𝐹(𝑡, 𝑦, 𝑦 ′ , 𝑦 ′′ , … , 𝑦 (𝑛) ) = 0
𝑦(𝑡0 ) = 𝑦0
𝑦 ′ (𝑡0 ) = 𝑦 ′ 0 (3.2)
…
(𝑛−1)
{ 𝑦 (𝑛−1) (𝑡0 ) = 𝑦0 .
O sistema (3.2) define um problema de valores iniciais (PVI) para a EDO (3.1).
Resolvida a equação (3.1), conhece-se a solução geral 𝑦(𝑡; 𝑐1 , … , 𝑐𝑛 ); a partir
dela ajustam-se os parâmetros 𝑐1 , … , 𝑐𝑛 de forma a satisfazer (3.2).
Ao contrário de EDOs de 1ª ordem, não existem métodos gerais de resolução
analítica de EDOs não-lineares de ordem superior à primeira.
No entanto, existe uma teoria completa para EDOs lineares, que vamos
estudar em seguida.
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Aula 26 – Equações lineares ordem n
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Aula 26 – Equações lineares ordem n
𝑁𝐻 𝐻 𝑁𝐻 ( )
𝑦𝑔eral (𝑡) = 𝑦geral (𝑡) + 𝑦part 𝑡 ;
Demonstração: no quadro
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Recorde-se: funções elementares são aquelas que se podem obter a partir de polinómios, exponenciais, trigonométricas e
respectivas inversas pelas operações de soma, quociente e composição em número finito.
Aula 25 – Jorge Buescu
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Aula 26 – Equações lineares ordem n
começamos, como indicado, por construir a solução geral da equação homogénea associada:
𝑦(𝑡) = 𝑒 𝜆𝑡 . (3.4)
Ter-se-á então:
𝑒 𝜆𝑡 (𝜆
⏟ 𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝜆𝑛−1 + ⋯ + 𝑎1 𝜆 + 𝑎0 ) = 0
𝑝(𝜆), polinómio característico da EDO.
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Ver por exemplo https://en.wikipedia.org/wiki/Ansatz.
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Note-se que não provámos que as soluções obtidas são linearmente independentes. Diferimos a prova desse facto para um
momento posterior.
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