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O artigo do Sistema ONU afirma que a redução da maioridade penal opera em sentido contrário
à normativa internacional e às medidas necessárias para o fortalecimento das trajetórias de
adolescentes e jovens, “representando um retrocesso aos direitos humanos, à justiça social e ao
desenvolvimento socioeconômico do país”.
A ONU no Brasil destaca que, “se as infrações cometidas por adolescentes e jovens forem
tratadas exclusivamente como uma questão de segurança pública e não como um indicador de
restrição de acesso a direitos fundamentais, o problema da violência no Brasil poderá ser
agravado, com graves consequências no presente e futuro”.
O Conselho Nacional dos direitos do idoso- CNDI, faz expressar através desta carta
considerações em contrario a qualquer proposta que vise opor a Constituição da Republica no
tange à redução da maioridade penal, apoiando integralmente a posição da ONU conforme texto
acima citado.
As atribuições do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso foram definidas pelo Decreto nº
5.109, de 17 de junho de 2004, que dispõe sobre sua composição, estruturação, competências e
funcionamento. Conforme o Decreto, o CNDI tem por finalidade elaborar as diretrizes para a
formulação e implementação da Política Nacional do Idoso, observadas as linhas de ação e as
diretrizes conforme dispõe a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), bem
como acompanhar e avaliar a sua execução.
O conselho Nacional dos direitos do idoso tem como compromisso efetivo discutir, fortalecer
elaborar e criar politicas publicas que garantam um envelhecimento aos cidadãos brasileiros,
Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI)