneia (ensaio de choque Charpy sobre saios de durets Bringll Rockwell sto especif. je cord com & norma Droveto entalbado) ser exeoutedo NP260, ’ eoidabilida snde do maitiplos parimetros, Tigadoe quet aos abpeston Motaldrgiooa quer aos sspectos cons. ftutivos da soldadurs. 1" prblen fundanestal gu» dominn slide doe agon —e Eonstitul o principal ertério de preciagto deste proprie- dade so da ductildade das ligaotes. alta do ductilidade do ago de base na viinhange da ligagto, que se trodus por fencmenos de fissuragdo, pode, entre outcas ‘Reece, sor motivada, pelos alteragien ds material sob e acho G0 cielo térmico de adidadura, ou ser coosequéncia de tenses ‘Tevidas As solittegdes du estrutura ou a ettados do conegio pro- Sovades pelo aetrscgao. das soldaduras (particularmente impor. Tinteo eh pegas de grande espestara). A primetra cause depende fouencialmeats da qualidade tetaluegien do ago (composigho gut Iisa Proceso do fabio) a togunde etd mais include « IGpoctos"eonstratives, como jam disposi dus ligagies sl- dedas ¢ a sue ordem de exeoagio, a eapessura dos elementos liga: Alosy a tenon do realizanio de scldadurs "‘assuragde do cordto de soldadura ou de zona por ele afec ‘ada py ented qualidade nfo adoqde 4 mela 3 dio ou de elétrodo empregador, tondo papel predominante naguele ‘hecaniamo n ecghe de eventuais impurezas eo eflto fregilizante Te cerlon gases tstidos duranto a salidienso, Ac'profus de carasterizagio da soldabilidede expecitiendes no aneto Hcompreendem unm enaaio de dobragem de provete. com Sond depostado, pero determinagda da senebiidede & fesuragio, etin cneaio de oque sobre proveto entalbodo, para aprecinglo {is Sensibilidede do ngo a0 efelo do entalhe. Enquanto este Wl lime enseio dd informagio diieamente sobre’ natureza do ago, o'primeito caracerize globslmente 0 comporamento da Tigagdo toldada. ae um ago Artigo 9.° — Ago macio oorrente em perfis © chapas 0 ago macio corrente em perfis e chapas é definido pelas caracteristicas especificadas nas alineas seguintes, deter- ‘minadas em ensaios de tracgdo e de dobragem de provetes cextraldos na direegio de laminagem. a) Ensaio de tracgao: Tensto de cedéncia (minima): Elementos de espessura inferior a mm... 2 2A kgt/momt Elementos de espessura igual ov.su- perior a 12 mm 22 kgf/mm? ‘Tensio de rotura: Minima 37 kegt/mm* Maxima 45 kegi fmm? Extensio apés rotura (minima): Determinada em provetes proporeionais ‘courtos 25% Determinada em provetes. proporcionais Tongos 2% b) Ensaio de dobragem: ‘Nao deve dar-se o aparecimento de fendas em ensaios de dobragem efectuados sobre provetes sem qualquer trata- mento e sobre provetes sujeitos a tratamento térmico por ‘aquecimento s 900-920 seguido de arrefecimento em gua a 20°C. O angulo de dobragem seré de 180" e utilizar- se- um mandril com didmetro igual a duas vezes a es- pessura do provete. §tinieo, O ago macio corrente em perfis ¢ chapas a uti- Tiger em estruturas soldadas deve ter caraoteristicas de soldabilidade. Salvo casos especiais, em elementos com espessura inferior a 20mm nllo é necessério realizar en- saios de quolificagio de soldabilidade. Para espessuras superiores, deverd ser comprovada a soldabilidade con- forme € especifieado no anexo 1; 0 ensaio de choque sobre 60 1 SERIE — NOMERO 15 provete entalhado, af referido, seré exigido apenas no caso de trabalhos de especial responssbilidade. Os provete roporcionsislongos « curts rferidos na alinea«) 1 deinidon ‘me noreon Portugutse, NEIGH etn gue guint do, compre de sfrtncie Suadrada da seepto intial stja igual, respect ‘ento,'a 11d ¢ « 6,85; entes valores corrapoadem, pare proves lindticos, & tomat comprimenton de referencia inci fguais 8 dex e'cined verer 0 dimer, rspectivamente, 9 cui "do "dobragem nib poneter simtion. ao tat mento térmico reerda aa alien §) destionse comprovee que 0°430 nfo e Torun fegil por eflto de tempers, deste artigo sto dimensoes ts Artigo 10.°— Qualldades de ag0 maolo oorrente em per fis e chapas © ago macio corrente que usualmente se encontra no mercado, cujas caracteristicas satisfazem normalmente a0 especificado no artigo 9.°, mas que nfo so asseguradas or ensaios de contréle de fabrico ou ensaios de reeepeiio, designa-se por ¢ago macio corrente comercial © ago macio corrente em que aquelas earacteristicas sejam asseguradas por ensaios de contréle de fabrico ou ensaios de recepglo designa-se por «ago macio corrente garantido», § Unico. Os enssios de controle de fabrico e 08 ensai de recepgilo do ago macio corrente garantido devem se eslizados ou homologados por entidades oficiais ou por ‘organismos legalmente habilitados. Artigo 11.° — gos de outros tipos em perfis © chapas AA utilizaglo de perfis ¢ chapas de agos de tipos diferen- tes do ago macio corrente déve ser explicitamente indicada nos projeetos © cademos de en: eando também quais as caracteri Antigo 12.°— Agos para rebites Os agos para rebites devem satisfazer ao especificado na orma portuguesa respectiva em vigor. As carncteristios de, vandes do ago a utili na fabricngho de rebites sho expecifoudes ne norma portuguese NEO Artigo 18.°— Agos em parafusos Os agos em parafusos devem possuir as caracterieticas sneinion angulats,detrminadse em eso fen pops Parafusos ou de provetes deles extraidos: ss De alta rosistbncia § 1° Poderdo utilizar-se parstusos de ago de caracteris- ticas diferentes das especificadas no corpo do artigo, desde que convenientemente justifieadas, § 2° Quando nio for possivel efectuar 0 ensaio directo dos parafusos nem deles extrair provetes, as caracterls- tioas do ago poderdo ser avaliadas a partir da sua dureza. § 8° Em parafusos de alta resistencia utilizar-se-do por- as de ago que sejam, no mfnimo, da classe imediatamente inferior & do ago do parafuso correspondente; as anilhas a utilizar deverio apresentar dureza pelo menos igual & dos Parafusos. AAs qualidades de parafusos_ poreas de sgo para metais sto bjecto da norma portuguesa D843, Neste norma os qualidades de tgo defnidas no quadeo deste artigo ato, pela moessia ordem, Yeferenciadas pelos slmbolos seguintes 4D,'8G, 10K © 12K Artigo 14.°— Metal de adiglo para soldadura © metal de adig&o para soldadura deve apresentar carac- terfsticas compativeis com o metal de base o resisténcia & tracgdo superior & deste § nico. No caso de o metal de base ser © ago macio vor: rente, as caracteristicas mecinicas do metal de adicdo, depois de depositado, devem ser as seguin ‘Tensio de cedéncia (minima) . 28 kgf/mm? Tensio de rotura’ Minima 44 kg/mm? Méxima 82 kgf/mm" Extenslo apés rotura (minima), de- terminada em provetes proporeionais curtos, depois de submetidos a tra tamento térmico a 250°C : 25% cian 20°C © a —10%C (mi nima), determinada em provetes com entalhe em V 2,8 kgt m KV Os enssios de tracpto © de resiléncia para carscterizagto do ‘metal de adigto para soldadura por arco elgetrico sto abjecto de ‘norma portuguesa em inquérito E42, Artigo 15.°— Outros materials As condigdes s que devem satisfazer materiais nio es- pecificados ‘neste regulamento, tais como ago vazado ¢ ferro fundido, devem ser indieadas nos projectos e cader- nos de encargos. CAPITULO TIT Disposigdes de projecto inferior a 4 mm, No caso de estruturas sujeitas condiges ambientes parti cularments agrussivas, kavord que limitar # espessure miatine 8 ‘valores superiores 40 indieado, Artigo 17.° — Disposigto dos elementos Os elementos principais das estruturas plans devem, quanto possive, ter seogdes simétricas om relagdo ao plano médio desses estruturas, Nas estruturas trianguladas deve sinda procurar-se que 8 elementos concorrentes numa ligagdo fiquem dispostos de modo que os seus eixos concorram num ponto (16). 19 DE JANEIRO DE 1965 § tinico, No caso de nio serem efectivadas as disposi es construtivas indicadas neste artigo, deverdio sez con- Siderados, desde que assumam importincia significs tiva, 08 esforgos secundrios que dai resultem. Antigo 18.° — Warlagdes de seogio Devem evitar-se, nos elementos das estruturas ou das suas ligagBes, variagSes bruseas de secqiio ou enfraqueci- mentos localizados. Antigo 19.° — Tipos de lgagbes As ligagdes entre os elementos das estruturas podem ser executadas por rebitagem, aparafusamento ou. soldadura. § tinieo, Numa ligagio deve evitar-se, para a transmissio dos esforgos, a utilizagio da soldadura em conjugagin com 1 rebitagem ou com o aparafusamento. Artigo 20.° — Contraventamentos Devemn ser previstos contraventamentos entre os le. mentos prineipais das estruturas, de modo a garantir 0 ‘seu funcionamento de eonjunto. Artigo 21° — Conservagio Devern ser evitadas as disposigdes construtivas que difi- cultem a conservagio das estruturas. ‘Temse em vi tem aplicagto + Romeadamente, as disposigdes que dificul pintura ou favoregam & retenglo do égua. B) Ligacdes rebitadas \rtigo 22° —Tipos de rebites Os diferentes tipos de rebites devem satisfuzer As nor mas portuguesas respectivas em vigor. tinico, Em casos excepcionais devidamente_justif. cados, poderé admitir-se a utilizagio de rebites de tipos diferentes dos especificados naquelas normas. Das normas portuguesas. sobre rebites_indicam-se mente as apliedvels go caso das entruturas de ago pa NP-264 — Rebites — Tipos normalizados. NP-192 — Recepgio de rebites. NP-in — Rebites de ago com eaboga esfirice © 10 a 82 mm wpa none a NP-195 — Rebites de ago com eabega contrapungoads plana cide Sm de dimer. Firos para rebites. NP-252 \rtigo 28.° — Didmetros dos rebites Os didmetros dos rebites devem satisfazer aos seguintes condieionamentos: 4) Os rebites devem tor didmetro nominal 1 a 2mm inferior 40 dos furos em que so introduzidos e, depois de cravados, devem preencher completamente os furos; 2) 0 diimetro nominal dos rebites no deve, em geral, ser inferior i espessura do elemento de maior espessura a ligar. Artigo 24.° — Espessura total méxima a ligar A espessura total dos elementos a ligar néo deve, em geral, exceder 5 vezes o diimetro dos furos e, em caso lguin, exceder 6,5 vezes esse didmetro. No caso de 1 metros iutferiores a 14 mm, a espessura total a ligar deveré ser limitada a 4 vezes o diimetro. Artigo 25.° — Disposigo dos rebltes isposigdo dos rebites devem ser respeitados 0s se- guintes condieionamentos (fig. 1): 1) 2dzaesa 2) 1odebar2sd. 8) Bd 20 27d (ambientes corrosivos), Bd 2c 210d (ambientes normais). em que d— dikmetro dos furos; 1 — distiineia do eixo do rebite ao bordo mais préximo, na direegdo do esforgo que solicita a ligagio: hr —dlistinein do eixo do rebite ao bordo mais proxi tia ditecgiio normal i do esforgo que solicita a ligagio; ¢ — menor distineia entte eixos dos rebites. ) Ligagdes aparafusadas Antigo 26.° — Campo de aplicagio [As ligagdes aparafusadas devern utilizar-se, em substi- tuigio das ligagbes rebitadas, nos seguintes casos: ‘@) Sempre que haja necessidade de efectuar ajustes ou proceder a desmontagem posterior 4b) Quando a espessura total dos elementos a ligar ex- eda os limites indieados no artigo 24.%; ¢) Na ligagio de pegas de ferro fundido. § tinieo, B ainda aconselhivel a utilizagiio de ligagées aparafusadas nos seguintes casos: 2) Quando haja difiouldade de efectuar a rebitagem, em particular por condigdes de montagem ou por nfo se dispor de espago para executar a eravagio em boas con- digdes; 'b) Quando se trate 46 transmitir esforgos importantes de tracgio paralelamente aos eixos dos rebites. Antigo 27.° — Tipos de ligagdes aparafusadas Considerar-se-io dois tipos de ligagdes aparafusadas: 2) Ligagées aparafusadas correntes, cujo funciona- ‘mento se pode considerar semelhante so das ligagdes re bitadas; b) Ligagdes aparafusadas pré-esforgadas, cujo funciona. mento se baseia na existéncia de forgas de aperto e de atrito, resultantes do pré-esforgo dos parafusos, © que se ‘opder ao desencosto e deslizamento dos elementos ligados Artigo 28° — Tipos de parafusos De acordo com o tipo de ligagfo aparafusada — corrente ou pré-esforgada —, 08 tipos de parafusos a utilizar sero, ente, 0s «parafusos correntes» © os «parafusos de alta resisténciay. Conforme as tolerincias dimensionais de fabrico e dé sjustamento aos furos em que sio montados, os parafusos correntes podem ser ebrutoss ou eajustados: § L* As formas e dimensdes dos parafusos devem, « ‘menos de justificagio especial, satisfazer &s normas por- tuguesas respectivas em vigor. 5 2° Os parafusos brutos s6 podem ‘ser empregados nas ligagées em que a possibilidade de se verificar um certo Jogo entre 8 elemento a ligar no soja inconveniente, 3.° Deven ser Mormes portuguesas tobre parafusos quo se eneoatram puc Mioudaa eho a sogulaton, ee PMuaon 9 ® NP-I10— Parafusos, poress © pernot roscedos — Dimetros NP-181—Dimensdes\ nomiuais das cabesas sextovadas de perafuso Roveas i anétrico — Dimensden teérices. ‘Roseas — Perfil Whitworth — Dimensbc tories NI Parafusos — Nomenclatura. P-I78 — Parafusos, poreas © pernos roscados — Didmetros : ‘pominais (em polegadi 848 — Parafusos © porens de dade, 0 para metals — Qual B44 — oscas — Nomenclature, definigsos simbologie 1498 — Roseas métricas trianguleres — Perfil ISO, 1494 — Dimensbes nominal para rosculs— Perl 180 trie) Artigo 29.° — Didmetros dos paratusos Os didmetros dos furos para parafusos correntes devem satisfazer aos seguintes condicionamentos: 4) No caso de parafusos brutos, o didmetro dos furos deve ser cerca de 1mm superior ao didmetro dos para- ftusos; 5) ‘No caso de parafusos ajustados, o didmetro dos furos fo deve exceder em mais de 0,2 mm o didmetro dos para- fusos. amentos aos furos dostinados a para- ter mais folga em relagto aoe {Impedido pelo pré-estorgo rosultante trtusos, pois que 0 io aperio de montagein Artigo 80.* — Comprtmento dos parafusos correntes O liso (parte nto roscada) da espiga dos parafusos cor- rentes deve, em geral, ter comprimento sufciente para ranger toda a espessura dos elementos a ligar, isto 6, arte roseada deverd iniciar-se na zona corzespondente & espessura da anilha Avtigo 81.° — Disposigho dos parafusos ‘Na disposigio dos parafusos devem ser respeitadas as ‘condigées enunciadas para os rebites no artigo 26. D) Ligagdes soldadas Artigo 82.° — Condigoes gorais Nas ligagdes soldadas atende (qBes gore 4) A. disposictio das soldaduras ¢ a sua ordem de exe- cugto devem ser estabelecidas de modo a reduzir quanto 6 &s seguintes condi- I SERIE — NUMERO 15 possivel os estados de tensto devidos & operagio de sol- dadura; b) Deve evitar-se a concentragio excessiva de soldadura numa mesma zona; ¢) Salvo justificagdo especial, evitar-se-& soldar elemen- tos de espessura superior a 80 m @) Evitar-se-& criar varingdes bruscas de secgto, pela concentragio de tensées a que dio origem; nomeadamente, em elementos que tenham de ser soldados em toda a pe- riferia, deve ovitar-se praticar entalhes ou furos de dimen- s¥es importantes; ¢) Para a ligagto das extremidades de barras as solda- duras devem ser dispostas quanto possfvel equilibrada. mente em relagio 0 eizo de eada barra; £) No projecto devem ser tidas em consideragio as con- Aigdes de execugdo © montagem indieadas no artigo 82° A disposigio contide na alines ¢) oldadura de pegus de grande espessurs exige uma escolhe ertetiosa das. qua lidades do-ago ¢ do eléctrodo a emproger, e ainda a utiliragio de processos especiais de excougdo e seu contréle, lta de 9) Artigo 88.°— Tipos de oordées de soldadure Os tipos principais de cordées de soldadura sto (fig. 2): 2) Corddes de topo —Cordées que unem pegas colo ceadas topo a topo, no prolongamento umas das outras, te- ‘ham ou néo 08 eixos coinsidentes; b) Cordies de dngulo — Corddes que ligam pegas ealo- ceadas com sobreposigto ou que ée intereeptam, Artigo 34.° — Dimensées carsoteristions dos oordées As dimensdes caracteristioas dos cordies de soldadura sto a espessura e o comprimento, tal como so definidos nas alineas seguintes: 4) A espessura dos cordées deve ser considerada do modo seguinte: 1 — Cordies de topo — No caso de os elementos a ligar ‘terem a mesma espessura, seré essa a espessura do cordao; no caso de terem espessura diferente, a espessura a con derar seré a do elemento mais delgado. 2— Cordaes de éngulo — A espessura serd considerada igual & altura do tridngulo isdsceles inserito na secgio do cord (fg. 5) ) O comprimento dos cordées deve ser considerado do modo seguinte: 1 — Quando existem crateres do extremidade, o compri ‘mento do eordio a considerar seré o seu comprimento total descontado o comprimento dos erateres, avaliado este em duas vezes a espessura (fig. 4). 19 DE JANEIRO DE 1965 2 — Quando se evita a formagiio de erateres de extremi- dade (pela utilizagio de pegas de extensio ou outros meios fadequados), 0 eomprimento do cordo a considerar seré 0 seu comprimento total MR ORRMRERKEE FeceeeC CR comprimento de dimensionamento comprimento. total comprimento de cada crater de extremidade (=a) fe Artigo 35.°— Condiolonamentos das dimensdes dos cor does As dimensses dos cordses de soldadura devein satisfazer 8 seguintes eondicionamentos: ‘2) A espessura dos cordées nio dove ser inferior a 9 mm} b) A espessura dos cordaes de ngulo nilo deve ser supe riot a 0,7 da menor espessura dos elementos ligar; ¢) Os cordoes de topo eontinuos devem ocupar toda extensio da justaposigto; 2) Os cordées de angulo continuos no devem, em ge- ral, ter comprimento inferior a 40 mm nem superior @ 60 ‘exes a espessura do cordio; 2) Nos cordées de topo descontinuos o comprimento de cada trogo nio deve ser inferior s 4 vezes a espessura do elemento mais fino a ligar e o intervalo entre dois trogos sucessivos no deve exceder 12 vezes aquela espessura; 1) Nos cordées de ingulo deseontinuos o comprimento de cada trogo nio deve ser inferior a 4 vezes a espessura do elemento mais fino a ligar. O intervalo entre dois trogos sueessivos nflo deve exceder 16 vezes espessura do ele mento mais fino, no easo de elementos sujeitos a esforcos dig compressio, © 24 venes essa espessura, no caso de ele rmentos sujeitos a esforgos de tracgdo. Em cordées de Angulo desoontinuos, quendo os trogos estio colocados altermadamente de um Indo © de outro da aresta de Tigagio, os intervalor indicados na alinee f) s80 eonsiderados como 2 on trages estivessem em linha, Antigo 36.° — Tipos de soldadura de topo 0 tipo de cordao utilizar na soldadura de topo depende essencialmente da espessura dos elementos a ligar © da possibilidade de exeougio da soldadura pelas duas faces do modo indiendo nas alineas seguintes: 1) No caso de a espessura ndo exceder 6 mm e ser pos- sivel realizar a soldadura pelas duas faces, esta poderé executar-se, em geral, sem prévia formagio de chanfros (tig. 5); S— ) No caso de a espessura estar compreendida entre 6mm e 15 mm, exeoutar-se-d, em geral, um cordo em forma de V (fig. 6); 60° + —o— 2mm Fig. 6 ¢) No caso de a espessura exceder 15 mm e ser possivel realizar a soldadura pelas duas faces, exeoutar-se-é, em geral, um eordao em forma de X (fg. 7); @) No caso de a espessura exceder 15mm e nfo ser possivel realizar a soldadura pelas duas faces, executar- sse-é umm cordio om forma de U (fig. &a) ou um cordao fem forma de V, utilizand® uma contrachapa que permite ffectuar a soldadura com as orestas inferiores do chanfro afustadas (fig. 8-6) Artigo 87." Ligagio de topo de elementos com espes- ‘sura diferente Na ligagio de topo de elementos com espessura diferente deverd efectuar-se uma transigio gradual de espessura. pela aplicagio de um dos processos seguintes: a) Por simples deposigio de metal de adigdo, desde que ‘a diferenga das espessuras nfo exceda 3,5 mm (fig. 0): F aad : Fa 9 64 ) Por chanfragem do elemento mais espesso até que a iferenga das espessuras nfo exeeda 8,5 mm e deposigto de metal de adigdo (fig. 10) § nico. No caso da alines 6), quando haja garantia de que nao se verifiquem esforgos diternado’, a chantragem poderé dispensar-se desde que se execute um cordéo cuja ‘timensio h (fig. 11) seja pelo menos 25 por cento supe- rior & espessura do elemento mais delgado hls e Fig. 1 Os procedimentos indicados nas alinoas a) © b) destiamse ' evitar concentragdes de tenstes, particularmente prejudi fo onso do pegas sujeitas & fadige. Artigo 38.°— Soldadura por entalhe A soldadura por entalhe, pm que os elementos so liga- dos por cordées executades na periferia de entalhes ou furos (fg. 12), sbmente serd usada em casos especiais devidamente justificados, devendo ainda satisfazer &s con- digbes seguintes: 4) Os entalhes ou furos devem ser soldados em tado 0 Perfmetro, mas néo devem sar cheios de metal de adiglo; b) A largura dos entalhes ou 0 didmetro dos furos no deve ser inferiores a trés vezes a espessura do elemento em que se praticam; 2) A distincia entre o bordo do elemento a ligar © 0 ordo de um entalhe ou furo, ou entre bordos de entalhes ou furos adjacentes, pito deve ser ‘espessura dos elementos entalhadot 4) Os entalhes devem ter os vért raio nfo inferior 1,5 veres espessura do elemento entalhado. Ss Fig. 12 § dinico. A soldadura por entalhe pode executar-se no caso de ligago de chapas sujeitas a esforgos de compressio © em que a largura soja superior a 80 vezes a espessura L 30, as chapas devem ser ligadas entre si por enta- Ihes dispostos em linha segundo o comprimento das cha- Pas. Artigo 89." — Gord6es de soldadura opostos Quando se dispdem cordées de soldadura opostos, a chapa intermédia deverd ter a espessura minima de 7 mm (6g. 18). Fig. 13 Artigo 40.° — Gordes de soldadura em elementos trac- clonados Sobre a superficie de elementos traccionados (glo de outros elementos, nfo devem executat soldadura perpendiculares i direegio do esforgo de tracgio, Artigo 41.°— Ligagto de chapas de banzo suplementares A ligagto de chapas de banzo suplementares serd feita por meio de cordées de dingulo dispostos nos bordos laterais das chapas; os bordos extremos sero normais ao eixo da Pega e nfo devem ser soldados ao banso (fg. 14) dao ravine exer code lo eatangeidade de peqiena espature noe Bordon extensor der chapas de banzo. en 19 DE JANEIRO DE 196 Artigo 42.° — Corddes em bordos arredondados 0s corddes de ingulo’aplicados nos bordos arredondados de perfis nfo deverio interessar mais do que 75 por cento da espessura do perfil no bordo (fig. 15) 220,15 Artign 43° — Cruzamento de cordées de soldadura Salvo casos especiais devidamente justificados, no silo de admitir cruzamentos de cordées de soldadura. § tinico. No easo da ligaglo de pegas formando triedro, deverd ser truncado o canto da pega secundaria (fig. 16): Fig. 16 CAPITULO IV Dimensionamento A) Crltérlos gerals Artigo 44.°— Gritérlo de dimensionamento dimensionamento das estruturas deve efectuarse de modo a serem satisfeitas as condigdes de seguranca adiante especificadas, tomando em devida consideragio as propriedades dos materiais, e pode realizar-se por métodos analiticos ou por métodos experimentais. § 1 O'dimensionamento analitico deveré basear-se em teorias devidamente comprovadas. '§ 2.° O dimensionamento experimental, efectuado pelo ensaio de modelos ou de protétipos, deve ser conduzido segundo téenieas adequadas. Antigo 45° —Tipos de ruina ‘A seguranga deve ser considerada em relaglo a dois tipos de rufua: rotura e deformagto excessiva. Designa-se por mufaa de uma eatrutura qualquer situngto que corteopundg cus inullizago para 0 desempenho das fungoes para que. foi previa, (Ge tipo de rina ue intrese considers na eneaturs de 290 para edillcis abo os que condusem quer ao esgotamento da Sapetidade resistente_dov tlementos ov 40 sonjuntoy quer a ume Seformagdo excesiva. ‘Now artigos soguintes sko tratados os aspectos de seguranca que diz Seepelto oe dois tipon de ruina consderados. 65 Artigo 46.° — Seguranga em relagho & rotura ‘A seguranga em relagio & rufoa por rotura considera-se suficiente desde que soja satisfeita uma das seguintes condigoes; 2) As tensées geradas na estrutura pelas solieitagdes de dimensionamento (artigo 6.*) no devem exceder a3 tensdes de seguranga definidas nos artigos 49° a 52° ste tipo de dimensionamento é designado por «dimen sionamento por tensdes de segurangay; ) A rotura nao deverd ser atingide para valores das solicitagdes inferiores aos que se obtém multiplicando os valores das solicitages de dimensionamento pelos coef Cientes de’ seguranga definidos no artigo 54.° Este tipo de dimensionamento é designado por «dimensionamento 4 roburas § tinico. As regras para o dimensionamento A rotura preseritas no presente regulamento sbmente sito aplici eis a estruturas de ago macio corrente. A sua aplicagio, ‘a agos de natureza diferente carece de justificagio apro: priada ‘Tradicionalmente, Wm sido. ulilizados no Pats métodos de dimensionamenta por tensdee de seguranga. O Regulamento de Seguranga. das Construgées contra Sismos (Decreto n.° 41 658, devBl de Maio de 1008) especificava jé em alternativa e util Saelo de métodos de dimentionamento por tenstas de eegurangs bm reiagho & rotura, No entanto, tal Fegulamento no forneeia indicagées quanto a0 segundo métoio de. dimensionamento, ‘No presente. regulamento mantdm-ce a elternativa. dos. dois étodot de dimensionamento referidos, tanto para 18 solieitagoes excepeionais, © dto-se jh varias rogeay conerel fgeneralizado ‘do método de. dimer ermitird colher os beneficios de economia Seguranga # que este método condur, mnamento & notre, 9 que ‘bniformidade de [Antigo 47.° — Seguranga em relago & deformagio exoes- sive ‘A seguranga em relagio & ruina por deformagio exces- siva considera-se suficiente desde que, para as combina- ees de solicitagses do tipo 1 (RSEP), nfo se verifiquem ha estrutura deformagoes susceptiveis de prejudicar a uti- lizagio para que foi prevista. § tinico. Para a determinagio das deformagdes basta fem geral considerar, das solicitagdes acidentais habituais. ‘apenas as sobrecargas; 5 restantes solicitagdes aciden- tais habitusis sbmente necessitam ser consideradas nos ‘casos especiais em que a sua acco seja importante. ‘As combinagies de soliitagies a considecar no dimensions, mento ato defidas no artigo 7° do Regulamento de Solicits. ‘es em Edificios e Pontes, “A ‘nto limitagao das deformagBet _para_sc combinagies de solietagbes do tipo 1 justifiea.se por razdes de economia geral, pols que, eendo muito pequena a sua probabilidede de ocorréncis, Peinats econdmico proveder & reparagio dos oventuais estragos ‘enisados por deformagdes importantes. Devaré, no entanto, aten fleree e que, por exemplo, a excessiva deformebilidade para as hoqdes hotieontais pode provoear gravos danos nas, construgOes, fro especial se existirem extensae superficie envidragadas. Art igo 48° —Dimenslonamento por tenses de segu- rang No dimensionamento por tensdes de seguranga, os esfor cos ¢ as tensées serio ealculados de acordo com as teorias din elasticidade. © da resisténcia de materiais ov deter. ‘minados por vin experimental em regime elistico. Artigo 49.°—Tensdes de seguranga em elementos no ‘susceptivels de encurradura Para 0 ago macio corrente ¢ em elementos sujeitos a esforgos de tracglo, compressio, corte, flexto ou torglo, que nio envolvam fendmenos de encurvadura, adoptar- sse-Bo as tensbes de seguranga a seguir indicadi adoptar devem ser convenientemente justificadas de sscordo com as suas propriedades mecinicas, no devendo exceder as seguintes fracgdes da tensto de cedéncia ou da tensto limite convencional de proporcionalidade a 2% (¢,) exigidas em ens Comte ‘Teens de sepuangs sontngtee (EP) — | Tonnes ormate | Toate tangenciia ‘Tipo T ‘Tipo °. A fixapto das tonsdea de sogurangs deve ser feita em fungio do determinados quantilhos de. probabilidade de ocorréncia. dus propriedades mecinieus, que ezige o couhecimento das di. tribuigses estatistions deseas. propriedades ‘0 disposto neste artigo mio ¢0 apliea sor casos em que postam verifear-se fenémenos do instabilidede tais como: varojamento de barres comprimidas sxialmente © aujeitas sitmultineamente ‘04 no & momento flector; bambeamento de pegas fectidae en Sunamento de chapas (por exemplo, chapes de alms de viges de ima cheia), ete. Artigo 50.°—‘Tensées de seguranga em elementos su- Jeltos a estados de tensio triploe Nos elementos sujeitos » estados de tensio triplos, a limitago de tensées em cada ponto ser& feita de acordo com condigho seguinte vi Keron? + (aa + iat 2a em que ‘ny an a4 — tensdes prineipais @ —tensio de seguranga definida no artigo 40.* 1 SERIE — NUMERO 15 Para os estados de tenstio em que as trés tenses prin- cipais so de tracglo deverd verificar-se ainda a condigéo 2,228 em que «, é, daquelas tensdes principais, a de maior valor. De acordo com as convengies habitunis, as tensbee principais ‘to ordenadae pales condigoes 1 > oy >'oy ¢ tomadar com os innis eorcespondentes & gus naturesa —positivo fio eaco de fr ‘0 € Negative no caso de compressto. Nos eusos eorrentes. pode dispenear-te consideraglo da ten so principal intermédia e,, gendo-se condusido A expressto se. fuinte para w condiglo expresce no corpo do. artigo, Vitd—asee Se 0 estado de tencto 6 dafinido, nto pelas tencbes principais, ‘mas pelas tensBes normale © tangonciais, esta iitime candighs ‘exprime-se por Vavdonae expressto que, para ot cstados de corte simples, condus spro- Simadamente "220103, 0 que corrrponde ao. tepecficede D0 rigo 40 Artigo 51° —TensBes de seguranga em elementos sus- coptivels de varejamento Nos elementos sujeitos esforgos de compressio em «que hiaja risco de varojamento, a8 tensées de seguranga indicedas no artigo 49.* sordo redusidas de scordo com critérios basesdos na teoria da estabilidade eldsticn 4) No caso de barras reotas comprimidas axialmente, tensto de seguranca 6 utilizar seré obtida multiplicando ‘8 tensto normal definida no artigo 49.*, correspondente so caso em estudo, por um coeficiente de redugho », signado coeficiente de encurvadura, 0 coeficiente de encurvadure & fungio do tipo de ago utilizado ¢ do coeficionte de esbeltera da barra }, sendo este coeficiente igual & relagdo entre o comprimento de encurvadura 1,, definido no artigo 62°, e 0 raio de gira ‘qho i da secqlo da barra em relagdo ao eixo correspon. dente ao plano de varejamento considerado. Para as duas qualidades de ogo msaio corrente os valo- res do coeficiente de encurvadura sto dados pelas fér- rules indicadas no quedro seguinte: ‘Age mato coments terre rz | gat a 9.4.2 105 | ¢ = 1,18—opoger a | $ — 3,113 — qonees x a> 105 + Estas f6rmulas sio aplicdveis ao dimensionamento para ambos 08 tipos de combinagies de solicitagses. Os valores de ¢ assim calculados encontram-se tabelados no snexo 11; af so também apresentados os inversos de 9 e as tensoes de seguranga zresultantes Para outros agos, as leis de variagto de » com > devem ser convenientemente justificedas b) No caso de barras sujeitas simultineamente a com- pressBo e flexi poderdo utilizar-se métodos particulares de dimensionamento, desde que possuam base cientifica © sejam comprovados pela experiéncia. § nico. Salvo justificagio devidamente fundamentada, valores do coeficiente de esbelteza superiores a 180 6 19 DE JANEIRO DE 1965 serio de admitir no caso de elementos cuja funglo estru- tural seja apenas @ de contraventamento; em caso algum se excederd, no entanto, o valor 250. As leis de variagho do cosfciente do encurvadura com a esbel- toxa, espesifentas para o ago mac sorrente ne lines ¢) do frtigo, forem estabelecidas a partir das tensdee de sequrance, fo vatojamento fixadas pelos cvitérios «seguir indicadoe, os ‘uals edo. anslogos nos “utilizados em diversos rogulamentor estrangeltos, nomesdamente 0 belga: Para as barras longus (A> 105), mas quais o varejamento ‘se da em regime elistico, as tensbes de seguranca adop- fadae ado as obtidas pola frmula do Euler afectedas do coeficiente de seguranca 2,7. Para as barras curtas (20) admite.so « mesma sogu. de_compressto simples, isto 6, adoptam-se ot valores de tenstes de seguranga Indicados no artigo 49.° Para as Barras de esbeltera médin (20 75 te de esbelteza correspondente ao plano de inéreia minima e as restantes letras tém o signi- ficado indicsdo na figura. Estas condigdes transformam-se nas seguintes, nos ‘60808 8), c) ed): Zi Z0are Peni t5{225% Paea> {ss care era? : ™ " t , ea 2) » Q a Fi 18 Artigo 64.° — Pegas compostas oomprimidas © dimensionamento de pegas compostas comprimidas formadas por perfis (montantes) associados por meio de elementos transversais (travesses e diagonais), quando nilo for realizado por outros métodos de rigor ‘ientiico devidemente justificado, deverd ser feito de acordo com © disposto nas alineas soguintes: 4) 0 coeficiente de esbelteza dos trogos de montant entro elementos transversais consecutivos, -#., nfo deve exceder trés quartos do coeficiente de esbelteza da pe composta considerada no seu conjunto, sendo a o com- primento de cada trogo de montante e i,, 0 raio de gir (80 mfnimo da secgio do montante (fig" 19). 4) Os clementos transversais de ligagdo devem ser di- mensionados do modo seguinte: 1, Se og montantes da pega sto solidarizados por cle- mentos formando um sistema triangulado (fig. 19-2), 0 dimensionamento das travessas ¢ dingonais deste sistema seré feito considerando um esforgo transverso convencio- nal 7, cujo valor nfo poderd, salvo justificagio, ser infe- rior #o obtido pela expressio p20 * em que N— Esforgo axial de compressio; g— Coeficiente de encurvadura correspondente & ‘pegs compost, 2. Se os montantes stio solidatizados. apenas por tra- vyessas (fig. 19-b), pode dispensar-se 0 célculo anterior desde que a secgdo transversal das travessas satisfeqa, a condigéo seguinte: the ee fe a carn eT em que I,—Momento de inércis da seogdo tansversal da ‘travessa em relagio ao cixo central dessa seogio, perpendicular ao plano da pega; 1, —Momento de inéreia da secgto de cada mon- tante em relagdo ao eixo central dessa secglo, perpendicular ao plano da pega; I,—Momento de inércia da secqio conjunta dos montantes em relagdo eo eixo principal de inéroia perpendicular 80 plano da pega; 1 SERIE — NUMERO 15 h— Distincia entre eixos dos montantes; a— Distancia entre cixos das travessas, que deve satisfazer & condigdo da alinea a) deste ar- tigos 1,—Comprimento de encurvadura da pega com: posta. As ligagbes das travessas aos montantes devem garen- tir um momento resistente correspondente ao valor de I, . Se os montantes esto distanciados apenas pela spessura de uma travesss, nomesdamente no caso de cantoneiras ligadas conforme se indica na fig. 19-c, 0 raio de girsqio o considerar no dimensionamento da pega composta poderd ser o correspondente & secelo conjunta dos montantes (relativo ao eixo de inéroia minima) desde que seja respeiteda oondigho da alines a) deste artigo © quo seja efective a solidarizagto dos elementos. No caso de cantoneirs ligedas face com face ou em cruz sto necessérias, pelo menos, duas travessas eolo- cadas nos tergos do comprimento da pega em dois planos erpendiculares entre si e ligadas, no minimo, por dois Fig. 19 rebites a cada cantoneira; se oxistirem mais de duss travessas, elas serlio colocadas alternadamente em doi planos perpendiculares entre si, devendo a distincia ser medida sempre entre os eixos de travessas contiguas, seja qual for o plano em que estas se encontrem. Artigo 65.° — Vigas — Generalldades No dimensionamento de vigas observar-se-do tes disposigdes gerais: @) Para vio tedrico considerar-se-4 » distancia entre eixos dos clementos de apoio, no easo de aqueles serom bem definidos. No caso de apoios sobre elementos do alvenaria ou de beto, e quando nfo se utilizem aparelhos seguin- 19 DE JANEIRO DE 1965 que permitam localizar os pontos du apoio, as dimensoes das superficies de apoio serio determinadas em fungéo das tensdes do seguranga de contacto dos materiais: © apoio tedrico a considerar nesse caso seré situado na posigho correspondente & resultante das pressGes sobre a superficie de apoio. Quando se trate de vigas de pequena importine! apoiadas directamente em elementos de alvenaria ou de betio, pode tomarse em geral para vio tedrico 0 vio livze aumentado de 5 por cento; b) Na detorminagio dos esforgos tomar-se-6 em consi deragio existéncia de momentos de encastramento ou de continuidade, na medida em que as disposigis cons- trutivas previstas os garantam. Artigo 66.° — Vigas compostas de alma chela No dimensionamento de vigas compostas de alma cheia adoptar-se-io disposigies que. eliminem 0 risco de ins tabilidade da alma © do banzo comprimido, de acordo com critérios baseados na teorie da estabilidade elisticn. Para vigas de proporgdes © eargas correntes respeitar- se-fo, salvo justifieagio, as regras indicadas nas aliness seguintes: @) A lergura das partes lives dos banzos comprimidos deve satisfazer & condigho: setae) fem que as letras tém o significado indieado na fig. 18, artigo 68.° Nos casos em que b 6 nulo, quer b, 0 seja também ou nio, considerar-se-6 azibe b) A relagio entre a espessura da alma e a sua altura livee nfo deve ser inferior 0,006; ) Serfo em goral colocados reforgos verticais de alma (nervuras) nas seogdes de apoio © nas secgdes em que actuam cargas concentradas fixas importantes, ‘Além disso, sero previstos reforgos em secqdes inter médias quando a relagio entre a espessura da alma e a sua altura livre for inferior a 0,014; a relagio entre 0 espagamento destes reforgos ¢ a altura livre da alma nfo poder exceder o valor dado pela expressio 05 + 100-8 2 ha em que —Espessura de alma; hy, — Altura livre da alma (no caso da construgio rebitada & distincia entre os bordos das cantoneiras de ligagio aos banzos); 4) Os reforgos verticais de sima seriio dimensionados como barras comprimidas axialmente, para uma forea igual ao valor do esforgo transverso na secgdo correspon- dente da viga, ¢ considerando para comprimento de en: curvadura a distincia entro as suas ligagdes extremas; poder-se-4 tomar em consideragdo neste célculo ums lar- gura de alma, colaborando com 0 reforgo, igual a 80 vezes @ espessura daquela. Artigo 67.* — Wigas de suporte de paredes de alvenaria No dimensionamento de vigas de suporte de paredes de alvenaria as cargas transmitidas pelas paredes poderio ser reduzidas stendendo ao efeito de arco na alvenaria, a desde que se verifiquem simulténeamente as condigdes seguint 2) Ser possivel tragar na parede sobre a viga um arco de directriz e dimensies tais que possa suportar e trans- mitir tos apoios as cargas que Yobre ele actuam sem serem excedidas as tenses do seguranga da alvenaria; 'b) Ser possivel assegurar a absorglo dos impulsos do areo. Desde que soja legitimo considerar o efeito de arco n4 alve- nazi, pela sntctagto das condighes indienne no artigo, a vige ford anido dimeasionade par resist flexko provocada apenas ie bao tie d paedecbjnente a0 Tear deo oso degrades aivenain egumasiads, poder con. slerar em geal om areo parece oom fecha igual dos te do vio tesrico da ae See entensio. Jo" poi de vign to for ufcient, para ‘onter ‘ot apoios do. arco, parto da componente vertical das reaoghos deste teré que eer suportada pela viga, o que oxigiré flengdo desta ao esforgo transverso nas seog6es vizinbas ‘trugio eapazes de gurantir a absorgho dos impulsos do. arco, serd nocessirio prover dispositivos adequados a esse fim. Artigo 68.° — Contraventamentos Os contraventamentos das estruturas principais devem ser dimensionados de modo a resistirem as solicitagbes exte- rlores para que sio previstos (por exemplo, vento actuando na direcgio transversal essas estruturas) © impedir 0 derrubamento lateral das estruturas principais provocado por fendmeno de instabilidade de conjunto. No caso de vigas trianguladas ou de viges de alma cheia, os contraventamentos devem impedir a encurva- dura lateral dos banzos comprimidos. Para as primeiras observar-se-4 o disposto nes alineas seguintes: @) A forga transversal & viga, num dado né do banzo comprimido, a que terio de resistir os contraventamen- tos, pode considerar-se, com suficiente aproximagio nos casos correntes, igual @ 0,01 do esforgo de compressio de maior valor das barras do banzo que concorrem no nd. Este forga deve ser considerada no dimensionamento dos contraventamentos como uma solicitago a combinar com as restantes solicitagdes exteriores. Os resultados deste célculo expedito podem em certos casos conduzir » contraventamentos insuficientes e seré entio necessério realizar o dimensionamento por métodos mais rigorosos, baseados na teoria da estabilidade elés- tica, Esta exigéncia aplica-se, nomeadamente, a vigas cujo vio exceda 30m; 'b) Os elementos de contraventemento que tém como Xinica fungio impedir o varejamento: de barras compri- midas no plano da estrutura devem ser dimensionados para resistir, tanto & traccio como compressio, 4 ums forga com o valor de 0,01 do esforgo de compressio existente na barra a contraventar. Artigo 69.° — Aparelhos de apolo Quando for necessério utilizar aparcthos de apoio, o seu dimensionamento deverd ser efectuado de acordo com 0 especificado no Regulamento de Pontes Metélicas €) Dimenstonamento de ligagdes Artigo 70.° — Gritérlo geval ‘As ligagoes deve ser dimensionadas de modo # asse- gurarem eficaz transmissio dos esforgos, devendo ainde ‘nos casos em que os elementos ligados eatdo sobredimen- 72 sionados, apresentar quanto possivel resisténcia proporeio- nada com a desses elementos. A reoomendagdo do dar a um ligasto, nos ess indicndon, rossnsin aupetot & inpotta Plo Sea, deatnns a ent Mtindl prt’ o'proveamanty do traping Go sapesidds Fesistents quo resulta do um eventual sobredinienionaments See" temeaken lgadon, Artigo 71.° — Dimenslonamento de Ugagtes rebitadas ‘As ligagées rebitadas sotto dimensionsdas de modo que as tenades nos rebites © nos chapas no excedam as ten- ses de seguranga definidas no artigo 72. 0 céleulo daquelas tensdes seré feito de acordo com as regras da resisténcia de materiais, considerando para dif metro dos rebites o seu didmetro depois de cravados (igual to didmetro dos furos), atendendo ao disposto nas all reas seguintes: @) A tensiio de corte nos rebi seré obtida di dindo 0 esforgo de corte correspondents a cada rebite pela ‘sua secqio, no caso de corte simples, e por duss vezes 188 secg80, no oaso de corte duplo; b) A tensfio do tracqio nos rebites, «,, sord caleulada dividindo 0 esforgo de tracgio correspondente a cada re- bite pela sua secgto; 2) A tenslo de esmagamento lateral (pressio lateral dos rebites), 2, seré calculada dividindo 0 eaforgo de corte correspondente a cada rebite pelo produto do dit- metro do rebite pela espessura da chaps. § linico. Deve verificar-se se existe, nos elementos li- gados ou nos elementos de ligagio, alguma secgio ins flciente para transmissio dos esforgos. Em particul ara os furos préximos dos bordos de chapas, deve veri- fiear-se a eondiglo. one

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