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Normas Urbanísticas
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Normas Urbanísticas
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3
2. Normas Urbanísticas ....................................................................................................... 4
2.1. Conceitos básicos ......................................................................................................... 4
2.2. Lei de terra ................................................................................................................... 4
2.2.1. Capítulo I- Disposições gerais .............................................................................. 4
2.2.2. Capítulo II- Propriedade da terra e domínio público ............................................ 5
2.2.3. Capítulo III- Direito de uso e aproveitamento da terra ......................................... 6
2.2.4. Capítulo IV- Exercício de actividades económicas .............................................. 9
2.2.5. Capítulo V- Competências.................................................................................. 10
2.2.6. Capítulo VI- Processo de autorização de pedidos de uso e aproveitamento da terra
11
2.2.7. Capítulo VII- Pagamentos .................................................................................. 11
2.2.8. Capítulo VIII- Disposições finais e transitórias ................................................. 12
2.3. Lei de ordenamento territorial ................................................................................... 13
2.3.1. Capítulo I- Princípios gerais ............................................................................... 13
2.3.2. Capitulo II- Sistema de gestão territorial ............................................................ 17
2.3.3. Capitulo III- Regime dos instrumentos de ordenamento territorial .................... 20
2.3.4. Capítulo IV- Direitos, deveres e garantias dos cidadãos .................................... 23
2.3.5. Capítulo V- Avaliação, monitorização e fiscalização ........................................ 25
2.3.6. Capítulo VI- Disposições finais e transitórias .................................................... 25
2.4. Código de postura da cidade de Nampula ................................................................. 26
2.4.1. Capítulo I- Disposições gerais ............................................................................ 26
2.4.2. Capitulo II- Urbanização .................................................................................... 27
2.4.3. Disposições finais e transitórias ......................................................................... 36
3. Conclusão .......................................................................................................................... 40
4. Bibliografia........................................................................................................................ 41
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1. Introdução
Este trabalho tem como tema abordar a cerca das “Normas Urbanísticas”, que surge no âmbito
da cadeira de Planeamento físico, com vista a possibilitar uma melhor compreensão sobres os
códigos/leis que tratam sobre o urbanismo, tais como: a lei de terra, lei do ordenamento
territorial e códigos de postura camararias da cidade de Nampula. O presente trabalho tem como
objectivo geral: compreender as normas urbanísticas.
E para que este objectivo tenha pertinência contextual, tomou-se em conta os seguintes
objectivos específicos:
E no que diz respeito ao eixo organizacional, o trabalho encontrasse organizado em: introdução,
desenvolvimento e por fim a conclusão seguida da bibliografia.
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2. Normas Urbanísticas
Normas urbanísticas são entendidas como linhas orientadoras, que visa apoiar tecnicamente a
elaboração dos planos e estudos urbanísticos, ajudar a clarificar os conceitos neles utilizados, a
estabelecer os seus âmbitos e objectivos, e a alicerçar os princípios das suas metodologias,
formulações e avaliação.
2.1.Conceitos básicos
Território- extensão ou base geográfica do estado, sobre a qual ele exerce a sua soberania e
que compreende todo o solo ocupado pela nação, inclusive ilhas que lhe pertence, rios, lagos,
mares interiores, águas adjacentes, golfos, baias, etc.
2.2.Lei de terra
2.2.1. Capítulo I- Disposições gerais
Artigo 1- Definições
Para efeitos da presente Lei, entende-se por:
Artigo 2- Âmbito
A presente Lei estabelece os termos em que se opera a constituição, exercício, modificação,
transmissão e extinção de direito de uso e aproveitamento da terra.
Artigo 9- Licenças especiais para o exercício de actividades nas zonas de protecção total e
parcial
Nas zonas de protecção total e parcial não podem ser adquiridos direitos de uso e
aproveitamento da terra, podendo, no entanto, ser emitidas licenças especiais para o exercício
de actividades determinadas.
3. O direito de uso e aproveitamento da terra das comunidades locais obedece aos princípios de
co-titularidade, parar todos os efeitos desta Lei.
a) sendo pessoas singulares, desde que residam há pelo menos cinco anos na República de
Moçambique;
b) sendo pessoas colectivas, desde que estejam constituídas ou registadas na República de
Moçambique.
a) ocupação por pessoas singulares e pelas comunidades locais, segundo as normas e práticas
costumeiras no que não contrariem a constituição;
b) ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa fé, estejam a utilizar a terra há pelo
menos dez anos;
c) autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma estabelecida
na presente Lei.
2. A ausência de título não prejudica o direito do uso e aproveitamento da terra Adquirido por
ocupação nos termos das alíneas a) e b) do artigo anterior.
2. A ausência de registo não prejudica o direito de uso e aproveitamento da terra adquirido por
ocupação, nos termos das alíneas a) e b) do artigo 12, desde que devidamente comprovado nos
termos da presente Lei.
5. O titular do direito se uso e aproveitamento da terra pode constituir hipoteca Sobre os bens
imóveis e as benfeitorias que, devidamenteautorizado, edificou no terreno ou sobre os quais
legalmente tenha adquirido o direito de propriedade.
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a) autorizar os pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas entre 1000 a 10000 hectares;
b) autorizar licenças especiais nas zonas de protecção total;
c) dar parecer sobre os pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos a áreas que
ultrapassem a sua competência.
3. Ao Conselho de Ministros:
2. A autorização provisória tem a duração máxima de cinco anos para as pessoas nacionais e
dois anos para as pessoas estrangeiras.
a) taxa de autorização;
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b) taxa anual a qual poderá ser progressiva ou regressiva, de acordo com os investimentos
realizados.
Artigo 1- Definições
Para os efeitos da presente Lei, entende-se por:
Solo rural: parte do território nacional exterior aos perímetros dos municípios, cidades, vilas e
das povoações, legalmente instituída.
Solo urbano: toda a área compreendida dentro do perímetro dos municípios, vilas e das
povoações. sedes de postos administrativos e localidades, legalmente instituídas.
Território: realidade espacial sobre a qual se exercem as interacções sociais e as do Homem
com o meio ambiente e que tem a sua extensão definida pelas fronteiras do país.
Bens tangíveis: colheitas, imóveis e benfeitorias efectuadas na área expropriada.
Bens Intangíveis: vias de comunicação e acessibilidade aos meios de transporte.
Ruptura da coesão social: aumento da distância do novo local de reassentarnento de estruturas
sociais e do núcleo familiar habitual, cemitérios familiares, plantas medicinais.
Artigo 2- Objecto
A presente Lei tem por objecto:
Artigo 3- Âmbito
A presente Lei aplica-se a todo o território nacional e, para efeitos do ordenamento do território,
regula as relações entre os diversos níveis da Administração Pública, das relações desta com os
demais sujeitos públicos e privados. representantes dos diferentes interesses económicos,
sociais e culturais, incluindo as comunidades locais.
Artigo 4- Princípios
O processo de ordenamento do território obedece aos seguintes
princípios:
Artigo 5- Objectivos
I. O ordenamento do território visa a! segurar a organização do espaço nacional e a utilização
sustentável dós seus recursos naturais, observando as condições legais, administrativas,
culturais e materiais favoráveis ao desenvolvimento social e económico do país, à promoção da
qualidade de vida das pessoas, à protecção e conservação do meio ambiente
a) garantir o direito à ocupação actual do espaço físico nacional pelas pessoas e comunidades
locais, que são sempre consideradas com o elemento mais importante em qualquer intervenção
de ordenamento e planeamento do uso da terra, dos recursos naturais ou do património
construído;
b) requalificar as áreas urbanas de ocupação espontânea, degradadas ou aquelas resultantes de
ocupações de emergência;
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a) nacional;
b) provincial;
c) distrital;
d) autárquico.
2. Para além dos níveis dispostos no número anterior, é ainda considerado o nível de intervenção
autárquica, que interage com o nível de inserção da autarquia respectiva.
a) ao nível nacional são elaborados por iniciativa do Conselho de Ministros, sob a coordenação
do órgão que superintende a actividade de planeamento do território, depois de um processo de
apreciação pública, nos termos definidos no artigo 22 da presente Lei e aprovados pela
Assembleia da República;
b) ao nível provincial são elaborados por iniciativa do Governo Provincial, sob coordenação do
órgão que superintende a actividade de planeamento do território ao nível provincial, com
audição das autarquias e dos distritos, ouvida a delegação ou representação do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Sustentável, depois de um processo de apreciação pública, nos
termos do artigo- 22 da presem e Lei e aprovados pelas respectivas Assembleias Provinciais, a
ratificar pelo Conselho de Ministros, nos termos da presente Lei;
c) ao nível distrital são elabore dos por iniciativa do Governo Distrital, sob a coordenação do
órgão que superintende a actividade de planeamento do território ao nível distrital e aprovados
pelo Governo Distrital, depois de um processo de apreciação pública, nos termos do artigo 22
da presente Lei, a ratificar pelo Governador Provincial;
d) ao nível autárquico são elaborados e aprovados pelos órgãos competentes para o efeito de
planeamento do território ao nível autárquico. depois de um processo de apreciação pública,
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como definido no artigo 22 da presente Lei e, estão sujeitos à ratificação tutelar, nos termos
previstos na Lei nº 8/2003, de 19 de maio.
4. Os prazos para a ratificação dos instrumentos de ordenamento territorial são fixados pelo
regulamento, a aprovar pelo Conselho de Ministros.
3. O processo de alteração está sujeito aos mesmos requisitos para a elaboração e a aprovação
do respectivo instrumento, sob pena de nulidade.
3. Excepto nos casos de calamidade pública, expressamente declarada nos termos da lei, o
processo de suspensão, que não observar os ditames do número anterior, incorre em nulidade.
2. Podem ser estabelecidos. adicionalmente, outros meios de publicidade que garantam uma
adequada divulgação.
2. Os convocados têm o dever de participar nas reuniões públicas e os convidados têm o direito
de participar nas mesmas reuniões, apresentar sugestões e comentários por escrito no prazo que
vier a ser determinado pelo órgão coordenador. não podendo este prazo ser superior a quinze
dias. a contar da data da realização de cada reunião ou assembleia pública.
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4. Os diferendos que vierem a ocorrer. aos níveis nacional e provincial, quanto ao conteúdo ou
quanto à forma. em relação às propostas de instrumentos de ordenamento territorial. São
transcritos e remetidos juntamente com as propostas em debate, para avaliação e decisão do
órgão que superintende a actividade de gestão do território.
2.Todos os cidadãos. comunidades locais e pessoas colectivas, públicas e privadas. têm o direito
de colaborar nas acções de ordenamento do território, participando na elaboração. execução,
alteração e revisão dos instrumentos de ordenamento territorial.
2. As sanções para garantir o cumprimento das obrigações estabelecidas na presente Lei são
objecto de regulamentação.
Artigo 2- Âmbito
a) Zona Urbana (ZU) – zona superlotada a manter, compreendendo o Bairro Central com
estrutura urbana consolidada e com totalidade de infra-estruturas e serviços municipais.
b) Zona Semi-Urbanizada (ZSU) – zona de expansão integrando às áreas planificadas de
Muhala Expansão, Muahivire Expansão, Nampaco, Muthita, Piloto, Bairro Novo, Marrere,
Natikiri, Natikiri II, Murrapaniua Expansão, Napipine Parcelamento, Namiepe, e outras a serem
planificadas pelo Conselho Municipal.
c) Zona não Urbanizadas (ZNU) – Zona critica a requalificar, compreendendo a maior parte
dos bairros de Namutequeliua, Muatala, Mutauanha, Murrapaniua, Napipine, Karrupeia e
Namicopo, assim como, as partes significativas dos restantes bairros peri-urbanos.
d) Zona Industrial (ZI) – Situada ao longo das duas margens da Avenida do Trabalho, Rua da
Unidade e o seu prolongamento até a barragem e as duas margens da Rua da França.
e) Zona Ferroviária (ZF) – Zona administrada directamente pelas autoridades dos Serviços
Ferroviários;
f) Zona Turística (ZT) – Zona de interesse turístico;
g) Aglomerados Urbanos Periféricos (AUP) – Zona situada para além das ZSI.
h) Zonas de protecção – as definidas pelos regulamentos respectivos de protecção.
3.As obras a que se refere o número 2 deste artigo são entre outras, as que forem definidas
casuisticamente como tais, a correcção dos declives de maior inclinação através da construção
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de acessos para o trânsito de automóveis e peões, de forma a impedir a saída de solos para a via
pública.
Único: Serão sancionadas com multa de dois salários mínimos as transgressões das disposições
dos números anteriores, sem prejuízo de outras medidas previstas em legislação ou
regulamentos especiais.
1.Na Zona de protecção (ZSI) estão proibidas novas ocupações para qualquer tipo de uso e
aproveitamento, sob pena de multa de três à cinco salários mínimos nacionais.
2.Após o estudo técnico ponderado e a realização de obras apropriadas para suster e evitar a
erosão, o Conselho Municipal poderá propor às instâncias competentes que parte ou partes da
ZSI deixem de ser consideradas zona de protecção.
3.Aos actuais ocupantes de terrenos situados na ZSI é interdito, sob pena da multa prevista no
nº 1 deste artigo, realizar novas construções, alterações às construções existentes ou
reconstruções bem como a abertura de machambas ou a remoção de solos para quaisquer fins.
1.A zona ferroviária, apesar de administrada pelas autoridades ferroviárias está sujeita aos
serviços urbanísticos do Conselho Municipal.
2.Os projectos e obras autorizados na ZF deverão ter aprovação e registo do Conselho
Municipal.
3.A construção e manutenção de obras de interesse comum, deverão ser acordadas entre as
autoridades da ZF e o Conselho Municipal.
Único: A transgressão do disposto no presente artigo é sancionada com multa de cinco salários
mínimos nacionais.
4.Os terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse público e pelas respectivas estações,
com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do eixo da via;
5.Os terrenos ocupados pelas auto-estradas e estradas de quatro faixas, instalações e condutores
aéreos, superficiais, subterrâneos de electricidade, telecomunicações, petróleo, gás e agua, com
faixa confiante de 50 metros de cada lado, bem como terrenos ocupados pelas estradas, com
uma faixa confinante de 30 metros para estradas primárias e de 15 metros para estradas
secundárias e terceáreas;
6.Os terrenos ocupados por aeroportos, com uma faixa confinante de 100 metros;
7.A faixa de terreno de 100 metros confinante com instalações militares e outras instalações de
defesa e segurança do Estado.
2. O uso e aproveitamento do solo urbano será feito nos termos deste Código de Posturas e em
harmonia com o estabelecido na legislação em vigor sobre Terras, Ambiente e demais
legislações.
1.O uso e aproveitamento do solo a que se destina cada terreno é aquele que estará definido no
Plano de Estrutura e dos respectivos planos parciais a serem aprovados pelo Conselho
Municipal, em conformidade com o artigo 20 da Lei nº 19/97 de 01 de outubro.
2.Sob cominação de multa de um salário mínimo nacional, podendo o infractor ser obrigado a
recomeçar tudo de novo, nas zonas não abrangidas pelo disposto no número anterior ou sem
regulamentação urbanística específica observar-se-ão os seguintes princípios:
O Conselho Municipal não emitirá licença provisória, nem título de um terreno a quem não
tenha feito o uso e aproveitamento de um outro terreno concedido anteriormente para os
mesmos fins, comprovado pela vistoria, nos termos do artigo 16 deste Código.
Categoria C: construção precária, de carácter não permanente, que não carecem de licença
nem projecto de construção, mas exigem a concessão legal de um terreno, nos termos do artigo
11 do presente Código de Posturas.
3.A expansão da rede de água, energia eléctrica e/ou telefone para área não cadastradas, ou com
ocupantes em situação irregular, carece de um parecer de serviços técnicos competentes e de
uma observação prévia do Conselho Municipal.
Únicas: as ligações de infra-estruturas feitas pelas empresas EDM, FIPAG e TDM e outras, por
si ou suas representantes, em áreas não urbanizadas, são da responsabilidade do requerente, em
caso de requalificação das mesmas.
Único: O não cumprimento do presente artigo penaliza o infractor na multa de cinco salários
mínimos, agravados pela ordem de encerramento quando a sua permanência se mostrar
inadequada.
2.Se passado dois anos (24 meses) após o levantamento da licença o concessionário não tiver
iniciado o uso e aproveitamento do terreno.
3.Quando tenha expirado o prazo previsto na licença para a conclusão do plano de uso e
aproveitamento do terreno e o concessionário não tiver requerido a sua prorrogação ou quando
esta prorrogação não tiver sido aceite.
a) se se comprovar que as obras estão paralisadas por período superior a doze meses;
b) Se após notificação de abandono da obra pelo empreiteiro ou pelo técnico responsável, o
titular da licença não o substituir no período estabelecido;
c) se se verificar que o prosseguimento das obras pode trazer riscos a segurança dos futuros
utentes ou dos trabalhadores nela em serviço;
d) em caso de ocorrência de acidente grave na obra;
e) quando se verificar que as obras se desenvolveram fora do projecto previamente aprovado
pelo Conselho Municipal.
f) o Conselho Municipal levantará a suspensão, quando estejam resolvidas as razões que
levaram à suspensão.
g) as decisões de suspensão unilateral e de levantamento da suspensão devem ser notificadas
ao titular da licença e ter a forma de despacho exarado pelo Presidente do Conselho Municipal,
em conformidade com o art. 25 do Decreto nº 2/2004, de 31 de março.
2.As entidades referidas no número anterior têm o direito de recorrer à força policial pública ou
municipal, quando tal seja inevitável para levar a bom termo o exercício das suas atribuições.
2.As acções interpostas em instâncias judiciais, para efeitos do número anterior deverão ser
comunicadas por escrito ao Conselho Municipal, nos cinco dias subsequentes à prática do acto
para a salvaguarda da sua não reversão nos termos do número anterior.
3.Os casos pendentes fora de juízo, que não tenham desfecho á data de entrada em vigor do
presente código, ficam sujeitos aos prazos e termos do nº 1 do presente artigo.
1.Nos casos de impossibilidade do pagamento da multa por parte do infractor, esta, poderá ser
convertida em trabalhos sociais, como forma de compensar a infracção.
2.A conversão da multa em trabalhos sociais, obedecerá a critérios morais, éticos, justos e de
boa fé, salvaguardando-se os conhecimentos devidos à profissão do infractor.
2.As revisões dos valores das taxas mencionadas no número precedente deste Código, serão
propostas pelo Conselho Municipal e são objecto de aprovação pela Assembleia Municipal.
3.São competentes para emitir os avisos das multas, o Presidente do Conselho Municipal,
Director da Fiscalização e os fiscais do Conselho Municipal.
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1.Ao valor da multa será acrescida a taxa de fiscalização na percentagem de 10%, destinada a
remunerar o agente autuante, após a cobrança de respectiva multa.
2.Nos casos de reincidência as multas serão sempre agravadas para o dobro do valor previsto
pela sanção, salvo disposição especial em contrário.
2.É permitida, nas multas de valor inferior a 1/5 de salário mínimo, a substituição do pagamento
do montante autuado pela prestação de serviços, sem direito à remuneração e por um período
de três dias, ao Conselho Municipal, que indicará a actividade a realizar pelo infractor.
2.A graduação das multas, nos casos em que os respectivos montantes variam entre um valor
mínimo e um outro máximo, será feita pelos agentes previstos no número 3 do artigo 167 deste
código, os quais se guiarão pelos princípios gerais de justiça e de ética social, tendo em conta
as capacidades de solvência dos infractores.
1. Os casos omissos serão resolvidos de acordo com os dispostos pela legislação em vigor sobre
a matéria omissa.
3. Conclusão
Feita a abordagem do tema, chegou-se a conclusão que, é muito importante e que deveria ser
de interesse de todos que conheçamos as leis, pois é através delas que nos mantemo-nos
organizados, e que contribuem para que vivamos de boas formas na sociedade. No caso das
normas urbanísticas são entendidas como linhas orientadoras, que visa apoiar tecnicamente a
elaboração dos planos e estudos urbanísticos, ajudando a clarificar os conceitos neles utilizados,
a estabelecer os seus âmbitos e objectivos, e a alicerçar os princípios das suas metodologias,
formulações e avaliação.
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4. Bibliografia