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Relatório 1
1.1. Faça a ficha de aplicação do teste e o delineamento mostrando a ordem com que as
amostras serão servidas aos avaliadores
Teste Triangular
Nome: _______________________________________________ Data: _________
Você está recebendo três amostras codificadas de cerveja. Por favor, prove as amostras, da
esquerda para a direita (tomando água entre as amostras) e depois circunde o número da
amostra diferente das demais.
Comentários: ______________________________________________________________
Daniel Piau Candido RA: 195863
Mariana Ramos da Silva Santos RA: 221886
1.3. Defina o erro tipo I e erro tipo II e qual a implicação de cada um deles para a
validade do teste.
Erro tipo I ocorre quando é declarado que existe diferença significativa, sendo que ela
não existe, sua probabilidade de ocorrer é chamada de alfa. Ou seja, considerando o caso do
enunciado, se tivéssemos afirmado que as duas amostras se diferem, quando na verdade isso
não ocorre, perderíamos a chance de reduzir o custo do produto, por erro do tipo I, podendo
não adotar o novo processo de cerveja.
Já o erro do tipo II acontece quando amostras apresentam diferença entre si, mas o
teste indica o contrário, sendo sua probabilidade de acontecer conhecida como beta. Quando
ocorre um erro desse tipo, um mesmo produto com substituição de ingredientes pode ser
enviado para comercialização, considerando que o produto novo e antigo não apresentam
diferença, no entanto, quando comprado, os consumidores sentirão essa diferença e
rejeitaram o produto.
1.4. Apresente outra opção de teste de diferença com duas amostras aplicável à
situação apresentada. Justifique sua resposta!
Considerando o mesmo caso anterior, em substituição do teste triangular, poderia ser
aplicado o teste duo-trio para investigar se existe ou não diferença entre as duas amostras de
cerveja. Nesse teste, o provador recebe duas amostras codificadas e uma amostra identificada
como padrão, sendo esta última uma das amostras codificadas. Depois de receber as
amostras, é solicitado ao provador que indique qual das amostras codificadas é igual ao
padrão, sendo a probabilidade de acerto igual a 0,5.
A principal vantagem deste teste é que a amostra de referência é apresentada,
auxiliando o avaliador em possíveis confusões. Indica-se este teste em situações nas quais o
produto tem características marcantes, como picância, oleosidade, ou características muito
pouco intensas, onde uma amostra padrão se faz necessária.
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Este teste é mais simples para o provador, uma vez que é mais fácil procurar a
amostra solicitada do que no teste triangular. Entretanto, o teste duo-trio é menos eficiente
que o triangular porque a probabilidade de acertar ao acaso é 1/2 (ao invés de 1/3 como no
triangular). Ainda, o teste duo-trio requisita maior número de avaliadores, por ser um teste
menos conservador que o triangular.
A B C D
Teste de ordenação
Nome: ______________________________________________ Data: ________
Comentários: _______________________________________________________________
2.2. Os dados do teste são expressos na Tabela 1 abaixo. Analise esses dados e conclua se
existe ou não evidência de diferença de amargor entre as formulações.
Para analisar os dados do teste de ordenação, será utilizada o Teste de Friedman,
representado na equação abaixo:
Sendo:
b = o número de avaliadores
K = o número de amostras
Ri = totais de ordenação
2 12
𝑋 =( 48 ×4 ×(4+1)
× 58278) − (3 × 48 × (4 + 1)) = 8, 475
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48*4*(4+1)
𝑀𝐷𝑆 = 1, 96 * 6
= 24,79 ≃ 25
Comparações A B C D
A 0
B 5 0
C 23 18 0
D 32 27 9 0
Analisando os pares de ordenação A-B, A-C, A-D, B-C, B-D e C-D pode-se concluir
que houve diferença significativa entre o amargor nos pares de ordenação A e D, B e D
(ambos maiores que 24,79 ou 25) em um nível de significância de 5%.
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2.3. Há vários fatores (vieses) que podem interferir na resposta dos avaliadores em um
teste sensorial. Indique pelo menos dois deles em um teste de ordenação e uma forma
de minimizá-los.
A ordem de apresentação das amostras é um dos fatores que podem interferir na
avaliação dos provadores, uma vez que os mesmos podem associar a ordem de apresentação
com a intensidade de algum atributo em avaliação. Outro fator é conhecido como fadiga
sensorial, a qual ocorre quando o provador é exposto a uma quantidade muito grande de
amostras, prejudicando a sensibilidade dos seus fatores e impossibilitando a percepção dos
atributos pedidos.
3.1. Faça a ficha de aplicação do teste utilizando uma escala linear de 10 cm.
Você está recebendo uma amostra controle (C) e três amostras codificadas de chocolate. Por
favor, prove a amostra controle e em seguida as amostras codificadas e avalie, utilizando a
escala abaixo, o quanto as amostras diferem da amostra controle (C):
Amostras/valor
XYZ ______
YXZ ______
ZYX ______
_____________________________________________________
0 = nenhuma diferença 10 = extremamente diferente
Comentários: ____________________________________________________________
3.2. Doze (12) avaliadores experientes realizaram o teste em apenas uma sessão (sem
repetições) e os dados são apresentados a seguir na Tabela 2:
1 0 5 2 0
2 5 4 2 0
3 0 5 3 3
4 3 5 5 2
5 1 7 4 0
6 0 3 2 4
7 0 6 1 7
8 2 7 2 2
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9 2 5 4 2
10 1 5 4 1
11 1 5 3 1
12 0 6 2 3
3.4. Aplique um teste de média a 5% de significância, e sugira a decisão que deverá ser
tomada com relação à utilização de sucedâneos.
2*𝑀𝑄𝑒𝑟𝑟𝑜
- 𝑀𝐷𝑆 = 𝑑 * 𝑛
Com o GLerro obtido da tabela ANOVA = 33, alfa = 0,05 e 4 médias, tem-se:
Por interpolação:
GL = 33, d = 2,461
DMS = 2,461 x √ 2x2,66/12 = 1,639 = A diferença mínima entre a média da amostra controle
e as outras duas para se afirmar que diferem ao nível de significância de 5%.
Como apenas a amostra com 30% apresenta a diferença das médias > DMS, 4 >
1,639, conclui-se que somente a amostras com 30% de sucedâneo apresenta diferença com o
controle a nível de 5%. Com isso, não é indicada a substituição da manteiga de cacau por
30% de sucedâneo.
5. Das situações abaixo, indique qual é viés de natureza fisiológica ou psicológica que
pode comprometer a validade de uma análise sensorial e como tal efeito pode ser
eliminado/minimizado.
5.2. Um teste de diferença direcional no qual se pergunta “qual a amostra tem sabor
mais intenso” e a cor das amostras é diferente (uma é mais fraca que a outra).
Natureza psicológica. Este efeito pode ser evitado através da utilização de luz
vermelha durante a avaliação, impedindo que diferenças na coloração sejam percebidas e
levadas em conta durante a avaliação sensorial.
5.3 O avaliador tem que analisar seis amostras de cerveja (uma delas é bem mais
amarga que as demais) em uma única sessão.
Natureza fisiológica. O efeito residual ou também chamado de carry over é gerado
quando uma amostra interfere (carrega possíveis interferentes) na avaliação da (s) amostra (s)
subsequente (s). O amargor sobressalente de uma das amostras pode, consequentemente,
gerar um efeito residual influente na avaliação da intensidade de amargor das outras
amostras. A fim de evitar este efeito, deve-se solicitar aos provadores que limpem o palato
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5.6. Teste de consumidor com avaliadores com muito conhecimento técnico sobre o
produto.
Natureza psicológica. Em geral, há uma tendência de que avaliadores com
conhecimento técnico a respeito do produto possam usar de vieses psicológicos nos testes
(como a lógica (memória) e a expectativa (memória)). Além disso, pela experiência e
treinamento, poderão realizar uma avaliação bem mais técnica e crítica do que a grande
maioria dos consumidores faria. Se tratando de um teste de consumidor, o ideal seria que
avaliadores não treinados e sem conhecimentos técnicos sobre o produto (ou até mesmo os
próprios consumidores) pudessem realizar o teste para obtenção de um resultado condizente
com o esperado dos consumidores.
5.7. Avaliadores pouco treinados ou sem instrução quanto ao uso de escalas em testes de
diferença, descritivos ou afetivos (consumidores).
Natureza psicológica. Pela pouca prática ou falta de instrução quanto ao uso de
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